IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE FERRAMENTAS DE USINAGEM - UM ESTUDO DE CASO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE FERRAMENTAS DE USINAGEM - UM ESTUDO DE CASO"

Transcrição

1 XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE FERRAMENTAS DE USINAGEM - UM ESTUDO DE CASO Nivaldo Lemos Coppini (Uninove) ncoppini@terra.com.br Elesandro Antonio Baptista (Uninove) elesandro@elesandroab.eng.br Eduardo de Souza (Uninove) eduardode.souza074@gmail.com O termo gerenciamento de ferramentas teve início nos anos 80, no século 21 muitas empresas precisam se integrar a esta filosofia, este artigo tem por objetivo apresentar a implantação de um gerenciamento de ferramentas em uma empresa fabriccante de máquinas no setor metal mecânico, no decorrer do artigo são apresentadas as fases de implantação, a necessidade de busca de parceria para implantação, a realidade de empresa com produtos diversificados e lotes de fabricação pequenos. A implantação ocorre no setor de manufatura e conta com a parceria de empresas especialistas em gerenciamento de ferramentas. É importante realçar o que é um gerenciamento de ferramenta, qual sua verdadeira importância dentro da empresa e quanto o gerenciamento de ferramentas pode realmente ajudar uma empresa fabricante de máquinas. Palavras-chaves: ferramentas de corte, gerenciamento, gerenciador de ferramentas

2 1. Introdução O mundo globalizado afeta inteiramente a vida das empresas, dentro ou fora delas. É importante abrir novos mercados, novos negócios, explorar lugares não antes explorados, isso obriga a atualização das pessoas, das máquinas e utilização de novas tecnologias. Em contra partida as mudanças acontecem de forma muito rápida, afetando drasticamente os menos preparados, alguns demoram mais para entender e se adequar as mudanças. As empresas precisam estar mais informadas, só assim, estarão mais preparadas para as novas exigências do mercado, busca constante de maior competitividade em relação a seus concorrentes, fazem a diferença. Nos dias de hoje a redução dos custos é fator importantíssimo para toda cadeia produtiva, nessa visão muitas técnicas e novas filosofias de trabalho foram e continuam sendo empregadas para que se produza mais, com maior qualidade, em menor tempo e com o menor custo possível (SANTOS, 2004). Com a globalização dos mercados, a competição se tornou mais acirrada, muitas empresas multinacionais e nacionais já atuavam com suas estruturas fabris bastante enxutas, outras empresas repentinamente se viram obrigadas a alterar sua forma de trabalho para sobreviver. O setor metal/mecânico, no Brasil, também sofreu influência das alterações do mercado global. Muitas empresas tiveram que implantar novas tecnologias em um período de tempo relativamente pequeno, o que gerou, em alguns casos, problemas de desperdício por falta de gerenciamento adequado. O segmento automotivo saiu na frente quanto à necessidade de controlar seus estoques de ferramentas, a analisar o fluxo de informações entre os diversos departamentos usuários das ferramentas de corte e buscar sistemas de gerenciamentos de ferramentas. No Brasil várias empresas viveram momentos de poucos investimentos no pátio fabril, algumas achavam mais fácil investir o lucro em transações financeiras (como em aplicações do tipo open night, over night) do que na própria fábrica. Por uma questão de se manter no mercado de negócios, muitas empresas se viram na contingência de reverter o cenário atual, adquirindo novas máquinas juntamente com a adoção de conceitos modernos de manufatura e de ferramentas. Neste novo cenário, novos desafios surgiram, dentre outros o gerenciamento de ferramentas em indústrias que se modernizaram. O Setor de Produção de uma empresa aqui denominada de XPTO (nome fictício para preservar a confidenciabilidade da empresa) apresentava dificuldades em seu gerenciamento de ferramentas de usinagem, justamente por ainda utilizar um procedimento válido para uma realidade que não mais existia. Tempos altos de usinagem, de preparo e de manuseio de ferramentas, além de desperdícios e problemas na produção, foram alguns dos problemas identificados após comparação com dados da Matriz alemã. A falta de controle das ferramentas de usinagem utilizadas nos processos de fabricação, resultou na constatação de que haviam muitas ferramentas obsoletas, desgastadas por mal alocação, dispersas por almoxarifados paralelos, máquinas ficavam paradas por falta de ferramentas que não eram solicitadas devido inexistência de um controle específico para aquisição, enfim, esses foram alguns dos problemas detectados. Mediante as situações relatadas, foi preciso buscar um Sistema de Gerenciamento para controlar todo o movimento dos itens envolvidos na usinagem. A implantação de tal sistema, é descrita neste trabalho. O presente artigo tem por objetivo apresentar um estudo de caso relativo à implantação de um sistema para gerenciamento de ferramentas na empresa XPTO acima mencionada, através de 2

