Portugal - Ficha País
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- Luiz Guilherme Laranjeira Ferreira
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1 Portugal - Ficha País janeiro Abril
2 Índice Aspetos gerais 3 População e língua 3 Aspetos Políticos 3 Síntese 3 Infraestruturas 4 Economia 4 Estrutura de economia 4 Situação económica e perspetivas 4 Comércio Internacional 6 Investimento internacional 8 Fluxos de Investimento Direto de Portugal com o Exterior (Passivo e Ativo) 8 Stock de Investimento Direto de Portugal com o Exterior (Passivo e Ativo) 8 Turismo 10 Tel. Lisboa: Contact Centre: aicep@portugalglobal.pt 2
3 Aspetos gerais Portugal continental está geograficamente situado na costa Oeste da Europa, na Península Ibérica. Faz fronteira a Norte e a Leste com a Espanha, a Ocidente e a Sul com o Oceano Atlântico, situando-se numa posição geo-estratégica entre a Europa, a América e a África. Para além do Continente, o território português abrange ainda as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, dois arquipélagos localizados no oceano Atlântico. A estabilidade das fronteiras continentais, praticamente inalteradas desde o século XIII, torna Portugal um dos mais antigos países do mundo, com quase novecentos anos de história, e reflete a sua marcada identidade e unidade interna. População e língua Portugal é um país com 10,4 milhões de habitantes, sendo que aproximadamente 50% é considerada população ativa. A distribuição da população pelo território do continente evidencia uma concentração mais elevada junto à faixa litoral, onde são visíveis duas áreas com densidades particularmente elevadas, centradas nas cidades de Lisboa (a capital) e do Porto. A língua portuguesa é falada por mais de 200 milhões de pessoas, espalhadas por quase todos os continentes: Europa, África, América e Ásia. Esta diversidade tem contribuído para o aprofundamento das ligações históricas e culturais de Portugal com o mundo. Aspetos políticos A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado no respeito e na garantia dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes. Os órgãos de soberania consagrados na Constituição são o Presidente da República, a Assembleia da República, o Governo e os Tribunais. O Presidente da República é o Chefe de Estado eleito por sufrágio universal direto por um mandato de cinco anos, podendo ser reeleito apenas para mais um mandato. O atual Presidente da República, reeleito a 23 de janeiro de 2011, é Aníbal Cavaco Silva. O poder legislativo é da competência da Assembleia da República, composta por 230 deputados eleitos por sufrágio universal direto por um mandato de quatro anos. O poder executivo pertence ao Governo, constituído pelo Primeiro- Ministro, pelos Ministros e pelos Secretários de Estado. O atual Primeiro-Ministro é Pedro Passos Coelho, líder do partido socialdemocrata, que ganhou as últimas eleições legislativas realizadas em junho de O sistema judicial português é constituído por várias categorias ou ordens de tribunais, independentes entre si, com estrutura e regime próprios. Duas dessas categorias compreendem apenas um Tribunal (o Tribunal Constitucional e o Tribunal de Contas). Os Tribunais Judiciais e Administrativos e Fiscais abrangem uma pluralidade de tribunais, estruturados hierarquicamente, com um tribunal superior no topo da hierarquia. Podem ainda existir Tribunais Marítimos, Tribunais Arbitrais e Julgados de Paz. Síntese Área km 2 População (milhares) (2014) População ativa (milhares) Densidade demográfica (hab./km2) Designação oficial Capital Capitais de Distrito Religião predominante Língua