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1 AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº SC (2007/ ) RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA AGRAVANTE : HEZ ADMINISTRAÇÃO SERVIÇOS E PARTICIPAÇÕES LTDA ADVOGADO : OSNILDO DE SOUZA JUNIOR E OUTRO(S) AGRAVADO : FAZENDA NACIONAL PROCURADORES : CLAUDIO XAVIER SEEFELDER FILHO LUIZ FERNANDO JUCÁ FILHO E OUTRO(S) EMENTA TRIBUTÁRIO. LEIS /02 E /03. JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO. COFINS E PIS. INCIDÊNCIA. 1. Sob a égide das Leis n os /02 e /03, os juros sobre capital próprio integram a base de cálculo da COFINS e do PIS, não se equiparando aos dividendos por possuírem naturezas jurídicas diversas. 2. Agravo regimental não provido. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, negar provimento ao agravo regimental nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Humberto Martins, Herman Benjamin, Mauro Campbell Marques e Eliana Calmon votaram com o Sr. Ministro Relator. Brasília, 22 de setembro de 2009(data do julgamento). Ministro Castro Meira Relator Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 05/10/2009 Página 1 de 12

2 AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº SC (2007/ ) RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA AGRAVANTE : HEZ ADMINISTRAÇÃO SERVIÇOS E PARTICIPAÇÕES LTDA ADVOGADO : OSNILDO DE SOUZA JUNIOR E OUTRO(S) AGRAVADO : FAZENDA NACIONAL PROCURADORES : CLAUDIO XAVIER SEEFELDER FILHO LUIZ FERNANDO JUCÁ FILHO E OUTRO(S) RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO CASTRO MEIRA (Relator): Cuida-se de agravo regimental interposto contra decisão assim ementada: TRIBUTÁRIO. LEIS /02 E /03. JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO. COFINS E PIS. INCIDÊNCIA. 1. Em respeito às Leis nos /02 e /03, os juros sobre capital próprio integram a base de cálculo da COFINS e do PIS. Precedentes: AgREsp /RS, Rel. Min. Francisco Falcão, DJe ; REsp /SC, Rel. Min. José Delgado, DJe Incidência da Súmula 83/STJ. 2. Recurso especial não conhecido (fl. 244). Em suma, o ora agravante alega que a jurisprudência desta Corte não é pacífica quanto ao assunto em discussão, daí porque reitera seus argumentos no sentido de que o acórdão impugnado violou o art. 1º, 3º, V, da Lei nº /03 e o art. 1º, 3º, V, da Lei nº /02 ao deixar de reconhecer que o recebimento de juros sobre o capital próprio tem a mesma natureza dos dividendos, não podendo, por isso, sofrer a cobrança de PIS e COFINS. É o relatório. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 05/10/2009 Página 2 de 12

3 AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº SC (2007/ ) EMENTA TRIBUTÁRIO. LEIS /02 E /03. JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO. COFINS E PIS. INCIDÊNCIA. 1. Sob a égide das Leis n os /02 e /03, os juros sobre capital próprio integram a base de cálculo da COFINS e do PIS, não se equiparando aos dividendos por possuírem naturezas jurídicas diversas. 2. Agravo regimental não provido. VOTO O EXMO. SR. MINISTRO CASTRO MEIRA (Relator): A discussão ora travada pode ser resumida na seguinte indagação: os Juros sobre Capital Próprio-JCP revestem-se da natureza de dividendos e, por conseguinte, não se sujeitam à incidência de PIS e COFINS como defende o particular, ou, ao contrário, caracterizam-se como receita financeira e integram a base de cálculo das referidas contribuições? Ao adotar essa segunda orientação, a Corte de origem valeu-se dos fundamentos abaixo reproduzidos: A impetrante pretende ver excluídos da base de cálculo das contribuições do PIS e da COFINS os valores referentes a receitas obtidas a título de juros sobre capital próprio. Sustenta que os denominados juros sobre o capital próprio configuram modalidade de distribuição de dividendos, integrando, quando for o caso, o resultado positivo da avaliação de investimentos, uma vez que se prestam a remunerar o capital investido na atividade produtiva, advindo do patrimônio líquido da investida. O art. 1.º, 3.º, inc. V, alínea "b", da Lei n.º /03, dispõe que não integram a base de cálculo da COFINS, com a incidência não-cumulativa, as receitas referentes a reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda que não representem ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição que tenham sido computados como receita. Por seu turno, a Lei n.