3 uma parceria com outra empresa fornecedora de ferramentas e detentora de um sistema de gerenciamento de ferramentas próprio. 2. Gerenciamento de Ferramentas de Usinagem No setor metal-mecânico o processo de usinagem tem grande importância estratégica, os investimentos são constantes em novas tecnologias de máquinas e ferramentas para realizar a usinagem de peças (ZONTA JUNIOR, 2008). Com a utilização apenas de máquinas convencionais, o gerenciamento se adequava a medida em que era executada uma tarefa. Com a chegada de máquinas CNC, dentre outras tecnologias adquiridas, os tempos de usinagem, em geral, diminuiram e a produtividade foi aumentando. Com isso, ocorreu um aumento expressivo na variedade de novas de ferramental de apoio e de ferramentas consumidas, o que resultou em considerável aumento de informações para serem gerenciadas. A chegada de novas máquinas e ferramentas no setor de manufatura de uma empresa, normalmente, requer a atualização de recursos e de mão-de-obra. O número de itens a ser controlado pode aumentar numa velocidade e variedade praticamente incontrolável, o que justifica a referida atualização. O rápido crescimento do número de itens a serem controlados, sem uma atenção adequada, especificamente no que se refere às ferramentas de corte, pode gerar diversos problemas, como, por exemplo, o de gestão de estoque (BOEHS, 2007). A adoção de um sistema computacional (software) eficiente para o gerenciamento das ferramentas de usinagem, é alternativa para auxiliar na solução dos problemas citados. Numa empresa como a XPTO a variação de peças para montagem do produto final é grande, entretanto, os lotes de fabricação são cada vez menores. Ter inúmeras peças para usinar pode requerer inúmeros tipos de ferramentas, vários dispositivos, acessórios, tempos de preparação cada vez menores. Controlar todos estes itens com rapidez se pode tornar mais ágil com a ajuda de um sistema específico de gerenciamento, pois, encontrar milhares de ferramentas dentro de uma fábrica pode requerer muito tempo. Diminuir este tempo de preparação é um dos objetivos dos softwares de gerenciamento de ferramentas, que garantem o fornecimento certo para a máquina, e na hora certa (CRAPART, 1994). 2.1 O gerenciamento de ferramentas como uma forma de alavancar parceria Buscar num menor espaço de tempo o controle de todo ferramental de um empresa pode não ser tão simples. A formação de parcerias com empresas que atuam neste segmento, pode tornar mais fácil a difícil tarefa de gerenciamento de ferramentas, de acordo com Castro (2004), a formação de alianças cooperativas, tem sido uma excelente estratégia para a implantação do gerenciamento de ferramentas. As empresas têm que ser flexíveis, altamente inovadoras, eficientes nos custos e cada vez mais focadas no core business (CASTRO 2004). Portanto, a busca por empresas fornecedoras de ferramentas e que sejam detentoras de sistemas de gerencimento de ferramentas para realização de parcerias, tanto na etapa de aquisição como na etapa de implantação do sistema, pode ser fundamental para a obtenção de bons resultados. 2.2 Objetivos do Gerenciamento de Ferramentas O gerenciamento de ferramentas tem como principal objetivo a redução de custos e eliminação de distúrbios no processo produtivo que podem ser causados por problemas 3

4 relativos ao uso de ferramentas de corte, contribuindo para obter um fluxo contínuo da produção (FAVARETTO, 2005). 2.3 Treinamento A boa formação dos colaboradores envolvidos tanto na etapa de implantação, como na etapa posterior de utilização, pode representar a diferença entre o sucesso e o fracasso da implantação de um sistema de gerenciamento de ferramentas. É importante previligiar a filosofia envolvida neste tipo de sistema. 2.4 Software para o Gerenciamento de Ferramentas Controlar estoques de ferramentas é tarefa difícil. Encontrar cada item em seu devido lugar não é tarefa fácil. Utilizar uma ferramenta, um sistema para diminuir este tempo é importante para a sobrevivência de uma empresa. Utilizar um software dedicado ao estoque de ferramentas e seu controle, facilita todo o desempenho do departamento de ferramentas, pois, as ferramentas certas são entregues na hora certa e chegarão no tempo correto para a execução de uma dada peça, reduzindo consideravelmente as despesas com o ferramental (MASON, 1991). Usuários conhecedores de sistemas de gerenciamento de ferramentas por computador citam os principais benefícios que conquistaram com a utilização dos sistemas: melhor eficiência operacional e melhor controle; redução de tempo ocioso de máquina e seu respectivo custo; eliminação de estoques exagerados de e eliminação ou diminuição de entregas urgentes de ferramentas (MASON, 1991). O controle de entrada e saída das ferramentas é geralmente feito com rapidez e eficiência, com telas simples de processamento e consultas. Se o planejamento da produção estiver em sintonia com o setor de ferramentas, haverá tempo hábil para desenvolvimento de kits de ferramentas de acordo com as necessidades da produção. Conforme Mason (1991) os estoques de ferramentas e as atividades de compras são controlados sem os atrasos burocráticos e sem a probabilidade de erros tão comuns nos sistemas manuais. Boa parte do sucesso da aplicação de um software de gerenciamento de ferramentas está relacionada à construção de um banco de dados eficiente. Este banco de dados conduzirá as informações geradas para utilização de uma ferramenta de gerenciamento, uma vez que esta será usada para movimentar e alimentar o sistema durante a utilização. O cadastro dos itens é a parte mais trabalhosa do processo e precisa ser feita com muita assertividade. Trata-se de uma parte que definirá o nível de detalhamento das informações e relatórios desejados aos usuários do sistema. O tempo de duração da fase de cadastro depende também do nível de organização das informações disponíveis na empresa, antes da implantação do software (POLIS, 2005). Todas as informações cadastradas no sistema poderão ser disponibilizadas para todas as áreas envolvidas do processo de usinagem. Significa a integração de todos os departamentos diminuindo o tempo de respostas para uma fábrica enxuta. A integração entre as áreas pode ser feita de acordo com a necessidade de cada departamento envolvido no gerenciamento. Por exemplo, se for envolvido o departamento de compras pode ser gerado uma lista com os itens que precisam ser repostos na semana. O nível de detalhamento das informações e a forma de cadastro podem influenciar a qualidade das consultas, podem acelerar a padronização e evitar a duplicação de cadastro de um mesmo item, reduzindo, portanto, a obsolescência. A maioria dos softwares permite a importação da 4

