DADOS SOBRE A VIOLÊNCIA NO BRASIL E EM JUIZ DE FORA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DADOS SOBRE A VIOLÊNCIA NO BRASIL E EM JUIZ DE FORA"

Transcrição

1 Gabinete do Vereador Jucelio Maria (PSB) Câmara Municipal de Juiz de Fora DADOS SOBRE A VIOLÊNCIA NO BRASIL E EM JUIZ DE FORA SUGESTÕES PARA REFLEXÃO E AÇÃO Juiz de Fora, Agosto de

2 INTRODUÇÃO O Vereador Jucelio Maria (PSB), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, membro da Comissão de Direitos Humanos, membro da Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, membro do Conselho de Valorização da População Negra e integrante do grupo de discussões para elaboração do Plano de Enfrentamento da Violência do Município de Juiz de Fora, apresenta aos senhores e senhoras um relatório com dados sobre a violência no Brasil e em Juiz de Fora. Devido a insuficiência de informações sobre a particularidade da violência em Juiz de Fora, a assessoria* do Vereador Jucelio Maria realizou, a partir de pesquisas rigorosas, seriadas e com fontes diversas e confiáveis, a presente compilação de dados sobre o tema. Já que ainda não temos um Mapa da Violência em Juiz de Fora, que nos permita um diagnóstico mais preciso, essa pesquisa foi realizada a partir de estudos em âmbito nacional e alguns dados específicos do município. A compilação está estruturada na coleção de recortes de pesquisas realizadas pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Mapa: Homicídios e Juventude no Brasil, 2013; Mapa: Mortes Matadas por Arma de Fogo, 2013; Mapa: A Cor dos Homicídios no Brasil, 2012; Mapa: Homicídios de Mulheres no Brasil, 2012; e Mapa: Crianças e Adolescentes do Brasil), sob a coordenação do pesquisador Julio Jacobo Waiselfisz. Há também um anexo contendo quatro gráficos referentes ao índice de crimes violentos na cidade de Juiz de Fora, a partir de um informativo da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social de Minas Gerais e trechos do relatório sobre mortalidade (2012), do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Saúde do Município de Juiz de Fora. A assessoria do Vereador Jucelio Maria (PSB), que realizou o presente relatório é composta pelos seguintes assessores: Raphael Reis (Chefe de Gabinete, Especialista em Políticas Públicas e Gestão Social e Mestrando em Educação), Carolina Morais (Mestranda em Serviço Social), Cícero Vilella (Mestrando em Comunicação), Emerson Porcino (Advogado), Jodenir Souza (Historiador), Marcelo Nunes (Pedagogo) e Vinícius Werneck (Doutorando em Ciência Política). 2

3 Mortes matadas por arma de fogo Contamos nessa área com uma fonte que apresenta um aceitável grau de fidedignidade, que possibilita delinear comparações nacionais e internacionais por seu elevado grau de sistematização e também nos permite trabalhar com séries históricas longas. Trata-se do Subsistema de Informação sobre Mortalidade SIM - do Ministério da Saúde, atualmente na sua Secretaria de Vigilância em Saúde. Entre os jovens de 15 a 29 anos houve um crescimento de morte por arma de fogo: passou de óbitos em 1980 para em 2010: 414% nos 31 anos entre essas datas. O alto crescimento das mortes por armas de fogo foi puxado, quase exclusivamente, pelos homicídios, que cresceram 502,8%, enquanto os suicídios com armas de fogo cresceram 46,8% e as mortes por acidentes com armas caíram 8,8%. Por último, as mortes por AF de causalidade indeterminada, isto é, sem especificação (suicídio, homicídio ou acidente), tiveram uma significativa queda, evidenciando uma melhoria na apuração das informações. Depois do pico de 39,3 mil mortes em 2003, os números, num primeiro momento, caíram para aproximadamente 36 mil, mas depois de 2008 ficam oscilando em torno das 39 mil mortes anuais. O ECA e a Campanha do Desarmamento, que iniciam em 2004, pareceriam ser fatores de peso na explicação dessa mudança. MAPA DA VIOLÊNCIA 2013 MORTES MATADAS POR ARMAS DE FOGO Julio Jacobo Waiselfisz Similar ao que ocorre com as vítimas de homicídio, a vitimização do sexo masculino é extremamente elevada nas mortes por arma de fogo: 93,9%. 3

4 As taxas de homicídio da população preta -19,7 óbitos para cada 100 mil pretos são 88,4% maiores que as taxas brancas 10,5 óbitos para cada 100 mil brancos. Isto é, morrem, proporcionalmente, 88,4% mais pretos que brancos. Já as taxas de óbitos por AF dos pardos são 156,3% maiores que a dos brancos. No ano de 2010 morreram, vítimas de disparo de arma de fogo, brancos e negros (aqui incluí-se os pardos). Utilizando os dados do Censo de 2010, podemos verificar que as taxas resultantes foram 11,5 óbitos para cada 100 mil brancos e 26,8 óbitos para cada 100 mil negros. Dessa forma, a vitimização negra foi de 133%, isto é, morrem, proporcionalmente, vítimas de arma de fogo 133% mais negros que brancos. Apesar de as armas de fogo serem fonte de acima de 70% dos homicídios no país, as discussões sobre o tema de seu controle, sua limitação e/ou o desarmamento da população fatalmente desaguam em duas posturas antagônicas. Por um lado, o porte de armas de fogo pela população, diante das deficiências do aparelho de segurança pública, estimularia o crime, uma vez que a autodefesa armada aumenta os riscos e os custos para a criminalidade. Por outro, as armas de fogo em mãos da população aumentaria o risco de qualquer conflito ou disputa terminar em assassinato. Brasil, sem conflitos religiosos ou étnicos, de cor ou de raça, sem disputas territoriais ou de fronteiras, sem guerra civil ou enfrentamentos políticos levados ao plano da luta armada consegue exterminar mais cidadãos pelo uso de armas de fogo do que muitos dos conflitos armados contemporâneos, como a guerra da Chechênia, a do Golfo, as várias Intifadas, as guerrilhas colombianas ou a guerra de liberação de Angola e Moçambique ou toda uma longa série de conflitos armados acontecidos já no presente século. 4

5 A cor dos homicídios no Brasil O Brasil sempre ocupou uma das primeiras posições em função de seus elevados índices de homicídio: país violento em uma das regiões mais violentas do mundo: a América Latina. O Sistema de Informações de Mortalidade, do Ministério da Saúde (SIM/MS) é a única fonte que verifica o quesito raça/cor dos homicídios em nível nacional até os dias de hoje. A fonte básica para a análise dos homicídios no país, em todos os Mapas da Violência elaborados até hoje é o Sistema de Informações de Mortalidade SIM da Secretaria de Vigilância em Saúde SVS do Ministério da Saúde MS. Pela legislação vigente no Brasil (Lei No 6015, de 31/12/73, com as alterações introduzidas pela Lei no 6.216, de 30/06/75), nenhum sepultamento pode ser feito sem a certidão de registro de óbito correspondente. Esse registro deve ser feito à vista de declaração de óbito atestado por médico ou, na falta de médico na localidade, por duas pessoas qualificadas que tenham presenciado ou constatado a morte. Essa declaração é coletada pelas Secretarias Municipais de Saúde, enviadas às Secretarias Estaduais de Saúde e centralizadas posteriormente pelo MS. A declaração de óbito, instrumento padronizado nacionalmente, fornece dados relativos à idade, sexo, estado civil, profissão e local de residência da vítima. Um fato que merece especial atenção é a idade das vítimas. Vemos que não se observam diferenças significativas de taxas de homicídio entre brancos e negros até os 12 anos de idade. Mas nesse ponto, inicia-se um duplo processo: Por um lado, um íngreme crescimento da violência homicida, tanto branca quanto negra, que se avoluma significativamente ate os anos de idade das vítimas. Se esse crescimento se observa tanto entre os brancos quanto entre os negros, nesse último caso o incremento é marcadamente mais elevado: 5

