Projeto de investigação

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Projeto de investigação"

Transcrição

1 Projeto de investigação O relacionamento entre os sistemas de medição de performance contemporâneos e a capacidade de inovação: um estudo de caso. Autor: Rúben Alexandre da Silva Barros Orientação: Profª. Doutora Ana Maria Simões, Profª. Auxiliar, ISCTE - IUL, Departamento de Contabilidade Novembro, 2015

2 Índice 1. Apresentação do tema e objetivo geral Breve Revisão de literatura Sistemas de Medição de Performance Contemporâneos Inovação e capacidade de inovação Inovação, capacidade de inovação e PMS contemporâneos Estrutura conceptual e questões de investigação Metodologia e métodos de investigação Paradigmas de investigação em contabilidade Metodologia, métodos e fontes de evidência Seleção do estudo de caso Resource-Based View Organização da tese Referências O autor agradece o apoio financeiro da FCT Fundação para a Ciência e Tecnologia com a Bolsa de Doutoramento SFRH/BD/104181/2014 2

3 1. Apresentação do tema e objetivo geral Vários estudos sobre os sistemas de medição de performance (SMP) têm chegado à conclusão que estes sistemas são profícuos na melhoria da performance organizacional (Micheli e Manzoni, 2010). De facto, as empresas estão sob uma grande pressão para criarem valor para os seus stakeholders e os SMP são vistos como ferramentas que podem ajudar nesta tarefa (Franco-Santos et al., 2012). Por outro lado, para agregarem valor e, por diversos motivos, as empresas necessitam de se manter competitivas num ambiente cada vez mais turbulento (Dadfar et al., 2013). Razão pela qual, cada vez mais empresas reconhecem na inovação uma forma de ganharem vantagens competitivas sustentáveis. Ou seja, as empresas precisam de se envolver num ciclo contínuo de inovação que proporcione, de forma constante, novas oportunidades para agregar valor os seus negócios (Samson e Gloet, 2014). Neste sentido, e tal como Grafton et al. (2010) reconhecem, é crítico desenvolver o nosso conhecimento sobre como os SMP ajudam ou prejudicam à exploração de capacidades estratégicas. E, apesar de já ter sido bastante estudado o relacionamento dos SMP com um grande número de capacidades organizacionais estratégicas, a verdade é que o relacionamento destes sistemas com a inovação nas empresas é um tema ainda algo controverso. Face a este cenário, o objetivo geral deste projeto passa por estender o nosso atual conhecimento acerca da dinâmica entre SMP contemporâneos e a capacidade de inovação nas organizações. Para alcançar este propósito, a investigação será metodologicamente suportado numa abordagem qualitativa e interpretativa, com o uso de um estudo de caso numa empresa portuguesa. 2. Breve Revisão de literatura 2.1. Sistemas de Medição de Performance Contemporâneos A necessidade de estabelecer ligações entre planeamento, decisões, ação individual e resultados têm provocado um interesse considerável da parte de profissionais e académicos na medição da performance organizacional (Micheli e Mari, 2014). De facto, a partir dos anos 90, os SMP registaram avanços bastante significativos (Silvi et 3

4 al., 2015). Os problemas dos sistemas baseados nos princípios contabilísticos tradicionais há muito que foram debatidos, e nos dias de hoje, a literatura advoga o uso dos sistemas de medição de performance contemporâneos (Franco-Santos et al., 2012; Giovannoni e Maraghini, 2013; Silvi et al., 2015). Contudo, a literatura neste âmbito não apresenta uma definição ou denominação comuns de SMP contemporâneos (Grafton et al., 2010; Franco-Santos et al., 2012; Silvi et al., 2015). Por exemplo, Giovannoni e Maraghini (2013) definem SMP contemporâneos como: coexistence (...) of different types of measures related to various dimensions of the value creation process and to different organizational functions (operation, finance, marketing, commercial, R&D, etc.) or stakeholder perspectives (p. 980). De forma semelhante, Grafton et al. (2010) afirmam que os SMP contemporâneos devem compreender medidas de performance financeiras e não financeiras que reflitam as principais atividades agregadoras de valor no seio da organização. Sendo mais simplistas, Franco-Santos et al. (2012) preferem focar a sua definição apenas nas condições que consideram ser suficientes e necessárias. Para os autores, um SMP contemporâneo existe se medidas de performance financeiras e não financeiras forem usadas para operacionalizar os objetivos estratégicos da organização (Franco-Santos et al., 2012). Assim, das definições enunciadas e como apontou Hall (2008), os SMP contemporâneos devem incluir as seguintes características: (i) Um leque de medidas que cobram as áreas mais importantes da organização; (ii) a integração das medidas com a estratégia e com os outcomes; (iii) a integração das medidas através das fronteiras funcionais e da cadeia de valor. Ao reunir todas estas características, os SMP contemporâneos conseguem direcionar a atenção dos gestores para as consequências de longo termo das suas ações, encorajando-os a implementar a estratégia organizacional de forma eficiente (Grafton et al., 2010). Não é, portanto, surpresa que estes sistemas sejam recomendados para facilitar a implementação da estratégia e o aumento da performance organizacional (Franco-Santos et al., 2012), representando um importante valor estratégico nas organizações (Silvi et al., 2015). Contudo, o debate na literatura sobre os SMP contemporâneos é bastante mais extenso. Especialmente nos últimos anos, assistiu-se a uma proliferação na literatura de estudos neste campo, que examinam um vasto de leque de assuntos como o design, o processo 4

5 de implementação e os seus usos (Giovannoni e Maraghini, 2013; Micheli e Mari, 2014; Silvi et al., 2015). No entanto, a literatura tem também investigado o impacto dos SMP contemporâneos em diversas capacidades estratégicas (Franco-Santos et al., 2012). A ideia por detrás destes estudos é que, os SMP contemporâneos influenciam as capacidades organizacionais pelas rotinas que promovem (Franco-Santos et al., 2012). Uma vertente desta literatura tem-se dedicado à investigação do relacionamento destes sistemas com a inovação ou com a capacidade de inovação (e.g. Bisbe e Otley, 2004; Henri, 2006; Saunila e Ukko, 2013; Saunila et al., 2014). Atenda-se, de seguida, as diferenças entre estes dois conceitos Inovação e capacidade de inovação No ambiente hipercompetitivo de hoje, inovação é fundamental não só para a sobrevivência das empresas mas também para o desenvolvimento de vantagens competitivas sustentáveis (Henri, 2006; Dadfar et al., 2013; Samson e Gloet, 2014). Desta forma, inovação é um elo fundamental na competitividade e um conceito multidimensional e complexo (Samson e Gloet, 2014). Por esta razão, as definições de inovação são abundantes na literatura (Samson e Gloet, 2014). Dadfar et al. (2013) definem inovação como a adoção de um novo comportamento ou ideia, podendo a inovação aparecer na forma de um novo produto ou serviço, uma nova tecnologia ou uma nova prática administrativa. Similarmente, Yang et al. (2015) definem inovação como o mecanismo, através do qual, as organizações desenvolvem novos produtos, processos ou sistemas. Assim, inovação é em tudo uma mudança, por vezes radical mas a maior parte das vezes incremental (Samson e Gloet, 2014). Profundamente enraizado neste conceito de inovação está o conceito de capacidade de inovação (Dadfar et al., 2013). Capacidade de inovação é o potencial de uma organização para adotar um conjunto de características não físicas que produzem outputs inovadores (Saunila e Ukko, 2014). Por outras palavras, capacidade de inovação é o motor da inovação (Saunila e Ukko, 2014). Ideia essa, também sugerida por Lawson e Samson (2001), que definem capacidade de inovação como a habilidade para continuamente transformar conhecimento e ideias em novos produtos, processos ou sistemas para o benefício da empresa e dos seus stakeholders. Por seu turno, Yang et al. 5

6 (2015) definem capacidade de inovação como as dimensões de influência que afetam a capacidade de uma organização para gerir inovação. O estudo de Samson e Gloet (2014) olha para a capacidade de inovação como um conjunto de fatores que facilitam uma cultura e clima inovadores na organização e, por consequência, originam uma maior performance de inovação e negócios. Consequentemente, e de acordo com estas definições, inovação apenas surge se a organização for detentora de capacidade de inovação (Dadfar et al., 2013). Além disso, é certo que empresas que tenham uma maior capacidade de inovação conseguem desenvolver mais vantagens competitivas, alcançar maiores níveis de performance organizacional e de renovação empresarial (Henri, 2006). Desenvolver capacidade de inovação deve pois, ser uma prioridade para qualquer organização (Yang et al., 2015). Em suma, a capacidade de inovação pode ser vista como um ativo intangível que tem o potencial de criar inovação e que se traduz na criação de valor para as empresas (Saunila e Ukko, 2014; Yang et al., 2015). Ou, em poucas palavras, capacidade de inovação, é uma forma de alcançar outputs inovadores Inovação, capacidade de inovação e PMS contemporâneos. Nos últimos anos, alguns estudos, tem relacionado SMP com o conceito de inovação e capacidade de inovação. Na verdade, estudar a relação entre SMP contemporâneos e a capacidade de inovação é semelhante a estudar a relação entre SMP contemporâneos e inovação. Isto porque, quando se consegue estabelecer um relacionamento positivo (negativo) entre PMS e capacidade de inovação, haverá certamente um relacionamento no mesmo sentido entre PMS e inovação. Por exemplo, Marginson (2002), enquanto estudava a relação entre os Sistemas de Controlo de Gestão (SCG) e o processo estratégico, indica que os SMP contemporâneos favorecem o desenvolvimento de novas ideias e iniciativas nas empresas e, consequentemente, melhoram a inovação. Indo um pouco mais longe, Bisbe e Otley (2004), recolhendo dados por questionário em empresas de média dimensão espanholas e, focando-se em inovação em termos de produto, concluem que o uso interativo dos SCG pode promover a inovação em empresas de baixo cariz inovador. Por outro lado, em empresas altamente inovadoras, o relacionamento é precisamente o contrário. Mais tarde, Henri (2006), usando questionários a empresas canadianas, conclui que o SMP, 6