º /02, em seu art. 1.º, 3.º, inc. V, alínea "b", dispõe de igual maneira no que concerne ao PIS. Ora, os dispositivos supramencionados trazem, à evidência, rol taxativo ao arrolar as situações em que as receitas não integram a base de cálculo do PIS e da COFINS, não fazendo qualquer menção aos juros sobre capital próprio distribuídos. Passemos a análise do regime legal e da natureza dos juros sobre o capital próprio. A Lei nº 9.249/95, de , objetivando equiparar a tributação dos diversos tipos de rendimentos do capital, instituiu a dedutibilidade das importâncias pagas ou creditadas aos sócios ou acionistas das pessoas jurídicas a título de juros sobre o capital próprio, prescrevendo no art. 9º, in verbis: Art. 9º A pessoa jurídica poderá deduzir, para efeitos da apuração do lucro real, os juros pagos ou creditados individualizadamente a titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 05/10/2009 Página 3 de 12

4 do patrimônio líquido e limitados à variação, pro rata dia, da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP. 1º O efetivo pagamento ou crédito dos juros fica condicionado à existência de lucros, computados antes da dedução dos juros, ou de lucros acumulados, em montante igual ou superior ao valor de duas vezes os juros a serem pagos ou creditados. 2º Os juros ficarão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte à alíquota de quinze por cento, na data do pagamento ou crédito ao beneficiário. (...) 7º O valor dos juros pagos ou creditados pela pessoa jurídica, a título de remuneração do capital próprio, poderá ser imputado ao valor dos dividendos de que trata o art. 202 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, sem prejuízo do disposto no 2º. (...) Com efeito, o tratamento tributário que permite a dedutibilidade, para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre os lucros, da remuneração aos sócios ou acionistas a título de juros sobre o capital próprio, constitui renúncia fiscal, tendo surgido da necessidade de compensar a extinção da correção monetária das demonstrações financeiras, assim como para permitir ao fisco a adoção de tratamento tributário uniforme para o capital de terceiros, tomado na forma de empréstimo, e para o capital próprio investido na empresa, estimulando, assim, a capitalização das empresas. Os juros sobre o capital próprio foram criados, portanto, com o intuito de remunerar o capital do investidor, como um acréscimo ao ganho que este já obtém com a própria valorização da empresa investida pela superveniência de lucros. Diversamente dos dividendos, os juros sobre o capital próprio são calculados sobre as contas do patrimônio líquido da pessoa jurídica, estando limitados à variação pro rata da taxa de juros de longo prazo - TJLP. Os dividendos, por sua vez, representam parcela do lucro distribuída ao sócio, de acordo com o valor de sua cota ou cotas no capital da sociedade, não estando vinculados a quaisquer taxa de juros, correlacionando-se, exclusivamente, com o lucro auferido no período. Ora, o tratamento fiscal diferenciado dispensado aos dividendos e aos juros sobre o capital próprio decorre justamente da distinção material existente entre eles: o primeiro é pago em decorrência dos lucros obtidos pela empresa; o segundo consiste em remuneração do capital investido na empresa. Não desconheço a Deliberação nº 207, de , da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, mediante a qual procurou-se dispensar o mesmo tratamento contábil fiscal aos juros sobre o capital próprio e aos lucros ou dividendos. Entendo, no entanto, que suas disposições não se coadunam com a legislação fiscal vigente. É que se pode depreender da lição dos tributaristas HIROMI HIGUCHI e FÁBIO HIROSCHI HIGUCHI, na obra Imposto de Renda das Empresas - Interpretação e Prática, 1999, 24ª edição, Ed. Atlas, conforme transcrevo:. "O parágrafo único do art. 30 da IN nº 11/96 dispõe que, para efeito de dedutibilidade na determinação do lucro real, os juros sobre o capital próprio, pagos ou creditados, ainda que imputados aos dividendos ou quando creditados à conta de reserva específica, deverão ser registrados em contrapartida de despesas financeiras. Aquela determinação é correta porque os juros sobre o capital próprio foram instituídos para dar isonomia entre o capital de terceiros e o capital próprio em Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 05/10/2009 Página 4 de 12

