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1 Release de Resultados 4T16 e 2016

2 São Paulo, 8 de março de A Terra Santa Agro S.A. ( Terra Santa Agro ou Companhia ) (BM&FBovespa: TESA3; Bloomberg: TESA3:BZ; Reuters: TESA3.SA), uma das maiores produtoras de grãos e fibras do país, com atuação nos segmentos de produção de grãos/fibras e valorização de terras, anuncia seus resultados do 4T16 e 2016, informando aos seus acionistas sobre a evolução da Companhia. As demonstrações financeiras da Companhia são elaboradas de acordo com a legislação societária e apresentadas em bases consolidadas de acordo com as práticas contábeis no Brasil e com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro ( IFRS ) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB. DESTAQUES Redução de 18,1% nas Despesas Gerais e Administrativas em 2016, que passaram de R$ 46,8 milhões em 2015 para R$ 38,3 milhões em 2016; EBITDA Ajustado de R$ 53,0 milhões em 2016, contra um EBITDA Ajustado de R$ 26,5 milhões em 2015 (vide conciliação apresentada na página 15); Geração de caixa operacional de R$ 69,1 milhões em 2016, contra geração de caixa de R$ 86,1 milhões em 2015; Implementação da Política de Riscos Financeiros com o objetivo de reduzir o risco de volatilidade do caixa da companhia. Colheita de 90% da safra de soja, com produtividade média de 61,0 scs/ha e estimativa final de 59,5/ha, valor 5,7% superior à meta inicial de 56,3 scs/ha; Conclusão do plantio dos 27,1 mil hectares de algodão de 2ª safra dentro da janela ideal, valor 5,7% superior à área inicialmente planejada; Conclusão do plantio de 46,3 mil hectares de milho de 2ª safra (95% da área inicialmente planejada), devido ao encerramento da janela ideal de plantio; Formalização da reestruturação da dívida bancária da Companhia, adequando o fluxo de caixa financeiro ao seu fluxo de caixa operacional. 2

3 MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO No final de 2015 e início de 2016, as condições climáticas para a safra 2015/16 apontavam para um cenário difícil. A forte seca causada pelo evento climático El Niño no Mato Grosso e na região do "Mapitoba" e o excesso de chuvas no Centro-Oeste na época da colheita da 1ª safra, bem como o encerramento prematuro das chuvas nas culturas de 2ª safra, causaram perdas expressivas para as empresas produtoras de grãos e fibras. Na Terra Santa Agro não foi diferente. Conforme descrito nos Releases dos Resultados do 2T16 e 3T16, a ocorrência desse fenômeno, impactou negativamente a cultura da soja, bem como prejudicou as produtividades da 2ª safra do algodão e do milho, conforme descrito abaixo. Soja: o excesso de chuvas durante o mês de janeiro e março em algumas regiões do estado do Mato Grosso prejudicou a colheita da cultura, refletindo na queda de produtividade, que totalizou kg/ha (51,4 scs/ha). Na Bahia, também houve queda de produtividade devido ao déficit hídrico na época da colheita e desenvolvimento da cultura. A produtividade média final da Companhia foi de kg/ha (50,0 scs/ha). Algodão (2ª safra): (i) o estresse hídrico, ocorrido nos meses de abril e maio; (ii) as altas temperaturas, que aceleraram o ciclo da cultura, afetando a formação das maçãs; e (iii) a ocorrência de chuvas de forma não uniforme, com índices entre 80 a 216 mm no mês de agosto, impactaram diretamente a produtividade da lavoura, cuja produtividade média foi kg/ha Milho (2ª safra): a irregularidade das chuvas no estado do Mato Grosso, causou impacto negativo na produtividade da cultura, que registrou média de kg/ha (101,0 scs/ha). Não obstante as quedas de produtividades verificadas, é importante ressaltar que estas foram superiores às médias para o estado do Mato Grosso, conforme apresentado no gráfico abaixo, o que demonstra que as medidas operacionais adotadas desde 2013 colocam a Terra Santa em outro patamar dentro os produtores agrícolas, onde devemos buscar ser sempre comparativamente melhores que nossos vizinhos (que sofre com o mesmo microclima) e que a média do estado. 59,5 54,4 54,6 51,9 52,9 51,4 49,8 49,0 46,3 47,5 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17E MT - CONAB Terra Santa MT 121,0 118,7 103,0 96,0 101,0 101,5 106,9 91,6 94,6 66,7 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17E MT - CONAB Terra Santa MT 275,8 274,1 266,4 239,0 263,3 264,8 244,2 234,3 234,6 199,1 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17E MT - CONAB (consolidado) Terra Santa MT 3

4 Calculando as perdas estimadas de produtividade pelo preço médio realizado nas culturas, ajustadas pelas despesas de venda (impostos, fretes, etc.), estimamos que o impacto desse fenômeno climático foi de aproximadamente R$ 72,0 milhões no ano safra 2015/16, que afetou o resultado de 2016 desde a linha de receita líquida. Por mais danoso que seja, ainda foi muito melhor do que o potencial de perda, quando comparamos as perdas de safras de diversos vizinhos de lavoura, os quais sofreram com mesmo microclima que a Terra Santa. Atribuímos essa diferença ao respeito às janelas de plantio, o escalonamento da colheita, a um manejo bem feito e à correção de solo. Entretanto, mesmo com as adversidades acima mencionadas, registramos um EBITDA Ajustado de R$ 53,0 milhões em 2016, 99,6% superior ao valor de 2015, que foi de R$ 26,5 milhões. É importante ressaltar, em 2016, a geração de caixa operacional de R$ 69,1 milhões, quando comparado à geração de caixa operacional de R$ 86,1 milhões em No que diz respeito ao endividamento da Companhia, vale observar que, tanto a dívida líquida em reais quanto a dívida convertida em dólares apresentaram reduções, em relação a 2015, de 21,6% e 6,1%, respectivamente. Conforme mencionado nos relatórios anteriores, a administração trabalhou, ao longo de 2016, conjuntamente com as instituições financeiras para o alongamento do prazo de pagamento de seus financiamentos para a adequação do fluxo de caixa financeiro ao fluxo de geração de caixa operacional. Considerando a conclusão da reestruturação da dívida da Companhia, aproximadamente 80% das dívidas da Companhia estão no longo prazo, situação inversa à 2015, quando 89% estavam no curto prazo. Apresentamos abaixo gráfico demonstrando o fluxo de amortização com a conclusão do processo Fluxo de Amortização (R$ mil) Dívida Geral Ainda no que tange a parte financeira da Companhia, foi criada e aprovada pelo Conselho de Administração da Companhia, uma Política de Gestão de Riscos, cujo objetivo é proteger o caixa da Companhia diante de suas exposições em commodities e câmbio. Por esta política, foi criado um Comitê de Riscos, que, em reuniões quinzenais, analisa as exposições da Companhia e as formas de mitigação a serem usadas. Não podemos deixar de mencionar que a safra 2016/17, que impactará os resultados financeiros de 2017, está muito bem encaminhada. A soja encontra-se em fase final de colheita e, apesar das chuvas que dificultaram a colheita, temos como expectativa final de produtividade kg/ha (59,5 scs/ha), 5,7% acima da meta inicial da Companhia e 9,0% acima da média prevista para o estado do Mato Grosso 4

5 (considerando média do estado conforme divulgada no 5º Levantamento da Safra da Conab, em fevereiro de 2017). O plantio de algodão de 2ª safra foi concluído dentro da janela ideal e apresenta bom desenvolvimento. O plantio de milho foi concluído com 95% da área inicialmente planejada devido ao término do período agronomicamente adequado. Os resultados operacionais demonstram otimismo em relação ao ano de 2017 e vão ao encontro da Visão definida pela Companhia que é Ser até 2020 a melhor empresa de produção agrícola e de desenvolvimento de terras do Brasil. Para nós, melhor não significa ser a maior, mas sim a mais eficiente operacionalmente e mais eficiente em custo. Os resultados operacionais apresentados nas últimas duas safras demonstram que estamos no caminho correto e estamos confiantes de que, em 2017, o desempenho operacional verificado nos últimos anos seja refletido nos resultados financeiro da Companhia. 5