Moeda (2014) 112,6 (2014) República Portuguesa Lisboa (2,1 milhões de hab. zona metropolitana) Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Funchal (na Madeira), Guarda, Leiria, Ponta Delgada (nos Açores), Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu. Católica Romana Português Euro (dividido em 100 cêntimos) 1 EUR = 200,482 PTE (paridade fi xa desde 1/01/99) 1 EUR = 1,33 USD (taxa média em 2014) Fontes: INE - Instituto Nacional de Estatística; Banco de Portugal Mesmo fuso horário do Reino Unido e da Irlanda País Europeu mais próximo dos Estados Unidos e do Canadá 1 hora de diferença do fuso horário central europeu 3 horas de diferença horária em relação a Moscovo MELHOR LOCALIZAÇÃO Nota: Tendo como referência horas UTC. 3 horas de diferença horária em relação a São Paulo Portugal tem uma localização privilegiada para aceder a mercados relevantes Tel. Lisboa: Contact Centre: aicep@portugalglobal.pt 3
4 Infraestruturas Infraestruturas rodoviárias: Portugal detém atualmente uma das redes mais desenvolvidas da Europa, composta de Autoestradas (AE), Itinerários Principais (IP), Itinerários Complementares (IC), Estradas Nacionais (EN) e Estradas Regionais. Em 2013, a rede rodoviária nacional atingiu, no Continente, km, dos quais km com tipologia de Autoestrada, ou seja, mais de 1/5 do total da rede viária. Rede ferroviária: Conta com cerca de Km e assegura a ligação Norte-Sul ao longo da faixa litoral do continente português e as ligações transversais. A densidade desta rede tende a ser mais significativa nas regiões de maior concentração populacional. Rede aeroportuária: Abrange 15 aeroportos. No continente português, salientam-se os de Lisboa, do Porto e de Faro, todos eles internacionais e situados na orla litoral do continente. A condição de insularidade das regiões autónomas explica a presença de um maior número de aeroportos. A Região Autónoma dos Açores conta com nove aeroportos e a Região Autónoma da Madeira com dois. A maioria das companhias aéreas internacionais serve os principais aeroportos do País. Ligações marítimas: Existem no continente português nove portos principais: Viana do Castelo e Leixões, na região Norte; Aveiro e Figueira da Foz, no Centro; Lisboa e Setúbal, na região de Lisboa; Sines, no Alentejo; Faro e Portimão, no Algarve. A Região Autónoma dos Açores conta com oito portos e a região Autónoma da Madeira com três. No que se refere aos portos continentais, apenas em Lisboa e Leixões se verifi ca movimento de passageiros, embora pouco expressivo no caso de Leixões. A principal vocação desta infraestrutura portuária é o transporte de mercadorias, destacando-se o porto de Sines (45% do total em 2014), Leixões (22%) e Lisboa (14%). Economia o setor farmacêutico e as indústrias relacionadas com as novas tecnologias de informação e comunicação. Ainda nos serviços, salienta-se a relevância do setor do turismo, que beneficia da importante posição geográfi ca de Portugal, usufruindo de um clima mediterrânico, moderado pela infl uência do Atlântico, e de uma extensa faixa costeira. Serviços Nota: VAB - Valor acrescentado bruto 23,9% 21,0% Distribuição do VAB ,3% Indústria, construção, energia e água 76,7% Distribuição do Emprego ,6% Agricultura, silvicultura e pescas 67,5% Estrutura da economia A estrutura da economia portuguesa é caracterizada por um elevado peso do setor dos serviços, à semelhança, aliás, dos seus parceiros europeus, que contribuiu com 76,7% do VAB e empregou 67,5% da população em A agricultura, silvicultura e pescas representaram apenas 2,3% do VAB e 8,6% do emprego, enquanto a indústria, a construção, a energia