6 entre os 12 e os 21 anos de idade as taxas brancas passam de 1,3 para 37,3 em cada 100 mil, aumenta 29 vezes. Já as taxas negras passam, nesse intervalo, de 2,0 para 89,6, aumentando de 46 vezes. Entre 2002 e 2010, segundo os registros do Sistema de Informações de Mortalidade, morreram assassinados no país cidadãos negros, com uma média de assassinatos ao ano.só em 2010 foram Segundo os dados disponíveis, isso acontece paralelamente a fortes quedas nos assassinatos de brancos. Dessa forma, se os índices de homicídio do país nesse período estagnaram ou mudaram pouco, foi devido a essa MAPA DA VIOLÊNCIA 2012 A COR DOS HOMICÍDIOS NO BRASIL Julio Jacobo Waiselfisz mapa2012c.pdf associação inaceitável e crescente entre homicídios e cor da pele das vítimas: Considerando o conjunto da população, entre 2002 e 2010 as taxas de homicídios brancos caíram de 20,6 para 15,5 homicídios queda de 24,8% enquanto a de negros cresceu de 34,1 para 36,0 aumento de 5,6%. Com isso a vitimização negra na população total, que em 2002 era 65,4 morriam assassinados, proporcionalmente, 65,4% mais negros que brancos, no ano de 2010 pulou para 132,3% proporcionalmente, morrem vítimas de homicídio 132,3% mais negros que brancos. As taxas juvenis duplicam, ou mais, às da população total. Assim, em 2010, se a taxas de homicídio da população negra total foi de 36,0 a dos jovens negros foi de 72,0. 6

7 Homicídios de mulheres no Brasil No sexto ano de vigência da lei , conhecida como Lei Maria da Penha, o governo federal e o sistema de justiça do país uniram esforços para aprofundar o enfrentamento da violência contra a mulher. Nos 30 anos decorridos entre 1980 e 2010 foram assassinadas no país acima de 92 mil mulheres, 43,7 mil só na última década. O número de mortes nesse período passou de para 4.465, que representa um aumento de 230%, mais que triplicando o quantitativo de mulheres vítimas de assassinato no país. O crescimento efetivo acontece até o ano de 1996, período que as taxas de homicídio feminino duplicam, passando de 2,3 para 4,6 homicídios para cada 100 mil mulheres. A partir desse ano, e até 2006, as taxas permanecem estabilizadas, com tendência de queda, em torno de 4,5 homicídios para cada 100 mil mulheres. No primeiro ano de vigência efetiva da lei Maria da Penha (2007), as taxas experimentam um leve decréscimo, voltando imediatamente a crescer de forma rápida até o ano 2010, último dado atualmente disponível, igualando o máximo patamar já observado no país: o de MAPA DA VIOLÊNCIA 2012 ATUALIZAÇÃO: HOMICÍDIO DE MULHERES NO BRASIL Julio Jacobo Waiselfisz mapa2012m.pdf As armas de fogo continuam sendo o principal instrumento dos homicídios, tanto femininos quanto masculinos, só que em proporção diversa. Nos masculinos, representam quase 3/4 dos incidentes, enquanto nos femininos pouco menos da metade. Já outros meios além das armas, que exigem contato direto, como utilização de objetos cortantes, penetrantes, contundentes, sufocação etc., são mais expressivos quando se trata de violência contra a mulher, o que pode ser indicativo de maior incidência de violência passional. 7

8 Outra informação registrada na Declaração de Óbito é o local do incidente que originou as lesões que levaram à morte da vítima. Entre os homens, só 14,3% dos incidentes aconteceram na residência ou habitação. Já entre as mulheres, essa proporção eleva-se para 41%. Os pais aparecem como os agressores quase exclusivos até os 9 anos de idade das mulheres, e na faixa dos 10 aos 14 anos, como os principais responsáveis pelas agressões. Nas idades iniciais, até os 4 anos, destaca-se sensivelmente a mãe. A partir dos 10 anos, prepondera a figura paterna como responsável pela agressão. Esse papel paterno vai sendo substituído progressivamente pelo cônjuge e/ou namorado (ou os respectivos ex), que preponderam sensivelmente a partir dos 20 anos da mulher, até os 59. A partir dos 60 anos, são os filhos que assumem o lugar de destaque nessa violência contra a mulher. O percentual de reincidência nas violências contra a mulher é extremamente elevada, principalmente a partir dos 30 anos de idade das vítimas, o que está a configurar um tipo de violência anunciada e previsível que não é erradicada. A violência física é a preponderante, englobando 44,2% dos casos. A psicológica ou moral representa acima de 20%. Já a violência sexual é responsável por 12,2% dos atendimentos. A violência física adquire destaque a partir dos 15 anos de idade da mulher. Já a violência sexual é a mais significativa na faixa de 1 aos 14 anos, período que apresenta significativa concentração. Os feminicídios geralmente acontecem na esfera doméstica. Em nosso caso, verificamos que em 68,8% dos atendimentos a mulheres vítimas de violência, a agressão aconteceu na residência da vítima; em pouco menos da metade dos casos, o perpetrador é o parceiro ou ex-parceiro da mulher. Do total de agressões contra a mulher enquadram-se nessa situação. Mas ainda, se tomarmos a faixa dos 20 aos 49 anos, acima de 65% das agressões tiveram autoria do parceiro ou do ex. 8

9 Os mecanismos pela qual essa tolerância atua em nosso meio podem ser variados, mas um prepondera: culpabilização da vítima como justificativa dessa forma de violência, foi a estuprada quem provocou o incidente, ou ela vestia como vadia. Nesse processo, o adolescente vira marginal, delinquente, drogado, traficante. A própria existência de leis ou mecanismos específicos de proteção: estatutos da criança, adolescente, idoso; Lei Maria da Penha, ações afirmativas, etc. indicam claramente a desigualdade e vulnerabilidade real desses setores. 9

10 Crianças e adolescentes no Brasil A atual versão traça amplo panorama da evolução da violência nos 30 anos de 1981 a 2010, período no qual morreram, dizem os registros disponíveis, nada menos do que crianças e adolescentes, números que se referem exclusivamente a mortes derivadas de causas externas violência e acidentes considerados evitáveis. Desse total, mortos resultaram de assassinatos, flagelo que vêm se agravando progressivamente no país. O eixo principal de estudo deste eixo são as causas externas, portanto, não naturais, que ceifam a vidas de milhares de vida de crianças e adolescentes. E, 1980, a taxa do total de óbitos por causas externas era 6,7%. Em 2010, essa taxa ficou em 26,5%. Causas Externas: fatores independentes do organismo humano, as quais poderiam ser evitadas, tais como: mortes no trânsito e quedas fatais (denominadas de acidentais) e homicídios e suicídios (denominadas de violentas). Exemplos de causas acidentais: Estradas da morte, deficiências na sinalização, falta de manutenção das vias públicas, educação viária da população, fiscalização, demora do socorro de acidentados, demora na internação, etc; Crianças e Adolescentes na faixa de 0 a 18 anos de idade constituem um contingente de exatas pessoas, segundo o Censo Demográfico de Representam 31,3% da população do país. Estrutura das causas externas em 2010: a) 43,3% das crianças e jovens são assassinadas; b) 27,2% morrem em acidentes de transporte; c) Mais 19,7% em outros acidentes. 10