6 DESEMPENHO ECONÔMICO FINANCEIRO RECEITA LÍQUIDA Demonstração de Resultados (R$ Mil) 4T16 4T15 Var. % Var. % = Receita Líquida ,5% ,5% Receita Líquida dos Produtos ,3% ,7% Hedge Accounting (48) (61.392) -99,9% (32.070) (99.359) -67,7% Avaliação do Ativo Biológico Apropriado à Receita ,3% ,3% Produto Agrícola Apropriado à Receita (20.299) - (9.407) (5.837) 61,2% Em 2016, a Receita Líquida da Companhia totalizou R$ 842,3 milhões, valor 9,5% inferior ao ano de 2015, em decorrência, principalmente, da redução da receita líquida de venda e revenda de produtos agrícolas em R$ 187,2 milhões. Por outro lado, a avaliação do ativo biológico apropriado à receita e a marcação a mercado dos produtos agrícolas representaram um impacto positivo de R$ 31,1 milhões. Por fim, a variação cambial das dívidas designadas para hedge accounting e liquidadas no ano de 2016 impactou negativamente em R$ 32,1 milhões, contra um impacto negativo de R$ 99,4 milhões em 2015, representando uma variação positiva de R$ 67,3 milhões na comparação dos períodos. No 4T16, a Receita Líquida totalizou R$ 149,4 milhões, 16,5% superior ao 4T15, impactado pelo resultado positivo da avaliação do ativo biológico e da marcação a mercado dos produtos agrícolas e pelo impacto quase nulo da variação cambial das dívidas designadas para hedge accounting e liquidadas no 4T16. Na safra 2015/16, o efeito climático El Niño afetou a produção da Companhia, assim como afetou a maior parte dos produtores de grãos e fibras do Centro-Oeste e do Nordeste do Brasil. No caso da Terra Santa, a expectativa de produtividade de soja era de 55,4 scs/ha, realizamos 50,0 scs/ha, queda de 9,8%. No milho (consolidado), estimávamos produzir 108,7 scs/ha, realizamos 88,2 scs/ha, queda de 18,9%. No algodão, estimávamos produzir realizamos queda de 6,2%. (1) Calculando as perdas estimadas de produtividade pelo preço médio realizado nas culturas, ajustadas pelas despesas de venda (impostos, fretes, etc.), estimamos que o impacto desse fenômeno climático foi de aproximadamente R$ 72,0 milhões no ano safra 2015/16, que afetou o resultado de 2016 desde a linha de receita líquida. Por mais danoso que seja, ainda foi muito melhor do que o potencial de perda, quando comparamos as perdas de safras de diversos vizinhos de lavoura, os quais sofreram com mesmo microclima que a Terra Santa. Atribuímos essa diferença ao respeito às janelas de plantio, o escalonamento da colheita, a um manejo bem feito e à correção de solo. Abaixo segue um quadro comparativo da composição da receita líquida dos produtos da Companhia no 4T16 e no ano de 2016, comparado com os mesmos períodos do ano anterior: (R$ Mil) 4T16 4T15 Var. % Var. % Receita Líquida dos Produtos ,3% ,7% Soja ,2% Milho ,2% ,9% Algodão em Pluma ,1% ,5% Caroço de algodão ,9% ,3% Outros (1) ,2% ,2% 6

7 (toneladas) 4T16 4T15 Var. % Var. % Quantidade faturada ,7% ,5% Soja ,5% Milho ,0% ,5% Algodão em pluma ,7% ,2% Caroço de algodão ,7% ,7% Outros (1) ,9% ,4% (1) Girassol, fibrilha, sorgo e revenda de grãos/pluma/insumos Vale observar que a queda de 22,5% no faturamento (em toneladas) da soja em 2016 deve-se à redução de 18,8% na área plantada da cultura na safra 2015/16, quando comparada à safra 2014/15, aliada a queda de 1,9% na produtividade da safra em comparação à safra anterior. A quantidade de algodão e milho faturada, também apresentaram reduções de 6,2% e 6,5% em comparação à safra anterior, consequência direta da queda 11,1% e 20,0% nas produtividades destas duas culturas, aliada à redução de área de 15,0% e 9,3%. Adicionalmente à receita líquida dos produtos, a receita líquida total é impactada (a) pela apropriação da variação do valor justo do ativo biológico e do produto agrícola e (b) pelo hedge accounting. (a) Ativos Biológicos e Produtos Agrícolas Ativos Biológicos e Produtos Agrícolas 4T16 4T15 Var. % Var. % Ativos Biológicos e Produtos Agrícolas (16.488) ,8% Avaliação dos Ativos Biológicos ,4% ,3% Soja ,4% ,8% Milho (2.456) - Algodão ,8% Girassol (8.335) - Sorgo (41) - Outros (1) Avaliação dos Produtos Agrícolas (20.299) - (9.407) (5.837) 61,2% Soja (962) (2.378) (107) - Milho (8.872) - (3.314) Algodão (12.921) - (3.717) (11.284) -67,1% Outros (1) (212) - (1) Sorgo e girassol Ativos Biológicos: Em 2016, a avaliação do ativo biológico reconhecida na receita foi positiva em R$ 118,4 milhões, em comparação com a marcação positiva de R$ 83,8 milhões verificada em 2015, resultado, principalmente, das marcações positivas de R$ 39,1 milhões, R$ 44,6 milhões e R$ 34,7 milhões das culturas de soja, milho e algodão. A marcação do ativo biológico é determinada na fase de transformação relevante da cultura e na colheita levando em consideração o resultado estimado da cultura a preço de mercado. Com essa metodologia, a marcação do ativo biológico foi positiva para essas culturas. 7

8 No 4T16, a avaliação do ativo biológico foi positiva em R$ 16,5 milhões, contra um valor positivo de R$ 3,8 milhões no 4T15, resultado da marcação positiva da cultura de soja, cuja expectativa de produtividade e resultado no final de 2016 era maior que as expectativas no final de Vale ressaltar que, em 31/12/2016, a marcação do ativo biológico da soja foi calculada em cima de uma área de hectares (área de transformação relevante), equivalente a 51,2% da área total, considerando produtividade estimada bruta de 54,4 sc/ha (antes do ajuste das parcerias). No mesmo período de 2015, a marcação do ativo biológico da soja foi calculada sob a área de hectares, equivalente a 30,0% da área total, considerando produtividade estimada bruta de 53,2 sc/ha (antes do ajuste das parcerias). Produtos Agrícolas: Em 2016, a avaliação dos produtos agrícolas foi negativa em R$ 9,4 milhões, em comparação com a marcação negativa de R$ 5,8 milhões em Essa marcação é decorrente da diferença entre o preço de mercado da commodity no momento da colheita e o seu preço de venda. A avaliação dos produtos agrícolas foi positiva em R$ 22,4 milhões no 4T16, em comparação com a marcação negativa R$ 20,3 milhões no 4T15, resultado, em grande parte, das marcações positivas do milho e algodão em R$ 6,7 milhões e R$ 16,6 milhões, respectivamente. Os preços considerados no cálculo do ativo biológico não correspondem aos preços já fixados pela Companhia, pois, conforme Pronunciamento Técnico CPC 29, o ativo biológico deve ser mensurado pelo valor justo, sem considerar os valores já contratados para venda futura. Já no caso da avaliação dos produtos agrícolas, o Pronunciamento Técnico CPC 16 determina que a mensuração seja feita pelo valor líquido realizável, ou seja, considerando os volumes vendidos ao preço comercializado e o saldo restante a preço de mercado. Em ambos os casos, descontam-se todas as despesas de venda (tributos, fretes, custos portuários, comissões, etc.). (b) Hedge Accounting Em 2016, tivemos o impacto negativo de R$ 32,1 milhões na Receita Líquida referente à realização de parte da variação cambial alocada no patrimônio líquido, a qual deve sempre ser efetivada no momento da realização do objeto da proteção, que no nosso caso é a comercialização das commodities atreladas ao dólar. CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS Demonstração de Resultados (R$ Mil) 4T16 4T15 Var. % Var. % = Custos de Produtos Vendidos ( ) ( ) -37,2% ( ) ( ) -4,5% CPV Produtos (99.832) ( ) -40,0% ( ) ( ) -14,9% Realização Ativo Biológico Apropriado ao Custo (23.819) (30.428) -21,7% ( ) (39.353) 216,9% Em 2016, o custo dos produtos vendidos foi influenciado pelo valor negativo da realização do valor justo dos ativos biológicos, que passou de um valor negativo de R$ 39,3 milhões em 2015 para R$ 124,7 milhões 8