e a água corresponderam a 21,0% do VAB e 23,9% do emprego. Na última década, para além de uma maior incidência e diversificação dos serviços na atividade económica, registouse uma alteração signifi cativa no padrão de especialização da indústria transformadora em Portugal, saindo da dependência de atividades industriais tradicionais para uma situação em que novos setores, de maior incorporação tecnológica, ganharam peso e uma dinâmica de crescimento, destacandose o setor automóvel e componentes, a eletrónica, a energia, Serviços Indústria, construção, energia e água Situação económica e perspetivas Agricultura, silvicultura e pescas Em Maio de 2014, o Governo anunciou a conclusão e saída do Programa de Assistência Económica e Financeira - PAEF (acordado com a UE e o FMI em Maio 2011), sem ter de recorrer a assistência fi nanceira externa adicional, recuperando o acesso ao financiamento nos mercados de dívida internacionais. Após três anos do Programa de Assistência Económica e Financeira, a economia portuguesa registou progressos importantes na correção de um conjunto de desequilíbrios macroeconómicos, tendo sido implementadas medidas de caráter estrutural em diversas áreas. Segundo o Banco de Portugal, os objetivos do PAEF Tel. Lisboa: Contact Centre: aicep@portugalglobal.pt 4
5 foram globalmente cumpridos, tendo algumas características da economia portuguesa, como sejam a capacidade líquida de fi nanciamento em relação ao exterior, o ajustamento estrutural primário (da ordem dos 8% no período , de acordo com o FMI), a consolidação orçamental em curso, bem como a transferência de recursos do setor não transacionável para o transacionável, constituído alguns dos elementos favoráveis para o processo de crescimento sustentável. Em 2014, segundo o INE, a economia portuguesa registou um aumento de 0,9% em volume, em termos homólogos (após ter diminuído 1,4% em 2013 e 3,3% em 2012). Essa recuperação foi determinada pelo desempenho favorável da procura interna (+2% face a 2013), refl etindo uma recuperação do consumo privado (+2,1%) e da formação bruta de capital fi xo (+2,3%), enquanto o consumo público registou uma quebra menos acentuada em 2014 (-0,7% face ao ano anterior). O contributo da procura externa líquida foi negativo, evidenciando um crescimento mais intenso das importações de bens e serviços que o das exportações (devido, em parte, à forte diminuição das exportações de produtos energéticos). As últimas projeções do Banco de Portugal (BP) para apontam para um crescimento do PIB de 1,7% e 1,9%, respetivamente (acima do projetado pela Comissão Europeia para a 1 Projeções para a economia portuguesa BP (25 de Março 2015) 2 Economic European Forecast - Winter Comissão Europeia Zona Euro 2, que é de 1,3% em 2015 e 1,9% em 2016). Essa evolução deverá fi car a dever-se, essencialmente, a uma aceleração da formação bruta de capital fi xo (+4,0% em 2015 e +4,4% em 2016), bem como a um forte dinamismo das exportações (+4,3% em 2015 e +5,8% em 2016), favorecendo um aumento do excedente da balança corrente e de capital (para 3,3% do PIB nesse período), permitindo uma melhoria da posição do investimento internacional. De acordo com a Comissão Europeia (Economic European Forecast - Winter 2015), o emprego registou um aumento de 1,8% em 2014 (após -2,9% em 2013), prevendo-se um crescimento mais moderado no período A taxa de desemprego deverá continuar a baixar nesse período, para 13,4% em 2015 e 12,6% em O défi ce público deverá fi car muito próximo da meta dos 3% do PIB (3,2% do PIB em 2015 e 2,8% em 2016). O peso da dívida pública no PIB deverá diminuir nesse período, apoiado