7 quando usado de forma interativa, contribui positivamente para o desenvolvimento da capacidade de inovação. Contudo, o uso diagnóstico já contribui negativamente para o seu desenvolvimento. Mais recentemente, relacionando a capacidade de inovação com os SMP, dois estudos foram conduzidos com base na mesma amostra de questionários enviados a pequenas e médias empresas finlandesas. Por um lado, Saunila e Ukko (2013) mostram que existe um relacionamento positivo entre capacidade de inovação e medição de performance. Por outro lado, Saunila et al. (2014) concluem que a medição de performance pode ser usada como uma ferramenta para aumentar a performance de pequenas e médias empresas através da capacidade de inovação. Para isto acontecer, os autores afirmam que as empresas que medem os determinantes da capacidade de inovação conseguem alcançar maiores níveis desta, especialmente se houver uma exploração ativa do determinante de conhecimento externo (Saunila et al., 2014). De certa forma, o que os autores provam é que a medição de performance tem um efeito moderador na relação entre os determinantes da capacidade de inovação e da performance organizacional (Saunila et al., 2014). De qualquer forma, estes dois estudos partilham a mesma amostra, por isso seria expectável que os resultados apontassem na mesma direção. Por último, Bedford (2015) vem reforçar as conclusões de Bisbe e Otley, concluindo que o controlo interativo está relacionado com a performance em empresas voltadas para a inovação exploratória, enquanto para empresas que procurem refinar competências de primeira ordem, o foco no uso diagnóstico e no sistema de limites tende a ser mais benéfico (Bedford, 2015). No caso de empresas que procurem alcançar os dois tipos de inovação, diz-nos o autor, que é a tensão dinâmica criada pelo uso diagnóstico e interativo que se revela importante para alcançar maior performance. Estes resultados são alcançados analisando questionários enviados a empresas australianas (Bedford, 2015). Dado este estado-de-arte, fica claro que existem poucos estudos neste âmbito e, os poucos que existem, demonstram alguma contradição quanto aos impactos do uso de SMP. Assim, mais investigação é necessária para complementar esta situação, tal como já havia sido reconhecido por Franco-Santos et al. (2012). Contudo, a maioria dos estudos parece indicar um relacionamento de cariz positivo. 7

8 Existe, também, falta de estudos que abordem os tipos de medidas de performance necessárias para estimular a capacidade de inovação (Saunila e Ukko, 2013; Saunila et al., 2014). A maioria dos estudos aqui apontados usam metodologias quantitativas que não permitem identificar os tipos de medidas necessárias para estimular a capacidade de inovação. 3. Estrutura conceptual e questões de investigação Como ficou implícito anteriormente, perceber o relacionamento entre os SMP contemporâneos e a capacidade de inovação está a tornar-se essencial, uma vez que tal conhecimento irá ajudar as organizações a desenvolver os SMP para que estes promovam a capacidade de inovação e assegurem o surgimento contínuo de inovações. Essa interação entre SMP contemporâneos, capacidade de inovação e inovação é mostrada na Figura 1, que define o quadro conceptual para este trabalho. SMP Contemporâneos Capacidade de inovação Inovação Figura 1: Relação geral entre PMS contemporâneos e inovação Desta forma, o problema principal desta investigação é: Como é que os SMP afetam a capacidade de inovação nas organizações? A partir desta questão global, é possível formular outras três questões secundárias: A. Terão os SMP um relacionamento com a capacidade de inovação? B. Quais as características particulares dos SMP contemporâneos que fazem com que esses sistemas encorajem ou inibam a capacidade de inovação? 8

9 C. Como é que os mecanismos de performance podem ser usados para alcançar maior capacidade de inovação empresarial? Numa fase posterior do trabalho de investigação deverão ser definidas algumas questões teóricas. Estas questões deverão surgir após a realização de uma análise extensiva sobre a teoria que melhor ajudar a explicar os resultados obtidos no estudo de caso. Ao responder a estas questões, este trabalho irá procurar contribuir para a literatura principalmente através de dois prismas. Primeiro, apresentar evidência empírica complementar que poderá refinar o atual debate na literatura sobre o relacionamento dos SMP com a capacidade de inovação. Haverá, também, um contributo na extensão deste debate, identificando para isso a tipologia de medidas de performance que podem ou não determinar um relacionamento positivo (negativo) na capacidade de inovação. Segundo, apresentar um estudo de caso baseado num contexto organizacional português, dado que, a maior parte dos estudos existentes sobre esta temática são quantitativos e centram-se noutros países, como Espanha (Bisbe e Otley, 2004), Canadá (Henri, 2006), Finlândia (Saunila e Ukko, 2013; Saunila et al., 2014) e Austrália (Bedford, 2015). De um ponto de vista mais prático, este estudo, ao aumentar o nosso conhecimento acerca dos SMP, poderá melhorar a exploração desta ferramenta tão importante para o dia-a-dia das empresas. Especialmente, se se conseguir aferir o expectável relacionamento positivo entre o SMP e a inovação, criar-se-ão bases que permitiram às empresas explorar, também, a tão importante capacidade estratégica que é a capacidade de inovação. 4. Metodologia e métodos de investigação 4.1. Paradigmas de investigação em contabilidade Tal como referem Kakkuri-Knuuttila et al. (2008) existe uma tendência na literatura organizacional e de contabilidade para enfatizar as diferentes abordagens filosóficas naquilo que se chamam paradigmas. Paradigma é o termo utilizado nas ciências socias para designar a forma de interpretar um fenómeno social (Saunders et al., 2009). Neste aspeto, revela-se de especial importância o trabalho de Burrell e Morgan, que vem 9

10 clarificar e sintetizar as epistemologias e as ontologias aqui abordadas, criando uma categorização para a investigação organizacional (Burrell e Morgan, 1979; Ryan et al., 2002; Saunders et al., 2009). Os autores utilizam duas dimensões independentes para proceder a tal categorização: a natureza das ciências sociais e a abordagem à sociedade (Burrell e Morgan, 1979). A natureza das ciências sociais consiste em quatro elementos distintos, mas relacionados: os pressupostos ontológicos, epistemológicos, a natureza humana e a metodologia (Hopper e Powell, 1985; Ryan et al., 2002; Saunders et al., 2009). De acordo com as características comuns dos quatro aspetos, Burrell e Morgan criaram duas dimensões conceptuais, o subjetivismo e objetivismo (Burrell e Morgan, 1979; Kakkuri-Knuuttila et al., 2008). No subjetivismo a epistemologia é interpretativa, a realidade é um produto da consciência individual, a natureza humana pautada pelo livre arbítrio e pela autonomia e a metodologia ligada a métodos em que o entendimento da realidade social é enfatizado (Burrell e Morgan, 1979; Hopper e Powell, 1985; Ryan et al., 2002). Por outro lado, no objetivismo entende-se que o conhecimento advém da observação, a realidade é concreta, as ações humanas determinadas pelo meio ambiente e a metodologia deverá seguir o método científico (Burrell e Morgan, 1979; Hopper e Powell, 1985; Ryan et al., 2002). A abordagem à sociedade define duas alternativas e subcategorias diferentes: uma está preocupada com a regulação, ordem e estabilidade, que Burrell e Morgan apelidam somente de regulação, e a segunda está relacionada à divisão de interesses, conflitos e desigualdades de poder que propiciam a apelidada mudança radical (Hopper e Powell, 1985). Aglutinando estas quatro conceptualizações, os autores criam quatro paradigmas mutuamente exclusivos: o humanismo radical, o estruturalismo radical, o interpretativismo e o funcionalismo (Burrel e Morgan, 1979; Hopper e Powell, 1985; Ryan et al., 2002; Saunders et al., 2009). No entanto, alguns anos mais tarde e, com base neste trabalho, Hopper e Powell (1985) propõem a redução destes quatro paradigmas, em três paradigmas de investigação em contabilidade: positivista, interpretativa e crítico. O paradigma positivista, ou mainstream, é em todo muito semelhante ao quadrante que Burrell e Morgan apelidam de funcionalismo (Ryan et al., 2002). Os investigadores 10