11 d) Essas 3 causas representam acima de 90% do total de mortes de crianças e adolescentes. Com menos de 1 ano de idade, a maior proporção de mortes de crianças se registra como ocupantes de veículo automotor. A partir do primeiro ano 1 até 14 anos de idade, a maior incidência dos acidentes acontece quando transitavam a pé pelas ruas. Entre 15 e 19 anos de idade, a maior proporção encontra-se entre os motociclistas. Os homicídios em geral, e os de crianças, adolescentes e jovens em particular, tem se convertido no calcanhar de Aquiles dos direitos humanos no país, por sua pesada incidência nos setores considerados vulneráveis. Essa grande vulnerabilidade se verifica, no caso de crianças e adolescentes, não só pelo preocupante 4º lugar que o país ostenta no contexto de 99 países do mundo, mas também pelo vertiginoso crescimento desses índices nas últimas décadas. As taxas cresceram 346% entre 1980 e Há um fenômeno de interiorização da violência homicida. Se até 1996 o MAPA DA VIOLÊNCIA 2012 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRASIL Julio Jacobo Waiselfisz mapa2012a.pdf crescimento dos homicídios centrava-se nas capitais e nos grandes conglomerados metropolitanos, entre 1996 e 2003, esse crescimento estagna e se transfere aos municípios do interior dos estados. Isso se explica, em sua grande parte, para regiões nas quais o poder e presença do Estado não é efetivo. 11

12 Base de dados: Sistema de Informação de Agravos de Notificação SINAN (Ministério da Saúde) prevalece a violência física, que concentra 40,5% do total de atendimentos de crianças e adolescentes, principalmente na faixa de 15 a 19 anos de idade. 59,6% do total de atendimentos realizados em essa faixa etária; violência sexual, 20%; violência psicológica ou moral, 17%; negligencia ou abandono, 16%; os pais, no sentido genérico, são os principais responsáveis pelas violências notificadas, concentrando: mais de 50% das notificações até 9 anos; 31,3% de 10 a 14 anos; e 11,6% de 15 a 19 anos. amigos e conhecidos da vítima ocupam o segundo lugar com 22,1%. em terceiro lugar, pessoas desconhecidas pelas vítimas, 16,9%. A íngreme escalada de violência inicia-se nos 12 anos de idade e leva os índices a níveis decididamente inaceitáveis: nos 18 anos de idade, a situação pode ser melhor dimensionada ao verificar que esse íngreme crescimento na adolescência levaram ao Brasil a ocupar um funesto quarto lugar entre 92 países do mundo, segundo dados OMS, tanto na faixa de 10 a 14 anos de idade, quanto na dos 15 aos 19 anos. 12

13 Homicídios e juventude no Brasil A realidade dos dados expostos coloca em evidência mais um de nossos esquecimentos. Jovens só aparecem na consciência e na cena pública quando a crônica jornalística os tira do esquecimento para nos mostrar um delinquente, ou infrator, ou criminoso; seu envolvimento com o trafico de drogas e armas, as brigas das torcidas organizadas ou nos bailes da periferia. Do esquecimento e da omissão passa-se, de forma fácil, à condenação, e dai medeia só um pequeno passo para a repressão e punição. MAPA DA VIOLÊNCIA 2013 HOMICÍDIOS E JUVENTUDE NO BRASIL Julio Jacobo Waiselfisz A taxa de homicídios da população total, que em 1996 últimos dados desse primeiro mapa - era de 24,8 por 100mil habitantes, cresceu para 27,1 em A taxa de homicídios juvenis, que era de 42,4 por 100mil jovens foi para 53,4. A taxa total de mortes em acidentes de transporte que em 1996 era de 22,6 por 100mil habitantes cresceu para 23,2. A dos jovens, de 24,7 para 27,7. Também os suicídios passaram de 4,3 para 5,1 na população total e entre os jovens, de 4,9 para 5,1. Segundo as recentes estimativas populacionais, para o ano de 2011 o país contava com um contingente de 34,5 milhões de jovens na faixa dos 15 aos 24 anos de idade. Esse quantitativo representa 18,0% do total dos 192,3 milhões de habitantes que o IBGE projetava para o país nesse ano. Como veremos ao longo deste relatório, o maior responsável por essa mortalidade são os homicídios a ceifar a vida de nossa juventude, apesar das quedas observadas entre os anos 2004 e 2007 resultantes do 13

14 impacto das estratégias de desarmamento da época e de políticas pontuais de enfrentamento da violência em algumas Unidades da Federação, notadamente São Paulo e, em segundo lugar, Rio de Janeiro. Quem puxa esses aumentos das causas externas são, fundamentalmente, os homicídios, que crescem 132,1%, em segundo lugar, os suicídios, que crescem 56,4% e também os óbitos em acidentes de transporte, que aumentam 28,5%. Apontamos a existência de dois processos concomitantes de desconcentração dos homicídios. Por um lado, a interiorização: se até 1996 o crescimento dos homicídios acontecia fundamentalmente nas capitais e nos grandes conglomerados metropolitanos, esse crescimento praticamente estagna até o ano de 2003, e os polos dinâmicos da violência vão se deslocando, progressivamente, rumo aos municípios do interior. A partir de 2003, as taxas das capitais começam decididamente a encolher, enquanto as do interior continuam crescendo, num processo de aproximação de níveis de violência. Também verificamos a existência de um segundo movimento, de disseminação, agora entre os estados. As UFs relativamente tranquilas na virada de século experimentam pesados aumentos nos seus níveis de violência. Esses dois processos concomitantes originaram a migração dos polos dinâmicos da violência de um limitado número de capitais e/ou grandes regiões metropolitanas, que melhoram a eficiência de seus aparelhos de segurança, para regiões menos protegidas, seja no interior dos estados, seja para outras Unidades Federativas. Há no Brasil uma Cultura da Violência. Contrariando a visão amplamente difundida, principalmente nos meios ligados à Segurança Pública, que a violência homicida do país se encontra imediatamente relacionada e explicada pelas estruturas do crime, e mais especificamente da droga, diversas evidências, muitas delas bem recentes e oficiais, parecem apontar claramente em sentido contrário: 14

15 Em novembro de 2012 o Conselho Nacional do Ministério Público divulgou uma pesquisa que fundamentou sua campanha Conte até 10. Paz. Essa É a Atitude. O estudo foi elaborado a partir de inquéritos policiais referentes a homicídios dolosos acontecidos em 2011 e 2012 em 16 Unidades da Federação. Objetivava verificar a proporção de assassinatos acontecidos por motivos fúteis e/ou por impulso. Foram incluídos nessa categoria brigas, ciúmes, conflitos entre vizinhos, desavenças, discussões, violências domésticas, desentendimentos no trânsito, dentre outros. Fazendo um balanço dos resultados podemos afirmar que preponderam os crimes por motivos fúteis ou por impulso, que representaram 100% do total de homicídios: no Acre, 83%, em São Paulo, 82%. Os estados com menores índices foram Rio Grande do Sul: 43% e Rio de Janeiro: 27%. Neste ano de 2013, o Ministério da Justiça divulga uma série de pesquisas na Coleção Pensando a Segurança Pública. Numa delas são analisados Boletins de Ocorrência e Inquéritos Policiais referentes a homicídios dolosos de três cidades brasileiras: Belém-PA e Maceió-AL e Guarulhos-SP, todas do ano de Concluem que uma parte substancial, nas três cidades, deve-se a vinganças pessoais, violência doméstica, motivos banais. Também verificam um alto percentual de crimes praticados com armas de fogo em situações cotidianas (brigas entre vizinhos, violência doméstica etc.) QUEM É O AUTOR? Julio Jacobo Waiselfisz formou-se em Sociologia pela Universidade de Buenos Aires e tem mestrado em Planejamento Educacional pela Universidade Federal de Rio Grande do Sul. Atuou como professor em diversas universidades da América Latina. Também desempenhou-se como consultor e especialista de diversos organismos internacionais, como o PNUD, OEA, e IICA, OEI, além de exercer funções de Coordenador Regional da UNESCO no Estado de Pernambuco e Coordenador de Pesquisa e Avaliação e do setor de Desenvolvimento Social da mesma instituição. Coordenador do Mapa da Violência no Brasil. Atualmente é Coordenador da Área Estudos sobre a Violência da FLACSO Brasil. 15

