TRABALHADORES EXCLUÍDOS DA PROTEÇÃO RELATIVA À JORNADA DE TRABALHO E CONTROLE DE HORÁRIO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TRABALHADORES EXCLUÍDOS DA PROTEÇÃO RELATIVA À JORNADA DE TRABALHO E CONTROLE DE HORÁRIO"

Transcrição

1 Mini curriculum Advogado militante especializado em Direito Civil e Processo Civil, Professor em Pós Graduação e Cursos Preparatórios para o Exame de Ordem dos Advogados do Brasil 1ª e 2ª Fases da OAB/FGV. Contatos: E mail: prof.custodionogueira@gmail.com Facebook: fb.com/custodio.nogueira 2ª FASE OAB GRÁTIS (site do Legale) Empregados Excluídos: TRABALHADORES EXCLUÍDOS DA PROTEÇÃO RELATIVA À JORNADA DE TRABALHO E CONTROLE DE HORÁRIO Art Não são abrangidos pelo regime previsto NESTE CAPÍTULO: O caput refere-se ao regime previsto neste Capítulo. Refere-se ao Capítulo II Da duração da jornada de trabalho, que compreende todos os dispositivos entre o art. 57 (inclusive) e o art. 75 (inclusive) da CLT. Logo, os empregados que estão, efetivamente, inseridos nas exceções legais, não tem nenhuma destas proteções. E, por serem exceções, devem ser analisadas cuidadosamente. Ônus do Controle da Jornada: Art. 74, 2º - Para os estabelecimentos de MAIS DE DEZ TRABALHADORES será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, devendo haver pré-assinalação do período de repouso. Súmula nº 338 do TST. JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO. ÔNUS DA PROVA (incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 234 e 306 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, 2º, da CLT. A não-apresentação injustificada dos controles de freqüência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário. (ex- Súmula nº 338 alterada pela Res. 121/2003, DJ ) ATIVIDADE EXTERNA. POSSIBILIDADE DE CONTROLE DE JORNADA. AUSÊNCIA DE CARTÕES DE PONTO. ÔNUS DA PROVA DO EMPREGADOR. Malgrado o

2 empregador não tenha se desincumbido do seu ônus processual de colacionar aos autos os cartões de ponto do empregado, em atendimento ao que preceituam o art. 74, 2º, da CLT e a Súmula n. 338 do C. TST, a fim de comprovar a ausência de horas extras e a regular fruição do intervalo intrajornada, é certo que tais documentos possuem apenas uma presunção relativa de veracidade, a qual pode ser elidida por prova em sentido contrário, a cargo do empregador. Com efeito, demonstrado através da prova oral produzida que a jornada não ultrapassava 8h diárias e 44 semanais e o regular gozo do intervalo intrajornada, indevido o pagamento das verbas pleiteadas. Recurso do Autor ao qual se nega provimento. TRT-23 - RECURSO ORDINARIO TRABALHISTA RO Ônus da Prova: Art O ônus da prova incumbe: (Redação dada pela Lei nº , de 2017) I - ao reclamante, quanto ao fato constitutivo de seu direito; (Incluído pela Lei nº , de 2017) II - ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante. (Incluído pela Lei nº , de 2017) 1ª Hipótese: Atividade Externa 02 requisitos são exigíveis: Art Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social E no registro de empregados; 1º-) Requisito Material: atividade externa incompatível A atividade externa, significa fora do estabelecimento e, portanto, longe da fiscalização do empregador. Incompatível com a fixação de horário, no sentido de que o empregador não tem condições de exercer a fiscalização. Não basta exercer a função externa. Se for possível ao empregador o exercício do controle de horário, este deve ser feito. Assim leciona ARNALDO SÜSSEKIND:...não basta ser o empregado designado para executar serviço externo e declarado que se não encontrava subordinado a horário, para que pudesse executar os serviços do empregador durante o período superior a oito horas diárias, sem que a autoridade fiscalizadora pudesse cumprir com evidência a sua missão. Assim, a exceção tem aplicação aos empregados que, executando serviços externos, em razão da própria natureza, não podem estar submetidos a horários... (ARNALDO SÜSSEKIND, Instituições do Direito do Trabalho, Ltr, 1.991). Somente se aplica a exceção legal quando o controle é impossível, e não apenas

3 quando o empregador não deseja fazê-lo. É obrigação legal do empregador controlar o horário de trabalho do seu empregado. (art. 74, 2º, CLT). Desta obrigação o empregador se exime somente quando for impossível o controle efetivo do horário e não quando for "conveniente" ao empregador. Controvérsias Uso de Aparelhos Telemáticos HORAS EXTRAS. MOTORISTA DE CAMINHÃO. HORÁRIO SUJEITO A CONTROLE DO EMPREGADOR. INAPLICABILIDADE DO ART. 62, INC. I, DA CLT. Constatado que, em que pese as atividades externas desempenhadas pelo autor, tinha a reclamada meios de controlar a jornada de trabalho, utilizando-se de sistemas de alta tecnologia para rastreamento via satélite e tacógrafo, afasta-se, portanto, a aplicação da exceção contida no art. 62, inciso I, da CLT. TRT-7 - Recurso Ordinário RO CE Relatório de Portaria. Tacógrafo por si só não é prova de controle de jornada. OJ 332 SDI-1 - MOTORISTA. HORAS EXTRAS. ATIVIDADE EXTERNA. CONTROLE DE JORNADA POR TACÓGRAFO. RESOLUÇÃO Nº 816/86 DO CONTRAN (DJ ). O tacógrafo, por si só, sem a existência de outros elementos, não serve para controlar a jornada de trabalho de empregado que exerce atividade externa. 2º) Requisito Formal: devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social E no registro de empregados A anotação desta condição na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado destina-se a dar a este inequívoca ciência de que está inserido na exceção legal. O que não significa que a prova possa ser feita por testemunhas. TRABALHO EXTERNO. EXCEÇÃO DO ART. 62, I, DA CLT. AUSÊNCIA DE ANOTAÇÃO NA CTPS. ÔNUS DA RECLAMADA. Inexistindo a anotação da exceção do art. 62, I, da CLT na carteira de trabalho do obreiro, cabe à demandada a prova de que o empregado não estava sujeito a controle de jornada e de que não havia labor extraordinário. Não se desvencilhando a empresa desse ônus, prevalece o horário declinado na inicial, adaptado às demais provas dos autos. TRT-1 - RECURSO ORDINÁRIO RO RJ (TRT-1) 2ª Hipótese: Os Gerentes: Art. 62, II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de

4 gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento). O art. 62, II e seu parágrafo único, cuida do ocupante do Cargo de Confiança (Gerentão) aquele que é investido de poderes gestão e que recebe remuneração 40% superior, no mínimo, ao cargo efetivo. CARGO é nome, só isso: Diretor, Gerente, Supervisor, Superintendente, Lider, Encarregado, Chefe Requerendo análise interpretativa dos FATOS, ou seja, saber as Funções que é o conjunto de atividades desempenhada. Cargo de Confiança da Lei é Cargo de Gestão = Poder de Decisão, daí Gerente! Art. 62, II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, Importante revelar, porém, que a redação do dispositivo supra transcrito foi alterada pela Lei nº 8.966/94 (DOU 28/12/94). Tal alteração modificou substancialmente a redação original em três aspectos: a) Retirou a exigência expressa que havia na redação anterior no que tange à existência de mandato; b) Equiparou aos gerentes os diretores e chefes de departamento ou filial; Art. 62, II -, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. Restritos eram os entendimentos da jurisprudência e da doutrina quanto ao cargo de confiança, o qual somente se caracterizava quando o empregado detinha poderes que pudessem colocar em risco a própria existência do empregador. A doutrina e a Jurisprudência pátria fundamentaram sua posição nos ensinamentos do grande mestre Mário de La Cueva, que dizia: Serão de confiança aquelas funções cujo exercício possam colocar em risco o próprio empreendimento e a própria existência da empresa, seus interesses fundamentais, sua segurança e a ordem essencial ao desenvolvimento de sua atividade. (In, Derecho Mexicano Del Trabajo, I, 1.949, pg. 495). Na redação legal atual o que se apura é uma tendência de ampliação do campo de aplicação dos cargos de confiança, incluindo-se chefes de departamento e filiais. Art. 62, II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os

