Avaliação Estratégica e Planeamento da Rede Rodoviária: Reflexões em torno de perspectivas futuras
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1 Avaliação Estratégica e Planeamento da Rede Rodoviária: Reflexões em torno de perspectivas futuras José Meliço,, Ana Cristina Martins, Paula Rodrigues Abril 2006
2 TÓPICOS DA APRESENTAÇÃO 1. O PLANO RODOVIÁRIO NACIONAL 2. A DIRECTIVA COMUNITÁRIA 2001/42/CE DE EXPERIÊNCIAS DA EP, E.P.E. 4. TÓPICOS PARA REFLEXÃO
3 1. PLANO RODOVIÁRIO NACIONAL PLANOS RODOVIÁRIOS NACIONAIS 11 de Maio de 1945 PRN45 (D.L ) 26 de Setembro de 1985 PRN85 (D.L. 380/85) 17 de Julho de 1998 PRN2000 (D.L. 227/98)
4 REALIZAÇÃO DO PRN EM MARÇO DE 2006 IP E IC (km) 55% 45% IP IC IP+IC Designação Em Seviço (1) A Construir (2) Total km % Km % EP Concessionada Com Portagem Sem Portagem Sub-Total EP Concessionada Com Portagem Sem Portagem Sub-Total EP Concessionada Com Portagem Sem Portagem Total Em Serviço A Construir (1) Os valores apresentados correspondem à quilometragem de rede consolidada. Representam todos os IP e IC concluídos que não têm qualquer tipo de intervenção estruturante programada, que implique alterações ao traçado existente. Este valores incluem o IP2. Estremoz (A6) Portalegre (A23), o IP3. Souselas - Viseu (IP5) e o IP4. Vila Real - Quintanilha. (2) A rede a concessionar que será construída pela EP foi incluida na rede a cargo desta empresa.
5 REALIZAÇÃO DO PRN EM MARÇO DE 2006 IP E IC Rede a Construir pela EP (km) Rede a Construir pelas Concessionárias (km) IP IC TOTAL Faltam estudar 526 km (9% do Total) Estão em curso / concurso 787 km de EP PE a lançar: ar: 276 km Estão em curso / concurso 399 km de PE Estão jáj 73 km em obra / concurso
6 REALIZAÇÃO DO PRN EM DEZEMBRO DE 2015 IP E IC 90% IP IC IP+IC Designação Em Seviço (1) A Construir (2) km % km % Total EP Concessionada Com Portagem Sem Portagem Sub-Total EP Concessionada Com Portagem Sem Portagem Sub-Total EP Com Portagem Concessionada Sem Portagem Total % Em Serviço A Construir
7 PMLP 2005/2015 Situação Março 2006 Situação final 2015 Situação final PRN Construído Não construído
8 AVALIAÇÃO DO PRN 2000 Ano Base : 1995 Ano Horizonte : 2010 Pressupostos Concluir os IP e IC Construir cerca de 3500 km, 50% Dupla Faixa Investimento: M
9 INDICADORES CONSIDERADOS NO PRN2000 ÁREA DE ACTUAÇÃO MOBILIDADE TRÁFEGO Melhoria da Acessibilidade Territorial e da Qualidade das Comunicações Melhoria das Condições de Circulação EFEITO INDICADOR UNIDADE Tempo Velocidade de Operação Índice Km/h ECONOMIA Diminuição dos Custos de Tempo e Operação Benefícios Anuais Euros SEGURANÇA Diminuição da Sinistralidade Redução do Nº de Acidentes e do Nº de Vítimas Número AMBIENTE Variação das Emissões de CO e Nox Emissões CO e Nox Ton/ano
10 COMPARAÇÃO DE REDES 2010 SEM INTERVENÇÃO COM INTERVENÇÃO Valença Vila Verde da Raia Valença Vila Verde da Raia VIANA DO CASTELO BRAGANÇA Quintanilha VIANA DO CASTELO BRAGANÇA Quintanilha BRAGA BRAGA PORTO VILA REAL PORTO VILA REAL AVEIRO VISEU Vilar Formoso GUARDA AVEIRO VISEU GUARDA Vilar Formoso COIMBRA COIMBRA Monfortinho Monfortinho L E IR IA CASTELO BRANCO L E IR IA CASTELO BRANCO SANTAREM PORTALEGRE Galegos SANTAREM PORTALEGRE Galegos LISBOA Caia Racio de Tempo LISBOA Caia SETÚBAL ÉVORA SETÚBAL ÉVORA Muito bom BEJA V. Verde de Ficalho Bom Regular BEJA V. Verde de Ficalho Deficitário V. Real de Sto. António V. Real de Sto. António FARO FARO
11 COMPARAÇÃO DE REDES 2010 SEM INTERVENÇÃO COM INTERVENÇÃO Valença Valença VIANA DO CASTELO Vila Verde da Raia BRAGANÇA Quintanilha VIANA DO CASTELO Vila Verde da Raia BRAGANÇA Quintanilha BRAGA VILA REAL VILA REAL PORTO PORTO AVEIRO VISEU Vilar Formoso GUARDA AVEIRO VISEU Vilar Formoso GUARDA COIMBRA COIMBRA Monfortinho Monfortinho LE IR IA CASTELO BRANCO LE IR IA CASTELO BRANCO SANTAREM Galegos PORTALEGRE SANTAREM Galegos PORTALEGRE LISBOA LISBOA Caia LISBOA LISBOA Caia SETÚBAL ÉVORA Velocidade de Operação ÉVORA BEJA V. Verde de Ficalho < 40 km/h BEJA V. Verde de Ficalho 40 a 60 km/h 60 a 80 km/h V. Real de Sto. António > 80 km/h V. Real de Sto. António FARO FARO