16 Reflexões e sugestões do Vereador Jucelio Maria (PSB) a partir das pesquisas supracitadas Uma pesquisa e, neste caso, um Mapa da Violência, realiza um diagnóstico mais preciso e seguro, oferecendo assim subsídios para que as diversas instâncias da sociedade civil e do aperelho governamental possam refletir sobre as problemáticas supracitadas e através das evidências, fundamentar a formulação de políticas públicas. Embora Juiz de Fora não seja mencionada nas pesquisas acima, entre os 100 municípios com alta taxa de violência, a percepção (principalmente através dos meios de comunicação local) nos leva a crer num contínuo incremento da violência cotidiana, que configura-se como aspecto representativo e problemático da atual organização de nossa vida social e tem sido umas das grandes preocupações nos debates de nosso município. Sabemos que quando pensamos em violência esta está relacionada à coerção, à força, ao dano, etc., dada numa situação de interação causando prejuízos na integridade física, integridade moral, nas posses, nas representações simbólicas e culturais. Neste sentido, para não naturalizarmos a aceitação da violência por diversos mecanismos, tampouco, usar o argumento de culpabilização da vítima*, é preciso mobilizarmos os entes da federação, os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário relacionados ao município de Juiz de Fora e a Sociedade Civil Organizada para a construção deste Plano de Enfrentamento da Violência. * Os mecanismos dessa culpabilização são variados: a estuprada foi quem provocou ou ela se vestia como uma vadia ; o adolescente vira marginal, delinqüente, drogado, traficante; aceitabilidade de castigos físicos ou punições morais com função disciplinadora por parte das famílias ou instituições. 16

17 Como contribuição, além destes recortes que compuseram o presente relatório, eu faço as seguintes reflexões e sugestões: 1. Clareza sobre o que estamos entendendo por violência; 2. Quais são os tipos de violência que estamos tratando; 3. Quais são os índices de violência (em seus diversos tipos) na cidade e nossa perspectiva (metas) para baixá-los? 4. Solicitar a Secretaria de Saúde Municipal dados detalhados sobre o Sistema de Informação sobre Mortalidade, os quais são enviados para a Secretaria Estadual de Saúde e, posteriormente, integrados ao sistema SIM da União; 5. Realizar um Mapa da Violência em Juiz de Fora, em parceria com a UFJF, de forma seriada (de 3 em 3 anos); 6. Realizar uma campanha em prol da Cultura da Paz ; 7. Realizar parceria com as Polícias para realizar campanhas contínuas de desarmamento (anualmente); 8. Revitalizar as sinalizações de trânsito na cidade (faixas de pedestre, placas, etc.); 9. Realizar campanhas contínuas de educação no trânsito (anualmente); 10. Estabelecer programas culturais e esportivos nas praças públicas; 11. Não pautar as políticas públicas a serem desenvolvidas por uma política do medo*; 12. Realizar Grupos de Trabalho (por temática), para que estes elaborem propostas de ações que integrarão o Plano de Enfrentamento; 13. Articular políticas, principalmente, de prevenção. * Exemplo: uma praça pública tem que estar iluminada, com sua devida manutenção e programação cultural não para baixar a criminalidade do local ou combater as drogas, mas sim porque é condição sine qua non para manter a condição estrutural de uma praça e é o mínimo que o poder público pode fazer para oferecer um espaço público de lazer. JUCELIO MARIA VEREADOR (PSB-JF) 17

18 ANEXO Índice de Criminalidade Violenta (Juiz de Fora) O presente índice é realizado pela Secretaria Estadual de Defesa Social do Estado de Minas Gerais e foi publicado no ano de O informativo apresenta os dados de Crimes Violentos, Crimes Violentos Contra o Patrimônio e Homicídios Consumados, em 2013, para três dimensões espaciais: Minas Gerais; Risp 1, 2 e 3; e os 29 Municípios do estado com mais de 100 mil habitantes. A nova metodologia, adotada pela Seds a partir de 2012, define o grupo de Crimes Violentos como aquele composto por 07 naturezas criminais, a saber: Homicídio Consumado; Homicídio Tentado; Sequestro e Cárcere Privado; Roubo Consumado; Extorsão Mediante Sequestro; Estupro Consumado; e Estupro Tentado. Além disso, é importante destacar também que, para o cálculo do quantitativo do grupo de Crimes Violentos Contra o Patrimônio, as naturezas agregadas são: Roubo Consumado; e Extorsão Mediante Sequestro. Por fim, os dados relacionados a Homicídio Consumado estão detalhados segundo o quantitativo de Registros de Eventos de Defesa Social (Reds) e o quantitativo de Vítimas. 18

19 19

20 Percebe-se pelos 3 primeiros gráficos, que há um aumento das taxas (comparando 2013 e 2012), com exceção de 3 meses do gráfico 3 (Homicídios Registrados Consumados) nos meses de abril, maio e junho de 2012, nos quais as taxas foram menores comparadas a É válido lembrar que há uma mascaração na natureza das ocorrências, como forma de reduzir as estatísticas de crime violento no Estado, já que o governo estadual paga uma bonificação quando os resultados diminuem. Essa prática foi amplamente divulgado pelo Jornal Tribuna de Minas no dia 19 de agosto de INFORMATIVO DOS ÍNDICES DE CRIMINALIDADE VIOLENTA EM MINAS GERAIS ANO: 2013 Centro Integrado de Informações de Defesa Social Informações sobre mortalidade em Juiz de Fora O SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade) é um sistema que fornece informações sobre mortalidade que são utilizadas como importante instrumento de avaliação do nível de saúde da população, no suporte à administração dos serviços de saúde, na definição de prioridades e alocação de recursos na vigilância de problemas específicos de saúde e auditorias As estatísticas de mortalidade são produzidas com base na Declaração de Óbito (DO) emitida pelo médico. No ano de 2012 ocorreram 5224 óbitos em Juiz de Fora, sendo 91 fetais. Os óbitos em residentes totalizaram 4042, sendo 90 fetais. A taxa bruta de mortalidade geral foi 7,5/1000 habitantes. O Número de óbitos ocorridos em Juiz de Fora tem se elevado ano após ano como se verifica no gráfico 1. 20

