Requalificação de margens e cursos de água urbanos
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- Ana Luísa Cortês Frade
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1 Requalificação de margens e cursos de água urbanos C O M O A V A L I A R O S U C E S S O LIGIA FERREIRA VAZ MARIA DA GRAÇA SARAIVA VII CONGRESSO IBÉRICO DE URBANISMO Paisagem, frentes de água e território OUTUBRO 2007 APRENDER COM OS CASOS DE SUCESSO PONTA DELGADA AÇORES PLANEAMENTO MUNICIPAL CASOS DE
2 R E A B I L I T A Ç Ã O D E S I S T E M A S R I B E I R I N H O S SISTEMA RIO FUNDAMENTAL NA DINAMICA DO SISTEMA URBANO ECOLÓGICO SOCIAL/URBANÍSTICO ECONÓMICO Qualidade da Água Biodiversidade Galeria rípicola Estrutura Verde Gestão de Riscos Conforto Bioclimático Qualidade de Vida Recreio e Lazer Identidade Satisfação Integração Cidade Rio Mobilidade Oportunidade de negócio Auto-sustentação do espaço Serviços/Equipamentos
3 R E A B I L I T A Ç Ã O D E S I S T E M A S R I B E I R I N H O S MONITORIZAÇÃO, AVALIAÇÃO E GESTÃO DE PROJECTOS DE REABILITAÇÃO DE FRENTES RIBEIRINHAS
4 AVALIAÇÃO DO SUCESSO DA REABILITAÇÃO DE FRENTES RIBEIRINHAS M E T O D O L O G I A OBJECTIVO Estudar o sucesso de operações de reabilitação de frentes ribeirinhas urbanas. U R B E M Urban River Basin Enhancement Methods funded by European Commission 5 th Framework Programme, Key Action 4 City of tomorrow and cultural heritage Indicators of Success (Work package 10) INDICADORES DE SUCESSO Ecológicos 42 Sociais 26 Económicos 8 Leibniz Institute of Ecological and Regional Development, Dresden (IOER) Jochen Schanze, Alfred Olfert Dresden University of Technology (TU Dresden) Joachim T. Tourbier, Ines Gersdorf
5 A REQUALIFICAÇÃO DA FRENTE RIBEIRINHA DO RIO FERVENÇA E N Q U A D R A M E N T O G E O G R Á F I C O
6 O RIO FERVENÇA E N Q U A D R A M E N T O N A B AC I A H I D R O G R Á F I C A BACIA DO DOURO Bacias Hidrográficas. Fonte: Atlas do Ambiente Digital Bacias Hidrográficas. Fonte: Atlas do Ambiente Digital
7 A ÁREA DE INTERVENÇÃO O T R O Ç O U R B A N O D O R I O F E R V E N Ç A
8 O P R O J E C T O D E R E A B I L I T A Ç Ã O P R O G R A M A P O L I S O TROÇO URBANO DO RIO FERVENÇA Objectivos Programa Polis 1. Requalificação e valorização do rio Fervença, com a criação de um contínuo verde envolvendo o rio Corredor Verde. 2. Restituir o Rio Fervença à cidade atribuindo-lhe um carácter estruturante. 3. Recuperação de zonas urbanas desqualificadas, com a constituição de um espaço público de qualidade. 4. Reordenamento da malha viária, incentivando a redução do tráfego automóvel e estabelecendo um percurso pedonal e uma ciclovia ligando o Centro Histórico ao rio. 5. Valorização do património histórico, arqueológico, natural e edificado.