5 representação gráfica digital das ferramentas, provenientes de desenhos de CAD (Computer Aided Design) ou outros meios, como os bancos de dados geralmente disponíveis em catálogos eletrônicos de grandes fabricantes de ferramentas. A representação gráfica além de facilitar a visualização e montagem dos itens que formam o conjunto das ferramentas, também auxilia na identificação e definição das ferramentas que farão parte de um novo processo, por exemplo, (POLIS, 2005). Os departamentos mais beneficiados pela utilização e aplicação de um sistema de gerenciamento de ferramentas, segundo Castro (2005), são detalhados na Figura 2. Figura 2 Setores beneficiados com o gerenciamento computadorizado de ferramentas (CURY, 1997 apud CASTRO, 2005). 2.5 Gerenciamento de ferramentas e Custos de Produção Dentro do conceito de gerenciamento de ferramentas, o principal enfoque do trabalho do sistema gerenciador é a busca de uma melhor eficiência na aplicação dos recursos oferecidos pelas ferramentas de corte. Tal eficiência é obtida a partir da escolha adequada dos itens; pelo uso dos parâmetros de corte corretos; por um melhor monitoramento sobre os itens na produção e pelo emprego de métodos de controle que possibilitem a redução ou eliminação dos tempos de parada das máquinas, quando não se entrega a ferramenta no prazo previsto. Essas ações, em conjunto, tendem a melhorar sensivelmente a eficiência do processo produtivo como um todo, uma vez que indiretamente contribuem para a redução de tempos mortos, a redução de retrabalhos, e redução de refugos, além de proporcionar aumento de produtividade e melhora na qualidade dos produtos usinados. O gasto efetivo com ferramentas de corte, conforme Castro (2005), pode representar uma parcela que varia entre 3% a 5% do custo total do processo de fabricação de uma peça. Entretanto, a influência da aplicação eficiente das ferramentas de corte nos 95% restantes do processo é muito expressiva. A utilização consciente do ferramental pode influenciar diretamente os custos de fabricação. Considerar somente os 3 a 5% ao adquirir uma ferramenta nova, não retrata o real cenário dos custos. Existem outros fatores que compõem os custos, que não dependem exclusivamente do ferramental empregado no processo. Existe potencial a ser explorado nos trabalhos de melhorias, considerando valor agregado ao produto. O gerenciamento de ferramentas auxilia e identifica em que aspectos pode-se atuar para melhorar estes custos. 2.6 Abrangência do Gerenciador de Ferramentas O gerenciamento de ferramentas não pode ser visto apenas como um recurso que atua no planejamento logístico (controle de estoque). Segundo Zonta Junior (2008), um 5

6 gerenciamento de ferramentas está dividido em três importantes áreas: planejamento estratégico, planejamento logístico e planejamento técnico, sendo: - o planejamento técnico atua na seleção de ferramentas, na obtenção de documentação dos dados de corte, no controle de custo e vida das ferramentas de corte e na documentação técnica; - o planejamento logístico cuida do estoque, das estratégias de reposições, do fluxo de ferramenta na fábrica, conduz a rastreabilidade e a disponibilidade; - o planejamento estratégico define a padronização de ferramentas, os indicadores de desempenho, o relacionamento com fornecedores, a manutenção do conhecimento integrando as parcerias e as questões ambientais. A abrangência do gerenciador de ferramentas permite que o gestor tenha oportunidades de atuar no processo de usinagem de diversas formas (POLIS 2005). O mapeamento apresentado nos Quadros 1, 2 e 3 relaciona, de um lado, algumas ações e oportunidades de melhorias e tipos de trabalhos que podem ser realizados para obtenção de resultados positivos na produção da empresa cliente (usuária do sistema de gerenciamento). De outro lado, aponta alguns benefícios ou economias obtidas em consequência dessas ações, conforme o nível de acesso do gerenciador ao processo produtivo. Campo de atuação Engenharia de aplicação (Disponibiliza ção de mão de obra especializada e dedicada ao acompanhamento dos processos de fabricação). Tipos de trabalho / Oportunidades de melhorias - Desenvolvimento/alteração da geometria de corte; - Escolha da ferramenta apropriada ao processo; - Troca de classe da ferramenta; - Adição/troca de cobertura; - Substituição do material da ferramenta; - Escolha adequada dos meios de fixação da ferramenta; - Condições de uso dos dispositivos de fixação (danos, folgas, batimentos); - Análise da dureza e composição do material da peça usinada; - Manutenção/atualização constante dos registros das informações dos processos; - Controle da vida das - Análise e controle dos desgastes das - Monitoramento dos parâmetros de corte nas máquinas; - Análise do sobremetal da peça usinada; - Desenvolvimento de novas tecnologias em - Desenvolvimento de ferramentas conjugadas; - Análise do fluxo do processo; - Verificação das condições gerais dos refrigerantes de corte. Benefícios / economias - Redução do consumo/compra de - Aumento de produtividade; - Redução do tempo de usinagem e tempo de troca das - Redução dos índices de quebras e danos de - Redução do gasto com reafiações de - Redução do gasto com recoberturas; - Obtenção de informações confiáveis dos registros; - Redução do tempo para a solução de problemas; - Redução de refugos e retrabalhos de produtos por motivo de - Agilidade e segurança na escolha de ferramentas para novos projetos; - Redução dos tempos mortos; - Eliminação de operações; - Redução da quantidade de máquinas necessárias ao processo; - Eliminação de máquinas. Quadro 1 Campo de atuação do Gerenciador de Ferramentas na Engenharia de aplicação (POLIS, 2005) 3. Implantação do Sistema para Gerenciamento de Ferramentas Não existe na literatura uma metodologia específica para a implantação de um sistema para gerenciamento de ferramentas, por este motivo, no desenvolvimento deste trabalho, foi utilizado uma metodologia elaborada em conjunto com as empresas participantes. 6

7 A primeira etapa das atividades, consistiu na identificação do cenário então vigente. Posterirmente, foram definidos os objetivos de curto prazo que levaram a formação de um cronograma de implantação. 7