5 diretores e chefes de departamento ou filial. Ônus da Prova: O que se precisa provar é o Poder de Gestão que o empregador confere ao Gerente, permanecendo a subordinação. Requisitos Legais para Configuração: 1º - Existência de poderes de gestão e; 2º - Remuneração superior a 40% do cargo efetivo, quando houver. 1º - Existência de poderes de gestão. O significado de GESTÃO fica a cargo da doutrina e da jurisprudência. A Gestão pode ser interna ou externa. EXTERNA: Verdadeira substituição da figura do empregador, limitando a gestão à representação externa de seus atos. Ex.: representação em licitações, nos bancos etc. INTERNA: Quando o empregado ocupante do cargo de confiança substitui a figura do empregador perante seus empregados, inclusive no que tange ao poder de direção dos serviços e no poder disciplinar. Ex.: Empregados que sequer sabem identificar o empregador (PF). Aquele que ocupa o cargo de confiança (interno) tem como traço marcante a substituição do empregador no exercício do poder diretivo, como o poder de comando e o poder disciplinar. Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. Pergunta em Audiência: A ordem partiu do Gerente ou ele, gerente, é um mero transmissor das ordens do Empregador. Tem que ter poder e não apenas reproduzir a ordem! RECURSO ORDINÁRIO DA RECLAMADA. CARGO DE CONFIANÇA. ENQUADRAMENTO NA HIPÓTESE DO ART. 62, II, DA CLT. PODER DE MANDO E GESTÃO. ÔNUS DA PROVA. A incidência do art. 62, II, da CLT, a render ensejo à exclusão do direito a horas extras, pressupõe inequívoca comprovação de que o empregado encontra-se investido de amplos poderes de mando e gestão, constituindo-se a autoridade máxima no estabelecimento empresarial, encargo processual que recai sobre o empregador, por se tratar de fato modificativo do

6 direito obreiro, a teor dos artigos 373, II, do CPC e 818 da CLT, ônus do qual a empresa não se desvencilhou, na hipótese. Além disso, para que o empregado não tenha direito às horas extras, é imprescindível que os requisitos elencados no dispositivo citado estejam presentes concomitantemente; além, claro, de inexistir fiscalização sobre seu trabalho. Recurso improvido. (Processo: RO TRT6) 2º - Remuneração superior a 40% do cargo efetivo, quando houver. Redação antiga comparada com a atual. c) Fixou critério objetivo para diferenciação da remuneração do ocupante do cargo de confiança, já que a redação anterior referia-se genericamente a padrão mais elevados de vencimentos. No que tange à remuneração (40%), o tema ganhou, sem dúvida, um critério objetivo. Art. 62, Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento). HORAS EXTRAS. CARGO DE GESTÃO. AUSÊNCIA DE REMUNERAÇÃO DIFERENCIADA. A presunção legal relativa em favor do empregador no sentido de que os trabalhadores que exercem cargo de gestão, por sua elevada posição hierárquica na estrutura funcional na empresa, não se submetem a controle e fiscalização de horário de trabalho somente ocorre na coexistência dos dois elementos discriminados no inciso II e no parágrafo único do art. 62, II, da CLT, quais sejam: o efetivo exercício de poder de gestão e a remuneração diferenciada. Ausente o acréscimo remuneratório de no mínimo 40% impossível acolher a tese de exercício de cargo de gestão. TRT-10 - Recurso Ordinário RO DF Questão Temporal? A Lei presume que o Empregado seja elevado ao cargo de confiança por promoção ou nomeação, havendo, em qualquer hipótese, a existência de um cargo efetivo. Ex.: Empregado ocupa função X e passa a Função de Gerente, devendo receber + 40% sobre o salário de sua função anterior. E quando é contratado diretamente na Função de Confiança? Não existirá cargo efetivo (anteriormente ocupado), e, como consequência lógica, não haverá paradigma para fixação dos 40% exigidos pela Lei. Tese RCTE Arguir que não se provou a diferença dos 40% com o subordinado

7 imediatemente inferior ao cargo que se está analisando. Tese RCDA Esquecer os 40% e arguir que não se trata de Gratificação de Função e requerer análise do padrão mais elevado de vencimentos do Gerente face o subordinado imediatemente inferior ao cargo que se está analisando. Como se fazia antigamente. GERENTE COMUM X GERENTE BANCÁRIO GERENTÃO X GERENTE Art. 62, II e parágrafo único X Art. 224, 2º da CLT Existem detentores de CARGO DE CONFIANÇA BANCÁRIA aos quais não se aplica o art. 62, II da CLT, mas o art. 224, 2º do mesmo diploma legal. Gerentão exclui totalmente o controle de jornada, enquanto o Gerente receberá pelas horas extras, além da 8ª diária! Art. 62, II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. Art A duração normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancárias e Caixa Econômica Federal será de 6 (seis) horas continuas nos dias úteis, com exceção dos sábados, perfazendo um total de 30 (trinta) horas de trabalho por semana. 2º As disposições dêste artigo não se aplicam aos que exercem funções de direção, gerência, fiscalização, chefia e equivalentes ou que desempenhem outros cargos de confiança desde que o valor da gratificação não seja inferior a um têrço do salário do cargo efetivo. Outras hipóteses de Cargo de Confiança: Jornalistas Profissionais, entre outros. Art Os dispositivos dos arts. 303, 304 e 305 não se aplicam àqueles que exercem as funções de redator-chefe, secretário, subsecretário, chefe e subchefe de revisão, chefe de oficina, de ilustração e chefe de portaria. Art A duração normal do trabalho dos empregados compreendidos nesta Seção não deverá exceder de 5 (cinco) horas, tanto de dia como à noite. Maiores incidências sobre o tema cargo de confiança face ao cargo de confiança geral do art. 62, II da CLT (40%) e a confiança bancária do art. 224, 2º da CLT. Cargo de Confiança Bancária. 1º - Poder de Gestão: Aquele que exerce qualquer cargo que importe em gestão, ainda que esta gestão