pela recuperação da economia, por operações de redução da dívida e por um excedente primário. Salienta-se, nesse âmbito, que em Fevereiro de 2015 a Comissão Europeia aceitou o plano apresentado por Portugal de reembolso antecipado de parte do empréstimo contraído ao FMI, o que irá resultar em poupanças líquida de pagamento de juros e que terá um impacto positivo na sustentabilidade da dívida portuguesa. Indicadores Económicos a 2016 a PIB pm (preços correntes) Milhões EUR t.v. volume -1,8-3,3-1,4 0,9 1,7 1,9 Milhões USD Per capita (PPS) UE 28= Por pessoa empregada t.v. nominal 2,8 0,4 3,6 0,3 0,8 2,4 Consumo Privado Milhões EUR t.v. volume -3,6-5,2-1,4 2,1 2,4 1,7 Consumo Público Milhões EUR t.v. volume -3,8-4,3-1,9-0,7-0,5 0,2 Investimento (FBCF) Milhões EUR % do PIB 18,4 16,3 15,1 15,0 15,3 15,6 t.v. volume -12,5-15,0-6,3 2,3 4,0 4,4 FBCF excluindo construção % do PIB 7,6 7,1 7,5 8,1 n.d. n.d. t.v. volume -15,5-9,7 3,6 9,4 n.d. n.d. População Mil habitantes Emprego Mil indivíduos Desemprego Mil indivíduos Taxa de atividade % população >15 anos 60,5 60,2 59,3 58,8 n.d. n.d. Taxa desemprego Portugal % população ativa 12,7 15,5 16,2 13,9 13,4 12,6 Taxa desemprego UE 28 % população ativa 9,6 10,5 10,9 10,2 9,8 9,3 Saldo Global SPA % do PIB -4,3-5,5-4,9-4,6-3,2-2,8 Dívida Pública % do PIB 111,1 124,8 128,0 128,9 124,5 123,5 Saldo da Balança Corrente Mil Milhões EUR -9,9-4,5-0,4-0,4 0,7 1,2 % do PIB -5,6-2,6-0,3-0,2 0,4 0,6 IHPC Portugal t.v. anual 3,6 2,8 0,4-0,2 0,1 1,1 IHPC Zona Euro t.v. anual 2,7 2,5 1,3 0,4-0,1 1,3 Fontes: INE - Instituto Nacional de Estatística, Banco de Portugal, Ministério das Finanças, Comissão Europeia e Ameco Notas: (a) Previsões: Banco de Portugal, Comissão Europeia (European Economic Forecast - Winter 2015), Eurostat e Ameco Taxas de câmbio média EUR/USD - Banco de Portugal; n.d. - não disponível Tel. Lisboa: Contact Centre: aicep@portugalglobal.pt 5
6 Comércio internacional De acordo com os dados do Banco de Portugal, nos últimos cinco anos, as exportações e importações de bens e serviços registaram taxas de crescimento médias anuais de 6,8% e 0,5%, respetivamente. Em 2014, as exportações de bens e serviços verificaram um crescimento de 2,5%, face ao ano anterior, enquanto as importações assinalaram um aumento mais significativo de 4,1%, tendo a taxa de cobertura alcançado 103%. O saldo da balança comercial de bens e serviços foi positivo em 2013 e 2014, invertendo a tendência negativa registada na última década. No que respeita às exportações apenas de bens, aumentaram em 2014 em termos homólogos 1,9%, de acordo com os dados do INE, enquanto as importações cresceram 3,2%, correspondendo a uma taxa de cobertura de 82%. O saldo da balança comercial de mercadorias continuou a apresentar um défice em 2014, o segundo mais baixo dos últimos cinco anos. As máquinas e aparelhos continuaram a ser o grupo de produtos mais exportado em 2014 (14,5% do total), seguido pelos veículos e outro material de transporte (10,9%), combustíveis minerais (8,5%), metais comuns (8,0%) e plásticos e borracha (7,2%). Estes cinco principais grupos de produtos representaram cerca de 49% do total exportado por Portugal em 2014 (contra 50% em 2013). Como principal destino das exportações de bens permanece a UE28 (70,9% do total em 2014), seguida dos PALOP (8,0%) e NAFTA (5,3%), sendo que a UE28 e o NAFTA aumentaram as respetivas quotas face a 2013, e os PALOP mantiveram a quota. Os maiores clientes de Portugal - Espanha, França, Alemanha, Angola e Reino Unido - concentraram cerca de 60% do total exportado nesse período. A estrutura dos principais clientes