8 Campo de atuação Almoxarifado de ferramentas e suprimentos. Tipos de trabalho Oportunidades de melhorias - Controle do estoque de ferramentas através de softwares especialistas no assunto ferramentas de corte; - Eliminação da duplicidade de itens; - Padronização/unificação de itens; - Redução ou eliminação de itens obsoletos; - Ajustes dos estoques máximos e mínimos e ponto de pedido, em função dos históricos de consumo; - Transferência do estoque para a empresa gerenciadora; - Identificação correta dos itens; - Organização dos locais de guarda dos materiais; - Reaproveitamento de itens fora de uso ou obsoletos; - Ampliação do poder de compra do gerenciador e negociação dos itens junto a fornecedores. Benefícios/economias - Redução do consumo / compra de - Redução dos estoques central e circulante de - Redução ou eliminação dos custos de armazenagem; - Redução da área disponível para armazenamento; - Agilidade para a procura e localização de itens com redução do tempo de espera do requisitante; - Redução ou eliminação do capital investido no estoque; - Melhora na aparência e ambiente de trabalho no almoxarifado; - Redução ou eliminação de parada de máquina por falta de ferramenta; - Melhora nas condições de compra dos itens; - Obtenção de recursos com a venda dos materiais obsoletos / sucatas; - Redução dos limites máximos e mínimos do estoque; Quadro 2 Campo de atuação do Gerenciador de Ferramentas no Almoxarifado de ferramentas e suprimentos (POLIS, 2005) Campo de atuação Produção/Usina gem Tipos de trabalho Oportunidades de melhorias - Implantação dos sistemas de presetting e prépreparação de - Utilização de equipamentos de medição e ajustes de - Implantação dos sistemas de entrega e recolhimento das ferramentas na usinagem; - Utilização de jogos / conjuntos reserva de - Locais adequados para armazenamento das ferramentas ao lado das máquinas; - Mudança de lay-out para facilitar o fluxo do trabalho; - Manutenção preventiva das máquinas e equipamentos utilizados nos processos; - Substituição de máquinas. Benefícios/economias - Aumento de produtividade; - Redução nos tempos de troca das - Redução dos tempos mortos dos processos; - Agilidade na detecção e solução dos problemas; - Redução dos índices de quebras e danos de - Confiabilidade nas condições de uso das - Redução de paradas de máquinas não programadas. Quadro 3 Campo de atuação do Gerenciador de Ferramentas na Produção/Usinagem (POLIS, 2005) 3.1 Cenário Vigente Antes da Implantação do Gerenciamento de Ferramentas Durante a avaliação do cenário atual, foram identificadas as maiores consequências da inexistência de um sistema de gerenciamento de ferramentas. Os maiores problemas percebidos estavam relacionados com a dificuldade de controle do ferramental e o acúmulo de ferramentas junto às máquinas, cujo detalhamento é apresentado a seguir. 8

9 3.1.1 Controle do Ferramental Os meios de controles sobre localização, quantidade, fornecimento e movimentação de ferramentas no almoxarifado e no chão de fábrica eram deficientes. Esta situação resultou em alguns contratempos na implantação do gerenciamento, tais como: - o extravio frequente de ferramentas, principalmente no chão de fábrica e em alguns casos no almoxarifado, geravam compras desnecessárias e consequentemente aumento de estoque; - as paradas de máquinas que ocorriam pela dificuldade de localização dos itens, leadtime inadequado, compras erradas de ferramentas (por não haver controle e informação precisa sobre a ferramenta). Estes problemas afetavam a programação da produção. Para minimizar tais situações eram utilizadas ferramentas emergenciais, também conhecidas por gambiarras ; - somente algumas ferramentas especiais possuíam controle e documentação técnica adequada, por este motivo não se sabia quais ferramentas especiais foram fabricadas na empresa ou fora dela. Era inexistente o local de guarda destas ferramentas bem como não havia registro de onde eram aplicadas; - o tempo gasto para localização de itens no almoxarifado e fábrica era muito elevado, podendo representar até 60% do tempo de trabalho do responsável, gerando acúmulo de ferramentas junto às máquinas sem necessidade; - realização de compras emergenciais de ferramentas que reduziam o poder de negociação da empresa junto aos fornecedores, aumentando o preço de aquisição das - existência de ferramentas obsoletas em estoque, ocupando espaços e gerando custos de alocação; - folha de preparação e programação feita manualmente levava muito tempo para ser elaborada porque o cadastro técnico de ferramentas era precário; - o almoxarifado não oferecia locais de guarda (armários) em boas condições para alocar as ferramentas novas e não havia indicações visuais claras que agilizassem a localização das ferramentas e insumos para a produção Almoxarifados Paralelos Com relação a alocação do ferramental junto as máquinas, foi entendido que alguns almoxarifados paralelos existiam simplesmente pela falta de um local adequado para guardar as ferramentas após sua utilização. Não havendo este local, os operadores acabavam criando seus próprios locais de guarda. Se por um lado esta prática procurava contornar os problemas decorrentes da inexistência de um controle efetivo por parte de um almoxarifado central, por outro gerava vários problemas. Os mais significativos eram: - péssimas condições de armazenamento, comprometendo o desempenho das ferramentas devido aos choques ocasionados pela falta de proteção entre uma ferramenta e outra; - ocorrência de troca de ferramentas entre os operadores sem controle algum, prejudicando a localização dos itens e elevando o tempo de preparação das máquinas; 9

10 - o acumúlo de ferramentas nas máquinas provocava crescimento do estoque, gerando custos de guarda e obsolecência de ferramentas. Apesar dos problemas citados anteriormente, a empresa estudada, juntamente com seus parceiros, mostrou-se disposta a reverter tal situação. 3.2 Implantação do Gerenciamento de Ferramentas De comum acordo entre as empresas envolvidas foram definidos alguns objetivos de curto prazo, objetivos estes que foram necessários para garantir a continuidade da implantação de um sistema para o gerenciamento e amplitude da filosofia dentro da empresa. Os objetivos de curto prazo foram fixados em um cronograma estabelecido para que os benefícios começassem a acontecer o mais rápido possível. Segue abaixo as atividades realizadas em um cronograma de curto prazo: a) Cadastramento da lista de ferramentas (semana 01 02): a empresa já possuia uma listagem parcial das ferramentas e insumos usados na produção. Passou-se a usar o software de controle e gerenciamento fornecido pela empresa fornecedora de ferramentas e, com ele foi possível cadatrar todas as ferramentas visando o apropriado gerenciamento das mesmas; b) Organização e cadastramento dos itens do almoxarifado (semanas 02-05): a instalação dos novos equipamentos e a identificação visual dos locais de guarda no almoxarifado marcaram o início desta atividade, os itens obsoletos foram retirados e alocados em lugares apropriados, houve o cadastramento de todos os itens e seus respectivos locais de guarda; c) Organização dos itens junto as máquinas fase I (semanas 06 09): esta etapa foi a que levou mais tempo, pois, a situação do ferramental junto às máquinas era realmente muito precária. Decidiu-se, então, pela retirada total dos itens ociosos que estavam armazenados ao lado de cada máquina. Restou apenas o ferramental necessário para manter as máquinas trabalhando. O itens ociosos foram levados para o almoxarifado de ferramentas e analisados caso a caso. Após esta análise foi possível definir quais itens ficariam no almoxarifado, quais voltariam para as proximidades das máquinas e quais seriam descartados. As máquinas envolvidas para o gerenciamento foram furadeiras radiais, centros de usinagem, mandrilhadoras CNC e convencionais, tornos CNC, tornos convencionais, retíficas cilíndricas, fresadoras convencionais. No final desta etapa foram montados kits de ferramentas específicas para algumas máquinas, liberando espaço no almoxarifado central. d) Organização dos itens junto as máquinas fase II (semanas 10 23): semelhante a etapa anterior, sendo feito nas máquinas que influenciavam menos o processo; e) Identificação de itens obsoletos (semanas 01 23): a partir dos primeiros dias em que se iniciaram as atividades de gerenciamento de ferramentas já foi possível começar a identificar itens ociosos que foram considerados obsoletos; f) Identificação e cadastramento das montagens (semanas 02-23): assim que o cadastramento individual dos itens foi concluído, teve início o cadastramento das montagens de ferramentas usadas nas máquinas CNC. Cada montagem referia-se a uma ferramenta usada em operações de um determinado produto; g) Controle do fluxo de ferramentas usadas na fábrica (apartir da semana 23): um vez montado o banco de dados contendo todas as ferramentas, acessórios, insumos 10

