AMBIENTE E TERRITÓRIO 5 ª aula

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1 Licenciatura em Engenharia do Território 3º ano / 6º semestre AMBIENTE E TERRITÓRIO 5 ª aula Limiares de utilização, capacidade de carga e limites de alteração aceitável

2 HOMOSTASIA (HOMO = IGUAL; STASIA =ESTADO) ou CAPACIDADE DE RESILIÊNCIA refere-se à tendência de os sistemas biológicos resistirem à alteração e permanecerem em estado de equilíbrio

3 CAPACIDADE DE AUTO-REGULAÇÃO capacidade dos organismos manterem a sua estabilidade funcional e integridade orgânica fazendo face a um ambiente de forças destruidoras e simultaneamente assegurando a renovação da sua constituição

4 ADAPTAÇÃO resultante da acção da selecção natural sobre os genótipos presentes no âmbito das populações de uma espécie a adaptação resulta da interacção de factores genéticos e de factores selectores do ambiente a selecção natural tanto pode conduzir à adaptação como à extinção

5 VALOR Significado; utilidade; satisfação Significado de um recurso, em contexto complexo, integrando factores como: a raridade, distinção, particularidade a viabilidade funcional e o significado local ou regional, no mercado

6 SENSIBILIDADE corresponde à probabilidade de poder ocorrer degradação dos atributos, da funcionalidade e da resultante capacidade de realização de serviços

7 LISTA VERMELHA DAS ESPÉCIES AMEAÇADAS CRITÉRIOS/ESTATUTO DA UICN EXTINTO EM PERIGO VULNERÁVEL RARO INDETERMINADO INSUFICIENTEMENTE CONHECIDO COMERCIALMENTE AMEAÇADO NÃO AMEAÇADO

8 MULTIFUNCIONALIDADE DOS RECURSOS FUNÇÕES DAS ZONAS HÚMIDAS Recarga / descarga dos lençóis freáticos; Alteração dos regimes de cheia; Estabilização dos sedimentos / fixação da linha costeira; Retenção de sedimentos / substâncias tóxicas; Depósitos de CO 2, CH 4, NO x, etc. Processamento de nutrientes / qualidade da água; Produção e base da cadeia alimentar; Habitat de vida selvagem / nursery ; Pesca Património Recreio e lazer Científicas

9 SUBSTITUIBILIDADE DOS RECURSOS ÓPTICA FUNCIONALISTA Sustentabilidade fraca - stock the capital natural e artifical é constante Sustentabilidade média - complementaridade do capital natural e artifical Sustentabilidade forte - só são utilizáveis taxas líquidas de produtividade, não há redução de stocks

10 CAPACIDADE DE CARGA BIOLOGIA: Relação entre a base de recursos, a capacidade de assimilação e de recuperação do ambiente e o potencial biótico de uma espécie GESTÃO AMBIENTAL: Carga que os recursos ambientais de base podem suportar sem alteração das suas características fundamentais e funcionalidades PLANEAMENTO E GESTÃO: Explica o nível de actividade humana que uma região pode suportar, para uma qualidade de vida aceitável indefinidamente Capacidade de um sistema natural ou artificial absorve o crescimento populacional sem degradação significativa

11 CLASSIFICAÇÃO DE CAPACIDADE DE CARGA (UK Countryside Commission, 1970) CAPACIDADE DE CARGA FÍSICA Número máximo de unidades de uso (individuos, barcos veículos) que podem ser fisicamente acomodados numa dada área e.g. parque de estacionamento, área plano água numa albufeira CAPACIDADE DE CARGA ECONÓMICA Utilização máxima que permite a viabilidade económica dos vários usos potenciais de um recurso e.g. uso recreativo e criação de ostras

12 CAPACIDADE DE CARGA ECOLÓGICA Carga máxima admissível numa área ou ecossistema que não ponha em risco a deterioração inaceitável ou irreveversível de valores ecológicos (Pigrim, 1983) População máxima que pode ser suportada indefinidamente num dado habitat sem prejudicar permanentemente a produtividade do ecossistema (Rees, 1988) e.g. uso náutico em zona costeira, safaris

13 CAPACIDADE DE CARGA SOCIAL Nível máximo de utilização acima do qual se verifica um declínio na qualidade da experiência sentida pelo utilizador (Pigrim, 1983) Taxa máxima de consumo de recursos e de descarga de resíduos que pode ser suportada indefinidamente numa dada região sem prejudicar progressivamente a bio-produtividade e a integridade ecológica (Rees, 1988) Relacionada com a percepção individual relativamente à presença ou ausência de outros utilizadores e.g. montanhista, competição numa regata

14 Possíveis aproximações de uma população à sua capacidade de suporte (Meadows, 2002) A pergunta central feita pelo modelo World3 é: qual destes modos de comportamento será o mais provável, à medida que a população e a economia humanas se aproximam da sua capapcidade de suporte?

15 Economia dos recursos naturais: sustainable yield curve

16 Esquema metodológico de abordagem à capacidade de carga, POOC,entre Sado e Sines OBJECTIVOS E ESTRUTURA DE DESENVOLVIMENTO DA ÁREA INVENTÁRIO DOS RECURSOS E CARACTERIZAÇÃO (Valor e Sensibilidade) IDENTIFICAÇÃO DE SECÇÕES (UNIDADES HOMOGÉNIAS) NA ÁREA DE ESTUDO (Condicionantes e Oportunidades) INVENTÁRIO DA PROCURA ESPECÍFICA DAS ACTIVIDADES MODELO DE DESENVOLVIMENTO DA ÁREA ANÁLISE DA CAPACIDADE DE CARGA/ VERTENTES E LIMIARES AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE DESENVOLVIMENTO AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE CONSERVAÇÃO

17 Factores que condicionam a Capacidade de Carga 1. Espaço; 2. Rede estradas; 3. Estacionamento; 4. Infra-estruturas saneamento básico; 5. Objectivos políticos; 6. Receptividade do público; 7. Capacidade social/cultural da comunidade para absorver o desenvolvimento; 8. Capacidade das estruturas e infra-estruturas 9. Sensibilidade do ambiente 10. Expectativas económicas da comunidade

18 LIMITES DE ALTERAÇÃO ACEITÁVEL (LIMITS OF ACCEPTABLE CHANGE) Conceito que procura ultrapassar as limitações técnicas do conceito de capacidade de carga, beneficiando da sua oportunidade política. Abordagens reformuladas da capacidade de carga, que procura integrar componentes sociais. Permite conceber a interacção entre os sistemas humanos e naturais, a qualquer nível: dos limiares objectivamente avaliados, às condições politicamente desejáveis ou aceitáveis (julgamento baseado em gestão). Abordagens de gestão por objectivos

19 INTERESSE NO CONHECIMENTO DA CAPACIDADE DE CARGA / LIMITES DE ALTERAÇÃO ACEITÁVEL Estratégias de desenvolvimento Relação degradação ambiental - actividade humana Definição de prioridades na resposta às pressões de crescimento populacional

20 Imagens da percepção do ambiente uma paisagem real (ao centro) e as projecções, projectos e realizações possíveis vistos por diferentes agentes (Dansereau, 1969)

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