9 O PROJECTO DE REABILITAÇÃO PROGRAMA POLIS O T R O Ç O U R B A N O D O R I O F E R V E N Ç A A D N T E S E P O I S
10 O PROJECTO DE REABILITAÇÃO PROGRAMA POLIS P O R M E N O R E S RECREIO ACESSOS PERCURSOS ESTADI A ATRAVESSAMEN TO
11 AVALIAÇÃO DO SUCESSO DA REABILITAÇÃO FRENTE RIBEIRINHA DO RIO FERVENÇA M E T O D O L O G I A 1. SELECÇÃO DOS INDICADORES URBEM A APLICAR AO CASO DE ESTUDO 2. CÁLCULO DOS INDICADORES SELECCIONADOS 3. ANÁLISE DOS RESULTADOS: dos objectivos à avaliação ex-post 4. AVALIAÇÃO DO SUCESSO DA REABILITAÇÃO 5. REFLEXÃO SOBRE OS PONTOS FORTES, FRACOS E POTENCIALIDADES DO ESPAÇO
12 AVALIAÇÃO DO SUCESSO DA REABILITAÇÃO FRENTE RIBEIRINHA DO RIO FERVENÇA C Á L C U L O D E I N D I C A D O R E S Definição: % de vegetação vegetação rípicola nas rípicola nas margens/km de rio. margens/km de rio. rio. Informação Base: Planta de Planta de proposta final do proposta final do programa Polis programa Polis e observações observações locais. locais. INDICADORES ECOLÓGICOS PRESENÇA DE VEGETAÇÃO RÍPICOLA NAS MARGENS DO RIO Resultados: Existência de Existência de vegetação rípicola vegetação rípicola apenas num
13 AVALIAÇÃO DO SUCESSO DA REABILITAÇÃO FRENTE RIBEIRINHA DO RIO FERVENÇA C Á L C U L O D E I N D I C A D O R E S Definição: % de zonas de contacto físico zonas de contacto físico com o rio/km de físico com o rio/km de rio. de rio. Informação Base: Planta de delimitação Planta de delimitação de zonas de contacto de zonas de contacto com o rio e com o rio e observações locais. observações locais. Resultados: Existência de um pequeno Existência de um pequeno troço de rio que pequeno troço de rio que permite o contacto que permite o contacto directo com a água, directo com a água, embora maior do que na INDICADORES SOCIAIS ZONAS DE CONTACTO COM A ÁGUA
14 AVALIAÇÃO DO SUCESSO DA REABILITAÇÃO FRENTE RIBEIRINHA DO RIO FERVENÇA C Á L C U L O D E I N D I C A D O R E S Definição: rendimento de actividades ao longo de actividades ao longo do corredor do corredor ribeirinho/custos de manutenção ribeirinho/custos de manutenção associados ao manutenção associados ao rio e ao corredor rio e ao corredor ribeirinho. ribeirinho. INDICADORES ECONÓMICOS ACTIVIDADES QUE GERAM RENDIMENTO Informação Base: Programa Polis Bragança. Programa Polis Bragança. Bragança. Resultados: Não se verificou a existência de verificou a existência de qualquer actividade de qualquer actividade que gere rendimento
15 AVALIAÇÃO DO SUCESSO DA REABILITAÇÃO FRENTE RIBEIRINHA DO RIO FERVENÇA D O S O B J E C T I V O S À A V A L I A Ç Ã O E X P O S T 1. Requalificação e valorização do rio Fervença, com a criação de um contínuo verde Fervença, com a criação de um contínuo verde envolvendo o rio ˆCorredor Verde. envolvendo o rio ˆCorredor Verde. Indicadores Aplicáveis Resultados 1. % de comprimento de rio com vegetação rípicola 2. Presença de vegetação rípicola nas margens 3. Largura da faixa rípicola
16 AVALIAÇÃO DO SUCESSO DA REABILITAÇÃO FRENTE RIBEIRINHA DO RIO FERVENÇA D O S O B J E C T I V O S À A V A L I A Ç Ã O E X P O S T 2. Restituir o Rio Fervença à cidade atribuindo lhe um carácter estruturante. atribuindo lhe um carácter estruturante. Indicadores Aplicáveis Resultados 4. Fontes de Poluição 5. Qualidade Química, Física e biológica da água 6. Comprimento, largura e forma do rio dentro dos limites da cidade 7. Tipo de margem 8. Inundabilidade 9. Atravessamentos do Rio