permaneceu quase idêntica em relação a 2013, à exceção da França (2º cliente) e da China (10º cliente) que subiram de posições, tendo o último passado a integrar o Top 10 de clientes de Portugal, em detrimento do Brasil. Em relação às importações de bens, os combustíveis minerais, as máquinas e aparelhos, os veículos e outro material de transporte, os produtos agrícolas e os produtos químicos lideram o ranking das compras ao exterior efetuadas em 2014, representando 64% do total. A UE28 foi a origem da maioria dos produtos importados no último ano com perto de 74,7% do total (contra 72,0% no ano anterior), seguida dos PALOP (2,8% em 2014), do MERCOSUL (2,2%) e do NAFTA (2,0%). A Espanha, a Alemanha, a França, a Itália e os Países Baixos foram os principais fornecedores, que representaram juntos 62% das importações em 2014 (60% em 2013). Destacase a entrada dos EUA no TOP 10 dos fornecedores, em detrimento da Rússia, as subidas de posições do Reino Unido e da China, e a descida de posição de Angola e da Bélgica. Distribuição Geográfica das Exportações Distribuição Geográfica das Importações ,0% 2,8% 5,3% 8,0% 11,0% 11,3% 2,2% 3,2% 5,1% 8,0% ,5% 2,0% 2,2% 2,8% 16,9% 1,2% 1,9% 2,3% 4,8% 17,9% ,3% 72,0% 70,9% 74,7% UE 28 NAFTA MERCOSUL UE 28 MERCOSUL MAGREBE PALOP MAGREBE PALOP NAFTA Nota: Resultados provisórios; Resultados preliminares Nota: Resultados provisórios; Resultados preliminares Tel. Lisboa: Contact Centre: aicep@portugalglobal.pt 6
7 Comércio Internacional Português Var. % Var. % 14/10 c 14/13 Comércio de bens e serviços (a) Exportações (fob) Milhões EUR ,8 2,5 Importações (fob) Milhões EUR ,5 4,1 Saldo (fob) Milhões EUR Comércio de bens (b) % do PIB d -7,6-4,3 0,7 1,0 0, Exportações (fob) Milhões EUR ,7 1,9 Importações (cif) Milhões EUR ,1 3,2 Saldo (fob-cif) Milhões EUR % do PIB d -10,6-7,9-4,9-4,0-4, Fonte: (a) Banco de Portugal (Comércio de Bens e Serviços); (b) INE - Instituto Nacional de Estatística (Comércio de Bens); (c) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período ; (d) Dados das Contas Nacionais, Exportações e Importações fob. Nota: Resultados provisórios; Resultados preliminares 10 Principais Países nas Exportações de Bens 10 Principais Países nas Importações de Bens ,3% 23,6% ,0% 32,4% ,1% 23,6% 25,4% 32,2% 1,7% 1,6% 1,6% 2,7% 3,3% 2,8% 1,8% 11,6% 2,7% 2,5% 2,4% 3,3% 4,0% 2,9% 2,7% 11,4% 11,7% 4,2% 11,6% 4,6% 4,0% 5,5% 2,7% 5,0% 6,7% 6,6% 5,1% 4,4% 3,0% 12,4% 6,1% 11,7% 5,1% 6,6% 5,2% 7,1% Espanha França Alemanha Angola Reino Unido EUA Países Baixos Itália Bélgica China Brasil Espanha Alemanha França Itália Países Baixos Reino Unido Angola China Bélgica EUA Rússia Nota: Resultados provisórios; Resultados preliminares Nota: Resultados provisórios; Resultados preliminares Principais Grupos de Produtos Exportados Máquinas, Aparelhos Veículos, Outro Material de Transporte Combustíveis Minerais Metais Comuns Plásticos, Borracha Agrícolas Vestuário Produtos Químicos Alimentares Minerais, Minérios Pastas Celulósicas, Papel Calçado Matérias Têxteis Madeira, Cortiça Óptica e Precisão Peles, Couros 0,5% 0,5% 1,5% 1,4% 4,0% 3,8% 3,8% 3,7% 3,2% 3,2% 6,0% 5,5% 5,8% 5,4% 5,7% 5,5% 5,4% 5,7% 5,3% 5,4% 4,9% 4,8% 4,8% 4,9% 8,5% 8,0% 7,8% 7,2% 6,9% 14,5% 14,7% 10,9% 10,5% 10,4% Tel. Lisboa: Contact Centre: aicep@portugalglobal.pt 7