12 EVOLUÇÃO ESPERADA DA SINISTRALIDADE NA REDE RODOVIÁRIA NACIONAL INDICADOR SEM COM EFEITO INTERVENÇÃO INTERVENÇÃO ESPERADO (1) (2) (3) (3-2) Acidentes Vítimas Mortos Feridos Graves Feridos Ligeiros Taxa Acidentes (AC/MVK) 0,50 0,50 0,36-0,14
13 EVOLUÇÃO ESPERADA DA EMISSÃO DE GASES POLUENTES COM ORIGEM NA REDE RODOVIÁRIA NACIONAL INDICADOR MONÓXIDO DE CARBONO (CO) ÓXIDOS DE AZOTO (NOx) 1995 SEM INTERVENÇÃO 2010 COM INTERVENÇÃO (toneladas.ano) EFEITO ESPERADO (1) (2) (3) (3-2) , ,3
14 ITINERÁRIOS EM ABERTO IP2. Bragança Portelo IC4. Sines - Lagos IC6/IC7/IC37. Serra da Estrela IC28. Ponte da Barca Lindoso IC34. Foz Côa Barca D AlvaD
15 2. DIRECTIVA COMUNITÁRIA 2001/42/CE DE Avaliação dos efeitos de determinados planos e programas no ambiente Pretende estabelecer um nível elevado de protecção do ambiente e contribuir para a integração das considerações ambientais na preparação e aprovação de planos e programas, com vista a promover o desenvolvimento sustentável. Estabelece que determinados planos e programas, susceptíveis de ter efeitos significativos no ambiente, sejam sujeitos a uma avaliação ambiental.
16 3. EXPERIÊNCIAS DA EP, E.P.E. Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) da região do Alto Minho Estudo de Avaliação Estratégica para o Desenvolvimento da Rede Rodoviária Nacional na Região do Centro Interior (IC6/IC7/IC37) Participação em Acção COST 350
17 1. Objectivos: AAE da Região do Alto Minho Identificar, a uma escala macro, os condicionalismos ambientais, físicos f e sociais associados à concretização do Plano Rodoviário Nacional (PRN) 2000, para a região do Alto Minho. Analisar a viabilidade/necessidade do PRN 2000, em articulação com as restantes infra-estruturas de transporte existentes na região, com as perspectivas de desenvolvimento previstas nos Planos de Desenvolvimento Regional existentes e com as condicionantes identificadas.
18 AAE da Região do Alto Minho 2. Instrumentos de Gestão Territorial: Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Minho Plano Estratégico do Desenvolvimento do Vale do Lima Plano de Desenvolvimento Integrado do Minho Lima Plano de Ordenamento do Parque Nacional Peneda-Gerês Plano Regional de Ordenamento do Território do Alto Minho Plano Estratégico de Viana do Castelo
19 AAE da Região do Alto Minho
20 AAE da Região do Alto Minho 3. Metodologia Utilizada Planos de desenvolvimento da Região Redes de Infra-estruturas Análise do PRN 2000 na Região do Alto Minho Recolha de Informação (Screening, Scoping) Descrição do estado de referência da Região Macro Impactes (ambientais/sociais) decorrentes dos cenários seleccionados Previsão de impactes Avaliação de impactes Medidas de Minimização Observações: Não efectuada Consulta Pública, P Discussão e Participação Decisão Avaliação dos Cenários Resultados / Conclusões
21 AAE da Região do Alto Minho 4. Cenários Adoptados Cenário 1 - Ausência de intervenção (Alternativa Zero) Cenário 2 Aplicação do PRN 2000 Cenário 3 Cenário de Desenvolvimento Intermédio
22 AAE da Região do Alto Minho 5. Matriz de Avaliação de Cenários
23 6. Conclusões AAE da Região do Alto Minho Cenário 3 permite o compromisso entre a visão proteccionista dos valores ambientais e socio- económicos, tornando o desenvolvimento da região sustentável; Monitorização da aplicabilidade dos diversos planos infra-estruturais; Envolvimento das entidades interessadas nas diferentes fases dos processos.