11 positivistas caracterizam-se pela procura de uma visão objetiva da sociedade e de racionalização da utilidade (Ryan et al., 2002). Quer isto dizer, que, os positivistas encaram as organizações como entidades racionais, nas quais explicações racionais oferecem soluções para os problemas em estudo (Saunders et al., 2009). Este tipo de investigação dá preferência a métodos quantitativos de recolha de dados, altamente estruturados e de amostras amplas, de modo a permitir futuras generalizações (Moll et al., 2006; Saunders et al., 2009). No paradigma interpretativo, também identificado por Burrell e Morgan, o investigador enfatiza, essencialmente, a natureza subjetiva do mundo social e tenta compreendê-la através do quadro de referência dos indivíduos alvo do estudo (Hopper e Powell, 1985; Ryan et al., 2002). Ou seja, a perspetiva interpretativista propõe que o foco do estudo penda para as perceções e para os significados que os habitantes do meio social vão atribuindo ao fenómeno estudado (Moll et al., 2006). Mediante as bases filosóficas do interpretativismo, também não se revela coerente dar prevalência a metodologias quantitativas que tratam o mundo social como objetivo e mensurável (Hopper e Powell, 1985). Os métodos qualitativos são mais adequados, num processo interativo que envolve na maioria das vezes, estudos de caso ou observações participantes (Hopper e Powell, 1985; Vieira, 2009). Por último, Hopper e Powell (1985) demonstraram alguma relutância em categorizar investigação em humanismo radical e estruturalismo radical, preferindo antes a categorização em teorias radicais. Com o tempo esta categoria adquiriu a denominação de investigação crítica (Ryan et al., 2002). Neste paradigma, os investigadores veem a sociedade como uma composição de elementos contraditórios e de sistemas de poder, que levam a desigualdades (Hopper e Powell, 1985). O investigador está, portanto, preocupado com o desenvolvimento de uma compreensão do mundo social, criticando-o em simultâneo (Hopper e Powell, 1985). Particularmente, os investigadores críticos sondam e amplificam as circunstâncias da vida social (Ryan et al., 2002), procurando criar condições para auxiliar a própria mudança (Moll et al., 2006) Metodologia, métodos e fontes de evidência Voltando à investigação em concreto, do ponto de vista metodológico, e tendo em conta a natureza da investigação pretendida, adotar-se-á uma abordagem qualitativa e 11

12 interpretativa. Por um lado, a investigação qualitativa é apropriada em situações em que o cuidado do investigador reside na obtenção de descrições e explicações ricas de um dado fenómeno (Moll et al., 2006). Por outro, tal como analisado anteriormente, uma investigação interpretativa parte da crença que a contabilidade de gestão não é um fenómeno natural mas, uma construção social (Ryan et al., 2002). Uma vez que o foco da investigação penderá para a perceção do relacionamento entre SMP e inovação e para o detalhe e complexidade do tipo de medidas de performance necessárias para determinar esse relacionamento, está-se perante a escolha mais adequada para o desenvolvimento deste projeto. Particularmente, será adotado o método do estudo de caso, uma escolha recomendada na área de contabilidade de gestão (Ryan et al., 2002). Tal como refere Yin (2009), o estudo de caso é o método mais apropriado quando as questões de investigação que se procuram responder se podem configurar em como e porquê. Além do mais, o estudo de caso é exposto por Berry e Otley (2009) como um método hábil para dar resposta à tarefa de compreensão do conteúdo, dos processos e do contexto das práticas contabilísticas. Tal como Ryan et al. (2002) reportam, os estudos de caso podem ser usados de variadíssimas maneiras na investigação em contabilidade e, as tipologias enunciadas na literatura nem sempre são rígidas. Por essa razão, o estudo de caso a realizar será um misto entre o estudo de caso descritivo e exploratório. Descritivo, porque, a ideia geral do estudo é a de descrever as práticas de medição de performance dos sistemas contemporâneos que promovem, ou não, a capacidade de inovação nas empresas. Exploratório, porque, sendo esta uma área tão pouco abordada serão levantadas questões que poderão ser exploradas em estudos futuros. Como mencionado por Yin (2009), num estudo de caso as evidências podem surgir de inúmeras fontes. Neste caso em particular, planeia-se utilizar um misto de entrevistas semiestruturadas, observações diretas e documentação histórica e corrente da empresa e do sector. Claro está que, as entrevistas assumirão o papel de fontes de dados principais (Yin, 2009). Para analisar as entrevistas transcritas, pretende-se utilizar os procedimentos aconselhados por Gioia et al. (2013), de forma a assegurar o que os autores chamam de rigor qualitativo. 12

13 Seleção do estudo de caso No que toca a seleção do estudo de caso, basicamente, a estratégia inerente à escolha passou por selecionar um caso relevante ou extremo (Yin, 2009). Ou seja, a ideia passa por escolher uma empresa que efetivamente tenha implementado um SMP (tal como definido na revisão de literatura) e seja reconhecidamente inovadora. Uma vez que, o uso recorrente de práticas de medição de performance, apenas poderá ser aferido no decorrer do estudo de caso piloto optou-se por no processo de seleção atuar sobre a área de inovação. Assim, o processo de seleção da organização, teve início com a elaboração de uma listagem de empresas alvo, retiradas do site da COTEC Portugal Associação empresarial para a inovação. Neste site, foram analisadas notícias sobre empresas inovadoras e empresas certificadas com a norma de inovação NP4457. Das empresas retiradas, foram selecionadas as que tivessem processo produtivo, eliminando as empresas de consultadoria, independentemente da sua área de prestação de serviços. A razão de ser deste critério está relacionado com o facto de se pretender abordar inovação, tanto numa lógica incremental, como radical. No final, obteve-se uma listagem de 49 empresas. Todas elas foram contactadas por , para averiguar a sua disponibilidade e interesse. Neste momento, já se chegou a contacto com duas destas empresas, sendo que numa delas já se encontra a decorrer o estudo de caso piloto. Tratase de uma empresa do sector corticeiro, com uma vasta e conhecida atividade de inovação. Com a realização deste estudo de caso piloto espera-se ser possível clarificar e detalhar mais as questões de investigação, bem como definir mais claramente que dados recolher e como os recolher. Nesta fase, a ideia passa por realizar um estudo de caso único bastante aprofundado, que permita obter descrições, detalhes e explicações ricas. No entanto, a ideia do estudo de caso múltiplo não se encontra excluída. Esta abordagem dependerá sempre da disponibilidade e viabilidade das empresas contactadas, bem como, dos constrangimentos temporais associados aos prazos de realização do doutoramento Resource-Based View Por fim, é importante reconhecer que esta investigação adotará a teoria baseada nos recursos, ou em inglês resource-based view theory (RBV). Esta teoria tem sido adotada por vários estudos para explicar o relacionamento dos SMP contemporâneos com 13

14 diversas capacidades organizacionais (Franco-Santos et al., 2012). Esses estudos sugerem que os SMP indiretamente influenciam a performance organizacional através do impacto em capacidades organizacionais estratégicas (Grafton et al., 2010). A RBV tem os seus primórdios na área da estratégia com os trabalhos de Wernerfelt (1984) e Barney (1991). O trabalho de Wernerfelt (1984) é considerado como a primeira contribuição para esta teoria, onde o autor olha para a organização pelo lado dos recursos ou invés de a olhar pelo lado dos produtos. Contudo, é Barney (1991) quem desenvolve mais a teoria ao identificar as principais características dos recursos que formam as bases das vantagens competitivas. Em traços largos, a RBV assenta em dois importantes pressupostos sobre os recursos organizacionais: a heterogeneidade e a imobilidade. O primeiro pressuposto afirma que os recursos são distribuídos de forma heterogénea entre as organizações dentro de um dado sector (Barney, 1991; Kozlenkoza et al., 2014). Por essa razão, algumas organizações estão mais aptas a realizar certas atividades graças ao conjunto único de recursos e capacidades que possuem (Kozlenkoza et al., 2014). O segundo pressuposto refere que esses recursos não podem ser transferidos de organização para organização sem custos e, por isso, a heterogeneidade pode persistir ao longo do tempo (Barney, 1991). Baseado nestes pressupostos, a lógica por detrás da RBV é de que as organizações adquirem vantagens competitivas se tiverem recursos valiosos que poucas outras tenham e, que esses recursos são caros e difíceis de imitar (Kozlenkoza et al., 2014). Contudo, estas condições não são suficientes para que um recurso ou capacidade se qualifique como vantagem competitiva sustentável. Para ter o potencial de se tornar numa vantagem competitiva sustentável um recurso deve possuir quatro atributos simultaneamente: ser valioso, raro, inimitável e ser controlado pela organização (Barney, 1991; Henri, 2006; Grafton et al., 2010; Kozlenkoza et al., 2014). Um recurso é valioso quando permite à organização levar a cabo ou implementar estratégias que aumentem a sua eficácia ou eficiência (Barney, 1991). No entanto, um recurso que seja valioso, mas não raro, de pouco serve à organização. E, um recurso é raro quando apenas é controlado por um pequeno grupo de organizações (Barney, 1991; Kozlenkoza et al., 2014). Por outro lado, um recurso valioso e raro só se pode tornar numa vantagem competitiva sustentável se as organizações que não o possuem forem incapazes de o 14