11 para a produção, começou-se a controlar a movimentação dos itens. Neste momento, foi possível observar os benefícios do gerenciamento. A elaboração de um sistema de codificação para os itens e os locais de guarda, elaborados em conjunto com as empresas parceiras, facilitaram o desenvolvimento gradativo do banco de dados de todos os insumos usados na produção. Um nova estrutura física do almoxarifado e a aquisição de novos equipamentos para armazenamento do ferramental corroboraram para agilizar a implantação do gerenciamento de ferramentas na empresa, os equipamentos receberam etiquetas identificadoras para as posições de guarda, o que agilizou o processo de localização e fornecimento de itens à produção. Com a implantação inicial do gerenciamento de ferramenta na empresa, a troca de conhecimento e experiência através da parceria firmada entre as partes relacionadas se reforçaram a cada passo da implementação. 4. Considerações Finais Os benefícios abaixo retratam o quanto foi eficaz a implantação do gerenciamento de ferramentas na empresa. A análise do cenário antigo em comparação com atual reforça a introdução de benefícios indiscutíveis. Ficou evidenciado que uma parceria entre uma empresa usuária e uma empresa fornecedora de ferramentas e software de gerencimento, representa um diferencial competitivo relevante. Benefícios adquiridos com a implantação do gerenciamento de ferramentas: - redução de custos com ferramental em torno de 30%; - redução de 20% nos refugos e retrabalhos; - redução de 40% do total dos itens do almoxarifado; - aumento da facilidade de difusão e disponibilização das informações entre os setores que utilizam os dados técnicos de uma ferramenta; - redução do tempo de preparação das máquinas 40%. O passo dado para reverter a situação anterior foi feito com muita determinação. Houve um comprometimento direto de toda a empresa e principalmente de sua alta administração que permitiu realizar a parceria com o fornecedor de ferramentas e permitiu tomar a decisão de implantar o sistema de gerenciamento de ferramentas. Outro aspecto relevante estava nas pessoas que formavam a equipe responsável pelas atividades diretas e indiretas da implantação do gerenciamento de ferramentas e do software, pois, todas mostraram-se participativas no sentido de levar adiante o projeto de gerenciamento de ferramentas na empresa XPTO. Referências BUSS, J.; BOEHS, L. Uma Proposta para o Dimensionamento do Estoque de Ferramentas de Usinagem Fundamentada nos Conceitos do Gerenciamento de Ferramentas. In: 4º COBEF - Congresso Brasileiro de Engenharia de Fabricação, 2007, Estância de São Pedro - S.P. Anais do 4º COBEF - Congresso Brasileiro de Engenharia de Fabricação. Rio de Janeiro : ABCM - Associação Brasileira de Engenharia e Ciências Mecânicas, v. 1. p CASTRO, P.R.A. O que é exatamente o Gerenciamento de Ferramentas Revista Máquinas e Metais, Aranda Editora, p , mar

12 CRAPART, J.C.; LECUCQ, P. Gerenciamento de ferramentas: o que esperar de um software? Revista Máquina e Metais, Aranda Editora, p.32-40, abr CURY, G. F. Gerenciamento de ferramentas - Importância e benefícios de um sistema especialista. Adept Systems, p. 1-13, mai FAVARETTO, A. S. Estudo do Gerenciamento de Ferramentas de Corte na Indústria Automotiva de Curitiba e Região Metropolitana f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) PUC-PR. Curitiba, Proposta de uma Estrutura para o Gerenciamento de Ferramentas de Corte na Indústria Automotiva. In: XXVI ENEGEP Encontro Nacional de Engenharia da Produção Fortaleza Ceara., Brasil, MASON, F.. Gerenciamento por Computador: mais benefícios que custos - Revista Máquinas e Metais, Aranda Editora, p66-76, fev POLIS, J.L. Por dentro do Gerenciamento de Ferramentas: Uma abordagem prática da adoção do sistema nas indústrias do ramo metal-mecânico. Monografia (Pós-Graduação em Administração) FACENS Faculdade de Engenharia de Sorocaba, SANTOS, O.; POLIS, J.L. Gerenciamento de ferramentas no mundo globalizado. Revista O Mundo da Usinagem. Publicação Divisão Coromant Sandvik do Brasil , p.30-31, dez ZONTA JUNIOR, A. Gerenciamento de ferramentas: muito além do controle logístico. Revista O Mundo da Usinagem. Publicação Divisão Coromant Sandvik do Brasil , p.12-16, ; BOEHS, L. ; CASTRO, P. R. A.. Planejamento Técnico no Gerenciamento de Ferramentas - Estudos de caso em empresas do setor metal-mecânico brasileiro. In: V - CONEM - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica, 2008, Salvador. Anais -V - CONEM - Congresso Nacional de Engenharia Mecânica. Rio de Janeiro : ABCM, v. 1. p Agradecimento: Os autores agradecem as empresas Sandvik do Brasil e Adept Systems por atuarem na implantação do sistema de gerenciamento de ferramentas na empresa XPTO. 12