8 não coloque em risco a existência da própria atividade econômica, não se exigindo amplos poderes de mando. 2º Remuneração: Neste caso (confiança bancária), a gratificação de função deve ser equivalente ou superior a 1/3 do seu salário. Jornada do Cargo de Confiança Bancária Art. 224, 2º As disposições dêste artigo não se aplicam aos que exercem funções de direção, gerência, fiscalização, chefia e equivalentes ou que desempenhem outros cargos de confiança desde que o valor da gratificação não seja inferior a um têrço do salário do cargo efetivo. Súmula nº 102 do TST. BANCÁRIO. CARGO DE CONFIANÇA (mantida) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e IV - O bancário sujeito à regra do art. 224, 2º, da CLT cumpre jornada de trabalho de 8 (oito) horas, sendo extraordinárias as trabalhadas além da oitava. Art A duração normal de trabalho dos bancários poderá ser excepcionalmente prorrogada até 8 (oito) horas diárias, não excedendo de 40 (quarenta) horas semanais, observados os preceitos gerais sobre a duração do trabalho. Assim, aquele que ocupa o cargo de confiança bancário não está sujeito à jornada especial de 06 horas, e sim à jornada normal de 08 horas, mas o trabalho que exceder a estas será considerado como extraordinário. Por outro lado: Não basta o mero pagamento da referida gratificação de função para a caracterização do cargo, pois deverá restar comprovado ALGUMA GESTÃO nas funções do Cargo de Confiança Bancária. Caso Prático: Petição Inicial, que era trabalhador técnico (TI), sem nenhum poder de Gestão, requerer jornada de 6 horas, devendo a 7ª e 8ª ser considerada extras. Súmula 102, VI do TST. Nesse sentido: Súmula nº 102 do TST. BANCÁRIO. CARGO DE CONFIANÇA (mantida) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e VI - O caixa bancário, ainda que caixa executivo, não exerce cargo de confiança. Se perceber gratificação igual ou superior a um terço do salário do posto efetivo, essa remunera apenas a maior responsabilidade do cargo e não as duas horas extraordinárias além da sexta.

9 Por outro lado o TRT da 2ª dispõe de modo diverso. Contestação, que tinha cargo de confiança sim. Todavia, se afastado, subsidiariamente requer a compensação da gratificação de função com eventual condenação em horas extras. TJP 15 TRT 2ªR. Tese Jurídica Prevalecente (15): Admite a compensação da gratificação de função com o valor devido pela sétima e oitava hora extras, no caso de descaracterização da função de confiança. TRT 02. TJP-15 - Caixa Econômica Federal. Compensação da gratificação de função com o valor das horas extras pagas, tendo em vista a ineficácia da adesão do empregado à jornada de oito horas prevista no plano de cargos em comissão. Res. TP nº 06/ DOEletrônico 31/05/2016) A diferença de gratificação de função recebida em face da adesão ineficaz ao PCC da Caixa Econômica Federal poderá ser compensada com as 7ª e 8ª horas extras. Pedido Subsidiário na Inicial: Súmula nº 102 do TST. BANCÁRIO. CARGO DE CONFIANÇA (mantida) VII - O bancário exercente de função de confiança, que percebe a gratificação não inferior ao terço legal, ainda que norma coletiva contemple percentual superior, não tem direito às sétima e oitava horas como extras, mas tão somente às diferenças de gratificação de função, se postuladas. Se não for afastado o Cargo de Confiança, requerer a diferença da gratificação de função entre a Lei (1/3) e eventual CCT mais benéfica, pois se não for afastado o Cargo de Confiança, o empregado bancário não receberá estas diferenças. O TST diferencia GERENTÃO de GERENTE na Súmula 287: Súmula nº 287 do TST. JORNADA DE TRABALHO. GERENTE BANCÁRIO (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e A jornada de trabalho do empregado de banco gerente de agência é regida pelo art. 224, 2º, da CLT. Quanto ao gerente-geral de agência bancária, presume-se o exercício de encargo de gestão, aplicando-se-lhe o art. 62 da CLT. Os arts. 62, II (gerentão) e 224, 2º da CLT (gerente) se complementam e o empregado bancário pode perfeitamente ser gerentão e não, exclusivamente, gerente!

CARGO é nome, só isso: Diretor, Gerente, Supervisor, Superintendente, Lider, Encarregado, Chefe

CARGO é nome, só isso: Diretor, Gerente, Supervisor, Superintendente, Lider, Encarregado, Chefe Mini curriculum Advogado militante especializado em Direito Civil e Processo Civil, Professor em Pós Graduação e Cursos Preparatórios para o Exame de Ordem dos Advogados do Brasil 1ª e 2ª Fases da OAB/FGV.

Leia mais

Trabalho do Menor: Trabalho Insalubre:

Trabalho do Menor: Trabalho Insalubre: Mini curriculum Advogado militante especializado em Direito Civil e Processo Civil, Professor em Pós Graduação e Cursos Preparatórios para o Exame de Ordem dos Advogados do Brasil 1ª e 2ª Fases da OAB/FGV.

Leia mais

TÍTULO: OS EFEITOS DO EXERCÍCIO DO CARGO DE CONFIANÇA PARA O CONTRATO DE TRABALHO.

TÍTULO: OS EFEITOS DO EXERCÍCIO DO CARGO DE CONFIANÇA PARA O CONTRATO DE TRABALHO. TÍTULO: OS EFEITOS DO EXERCÍCIO DO CARGO DE CONFIANÇA PARA O CONTRATO DE TRABALHO. INTRODUÇÃO: Tendo em vista que a sociedade em geral tem uma visão simplista das relações de emprego, é de fundamental

Leia mais

XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva; Mini curriculum Advogado militante especializado em Direito Civil e Processo Civil, Professor em Pós Graduação e Cursos Preparatórios para o Exame de Ordem dos Advogados do Brasil 1ª e 2ª Fases da OAB/FGV.

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO II JORNADAS ESPECIAIS

DIREITO DO TRABALHO II JORNADAS ESPECIAIS DIREITO DO TRABALHO II JORNADAS ESPECIAIS PROFA. ELENICE RIBEIRO REGIME 12X36 LEI 11.901/09 Art. 5 o A jornada do Bombeiro Civil é de 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de descanso,

Leia mais

TEMA: PROVAS (1) CASO MARIO GUEDES

TEMA: PROVAS (1) CASO MARIO GUEDES AULA PRÁTICA TEMA: PROVAS (1) CASO MARIO GUEDES. Equiparação salarial. Estudo da Súmula 06 do TST. Ônus da prova. Condição personalíssima. Equiparação em cadeia. Cerceamento de defesa; (2) CASO LINDINALVA.

Leia mais

Aula 07. O preposto da empresa deve ser empregado desta. Exceto quando se tratar de microempresa ou pequeno empresário.

Aula 07. O preposto da empresa deve ser empregado desta. Exceto quando se tratar de microempresa ou pequeno empresário. Turma e Ano: Master B 2015 Matéria / Aula: Direito Processual do Trabalho Professor: Leandro Antunes Monitor: Rafael Felipe G. do Nascimento Aula 07 Assunto: procedimentos 1 O preposto da empresa deve

Leia mais

Jornada de trabalho.

Jornada de trabalho. Jornada de trabalho. 1. Conceito: é uma medida de tempo no qual se inclui o labor diário. a) 1ª concepção: teoria do tempo efetivamente trabalhado, sendo o período do dia em que o empregado efetivamente

Leia mais

Fase Probatória II - Ônus da Prova

Fase Probatória II - Ônus da Prova LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO Fase Probatória II - Ônus da Prova Professor: Rogério Martir Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais pela, Advogado Especializado em Direito Empresarial e Direito

Leia mais

FIXAÇÃO DA JORNADA. Válidade de variações desde que respeitados o limite constitucional.

FIXAÇÃO DA JORNADA. Válidade de variações desde que respeitados o limite constitucional. Mini curriculum Advogado militante especializado em Direito Civil e Processo Civil, Professor em Pós Graduação e Cursos Preparatórios para o Exame de Ordem dos Advogados do Brasil 1ª e 2ª Fases da OAB/FGV.

Leia mais

É fundamental para a sua validade, que seja anotado pelo próprio empregado e assinado, a fim de conferir ao cartão a necessária bilateralidade.