5 termos de dedutibilidade de remuneração. Isso significa que ambos os juros têm a mesma natureza de despesas financeiras. Com a extinção da correção monetária das demonstrações financeiras, a desigualdade agravaria se não fosse instituída a dedutibilidade dos juros sobre o capital próprio. A CVM expediu a Deliberação nº 207, de , publicada no DOU de 27 do mesmo mês, onde determina que os juros pagos ou creditados pelas companhias abertas, a título de remuneração do capital próprio devem ser contabilizados diretamente à conta de Lucros Acumulados, sem afetar o resultado do exercício. Os juros recebidos pelas companhias abertas, a título de remuneração do capital próprio, devem ser contabilizados da seguinte forma: a) como crédito da conta de investimentos, quando avaliados pelo método da equivalência patrimonial e desde que os juros sobre o capital próprio estejam ainda integrando o patrimônio líquido da empresa investida ou nos casos em que os juros recebidos já estejam compreendidos no valor pago pela aquisição do investimento e b) como receita, nos demais casos. A CVM mantém entendimento equivocado em afirmar que os juros representam distribuição de resultados, não se tratando de despesas. O argumento mais forte utilizado é o de que a lei permite imputar os juros nos dividendos mínimos obrigatórios. Essa imputação foi colocada para evitar a descapitalização das companhias abertas e não serve como base legal. As companhias abertas que seguirem a Deliberação da CVM correm o risco de terem glosados as deduções de juros sobre o capital próprio e não terem argumentos legais para a defesa. Isso porque o artigo 9º da Lei nº 9.249/1995 dispõe que a pessoa jurídica poderá deduzir, para efeitos da apuração do lucro real, os juros pagos ou creditados individualizadamente a titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio. A lei diz expressamente pagos ou creditados. Deixar na conta de Lucros Acumulados não atende a lei porque o fato gerador do imposto de renda na fonte de 15% só ocorre quando os juros forem pagos ou creditados aos sócios ou acionistas ou em reserva específica para aumento de capital. Creditar e debitar a conta de Lucros Acumulados na mesma data de encerramento do período-base é uma sugestão insensata. A Deliberação chega ao absurdo de dizer que os juros devem ser ajustados pela equivalência patrimonial pelas empresas investidoras. A contrapartida da equivalência é excluída na apuração do lucro real enquanto o imposto de renda sobre os juros é retido a título de antecipação da beneficiária pelo lucro real. A Circular nº 2.722, de , do Banco Central, estabeleceu condições para remessa ou capitalização de juros a título de remuneração do patrimônio líquido de que trata o art. 9º da Lei nº 9.249/95. Tanto a remessa como a capitalização não poderão exceder o valor dedutível na apuração do lucro real para efeitos do imposto de renda." No mesmo sentido, em voto da lavra do eminente Desembargador Federal Vilson Darós, no AI n.º , bem se esclareceu a questão, por meio do parecer de Ricardo Mariz de Oliveira, em seu Guia IOB de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, Ed. IOB, Procedimento IV.9, in verbis: "Os juros de remuneração do capital próprio devem ser considerados como receitas operacionais para as pessoas jurídicas beneficiárias, e como despesas Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 05/10/2009 Página 5 de 12

6 operacionais para as que pagarem ou creditarem, em vista da definição legal de que receitas e despesas financeiras integram sempre os resultados operacionais, independentemente do tipo de atividade exercida pela pessoa jurídica. Esta natureza jurídica não desaparece mesmo quando a exclusão dos juros no cômputo da base de cálculo do imposto seja feita no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR), nos casos em que o pagamento ou crédito ocorra à conta de lucros acumulados. Isto pode ocorrer, por exemplo, quando no período atual não haja lucro em montante suficiente. A pessoa jurídica pagadora pode deduzir, para efeito do lucro real tributável pelo imposto de renda, o valor dos juros pagos