8 Principais Grupos de Produtos Importados Combustíveis Minerais Máquinas, Aparelhos Veículos, Outro Material de Transporte Agrícolas Químicos Metais Comuns Plásticos, Borracha Alimentares Vestuário Matérias Têxteis Produtos Óptica e Precisão Pastas Celulósicas, Papel Peles, Couros Minerais, Minérios Madeira, Cortiça Calçado 4,2% 4,6% 3,1% 2,8% 3,1% 3,0% 3,0% 2,9% 2,2% 2,2% 2,0% 2,0% 1,4% 1,3% 1,3% 1,2% 1,3% 1,2% 1,1% 1,0% 5,9% 5,8% 7,6% 7,6% 11,0% 10,5% 8,8% 10,4% 10,4% 10,3% 15,2% 14,7% 17,4% 19,6% Nota: Resultados provisórios; Resultados preliminares Investimento internacional Fluxos de Investimento Direto de Portugal com o Exterior (Passivo e Ativo) 3 Stock de Investimento Direto de Portugal com o Exterior (Passivo e Ativo) Segundo dados do Banco de Portugal, o fluxo líquido de Passivo de investimento direto (ID) registou um montante de 8,4 mil milhões de euros em 2014 (+11,4% face a 2013). O valor mais elevado dos últimos cinco anos registou-se em 2012, ano em que o passivo de ID de Portugal alcançou os 17,3 mil milhões de euros. No que respeita ao Ativo de ID, observaram-se perto de 6,8 mil milhões de euros líquidos em 2014 (+17,2% comparativamente ao ano anterior), sendo que o valor mais elevado do período se verificou em 2011 (11,4 mil milhões de euros). Em termos de posição de investimento direto com o exterior, o stock de Passivo de ID no nosso país registou, no final de Dezembro de 2014, cerca de 116,5 mil milhões de euros (+1,3% em relação ao ano anterior). Em sentido contrário, o stock de Ativo de ID de Portugal no exterior totalizava 75,2 mil milhões de euros em Dezembro de 2014 (+7% face a Dezembro de 2013). Evolução dos Fluxos de Investimento Directo de Portugal com o Exterior Ativo Passivo Fonte: Banco de Portugal Unidade: Variações líquidas em Milhões de Euros Tel. Lisboa: Contact Centre: aicep@portugalglobal.pt 8
9 Evolução da Posição (Stock) de Investimento Directo de Portugal com o Exterior Ativo Passivo Fonte: Banco de Portugal Unidade: Posição em fim de período em Milhões de Euros Passivo de ID por Países de Origem Ativo de ID por Países de Destino A União Europeia foi a principal origem do stock de Passivo de ID em Portugal, com quota de 87,1% em Dezembro de 2014, destacando-se, ao nível intracomunitário, os Países Baixos, a Espanha e o Luxemburgo, com pesos de 29,5%, 22,5% e 10,3% do total no fi nal de De entre os países extracomunitários (12,9% do total em Dezembro de 2014), salientam-se o Brasil, a Suiça, Angola e os EUA, com quotas de 4,4%, 1,5%, 1,3% e 1,2% respetivamente. A União Europeia foi o principal destino do stock de Ativo de ID de Portugal, com uma participação de 80,1% em Dezembro de 2014, destacando-se, entre os países intracomunitários, os Países Baixos e Espanha, com quotas de 41,0% e 15,3% do total no fi nal de 2014, seguindo-se a Alemanha com 7,1%. De entre os extracomunitários (19,9% do total em Dezembro de 2014), referem-se o Brasil, Angola e os EUA, com pesos de 4,3%, 3,9%, e 2,2%, respetivamente. Investimento Direto Estrangeiro em Portugal por Países de Origem Investimento Direto de Portugal no Estrangeiro por Países de Destino Países Baixos 29,5% Países Baixos 41,0% Espanha 22,5% Espanha 15,3% Luxemburgo 10,3% 12,8% 8,4% Alemanha 7,1% Reino Unido 6,4% Brasil 4,3% França 4,7% Angola 3,9% Brasil 4,4% França 3,0% Bélgica 3,9% Luxemburgo 2,9% Alemanha 3,6% EUA 2,2% Irlanda 1,8% Reino Unido 2,1% Suiça 1,5% Irlanda 1,8% Angola 1,3% Itália 1,6% EUA Itália 1,2% 0,5% Bélgica Suiça 1,5% 0,6% Fonte: Banco de Portugal Fonte: Banco de Portugal 3 Na sequência da alteração metodológica emanada da 6ª Edição do Manual da Balança de Pagamentos e Posição Internacional (BPM6), ao nível do investimento direto passou a prevalecer o princípio Passivo/Ativo, em substituição do princípio direcional (Investimento Direto Estrangeiro - IDE/ Investimento Direto Português no Exterior - IDPE). O Passivo corresponde às responsabilidades de Portugal com o exterior em matéria de Investimento Direto (ID), e compara grosso modo com o direcional IDE, enquanto o Ativo representa os créditos de Portugal perante o exterior, ou seja, o direcional IDPE. Com a nova metodologia os valores passam a estar disponíveis apenas em termos líquidos, deixando de ser divulgados os valores de ID bruto e de desinvestimento. Tel. Lisboa: Contact Centre: aicep@portugalglobal.pt 9
