REVISÃO DA NORMA BÁSICA PARA PERÍCIAS DE ENGENHARIA DO IBAPE/SP. Câmara de Perícias do IBAPE/SP
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- Paulo Caiado de Vieira
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1 REVISÃO DA NORMA BÁSICA PARA PERÍCIAS DE ENGENHARIA DO IBAPE/SP Câmara de Perícias do IBAPE/SP
2 Revisão - Justificativas Norma Atualmente em Vigor: dezembro de Aprovada há ~ 13 anos Novas publicações, revisões e cancelamentos de diversas Normas vigentes à época Processo de Revisão: Reuniões da Câmara de Perícias do IBAPE/SP
3 Definições Perito: Profissional legalmente habilitado, idôneo e especialista, convocado para realizar uma perícia. (Fonte: Projeto de Revisão)
4 Perícia: Atividade técnica realizada por profissional com qualificação específica, para: averiguar e esclarecer fatos; verificar o estado de um bem; apurar as causas que motivaram determinado evento; avaliar bens, seus custos, frutos ou direitos. (Fonte: Projeto de Revisão)
5 CLASSIFICAÇÃO DAS PERÍCIAS QUANTO À NATUREZA DO OBJETO DA PERÍCIA Imóveis e Benfeitorias Máquinas e Equipamentos Veículos Instalações Frutos Direitos Projetos e Documentos Técnicos (Fonte: Projeto de Revisão) -
6 CLASSIFICAÇÃO DAS PERÍCIAS QUANTO ÀS ESPÉCIES DE PERÍCIAS Avaliações Exames Vistorias (Fonte: Projeto de Revisão)
7 CLASSIFICAÇÃO DAS PERÍCIAS QUANTO ÀS ESPÉCIES DE PERÍCIAS Avaliação: Análise técnica para identificar valores, custos ou indicadores de viabilidade econômica para um determinado objetivo, finalidade e data, consideradas determinadas premissas, ressalvas e condições limitantes. (Fonte: Projeto de Revisão)
8 CLASSIFICAÇÃO DAS PERÍCIAS QUANTO ÀS ESPÉCIES DE PERÍCIAS Exame: Verificação de fatos visando elaborar um processo analítico que permita extrair conclusões acerca de causas, efeitos e consequências, ainda que no âmbito da probabilidade. (Fonte: Projeto de Revisão)
9 CLASSIFICAÇÃO DAS PERÍCIAS QUANTO ÀS ESPÉCIES DE PERÍCIAS Vistoria: Constatação local de fatos, mediante observações criteriosas em um bem e nos elementos e condições que o constituem ou o influenciam. (Fonte: Projeto de Revisão)
10 ABRANGÊNCIA DOS TRABALHOS PERICIAIS BENS TANGÍVEIS E BENS INTANGÍVEIS OS BENS SUSCETÍVEIS DE SEREM PERICIADOS SÃO TUDO AQUILO QUE TEM VALOR, SUSCETÍVEIS DE UTILIZAÇÃO OU QUE POSSAM SER OBJETOS DE DIREITO, QUE CONSTITUEM O PATRIMÔNIO OU A RIQUESA DE PESSOAS FÍSICAS OU JURÍDICAS. (Fonte: Perícias de Engenharia PINI/IBAPE NELSON ROBERTO PEREIRA ALONSO, Introdução pg. 19)
11 ABRANGÊNCIA DOS TRABALHOS PERICIAIS Conforme a natureza, o objetivo e a finalidade do trabalho, a perícia deve procurar atender a determinados REQUISITOS;
12 Exemplos - Acidentes automobilísticos - Acidentes e Sinistros na Construção Civil - Patentes de Máquinas e Equipamentos - Contratos de Serviços de Engenharia; Projetos - Posse, Domínio e Registro de Imóveis - Anomalias Construtivas - Anomalias em máquinas e equipamentos - Anomalias em Instalações Elétricas - Avaliação de Imóveis, de Máquinas, de Equipamentos - Etc... - Revisão da Norma de Perícias do IBAPE/SP - Engº Nelson Nór -
13 ABRANGÊNCIA DOS TRABALHOS PERICIAIS - Em face da abrangência da atividade Pericial, torna-se praticamente inviável se prever todos os requisitos necessários para todos os Bens que podem ser periciados e para todas as Espécies de Perícias. - Revisão da Norma de Perícias do IBAPE/SP - Engº Nelson Nór -
14 Projeto de Revisão Em função da Abrangência dos Trabalhos Periciais, procurou-se elaborar uma Norma de caráter conceitual, sem particularizar e detalhar todos os requisitos que podem e/ou devem ser considerados em cada objeto que pode ser periciado e para cada natureza de perícia. -
15 NORMA 2002 REQUISITOS ESSENCIAIS Incluíam diretrizes pertinentes à elaboração de laudos, tais como: identificação do solicitante da perícia; data da diligência; PROJETO REVISÃO REQUISITOS ESSENCIAIS Conceitua os itens que devem ser apreciados na perícia, de modo que suas conclusões sejam fundamentadas. identificação do proprietário do bem;
16 NORMA 2002 REQUISITOS COMPLEMENTARES Incluíam diretrizes que se encontram regrados em Normas Específicas PROJETO REVISÃO REQUISITOS ESPECÍFICOS Lista itens a serem observados em Ações Reais Imobiliárias; se reporta às Normas específicas de Avaliação. -
17 NORMA 2002
18 RETIRADOS DA NORMA: REQUISITOS COMPLEMENTARES ENVOLVENDO MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS, VEÍCULOS E INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS; VEÍCULOS AUTOMOTORES; ELETRICIDADE; IMÓVEIS URBANOS, IMÓVEIS RURAIS; TOPOGRAFIA; CRIMINALÍSTICA; SEGURANÇA DO TRABALHO. -
19 ESCOPO PROJETO DE REVISÃO Estabelecer diretrizes e requisitos mínimos a serem observados na elaboração de perícias de engenharia -