ou creditados ao seu titular, em caso de firma individual, ou aos seus sócios ou acionistas, em caso de sociedade. A lei declara que o valor dos juros pode ser imputado aos dividendos obrigatórios nas sociedades por ações, de que trata o art. 202 da Lei 6404/76. Todavia, mesmo neste caso, para efeito de dedutibilidade dos dividendos como juros, devem ser eles tratados como despesas financeiras sendo devido o imposto de renda na fonte. A imputação dos juros aos dividendos obrigatórios, quando feita, deve sê-lo sem prejuízo do seu limite mínimo fixado no 2º do art. 202 (25% do lucro líquido, ou a porcentagem estatutária). Isto significa que, quando os juros forem imputados aos dividendos obrigatórios, caso seu valor represente valor inferior ao dividendo mínimo, não estará afastado o direito dos acionistas a esse mínimo, hipótese em que parte do pagamento será feita a título de juros, debitada à despesa financeira e com retenção do imposto na fonte, e parte como dividendo, debitada a lucros do exercício e sem retenção na fonte, sendo dedutível apenas a primeira dessas partes. A imputação pode ser total ou parcial, mas acarreta diferentes tratamentos em relação ao pagamento que fosse feito como dividendo, quer para a pessoa jurídica pagadora, quer para as pessoas beneficiárias, em virtude de que o valor imputado passa a ser tratado como despesa e receita financeira para todos os efeitos legais. A exposição da doutrina citada serve a embasar o entendimento no sentido que os valores oriundos dos juros sobre o capital próprio possuem natureza de receita financeira, na empresa investidora, pois ingressam em face da exploração do capital, tendo como contrapartida despesa financeira, na escituração contábil da empresa investida. Ora, tanto ostentam a natureza de receita financeira os juros sobre o capital próprio, que o art. 1º do Decreto nº 5.164/04, ao reduzir a zero as alíquotas da contribuição ao PIS e COFINS incidentes sobre as receitas financeiras auferidas pelas pessoas jurídicas sujeitas à incidência não-cumulativa das referidas exações, estabeleceu, expressamente, em seu parágrafo único, que tal disposição não se aplica "às receitas financeiras oriundas de juros sobre o capital próprio e as decorrentes de operações de hedge". Assim, ausente permissivo legal que isente as receitas financeiras dos juros sobre o capital próprio da contribuição ao PIS e da COFINS, impõe-se a denegação da segurança. Diante do exposto, nego provimento ao apelo, nos termos da fundamentação supra (fls ). Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 05/10/2009 Página 6 de 12

7 Ao normatizar a incidência não-cumulativa da COFINS, a Lei nº /03 estatuiu: Art. 1º A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, com a incidência não-cumulativa, tem como fato gerador o faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil. (...) 3º Não integram a base de cálculo a que se refere este artigo as receitas: (...) V - referentes a: (...) b) reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda que não representem ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição que tenham sido computados como receita (sem destaques no original). Também em seu art. 1º, 3º, V, alínea "b", a Lei nº /02 estabeleceu idênticas exceções à base de cálculo do PIS, as quais, conforme dispõe categoricamente o art. 111, II, do Código Tributário Nacional-CTN, devem ser interpretadas literalmente. A resolução da querela tem início na inteligência dessas hipóteses em que as receitas não integram a base de cálculo de ambas as contribuições. Além disso, podem convergir à definição da natureza jurídica dos JCP, o que, em última análise, determinará a conclusão a ser adotada, como bem assevera Edmar Oliveira Andrade Filho em sede doutrinária: Pois bem, aqui começam os problemas relacionados à incidência das contribuições ao PIS e Cofins sobre os valores recebidos a título de juros sobre o capital. Se eles foram qualificados como 'receitas financeiras', serão normalmente tributáveis; se, por outro lado, puderem ser considerados 'lucro recebido', eles não serão tributáveis em face dos preceitos normativos citados (Andrade Filho, E.O. Perfil Jurídico do Juro sobre Capital Próprio. São Paulo: MP Editora, 2006, p. 72). A fim de estabelecer balizas teóricas, é