Uso de microarrays e RNA-seq para a medida de níveis relativos de transcrição

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1 Uso de microarrays e RNA-seq para a medida de níveis relativos de transcrição

2 Medidas dos níveis de mrna O nível de mrna de uma célula reflete (as vezes de forma grosseira) os níveis de proteínas da mesma. Os níveis de mrnas irão variar em diferentes tecidos como reflexo das diferentes especializações destes. Detecção de diferenças dos níveis de mrna em amostras diversas pode fornecer informações sobre os diferentes mecanismos moleculares que estão atuando sobre os mesmos. Existem diversos métodos para medida de níveis de RNA em larga escala, entre eles podemos destacar os métodos de microarray e RNA-seq

3 Microarrays Microarrays se utilizam de hibridização de sondas imobilizadas em um suporte solido que serão hibridizadas com amostras de cdna permitindo a detecção destas moléculas. O cdna alvos são marcados com moléculas florescente de modo que é possível realizar a sua detecção após a hibridização e o sinal obtido será proporcional ao numero de moléculas hibridizadas Desta forma, o sinal fluorescente obtido será proporcional a abundancia do transcrito na amostra estudada

4 Microarrays

5 Microarrays

6 Microarray Imagem de um microarray construído a partir de cerca de 4 mil clones diferentes. Clones utilizados são derivados de um projeto de seqüenciamento de ESTs

7 Síntese de oligonucleotideos em fase solida

8 Oligoarrays Imagem de um oligoarray de alta densidade (44 mil pontos)

9 Analise bioinformática para desenho de sondas No caso de oligoarrays as sondas de DNA precisam ser planejadas pois somente a informação de seqüência é utilizada É necessário escolher um grupo de seqüências não redundantes e de interesse para ser representada na plataforma As sondas possuem tamanho e conteúdo de GC predefinidos é necessário procurar nas seqüências escolhidas trechos que possuam estar características e sejam únicas no genoma/transcriptoma do organismo Sondas são fita simples e portanto é necessário definir qual é a fita (+ ou -) que é de fato transcrita

10 Analise bioinformatica para desenho de sondas 60-mer GC content = 35-55% Tm = 68 to 76 o C No repetitive seq No low complexity (<7bases) Most 3 probe in the contig

11 Filtragem de dados de microarray Devido ao fato de nem todos os pontos do array terem hibridização positiva é necessário realizar uma filtragem de pontos com sinais muito fracos A abordagem mais comum é utilizar como referencia negativa regiões do array que não possuem DNA depositado ou possuem DNA de outra espécie como um controle negativo A intensidade de sinal destes controles negativos é medida e é realizado um calculo do valor médio e de desvio padrão. Dados com um valor abaixo da media+x desvio padrões do controle negativo são retirados, pois não apresentariam uma fluorescência significativa

12 Normalização de dados de microarray Devido a possíveis diferenças na quantidade de cdna marcado e nas propriedades de fluorescência das moléculas marcadoras utilizadas é necessário realizar uma normalização dos dados dos dois canis (diferentes comprimentos de onda) amostrados. Existem diversos métodos de normalização, mas o objetivo principal destes métodos é conseguir que a maioria dos dados amostrados apresentem um valor semelhante de modo que semente dados que representem verdadeiras diferenças sejam detectados como tais

13 Normalização de dados de microarray Exemplo de normalização por lowess neste caso é realizada uma normalização para corrigir distorções relacionadas a intensidade do sinal (parte do pressuposto que a razão para a maior parte dos genes é aproxim. 1)

14 RNA-seq

15 Seqüenciamento de transcriptomas Conforme mostrado no slide anterior organismos mais complexos tendem a possuir genes com um alto numero de exons. Além disso, o genoma destes organismos possuem uma alta quantidade de seqüências nãocodificantes e portanto a predição da estrutura de genes não é trivial. Deste modo o seqüenciamento direto das moléculas de mrna pode fornecer informações a respeito da estrutura de um gene, pois representa a molécula madura formada após os eventos de splicing Além disso, o seqüenciamento de mrna permite a amostragem direta das seqüências codificantes permitindo com que um menor volume de seqüenciamento se obtenha maior informações sobre as proteínas deste organismo

16 Seqüenciamento de transcriptomas Após o isolamento das moléculas de mrna é realizada a reação de transcriptase reversa que irá gerar um fita de cdna a partir de um mrna molde. Normalmente esta transcrição é realizada com um oligo-dt como primer o que permite com que o mrna interio seja transcrito Os cdna produzidos são clonados e o conjunto de plasmideos produzidos é denominado biblioteca