20 REQUISITOS a serem observados em uma Perícia Os requisitos a serem observados estão condicionados à abrangência das investigações, à confiabilidade e adequação das informações obtidas, à qualidade das análises técnicas efetuadas e ao grau de subjetividade empregado pelo perito. (Fonte: Projeto de Revisão)
21 REQUISITOS O nível de detalhamento e o grau de aprofundamento de uma perícia estão diretamente relacionados com a natureza, o objetivo e a finalidade do trabalho. (Fonte: Projeto de Revisão)
22 6.1 REQUISITOS ESSENCIAIS Levantamento e descrição de todos os elementos que permitam ao perito fazer seu estudo e fundamentar sua convicção e conclusão devendo constar, quando cabível, a anamnese do caso, apresentada cronologicamente, identificando as datas de ocorrência dos eventos, relatório fotográfico e desenhos elucidativos. -
23 Análise e fundamentação, expostas de forma clara, objetiva, inteligível, devendo contemplar tudo quanto necessário para o perfeito entendimento da matéria, apoiadas em referências técnicas pertinentes, dentre outras: normas técnicas, bibliografia, projetos, especificações, memoriais, regulamentos, manuais, legislação, contratos, cronogramas, orçamentos, pareceres especializados, ensaios, testes e procedimentos técnicos consagrados -
24 Quando cabível, em função da natureza e espécie da perícia, deve-se: Verificar não conformidades com as prescrições das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT pertinentes, através de inspeção visual, testes e ensaios, quando necessários. -
25 Caracterizar, classificar e quantificar a extensão de todas as anomalias e danos observados, com todas as informações necessárias e suficientes para permitir a respectiva estimativa dos custos de reparação, distinguindo-se quando de origens distintas, tais como: vícios construtivos; falhas de manutenção; avarias; mutilações, decrepitude, etc Identificar-se a relação de causa e efeito (nexo causal) das ocorrências analisadas. -
26 6.4 REQUISITOS ESPECÍFICOS Quando cabíveis no contexto do objetivo do trabalho, recomenda-se que sejam utilizadas as etapas a seguir enumeradas nas várias especialidades da engenharia e da arquitetura: AVALIAÇÕES Os requisitos a serem observados nas avaliações de bens são aqueles definidos na Norma ABNT NBR Avaliação de Bens, e na Norma Para Avaliação de Imóveis Urbanos do IBAPE/SP. -
27 AÇÕES REAIS IMOBILIÁRIAS Os requisitos específicos envolvendo ações reais imobiliárias devem fornecer o maior conjunto possível de informações técnicas devidamente analisadas que constituam subsídios para o esclarecimento da lide. -
28 Nas perícias envolvendo ações reais imobiliárias deverão constar, quando cabíveis: a) levantamento topográfico b) descrição da área, seu perímetro e sua superfície, indicando ainda os sinais (ou vestígios) que revelem atos possessórios, cuja cronologia deverá ser comprovada, quando possível, através de aerofotogrametrias ou de outros meios probatórios c) análise dos títulos, da posse e do domínio, em confronto com o local vistoriado. -
29 Retificação de registro imobiliário Devem ser observadas as prescrições da Norma Para Elaboração de Trabalhos Técnicos Destinados à Retificação de Registro Imobiliário do IBAPE/SP. -
30 RECOMENDAÇÕES Nos casos de perícias judiciais ou arbitrais : Quando as análises conduzirem a duas ou mais hipóteses, o perito deverá explicitá-las com justificativas técnicas que permitam ao julgador decidir as questões de mérito. As análises devem-se ater à matéria técnica de sua especialidade, sem emitir julgamentos e sem adentrar às questões de Direito. -
31 Não deve o perito incorrer em omissões que possam resultar ou constituir em prejulgamento. Sejam respondidos todos os quesitos deferidos, de forma objetiva, não se limitando a remeter o leitor ao corpo de laudo. -
32 REDAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE LAUDOS Os Laudos deverão estar circunscritos ao objeto da perícia, escritos de forma simples e concisa, evitando linguagem excessivamente sintética, prolixa ou técnica, de forma a não dificultar a sua compreensão e conclusão. -
33 REDAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE LAUDOS Sempre que possível, quando da utilização de termos técnicos ou fórmulas matemáticas, explicá-los, esclarecendo o seu significado, função, finalidade, etc. Devem ser evitadas reproduções desnecessárias e não sintetizadas de alegações das partes em iniciais e contestações, quando destinados a processos judiciais. -
34 Outros Tópicos abordados pela Norma Definições Atuação de Perito e Assistente Estrutura de Laudos -
35 (11) Rua Maria Paula, 122 1º andar Bela Vista São Paulo SP
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