17 AVALIAÇÃO DO SUCESSO DA REABILITAÇÃO FRENTE RIBEIRINHA DO RIO FERVENÇA D O S O B J E C T I V O S À A V A L I A Ç Ã O E X P O S T 3. Recuperação de zonas urbanas desqualificadas, com a constituição de um espaço público de qualidade. Indicadores Aplicáveis Resultados 10. Equipamentos Recreativos 11. Percursos Recreativos 12. Eventos Culturais
18 AVALIAÇÃO DO SUCESSO DA REABILITAÇÃO FRENTE RIBEIRINHA DO RIO FERVENÇA D O S O B J E C T I V O S À A V A L I A Ç Ã O E X P O S T 4. Reordenamento da malha viária, incentivando a redução do tráfego automóvel e a redução do tráfego automóvel e estabelecendo um percurso pedonal e uma ciclovia ligando um percurso pedonal e uma ciclovia ligando o Centro Histórico ao rio. Centro Histórico ao rio. Indicadores Aplicáveis Resultados 13. Lugares de estacionamento 14. Paragens de transportes públicos 15. Pontos de acesso de bicicletas 16. Atravessamentos do Rio 17. Percursos Recreativos
19 AVALIAÇÃO DO SUCESSO DA REABILITAÇÃO FRENTE RIBEIRINHA DO RIO FERVENÇA D O S O B J E C T I V O S À A V A L I A Ç Ã O E X P O S T 5. Valorização do património histórico, arqueológico, natural e edificado. histórico, arqueológico, natural e edificado. edificado. Indicadores Aplicáveis Resultados 18. Zonas de contacto com a água 19. Presença de vegetação ripícola nas margens 20. Pontos de referência 21. Pontos de vista/miradouros 22. Integração de elementos patrimoniais.
20 METODOLOGIA URBEM C O N S I D E R A Ç Õ E S Dificuldades na avaliação do processo por não existirem valores para comparação. Para um processo de avaliação correcto dever-se-ia aplicar a mesma metodologia em 2 situações distintas: antes da intervenção e depois da intervenção IMPORTÂNCIA DO PROCESSO DE MONITORIZAÇÃO Necessidade de uma escala de referência que possibilite situar o valor do indicador calculado num determinado intervalo. (nalguns casos não existe) ESCALA DE REFERÊNCIA Em alguns casos, o calculo do indicador implica um processo complexo para o qual, não existe informação disponível SIMPLIFICAÇÃO DO PROCESSO DE CÁLCULO Verificam-se lacunas na avaliação de alguns componentes, nomeadamente ecológicos, com a necessidade de integração de novos indicadores INTRODUÇÃO DE NOVOS INDICADORES
21 C O N C L U S Õ E S ASPECTOS POSITIVOS DA REQUALIFICAÇÃO DA FRENTE RIBEIRINHA DO RIO FERVENÇA Aumento do nº de atravessamentos Minimização de problemas de cheias Aumento da qualidade da água Construção de acessos para deficientes e bicicletas Construção e readaptação de percursos pedonais Valorização e integração de património histórico REABILITAÇÃO DE UM ESPAÇO DESQUALIFICADO VALORIZAÇÃO DA RELAÇÃO CIDADE - RIO AUMENTO DA SUSTENTABILIDADE SOCIAL
22 C O N C L U S Õ E S ASPECTOS NEGATIVOS DA REQUALIFICAÇÃO DA FRENTE RIBEIRINHA DO RIO FERVENÇA ESTRUTURA ECOLÓGICA DESARTICULADA SUB APROVEITAMENTO DO POTENCIAL ECOLÓGICO DO RIO INSUFICIÊNCIA DE EQUIPAMENTOS RECREATIVOS FALTA DE REDUÇÃO DO TRÁFEGO AUTOMÓVEL SUB VALORIZAÇÃO ECONÓMICA DO ESPAÇO
23 C O N C L U S Õ E S POTENCIALIDADES DA FRENTE RIBEIRINHA DO RIO FERVENÇA DEFINIÇÃO DE UMA ESTRUTURA ECOLÓGICA SUSTENTÁVEL E VALORIZAÇÃO DO POTENCIAL ECOLÓGICO DO RIO INTRODUÇÃO DE NOVOS EQUIPAMENTOS RECREATIVOS APROVEITAMENTO ECONÓMICO DO ESPAÇO
24 Requalificação de margens e cursos de água urbanos C O M O A V A L I A R O S U C E S S O CONGRESSO IBÉRICO DE URBANISMO PONTA DELGADA AÇORES OUTUBRO 2007 LIGIA FERREIRA VAZ MARIA DA GRAÇA SARAIVA ligiafvaz@gmail.com gsaraiva@sapo.pt
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