15 obter (Barney, 1991). Por último, as organizações também devem possuir os processos, procedimentos e políticas que lhes permita explorar todo o potencial de um recurso ou capacidade que seja valioso, raro e inimitável (Kozlenkoza et al., 2014). Assim, sumariando estas ideias, a RBV conceptualiza a organização como sendo composta por um conjunto de recursos e, a forma de alcançar vantagens competitivas sustentáveis é a de encontrar os recursos que são raros, inimitáveis, não substituíveis e valiosos (Wernerfelt, 1984; Barney, 1991; Henri, 2006; Grafton et al., 2010). 5. Organização da tese A tese deverá ser organizada através do método de compilação de artigos. Neste sentido, deverão ser elaborados três artigos científicos. No primeiro artigo tenciona-se realizar uma análise da literatura relevante, publicada nas melhores publicações científicas da área da contabilidade e da inovação. Nos outros dois artigos, a ideia passa por desenvolver e sistematizar os resultados do estudo de caso principal, respondendo às questões de investigação já trabalhadas e pormenorizadas no decorrer do estudo de caso piloto. Claro está, que, a base dessas questões serão sempre as apresentadas no capítulo 3. Repare-se, no entanto, que estamos ainda numa fase muito inicial da investigação e as ideias a apresentar nos últimos artigos precisam de ser discutidas e desenvolvidas. Processo esse, que deverá ocorrer naturalmente no decurso do estudo de caso. Tal como afirmam Berry e Otley (2004) a própria natureza da investigação por estudo de caso requer abertura para a possibilidade de descoberta. Referências Barney, J.. (1991). Firm resources and sustained competitive advantage. Journal of Management, 17 (1): Bedford, D.S. (2015). Management control systems across different modes of innovation: Implications for firm performance. Management Accounting Research, 28:

16 Berry, A. J. & Otley, D. T. (2004). Case-based research in accounting. In Humphrey, C. & Lee, B., The real life guide to accounting research: a behind the scenes view of using qualitative research methods: Oxford: CIMA Publishing. Bisbe, J. & Otley, D. (2004). The effects of the interactive use of management control systems on product innovation. Accounting, Organizations and Society, 29 (8): Burrell, G. & Morgan, G.. (1979). Sociological Paradigms and Organizational Analysis. London: Heinemann. Dadfar, H., Dahlgaard, J. J., Brege, S. & Alamirhoor, A. (2013). Linkage between organisational innovation capability, product platform development and performance. Total Quality Management & Business Excellence, 24 (7): Franco-Santos, M., Lucianetti, L. & Bourne, M. (2012). Contemporary performance measurement systems: a review of their consequences and a framework for research. Management Accounting Research, 23 (2): Gioia, D., Corley, K.G., & Hamilton, A.L.. (2013). Seeking qualitative rigor in inductive research: Notes on the Gioia methodology. Organizational Research Methods, 16(1), Giovannoni, E. & Maraghini, M. P. (2013). The challenges of integrated performance measurement systems: integrating mechanisms for integrated measures. Accounting, Auditing & Accountability Journal, 26 (6): Grafton, J., Lillis, A. M. & Widener, S. K. (2010). The role of performance measurement and evaluation in building organizational capabilities and performance. Accounting, Organizations and Society, 35 (7): Hall, M. (2008). The effect of comprehensive performance measurement systems on role clarity, psychological empowerment and managerial performance. Accounting, Organizations and Society, 33 (2): Henri, J. (2006). Management control systems and strategy: a resource-based perspective. Accounting, Organizations and Society, 31 (6): Hopper, T. & Powell, A.. (1985). Making Sense of research into the organizational and social aspects of management accounting: a review of its underlying assumptions. Journal of Management Studies, 22 (5): Kakkuri-Knuuttila, M., Lukka, K. & Kuorikoski, J.. (2008). Straddling between paradigms: a naturalistic philosophical case study on interpretive research in management accounting. Accounting, Organizations and Society, 33:

17 Kozlenkova, I. V., Samaha, S. A. & Palmatier, R. W.. (2014). Resource-based theory in Marketing. Journal of the academy of marketing science, 42 (1): Lawson, B. & Samson, D. (2001). Developing innovation capability in organizations: a dynamic capabilities approach. International Journal of Innovation Management, 5 (3): Marginson, D. E. W. (2002). Management control systems and their effects on strategy formation at middle-management levels: evidence from a U.K. organization. Strategic Management Journal, 23: Micheli, P. & Manzoni, J. F.. (2010). Strategic performance measurement: benefits, limitations and paradoxes. Long Range Planning, 43 (4): Micheli, P. & Mari, L. (2014). The theory and practice of performance measurement. Management Accounting Research, 25 (2): Moll, J., Major, M. & Hoque, Z The qualitative research tradition. In Hoque, Z., Methodological issues in accounting research: theories and methods: London: Spiramus Press Ltd. Ryan, B., Scapens, R. W. & Theobald, M. (2002). Research method and methodology in finance and accounting. London: Thomson. Samson, D. & Gloet, M. (2014). Innovation capability in Australian manufacturing organisations: an exploratory study. International Journal of Production Research, 52 (21): Saunders, M., Lewis, P. & Thornhill, A.. (2009). Research Methods for business students fifth edition. London: FT Prentice Hall. Saunila, M. & Ukko, J. (2013). Facilitating innovation capability through performance measurement: a study of Finnish SMEs. Management Research Review, 36 (10): Saunila, M., Pekkola, S. & Ukko, J. (2014). The relationship between innovation capability and performance: the moderating effect of measurement. International Journal of Productivity and Performance Management, 63 (2): Silvi, R., Bartolini, M., Raffoni, A. & Visani, F. (2015). The practice of strategic performance measurement systems. International Journal of Productivity and Performance Management, 64 (2): Wernerfelt, B. (1984). A resource-based view of the firm. Strategic Management Journal, 5 (2):

18 Yang, C., Zhang, Q. & Ding, S. (2015). An evaluation method for innovation capability based on uncertain linguistic variables. Applied Mathematics and Computation, 256: Yin, R. (2009). Case study research: design and methods. 4th edition. Thousand Oaks, CA: Sage Publications. 18

A unidade curricular de Planeamento e Gestão de Destinos Turísticos visa:

A unidade curricular de Planeamento e Gestão de Destinos Turísticos visa: PLANEAMENTO E GESTÃO DE DESTINOS TURÍSTICOS [15816] GERAL Ano Letivo: 201718 Grupo Disciplinar: Gestão, Organização e Planeamento do Turismo ECTS: 6,0 Regime: D Semestre: S1 OBJETIVOS A unidade curricular

Leia mais

interacção entre redes organizacionais locais

interacção entre redes organizacionais locais interacção entre redes organizacionais locais Vasco Eiriz Natália Barbosa resumo: abstract: 23 interacção entre redes organizacionais locais 1. introdução et al. 25 estudos regionais nº 16 2. revisão

Leia mais

MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA EM SAÚDE / QUALITATIVE METHODOLOGIES

MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA EM SAÚDE / QUALITATIVE METHODOLOGIES MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA EM SAÚDE / QUALITATIVE METHODOLOGIES 1. Unidade curricular: Métodos de investigação qualitativa em saúde / Qualitative methodologies 2. Docente responsável e respetivas

Leia mais

Plano de Atividades para Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

Plano de Atividades para Instituto Politécnico do Cávado e do Ave Plano de Atividades para 2013 Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade (CICF) PEst-OE/EGE//UI4043/2011 Instituto Politécnico do Cávado e do Ave 1 Pretende-se com este documento apresentar,

Leia mais

Ahrens, T., A. Becker, et al. (2008). "The future of interpretive accounting research - A polyphonic debate." Critical Perspectives on Accounting 19(6): 840-866. Burrell, G. & G. Morgan (1979). Sociological

Leia mais

UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO EM BASE DE DADOS INTERNACIONAIS 1 A BIBLIOMETRIC STUDY BASED ON INTERNATIONAL DATA

UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO EM BASE DE DADOS INTERNACIONAIS 1 A BIBLIOMETRIC STUDY BASED ON INTERNATIONAL DATA UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO EM BASE DE DADOS INTERNACIONAIS 1 A BIBLIOMETRIC STUDY BASED ON INTERNATIONAL DATA Marjory Aparecida Miolo 2, Gabriela Cappellari 3, Jorge Oneide Sausen 4 1 Projeto de pesquisa

Leia mais

BUSINESS & LAW FACULTY FCES Faculdade Ciências Empresariais E Sociais

BUSINESS & LAW FACULTY FCES Faculdade Ciências Empresariais E Sociais BUSINESS & LAW FACULTY FCES Faculdade Ciências Empresariais E Sociais WHY FCES? PROFESSIONAL IMMERSION HIGH-QUALITY UNDERGRADUATE & GRADUATE PROGRAMS LEARNING BY DOING GLOBAL PROGRAMS INTERNATIONAL MOBILITY

Leia mais

Otimização da gestão de instalações desportivas nas empresas municipais: Aplicação de uma abordagem baseada na gestão por processos

Otimização da gestão de instalações desportivas nas empresas municipais: Aplicação de uma abordagem baseada na gestão por processos Otimização da gestão de instalações desportivas nas empresas municipais: Aplicação de uma abordagem baseada na gestão por processos Pedro Sobreiro, Rita Santos-Rocha e Rui Claudino Maia, 4 de Dezembro

Leia mais

Método de Pesquisa: Estudo de Caso. Baseado no livro do YIN. Elaborado por Prof. Liliana

Método de Pesquisa: Estudo de Caso. Baseado no livro do YIN. Elaborado por Prof. Liliana Método de Pesquisa: Baseado no livro do YIN Elaborado por Prof. Liliana - 2012 Estudo de Caso O estudo de caso como estratégia de pesquisa Os estudos de caso são especialmente indicados como estratégia

Leia mais

MESTRADOS. PARTE I (Aula comum) TRABALHO FINAL DE MESTRADO Trabalho Projecto Relatório de Estágio. ISEG PROGRAMA Tópicos Principais