9 negativos em A realização negativa do ativo biológico significa que a sua marcação, no momento da colheita da cultura, foi positiva na receita líquida. O CPV dos Produtos, por sua vez, apresentou queda de 14,9%, passando de R$ 841,2 milhões em 2015 para R$ 716,3 milhões em 2016, diante do menor faturamento das culturas no ano de 2016, bem como pelo custo mais alto dos insumos em função do dólar médio de entrada no estoque (R$ 2,38 na safra 2014/15 e R$ 3,57 na safra 2015/16). No 4T16, o custo dos produtos vendidos apresentou queda de 40,0%, influenciado quase na integralidade pela queda no faturamento do milho no trimestre, visto que 80% do mesmo foi faturado no 3T16, conforme mencionado no Release dos Resultados do 3T16. Abaixo, segue quadro comparativo da composição do CPV dos produtos no 4T16 e 4T15. (R$ Mil) 4T16 4T15 Var. % Var. % CPV Produtos (99.832) ( ) -40,0% ( ) ( ) -14,9% Soja ( ) ( ) -3,2% Milho (14.790) (58.000) -74,5% ( ) (97.430) 6,5% Algodão Pluma (74.973) (76.120) -1,5% ( ) ( ) -4,1% Caroço de Algodão (6.241) (7.671) -18,6% (16.728) (17.530) -4,6% Outros (1) (3.828) (24.550) -84,4% ( ) ( ) -48,9% (1) Girassol, fibrilha, sorgo e revenda de grãos/pluma/insumos MARGEM POR CULTURA Soja Soja Faturada 4T16 4T15 Var. % Var. % Quantidade Faturada Ton ,5% Receita Líquida R$ Mil ,2% Preço Médio de Venda R$ Mil / Ton ,97 0,88 9,3% CPV R$ Mil ( ) ( ) -3,2% Custo Médio de Venda R$ Mil / Ton (0,95) (0,76) 24,9% Margem Unitária R$ Mil / Ton ,022 0,128-82,7% Em 2016, a margem da soja foi positiva em R$ 0,022 mil/ton contra uma margem positiva de R$ 0,128 mil/ton verificada em Esse estreitamento de margem foi decorrente, principalmente, do aumento do custo médio da cultura em 24,9%, não compensado pelo incremento do preço médio de vendas, de 9,3%. O custo médio de venda passou de R$ 0,76 mil/ton em 2015 para R$ 0,95 mil/ton em 2016, como consequência (i) do maior consumo de defensivos; (ii) queda de 1,9% na produtividade da safra 2015/16 quando comparada com a safra 2014/15, efeitos estes causados pelo El Niño e (iii) custo mais alto dos insumos, em função do dólar médio de entrada destes (R$ 2,38 na safra 2014/15 e R$ 3,57 na safra 2015/16). Em relação à estimativa inicial da Companhia, a queda na produtividade foi de 9,8%, o que representa uma perda aproximada de R$ 40,0 milhões no resultado da cultura. 9

10 Esse resultado demonstra as margens mais apertadas ao produtor da cultura da soja na safra 2015/16 quando comparada à safra 2014/15. Algodão Algodão Faturado 4T16 4T15 Var. % Var. % Algodão em pluma Quantidade Faturada Ton ,7% ,2% Receita Líquida R$ Mil ,1% ,5% Preço Médio de Venda R$ Mil / Ton 4,77 5,52-13,6% 4,87 4,99-2,4% CPV R$ Mil (74.973) (76.120) -1,5% ( ) ( ) -4,1% Custo Médio de Venda R$ Mil / Ton (4,43) (3,79) 16,8% (4,06) (3,97) 2,2% Margem Unitária R$ Mil / Ton 0,345 1,732-80,1% 0,811 1,020-20,5% Caroço de algodão Quantidade Faturada Ton ,7% ,7% Receita Líquida R$ Mil ,9% ,3% Preço Médio de Venda R$ Mil / Ton 0,73 0,52 40,9% 0,67 0,51 30,1% CPV R$ Mil (6.241) (7.671) -18,6% (16.728) (17.530) -4,6% Custo Médio de Venda R$ Mil / Ton (0,39) (0,28) 39,5% (0,39) (0,34) 14,6% Margem Unitária R$ Mil / Ton 0,333 0,234 42,5% 0,279 0,174 60,0% O faturamento do algodão ao longo do ano de 2016 contempla o faturamento de duas safras distintas, ou seja, ao longo do ano foi comercializado algodão das safras 2014/15 e 2015/16, visto que a Companhia normalmente, por conta de período de embarque, passa o ano com relevante estoque de algodão da safra anterior para faturamento no 1º semestre do ano seguinte. Diante disto, compararemos os dados do 4º trimestre que nos traz uma comparação da safra 2014/15 e 2015/16. No 4T16, o faturamento do algodão em pluma totalizou 16,9 mil toneladas, uma queda de 15,7% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, gerando uma receita líquida de R$ 80,8 milhões, resultado de uma combinação de queda de produtividade e área plantada quando comparada à safra 2014/15. Já o faturamento do caroço de algodão passou de 27,1 mil toneladas no 4T15 para 15,8 mil toneladas no 4T16, uma redução de 41,7%, gerando uma receita líquida de R$ 11,5 milhões. A margem unitária líquida do algodão em pluma no 4T16 foi positiva, totalizando R$ 0,345 mil/ton, contra R$ 1,732 mil/ton no 4T15, impactado, principalmente pela queda da produtividade do algodão diante das adversidades climáticas (falta de chuvas no período vegetativo e excesso de chuvas no período da colheita), de 11,1% quando comparado à safra anterior e de 6,2% quando comparado à estimativa inicial, além do menor preço médio de vendas. De forma a refletir a real margem unitária do algodão por safra, apresentamos abaixo um comparativo proforma da margem do algodão em pluma na safra 2014/15 e 2015/16, que impactou o resultado de O caroço de algodão passou de uma margem unitária positiva de R$ 0,234 mil/ton no 4T15 para uma margem unitária de R$ 0,333 mil/ton no 4T16, em decorrência de um aumento no preço médio de venda que passou de R$ 0,52 mil/ton no 4T15 para R$ 0,73 mil/ton no 4T16. 10

11 De forma a refletir a real margem unitária do algodão por safra, apresentamos abaixo um comparativo proforma da margem do algodão em pluma e do caroço de algodão na safra 2014/15 e 2015/16, que impactou o resultado de Algodão em Pluma - Margem Unitária (R$ Mil/ton) 1,341 Caroço de Algodão - Margem Unitária (R$ Mil/ton) 0,415 0,255 0, / / / /16 Milho Milho Faturado 4T16 4T15 Var. % Var. % Quantidade Faturada Ton ,0% ,5% Receita Líquida R$ Mil ,2% ,9% Preço Médio de Venda R$ Mil / Ton 0,31 0,28 8,0% 0,31 0,27 12,2% CPV R$ Mil (14.790) (58.000) -74,5% ( ) (97.430) 6,5% Custo Médio de Venda R$ Mil / Ton (0,32) (0,27) 16,0% (0,30) (0,26) 13,9% Margem Unitária R$ Mil / Ton (0,010) 0,011-0,010 0,013-22,7% Da mesma forma que ocorreu com o algodão, o faturamento do milho no ano fiscal de 2016 contempla dados da safra 2014/15 e 2015/16, motivo pelo qual comentaremos os dados do 4T16. No 4T16, a quantidade faturada de milho foi de 46,7 mil toneladas contra 212,5 mil toneladas no 4T15, consequência do maior faturamento do milho no 3T16 diante de uma maior demanda pelo produto no mercado interno. A margem unitária do milho foi negativa em R$ 0,010 mil/ton no 4T16, contra uma margem positiva de R$ 0,011 mil/ton verificada no 4T15. Essa queda de margem foi decorrente, principalmente, de queda de produtividade de 20,0% na safra 2015/16 quando comparada à safra anterior, o que ocasionou um aumento relevante do custo unitário de vendas de 16,0%, passando de R$ 0,27/ton no 4T15 para R$ 0,32/ton no 4T16. A margem negativa foi amenizada pela melhora do preço médio unitário da cultura, que passou de R$ 0,28 mil/ton no 4T15 para R$ 0,31 mil/ton no 4T16, uma variação positiva de 8,0%. De forma a refletir a real margem unitária do milho por safra, apresentamos abaixo um comparativo proforma da margem da cultura na safra 2014/15 e 2015/16, que impactou o resultado de