possível afirmar que os juros sobre capital próprio foram concebidos com o propósito de recompensar o investidor pela indisponibilidade temporária de seu dinheiro e, a seu turno, os dividendos representam a remuneração devida em razão do êxito do empreendimento. Nesse passo, ressalvando-se a existência de posicionamentos no sentido de que o pagamento de JCP nunca foi vedado pelo ordenamento pátrio e sua escassa utilização em período anterior ao ano de 1995 dava-se pela impossibilidade de dedução fiscal das remunerações realizadas a esse título, cumpre trazer a lume a lição de Rubens Requião acerca dos motivos que inspiraram o legislador a editar a Lei nº 9.429/95: A Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, no art. 4º, revogou a correção monetária das demonstrações financeiras tratadas pelas Leis ns /89 e 8.200/91 e pela própria Lei nº 6.404/76, vedando a utilização de qualquer sistema de correção monetária de demonstrações financeiras, inclusive para fins societários. O legislador tributário, possivelmente para compensar as companhias pelo aumento de seu custo Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 05/10/2009 Página 7 de 12

8 fiscal, em razão da extinção da correção monetária, instituiu um inusitado juro para remuneração de capital próprio, pago ou creditado individualmente a titular, sócio ou acionista, calculado sobre as contas do patrimônio líquido e limitado à variação, pro rata dia, da Taxa de Juros de Longo Prazo (instituída pela Medida Provisória nº 1.471, convertida na Lei nº 9.365, de ), cujo montante poderá ser deduzido das contas para efeito de apuração do lucro real (Requião, R. Curso de Direito Comercial, 2º Volume. São Paulo, Saraiva, 25ª ed., 2007, p. 256). Eis o que preconiza o art. 9º, caput e 2º, 3º e 7º, da Lei nº 9.429/95: Art. 9º A pessoa jurídica poderá deduzir, para efeitos da apuração do lucro real, os juros pagos ou creditados individualizadamente a titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do patrimônio líquido e limitados à variação, pro rata dia, da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP. 1º O efetivo pagamento ou crédito dos juros fica condicionado à existência de lucros, computados antes da dedução dos juros, ou de lucros acumulados, em montante igual ou superior ao valor de duas vezes os juros a serem pagos ou creditados. 2º Os juros ficarão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte à alíquota de quinze por cento, na data do pagamento ou crédito ao beneficiário. (...) 7º O valor dos juros pagos ou creditados pela pessoa jurídica, a título de remuneração do capital próprio, poderá ser imputado ao valor dos dividendos de que trata o art. 202 da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976, sem prejuízo do disposto no 2º. Assim sendo, penso que os conceitos de dividendos e JCP não se confundem de forma alguma. Primeiro, porque, como Fábio Ulhoa Coelho nota de maneira exata, "a existência de norma legal autorizativa de seu [JCP] cômputo no montante correspondente aos dividendos obrigatórios (o art. 9º, 7º, da Lei n /95), a indicar que o legislador atribuir aos juros natureza diversa" (Coelho, F. U. Curso de Direito Comercial, Volume 2. São Paulo: Saraiva, 11ª ed., 2008, p Prossegue o eminente professor: Claro, pois, se os juros sobre o capital fossem espécie de dividendos, não haveria necessidade do dispositivo em questão; eles já estariam, por definição, incluídos entre os obrigatórios. Aliás, somente se pode imputar a determinada categoria contábil o que é estranho a ela. Pois bem, como a lei não possui termos inúteis, deve-se concluir que os juros sobre capital próprio correspondem a uma categoria de 'pagamentos em favor dos acionistas', distinta das dos dividendos, a uma forma sui generis de remuneração de investimentos na empresa (op cit, p. 343). Segundo, porque o diploma legal em tela isentou expressamente os dividendos do imposto de renda em seu art. 10 ("Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, não ficarão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, nem integrarão a base de cálculo do imposto de renda do beneficiário, pessoa física ou jurídica, domiciliado no País ou no exterior"), enquanto os JCP encontram-se sujeitos à Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 05/10/2009 Página 8 de 12