MESTRADOS. PARTE I (Aula comum) TRABALHO FINAL DE MESTRADO Trabalho Projecto Relatório de Estágio. ISEG PROGRAMA Tópicos Principais Mestrados MESTRADOS PARTE I (Aula comum) TRABALHO FINAL DE MESTRADO Trabalho Projecto Relatório de Estágio 1 PROGRAMA Tópicos Principais Tipos de trabalho final Trabalho Projecto Relatório de Estágio Explicação

Leia mais

Ficha de Unidade Curricular Ano lectivo /15

Ficha de Unidade Curricular Ano lectivo /15 Ficha de Unidade Curricular Ano lectivo - 2014/15 Unidade curricular: Curricular Unit: Fundamentos de Marketing Marketing Fundamentals Docente responsável e respectivas horas de contacto na unidade curricular

Leia mais

Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) Requisitos do sistema de gestão da IDI

Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) Requisitos do sistema de gestão da IDI Norma Portuguesa NP 4457 Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) Requisitos do sistema de gestão da IDI Gestion de la Recherche, Développement et Innovation (RDI) Exigences du système

Leia mais

Diagnóstico de Capacidades Organizacionais

Diagnóstico de Capacidades Organizacionais Diagnóstico de Capacidades Organizacionais Sumário Executivo A capacitação organizacional é um processo que desenvolve a eficiência e a eficácia de uma organização - ou conjunto de organizações - para

Leia mais

Valorização e Desenvolvimento do Capital Humano da Saúde

Valorização e Desenvolvimento do Capital Humano da Saúde Conversas de Fim de Tarde 2016 Valorização e Desenvolvimento do Capital Humano da Saúde Valorizar o Capital de Organização: Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar Administração Central

Leia mais

Curso em Gestão de Ciência 5-9 fevereiro 2018 em Lisboa (Portugal) setembro 2018 em Barcelona (Espanha)

Curso em Gestão de Ciência 5-9 fevereiro 2018 em Lisboa (Portugal) setembro 2018 em Barcelona (Espanha) Curso em Gestão de Ciência 5-9 fevereiro 2018 em Lisboa (Portugal) 10-14 setembro 2018 em Barcelona (Espanha) Contexto do Curso A investigação na área da saúde, em África, pela sua relevância no panorama

Leia mais

LIVRO DO MÊS DEZEMBRO 2008

LIVRO DO MÊS DEZEMBRO 2008 Direcção de Serviços de Biblioteca e Documentação Avenida das Forças Armadas 1649-026 Lisboa Tel: 217903024 Fax: 217903025 URL: http://biblioteca.iscte.pt E-mail: biblioteca@iscte.pt LIVRO DO MÊS DEZEMBRO

Leia mais

Pretende-se com esta unidade curricular que os estudantes sejam capazes de:

Pretende-se com esta unidade curricular que os estudantes sejam capazes de: ANÁLISE DE MERCADOS TURÍSTICOS [16400] GERAL Ano Letivo: 201718 Grupo Disciplinar: Marketing e Estratégia ECTS: 6,0 Regime: D Semestre: S2 OBJETIVOS A analise de mercados, pelo seu contributo para o processo

Leia mais

INTEGRANDO A INVESTIGAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE UM PROJETO DE TESE EM PSICOLOGIA

INTEGRANDO A INVESTIGAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE UM PROJETO DE TESE EM PSICOLOGIA INTEGRANDO A INVESTIGAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE UM PROJETO DE TESE EM PSICOLOGIA MARGARIDA E SÁ DE DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES / CIS-IUL TIPO E CONTEXTOS DE APLICAÇÃO CURSO PSICOLOGIA

Leia mais

Análise da Performance Empresarial

Análise da Performance Empresarial Pós-Graduação em Controlo de Gestão e Finanças Empresariais Inverno 2010 Janeiro - Fevereiro Análise da Performance Empresarial Programa e Planeamento Última actualização: 21 de Janeiro de 2010 Docente:

Leia mais

3 Metodologia de pesquisa

3 Metodologia de pesquisa 3 Metodologia de pesquisa Neste capítulo serão abordados os procedimentos metodológicos desta pesquisa como o tipo de pesquisa, a seleção dos sujeitos, a coleta, o tratamento de dados e as limitações do

Leia mais

People Analytics. 10Minutos People & Organisation. Destaque. Resultados da pesquisa sobre maturidade da pra tica de People Analytics

People Analytics. 10Minutos People & Organisation. Destaque. Resultados da pesquisa sobre maturidade da pra tica de People Analytics 10Minutos People & Organisation Resultados da pesquisa sobre maturidade da pra tica de People Analytics People Analytics Destaques Agosto de 2015 Destaque Embora os respondentes tenham indicado que as

Leia mais

Metodologias Mistas de Investigação em Saúde

Metodologias Mistas de Investigação em Saúde Apresentação Programa Biografias Inscrição e outras informações Apresentação As metodologias mistas de investigação, também conhecidas como mixed methods, pressupõem a recolha, integração e interpretação

Leia mais

Inválido para efeitos de certificação

Inválido para efeitos de certificação UNIDADE CURRICULAR: Fundamentos de Marketing CURRICULAR UNIT: Marketing Fundamentals Ficha de Unidade Curricular DOCENTE RESPONSÁVEL E RESPETIVAS HORAS DE CONTATO NA UNIDADE CURRICULAR (PREENCHER O NOME

Leia mais

English version at the end of this document

English version at the end of this document English version at the end of this document Ano Letivo 2018-19 Unidade Curricular CONTABILIDADE DE GESTÃO Cursos CONTABILIDADE (2.º Ciclo) Unidade Orgânica Faculdade de Economia Código da Unidade Curricular

Leia mais

TEORIA INSTITUCIONAL: ESTUDO BIBLIOMÉTRICO EM ANAIS DE CONGRESSOS E PERIÓDICOS CIENTÍFICOS

TEORIA INSTITUCIONAL: ESTUDO BIBLIOMÉTRICO EM ANAIS DE CONGRESSOS E PERIÓDICOS CIENTÍFICOS TEORIA INSTITUCIONAL: ESTUDO BIBLIOMÉTRICO EM ANAIS DE CONGRESSOS E PERIÓDICOS CIENTÍFICOS INSTITUTIONAL THEORY: A BIBLIOMETRIC STUDY IN ANNALS OF CONGRESS AND SCIENTIFIC JOURNALS JOÃO ESTEVÃO BARBOSA

Leia mais

1 Conceitos da qualidade

1 Conceitos da qualidade CURSOS DE NEUROFISIOLOGIA/ CARDIOPNEUMOLOGIA 1 Conceitos da qualidade Modelo de excelência Escola Superior de Saúde do Vale do Ave 2 1 Conceitos da qualidade MODELO EFQM DE EXCELÊNCIA NA GESTÃO -Como uma

Leia mais

1 Conceitos da qualidade

1 Conceitos da qualidade CURSOS DE NEUROFISIOLOGIA/ CARDIOPNEUMOLOGIA 1 Conceitos da qualidade Modelo de excelência Escola Superior de Saúde do Vale do Ave 2 1 Conceitos da qualidade 3 1 Conceitos da qualidade 4 1 Conceitos da

Leia mais

Modelo da proposta do Plano de Implementação do Laboratório Vivo para a Descarbonização (LVpD) - 1ª fase (2017) (ANEXO TÉCNICO)

Modelo da proposta do Plano de Implementação do Laboratório Vivo para a Descarbonização (LVpD) - 1ª fase (2017) (ANEXO TÉCNICO) Modelo da proposta do Plano de Implementação do Laboratório Vivo para a Descarbonização (LVpD) - 1ª fase (2017) (ANEXO TÉCNICO) Paulo Ribeiro Filipe Moura Lisboa, 4 de outubro de 2017 Índice Considerações

Leia mais

O Processo de Investigação Científica: Tipos de Fontes, Motores de Busca e Análises Bibliométricas.