12 Margem Unitária (R$ Mil/ton) 0,119-0, / /16 Vale dizer que apesar da margem do milho ser baixa ou até mesmo negativa, o plantio contribui para a diluição dos custos fixos (margem de contribuição positiva), ou seja, agrega valor ao resultado da Companhia. Alternativamente ao plantio do milho, teríamos que plantar um outra cultura de cobertura, que não traz receita alguma. CUSTO DE PRODUÇÃO Na tabela abaixo apresentam-se os custos para a safra 2015/16 bem como o previsto para a safra 2016/17. Comparativamente a safra 2015/16, observa-se uma redução dos custos da safra corrente diante dos menores preços em dólares obtidos na compra dos principais insumos. Safra 2015/16 Safra 2016/17 Previsto Estimativa % Realizado do total da Estimativa Cultura Atual Estimativa Atual % Realizado do total da Estimativa R$/ha Composição % Realizado por Composição % Realizado por % R$/ha % % R$ % US$ % R$ % US$ % R$ % US$ % R$ % US$ Soja 1ª safra (2.682) 43% 57% 100% 100% 100% (2.498) 56% 44% 71% 59% 85% Algodão 2ª safra (6.968) 40% 60% 96% 90% 100% (6.260) 44% 56% 12% 26% 1% Milho 1ª safra (2.572) 53% 47% 100% 100% 100% (2.616) 54% 46% 54% 63% 44% Milho 2ª safra (1.783) 41% 59% 100% 100% 100% (1.801) 63% 37% 24% 31% 13% Milho 2ª safra alternativo (1.221) 43% 57% 100% 100% 100% (1.426) 62% 38% 22% 35% 0% Girassol (1.185) 29% 71% 2% 9% 0% Como forma de fornecer cada vez mais informações acerca da composição de nossos custos, apresentase abaixo a composição percentual de nosso custo total de produção por item. Composition of total coast production (%) Estimado - Safra 2015/16 Estimado - Safra 2016/17 Algodão Soja Milho Média Média Algodão Soja Milho (2015/16) (2016/17) Custos Variáveis 82,4 73,9 72,7 75,9 82,2 76,1 74,7 77,8 Sementes 7,5 9,6 15,8 10,1 8,4 13,7 21,3 13,4 Fertilizantes 18,9 20,8 24,3 20,9 16,6 20,0 25,1 19,9 Defensivos 33,4 26,6 18,4 27,0 31,1 23,6 12,9 24,1 Serviços Terceiros 0,8 5,1 2,5 3,5 1,5 6,0 3,9 4,2 Combustíveis e lubrificantes 3,5 5,5 5,9 5,1 4,9 6,3 6,0 5,8 Beneficiamento 11,7 0,0 0,0 3,1 11, ,7 Material Manutenção 4,3 6,2 5,6 5,6 4,0 6,2 5,2 5,3 Outros 2,3 0,1 0,1 0,7 4,1 0,2 0,1 1,4 Custos Fixos 17,6 26,1 27,3 24,1 17,8 23,9 25,3 22,2 Mão de obra 7,2 10,3 9,2 9,3 7,7 10,0 8,8 9,0 Depreciações e amortizações 5,3 6,2 5,5 5,9 4,9 5,7 4,9 5,3 Arrendamentos 2,6 4,5 7,9 4,6 3,4 5,3 8,5 5,2 Outros 1,2 2,0 1,5 1,7 1,4 1,8 1,6 1,7 Gastos Corporativos - Apoio A Produção 1,2 3,1 3,2 2,6 0,5 1,1 1,6 1,0 12

13 LUCRO BRUTO Demonstração de Resultados (R$ Mil) 4T16 4T15 Var. % Var. % = Receita Líquida ,5% ,5% Receita Líquida dos Produtos ,3% ,7% Hedge Accounting (48) (61.392) -99,9% (32.070) (99.359) -67,7% Avaliação do Ativo Biológico Apropriado à Receita ,3% ,3% Produto Agrícola Apropriado à Receita (20.299) - (9.407) (5.837) 61,2% Custos de Produtos Vendidos ( ) ( ) -37,2% ( ) ( ) -4,5% CPV Produtos (99.832) ( ) -40,0% ( ) ( ) -14,9% Realização Ativo Biológico Apropriado ao Custo (23.819) (30.428) -21,7% ( ) (39.353) 216,9% Lucro (Prejuízo) Bruto (68.591) ,4% Margem Bruta 17,2% 88,1% -70,9 p.p. 0,2% 5,4% -5,2 p.p. Em 2016, o lucro bruto da Companhia totalizou R$ 1,3 milhão, contra um lucro bruto de R$ 50,6 milhões em 2015, principalmente, pelo pior resultado das culturas de soja, milho e algodão, que na safra 2015/16 sofreram com preços mais baixos, custos mais altos e com os efeitos do fenômeno El Niño, que afetaram de forma relevante as nossas produtividades e o lucro bruto, por consequência. O resultado da venda dos produtos (receita líquida de produtos CPV produtos) em 2016 foi positivo em R$ 49,1 milhões, ante um resultado de R$ 111,3 milhões verificado em As avaliações das linhas de ativo biológico (receita e custo) e produto agrícola totalizaram R$ 15,7 milhões negativos em Em 2015, a avaliação dessas contas foi positiva em R$ 38,6 milhões, ou seja, apresentou uma variação comparativa negativa de R$ 54,2 milhões em Salienta-se que em 2016 tivemos um impacto negativo de R$ 32,1 milhões de variação cambial de operações designadas no hedge accounting, decorrente principalmente da variação cambial entre a data de designação do instrumento de proteção e a data de pagamento/realização do objeto da proteção (receita atrelada ao dólar). Adicionalmente, vale lembrar que parte da variação cambial reconhecida no resultado financeiro referese à variação cambial operacional de fornecedores e clientes. Em 2016, a variação cambial reconhecida no resultado financeiro foi positiva em R$ 40,4 milhões, sendo que desse valor, R$ 30,6 milhões referemse à variação cambial operacional. DESPESAS OPERACIONAIS Demonstração de Resultados (R$ Mil) 4T16 4T15 Var. % Var. % = Despesas Operacionais (32.004) (26.265) 21,8% ( ) ( ) -6,0% Gerais, Administrativas (10.008) (10.979) -8,8% (38.287) (46.750) -18,1% Outras Receitas (Despesas) Operacionais (9.022) (814) - (35.901) (35.837) 0,2% Despesas com Armazenagem (3.114) (3.093) 0,7% (15.955) (14.647) 8,9% Despesas com Vendas (9.860) (11.380) -13,4% (24.716) (24.944) -0,9% Em 2016, a Companhia registrou despesas operacionais de R$ 114,9 milhões ante R$ 122,2 milhões em 2015, uma redução de 6%, impactada, principalmente, pela linha de despesas gerais e administrativas, que apresentou, em 2016, um valor de R$ 38,3 milhões contra R$ 46,8 milhões em 2015, conforme detalhado abaixo. Já no 4T15, as despesas operacionais totalizaram R$ 32,0 milhões, contra R$ 26,3 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. 13

14 As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 38,3 milhões, uma redução de R$ 8,4 milhões em relação ao ano de 2015, influenciado em grande parte pela queda nas despesas com pessoal, no valor de R$ 3,2 milhões e na redução da amortização de ágio, no valor de R$ 3,4 milhões. O restante da redução de gastos gerais e administrativos, no valor de R$ 1,8 milhões, estão distribuídos em diversas contas, dentre as mais expressivas serviços, indenizações trabalhistas e seguros. As outras receitas (despesas) operacionais apresentaram resultado negativo de R$ 35,9 milhões em 2016 em comparação a R$ 35,8 milhões negativos em Em 2016, as despesas desta conta foram: (i) impairment de títulos a receber no valor de R$ 20,3 milhões relativo à venda de uma unidade industrial alienada em 2011; (ii) impairment de Pis, Cofins e ICMS, no valor de R$ 6,6 milhões e (iii) gastos com desmobilização de unidades de produção, no valor de R$ 5,3 milhões. Em 2015, as principais rubricas nesta conta foram: (i) baixa contábil, sem efeito caixa, de R$ 45,9 milhões pelos investimentos já realizados nos arrendamentos devolvidos e ainda não amortizados e (ii) baixa de ágio, sem efeito caixa, de R$ 9,1 milhões relativos aos arrendamentos devolvidos. As despesas com armazenagem totalizaram R$ 15,9 milhões, valor 8,9% superior ao mesmo período do ano anterior, motivado, principalmente, pela locação de uma nova unidade de armazenagem na unidade de produção Cachoeira, localizada no município de Campo Novo do Parecis/MT. Por fim, as despesas com vendas totalizaram R$ 24,7 milhões em 2016, valor 0,9% inferior aos R$ 24,9 milhões registrados em Apesar da redução dos volumes de algodão em pluma e caroço de algodão faturados em 2016, uma parcela maior de caroço de algodão foi exportada neste ano, o que motivou maiores gastos com frete, comissão e despesas portuárias. EBITDA E EBITDA AJUSTADO EBITDA Demonstração de Resultados (R$ Mil) 4T16 4T15 Var. % Var. % = Lucro líquido (Prejuízo) do exercício (17.334) (73.945) -76,6% ( ) ( ) -8,3% Margem Líquida (1) -11,6% 94,9% - -17,6% -17,3% -0,3 p.p. (+) IR e CSLL (8.607) (22.079) -61,0% (16.048) (36.935) -56,6% (+) Resultado Financeiro ,1% (+) Depreciação e Amortização Despesa ,9% ,1% (+) Depreciação e Amortização Custo ,2% ,7% (+) Realização do Ágio (mais-valia) - - EBITDA (81.294) - (72.331) (16.241) 345,4% O EBITDA apresentado pela Companhia em 2016 foi negativo em R$ 72,3 milhões, ante um EBITDA negativo de R$ 16,2 milhões em No 4T16, o EBITDA foi positivo em R$ 1,1 milhão, contra um EBITDA negativo de R$ 81,3 milhões no 4T15. EBITDA AJUSTADO Com o objetivo de fornecer melhores elementos para análise, a Companhia apresenta, além do EBITDA calculado de acordo com os critérios da CVM, o EBITDA Ajustado. Nesse cálculo, de forma a aproximar o cálculo da real geração de caixa operacional, que é a definição conceitual do EBITDA, são excluídos os 14