Planejamento logístico,

Planejamento logístico, gestão empresarial - Gerenciamento de Ferramentas Planejamento logístico, ótimo caminho para a redução de custos AB Sandvik Coromant Fundamental para a redução dos custos de estoque e de produção, processo

Leia mais

Gerenciamento Integrado de Ferramentas de Corte

Gerenciamento Integrado de Ferramentas de Corte Gerenciamento Integrado de Ferramentas de Corte DESAFIOS DA INDÚSTRIA Eng. Jardel Lemos do Prado jardel.prado@adeptmec.com Eng. Rafael B. Mundim mundim@ita.br SUMÁRIO Histórico 1900-2000 Definição do Gerenciamento

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

COMO MELHORAR O DESEMPENHO DAS LINHAS DE. Edson Donisete da Silva, Carlos Roberto Sponteado Aquarius Software

COMO MELHORAR O DESEMPENHO DAS LINHAS DE. Edson Donisete da Silva, Carlos Roberto Sponteado Aquarius Software COMO MELHORAR O DESEMPENHO DAS LINHAS DE PRODUÇÃO Edson Donisete da Silva, Carlos Roberto Sponteado Aquarius Software Objetivo Apresentar conceitos e ferramentas atuais para melhorar eficiência da produção

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br Corporativo Transformar dados em informações claras e objetivas que possibilitem às empresas tomarem decisões em direção ao sucesso. Com essa filosofia a Star Soft Indústria de Software e Soluções vem

Leia mais

Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques

Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques Celso Ferreira Alves Júnior eng.alvesjr@gmail.com 1. INVENTÁRIO DO ESTOQUE DE MERCADORIAS Inventário ou Balanço (linguagem comercial) é o processo

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO 1.1. INTRODUÇÃO Nos últimos 20 anos a atividade de manutenção tem passado por mais mudanças do que qualquer outra. Estas alterações são conseqüências de: a) aumento, bastante rápido,

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

ERP Enterprise Resource Planning

ERP Enterprise Resource Planning ERP Enterprise Resource Planning Sistemas Integrados de Gestão Evolução dos SI s CRM OPERACIONAL TÁTICO OPERACIONAL ESTRATÉGICO TÁTICO ESTRATÉGICO OPERACIONAL TÁTICO ESTRATÉGICO SIT SIG SAE SAD ES EIS

Leia mais

Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web

Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web Resumo. Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web Autor: Danilo Humberto Dias Santos Orientador: Walteno Martins Parreira Júnior Bacharelado em Engenharia da Computação

Leia mais

Análise Estruturada de Sistemas

Análise Estruturada de Sistemas Análise Estruturada de Sistemas Capítulo 3 Estudo de Viabilidade Definição das Necessidades Funcionais O propósito desta etapa é produzir um documento formal que contenha uma descrição detalhada da proposta,

Leia mais

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht Administração Logística e Administração de. Profª. Patricia Brecht Definição - Logística O termo LOGÍSTICA conforme o dicionário Aurélio vem do francês Logistique e significa parte da arte da guerra que

Leia mais

Sistema de Gestão da Qualidade

Sistema de Gestão da Qualidade Sistema de Gestão da Qualidade Coordenadora Responsável Mara Luck Mendes, Jaguariúna, SP, mara@cnpma.embrapa.br RESUMO Em abril de 2003 foi lançado oficialmente pela Chefia da Embrapa Meio Ambiente o Cronograma

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL Data: 10/12/1998 Maurício Lima INTRODUÇÃO Um dos principais desafios da logística moderna é conseguir gerenciar a relação entre custo e nível de serviço (trade-off).

Leia mais

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning ERP Enterprise Resources Planning A Era da Informação - TI GRI Information Resource Management -Informação Modo organizado do conhecimento para ser usado na gestão das empresas. - Sistemas de informação

Leia mais

Movimentação de materiais O setor de movimentação de materiais

Movimentação de materiais O setor de movimentação de materiais Movimentação de materiais O setor de movimentação de materiais A movimentação de materiais não necessita exatamente ser um setor dentro da organização, na maioria dos casos, é uma tarefa atrelada ao almoxarifado

Leia mais

4o ENCONTRO DE USUÁRIOS DE BI

4o ENCONTRO DE USUÁRIOS DE BI 4o ENCONTRO DE USUÁRIOS DE BI Contextualizando Para o quarto Encontro de Usuários de Bi o tema escolhido foi sobre os mo8vos que levam projetos de BI a serem tão longos e o que poderia ser feito para torná-

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia de Produção ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles Faz

Leia mais

A importância da Manutenção de Máquina e Equipamentos

A importância da Manutenção de Máquina e Equipamentos INTRODUÇÃO A importância da manutenção em máquinas e equipamentos A manutenção de máquinas e equipamentos é importante para garantir a confiabilidade e segurança dos equipamentos, melhorar a qualidade

Leia mais

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA 58 FUNDIÇÃO e SERVIÇOS NOV. 2012 PLANEJAMENTO DA MANUFATURA Otimizando o planejamento de fundidos em uma linha de montagem de motores (II) O texto dá continuidade à análise do uso da simulação na otimização

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

Dicas para implantação do Autodesk Vault para pequenas e médias empresas

Dicas para implantação do Autodesk Vault para pequenas e médias empresas Dicas para implantação do Autodesk Vault para pequenas e médias empresas Rodrigo Tito Nova CS Informática Cristiano Oliveira ConsultCAD É sabido por todos que hoje, o processo de desenvolvimento do produto

Leia mais

Logística Lean: conceitos básicos

Logística Lean: conceitos básicos Logística Lean: conceitos básicos Lando Nishida O gerenciamento da cadeia de suprimentos abrange o planejamento e a gerência de todas as atividades da logística. Inclui também a coordenação e a colaboração

Leia mais

DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES

DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES Janaína Schwarzrock jana_100ideia@hotmail.com Prof. Leonardo W. Sommariva RESUMO: Este artigo trata da importância da informação na hora da tomada de decisão,

Leia mais

Visão estratégica para compras

Visão estratégica para compras Visão estratégica para compras FogStock?Thinkstock 40 KPMG Business Magazine Mudanças de cenário exigem reposicionamento do setor de suprimentos O perfil do departamento de suprimentos das empresas não

Leia mais

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG) Sistema de Informação Gerencial (SIG) Material de Apoio Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações.