O Processo de Investigação Científica: Tipos de Fontes, Motores de Busca e Análises Bibliométricas. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Ciências Sociais Aplicadas Programa de Pós-Graduação em Gestão e Estratégia Departamento de Economia Doméstica e Hotelaria O Processo de Investigação

Leia mais

Local e Data: A GESTÃO DA INOVAÇÃO

Local e Data: A GESTÃO DA INOVAÇÃO A GESTÃO DA INOVAÇÃO Enquadramento: O ambiente no qual hoje actuam as empresas mudou radicalmente: imprevisibilidade, turbulência, mudança, rapidez,..., são constantes do processo de decisão. Num mundo

Leia mais

MENTEE Mentoring, Networking e Formação para Empreendedores Europeus

MENTEE Mentoring, Networking e Formação para Empreendedores Europeus MENTEE Mentoring, Networking e Formação para Empreendedores Europeus Proj.n.º: 2014-1-PL01-KA202-003383 Quadro de Competências-Chave para o Empreendedorismo Maio 2015 Índice 1. Introdução...3 2. Quadro

Leia mais

INTEGRAÇÃO EDUCATIVA DAS TECNOLOGIAS: A RELEVÂNCIA DOS LÍDERES ESCOLARES

INTEGRAÇÃO EDUCATIVA DAS TECNOLOGIAS: A RELEVÂNCIA DOS LÍDERES ESCOLARES INTEGRAÇÃO EDUCATIVA DAS TECNOLOGIAS: A RELEVÂNCIA DOS LÍDERES ESCOLARES João Piedade, Neuza Pedro Instituto de Educação da Universidade de Lisboa jmpiedade@ie.ul.pt ; nspedro@ie.ul.pt Resumo O artigo

Leia mais

A GESTÃO DA INOVAÇÃO APCER

A GESTÃO DA INOVAÇÃO APCER A GESTÃO DA INOVAÇÃO APCER A Gestão da Inovação Proposta de Utilização do Guia de Boas Práticas de IDI e das ferramentas desenvolvidas no âmbito da iniciativa DSIE da COTEC para o desenvolvimento do sistema

Leia mais

CAPACIDADES DINÂMICAS E INTELIGÊNCIA DE MERCADO UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO 1 DYNAMIC CAPACITIES AND MARKET INTELLIGENCE A BIBLIOMETRIC STUDY

CAPACIDADES DINÂMICAS E INTELIGÊNCIA DE MERCADO UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO 1 DYNAMIC CAPACITIES AND MARKET INTELLIGENCE A BIBLIOMETRIC STUDY CAPACIDADES DINÂMICAS E INTELIGÊNCIA DE MERCADO UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO 1 DYNAMIC CAPACITIES AND MARKET INTELLIGENCE A BIBLIOMETRIC STUDY Marjory Aparecida Miolo 2, Gabriela Cappellari 3, Jorge Oneide

Leia mais

CURSO BÁSICO [156 HORAS]

CURSO BÁSICO [156 HORAS] FGV/CLEAR ForMA O objetivo do ForMA, Curso Básico de Formação em Monitoramento e Avaliação, é proporcionar ao aluno um contato abrangente com todas as etapas inerentes a processos de avaliação de programas

Leia mais

ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE PRÁTICAS CONTEMPORÂNEAS DE MARKETING

ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE PRÁTICAS CONTEMPORÂNEAS DE MARKETING ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE PRÁTICAS CONTEMPORÂNEAS DE MARKETING Lenoir Hoeckesfeld 1, Dr. Aléssio Sarquis 2 (orientador), Cassiano Luiz Barbosa 3 RESUMO: Este estudo objetiva analisar as características

Leia mais

Inválido para efeitos de certificação

Inválido para efeitos de certificação Ficha de Unidade Curricular UNIDADE CURRICULAR: Fundamentos de Marketing - PM e AM (T1, T2, T3, T4 e Tpl) CURRICULAR UNIT: Marketing Fundamentals - PM e AM (T1, T2, T3, T4 e Tpl) DOCENTE RESPONSÁVEL E

Leia mais

Desenvolvimento Sustentado da Inovação Empresarial: Perspectivas para o Futuro. Novembro de 2007

Desenvolvimento Sustentado da Inovação Empresarial: Perspectivas para o Futuro. Novembro de 2007 Desenvolvimento Sustentado da Inovação Empresarial: Perspectivas para o Futuro Novembro de 2007 Preocupações fundamentais da COTEC na condução das suas iniciativas Consistência das iniciativas a desenvolver,

Leia mais

Mestrado Economia e Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação

Mestrado Economia e Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação Mestrado Economia e Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL NOS HOSPITAIS PORTUGUESES Miguel Rapoula Lisboa, 3 de Novembro de 2016 Mestrado Economia e Gestão de Ciência, Tecnologia

Leia mais

VI Workshop do GRUDIS

VI Workshop do GRUDIS VI Workshop do GRUDIS A investigação em Fiscalidade: algumas notas FEUC, 17 de junho, 2016 António Martins Tópicos a abordar 1- Notas gerais sobre a investigação em fiscalidade 2- Problemas frequentes

Leia mais

Metodologias Mistas de Investigação em Saúde

Metodologias Mistas de Investigação em Saúde Apresentação Programa Biografias Inscrição e outras informações Apresentação As metodologias mistas de investigação, também conhecidas como mixed methods, pressupõem a recolha, integração e interpretação

Leia mais

António José Mendes Ferreira

António José Mendes Ferreira INFORMAÇÃO PESSOAL António José Mendes Ferreira Covilhã (Portugal) tozeferr@hotmail.com POSTO DE TRABALHO A QUE SE CANDIDATA Docente EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL 09/12/2016 Presente Investigador CEFAGE Ano

Leia mais

IPV.ESTG Volume de Trabalho Total (horas): 133 Total Horas de Contacto: 59 T TP P OT Competências

IPV.ESTG Volume de Trabalho Total (horas): 133 Total Horas de Contacto: 59 T TP P OT Competências Unidade Curricular: Marketing Turístico Área Científica: Marketing Curso / Ciclo: Turismo - 1º Ciclo Docente Responsável: Joaquim Gonçalves Antunes Ano Regime Tipo 3º Semestral Obrigatória Código ECTS

Leia mais

9.2 Balanced Scorecard

9.2 Balanced Scorecard 9.2 Balanced Scorecard 176 A relação causa-efeito no Balanced Scorecard Finanças E conseguiremos mais negócio... Processos internos A fazer as coisas corretas... Clientes Então os clientes estarão satisfeitos...

Leia mais

BALANCED SCORECARD: APLICAÇÃO PRÁTICA À EMPRESA XXX

BALANCED SCORECARD: APLICAÇÃO PRÁTICA À EMPRESA XXX INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DE COIMBRA Projeto BALANCED SCORECARD: APLICAÇÃO PRÁTICA À EMPRESA XXX XXXXXXXXXXXXX (XXXXX) Projecto realizado no Mestrado

Leia mais

METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA MÉTODO CIENTÍFICO - CONCEITOS TCOR RUI PAIS DOS SANTOS santos.rjrp@ium.pt AGENDA 1. CONCEITOS E PRINCÍPIOS ASSOCIADOS AO MÉTODO CIENTÍFICO 2. ESTRATÉGIAS E DESENHOS

Leia mais

Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) Requisitos de um projecto de IDI

Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) Requisitos de um projecto de IDI Norma Portuguesa Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) Requisitos de um projecto de IDI Gestion de la Recherche, Développement et Innovation (RDI) Exigences d'un project de RDI Management

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural

Programa de Desenvolvimento Rural SEMINÁRIO INOVAÇÃO NA AGRICULTURA, AGRO-INDÚSTRIA E FLORESTA Políticas e medidas de apoio à investigação e inovação nos sectores agrícola, agroindustrial e florestal Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020

Leia mais

3 Metodologia de pesquisa

3 Metodologia de pesquisa 3 Metodologia de pesquisa Este trabalho procurou investigar como aconteceu o processo de internacionalização de uma empresa brasileira de comércio eletrônico motivações para internacionalização, processo

Leia mais

RESUMO. Palavras-chave: Remuneração variável; Motivação; Transparência, Justiça, Controlo.

RESUMO. Palavras-chave: Remuneração variável; Motivação; Transparência, Justiça, Controlo. RESUMO Um dos fatores mais importantes que influencia o comportamento organizacional é a estrutura interna de incentivos que inclui a gestão de recursos humanos e o sistema de remunerações (Baker, Jensen,

Leia mais

O MODELO DE ATENDIMENTO À DIVERSIDADE (MAD) E SISTEMAS EDUCACIONAIS INCLUSIVOS DE APOIO A ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS.

O MODELO DE ATENDIMENTO À DIVERSIDADE (MAD) E SISTEMAS EDUCACIONAIS INCLUSIVOS DE APOIO A ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS. O MODELO DE ATENDIMENTO À DIVERSIDADE (MAD) E SISTEMAS EDUCACIONAIS INCLUSIVOS DE APOIO A ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS. Andréa Tonini Luís de Miranda Correia Ana Paula Loução Martins

Leia mais

1.1. O Problema Objetivos da Pesquisa

1.1. O Problema Objetivos da Pesquisa 1 Introdução Quando uma firma inicia suas atividades numa determinada indústria, ela decide como competir baseada no seu entendimento dos principais processos econômicos dessa indústria e de sua crença

Leia mais

A utilização da avaliação nas agências de cooperação para o desenvolvimento

A utilização da avaliação nas agências de cooperação para o desenvolvimento A utilização da avaliação nas agências de cooperação para o Maria Manuela Afonso 2º Encontro Conhecimento e Cooperação Um dos maiores mal entendidos sobre a avaliação é que o processo acaba quando o relatório

Leia mais

Impactos da utilização do SEI na modelagem de processos: caso do processo de Redistribuição de Servidores na UFG

Impactos da utilização do SEI na modelagem de processos: caso do processo de Redistribuição de Servidores na UFG Impactos da utilização do SEI na modelagem de processos: caso do processo de Redistribuição de Servidores na UFG Renata Moreira Limiro 1, Vínicius Sobreira Braga 2, Kátia Kelvis Cassiano 1, Douglas Farias

Leia mais

SETEMBRO. Apresentação do programa Os limites da ciência e ética em pesquisa Pesquisa em Administração no Brasil Questões práticas

SETEMBRO. Apresentação do programa Os limites da ciência e ética em pesquisa Pesquisa em Administração no Brasil Questões práticas DEPARTAMENTO : ADMINISTRAÇÃO GERAL E RECURSOS HUMANOS CURSO : DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS/DBA DISCIPLINA : MÉTODOS QUALITATIVOS DE PESQUISA PROFESSORA : Maria José Tonelli PERÍODO : 21, 22 e

