4º Congresso Nacional dos Economistas Lisboa, , Outubro 2011 Comunicação

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1 4º Congresso Nacional dos Economistas Lisboa, , Outubro 2011 Comunicação Portugal face à crise da economia global António Mendonça Economista. Professor catedrático do ISEG-UTL. 1

2 DIMENSÕES DA CRISE Tempo Espaço Nacional Europeu Global Conjuntural XXX XX X Estrutural XXXX XXX XX 2

3 CRISE DE PARADIGMA? Crise económica Crise da política económica Crise da teoria económica 3

4 Crise estrutural A crise em Portugal Expressão de um processo cumulativo de enfraquecimento da capacidade de ajustamento da economia portuguesa às novas dinâmicas de integração europeia e da. A perda dos instrumentos tradicionais da política económica não encontrou substitutos adequados no espaço do euro. 4

5 A crise em Portugal Crise estrutural: 4 fases de desenvolvimento O acordo com o FMI de 1983 ( ): sucesso conjuntural; insucesso estrutural. O período pós adesão ( ): sucesso no crescimento e equilíbrio externo; insucesso na inflac ão e défice público A participac ão no sistema monetário europeu ( ): converge ncia nominal; perda de competitividade. O choque do euro (1999-?): as debilidades estruturais manifestam-se de forma violenta 5

6 A crise em Portugal Crise estrutural Agosto de 1983 Maio de 2011: o que mudou verdadeiramente na economia portuguesa? Integração plena na Europa com perda de instrumentos de política económica; Integração na ; Adopção das regras de mercado e retração do peso económico do Estado; Desequilibrio entre a produção de bens transacionáveis e não transacionáveis; Perda de autonomia estratégica; Reforço da dependência externa (financiamento); Perda progressiva de dinamismo económico; Afirmação de uma tendência estagnante com a entrada no euro; Incapacidade progressiva de ajustamento 6

7 A crise em Portugal Crise conjuntural: Manifestação local da crise global e europeia É importante não esquecer 2007 e Maior crescimento desde 2000 (2,4%); Melhor performance do investimento desde 2000 (2,6%), invertendo a tendência negativa que se vinha afirmando desde esse ano défice apresenta o valor mais baixo dos últimos 30 anos (2,2%); Encerramento do processo de défice excessivo (2005) em Junho, antecipando um ano ao programado. 7

8 Crise conjuntural: A crise em Portugal 2009: O produto cai 2,5% (contra 4,1% na zona euro); 2010: A retoma é menor (1,4% contra 1,7% na zona euro), retomando a tendência; Factores amplificadores: Disparo do défice público (9,3%); Dimensão negativa da posição de investimento internacional CRISE DE FINANCIAMENTO 8

9 Crise conjuntural: A crise em Portugal FACTORES EXTERNOS AMPLIFICADORES Mudança de orientação na Europa( retirada dos estímulos face a perspectivas de rápida e sustentada recuperação); Resgates da Grécia (Maio 2010) e Irlanda (Novembro 2010); Resposta europeia sempre tardia, hesitante, casuística e sem coerência estratégica; Riscos agravados de recaída internacional; Crise do sistema euro e do funcionamento das instituições europeias; Especulação 9

10 Crise conjuntural: A crise em Portugal Portugal elo fraco do sistema; Isolado face à especulação internacional; Sem autonomia estratégica; Dependente de ajuda externa; Posição de extrema fraqueza negocial O Acordo com a Troika representa o fim de um ciclo de cerca de 30 anos. 10

11 Crise conjuntural: A crise em Portugal FACTORES INTERNOS NEGATIVOS Dimensão do défice (9,3% contra 2,2% programado); Timidez dos objectivos orçamentais para 2011 (redução de 1pp no défice); Perda de coerência do projecto interno de combate à crise; Governo de minoria absoluta; Rejeição do PEC IV; Sobrestimação da resposta europeia à crise; Subestimação das reações internas que procuraram apresentar a crise como um resultado de políticas internas. 11

12 A resposta conjuntural A resposta à crise Cumprimento do acordo com a Troika; Crescimento; Abordagem microeconómica, setorial e de cluster; Reforço da produção interna e recuperação das políticas industriais; Acordo social de médio prazo; Sem crescimento o acordo será em vão. 12

13 A resposta à crise A resposta estrutural Três orientações fundamentais: Reforçar a autonomia estratégica Reduzir a condição periférica/valorizar a centralidade do país Posicionar Portugal na 13

14 A resposta à crise A resposta estrutural Reforçar a autonomia estratégica Aumento, diversificação e consolidação da capacidade produtiva interna; Criação de escala; Reforço da autonomia energética; Aumento das exportações; Redução da dependência das importações; Atração de investimento externo. 14

15 A resposta à crise A resposta estrutural Desiderato maior: Endogeneização da dinâmica económica; - Consenso social; - Competitividade sustentada na produtividade; 15

16 A resposta estrutural A resposta à crise Redução da condição periférica/valorização da centralidade Continuação da aposta na melhoria das ligações internacionais (mercadorias e pessoas); Diplomacia ativa ( europeização e nacionalização ); Promoção da capital. 16

17 A resposta estrutural A resposta à crise Portugal na Cooperação estratégica no plano ibérico; Cooperação com o Magreb e Marrocos em particular; Valorização do espaço lusófono; Projecão internacional de Lisboa. 17

18 O papel da Europa Os riscos de incumprimento são enormes; A Europa não tem estado à altura; Caso da Grécia é paradigmático; Crise de identidade do projecto europeu; A crise dos países periféricos não será resolvida sem a uma ação conjunta europeia. 18

19 Conclusões A Europa não pode alhear-se das suas responsabilidades; A aposta no crescimento é fundamental; É necessário fazer o trabalho de casa; Sem perspectiva de desenvolvimento e coesão o projecto europeu não tem sustentabilidade 19

20 PIB real. Taxas de crescimento anuais Fonte: FMI 20

21 PIB real. Taxas de crescimento anuais Fonte: FMI 21

22 Alemanha PIB real. Taxas de crescimento anuais Fonte: FMI 22

23 PIB real. Taxas de crescimento anuais Fonte: FMI 23

24 Fonte: AMECO Défice Público % do PIB

25 Fonte: AMECO Défice Público % do PIB

26 Fonte: Ameco Dívida Pública Bruta % PIB

27 Fonte: Ameco Dívida Pública % do PIB

28 Fonte: Ameco Balança corrente % do PIB

29 Taxas de nflação anuais IPC nacionais Fonte: AMECO 29

30 Portugal: taxas de inflação anuais IPC Fonte: AMECO 30

31 Taxas de inflação anuais IHPC Fonte: AMECO 31

32 Inflação Bens transacionáveis versus bens não transacionáveis Fonte: Banco de Portugal 32

33 Fonte: OCDE FBCF: Taxas de variação anual

34 Fonte: Ameco Taxas de desemprego

35 Componentes do PIB Peso no PIBpm Fonte: INE 35

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