É fundamental para a sua validade, que seja anotado pelo próprio empregado e assinado, a fim de conferir ao cartão a necessária bilateralidade. Mini curriculum Advogado militante especializado em Direito Civil e Processo Civil, Professor Universitário, de Pós Graduação e de Cursos Preparatórios para o Exame de Ordem dos Advogados do Brasil. Contatos:

Leia mais

Direito do Trabalho. Horas Extras, Compensação de Horas e Banco de Horas

Direito do Trabalho. Horas Extras, Compensação de Horas e Banco de Horas Direito do Trabalho Horas Extras, Compensação de Horas e Banco de Horas Horas Extras Art. 58 A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas

Leia mais

REFORMA TRABALHISTA JORNADA DE TRABALHO

REFORMA TRABALHISTA JORNADA DE TRABALHO REFORMA TRABALHISTA JORNADA DE TRABALHO DR. THIAGO TRINDADE ABREU DA SILVA MENEGALDO Advogado Trabalhista, Sócio no escritório Geromes e Menegaldo Sociedade de Advogados, Professor em diversos cursos de

Leia mais

Aula de Sexta-Feira(06/05/2011)

Aula de Sexta-Feira(06/05/2011) Aula de Sexta-Feira(06/05/2011) Salário: Art. 7º C.F. São direitos dos trabalhadores além de outros IV salário mínimo, fixado em lei, nacionalidade unificado, capaz de atender as suas necessidades vitais

Leia mais

NIVELAMENTO PARA PÓS GRADUAÇÃO. - Direito Individual do Trabalho - (aula 05/11)

NIVELAMENTO PARA PÓS GRADUAÇÃO. - Direito Individual do Trabalho - (aula 05/11) NIVELAMENTO PARA PÓS GRADUAÇÃO - Direito Individual do Trabalho - (aula 05/11) CUSTÓDIO NOGUEIRA Advogado militante especializado em Direito Civil e Processo Civil; Sócio da Tardem e Nogueira Assessoria

Leia mais

DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: JORNADA DE TRABALHO

DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: JORNADA DE TRABALHO DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: JORNADA DE TRABALHO INTRODUÇÃO: Jornada é termo utilizado para expressar a duração diária do trabalho, ou seja, o montante de horas

Leia mais

Conheça as normas que envolvem o empregado que exerce cargo de confiança

Conheça as normas que envolvem o empregado que exerce cargo de confiança Conheça as normas que envolvem o empregado que exerce cargo de confiança O que caracteriza o cargo de confiança é a responsabilidade atribuída ao empregado pela empresa e não o fato de ele ter ou não de

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO MSC. ROSENIURA SANTOS JORNADA DE TRABALHO JORNADA DE TRABALHO

DIREITO DO TRABALHO MSC. ROSENIURA SANTOS JORNADA DE TRABALHO JORNADA DE TRABALHO DIREITO DO TRABALHO MSC. ROSENIURA SANTOS JORNADA DE TRABALHO JORNADA DE TRABALHO É o período estabelecido no contrato da empresa que deve ser cumprido pelo empregado, dentro do qual deverá cumprir suas

Leia mais

Orientações Consultoria de Segmentos Horas In Itinere

Orientações Consultoria de Segmentos Horas In Itinere 28/07/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 4 4. Conclusão... 5 5. Informações Complementares... 8 6. Referências... 8 7.

Leia mais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) 99112-3636 - netobv@hotmail.com Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais 1 CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL Via de regra,

Leia mais

As principais dúvidas jurídicas dos síndicos (trabalhista) Carlos Alexandre Cabral. Realização:

As principais dúvidas jurídicas dos síndicos (trabalhista) Carlos Alexandre Cabral. Realização: As principais dúvidas jurídicas dos síndicos (trabalhista) Carlos Alexandre Cabral Temas : 1 Horas Extras; 2 Intervalos Interjornadas; 3 Intervalos de Refeição e ou Repouso; 4 Substituição e Acúmulo de

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Prof. Antero Arantes Martins JORNADA DE TRABALHO. AULAS 15, 16, 17 e 18

DIREITO DO TRABALHO. Prof. Antero Arantes Martins JORNADA DE TRABALHO. AULAS 15, 16, 17 e 18 DIREITO DO TRABALHO JORNADA DE TRABALHO. Prof. Antero Arantes Martins AULAS 15, 16, 17 e 18 INTRODUÇÃO Jornada de trabalho. História. Na Antigüidade e idade média, pouco se conhecia a respeito, e apenas

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO II. Profa. Graciane Saliba

DIREITO DO TRABALHO II. Profa. Graciane Saliba DIREITO DO TRABALHO II Profa. Graciane Saliba - Apresentação do site - Apresentação do plano de ensino e temas que serão tratados - Horários de aula - Trabalhos em sala e em equipe - Ausência e chamadas

Leia mais

IMPACTOS DA REFORMA TRABALHISTA

IMPACTOS DA REFORMA TRABALHISTA IMPACTOS DA REFORMA TRABALHISTA Jornada de Trabalho TEMPO A DISPOSIÇÃO: - É o período em que o empregado esteja a disposição do empregador, aguardando ou executando ordens. - Não será considerado tempo

Leia mais

Da Equiparação Salarial

Da Equiparação Salarial BuscaLegis.ccj.ufsc.br Da Equiparação Salarial Adriano Martins Pinheiro Bacharelando em Direito Articulista e colaborador de diversos sites e jornais locais. Atuante em Escritório de Advocacia em São Paulo

Leia mais

FÉRIAS: Conceito: Fundamentos: fisiológico econômico psicológico cultural político social

FÉRIAS: Conceito: Fundamentos: fisiológico econômico psicológico cultural político social FÉRIAS: Conceito: As férias constituem direito do empregado de abster-se de trabalhar durante um determinado número de dias consecutivos por ano, sem prejuízo da remuneração e após cumpridas certas exigências,

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO PROFESSOR LEANDRO ANTUNES

DIREITO DO TRABALHO PROFESSOR LEANDRO ANTUNES DIREITO DO TRABALHO PROFESSOR LEANDRO ANTUNES 1º MOMENTO DO NOSSO ESTUDO: CONCEITO DE DIREITO DO TRABALHO DIREITO DO TRABALHO: DIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO; DIREITO COLETIVO DO TRABALHO CONCEITO SEGUNDO

Leia mais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) 99112-3636 - netobv@hotmail.com Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais 1 Nas relações de emprego por prazo indeterminado, quando

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO AVISO PRÉVIO. Parte 2. Prof ª. Eliane Conde

DIREITO DO TRABALHO AVISO PRÉVIO. Parte 2. Prof ª. Eliane Conde DIREITO DO TRABALHO AVISO PRÉVIO Parte 2 Prof ª. Eliane Conde O aviso prévio indenizado ou não, projeta a extinção do contrato de trabalho para o término deste (artigo 487, 1º da CLT), devendo ser anotado

Leia mais

DURAÇÃO DO TRABALHO III HORAS EXTRAORDINÁRIAS. Paula Freire Unimonte 2015

DURAÇÃO DO TRABALHO III HORAS EXTRAORDINÁRIAS. Paula Freire Unimonte 2015 DURAÇÃO DO TRABALHO III HORAS EXTRAORDINÁRIAS Paula Freire Unimonte 2015 Horas extraordinárias Jornada suplementar, trabalho suplementar, sobrejornada. Conceito: lapso temporal em que o empregado permanece

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Dos contratos de natureza trabalhista. Contratos de trabalho especiais. Parte II. Prof. Cláudio Freitas

DIREITO DO TRABALHO. Dos contratos de natureza trabalhista. Contratos de trabalho especiais. Parte II. Prof. Cláudio Freitas DIREITO DO TRABALHO Dos contratos de natureza trabalhista. Parte II Prof. Cláudio Freitas - JORNALISTAS PROFISSIONAIS CLT. Art. 303 - A duração normal do trabalho dos empregados compreendidos nesta Seção

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL PEÇA PROFISSIONAL Trata-se de reclamação trabalhista sob o rito ordinário visto que a empresa foi fechada e seus representantes se encontram em local incerto e não sabido, à medida que o art. 825-B, II,

Leia mais

Orientações Consultoria De Segmentos Apuração Horas e DSR para empregado Horista

Orientações Consultoria De Segmentos Apuração Horas e DSR para empregado Horista 13/03/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 4 4. Conclusão... 6 5. Informações Complementares... 6 6. Referências... 6 7.