21 Dentre as principais causas de óbito em Juiz de Fora, destacamse as doenças do aparelho circulatório com 24,8%, as neoplasias, 15,9%, doenças do aparelho respiratório 14,6% e as causas externas com 8,6% (gráfico 3). RECEBIDO 09 de Agosto de 2013 Departamento de Vigilância Epidemiólogica e Ambiental da Secretaria de Saúde de Juiz de Fora O óbito por causa externa (ou não natural) é aquele que decorre de lesão provocada por violência (homicídio, suicídio, acidente, ou morte suspeita) qualquer que tenha sido o tempo entre o evento lesivo e a morte propriamente. Nestes casos, a DO deve ser emitida pelo legista do IML( Brasil, 2007). As causas externas que vinham ocupando a quinta posição em Juiz de Fora, em 2012 passam para a quarta posição sendo os homicídios a primeira causa nesse grupo. Apresenta a taxa bruta de mortalidade por causas externas, segundo gênero onde se verifica predominância dessas causas no sexo masculino. Merecem destaque as mortes por homicídios com 37,9/ homens, enquanto entre as mulheres a taxa foi 1,8/ As causas externas (acidentes e violências) merecem atenção especial visto que são responsáveis por mortes e aposentadorias precoces e internações de longa duração. Os mais acometidos são adolescentes e jovens. O impacto econômico dos acidentes e violências pode ser medido diretamente por meio de gastos hospitalares com internação, inclusive em unidades de terapia intensiva e dias de internação em geral. Internações por lesões e envenenamentos representam um gasto/dia 60% superior à média geral das demais internações. 21

Especificidades das mortes violentas no Brasil e suas lições. Maria Cecília de Souza Minayo

Especificidades das mortes violentas no Brasil e suas lições. Maria Cecília de Souza Minayo Especificidades das mortes violentas no Brasil e suas lições Maria Cecília de Souza Minayo 1ª. característica: elevadas e crescentes taxas de homicídios nos últimos 25 anos Persistência das causas externas

Leia mais

Acidentes de transportes passam a ser a principal causa de morte não natural do Estado de São Paulo

Acidentes de transportes passam a ser a principal causa de morte não natural do Estado de São Paulo Resenha de Estatísticas Vitais do Estado de São Paulo Ano 10 nº 2 Março 2010 Acidentes de transportes passam a ser a principal causa de morte não natural do Estado de São Paulo Hoje, os acidentes de transporte

Leia mais

Feminicídios: a violência fatal contra a mulher

Feminicídios: a violência fatal contra a mulher Violência contra a mulher: feminicídios no Brasil Leila Posenato Garcia*, Lúcia Rolim Santana de Freitas, Gabriela Drummond Marques da Silva, Doroteia Aparecida Höfelmann * Instituto de Pesquisa Econômica

Leia mais

Relatório da Pessoa Idosa

Relatório da Pessoa Idosa Relatório da Pessoa Idosa 2012 O Relatório da Pessoa Idosa 2012, com base nos dados de 2011, se destina à divulgação dos dados de criminalidade contra a pessoa idosa (idade igual ou superior a 60 anos),

Leia mais

Porque a violência e o trauma tornaram-se um problema de Saúde Pública e o que fazer para diminuir sua incidência?

Porque a violência e o trauma tornaram-se um problema de Saúde Pública e o que fazer para diminuir sua incidência? Porque a violência e o trauma tornaram-se um problema de Saúde Pública e o que fazer para diminuir sua incidência? Dados preliminares do sistema de informações de mortalidade do Ministério da Saúde de

Leia mais

Violência contra as Mulheres em Pernambuco

Violência contra as Mulheres em Pernambuco Violência contra as Mulheres em Pernambuco Recife, 25 de novembro de 2015 FICHA TÉCNICA Coordenação: Equipe do SOS Corpo Instituto Feminista para Democracia Pesquisadora: Ana Paula Melo (pesquisadora convidada)

Leia mais

Centro de Altos Estudos de Segurança (CAES) da Polícia Militar do Estado de São Paulo DOUTORADO DA PM. Frei David Santos, OFM - out de 2012

Centro de Altos Estudos de Segurança (CAES) da Polícia Militar do Estado de São Paulo DOUTORADO DA PM. Frei David Santos, OFM - out de 2012 Centro de Altos Estudos de Segurança (CAES) da Polícia Militar do Estado de São Paulo DOUTORADO DA PM Frei David Santos, OFM - out de 2012 Dados disponibilizados pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade

Leia mais

MAPA DA VIOLÊNCIA 2012 A COR DOS HOMICÍDIOS NO BRASIL

MAPA DA VIOLÊNCIA 2012 A COR DOS HOMICÍDIOS NO BRASIL MAPA DA VIOLÊNCIA 2012 A COR DOS HOMICÍDIOS NO BRASIL J ULIO JACOBO WAISELFISZ MAPA DA VIOLÊNCIA 2012 A COR DOS HOMICÍDIOS NO BRASIL 1 a EDIÇÃO BRASÍLIA 2012 1 PRODUÇÃO EDITORIAL Autor: Julio Jacobo Waiselfisz

Leia mais

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi A Associação Comercial de (ACIRP) em parceria com a FUNDACE realiza uma pesquisa de qualidade de vida na cidade de desde 2009. Essa é uma pesquisa muito importante para se que se tenha uma base confiável

Leia mais

CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO

CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO Morrem mais brancos por causa naturais e negros por motivos externos. A s estatísticas de morbidade e mortalidade têm sido utilizadas por epidemiologistas, demógrafos

Leia mais

Redução de Homicídios no Brasil

Redução de Homicídios no Brasil Ministério da Saúde MS Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS Redução de Homicídios no Brasil SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 1 METODOLOGIA DE ANÁLISE... 1 RESULTADOS... 2 Homicídios no Brasil... 2 Óbitos por Arma

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

Analfabetismo no Brasil

Analfabetismo no Brasil Analfabetismo no Brasil Ricardo Paes de Barros (IPEA) Mirela de Carvalho (IETS) Samuel Franco (IETS) Parte 1: Magnitude e evolução do analfabetismo no Brasil Magnitude Segundo estimativas obtidas com base

Leia mais

10 anos do Estatuto do Desarmamento

10 anos do Estatuto do Desarmamento 10 anos do Estatuto do Desarmamento Tulio Kahn Seminário 10 anos do Estatuto do Desarmamento São Paulo, 13 de dezembro de 2013 O Papel dos Municípios na Segurança Pública Tulio Kahn André Zanetic Ministério

Leia mais

Comentários sobre os Indicadores de Mortalidade

Comentários sobre os Indicadores de Mortalidade C.9 Taxa de mortalidade por causas externas O indicador mede o número de óbitos por causas externas (conjunto de acidentes e violências) por 1. habitantes, estimando o risco de morrer por essas causas.

Leia mais

SEGURANÇA MUNICIPAL EM GUARULHOS DIAGNÓSTICO E PROJETOS

SEGURANÇA MUNICIPAL EM GUARULHOS DIAGNÓSTICO E PROJETOS SEGURANÇA MUNICIPAL EM GUARULHOS DIAGNÓSTICO E PROJETOS INTRODUÇÃO PROPOSTA ELABORAÇÃO DE UM DIAGNÓSTICO REALISTA. MATERIAL ESTATÍSTICAS, MAPEAMENTO DO CRIME MAPEAMENTO DA CONDIÇÃO SOCIAL ENTREVISTAS COM

Leia mais

CRIMINALIDADE NO BRASIL DIAGNÓSTICO E CUSTOS

CRIMINALIDADE NO BRASIL DIAGNÓSTICO E CUSTOS CRIMINALIDADE NO BRASIL DIAGNÓSTICO E CUSTOS Ministério da Justiça Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Formação de Pessoal em Segurança Pública DIAGNÓSTICO DA CRIMINALIDADE 24 Evolução dos

Leia mais

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão Paulo Bernardo Silva INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE Presidente Eduardo Pereira Nunes

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno A crise de representação e o espaço da mídia na política RESENHA Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno Rogéria Martins Socióloga e Professora do Departamento de Educação/UESC