15 efeitos decorrentes da variação do valor justo dos ativos biológicos e produtos agrícolas (apropriado na receita), como também o efeito da apropriação do valor justo dos ativos biológicos apropriados ao custo dos produtos agrícolas vendidos. Por outro lado, são incluídos no ajuste do EBITDA a variação cambial das operações de revenda de grãos/pluma/insumos, provisões e ajustes não recorrentes. Além dos ajustes acima citados, no 3T16, passamos a incluir no ajuste do EBITDA as variações cambiais e monetárias, positivas ou negativas, decorrentes de contas a receber (vendas de produtos) e a pagar (fornecedores de insumos e arrendamentos) indexadas a moeda estrangeira e a produto. Pelo fato de tais variações serem derivadas da operação normal da Companhia e não por dívida financeira, entendemos como mais adequado que façam parte do cálculo do EBITDA (Ajustado) da Companhia. Em 2016, o EBITDA Ajustado foi positivo em R$ 53,0 milhões contra um EBITDA Ajustado positivo de R$ 26,5 milhões verificado em No 4T16 o EBITDA Ajustado foi positivo em R$ 0,2 mil, contra um EBITDA Ajustado de R$ 24,2 milhões no 4T15. Nos próximos períodos, até o 2T17, visando facilitar o entendimento em relação às informações já divulgadas, apresentaremos o EBITDA Ajustado conforme originalmente divulgado e o EBITDA Ajustado de acordo com a nova forma de cálculo, citado no parágrafo anterior. Demonstração de Resultados (R$ Mil) 4T16 4T15 Var. % Var. % = EBITDA (81.294) - (72.331) (16.241) 345,4% Margem EBITDA 0,7% 104,4% -103,7 p.p. -8,6% -1,7% -6,9 p.p. (+) Ativos Biológicos apropriados a Receita e ao CPV (15.018) (38.607) - (+) Hedge Accounting ,9% ,7% (+) Performance/Variação Cambial (10.385) - (+) Provisões não recorrentes e Impairment de ativos ,5% (+) Indenizações diversas (365) (252) 44,8% (1.333) (682) 95,5% (+) Juros sobre contingências fiscais 53 (17.188) (15.672) - (+) Perdas estimadas de estoques/recebíveis (64) ,2% EBITDA Ajustado (4.921) ,6% Margem EBITDA Ajustada (1) -4,5% 5,2% - 2,9% 8,5% -5,6 p.p. (+) Variação Cambial Contas a Pagar ,8% (57.457) - (+) Variação Cambial Contas a Receber (739) ,2% (+) Variação cambial e monetária sobre outros ativos e passivos (16) (5.705) - (+) Stock Options ,0% ,0% EBITDA Ajustado com critérios definidos a partir do 3T ,2% ,6% Margem EBITDA Ajustada (1) 0,2% 11,7% -11,5 p.p. 6,9% 2,8% 4,1 p.p. (1) Margens calculadas sobre Receita Líquida excluindo o ativo biológico HEDGE ACCOUNTING DO FLUXO DE CAIXA A Companhia, por ter grande parte da venda de seus produtos atrelada ao dólar, com o objetivo de evitar volatilidade sem efeito caixa nos seus resultados e aproximar as demonstrações à sua realidade, decidiu designar, a partir de 1º de agosto de 2013, suas dívidas bancárias nominadas em dólar como hedge de suas vendas futuras indexadas ao dólar, em conformidade com as normas IAS 39 e CPC 38. O saldo da variação cambial passiva decorrente das dívidas bancárias designadas no hedge accounting totalizou R$ 105,6 milhões em dezembro de 2016, o qual foi registrado temporariamente no patrimônio líquido e só será levado ao resultado à medida em que se realizarem as receitas em dólar, objeto de proteção dos instrumentos financeiros designados no hedge accounting. 15

16 Em 2016, houve o pagamento de R$ 172,0 milhões em dívidas bancárias que estavam designadas para o hedge accounting. Diante disto, conforme descrito acima, a variação cambial negativa de R$ 32,1 milhões sobre essas dívidas foi reconhecida no resultado. Por fim, é importante salientar que o resultado da Companhia ainda poderá ser impactado pela variação cambial de clientes, fornecedores em dólar e dívidas que não fazem parte do hedge accounting implementado pela Companhia. RESULTADO FINANCEIRO Em 2016, apresentamos um resultado financeiro líquido negativo de R$ 50,6 milhões, contra um resultado financeiro líquido negativo de R$ 126,8 milhões verificado em 2015, conforme composição abaixo demonstrada. Demonstração de Resultados (R$ Mil) 4T16 4T15 Var. % Var. % = Resultado Financeiro (19.649) (1.168) - (50.588) ( ) -60,1% Receita Financeira ,9% ,5% Despesa Financeira (41.700) (31.753) 31,3% ( ) ( ) 12,5% Variação Cambial ,5% (63.056) - Variação Cambial Caixa (41.475) (69.648) - Variação Cambial Competência (6.655) ,0% Em 2016, as receitas financeiras atingiram R$ 42,6 milhões, ante R$ 55,0 milhões em Do total das receitas no ano, R$ 26,0 milhões referem-se a juros e variações monetárias dos recebíveis da Companhia; R$ 11,5 milhões a ganhos com instrumentos financeiros derivativos, R$ 2,3 milhões a ajuste a valor presente de recebíveis e R$ 2,0 a descontos obtidos. As despesas financeiras, por sua vez, totalizaram R$ 133,6 milhões em 2016, valor 8,1% superior aos R$ 123,6 milhões registrados no mesmo período do ano anterior, diferença substancialmente representada por juros sobre financiamentos e juros passivos em 2016, no valor de R$ 81,1 milhões, e R$ 12,0 milhões, respectivamente, em comparação com R$ 72,6 milhões e R$ 6,1 milhões reconhecidos em A variação cambial impactou positivamente o resultado financeiro da Companhia em R$ 40,4 milhões em 2016, em comparação com o resultado negativo em 2015 de R$ 63,1 milhões, diante da valorização de 16,5% do real frente ao dólar no ano. Mesmo com a adoção do hedge accounting, implementada em agosto de 2013, a variação cambial continuará impactando o resultado da Companhia, pois no hedge accounting apenas as dívidas bancárias indexadas ao dólar são designadas como instrumento de hedge de fluxo de caixa, sendo que os compromissos com fornecedores, outros indexados à moeda estrangeira e algumas dívidas bancárias que não fazem parte do hedge e continuarão impactando a linha de variação cambial no resultado financeiro. 16