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Efeitos e duração do trabalho nos contratos de emprego. Jornadas Especiais. Prof. Guilherme de Luca

DIREITO DO TRABALHO. Efeitos e duração do trabalho nos contratos de emprego. Jornadas Especiais. Prof. Guilherme de Luca DIREITO DO TRABALHO Efeitos e duração do trabalho nos contratos de emprego Jornadas Especiais Prof. Guilherme de Luca PERÍODOS DE DESCANSO Efeitos conexos do contrato INTRAJORNADA Art. 71 CLT. Em qualquer

Leia mais

GABARITO E ESPELHO XXVII EXAME DA ORDEM DIREITO PENAL - PROVA PRÁTICO PROFISSIONAL

GABARITO E ESPELHO XXVII EXAME DA ORDEM DIREITO PENAL - PROVA PRÁTICO PROFISSIONAL DIREITO PENAL - PROVA PRÁTICO PROFISSIONAL PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL Redação de uma contestação trabalhista endereçada a 3ª Vara do Trabalho de São Paulo, com indicação do número do processo e qualificação

Leia mais

PRÁTICA TRABALHISTA 29/08/2018. Curso de Estágio Profissional Unip

PRÁTICA TRABALHISTA 29/08/2018. Curso de Estágio Profissional Unip PRÁTICA TRABALHISTA Curso de Estágio Profissional Unip - A trabalhou na empresa B (metalúrgica) em São Paulo Capital no período de 12/01/2016 a 25/04/2017, quando foi demitido sem justa causa. Desenvolvia

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Jornada de trabalho II. Prof. Hermes Cramacon

DIREITO DO TRABALHO. Jornada de trabalho II. Prof. Hermes Cramacon DIREITO DO TRABALHO Jornada de trabalho II Prof. Hermes Cramacon Jornada de trabalho dos bancários A jornada de trabalho comum dos bancários será de 6 horas, com exceção dos sábados, que é considerado

Leia mais

Direitos Trabalhistas Justiça do Trabalho e Recursos Humanos

Direitos Trabalhistas Justiça do Trabalho e Recursos Humanos Direitos Trabalhistas Justiça do Trabalho e Recursos Humanos Palestrante: Estabilidade gestante Estabilidade Acidentária Jornada 12 x 36 Períodos de Intervalo Insalubridade Prof. Cristiano Magalhães 1

Leia mais

CAPÍTULO II DA DURAÇÃO DO TRABALHO SEÇÃO I DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

CAPÍTULO II DA DURAÇÃO DO TRABALHO SEÇÃO I DISPOSIÇÃO PRELIMINAR Fonte: DECRETO-LEI N.º 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943 CAPÍTULO II DA DURAÇÃO DO TRABALHO SEÇÃO I DISPOSIÇÃO PRELIMINAR Art. 57 - Os preceitos deste Capítulo aplicam-se a todas as atividades, salvo as expressamente

Leia mais

FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO 10º PERÍODO NIVELAMENTO RECURSO ORDINÁRIO

FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO 10º PERÍODO NIVELAMENTO RECURSO ORDINÁRIO FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO 10º PERÍODO NIVELAMENTO RECURSO ORDINÁRIO ESTUDO PROVA OAB FGV QUESTIONAMENTOS E REFLEXÕES PARA

Leia mais

PARECER JURÍDICO COOPERATIVAS DE CRÉDITO. EMPREGADOS. NATUREZA DA RELAÇÃO EMPREGATÍCIA. INAPLICABILIDADE DO ART. 224 DA CLT

PARECER JURÍDICO COOPERATIVAS DE CRÉDITO. EMPREGADOS. NATUREZA DA RELAÇÃO EMPREGATÍCIA. INAPLICABILIDADE DO ART. 224 DA CLT PARECER JURÍDICO COOPERATIVAS DE CRÉDITO. EMPREGADOS. NATUREZA DA RELAÇÃO EMPREGATÍCIA. INAPLICABILIDADE DO ART. 224 DA CLT Reginaldo Ferreira Lima Filho Um dos grandes questionamentos das cooperativas

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Prof. Antero Arantes Martins JORNADA DE TRABALHO. AULAS 15, 16, 17 e 18

DIREITO DO TRABALHO. Prof. Antero Arantes Martins JORNADA DE TRABALHO. AULAS 15, 16, 17 e 18 DIREITO DO TRABALHO JORNADA DE TRABALHO. Prof. Antero Arantes Martins AULAS 15, 16, 17 e 18 INTRODUÇÃO Jornada de trabalho. História. Na Antigüidade e idade média, pouco se conhecia a respeito, e apenas

Leia mais

ASSUNTOS TRABALHISTAS

ASSUNTOS TRABALHISTAS ANO XX - 2009-1ª SEMANA DE AGOSTO DE 2009 BOLETIM INFORMARE Nº 31/2009 ASSUNTOS TRABALHISTAS AS - HORAS EXTRAS Introdução - Forma de Cálculo - Exemplos - Adicional de Serviço Extraordinário... - HORA NOTURNA

Leia mais

ATOS, TERMOS, PRAZOS E NULIDADES PROCESSUAIS. Prof. Renato Gama

ATOS, TERMOS, PRAZOS E NULIDADES PROCESSUAIS. Prof. Renato Gama ATOS, TERMOS, PRAZOS E NULIDADES PROCESSUAIS Prof. Renato Gama Classificação: Atos processuais Atos processuais postulatórios, de desenvolvimento, de instrução e de provimento. Atos da parte (art. 200

Leia mais

PERÍODO DE DESLOCAMENTO EM VIAGENS TEMPO À DISPOSIÇÃO

PERÍODO DE DESLOCAMENTO EM VIAGENS TEMPO À DISPOSIÇÃO PERÍODO DE DESLOCAMENTO EM VIAGENS TEMPO À DISPOSIÇÃO Orlando José de Almeida Advogado Sócio de Homero Costa Advogados Bernardo Gasparini Furman Estagiário de Homero Costa Advogados A reforma trabalhista

Leia mais

REGIMES DE COMPENSAÇÃO DE HORÁRIO DE TRABALHO

REGIMES DE COMPENSAÇÃO DE HORÁRIO DE TRABALHO REGIMES DE COMPENSAÇÃO DE HORÁRIO DE TRABALHO 1 1. EMENTA - Parecer sintético sobre COMPENSAÇÃO DE HORÁRIO DE TRABALHO abrangendo aspectos gerais dos regimes de "BANCO DE HORAS", "SEMANA INGLESA" e "SEMANA

Leia mais

LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO Aula 01/02 D. Material

LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO Aula 01/02 D. Material LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO Aula 01/02 D. Material Jornada de Trabalho, Labor Extraordinário, Jornadas Especiais, Hora in itinere, Regime a Tempo Parcial, Controle de Jornada Professor:

Leia mais

A hora noturna não atende aos padrões temporais convencionados. A hora noturna não corresponde a 60 minutos, mas sim a 52 minutos e 30 segundos.