Leia mais

NÚCLEO TÉCNICO FEDERAL

NÚCLEO TÉCNICO FEDERAL NÚCLEO TÉCNICO FEDERAL Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte PPCAAM Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente Secretaria de Direitos Humanos Presidência

Leia mais

ANÁLISE DA MORTE VIOLENTA SEGUNDO RAÇA /COR

ANÁLISE DA MORTE VIOLENTA SEGUNDO RAÇA /COR 8 ANÁLISE DA MORTE VIOLENTA SEGUNDO RAÇA /COR Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 435 ANÁLISE DA MORTE VIOLENTA SEGUNDO RAÇA/COR MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS Evolução da mortalidade por causas externas

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - 2009

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - 2009 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - 2009 1 1 Rio de Janeiro, 15/12/2010 1 PNAD 2009 Segurança Alimentar Vitimização e Educação Trabalho Rendimento Fecundidade Tecnologia da Informação etc 2 153

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Pesquisa Mensal de Emprego PME Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Algumas das principais

Leia mais

Presidência da República Federativa do Brasil. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

Presidência da República Federativa do Brasil. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial Presidência da República Federativa do Brasil Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial A SEPPIR CRIAÇÃO A Seppir (Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial)

Leia mais

CARTILHA DE TRÂNSITO. Dicas para você viver mais e melhor!

CARTILHA DE TRÂNSITO. Dicas para você viver mais e melhor! CARTILHA DE TRÂNSITO Dicas para você viver mais e melhor! Este material foi concebido pela SBOT Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia com o intuito de ser um agente expressivo na prevenção

Leia mais

Tabela 1 Total da população 2010 Total de homens Total de mulheres Homens % Mulheres % Distrito Federal 2.562.963 1.225.237 1.337.

Tabela 1 Total da população 2010 Total de homens Total de mulheres Homens % Mulheres % Distrito Federal 2.562.963 1.225.237 1.337. PROGRAMA TÉMATICO: 6229 EMANCIPAÇÃO DAS MULHERES OBJETIVO GERAL: Ampliar o acesso das mulheres aos seus direitos por meio do desenvolvimento de ações multissetoriais que visem contribuir para uma mudança

Leia mais

Governo planeja ações com base em dados e tenta aprimorar combate à exploração incentivando envolvimento da sociedade civil em fóruns e conselhos

Governo planeja ações com base em dados e tenta aprimorar combate à exploração incentivando envolvimento da sociedade civil em fóruns e conselhos / / Fique ligado Notícias / Especiais Promenino Fundação Telefônica 10/12/2012 Os desafios da fiscalização do trabalho infantil Governo planeja ações com base em dados e tenta aprimorar combate à exploração

Leia mais

Apresentação. Soluções para resolv. Legislação penal. Conclusão

Apresentação. Soluções para resolv. Legislação penal. Conclusão SUMÁRIO Apresentação Introdução Soluções para resolv esolver er a violência e a criminalidade Popularidade de possíveis soluções Políticas sociais x políticas de segurança Redução da maioridade penal Legislação

Leia mais

RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 *

RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 * RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 * Os resultados aqui apresentados foram extraídos do Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros, elaborado pelo Instituto

Leia mais

Munic 2014: 45% dos municípios tinham política de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica

Munic 2014: 45% dos municípios tinham política de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica Munic 2014: 45% dos municípios tinham política de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica A Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (Estadic) e a Pesquisa de Informações Básicas Municipais

Leia mais

Dez anos após estatuto, mortes por armas param de crescer

Dez anos após estatuto, mortes por armas param de crescer Zero Hora Solução? 14/12/2013 17h01 Dez anos após estatuto, mortes por armas param de crescer Lei que dificulta a compra, o porte e o registro de armamento entrou em vigor em dezembro de 2003 Carlos Ferreira

Leia mais

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sistema de pesquisas domiciliares existe no Brasil desde 1967, com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD; Trata-se de um sistema de pesquisas

Leia mais

Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências Diagnóstico do Problema em Santa Catarina

Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências Diagnóstico do Problema em Santa Catarina Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências Diagnóstico do Problema em Santa Catarina Heloisa Côrtes Gallotti Peixoto Introdução Os acidentes e violências passaram a figurar, no início da década

Leia mais

Briefing. Boletim Epidemiológico 2010

Briefing. Boletim Epidemiológico 2010 Briefing Boletim Epidemiológico 2010 1. HIV Estimativa de infectados pelo HIV (2006): 630.000 Prevalência da infecção (15 a 49 anos): 0,61 % Fem. 0,41% Masc. 0,82% 2. Números gerais da aids * Casos acumulados

Leia mais

Daniel Cerqueira. Diretor de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia DIEST/IPEA

Daniel Cerqueira. Diretor de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia DIEST/IPEA Daniel Cerqueira Diretor de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia DIEST/IPEA Mais de 60 mil pessoas são assassinadas a cada ano no Brasil; Há um forte viés de cor/raça nessas

Leia mais

ÍNDICE INSTITUIÇÃO TÍPICA DO TERCEIRO SETOR DE BELO HORIZONTE...1. 1. A Instituição Típica do Terceiro Setor por Principal Área de Atividade...

ÍNDICE INSTITUIÇÃO TÍPICA DO TERCEIRO SETOR DE BELO HORIZONTE...1. 1. A Instituição Típica do Terceiro Setor por Principal Área de Atividade... ÍNDICE INSTITUIÇÃO TÍPICA DO TERCEIRO SETOR DE BELO HORIZONTE...1 1. A Instituição Típica do Terceiro Setor por Principal Área de Atividade...5 A Instituição Típica da Área de Cultura...5 A Instituição

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS 2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS Neste capítulo se pretende avaliar os movimentos demográficos no município de Ijuí, ao longo do tempo. Os dados que fomentam a análise são dos censos demográficos, no período 1920-2000,

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa

Leia mais

O Sr. CELSO RUSSOMANNO (PP-SP) pronuncia o. seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores

O Sr. CELSO RUSSOMANNO (PP-SP) pronuncia o. seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores O Sr. CELSO RUSSOMANNO (PP-SP) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, transcorreram já mais de duas décadas desde que a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

Leia mais

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007 O EMPREGO DOMÉSTICO Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Abril 2007 Perfil de um emprego que responde por 17,7% do total da ocupação feminina e tem 95,9% de seus postos de trabalho

Leia mais

7ºano 2º período vespertino 25 de abril de 2014

7ºano 2º período vespertino 25 de abril de 2014 GEOGRAFIA QUESTÃO 1 A Demografia é a ciência que estuda as características das populações humanas e exprime-se geralmente através de valores estatísticos. As características da população estudadas pela

Leia mais

DataSenado. Secretaria de Transparência DataSenado. Março de 2013

DataSenado. Secretaria de Transparência DataSenado. Março de 2013 Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher DataSenado Março de 2013 Mulheres conhecem a Lei Maria da Penha, mas 700 mil ainda sofrem agressões no Brasil Passados quase 7 desde sua sanção, a Lei 11.340

Leia mais

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Comparativo entre o rendimento médio dos beneficiários de planos de saúde individuais e da população não coberta por planos de saúde regional e por faixa etária Amanda Reis Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

A Evolução da Morbidade e Mortalidade por Câncer de Mama entre a População Feminina de Minas Gerais 1995 a 2001 *

A Evolução da Morbidade e Mortalidade por Câncer de Mama entre a População Feminina de Minas Gerais 1995 a 2001 * A Evolução da Morbidade e Mortalidade por Câncer de Mama entre a População Feminina de Minas Gerais 1995 a 2001 * Andréa Branco Simão UFMG/Cedeplar Luiza de Marilac de Souza UFMG/Cedeplar Palavras Chave:

Leia mais

na região metropolitana do Rio de Janeiro

na região metropolitana do Rio de Janeiro O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,

Leia mais

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho Pesquisa Semesp A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho 2008 Ensino superior é um forte alavancador da carreira profissional A terceira Pesquisa Semesp sobre a formação acadêmica dos profissionais

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Indicadores Anefac dos países do G-20

Indicadores Anefac dos países do G-20 Indicadores Anefac dos países do G-20 O Indicador Anefac dos países do G-20 é um conjunto de resultantes de indicadores da ONU publicados pelos países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina,

Leia mais

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos:

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos: 1 INTRODUÇÃO Sobre o Sou da Paz: O Sou da Paz é uma organização que há mais de 10 anos trabalha para a prevenção da violência e promoção da cultura de paz no Brasil, atuando nas seguintes áreas complementares:

Leia mais

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS O presente levantamento mostra a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios brasileiros. Para realizar a comparação de forma mais precisa,

Leia mais

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DO DISTRITO FEDERAL Novembro de 2010 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO E O ACESSO AO SISTEMA PÚBLICO DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA Em comemoração ao Dia da Consciência Negra

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

Valorizando ideias e experiências participativas que promovam o direito humano à educação REGULAMENTO

Valorizando ideias e experiências participativas que promovam o direito humano à educação REGULAMENTO REGULAMENTO 1. O RECONHECIMENTO PÚBLICO DE OLHO NOS PLANOS 1.1. O Reconhecimento Público é uma ação da iniciativa De Olho nos Planos, composta pelos seguintes parceiros: Ação Educativa, UNICEF, Campanha

Leia mais

Plano Nacional de Saúde 2012-2016

Plano Nacional de Saúde 2012-2016 Plano Nacional de Saúde 2012-2016 Índice de Figuras, Quadros e Tabelas (Janeiro 2012) Plano Nacional de Saúde 2012-2016 ÍNDICE DE FIGURAS, QUADROS E TABELAS 1. Enquadramento do Plano Nacional de Saúde

Leia mais

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do sumário Introdução 9 Educação e sustentabilidade 12 Afinal, o que é sustentabilidade? 13 Práticas educativas 28 Conexões culturais e saberes populares 36 Almanaque 39 Diálogos com o território 42 Conhecimentos

Leia mais

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL Ricardo Paes de Barros Mirela de Carvalho Samuel Franco 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta nota é apresentar uma avaliação

Leia mais

A agenda demográfica e de políticas públicas do Estado de São Paulo

A agenda demográfica e de políticas públicas do Estado de São Paulo A agenda demográfica e de políticas públicas do Estado de São Paulo Projeções da Fundação Seade para a trajetória até 2050 indicam que o grupo populacional com mais de 60 anos será triplicado e o com mais

Leia mais

Alguns Indicadores de Saúde da Cidade do Rio de Janeiro segundo a variável Raça/Cor

Alguns Indicadores de Saúde da Cidade do Rio de Janeiro segundo a variável Raça/Cor Subsecretaria de Ações e Serviços de Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Informações Epidemiológicas Alguns Indicadores de Saúde da Cidade do Rio de Janeiro segundo a variável Raça/Cor

Leia mais

Diminui a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo

Diminui a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo Diminui a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo Em 2012, ocorreram 2.767 óbitos por Aids no Estado de São Paulo, o que representa importante queda em relação ao pico observado em 1995 (7.739). A

Leia mais

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO 2007 O MERCADO DE TRABALHO SOB A ÓPTICA DA RAÇA/COR Os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego permitem diversos tipos de detalhamento

Leia mais

Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008

Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008 Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008 José Cechin Superintendente Executivo Carina Martins Francine Leite Nos últimos meses, vários relatórios publicados por diferentes instituições

Leia mais

FLACSO, ONU Mulheres, OPAS/OM e a SPM divulgam novo Mapa da Violência 2015: Homicídio de Mulheres no Brasil.

FLACSO, ONU Mulheres, OPAS/OM e a SPM divulgam novo Mapa da Violência 2015: Homicídio de Mulheres no Brasil. Comunicado à Imprensa. FLACSO, ONU Mulheres, OPAS/OM e a SPM divulgam novo Mapa da Violência 2015: Homicídio de Mulheres no Brasil. Homicídio contra negras aumenta 54% em 10 anos, aponta Mapa da Violência

Leia mais

O Mercado de Trabalho nas Atividades Culturais no Brasil, 1992-2001

O Mercado de Trabalho nas Atividades Culturais no Brasil, 1992-2001 1 Ministério da Cultura Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Data de elaboração da ficha: Ago 2007 Dados das organizações: Nome: Ministério da Cultura (MinC) Endereço: Esplanada dos Ministérios,

Leia mais

Por que esses números são inaceitáveis?

Por que esses números são inaceitáveis? MANIFESTO DAS ONGS AIDS DE SÃO PAULO - 19/11/2014 AIDS: MAIS DE 12.000 MORTOS POR ANO NO BRASIL! É DESUMANO, É INADMISSÍVEL, É INACEITÁVEL. PRESIDENTE DILMA, NÃO DEIXE O PROGRAMA DE AIDS MORRER! Atualmente,

Leia mais

ABUSO DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA. Senhor Presidente,

ABUSO DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA. Senhor Presidente, Discurso proferido pelo deputado GERALDO RESENDE (PMDB/MS), em sessão no dia 04/05/2011. ABUSO DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados,

Leia mais

2A educação é o principal catalisador para

2A educação é o principal catalisador para objetivo 2. atingir o ensino básico universal O Estado da Amazônia: Indicadores A Amazônia e os Objetivos do Milênio 2010 o desenvolvimento humano e para a construção de uma sociedade mais justa (Unesco,

Leia mais

Governo lança campanha de prevenção dos riscos do consumo de bebidas alcoólicas Resultados das pesquisas:

Governo lança campanha de prevenção dos riscos do consumo de bebidas alcoólicas Resultados das pesquisas: Governo lança campanha de prevenção dos riscos do consumo de bebidas alcoólicas O Ministério da Saúde lançou, nesta sexta-feira (10) no Rio de Janeiro (RJ), uma campanha publicitária alertando sobre os

Leia mais

HOMICÍDIOS DE MULHERES NO BRASIL EM 2013

HOMICÍDIOS DE MULHERES NO BRASIL EM 2013 HOMICÍDIOS DE MULHERES NO BRASIL EM 2013 INSTITUTO AVANTE BRASIL Diretor- Presidente: Luiz Flávio Gomes Pesquisadora: Flávia Mestriner Botelho VIOLÊNCIA GLOBAL CONTRA DAS MULHERES - (ONU) De acordo com

Leia mais

Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular. Edição n 05

Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular. Edição n 05 Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular Edição n 05 Junho de 2010 2 Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular Edição n 05 O objetivo geral deste estudo foi investigar as percepções gerais

Leia mais

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer 2 Saúde reprodutiva: gravidez, assistência pré-natal, parto e baixo peso ao nascer SAÚDE BRASIL 2004 UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE INTRODUÇÃO No Brasil, as questões relativas à saúde reprodutiva têm

Leia mais

Brasil. Valores de IDH e mudanças de classificação no Relatório de Desenvolvimento Humano 2011

Brasil. Valores de IDH e mudanças de classificação no Relatório de Desenvolvimento Humano 2011 Relatório de Desenvolvimento Humano 2011 Sustentabilidade e igualdade: Um futuro melhor para todos Nota explicativa sobre os índices compostos do IDH 2011 Brasil Valores de IDH e mudanças de classificação

Leia mais

ESPORTE NÃO É SÓ PARA ALGUNS, É PARA TODOS! Esporte seguro e inclusivo. Nós queremos! Nós podemos!