17 RESULTADO LÍQUIDO Demonstração de Resultados (R$ Mil) 4T16 4T15 Var. % Var. % = Lucro (Prejuízo) Antes do IR e CS (25.941) (96.024) -73,0% ( ) ( ) -17,3% Margem do Lucro (Prejuízo) Antes do IR e CS -17,4% 123,3% - -19,5% -21,3% 1,8 p.p. IR e CSLL ,0% ,6% Impostos Correntes (2) (322) -99,4% (6) (359) -98,3% Impostos Diferidos ,6% ,0% Lucro líquido (Prejuízo) do exercício (17.334) (73.945) -76,6% ( ) ( ) -8,3% Margem Líquida -11,6% 94,9% - -17,6% -17,3% -0,3 p.p. Em 2016, a Companhia apresentou um resultado líquido negativo de R$ 148,1 milhões ante um valor negativo de R$ 161,5 mil milhões em 2015, pelos motivos mencionados em tópicos acima. Vale mencionar que, de acordo com a política de hedge accounting adotada pela Companhia, a variação cambial do estoque da dívida é contabilizada diretamente no Patrimônio Líquido, na linha Ajuste de Avaliação Patrimonial. Em 2016, essa variação cambial foi positiva em R$ 103,5 milhões, líquida de impostos. HEDGE COMERCIAL Como parte do procedimento de hedge adotado, a Companhia busca o travamento de suas margens, ou seja, à medida que assume compromissos decorrentes da compra de insumos, vende parte de sua produção. Na tabela a seguir, apresentamos a posição comercializada e faturada da safra 2015/16 e 2016/17. Conforme fora adotado nos últimos Releases, visando o maior fornecimento de informações sobre as vendas efetuadas pela Companhia, adotamos a abertura da porcentagem comercializada em dólar e em reais, bem como, no caso da soja, os valores vendidos na fazenda e o equivalente no porto. Preço Vendido FOB - Safra Produto Moeda % comercializado (1) % faturado (2) Fazenda (3) Preço Porto R$ 3% 3% 17,77/Bushel Soja USD 81% 81% 7,40/Bushel Arrendamento 16% 16% N/A US$ 9,99/Bushel(³) Total 100% 100% R$ 49% 46% 9,67/Bushel Milho USD 51% 51% 2,11/Bushel 2015/16 Total 100% 97% R$ 4% 3% 2,4772/ libra peso Algodão USD 96% 74% US$ 0,6839/ libra peso Total 100% 77% R$ 45% 40% 584,75 /Ton Caroço USD 55% 50% 233,97 /Ton Total 100% 90% 2016/17 Soja Milho Algodão Caroço R$ 1% 0% 28,03/Bushel USD 78% 0% 8,26/Bushel US$ 10,98/Bushel(³) Arrendamento 13% 0% N/A Total 92% 0% R$ 36% 0% 8,18/Bushel USD 35% 0% 2,06/Bushel Total 71% 0% R$ 0% 0% 0,00/ libra peso USD 65% 0% US$ 0,7285/ libra peso Total 65% 0% R$ 52% 0% 527,10 /Ton USD 0% 0% 0,00 /Ton Total 52% 0% (1) Percentual comercializado até 06/03/2017 (2) Percentual do total da produção faturado até a 31/12/2016 (3) Preço Equivalente considerando Prêmio + Frete de U$ 95 por tonelada para safra 2015/16 (4) Preço Equivalente considerando Prêmio + Frete de U$ 100,00 por tonelada para safra 2016/17 17

18 Vale esclarecer que a Companhia considera como percentual comercializado apenas os contratos em que já estão fixos os preços CBOT/ICE, frete e prêmio. ENDIVIDAMENTO BANCÁRIO Comparativamente a setembro de 2016, o endividamento bancário da Companhia apresentou um aumento de 3,1%, passando de R$ 728,6 milhões no 3T16 para R$ 751,2 milhões no 4T16, conforme demonstrado no quadro abaixo: Composição do Endividamento 4T16 3T16 Endividamento do trimestre anterior 733,6 743,0 ( + ) Captações no trimestre 90,0 25,7 ( - ) Amortizações no trimestre (85,3) (56,1) ( + / - ) Variação cambial e juros 18,3 21,0 Endividamento 756,6 733,6 ( - ) Custo de Transação (5,4) (5,0) Endividamento no final do trimestre 751,2 728,6 A dívida em dólar em dezembro de 2016 representou 92% do total, com um custo médio de 7,06% a.a. Já o custo médio da totalidade da dívida da Companhia no 4T16 é de 7,31% a.a. Vale ressaltar que a contratação de dívidas em moeda estrangeira tem um hedge natural, visto que as receitas da Companhia são, em sua maioria, dolarizadas. Importante notar, comparativamente a dezembro de 2015, que a dívida líquida, quando analisada em dólares, apresentou redução de 6,1%, passando de US$ 244,0 milhões em dezembro de 2015 para US$ 229,2 milhões em dezembro de Se analisarmos em reais, a redução foi ainda maior em 21,6% Evolução da Dívida Líquida em R$ e US$ R$ R$ R$ R$ R$ USD USD USD USD USD T15(Ptax R$ 3,9048) 1T16(Ptax R$ 3,5589) 2T16(Ptax R$ 3,2098) 3T16(Ptax R$ 3,2462) 4T16(Ptax R$ 3,2591) 18

19 Para uma melhor compreensão da composição do endividamento da Companhia, apresenta-se a abertura abaixo: Dívida Estrutural: composta por dívidas de longo prazo, principalmente PPE (prépagamento de exportação). O duration destas dívidas é de 3,4 anos. Custeio: composta por dívidas para capital de giro e custeio agrícola. São dívidas de curto prazo e as principais linhas contratadas são crédito agrícola e ACC (adiantamento de contrato de câmbio). O duration destas dívidas é de 0,6 ano. Capex: composta por linhas de financiamento para aquisição de máquinas e ativo fixo. O duration destas dívidas é de 1,6 ano. Composição da Dívida (R$ MM) T16 Estrutural Custeio Capex Conforme mencionado nos relatórios anteriores, a administração trabalhou, ao longo de 2016, conjuntamente com às instituições financeiras para o alongamento do prazo de pagamento de seus financiamentos para a adequação do fluxo de caixa financeiro ao fluxo de geração de caixa operacional. Considerando a conclusão da reestruturação da dívida da Companhia, apresenta-se abaixo gráficos demonstrando o endividamento no curto e longo prazo, bem como o fluxo de amortização com a conclusão do processo. 19

20 Endividamento por moeda 8% 13% Endividamento Curto e Longo Prazo 11% 82% 92% 87% 89% 18% 31/12/ /12/2015 Dólar Reais 31/12/ /12/2015 Curto Prazo Longo Prazo Fluxo de Amortização (R$ mil) Dívida Geral GERAÇÃO DE CAIXA OPERACIONAL Com o objetivo de apresentar o resultado da Companhia desconsiderando os efeitos que não impactam seu caixa, apresenta-se o quadro abaixo com a geração de caixa operacional. Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais (R$ Mil) 4T16 4T Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social (25.941) (96.024) ( ) ( ) (+) Ajustes do resultado que não afetam o caixa (+/-) Variações das contas patrimoniais operacionais (10.757) (9.830) (-) Imposto de renda e contribuição social pagos (2) - (6) (37) (-) Juros pagos (17.393) (12.532) (75.889) (52.696) (-) Instrumentos financeiros derivativos recebidos (pagos) - NDF (557) (557) Geração (aplicação) de caixa operacional (14.216) Em 2016, a geração de caixa operacional foi de R$ 69,1 milhões, contra a geração de caixa operacional de R$ 86,1 milhões em No 4T16, houve a aplicação de caixa operacional de R$ 14,2 milhões, contra a geração de caixa operacional de R$ 14,7 milhões no 4T15. 20

21 VALOR LÍQUIDO DOS ATIVOS Apresentamos na tabela abaixo o valor líquido dos ativos da Companhia. Valor Líquido dos Ativos (NAV) R$ milhões 4T16 (+) Fazendas Próprias + Infraestrutura (1) (2) (+) Contas a Receber / Titulos a Receber 39 (+) Estoques 202 (+) Ativos Biológicos 195 (+) Caixa 4 (+) Subtotal (-) Fornecedores 178 (-) Dívida Bancária 751 (-) Subtotal 929 (=) Valor Líquido dos Ativos (NAV) Nº Ações (milhões) 17,9 Valor Líquido dos Ativos por Ação 69,21 Valor da Ação (R$ por Ação) em 31/12/ ,28 Desconto do preço da Ação no mercado em Relação ao NAV 85,1% (1) Considerado Laudo de Avaliação da Deloitte de 31 de julho de 2016 (2) Não foram descontados os impostos sobre o ganho de capital da venda das terras em função da Companhia possuir, em 30 de junho de 2016, créditos acumulados de IRPJ e CSLL originados de Prejuízo Fiscal, Base de Cálculo Negativa da CSLL e Ágio Fiscal a amortizar no valor de R$ 556,0 milhões. Se analisarmos a evolução do Valor Líquido dos Ativos nos últimos trimestres, verifica-se que o mesmo que cresceu 5,1% no 4T16 quando comparado ao 4T15, conforme gráfico abaixo: Valor Líquido dos Ativos - R$ por Ação 69,21 67,6 65,9 65,5 65,7 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 21