A hora noturna não atende aos padrões temporais convencionados. A hora noturna não corresponde a 60 minutos, mas sim a 52 minutos e 30 segundos. 1 Aula 04 1 Duração do trabalho 1.1 Repouso O legislador ordinário, buscando, dentre outros objetivos, preservar a saúde do empregado, previu regras atinentes ao repouso durante a jornada, bem como entre

Leia mais

DURAÇÃO DO TRABALHO. Paula Freire 2015

DURAÇÃO DO TRABALHO. Paula Freire 2015 DURAÇÃO DO TRABALHO Paula Freire 2015 Jornada Do francês, journée, trabalho realizado durante um dia, do nascer ao pôr do sol. Duração do trabalho: Tempo em que o empregado está a disposição do empregador.

Leia mais

Art Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: III os empregados em regime de teletrabalho.

Art Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: III os empregados em regime de teletrabalho. Mini curriculum Advogado militante especializado em Direito Civil e Processo Civil, Professor em Pós Graduação e Cursos Preparatórios para o Exame de Ordem dos Advogados do Brasil 1ª e 2ª Fases da OAB/FGV.

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO II AVISO PRÉVIO

DIREITO DO TRABALHO II AVISO PRÉVIO DIREITO DO TRABALHO II AVISO PRÉVIO CLT ART. 487 PRÉVIO Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO MÓDULO II Matutino Prof. André Luiz Paes de Almeida Aula: 3

DIREITO DO TRABALHO MÓDULO II Matutino Prof. André Luiz Paes de Almeida Aula: 3 TEMA DE AULA DIREITO DO TRABALHO 1. 13º SALÁRIO - Lei 4.090/62 e art. 7 VIII, CF. - O 13º sala rio deve ser pago em até 2 parcelas: 1ª de fevereiro à novembro. 2ª até 20 de dezembro. - O 13º salário deve

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Sistema Recursal Trabalhista Parte 2 Prof ª. Eliane Conde NCPC, art. 76, 2 : descumprida a determinac a o, caso o processo esteja em grau de recurso perante o tribunal, o

Leia mais

DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: INTERVALO PARA DESCANSO

DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: INTERVALO PARA DESCANSO DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: INTERVALO PARA DESCANSO CONCEITO E NATUREZA JURIDICA: É o período de ausência de trabalho, destinado ao repouso e à alimentação do empregado,

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Dos contratos de natureza trabalhista. Contratos de trabalho especiais. Parte I. Prof. Cláudio Freitas

DIREITO DO TRABALHO. Dos contratos de natureza trabalhista. Contratos de trabalho especiais. Parte I. Prof. Cláudio Freitas DIREITO DO TRABALHO Dos contratos de natureza trabalhista Contratos de trabalho especiais. Parte I Prof. Cláudio Freitas - BANCÁRIOS CLT. Art. 224 - A duração normal do trabalho dos empregados em bancos,

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Das relações laborais. Trabalho doméstico. Parte II. Prof. CláudioFreitas

DIREITO DO TRABALHO. Das relações laborais. Trabalho doméstico. Parte II. Prof. CláudioFreitas DIREITO DO TRABALHO Das relações laborais Trabalho doméstico. Parte II Prof. CláudioFreitas - LC 150/2015: Normas de direito do trabalho, previdenciário e tributário. Revogação total da lei anterior (lei

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Dissídio Individual e Dissídio Coletivo Audiência. Conciliação. Resposta do Réu. Razões Finais Parte 1

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Dissídio Individual e Dissídio Coletivo Audiência. Conciliação. Resposta do Réu. Razões Finais Parte 1 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Dissídio Individual e Dissídio Coletivo Audiência. Conciliação. Resposta do Réu. Razões Finais Parte 1 Prof ª. Eliane Conde Dissídio Individual Audiência. Conciliação. Resposta

Leia mais

EQUIPARAÇÃO SALARIAL NA REFORMA TRABALHISTA

EQUIPARAÇÃO SALARIAL NA REFORMA TRABALHISTA EQUIPARAÇÃO SALARIAL NA REFORMA TRABALHISTA BRUNO NARCISO Advogado. Graduado em Direito pela PUC-SP. Pósgraduado em Direito do Trabalho pela PUC-SP. Pós-graduado em Direito Previdenciário pela EPD. Professor

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Efeitos e duração do trabalho nos contratos de emprego. Trabalho Extraordinário. Prof. Guilherme de Luca

DIREITO DO TRABALHO. Efeitos e duração do trabalho nos contratos de emprego. Trabalho Extraordinário. Prof. Guilherme de Luca DIREITO DO TRABALHO Efeitos e duração do trabalho nos contratos de emprego Trabalho Extraordinário Prof. Guilherme de Luca HORAS EXTRAORDINÁRIAS Art. 7º XVI CF. remuneração do serviço extraordinário superior,

Leia mais

Teorias. Tempo efetivamente trabalhado. Tempo à disposição do empregador (art. 4º CLT) Tempo in itinere (art. 58 CLT e Súm.

Teorias. Tempo efetivamente trabalhado. Tempo à disposição do empregador (art. 4º CLT) Tempo in itinere (art. 58 CLT e Súm. DURAÇÃO DO TRABALHO Teorias Tempo efetivamente trabalhado Tempo à disposição do empregador (art. 4º CLT) Tempo in itinere (art. 58 CLT e Súm. 90 TST) Geral Artigo 7º, XIII, CF/88 duração do trabalho normal

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO MÓDULO V JORNADA DE TRABALHO REPOUSOS. Prof. Antero Arantes Martins

DIREITO DO TRABALHO MÓDULO V JORNADA DE TRABALHO REPOUSOS. Prof. Antero Arantes Martins DIREITO DO TRABALHO MÓDULO V JORNADA DE TRABALHO REPOUSOS Prof. Antero Arantes Martins DIREITO DO TRABALHO JORNADA DE TRABALHO Prof. Antero Arantes Martins PRIMEIRA PARTE INTRODUÇÃO e COMPOSIÇÃO DA JORNADA

Leia mais

Jornada de trabalho LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA

Jornada de trabalho LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA Jornada de trabalho 1 A jornada de trabalho normal será o espaço de tempo durante o qual o empregado deverá prestar serviço ou permanecer à disposição do empregador, com habitualidade, executadas as horas

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. MÓDULO V JORNADA DE TRABALHO REPOUSOS Prof. Antero Arantes Martins AULAS 17 a 22

DIREITO DO TRABALHO. MÓDULO V JORNADA DE TRABALHO REPOUSOS Prof. Antero Arantes Martins AULAS 17 a 22 DIREITO DO TRABALHO MÓDULO V JORNADA DE TRABALHO REPOUSOS Prof. Antero Arantes Martins AULAS 17 a 22 DIREITO DO TRABALHO JORNADA DE TRABALHO Prof. Antero Arantes Martins PRIMEIRA PARTE INTRODUÇÃO e COMPOSIÇÃO

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Atos, Termos e Prazos Processuais. Vícios dos Atos Processuais. Provas no Processo do Trabalho Ônus da Prova

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Atos, Termos e Prazos Processuais. Vícios dos Atos Processuais. Provas no Processo do Trabalho Ônus da Prova DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Atos, Termos e Prazos Processuais. Vícios dos Atos Processuais. Provas no Processo do Trabalho Prof ª. Eliane Conde Ônus da prova É um dever processual que incumbe ao autor