Leia mais

Inválido para efeitos de certificação

Inválido para efeitos de certificação UNIDADE CURRICULAR: Estratégia em Relações Públicas CURRICULAR UNIT: Strategy in Public Relations Ficha de Unidade Curricular DOCENTE RESPONSÁVEL E RESPETIVAS HORAS DE CONTATO NA UNIDADE CURRICULAR (PREENCHER

Leia mais

Pequeno-almoço com Gestão do Capital Intelectual

Pequeno-almoço com Gestão do Capital Intelectual Pequeno-almoço com Gestão do Capital Intelectual APDSI 16 de junho de 2016 http://www.icaa.pt www.pmeconsult.pt Programa do Workshop A Gestão do Capital Intelectual como driver de inovação, competitividade

Leia mais

MBA GESTÃO COMERCIAL

MBA GESTÃO COMERCIAL MBA GESTÃO COMERCIAL Planejamento, Estrutura e Operação de Vendas Geração e Qualificação de Leads Liderança e Gestão de Equipes Argumentação para Vendas Consultivas Pós Vendas e Gestão do Relacionamento

Leia mais

6 Referências bibliográficas

6 Referências bibliográficas 6 Referências bibliográficas ARANHA, M. L. de A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996. ARGYRIS, C. Teaching Smart People How to Learn. Harvard Business Review, May./June. 1991. ARRUDA, A.. Adoção

Leia mais

1.1: Contabilidade Financeira versus Contabilidade Analítica versus Contabilidade de Gestão

1.1: Contabilidade Financeira versus Contabilidade Analítica versus Contabilidade de Gestão CONTABILIDADE DE GESTÃO [12015] GERAL Regime: Semestre: OBJETIVOS A disciplina visa proporcionar aos alunos o conhecimento das novas ferramentas de gestão ao nível da tomada de decisão sob bases de racionalidade

Leia mais

Sumário Executivo TEORIA DA MUDANÇA 4PAGERS #4

Sumário Executivo TEORIA DA MUDANÇA 4PAGERS #4 TEORIA DA MUDANÇA 4 Sumário Executivo A teoria da mudança (TM) explica como mudanças na vida de um ou de vários grupos se sucedem no tempo e se relacionam entre si ao longo desses caminhos, identificando

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO EM PSICOLOGIA CLÍNICA Ano Lectivo 2013/2014

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO EM PSICOLOGIA CLÍNICA Ano Lectivo 2013/2014 Programa da Unidade Curricular MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO EM PSICOLOGIA CLÍNICA Ano Lectivo 2013/2014 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (2º Ciclo) 2. Curso Mestrado em Psicologia Clínica 3. Ciclo

Leia mais

Todos Contam para uma cidadania financeira responsável

Todos Contam para uma cidadania financeira responsável FINKIT LITERACIA FINANCEIRA Todos Contam para uma cidadania financeira responsável LÚCIA LEITÃO BANCO DE PORTUGAL 28 de março de 2017 A FORMAÇÃO FINANCEIRA PROMOVE UMA CIDADANIA FINANCEIRA RESPONSÁVEL

Leia mais

GESTÃO DE PROCESSOS PROCESS MANAGEMENT RESUMO

GESTÃO DE PROCESSOS PROCESS MANAGEMENT RESUMO GESTÃO DE PROCESSOS PROCESS MANAGEMENT Ana Luiza de Oliveira - aninha_oliveira3179@hotmail.com Suellem Taynara Farias Marques caparrozsuellem@gmail.com Hugo ScagliaTorquetti hugo.torquetti@gmail.com Graduando

Leia mais

Portugal Reinvente o seu Modelo de Negócio com o apoio da WINNING! Financie os seus projetos com as tipologias VALE Projeto Simplificado

Portugal Reinvente o seu Modelo de Negócio com o apoio da WINNING! Financie os seus projetos com as tipologias VALE Projeto Simplificado Portugal 2020 Financie os seus projetos com as tipologias VALE Projeto Simplificado Os apoios previstos são concedidos sob a forma de Incentivo Não Reembolsável até 75%. O limite máximo de despesa elegível

Leia mais

Position Paper. Preâmbulo

Position Paper. Preâmbulo Position Paper Transposição da Diretiva 2014/95/EU - Divulgação por parte de grandes empresas e grupos de informações não financeiras e de informações sobre a diversidade Preâmbulo O BCSD Portugal Conselho

Leia mais

PARTE VI: AÇÕES DE MONITORIZAÇÃO REGIÃO CENTRO DE PORTUGAL

PARTE VI: AÇÕES DE MONITORIZAÇÃO REGIÃO CENTRO DE PORTUGAL UNIDADE DE INVESTIGAÇÃO EM MARKETING E CONSUMO. PROJETO: PLANO DE MARKETING DA TURISMO CENTRO DE PORTUGAL PARTE VI: AÇÕES DE MONITORIZAÇÃO REGIÃO CENTRO DE PORTUGAL Equipa do IPAM Lab Project Leader &

Leia mais

Afirmação de Princípios e Ações para Promover a Igualdade e a Condição das Mulheres na Pesquisa

Afirmação de Princípios e Ações para Promover a Igualdade e a Condição das Mulheres na Pesquisa Afirmação de Princípios e Ações para Promover a Igualdade e a Condição das Mulheres na Pesquisa Princípios Para fazer avançar a diversidade global para a excelência em pesquisa exige-se que todos os cidadãos

Leia mais

BARNEY, J. B. Firm resources and sustained competitive advantage. Journal of Management, v. 07, n. 1, p , 1991.

BARNEY, J. B. Firm resources and sustained competitive advantage. Journal of Management, v. 07, n. 1, p , 1991. Bibliografia Básica: ARAÚJO, L. As relações inter-organizacionais. In: RODRIGUES, S. B.; CUNHA, M. P. Estudos organizacionais: novas perspectivas na administração de empresas, uma coletânea luso-brasileira.

Leia mais

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY PLANO DE ENSINO

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: Sistemas de Informação na OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA / COMPETÊNCIAS EMENTA / BASES TECNOLÓGICAS Informação, Sistemas de Informação, Tecnologia de Informação & Comunicação. Conceito de Engenharia

Leia mais

1.1. Objetivos da Pesquisa

1.1. Objetivos da Pesquisa 14 1 Introdução O principal objetivo de uma empresa é a maximização de seu valor de mercado para os acionistas. Nesse contexto, o processo de avaliação de empresas desempenha um papel importante como ferramenta

Leia mais

Cadeias Globais e Competitividade em Mercados Emergentes: Brasil e América Latina. Dra. Luciana Marques Vieira Escola de Negócios UNISINOS

Cadeias Globais e Competitividade em Mercados Emergentes: Brasil e América Latina. Dra. Luciana Marques Vieira Escola de Negócios UNISINOS Cadeias Globais e Competitividade em Mercados Emergentes: Brasil e América Latina Dra. Luciana Marques Vieira Escola de Negócios UNISINOS Agenda Conceitos Tipologia Aplicação método medidas Ilustrações

Leia mais

CXV Discussões Metodológicas. Ana Paula Capuano da Cruz Orientador: Prof. Dr. Fábio Frezatti. 30/10/ :00 às 17:00hs Sala 109 FEA 3

CXV Discussões Metodológicas. Ana Paula Capuano da Cruz Orientador: Prof. Dr. Fábio Frezatti. 30/10/ :00 às 17:00hs Sala 109 FEA 3 CXV Discussões Metodológicas Ana Paula Capuano da Cruz Orientador: Prof. Dr. Fábio Frezatti 30/10/2013 14:00 às 17:00hs Sala 109 FEA 3 CONTEXTUALIZAÇÃO inovação tem sido apontada como elemento crítico

Leia mais

Aula 3 ADM. DPS Aula 3 ADM

Aula 3 ADM. DPS Aula 3 ADM Aula 3 ADM Professor Douglas Pereira da Silva 1 Segmentos e Elementos do Ambiente Geral 2 3 Exemplos de Capacitações das Empresas 4 5 Competências Essenciais As competências essenciais são capacitações

Leia mais

Desenvolvimento Sustentado da Inovação Empresarial. Ponta Delgada, 18 de Novembro

Desenvolvimento Sustentado da Inovação Empresarial. Ponta Delgada, 18 de Novembro Desenvolvimento Sustentado da Inovação Empresarial Ponta Delgada, 18 de Novembro Objectivo central estimular as empresas para o desenvolvimento sistemático e sustentado da inovação, com vista ao reforço

Leia mais

7.1 Contribuições para a teoria de administração de empresas

7.1 Contribuições para a teoria de administração de empresas 7 Conclusões Esta tese teve por objetivo propor e testar um modelo analítico que identificasse como os mecanismos de controle e as dimensões da confiança em relacionamentos interorganizacionais influenciam

Leia mais

1 O Problema. 1.1 Introdução

1 O Problema. 1.1 Introdução 1 O Problema 1.1 Introdução O atual cenário financeiro, altamente competitivo, tem sido responsável por um aumento expressivo da velocidade das transformações ocorridas nas instituições financeiras. Freqüentemente

Leia mais

DESENVOLVIMENTO MORAL NAS ORGANIZAÇÕES: UM ESTUDO NA ASSOCIAÇÃO DE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS

DESENVOLVIMENTO MORAL NAS ORGANIZAÇÕES: UM ESTUDO NA ASSOCIAÇÃO DE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO E SOCIOECÔNOMICAS ESAG - CURSO DE MESTRADO ACADÊMICO EM ADMINISTRAÇÃO DISSERTAÇÃO DE MESTRADO DESENVOLVIMENTO MORAL NAS

Leia mais

Propósito e Objetivo. O Propósito. O objetivo do PENTS

Propósito e Objetivo. O Propósito. O objetivo do PENTS CONSULTA PÚBLICA Propósito e Objetivo O PENTS é uma proposta à tutela por parte dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E. (SPMS) no âmbito das atribuições de coordenação do Centro Nacional

Leia mais

GLOBAL SOURCING: INTERNACIONALIZAÇÃO EFICIENTE COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA EM PAÍSES EMERGENTES.