ESPORTE NÃO É SÓ PARA ALGUNS, É PARA TODOS! Esporte seguro e inclusivo. Nós queremos! Nós podemos! ESPORTE NÃO É SÓ PARA ALGUNS, É PARA TODOS! Esporte seguro e inclusivo. Nós queremos! Nós podemos! Documento final aprovado por adolescentes dos Estados do Amazonas, da Bahia, do Ceará, do Mato Grosso,

Leia mais

BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR. Colégio Anglo de Sete Lagoas Prof.: Ronaldo Tel.: (31) 2106 1750

BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR. Colégio Anglo de Sete Lagoas Prof.: Ronaldo Tel.: (31) 2106 1750 BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR As crises econômicas que se sucederam no Brasil interromperam a política desenvolvimentista. Ocorre que o modelo de desenvolvimento aqui implantado (modernização conservadora

Leia mais

CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL

CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL Nubia C. Freitas - UFV nubia.freitas@ufv.br Estela S. Fonseca UFV estela.fonseca@ufv.br Alessandra V. Almeida UFV

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

Manutenção das desigualdades nas condições de inserção

Manutenção das desigualdades nas condições de inserção A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE MARÇO 2014 Manutenção das desigualdades nas condições de inserção De maneira geral, as mulheres enfrentam grandes dificuldades

Leia mais

Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil

Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil Entenda o cálculo do IDH Municipal (IDH-M) e saiba quais os indicadores usados O Índice de Desenvolvimento Humano foi criado originalmente para medir o nível de desenvolvimento humano dos países a partir

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 CAPÍTULO6 BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 Aspectos de gênero O Programa Bolsa Família privilegia como titulares as mulheres-mães (ou provedoras de cuidados), público que aflui às políticas de assistência

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Observatório de Violências e Acidentes Observatório de Violações de Direitos de Crianças e Adolescentes Carnaval 2015 Bahia

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Observatório de Violências e Acidentes Observatório de Violações de Direitos de Crianças e Adolescentes Carnaval 2015 Bahia RELATÓRIO CONSOLIDADO 6º DIA DO CARNAVAL 2015 Salvador-BA Revisado 24-02-15 Das 18 horas de 12/02/2015 às 06 horas de 17/02/2015 foram consolidados/analisados pelo Observatório um total de 1126 atendimentos:

Leia mais

ANEXO II CONDIÇÕES E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA APOIO E/ OU IMPLANTAÇÃO DE ÓRGÃOS COLEGIADOS E APOIO A FÓRUNS E REDES

ANEXO II CONDIÇÕES E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA APOIO E/ OU IMPLANTAÇÃO DE ÓRGÃOS COLEGIADOS E APOIO A FÓRUNS E REDES ANEXO II CONDIÇÕES E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA APOIO E/ OU IMPLANTAÇÃO DE ÓRGÃOS COLEGIADOS E APOIO A FÓRUNS E REDES I ÁREAS DE INTERESSE Criança e Adolescente Apoio aos Fóruns, Comitês, Associações

Leia mais

Pesquisa inédita avalia conhecimento da população sobre a tuberculose

Pesquisa inédita avalia conhecimento da população sobre a tuberculose Pesquisa inédita avalia conhecimento da população sobre a tuberculose Uma pesquisa quantitativa de opinião pública realizada pelo Núcleo de Pesquisas da Universidade Federal Fluminense (DataUFF) demonstra

Leia mais

A Incidência de Homicídios entre a População Jovem Negra no Brasil. 02 de Dezembro de 2015

A Incidência de Homicídios entre a População Jovem Negra no Brasil. 02 de Dezembro de 2015 A Incidência de Homicídios entre a População Jovem Negra no Brasil 02 de Dezembro de 2015 Adolescentes são assassinados na Baixada Fluminense Rio de Janeiro Diário da Manhã 02/10/2015 Estudo mostra que

Leia mais

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional 08/09/2010-10h00 Pesquisa visitou mais de 150 mil domicílios em 2009 Do UOL Notícias A edição 2009 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos

Leia mais

PESQUISA MAIORIDADE PENAL

PESQUISA MAIORIDADE PENAL PESQUISA MAIORIDADE PENAL OBJETIVOS Entender o pensamento da população do Rio sobre a redução da maioridade penal; Saber se ela é favorável a mudança das penalidades aplicadas ao menor infrator; Buscar

Leia mais

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras 2012 2 Sumário Apresentação... 3 A Pesquisa Perfil dos Empreendedores Sul Mineiros Sexo. 4 Estado Civil.. 5 Faixa Etária.. 6 Perfil

Leia mais

Etapa 01 Proposta Metodológica

Etapa 01 Proposta Metodológica SP Etapa 01 Proposta Metodológica ConsultGEL - Rua: : José Tognoli, 238, Pres., 238, Pres. Prudente, SP Consultores Responsáveis, SP Élcia Ferreira da Silva Fone: : (18) 3222 1575/(18) 9772 5705 João Dehon

Leia mais

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014 Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização Levantamento das questões de interesse Perfil dos alunos, suas necessidades e expectativas; Condições de trabalho e expectativas dos professores;

Leia mais

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER A Organização Mundial de Saúde (OMS) define violência como o uso intencional da força física ou do poder, real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra

Leia mais

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 Ação Educativa Organização não governamental fundada por um

Leia mais

PED ABC Novembro 2015

PED ABC Novembro 2015 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC 1 Novembro 2015 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO DO ABC Diferenciais de inserção de negros e não negros no mercado de trabalho em 2013-2014 Dia

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TOR)

TERMO DE REFERÊNCIA (TOR) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS PARA EDUCAÇÃO DO CAMPO E DIVERSIDADE COORDENAÇÃO GERAL DE EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

Leia mais

Melhora nos indicadores da presença feminina no mercado de trabalho não elimina desigualdades

Melhora nos indicadores da presença feminina no mercado de trabalho não elimina desigualdades A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO DE PORTO ALEGRE NOS ANOS 2000 Boletim Especial: Dia Internacional das Mulheres MARÇO/2010 Melhora nos indicadores da presença feminina no mercado de trabalho

Leia mais

Mapa do Encarceramento: os jovens do Brasil

Mapa do Encarceramento: os jovens do Brasil Mapa do Encarceramento: os jovens do Brasil O Mapa do Encarceramento: os jovens do Brasil é mais uma publicação do Plano Juventude Viva, que reúne ações de prevenção para reduzir a vulnerabilidade de jovens

Leia mais

Quase 10% dos brasileiros têm mais de 70 anos. Segundo o IBGE, em 40 anos o número de idosos deverá superar o de jovens

Quase 10% dos brasileiros têm mais de 70 anos. Segundo o IBGE, em 40 anos o número de idosos deverá superar o de jovens Um país de idosos Quase 10% dos brasileiros têm mais de 70 anos. Segundo o IBGE, em 40 anos o número de idosos deverá superar o de jovens A expectativa de vida do brasileiro aumentou mais de 20 anos em

Leia mais

Como vai a vida no Brasil?

Como vai a vida no Brasil? Como vai a vida no Brasil? Junho de 2014 A Iniciativa para uma Vida Melhor da OCDE, lançada em 2011, analisa os quesitos mais importantes para determinar a qualidade de vida das pessoas. A iniciativa

Leia mais