22 DESEMPENHO OPERACIONAL O 4T16, conforme demonstrado no quadro abaixo, é marcado pela finalização do plantio da soja e milho de 1ª safra. Safra Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Soja MT 1ª Safra Algodão MT 2ª Safra Milho Girassol MT 1ª Safra MT 2ª Safra MT Alternativo MT 2ª Safra Plantio Tratos Culturais Colheita Apresentamos abaixo o estágio de nossas culturas: SAFRA 2016/17 Soja Soja Unidade de Produção Produtividade Área Plantada Área Colhida (%) Kg/ha sc/ha Mato Grosso % ,0 Total % ,0 A Companhia iniciou o plantio da safra 2016/17 no dia 19 de setembro, quando as condições de clima foram favoráveis para o plantio, sem qualquer risco à qualidade operacional e germinação das sementes. Inicialmente, o plantio de soja foi concentrado em áreas que receberiam, posteriormente, algodão de 2ª safra. O plantio foi realizado de forma mais eficiente do que na safra anterior e até o final de outubro 98% da área havia sido plantada, concluindo os 100% em 6 de novembro. O plantio da soja foi realizado na melhor janela tecnicamente recomendada, visando a obtenção do potencial produtivo de cada variedade, bem como escalonamento da colheita diante de análises preliminares dos índices pluviométricos históricos. A colheita da soja, por sua vez, iniciou-se no dia 26 de dezembro na Unidade de Produção Ribeiro do Céu. Até o dia 8 de março, havíamos colhido 90% da área plantada, com uma produtividade média de kg/ha (61,0 sc/ha). 22

23 Os meses de janeiro e fevereiro, comparativamente ao histórico de chuvas no estado do Mato Grosso, foram excessivamente chuvosos, com a ocorrência de períodos de invernada de 7 a 15 dias na sequência, o que dificultou o desempenho operacional da colheita e, consequentemente, o plantio do milho 2ª safra. Não obstante aos problemas climáticos, o planejamento agrícola adotado no que se refere a estrutura operacional de colheita, logística, armazéns, bem como nas ações contingenciais tomadas, foram eficazes para minimizar os impactos das chuvas. De acordo com as áreas pendentes a serem colhidas, deveremos finalizar a colheita da soja na primeira quinzena de março, com uma produtividade média de kg/ha (59,5 scs/ha), 5,7% acima da meta inicial da Companhia e 9,0% acima da média prevista para o estado do Mato Grosso (considerando média do estado conforme divulgada no 5º Levantamento da Safra da Conab, em fevereiro de 2017). Algodão 2ª Safra Unidade de Produção Algodão 2ª safra Plantio Área plantada (%) Mato Grosso % Total % O plantio de algodão teve início no dia 28 de dezembro e foi finalizado no dia 5 de fevereiro de A área plantada de algodão teve um acréscimo de 6% em relação à área inicialmente programada diante (i) do satisfatório desempenho da colheita da soja no mês de janeiro, o que possibilitou o plantio das lavouras de algodão na melhor janela tecnicamente recomendada; (ii) expectativa favorável para o mercado de pluma de algodão com preços sustentáveis nos atuais patamares e (iii) projeções de rentabilidade da cultura de algodão para esta safra superiores à cultura do milho. As lavouras de algodão foram instaladas com qualidade operacional bastante eficiente e vêm se desenvolvendo muito bem. Milho 1ª e 2ª Safra Unidade de Produção Milho 1ª e 2ª safra Plantio Área plantada (%) Mato Grosso (1ª Safra) % Mato Grosso (2ª Safra) % Mato Grosso (Alternativo) % Total % 23

24 O plantio do milho de 1ª safra foi realizado entre os dias 6 de dezembro a 10 de janeiro em áreas de solo consideravelmente arenosas para implantação da cultura de soja nesta safra. Já o plantio do milho de 2ª safra teve início em 12 de janeiro, simultaneamente à colheita da soja. Em 8 de março, a Companhia encerrou o plantio do milho, com 98% da área inicialmente planejada, devido ao término da janela ideal para plantio. As lavouras foram instaladas dentro da janela recomendada, visando atender as necessidades de chuva em períodos essenciais para a cultura (florescimento e enchimento de grãos) e se encontram em bom desenvolvimento vegetativo. ÁREA PLANTADA Na tabela abaixo apresentamos a intenção de plantio atualizado para a safra 2016/17. PLANTIO Mix de Culturas 2015/ /17 Realizado Part. (%) 1ª Intenção de Plantio Part. (%) 2ª Intenção de Plantio Part. (%) 3ª Intenção de Plantio Part. (%) Soja % % % % 1ª Safra % % % % Algodão % % % % 2ª Safra % % % % Milho % % % % 1ª Safra % % 2ª Safra % % % % Milho Alternativo % 934 1% 934 1% 938 1% Girassol - 0% 0 0% 0% % Total % % % % Comparativamente à 1º intenção de plantio divulgada pela Companhia, houve redução na área de plantio de milho 2ª safra e, consequentemente, aumento proporcional na área de algodão, diante da possibilidade de plantio do algodão em uma época tecnicamente recomendada, bem como pelas projeções de um melhor resultado econômico para a cultura de algodão na safra 2016/17. Nesta safra, a Companhia optou também pelo plantio de uma área com a cultura de girassol. Esta decisão tem por finalidade permitir que a Companhia tenha uma opção de cultura de 2ª safra em anos onde ocorrer dificuldade de implantação do milho de 2ª safra dentro da época recomendada por interferência do clima. O plantio do girassol pode ocorrer até o mês de março e a cultura, nesta safra, está projetando margem de rentabilidade favorável dentre as demais culturas para esta época de plantio. 24

25 PORTFÓLIO DE TERRAS Para a safra 2016/17, a Companhia conta com o seguinte portfólio de terras. Unidade de Produção Localização Própria (1) Arrendada (1) Total Total Cultivável Total Cultivável Total Cultivável UP Cachoeira Campo Novo do Parecis - MT 0,0 0,0 5,3 5,2 5,3 5,2 UP Guapirama Diamantino - MT 0,0 0,0 16,2 16,0 16,2 16,0 UP Mãe Margarida Santa Rita do Trivelato - MT 14,3 6,0 7,8 7,6 22,0 13,7 UP Ribeiro do Céu Nova Mutum - MT 12,6 8,4 18,1 17,9 30,7 26,3 UP São José Campo Novo do Parecis - MT 17,1 9,2 10,3 10,1 27,4 19,4 UP Parecis Campo Novo do Parecis - MT 0,0 0,0 8,9 8,8 8,9 8,8 UP Sete Placas Diamantino - MT 3,2 1,4 5,0 4,8 8,1 6,2 UP Terra Santa Tabapora - MT 29,3 14,6 2,8 2,7 32,1 17,3 Fazenda Iporanga Nova Maringá - MT 12,8 0,0 0,0 0,0 12,8 0,0 Total 89,2 39,7 74,3 73,1 163,5 112,8 AVALIAÇÃO DAS TERRAS Em 31 de julho de 2016, as terras de propriedade da Companhia foram avaliadas pela consultoria independente Deloitte Touche Tohmatsu em R$ 1,4 bilhão, com benfeitorias, valor 4,5% superior à avaliação realizada em Fazendas Iporanga São José Mãe Margarida R$ 779,6 50,0 129,8 180,0 R$ 1065,4 R$ 1087,0 52,0 52,0 194,2 198,3 241,8 243,2 272,8 283,8 R$ 1253,2 55,2 231,8 284,5 318,8 R$ 1342,0 61,4 245,9 259,9 360,6 R$ 1401,5 61,7 256,2 282,4 365,9 CAGR% 5,4% 18,5% 11,9% 15,3% Terra Santa Ribeiro do Céu 206,8 213,0 304,6 309,8 362,9 414,2 435,3 19,6%

26 MAQUINÁRIO Em dezembro de 2016, a Companhia contava com o seguinte quadro de equipamentos destinados às atividades agrícolas. % Capaciadade Maquinário Próprio Terceiros Total Autosuficiência Média (ha/dia) Tratores % - Plantadeiras % Pulverizadores % Aeronaves Agrícolas % Colheitadeiras Grãos % (1) Colheitadeiras Algodão % 700 Caminhões Total ARMAZENAGEM A Companhia possui cinco unidades próprias de armazenagem de grãos localizadas no Mato Grosso, com capacidade estática de armazenamento de 184,0 mil toneladas. Além disso, possui quatro unidades arrendadas, com capacidade estática de armazenamento de 65,5 mil toneladas, totalizando uma capacidade estática de armazenamento de 249,5 mil toneladas, para a safra 2016/17. Para a cultura do algodão, a Companhia possui capacidade de beneficiamento e armazenamento de fardos para uma área plantada de 35 mil hectares de algodão. 26