Leia mais

Dr. Adriano M Pinheiro Direitos Trabalhistas. (11) INTRODUÇÃO

Dr. Adriano M Pinheiro Direitos Trabalhistas. (11) INTRODUÇÃO Dr. Adriano M Pinheiro Direitos Trabalhistas (11) 2737-1742 www.adrianopinheiroadvocacia.com.br INTRODUÇÃO Este artigo busca esclarecer os direitos dos bancários. O texto mostra-se como um verdadeiro manual

Leia mais

- Constituição Federal Art. 7º, incisos XXX e XXXI

- Constituição Federal Art. 7º, incisos XXX e XXXI EQUIPARAÇÃO SALARIAL - Tratado de Versalhes de 1919 - Igualdade Salarial - Constituição Federal Art. 7º, incisos XXX e XXXI - CLT Art. 5º e Art. 461. - REQUISITOS: I Pretendente e Paradigma terem prestado

Leia mais

DIREITO Previdenciário

DIREITO Previdenciário DIREITO Previdenciário Salário de Contribuição Parcelas Integrantes e não integrantes Parte 1 Prof. Thamiris Felizardo - Lei nº 8.212/91 Art. 28, 8º e 9º - Decreto nº 3.048/99 Art. 214, 4º a 16 - Salário-de-contribuição

Leia mais

TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS. Autor: Sidnei Di Bacco/Advogado da União

TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS. Autor: Sidnei Di Bacco/Advogado da União TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS Autor: Sidnei Di Bacco/Advogado da União LEI 8.666/1993 Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE CAMBORIÚ SC

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE CAMBORIÚ SC EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE CAMBORIÚ SC ALDAIR, nacionalidade, estado civil, frentista, portador da Cédula de Identidade RG nº, inscrito no CPF nº, portador da CTPS nº, inscrito

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Atos, Termos e Prazos Processuais. Vícios dos Atos Processuais. Provas no Processo do Trabalho Prof ª. Eliane Conde As custas são devidas ao Estado pelo exercício da jurisdição.

Leia mais

DURAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO

DURAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO DURAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO Fundamentos e Objetivos OBJETIVO: As normas sobre a duração do trabalho têm por finalidade estabelecer limite temporal ao trabalho executado pelo empregado em favor do empregador,

Leia mais

NORMA DE REGISTRO DE PONTO HORARIO DE TRABALHO N.I VERSÃO 2010 VIGENCIA: 03/2010

NORMA DE REGISTRO DE PONTO HORARIO DE TRABALHO N.I VERSÃO 2010 VIGENCIA: 03/2010 NORMA DE REGISTRO DE PONTO HORARIO DE TRABALHO N.I VERSÃO 2010 VIGENCIA: 03/2010 Objetivo: Esta norma interna foi constituída com a finalidade de disciplinar os horários de trabalho e o registro de ponto

Leia mais

Da Duração do Trabalho*

Da Duração do Trabalho* 111 Capítulo 10 Da Duração do Trabalho* 10.1 JORNADA DE TRABALHO Jornada de trabalho é o espaço de tempo em que o empregado presta serviços ao empregador ou está à sua disposição. A Constituição Federal,

Leia mais

PROCESSO Nº TST-RR A C Ó R D Ã O (1ª Turma) GMWOC/pv/er

PROCESSO Nº TST-RR A C Ó R D Ã O (1ª Turma) GMWOC/pv/er A C Ó R D Ã O (1ª Turma) GMWOC/pv/er RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/14. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. REGIME ESPECIAL. ART. 22 DA LEI Nº 8.212/91. INAPLICABILIDADE. AJUDANTE

Leia mais

PROCESSO Nº TST-RR A C Ó R D Ã O (4.ª Turma) GMMAC/r4/pc/rsr/h

PROCESSO Nº TST-RR A C Ó R D Ã O (4.ª Turma) GMMAC/r4/pc/rsr/h A C Ó R D Ã O (4.ª Turma) GMMAC/r4/pc/rsr/h RECURSO DE REVISTA. REGIME DE TRABALHO 12X36. FERIADOS LABORADOS. PAGAMENTO EM DOBRO. SÚMULA N.º 444 DO TST. Nos termos da Súmula n.º 444 desta Corte: É válida,

Leia mais

PROCESSO Nº TST-RR A C Ó R D Ã O (Ac. 3ª Turma) GMALB/atmr/AB/ri

PROCESSO Nº TST-RR A C Ó R D Ã O (Ac. 3ª Turma) GMALB/atmr/AB/ri A C Ó R D Ã O (Ac. 3ª Turma) GMALB/atmr/AB/ri RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DAS LEIS N os 13.015/2014 E 13.105/2015 E ANTES DA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.467/2017. HORAS EXTRAS. ADVOGADO. JORNADA

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO II. Profa. EleniceRibeiro

DIREITO DO TRABALHO II. Profa. EleniceRibeiro DIREITO DO TRABALHO II INTERVALO Profa. EleniceRibeiro INTERVALOS INTERVALOS -ESPÉCIES o INTERJORNADA o INTRAJORNADA oespeciais INTERVALO INTRAJORNADA Art. 71- Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO Acórdão 6a Turma JORNADA DE TRABALHO. CARTÕES DE PONTO. INIDONEIDADE. O controle de frequência é o meio ordinário de se comprovar a jornada trabalhada, conforme o disposto no artigo 74 da CLT, que contém

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Prof. Antero Arantes Martins JORNADA DE TRABALHO. (27/05 e 24/06)

DIREITO DO TRABALHO. Prof. Antero Arantes Martins JORNADA DE TRABALHO. (27/05 e 24/06) DIREITO DO TRABALHO JORNADA DE TRABALHO. Prof. Antero Arantes Martins (27/05 e 24/06) INTRODUÇÃO Jornada de trabalho. História. Na Antigüidade e idade média, pouco se conhecia a respeito, e apenas uma

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Prof. Antero Arantes Martins JORNADA DE TRABALHO. AULAS 15, 16, 17 e 18

DIREITO DO TRABALHO. Prof. Antero Arantes Martins JORNADA DE TRABALHO. AULAS 15, 16, 17 e 18 DIREITO DO TRABALHO JORNADA DE TRABALHO. Prof. Antero Arantes Martins AULAS 15, 16, 17 e 18 INTRODUÇÃO Jornada de trabalho. História. Na Antigüidade e idade média, pouco se conhecia a respeito, e apenas

Leia mais

SÚMULAS DO TST EM SEGURANÇA DO TRABALHO

SÚMULAS DO TST EM SEGURANÇA DO TRABALHO SÚMULAS DO TST EM SEGURANÇA DO TRABALHO SÚMULAS DO TST EM SEGURANÇA DO TRABALHO Súmula nº 39 do TST PERICULOSIDADE (mantida) - Res. Os empregados que operam em bomba de gasolina têm direito ao adicional

Leia mais

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 120/2016 (Publicado(a) no DOU de 19/08/2016, seção 1, página 43)

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 120/2016 (Publicado(a) no DOU de 19/08/2016, seção 1, página 43) SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 120/2016 (Publicado(a) no DOU de 19/08/2016, seção 1, página 43) IN RFB Nº 1.396/2013 Art. 9º A Solução de Consulta Cosit e a Solução de Divergência, a partir da data de sua

Leia mais

Na Antiguidade e idade média, pouco se conhecia a respeito, e apenas uma elite sócioeconômica

Na Antiguidade e idade média, pouco se conhecia a respeito, e apenas uma elite sócioeconômica Mini curriculum Advogado militante especializado em Direito Civil e Processo Civil, Professor em Pós Graduação e Cursos Preparatórios para o Exame de Ordem dos Advogados do Brasil 1ª e 2ª Fases da OAB/FGV.