Leia mais

Noções de Administração de Materiais

Noções de Administração de Materiais Noções de Administração de Materiais ANTES DA DÉCADA DE 70 POUCA IMPORTÂNCIA MATERIAL EM ABUNDÂNCIA COM POUCAS OPÇÕES CUSTOS BAIXOS DE MANTER OS ESTOQUES INVESTIMENTOS PARA AQUISIÇÃO DOS ESTOQUES CONSUMO

Leia mais

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING Fábio Barroso Introdução O atual ambiente de negócios exige operações logísticas mais rápidas e de menor custo, capazes de suportar estratégias de marketing, gerenciar redes

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp

Leia mais

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler GESTÃO DE ESTOQUES Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler Sumário Gestão de estoque Conceito de estoque Funções do estoque Estoque de segurança

Leia mais

Proposta para Formataça o de Franquia

Proposta para Formataça o de Franquia Proposta para Formataça o de Franquia 1- O sistema de franchising para o seu negócio Quando falamos de franchising, não estamos falando de algum modismo e, sim, de um sistema de negócios que veio para

Leia mais

ISO 9001:2008. Alterações e Adições da nova versão

ISO 9001:2008. Alterações e Adições da nova versão ISO 9001:2008 Alterações e Adições da nova versão Notas sobe esta apresentação Esta apresentação contém as principais alterações e adições promovidas pela edição 2008 da norma de sistema de gestão mais

Leia mais

Glossário Apresenta a definição dos termos, siglas e abreviações utilizadas no contexto do projeto Citsmart.

Glossário Apresenta a definição dos termos, siglas e abreviações utilizadas no contexto do projeto Citsmart. Apresenta a definição dos termos, siglas e abreviações utilizadas no contexto do projeto Citsmart. Versão 1.6 15/08/2013 Visão Resumida Data Criação 15/08/2013 Versão Documento 1.6 Projeto Responsáveis

Leia mais

CAPÍTULO 4 Projeto e organização do trabalho e dos recursos físicos

CAPÍTULO 4 Projeto e organização do trabalho e dos recursos físicos ADMINISTRAÇÃO GESTÃO DA PRODUÇÃO CAPÍTULO 4 Projeto e organização do trabalho e dos recursos físicos 4.1 Arranjo físico GESTÃO DA PRODUÇÃO É a maneira segundo a qual se encontram dispostos fisicamente

Leia mais

A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA

A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA Necessidade de informatizar a empresa Uma senhora muito simpática, Dona Maria das Coxinhas, feliz proprietária de um comércio de salgadinhos, está,

Leia mais

Apresentação do Serviço de Outsourcing de Impressão IMPRIMA COM ECONOMIA E SUSTENTABILIDADE!

Apresentação do Serviço de Outsourcing de Impressão IMPRIMA COM ECONOMIA E SUSTENTABILIDADE! Apresentação do Serviço de Outsourcing de Impressão IMPRIMA COM ECONOMIA E SUSTENTABILIDADE! A EMPRESA A Fast Solution é uma empresa especializada em desenvolver soluções integradas em sistemas de impressão,

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

GERENCIAMENTO DE MATERIAIS HOSPITALARES. Farm. Tatiana Rocha Santana 1 Coordenadora de Suprimentos do CC

GERENCIAMENTO DE MATERIAIS HOSPITALARES. Farm. Tatiana Rocha Santana 1 Coordenadora de Suprimentos do CC GERENCIAMENTO DE MATERIAIS HOSPITALARES Farm. Tatiana Rocha Santana 1 Coordenadora de Suprimentos do CC DEFINIÇÕES GERENCIAR Ato ou efeito de manter a integridade física e funcional para algo proposta

Leia mais

Custos Logísticos. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo.

Custos Logísticos. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo. É todo custo gerado por operações logística em uma empresa, visando atender as necessidades dos clientes de qualidade custo e principalmente prazo. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo.

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo: Administração de Materiais Profª Neuza Aula Anterior: Cadastramento de Materiais CADASTRAMENTO DE MATERIAIS O QUE É??? O CADASTRAMENTO DE MATERIAIS

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

Fábrica de Software 29/04/2015

Fábrica de Software 29/04/2015 Fábrica de Software 29/04/2015 Crise do Software Fábrica de Software Analogias costumam ser usadas para tentar entender melhor algo ou alguma coisa. A idéia é simples: compara-se o conceito que não se

Leia mais

MODELO PLANO DE NEGÓCIO

MODELO PLANO DE NEGÓCIO MODELO PLANO DE NEGÓCIO Resumo dos Tópicos 1 EMPREENDEDOR... 3 1.1. O EMPREENDIMENTO... 3 1.2. OS EMPREENDEDORES... 3 2 GESTÃO... 4 2.1. DESCRIÇÃO DO NEGÓCIO... 4 2.3. PLANO DE OPERAÇÕES... 4 2.4. NECESSIDADE

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS ALEXANDRE PRADO BARBOSA RELATÓRIO DE ESTÁGIO Ponta Grossa 2012 ALEXANDRE PRADO BARBOSA Relatório

Leia mais

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS http://www.administradores.com.br/artigos/ OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração

Leia mais

Portnet: SAP Business One prepara empresa para crescimento contínuo

Portnet: SAP Business One prepara empresa para crescimento contínuo Franklin Xavier Klabin, São Paulo, SP/Brasil. Used with permission. Portnet: SAP Business One prepara empresa para crescimento contínuo Geral Executiva Nome da Portnet Informática Equipamentos Indústria

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

Implantação. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

Implantação. Prof. Eduardo H. S. Oliveira Visão Geral A implantação de um sistema integrado de gestão envolve uma grande quantidade de tarefas que são realizadas em períodos que variam de alguns meses a alguns anos, e dependem de diversos fatores,

Leia mais

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção O sistema de produção requer a obtenção e utilização dos recursos produtivos que incluem: mão-de-obra, materiais, edifícios,

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

T2Ti Tecnologia da Informação Ltda T2Ti.COM CNPJ: 10.793.118/0001-78 Projeto T2Ti ERP. Módulo Suprimentos. Gestão de Compras