10 Turismo Em 2014, o saldo da balança turística de Portugal foi de 7,1 mil milhões de euros, tendo aumentado 15,4% face a De acordo com o Banco de Portugal, as receitas do turismo têm vindo a crescer de forma sustentada no período de 2010 a 2014, atingindo perto de 10,4 mil milhões de euros em 2014 (+12,4% face ao ano anterior), valor que representou cerca de 14,8% do total das exportações portuguesas de bens e serviços. Os principais mercados emissores de turismo para Portugal, em termos de receitas, foram a França (17,7% do total), Reino Unido (16,8%), Espanha (12,2%), Alemanha (10,5%) e Angola (5,9%), que concentraram 63% do total em Estes cinco mercados registaram crescimentos muito signifi cativos, na ordem dos 10%-20% cada, sendo de ressaltar os casos de Angola, Reino Unido e Alemanha (+19,8% face a 2013, +16,0% e +13,8%, respetivamente). São ainda de referir os EUA (4,5%, -7,1% face ao ano anterior), a Holanda (4,1%, +16,4%), o Brasil (8º, com 3,3% de quota, -15,1%) e a Bélgica (3%, +24,5%). Em termos de dormidas de estrangeiros, verifi cou-se um crescimento de 10,1% em 2014 (face ao ano anterior), alcançando 32,3 milhões (+37% relativamente a 2010), segundo o INE. Destaca-se que cinco países concentraram 64,2% do total das dormidas na hotelaria em Reino Unido, Alemanha, Espanha, França e Países Baixos - sendo que as dormidas dos turistas franceses, espanhóis e britânicos foram as que mais cresceram no último ano (+16,8%, +14,6% e +10,5%, respetivamente). Segundo a Organização Mundial de Turismo (UNWTO World Tourism Barometer - January 2015), em 2013 Portugal foi o 26º mercado mundial em termos de receitas de turismo e o 36º mercado recetor, tendo sido registado 8,3 milhões de chegadas de turistas. Receitas do Turismo (Milhões de Euros) Dormidas de Estrangeiros (Milhares) Fonte: Banco de Portugal Receitas Por País de Origem Dormidas Por País de Origem ,9% 17,7% 22,7% 23,9% 3,0% 3,3% 16,8% 2,5% 2,7% 4,1% 4,5% 5,9% 10,5% 12,2% 3,6% 4,2% 6,5% 9,3% 11,0% 13,6% França Reino Unido Espanha Alemanha Angola EUA Países Baixos Brasil Bélgica Reino Unido Alemanha Espanha França Países Baixos Brasil Irlanda Itália EUA Fonte: Banco de Portugal Tel. Lisboa: Contact Centre: aicep@portugalglobal.pt 10
11 Vantagens Competitivas + Mercado Portugal é uma porta aberta para um mercado de 500 milhões de pessoas na Europa e mais de 250 milhões de consumidores de língua portuguesa. Melhor Tecnologia Portugal é um país de topo no fornecimento de serviços tecnológicos. Melhor Qualidade de Vida Portugal é um bom país para investir, viver e desfrutar. É seguro, tem um clima agradável, meio ambiente sem igual, boas estruturas culturais e de lazer e cuidados de saúde de alta qualidade. Melhor Talento Portugal tem uma força de trabalho disponível, flexível, dedicada e produtiva, com um alto nível de educação em áreas orientadas para os negócios. Melhores Infraestruturas Portugal é o 12º país do mundo com melhores infraestruturas. Melhor Localização Portugal tem uma localização privilegiada para aceder a mercados relevantes. Melhores Competências 61% dos portugueses falam pelo menos 1 língua estrangeira. Melhor IDE Clientes satisfeitos.
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