27 APÊNDICE Preços commodities (variação 4T16) ,5% ,5% ,5% Soja Milho Algodão Após o movimento de baixa verificado no 3º trimestre de 2016, os preços futuros das commodities no mercado internacional apresentaram leve movimento de alta no 4º trimestre em resposta a ampliação do consumo. As cotações de soja, milho e algodão nas bolsas internacionais apresentaram valorizações ao longo do trimestre de 4,5%, 4,5% e 3,5%, respectivamente. No caso da soja, as cotações internacionais apresentaram valorização ao longo do trimestre, encerrando o mês de dezembro com uma alta de 4,5%, cotada a US$ 9,96/bu, quando comparado ao final setembro de Apesar dos elevados estoques globais, resultado das safras recordes nos EUA e Brasil e, safra muito boa na Argentina, a valorização da commodity foi impactada, principalmente, pela ampliação da demanda de consumo mundial que, segundo projeções do USDA, deve chegar a 5% superior quando comparada com a safra passada. As perspectivas para o preço da soja é de manutenção nos atuais patamares, mas merece atenção possível política protecionista americana que pode favorecer exportações brasileiras, principalmente para a China. As cotações do milho também apresentaram valorização, encerrando o trimestre com uma alta de 4,5%, cotado a US$ 3,52/bu. O comportamento da commodity, assim como na soja, foi impactado, principalmente pela expansão do consumo mundial, mesmo diante das safras recordes nos EUA, Brasil e Argentina. Já no mercado interno, as cotações apresentaram recuo diante da expectativa de entrada da safra recorde brasileira no mês de março. Assim como a soja e o milho, as cotações do algodão apresentaram uma valorização de 3,5% encerrando o trimestre cotado a US$ 0,71/lb. O comportamento dos preços da commodity no mercado internacional vem caminhando em movimento de alta, em decorrência (i) da menor oferta brasileira, devido à quebra de safra no nordeste do país, em destaque a Bahia, que sofreu com a falta de chuva; (ii) redução de 5% 27

28 na safra chinesa; (iii) chuvas elevadas na Ásia, trazendo um risco climático mais forte para a safra da região e (iv) expectativa de redução na área plantada de algodão no Brasil na safra 2016/17. BALANÇO OFERTA X DEMANDA MUNDIAL Soja Soja (milhões tons) 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16E 16/17P Área Colhida Estoque Inicial Produção Importação Consumo Exportação Estoque Final Rel. Estoque/Uso (%) 23% 20% 26% 28% 21% 22% 22% 26% 25% 24% De acordo com o relatório de oferta e demanda publicado pelo USDA de fevereiro de 2017, a estimativa da produção mundial de soja para a safra 2015/16 se manteve nos mesmos níveis da última revisão informada, totalizando 313 milhões de toneladas, entretanto, a estimativa para safra 2016/17 foi revisada de 336 milhões de toneladas para 337 milhões de toneladas. Quando comparado aos 313 milhões de toneladas produzidos na safra 2015/16, verifica-se um acréscimo de 7,6%, o que leva a um recorde histórico na produção mundial, impactada, principalmente, pelo aumento da produção de soja nos EUA, Brasil e Argentina, maiores produtores e exportadores mundiais da commodity. A safra 2016/17 americana, apresentou um excelente ano com produtividades historicamente altas registrando volumes de exportação acima do esperado. Na América do Sul, a colheita da safra 2016/17 está em andamento e as perspectivas de alcance de produtividades recordes vem sendo confirmadas. A demanda de soja no mundo, por sua vez, continua aumentando a taxas de aproximadamente 4,0% a.a. desde a safra de 2007/08, no entanto, em proporção inferior ao aumento da produção mundial. Em decorrência deste cenário, as projeções de relação estoque/uso de foram revisadas para 25% enquanto as projeções dos estoques finais da safra 2015/16 se mantiveram em 77 milhões de toneladas. Já para a safra 2016/17, as expectativas de estoque final são de 80 milhões de toneladas, com uma relação de estoque/uso de 24%. Milho Milho (milhões tons) 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16E 16/17P Estoque Inicial Produção Importação Consumo Exportação Estoque Final Rel. Estoque/Uso (%) 17% 19% 18% 15% 15% 16% 18% 21% 22% 21% De acordo com o relatório de oferta e demanda publicado pelo USDA em fevereiro de 2017, a estimativa da produção mundial de milho para a safra 2015/16 foi revisada para 961 milhões de toneladas, valor 5,2% menor quando comparado às milhões de toneladas verificadas na safra 2014/15. A queda projetada da produção mundial é reflexo da perspectiva de queda na produção nos EUA e Brasil, na ordem 28

29 de 4,3% e 21,2%, respectivamente, sendo que a queda neste último foi causada pela seca que atingiu grande parte dos estados produtores de milho. Para a safra 2016/17, a estimativa de produção é de milhões de toneladas, recorde de produção impactada, principalmente, pelas projeções de safra recorde nos EUA e Argentina e 2ª safra no Brasil. Em decorrência deste cenário, as projeções dos estoques finais da safra 2015/16 foram ajustadas para 210 milhões de toneladas, com uma relação estoque/uso de 22% e para a safra 2016/17, foram mantidos os valores de 218 milhões de toneladas, com uma relação estoque/uso de 21%. Algodão Algodão(milhões tons) 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16E 16/17P Área Colhida Estoque Inicial Produção Importação Consumo Exportação Estoque Final Rel. Estoque/Uso (%) 51% 57% 40% 43% 71% 84% 94% 102% 87% 80% De acordo com o relatório de oferta e demanda publicado pelo USDA em fevereiro de 2017, a estimativa da produção mundial de algodão para a safra 2015/16 apresentou queda de 19,2%, influenciado pela queda na produção nos EUA, Índia e Brasil. A estimativa de consumo se mantém no mesmo nível da safra anterior. Para a safra 2016/17, a estimativa de produção foi revisada para 23 milhões de toneladas, aumento de 9,5% em relação à safra anterior, diante de uma expectativa de maior produção nos EUA, Brasil e Paquistão. As projeções dos estoques finais da safra 2015/16 apontam uma queda na relação estoque/uso de 15 pontos percentuais em relação à safra 2014/15, totalizando 21 milhões de toneladas e para a safra 2016/17, esses número também apresentam queda, totalizando 20 milhões de toneladas, uma relação estoque/uso de 80%. MERCADO DE CAPITAIS DESEMPENHO DAS AÇÕES As ações da Terra Santa (TESA3) encerraram o 4º trimestre de 2016 cotadas a R$ 10,28/ação, totalizando um valor de mercado para a Companhia de R$ 184,2 milhões. No trimestre, as ações da TESA3 apresentaram uma desvalorização de 19,5%, passando de R$ 12,78/ação no final de setembro de 2016 para R$ 10,28/ação no final de dezembro de O Ibovespa, no mesmo período, apresentou uma valorização de 2,5%. 29

30 TESA3 X Ibovespa Base 100 = 30/Dez/2015 TESA3 IBOV As ações da Terra Santa Agro, listadas no nível mais alto de governança corporativa (Novo Mercado), estiveram presentes em 100% dos pregões no 4º trimestre de O volume médio diário registrado no período foi de R$ 649,5 mil e 116 negócios. CAPITAL SOCIAL E DISPERSÃO ACIONÁRIA O capital social da Companhia é representado por ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. Desse total, 19,7% são detidas por pessoas físicas, 61,0% por investidores institucionais e 19,3% por investidores estrangeiros, perfazendo mais de investidores. A estrutura acionária da Companhia é pulverizada com mais de 95% dos investidores brasileiros, no qual o maior acionista detém 27%. Em fevereiro de 2017, houve alteração relevante na participação acionária da Companhia. Em leilão realizado na BM&FBovespa, o investidor Otaviano Olavo Pivetta alienou a totalidade de suas ações (11,99% do capital social da Companhia) e, a Bonsucex Holding, conjuntamente com seus acionistas, adquiriu sua participação, perfazendo o total de 27% do capital social da Companhia. A seguir, segue composição acionária atualizada: 30

31 2 de fevereiro de 2017 Bonsucex Laplace 27,0% (1) Investimentos 23,0% Gávea Investimentos 14,9% EWZ Invest LCC 12,3% Sul América Investimentos 6,4% Outros 16,4% (1) Considera posição direta e indireta da Bonsucex Holding 31

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