GLOBAL SOURCING: INTERNACIONALIZAÇÃO EFICIENTE COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA EM PAÍSES EMERGENTES. GLOBAL SOURCING: INTERNACIONALIZAÇÃO EFICIENTE COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA EM PAÍSES EMERGENTES. Mauricio Fernandes Lima 1 RESUMO Este artigo tem por objetivo abordar a necessidade de adoção de estratégias

Leia mais

METODOLOGIA A proposta pedagógica inclui: o Discussão de textos o Aulas expositivas o Atividades práticas o Palestras

METODOLOGIA A proposta pedagógica inclui: o Discussão de textos o Aulas expositivas o Atividades práticas o Palestras DEPARTAMENTO : ADMINISTRAÇÃO GERAL E RECURSOS HUMANOS CURSO : DBA DISCIPLINA : MÉTODOS QUALITATIVOS DE PESQUISA PROFESSORA : MARIA JOSÉ TONELLI PERÍODO :... SEMESTRE / ANO:... PROGRAMA OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Leia mais

Workshop AVALIAÇÃO EXTERNA

Workshop AVALIAÇÃO EXTERNA 1 Workshop AVALIAÇÃO EXTERNA PROGRAMA CIDADÃOS ATIVOS - EEA GRANTS 29 de abril - Campus da Cidadania e do Conhecimento APRESENTAÇÃO DE: PAULO TEIXEIRA C O M E Ç A R P E L O I M P O R T A N T E 3 Focus

Leia mais

Universidade Fernando Pessoa

Universidade Fernando Pessoa Universidade Fernando Pessoa Faculdade de Ciência e Tecnologia Manual de Docência Disciplina: Sistemas de Informação Docente: Luis Borges Gouveia Módulo nº 1 O mundo dos Sistemas de Informação 6 aulas

Leia mais

4. Metodologia da Pesquisa

4. Metodologia da Pesquisa 4. Metodologia da Pesquisa 4.1. Tipo de Pesquisa Entre as diversas estratégias que a pesquisa qualitativa abarca, o presente trabalho ficou restrito a uma determinada empresa - a Empresa Júnior da PUC-Rio

Leia mais

PROJECTO ÂNCORA QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO NO SECTOR DAS TICE

PROJECTO ÂNCORA QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO NO SECTOR DAS TICE Pólo de Competitividade das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica TICE.PT PROJECTO ÂNCORA QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO NO SECTOR DAS TICE Qualificação e Certificação em Gestão da Investigação,

Leia mais

Seminário Internacional de Avaliação Externa das Escolas. Braga, 8 e 9 de maio de Enquadramento e relevância do estudo

Seminário Internacional de Avaliação Externa das Escolas. Braga, 8 e 9 de maio de Enquadramento e relevância do estudo Seminário Internacional de Avaliação Externa das Escolas Braga, 8 e 9 de maio de 2015 AUTOAVALIAÇÃO EM ESCOLAS DO ALENTEJO: Medidas de apoio para a construção de um processo formal Sónia Gomes, Isabel

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO ORGANIZACIONAL Ano Lectivo 2011/2012

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO ORGANIZACIONAL Ano Lectivo 2011/2012 Programa da Unidade Curricular DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO ORGANIZACIONAL Ano Lectivo 2011/2012 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (2º Ciclo) 2. Curso Mestrado em Psicologia do Trabalho e das

Leia mais

Grupo de Práticas de Auditoria ISO 9001 Linhas de orientação em: Processos. 1. Introdução

Grupo de Práticas de Auditoria ISO 9001 Linhas de orientação em: Processos. 1. Introdução International Organization for Standardization International Accreditation Forum Data: 13 de janeiro de 2016 Grupo de Práticas de Auditoria ISO 9001 Linhas de orientação em: 1. Introdução Processos A utilização

Leia mais

Sistemas de Gestão da IDI Ferramenta para a promoção da competitividade da empresa

Sistemas de Gestão da IDI Ferramenta para a promoção da competitividade da empresa centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal Sistemas de Gestão da IDI Ferramenta para a promoção da competitividade da empresa Sofia David CTCV - Sistemas de Gestão e Melhoria Auditório

Leia mais

Assim, a presente dissertação partiu das seguintes indagações:

Assim, a presente dissertação partiu das seguintes indagações: 1 Introdução Numa economia globalizada, as organizações são chamadas a responder a um mercado disputado, onde a concorrência que impera traz consigo a necessidade de se adequar o negócio à cultura da qualidade.

Leia mais

ISO 9001: Abordagem de processo

ISO 9001: Abordagem de processo ISO 9001:2008 0.2. Abordagem de processo Apesar dos requisitos da ISO 9001 propriamente ditos só começarem no item 4 da norma, o item 0.2 Abordagem de processo, é uma exigência básica para a aplicação

Leia mais

Introdução. Percepção sobre AAE

Introdução. Percepção sobre AAE Mestrado em Urbanismo e Ordenamento do Território/ Master in Urban Studies and Territorial Management Mestrado em Engenharia do Ambiente / Master in Environmental Engineering Avaliação Ambiental Estratégica

Leia mais

RESUMO EXPANDIDO 1 PROPÓSITO CENTRAL DO TRABALHO

RESUMO EXPANDIDO 1 PROPÓSITO CENTRAL DO TRABALHO Relação da Gestão dos Recursos, Orientação Empreendedora, Capacidades Dinâmicas e o Desempenho Organizacional: Um Estudo no Setor Metalmecânico de Caxias do Sul Deise Taiana de Ávila Dias (deiset.dias@gmail.com)

Leia mais

Guia auto-avaliação segundo EFQM GUIA PARA A APLICAÇÃO DA METODOLOGIA EFQM NA AUTO-AVALIAÇÃO DE PROJECTOS EM PARCERIA

Guia auto-avaliação segundo EFQM GUIA PARA A APLICAÇÃO DA METODOLOGIA EFQM NA AUTO-AVALIAÇÃO DE PROJECTOS EM PARCERIA GUIA PARA A APLICAÇÃO DA METODOLOGIA EFQM NA AUTO-AVALIAÇÃO DE PROJECTOS EM PARCERIA 1 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. A METODOLOGIA EFQM E O QUESTIONÁRIO PARA AUTO- AVALIAÇÃO... 4 3. A METODOLOGIA EM PROJECTOS

Leia mais

Relatório de Competências

Relatório de Competências Relatório de Competências Natural Este Relatório é um produto da PDA International. PDA International é líder no fornecimento de avaliações comportamentais aplicadas para a seleção, gestão e desenvolvimento

Leia mais

Plano de Atividades para Centro de Investigação em Contabilidade. e Fiscalidade (CICF) Plano de Atividades PEst-OE/EGE//UI4043/2014

Plano de Atividades para Centro de Investigação em Contabilidade. e Fiscalidade (CICF) Plano de Atividades PEst-OE/EGE//UI4043/2014 Plano de Atividades para 2014 Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade (CICF) PEst-OE/EGE//UI4043/2014 Instituto Politécnico do Cávado e do Ave 1 Pretende-se com este documento apresentar,

Leia mais

Indicadores para Avaliação de Desempenho de Sustentabilidade de Organizações do Setor Público

Indicadores para Avaliação de Desempenho de Sustentabilidade de Organizações do Setor Público Indicadores para Avaliação de Desempenho de Sustentabilidade de Organizações do Setor Público Joana Margarida Cartaxo 18 de Dezembro de 2013 Índice 1.Enquadramento 2. Objetivos 3. Metodologia 4. Resultados

Leia mais

Factores-chave para a Gestão da Inovação

Factores-chave para a Gestão da Inovação Factores-chave para a Gestão da Inovação Uma proposta João M. Alves da Cunha CCDR Alg, Maio de 009 Introdução O Innovation Scoring enquanto instrumento de apoio à gestão da Inovação SG IDI Sistema de Gestão

Leia mais

RESUMO EXPANDIDO 1 PROPÓSITO CENTRAL DO TRABALHO

RESUMO EXPANDIDO 1 PROPÓSITO CENTRAL DO TRABALHO Práticas Colaborativas de Conhecimento e Inovação Para a Inclusão Financeira de Pequenos Negócios No Brasil: Um Estudo em Redes de Cooperativas De Crédito Renan Nunes da Silva (renansilvas@gmail.com) Alsones

Leia mais

Gerenciais Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios. Capítulo 1. Sistemas de Informação

Gerenciais Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios. Capítulo 1. Sistemas de Informação Sistemas de Informações Gerenciais Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Capítulo 1 Sistemas de Informação Gerenciais na Era Digital 2 1

Leia mais