SERVIÇOS DOS ECOSSISTEMAS Jorge Cancela, CIAUD/FAUL/UL PNPOT Território e Economia Circular Lisboa, 27 out CCDRLVT
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- Pedro Lucas Weber Canejo
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1 SERVIÇOS DOS ECOSSISTEMAS Jorge Cancela, CIAUD/FAUL/UL PNPOT Território e Economia Circular Lisboa, 27 out CCDRLVT
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3 Em várias regiões da China, o desaparecimento dos insectos polinizadores muito provavelmente por uso excessivo de agroquímicos, obriga à sua substituição por pessoas especializadas para fazer este trabalho de recolha manual do polén, seu transporte e colocação noutras flores, para a frutificação das mesmas.
4 Este é apenas um exemplo dos milhares de serviços ambientais ou serviços dos ecossistemas, a que só damos valor quando os perdemos.
5 Valor da árvore urbana
6 Árvore urbana custos: proveitos: P árvore e plantação T poda R remoção e limpeza de ramos e árvores D controlo de pragas e doenças I rega S reparações de prejuízos em infra estruturas C remoção de lixo e folhas L indemnizações devidas a reclamações relacionadas com as árvores AD programas de administração, inspecções e outros custos
7 E + AQ + CO2 + H + A = 5 P + T + R + D + I + S + C + L + AD E + AQ + CO2 + H + A = 5 P + T + R + D + I + S + C + L + AD
8 E + AQ + CO2 + H + A = 5 P + T + R + D + I + S + C + L + AD E + AQ + CO2 + H + A = 5 P + T + R + D + I + S + C + L + AD
9 VALOR ANUAL ESTIMADO DOS SERVIÇOS DOS ECOSSISTEMAS: EUROS cento e trinta triliões (milhões de milhões) de euros (adaptado para euros de Costanza et al, 2014) Divida pública portuguesa: EUROS (duzentos e quarenta mil milhões) de euros (IGCP, setembro 2016)
10 Água doce P: O que são então os serviços dos ecossistemas? R: O conjunto de benefícios que as pessoas obtêm dos mesmos Fixação de CO2 Materiais de construção e lenhas Controlo de erosão Flora medicinal (Ecossistema: sistema biótico e abiótico conectado por trocas de energia e matéria) Melhoria da qualidade dos efluentes Pesca Recreio
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12 ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL Decreto Regulamentar nº 9/2009, de 29 de Maio: A estrutura ecológica municipal é o conjunto de áreas de solo que, em virtude das suas características biofísicas ou culturais, da sua continuidade ecológica e do seu ordenamento, têm por função principal contribuir para o equilíbrio ecológico e para a protecção, conservação e valorização ambiental, paisagística e do património natural dos espaços rurais e urbanos. A estrutura ecológica municipal existe em continuidade no solo rural e urbano
13 ESTRUTURA ECOLÓGICA URBANA Decreto Regulamentar nº 9/2009, de 29 de Maio no interior dos perímetros urbanos, a estrutura ecológica municipal compreende os espaços verdes de utilização colectiva e outros espaços, de natureza pública ou privada, que sejam necessários ao equilíbrio, protecção e valorização ambiental, paisagística e do património natural do espaço urbano, nomeadamente no que diz respeito a: a) Regulação do ciclo hidrológico (preservação da permeabilidade do solo e criação de áreas de retenção, no quadro de prevenção de cheias urbanas); b) Regulação bio climática da cidade (redução das amplitudes térmicas e manutenção do teor de humidade do ar); c) Melhoria da qualidade do ar (diminuição da concentração da poluição atmosférica nos centros urbanos); d) Conservação da biodiversidade (manutenção de habitats).
14 Mapping and Assessment of Ecosystems and their Services (MAES)
15 1º trabalho com metodologia MAES em Portugal, 2014
16 Como aplicar os serviços dos ecossistemas no ordenamento do território? 1ª fase: Definir MAES Mapear MAES Quantificar Valorar Normativos de gestão participada
17 Como aplicar os serviços dos ecossistemas no ordenamento do território? 2ª fase: Cruzamento com REN (adaptação da regulamentação da REN para inclusão de atitudes proactivas de valorização do capital natural baseadas em cartografia dos serviços dos ecossistemas) Integração em regimes de classificação e qualificação do solo (trabalhar em limiares de utilização e objectivos monitoráveis) Atribuição de valor para fins de usos concorrentes do solo (ex: incentivos PDR) Atribuição de incentivos de mercado ou não monetários (como as empresas integram a prestação de serviços ambientais nas suas contabilidades, ver antiga PAC Plano Zonal de Castro Verde ) Mecanismos de trocas e incentivos (ex: revisão PDM Sintra) Monitorização e avaliação (quem faz e como?)
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19 Nas paisagens humanizadas em desertificação demográfica, qual será a evolução da estrutura e composição da paisagem e dos serviços dos ecossistemas associados?
20 As nossas paisagens são humanizadas: Valorar os serviços dos ecossistemas, em paisagens humanizadas sustentáveis, é valorizar quem as cria e mantem. É este um grande desafio do ordenamento e gestão das paisagens rurais e urbanas.
21 Como valorizar quem aumenta valor? (após mapeados e valorados os serviços dos ecossistemas): Reconhecimento certificação atribuída, normas de exemplo Pagamentos directos em função de resultados ( conservation means business ) Reduções fiscais em IMI Simplificação processual a PSIN: Práticas Sustentáveis de Interesse Nacional (ex: agricultura biológica) Possibilidade de incorporar a fiscalidade verde com redução de taxa REN: risco (nova situação de ocupação de leitos de cheia nos EUA: Repeatedly Flooded Communities Preparation Act ) valorização (serviços de ecossistemas)
22 Mecanismos de equilíbrio de capital natural Restauro de habitats degradados com aumento do valor de capital natural Mecanismos de cap and trade e compensação de impactes para actividades geradoras de capital natural negativo Financiamento directo e indirecto a áreas e ações de capital natural relevante
23 Muito obrigado
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