24 Estudo de AE para o Desenvolvimento da Rede Rodoviária Nacional (RRN) na Região do Centro Interior A Definição da Problemática Serra da Estrela como barreira natural de difícil transposição (orografia; sensibilidade ecológica) Baixo Grau de Execução do PRN na zona (IC6, IC7, IC37, IC12) Fragilidade da base demográfica e sistema urbano fragmentado Transformações territoriais e de perspectivas de desenvolvimento/papel das cidades médiasm
25 Estudo de AE para o Desenvolvimento da RRN na Região do Centro Interior
26 Estudo de AE para o Desenvolvimento da RRN na Região do Centro Interior Objectivo Central Considerando as relações de mútuo m condicionamento entre o sistema urbano e a rede de acessibilidades, identificar a lógica de articulação entre eixos rodoviários rios que melhor serve o ordenamento e o desenvolvimento do território rio Análise Crítica do PRN na zona
27 Sistemas de Análise Estudo de AE para o Desenvolvimento da RRN na Região do Centro Interior Sistema de Acessibilidades e Transportes Sistema Ambiental Sistema Social, Urbano e Económico
28 Estudo de AE para o Desenvolvimento da RRN na Região do Centro Interior Estudos Complementares Estudo de Tráfego Fase I Análise e Diagnóstico Fase II Cenários Estudo de Rentabilidade Económica Fase III - Proposta
29 Estudo de AE para o Desenvolvimento da RRN na Região do Centro Interior Fases e Etapas de Trabalho Fases I - Análise e Diagnóstico II Caracterização e Avaliação de Cenários Etapas Definição do âmbito Diagnóstico da Situação Existente e Prospectivo Avaliação de Impactes Estratégicos Viabilidade de Corredores III Proposta de Desenvolvimento da Rede Rodoviária
30 Fase II Construção e Avaliação de Cenários Não intervenção na rede actual (alternativa zero) Concretização do PRN 2000 Outros Cenários
31 Fase III Proposta de Desenvolvimento da Rede Rodoviária Indicar o cenário estrategicamente mais favorável Indicar as implicações do cenário escolhido no PRN 2000 Propor metodologia de auscultação/participação de Actores Institucionais Contribuir para a definição das metas e dos objectivos específicos a atingir com o desenvolvimento do Projecto Fornecer recomendações para a fase de Estudo Prévio Analisar em que moldes deverá ser equacionado o dispositivo de monitorização do cenário/proposta
32 Participação da EP, E.P.E. em Acções COST COST European Cooperation in the Field of Scientific and Technical Research Estrutura inter-governamental para cooperação internacional em actividades de investigação (com o suporte da European Science Foundation) 180 Acções a decorrer em 9 domínios técnico-científicos científicos Acção COST 350 Integrated Assessment of Environmental Impact of Traffic and Transport Infrastructure (
33 Acção Cost 350 Integrated Assessment of Environmental Impact of Traffic and Transport Infrastructure Domínios de Análise: Estudos de Caso dos diferentes países envolvidos na COST350 (Modelos de Transportes/Processos de Planeamento/AAE) Indicadores de Transportes/Ambientais Metodologias de Agregação de Indicadores/ Avaliação de Impactes
34 Acção COST 350 Integrated Assessment of Environmental Impact of Traffic and Transport Infrastructure Objectivo: Metodologia de suporte à Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) de planos e programas de mobilidade e de infra-estruturas de transporte terrestres. Guia Guia metodológico para aplicação da AAE em conjunto com o processo de decisão (Directiva 2001/42/CE) Conferência Internacional (Varsóvia, 30.JUN.2006)
35 TÓPICOS PARA REFLEXÃO CONTEXTO DE OPORTUNIDADES/DESAFIOS Transposição da Directiva sobre AAE Dinâmica em torno do sistema de gestão territorial (plano sectorial da Rede Natura, PROT, etc.) Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN/ ) Programa Nacional de Política de Ordenamento do Território (PNPOT) Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (ENDS)
36 TÓPICOS PARA REFLEXÃO CONTEXTO DE OPORTUNIDADES/DESAFIOS Grau de Execução do PRN Quase um década desde a publicação do PRN 2000 (1998) Dinâmicas territoriais de sentido e amplitude não totalmente decifráveis
37 TÓPICOS PARA REFLEXÃO Programa de Acção do PNPOT Objectivo Estratégico 3: Promover o desenvolvimento policêntrico dos territórios e reforçar as infra-estruturas de suporte à integração e à coesão territoriais Objectivo Específico 3.2: Estruturar e desenvolver as redes de infra-estruturas de suporte à acessibilidade e à mobilidade, favorecendo a consolidação de novas centralidades urbanas e de sistemas urbanos policêntricos Medida Prioritária (p. 35) - Rever o PRN, numa perspectiva de integração no sistema de gestão territorial em vigor
38 REFLEXÃO FINAL Novas realidades socio- económicas e territoriais regionais Novos modelos territoriais Novo Visual Rede Rodoviária Contributos dos Estudos Estratégicos
39 OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO
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