17 Seqüenciamento de transcriptomas Entretanto a abundancia de diferente mrnas em uma célula varia muito. Existem alguns poucos mrnas que possuem um numero de moléculas até 1000 X maior que a maioria dos mrnas. Deste modo, seqüenciamentos em pequena escala de bibliotecas de mrnas tendem a amostrar muito umas poucas moléculas e pouco um conjunto grande Além disso, nem todos os mrna vão estar sendo expressos em um único tecido ou fase de vida do organismo e por isso para obter uma descrição completa dos mrnas de um organismos vários destes deverão se amostrados

18 RNA-seq Com o advento das técnicas de sequenciamento em larga escala tornouse muito mais fácil obter um volume de sequencias que permita obter uma amostragem razoável mesmo dos transcritos com menor nível de expressão. Partindo do pressuposto que transcritos mais abundantes irão produzir um maior numero de sequencias é possível realizar uma contagem do numero de sequencias produzidas para cada transcrito e correlacionar o numero relativo de sequencias de cada transcrito com a abundancia do mesmo.

19 Normalização de dados de RNAseq Para o numero de sequencias de um dado transcrito poder ser utilizado como medida de transcrição o mesmo deve sofrer algumas correções devido aos seguintes fatores: -Numero de sequencias produzidas -Comprimento dos transcritos (transcritos maiores tendem a produzir mais sequencias). Um dos modos de correção é expressar a abundancia de sequencias na unidade de RPKM (reads per kilobase per million of sequences)

20 RNA-seq X microarray Vantagens RNA-seq: -Não é necessário conhecimento prévio do transcrito -É possível realizar comparações de expressão entre diferentes genes Vantagens Microarray: -Custo de repetição de experimentos é menor que o RNA-seq o que permite com que um maior numero de replicas possa ser realizado.

21 Analise de dados de expressão diferencial

22 Determinação de genes diferencialmente expressos Dados de microarray apresentam uma variação intrínseca devido a variação de condições experimentais, portanto é necessário a aplicação de métodos que permitam a distinção desta variação natural A abordagem mais simples é simplesmente estabelecer limites arbitrários a partir do qual a variação é considerada significativa Diferentes métodos estatísticos podem ser empregados para tentar diferenciar o ruído de uma variação estatisticamente significativa Realização de replicas do experimento permite uma analise estatística mais robusta

23 Determinação de genes diferencialmente expressos Neste caso o corte é dado pelo z-score (numero de desvios padrões divergentes da media) de cada faixa de intensidade de sinal

24 Uso de replicas em experimentos Comparação entre dados de replicas a partir das mesmas amostras Dados apresentando grande divergência entre as replicas (marrom) são descartados devido a sua baixa consistência

25 Visualização de dados de expressão diferencial Heat map- cores representam razão ou z-score dos genes (linhas) em diferentes amostras (colunas)

26 Analise de perfis de expressão gênica Seja através do uso de microarray ou RNA-seq existe um grande interesse em descobrir grupos de genes que apresentam co-variação em diversas amostras e que podem estar representando módulos funcionais Estes módulos seriam genes que possuiriam regiões de regulação da transcrição semelhantes e que portanto seriam regulados por um mesmo conjunto de fatores de transcrição Deste modo foram desenvolvidas técnicas de analise para tentar realizar um agrupamento destas seqüência e definição destes módulos

27 Agrupamento por k-medias Um numero inicial arbitrário de centro de agrupamentos (k) são gerados em posições randômicas Cada conjunto de dados é atribuído ao centro mais próximo, formando-se assim um numero de agrupamentos idêntico ao numero de centros. Um novo centro de agrupamento é recalculado para ser o ponto médio entre os membros daquele grupo. Com base nestas novas posições o calculo a atribuições dos grupos e cálculos são refeitos

28 Agrupamento k-medias

29 Agrupamento k-medias Exemplo de agrupamentos formados a partir de um experimento temporal de tratamento com uma droga

30 Agrupamento hierárquico Agrupamento sucessivo através de medidas de distancias Gera um dendograma unindo amostras ou genes

31 Agrupamento hierárquico Distancias entre agrupamentos podem ser calculadas através de diferentes metodos

32 Agrupamento hierárquico

33 Agrupamento hierárquico

34 Utilização de GO para identificação de módulos funcionais diferencialmente expressos Através da classificação de GO de todas as sondas utilizadas é possível constatar se existe enriquecimento de algum termo

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