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE PARANAGUÁ PR

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE PARANAGUÁ PR EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE PARANAGUÁ PR JOÃO DA SILVA, brasileiro, casado, auxiliar de produção, portador da Cédula de Identidade RG nº, inscrito no CPF sob nº, portador da

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XXVIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO SIMULADO GRATUITO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XXVIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO SIMULADO GRATUITO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL Carlos, ajuizou reclamação trabalhista, pelo Rito Ordinário, em face do Banco Grana Alta S/A, em 13.04.2018, afirmando que foi admitido em 01.04.2010, para exercer

Leia mais

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Orientador Empresarial ORIENTAÇÕES TRABALHO Equiparação Salarial Considerações Gerais Sumário 1. Conceito 2. Mesma Localidade 3. Trabalho

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO PROCESSO nº 0100218-69.2016.5.01.0342 (RO) ACÓRDÃO 9ª Turma CSN. "REUNIÕES RELÂMPAGO". TEMPO À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR.

Leia mais

TRABALHO EM DOMINGO E FERIADOS

TRABALHO EM DOMINGO E FERIADOS CONSIDERANDO QUE AS EMPRESAS DE TI NÃO SE ENCONTRAM ELENCADAS DENTRE AS ATIVIDADES AUTORIZADAS PARA FUNCIONAMENTO EM DOMINGOS, ESTAS NECESSITAM DE PRÉVIA AUTORIZAÇÃO POR PARTE MINISTÉRIO DO TRABALHO, CONFORME

Leia mais

ENTENDA SEUS DIREITOS. O SINDEMED reservou este espaço para esclarecer seus direitos trabalhistas. O que é Banco de horas?

ENTENDA SEUS DIREITOS. O SINDEMED reservou este espaço para esclarecer seus direitos trabalhistas. O que é Banco de horas? ENTENDA SEUS DIREITOS O SINDEMED reservou este espaço para esclarecer seus direitos trabalhistas. O que é Banco de horas? O chamado banco de horas é uma possibilidade admissível de controle e compensação

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO. Aula Ministrada pelo Prof. Custódio Nogueira (Aula 18-25/04/2018)

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO. Aula Ministrada pelo Prof. Custódio Nogueira (Aula 18-25/04/2018) CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO. Aula Ministrada pelo Prof. Custódio Nogueira (Aula 18-25/04/2018) JORNADA DO TRABALHO. TURNO DE REVEZAMENTO PREVISÃO LEGAL Várias empresas

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO AULA 17 JORNADA DE TRABALHO. Prof. Antero Arantes Martins (09/10/2017)

DIREITO DO TRABALHO AULA 17 JORNADA DE TRABALHO. Prof. Antero Arantes Martins (09/10/2017) DIREITO DO TRABALHO AULA 17 JORNADA DE TRABALHO (09/10/2017) Prof. Antero Arantes Martins PRIMEIRA PARTE INTRODUÇÃO e COMPOSIÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO Jornada de trabalho. História. Na Antigüidade e idade

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. MÓDULO V JORNADA DE TRABALHO REPOUSOS Prof. Antero Arantes Martins AULAS 17 a 22

DIREITO DO TRABALHO. MÓDULO V JORNADA DE TRABALHO REPOUSOS Prof. Antero Arantes Martins AULAS 17 a 22 DIREITO DO TRABALHO MÓDULO V JORNADA DE TRABALHO REPOUSOS Prof. Antero Arantes Martins AULAS 17 a 22 DIREITO DO TRABALHO AULA 17 JORNADA DE TRABALHO Prof. Antero Arantes Martins PRIMEIRA PARTE INTRODUÇÃO

Leia mais

3. Vale dizer que só e somente sindicatos poderão firmar convenções - de um lado um sindicato patronal e de outro um sindicato operário.

3. Vale dizer que só e somente sindicatos poderão firmar convenções - de um lado um sindicato patronal e de outro um sindicato operário. BOLETIM SINDICAL 03 DE 2009 TEMA: Convenção coletiva de trabalho ENVIADO EM 24 de abril de 2009 1. Dando continuidade ao boletim sindical nº 002/2009 no qual abordamos as premissas básicas do processo

Leia mais

Prazos no processo do trabalho. No presente artigo trataremos dos prazos no processo do trabalho.

Prazos no processo do trabalho. No presente artigo trataremos dos prazos no processo do trabalho. Prazos no processo do trabalho Carlos Augusto Marcondes de Oliveira Monteiro * No presente artigo trataremos dos prazos no processo do trabalho. A finalidade do processo é a prestação jurisdicional, que

Leia mais

I) Resolução 171 do TST - Cancela a OJ 293 da Subseção I Especializada em Dissídios Individuais e dá nova redação à Súmula 353 do TST.

I) Resolução 171 do TST - Cancela a OJ 293 da Subseção I Especializada em Dissídios Individuais e dá nova redação à Súmula 353 do TST. I) Resolução 171 do TST - Cancela a OJ 293 da Subseção I Especializada em Dissídios Individuais e dá nova redação à Súmula 353 do TST. 353. EMBARGOS. AGRAVO. CABIMENTO (incorporada a Orientação Jurisprudencial

Leia mais

aula anterior Empregados excluídos da proteção da jornada: Trabalhadores Externos Cargo de Confiança Teletrabalho

aula anterior Empregados excluídos da proteção da jornada: Trabalhadores Externos Cargo de Confiança Teletrabalho aula anterior Empregados excluídos da proteção da jornada: Trabalhadores Externos Cargo de Confiança Teletrabalho Controle de jornada. Súmula 338 do C. TST Sonia Soares CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS: Jornada de

Leia mais

FONTES E PRINCÍPIOS Fontes do Direito do Trabalho. Fontes Materiais: Fontes Formais: Fontes Autônomas: Fontes Heterônomas:

FONTES E PRINCÍPIOS Fontes do Direito do Trabalho. Fontes Materiais: Fontes Formais: Fontes Autônomas: Fontes Heterônomas: FONTES E PRINCÍPIOS 1.1. Fontes do Direito do Trabalho Fontes Materiais: Fontes Formais: Fontes Heterônomas: Fontes Autônomas: Fontes Heterônomas: Fontes Autônomas: 1.2 Princípios Do Direito Do Trabalho

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL Tribunal Regional do Trabalho 2ª Região PROCESSO TRT/SP nº

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL Tribunal Regional do Trabalho 2ª Região PROCESSO TRT/SP nº PROCESSO Nº 0000469-81.2014.5.02.0064-12ª TURMA RECURSO ORDINÁRIO ORIGEM: 64ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO RECORRENTE: CAMILA ASSIS DA SILVA RECORRIDO: BANCO FIBRA S/A Da r. sentença de fls. 118/118-v,

Leia mais

LEGALE PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO

LEGALE PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO LEGALE PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO Ônus da Prova na Prática Professor: Rogério Martir Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogado militante e especializado em Direito Empresarial e Direito

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Atos, Termos e Prazos Processuais. Vícios dos Atos Processuais. Provas no Processo do Trabalho

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Atos, Termos e Prazos Processuais. Vícios dos Atos Processuais. Provas no Processo do Trabalho DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Atos, Termos e Prazos Processuais. Vícios dos Atos Processuais. Provas no Processo do Trabalho Prazos Processuais Prof ª. Eliane Conde Prazo processual é o período de tempo

Leia mais