9 tributação na fonte pela alíquota de 15%, conforme o art. 9º, 2º. Retomando a lição de Fábio Ulhoa Coelho, o princípio da isonomia fiscal conduz à conclusão de que "se os tratamentos tributários são díspares (isento um recebimento; tributado o outro), as situações correspondentes não podem ser juridicamente iguais" (op cit, p. 343), o que fulmina a argumentação tendente a equiparar os JCP aos dividendos para efeitos de incidência de PIS e COFINS. Em conclusão, assinala o ilustre comercialista: Note-se, ademais, que são diferentes os pressupostos da lei para admitir o pagamento de cada espécie de remuneração. Os juros somente podem ser pagos (ou creditados) se houver, pelo menos no dobro, lucros no exercício, computados antes da dedução dos juros, ou lucros acumulados. Em outros termos, o seu pagamento sujeita-se ao princípio da intangibilidade do capital social. Já os dividendos estão condicionados, em geral, apenas à existência de lucro líquido no exercício, podendo ser distribuídos aos acionistas até mesmo a sua totalidade, após o atendimento das normas sobre reservas. Por outro lado, os recursos da reserva de capital, quando autorizado estatutariamente, podem servir ao pagamento de dividendos de preferencialista (LSA, art. 17, 6º), mas não ao de juros sobre o capital. Outra diferença diz respeito à base de cálculo. Os juros são calculados tomando-se por base as contas do patrimônio líquido, sobre as quais se aplica alíquota, no máximo igual à da variação pro rata dia da TJLP. Os dividendos, por sua vez, calculam-se sobre o lucro líquido do exercício descontados os juros sobre capital, cabendo à assembléia geral ordinária deliberar a alíquota a incidir sobre essa base (observados os parâmetros estabelecido pela cláusula estatutária do dividendo obrigatório e prioritário, feita eventual imputação dos juros nessas contas, e pelas regras legais, ou estatutárias sobre reservas) (op cit, p. 345). Dado que as Leis n os /02 e /03 determinam apenas a exclusão dos dividendos, torna-se incensurável a conclusão de que os JCP integram a base de cálculo do PIS e da COFINS na medida em que se qualificam como receitas operacionais para as pessoas jurídicas beneficiárias. Para arrematar, calha transcrever fragmento do voto condutor do REsp nº /RS, da relatoria do eminente Sr. Ministro Francisco Falcão, cujo aresto foi publicado no DJe de : No entanto, conforme exposto alhures os juros sobre capital próprio se caracterizam como receita financeira, não possuindo natureza de lucro ou de dividendo. Os dividendos têm previsão na Lei nº 6.404/76, em que se determina a obrigatoriedade de sua distribuição mínima, por meio da remuneração em dinheiro dos sócios/acionistas em razão da aplicação de seu capital, estabelecendo-se condições para as sociedades abertas para a constituição e destinação daqueles recursos. Ainda, os dividendos estão condicionados ao desempenho da empresa no respectivo exercício social. Contudo, os juros sobre capital próprio, de acordo com a Lei nº 9.249/95, apresentam-se como uma faculdade à pessoa jurídica, que pode fazer valer de seu creditamento sem que ocorra o efetivo pagamento de maneira imediata, aproveitando-se da capitalização durante esse tempo. Além do mais, ao contrário dos dividendos, os JCP dizem respeito ao patrimônio líqüido da empresa, o que permite que sejam creditados de acordo com os lucros e reservas acumulados. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 05/10/2009 Página 9 de 12

10 Mesmo no caso da imputação dos juros sobre capital próprio aos dividendos obrigatórios, conforme previsão do 7º, do art. 9º, da Lei nº 9.249/95 e 202 da Lei nº 6.404/76, haverá incidência do imposto de renda na fonte, sendo caracterizados os JCP como despesas financeiras. Veja-se a ementa então elaborada: MANDADO DE SEGURANÇA. JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO DISTRIBUÍDOS AOS SÓCIOS/ACIONISTAS. INCIDÊNCIA DE PIS E COFINS. NATUREZA DE DIVIDENDOS. IMPOSSIBILIDADE. ISENÇÃO. INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA. ART. 111 DO CTN. OMISSÃO QUANTO A DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL. IMPOSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO. I - Incabível a análise de omissão quanto à análise de dispositivo constitucional, em razão da falta de interesse da parte, eis que suficiente a oposição de embargos declaratórios para ensejar o prequestionamento na via do recurso extraordinário. Precedente: AgRg no Ag nº /RS, Rel. Min. FELIX FISCHER, DJ de 05/03/07. II - Discute-se, nos presentes autos, a incidência na base de cálculo do PIS e da COFINS dos juros sobre capital próprio (JCP), com base no Decreto nº 5.164/2004, o qual reduziu a zero a alíquota das referidas contribuições, excluindo as receitas decorrentes dos JCP e de operações de hedge. III - Os juros sobre capital próprio não possuem natureza de lucro ou dividendo, mas de receita financeira. IV - De acordo com a Lei nº 9.249/95, apresentam-se os juros sobre capital próprio como uma faculdade à pessoa jurídica, que pode fazer valer de seu creditamento sem que ocorra o efetivo pagamento de maneira imediata, aproveitando-se da capitalização durante esse tempo. Além do mais, ao contrário dos dividendos, os JCP dizem respeito ao patrimônio líqüido da empresa, o que permite que sejam creditados de acordo com os lucros e reservas acumulados. V - As normas instituidoras de isenção (art. 111 do CTN), por preverem exceções ao exercício de competência tributária, estão sujeitas à regra de hermenêutica que determina a interpretação restritiva, dada à sua natureza. Não prevista, expressamente, a hipótese de exclusão dos juros de capital próprio da base de cálculo do PIS e da COFINS, pelas Leis nºs /2002 e /2003, incabível fazê-lo por analogia. VI - Recurso especial improvido. A propósito, confira-se outro precedente da eg. Primeira Turma desta Corte: TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. PIS/COFINS. JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO. 1. Incide PIS e Cofins sobre juros calculados sobre capital próprio. Precedente da Primeira Turma: REsp /RS, Rel. Min. Francisco Falcão, DJ 14/06/ Os juros sobre capital próprio, na vigência das Leis /2002 e /2003, integram a base de cálculo do PIS/Cofins. 3. Não incide PIS/Cofins sobre juros computados sobre capital próprio no período compreendido entre a vigência da Lei 9.718/98 até a entrada em vigor das Leis /02 e /03, em face de ter o STF declarado inconstitucional o 1º do art. 3º da primeira lei mencionada (RE ). 4. No referido período, a base de cálculo do PIS e da Cofins ficou estabelecida como sendo receita bruta ou faturamento decorrente 'quer de renda de mercadoria, quer de venda de mercadorias e serviços, quer de serviços, não se considerando receita bruta Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 05/10/2009 Página 10 de 12

11 de natureza diversa' (RE ). 5. Recursos especiais da empresa e da União Federal não-providos (REsp /SC, Rel. Min. José Delgado, DJe ). Ante o exposto, nego provimento ao agravo regimental. É como voto. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 05/10/2009 Página 11 de 12

12 CERTIDÃO DE JULGAMENTO SEGUNDA TURMA Número Registro: 2007/ AgRg no REsp / SC Número Origem: PAUTA: 22/09/2009 JULGADO: 22/09/2009 Relator Exmo. Sr. Ministro CASTRO MEIRA Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro HUMBERTO MARTINS Subprocurador-Geral da República Exmo. Sr. Dr. ANTÔNIO CARLOS FONSECA DA SILVA Secretária Bela. VALÉRIA ALVIM DUSI RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO PROCURADORES AUTUAÇÃO : HEZ ADMINISTRAÇÃO SERVIÇOS E PARTICIPAÇÕES LTDA : OSNILDO DE SOUZA JUNIOR E OUTRO(S) : FAZENDA NACIONAL : CLAUDIO XAVIER SEEFELDER FILHO LUIZ FERNANDO JUCÁ FILHO E OUTRO(S) ASSUNTO: DIREITO TRIBUTÁRIO - Contribuições - Contribuições Sociais AGRAVANTE ADVOGADO AGRAVADO PROCURADORES AGRAVO REGIMENTAL : HEZ ADMINISTRAÇÃO SERVIÇOS E PARTICIPAÇÕES LTDA : OSNILDO DE SOUZA JUNIOR E OUTRO(S) : FAZENDA NACIONAL : CLAUDIO XAVIER SEEFELDER FILHO LUIZ FERNANDO JUCÁ FILHO E OUTRO(S) CERTIDÃO Certifico que a egrégia SEGUNDA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: "A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do(a) Sr(a). Ministro(a)-Relator(a)." Os Srs. Ministros Humberto Martins, Herman Benjamin, Mauro Campbell Marques e Eliana Calmon votaram com o Sr. Ministro Relator. Brasília, 22 de setembro de 2009 VALÉRIA ALVIM DUSI Secretária Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 05/10/2009 Página 12 de 12

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