T2Ti Tecnologia da Informação Ltda T2Ti.COM CNPJ: 10.793.118/0001-78 Projeto T2Ti ERP. Módulo Suprimentos. Gestão de Compras Módulo Suprimentos Gestão de Compras Objetivo O objetivo deste artigo é dar uma visão geral sobre o Módulo Suprimentos Gestão de Compras. Todas informações aqui disponibilizadas foram retiradas no todo

Leia mais

MÓDULO 9 METODOLOGIAS DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

MÓDULO 9 METODOLOGIAS DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS MÓDULO 9 METODOLOGIAS DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS O termo metodologia não possui uma definição amplamente aceita, sendo entendido na maioria das vezes como um conjunto de passos e procedimentos que

Leia mais

Disciplina: Administração de Departamento de TI. Professor: Aldo Rocha. Aula I - 11/08/2011

Disciplina: Administração de Departamento de TI. Professor: Aldo Rocha. Aula I - 11/08/2011 Disciplina: Administração de Departamento de TI Professor: Aldo Rocha Aula I - 11/08/2011 Gerenciamento de Serviços TI 1.Introdução; 2. Panorama Atual; 3. Necessidade do alinhamento de TI a estratégia

Leia mais

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart Sistemas ERP Profa. Reane Franco Goulart Tópicos O que é um Sistema ERP? Como um sistema ERP pode ajudar nos meus negócios? Os benefícios de um Sistema ERP. Vantagens e desvantagens O que é um ERP? ERP

Leia mais

Aplicações da FPA em Insourcing e Fábrica de Software

Aplicações da FPA em Insourcing e Fábrica de Software Aplicações da FPA em Insourcing e Fábrica de Software Copyright 2002 por FATTO CONSULTORIA E SISTEMA LTDA. Esta publicação não poderá ser reproduzida ou transmitida por qualquer modo ou meio, no todo ou

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

PHARMACEUTICAL BENEFIT MANAGEMENT PBM

PHARMACEUTICAL BENEFIT MANAGEMENT PBM PHARMACEUTICAL BENEFIT MANAGEMENT PBM CONCEITO, DESCRIÇÃO E ASPECTOS CONTRATUAIS CASTRO PEIXOTO ADVOCACIA PBM - Pharmaceutical Benefit Management Conceito, descrição e aspectos contratuais 1. PBM Conceito

Leia mais

MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS

MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS 45º SEMINÁRIO DE ACIARIA -ABM PRIMARIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS Cléverson Stocco Moreira PORTO ALEGRE - MAIO/2014 CONCEITO DE MANUTENÇÃO: INTRODUÇÃO Garantir a confiabilidade e a disponibilidade

Leia mais

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Introdução Objetivos da Gestão dos Custos Processos da Gerência de Custos Planejamento dos recursos Estimativa dos

Leia mais

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS Introdução Nos últimos seis anos, tem ocorrido no Brasil uma verdadeira revolução na área de gestão empresarial. Praticamente, todas as grandes

Leia mais

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA SILVA, Paulo Henrique Rodrigues da Discente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerencias E-mail: ph.rs@hotmail.com SILVA, Thiago Ferreira da Docente da Faculdade

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

Para que o trabalho no canteiro de obras flua, a conexão com a área de suprimentos é fundamental. Veja como é possível fazer gestão de suprimentos

Para que o trabalho no canteiro de obras flua, a conexão com a área de suprimentos é fundamental. Veja como é possível fazer gestão de suprimentos Para que o trabalho no canteiro de obras flua, a conexão com a área de suprimentos é fundamental. Veja como é possível fazer gestão de suprimentos estratégica e conectada ao canteiro na construção civil.

Leia mais

A função produção apresenta três papéis importantes para a estratégia empresarial:

A função produção apresenta três papéis importantes para a estratégia empresarial: FASCÍCULO 2 Papel estratégico e objetivo da produção Segundo Slack, para que se entenda a contribuição da função produção devese responder a duas questões: qual papel se espera que a produção desempenhe

Leia mais

Transformando serviços automotivos: o caso de pneus

Transformando serviços automotivos: o caso de pneus Transformando serviços automotivos: o caso de pneus Alexandre Cardoso A Garra Pneus é uma revenda de pneus com prestação de serviços de alinhamento, balanceamento e desempeno de rodas. Fundada em 1994,

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo: Administração de Materiais Profª Neuza AULA ANTERIOR: Compras O que é??? É uma atividade de aquisição que visa garantir o abastecimento da empresa

Leia mais

Cláudia Araújo Coordenadora Diego Macêdo Programador Marcelo Rodrigues Suporte

Cláudia Araújo Coordenadora Diego Macêdo Programador Marcelo Rodrigues Suporte BCON Sistema de Controle de Vendas e Estoque Declaração de escopo Versão 1.0 Histórico de Revisão Elaborado por: Filipe de Almeida do Amaral Versão 1.0 Aprovado por: Marcelo Persegona 22/03/2011 Time da

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

6 Quarta parte logística - Quarterização

6 Quarta parte logística - Quarterização 87 6 Conclusão A concorrência aumentou muito nos últimos anos e com isso os clientes estão recebendo produtos com melhor qualidade e um nível de serviço melhor. As empresas precisam, cada vez mais, melhorar

Leia mais

AUTOR(ES): IANKSAN SILVA PEREIRA, ALINE GRAZIELE CARDOSO FEITOSA, DANIELE TAMIE HAYASAKA, GABRIELA LOPES COELHO, MARIA LETICIA VIEIRA DE SOUSA

AUTOR(ES): IANKSAN SILVA PEREIRA, ALINE GRAZIELE CARDOSO FEITOSA, DANIELE TAMIE HAYASAKA, GABRIELA LOPES COELHO, MARIA LETICIA VIEIRA DE SOUSA Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: TECNOLOGIA E SUA INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DA GESTÃO CONTÁBIL. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

A solução do BANCO i para aprovação de crédito

A solução do BANCO i para aprovação de crédito A solução do BANCO i para aprovação de crédito Autoria: Profª Sheila Madrid Saad Mestre em Administração de Empresas Universidade Presbiteriana Mackenzie Gislaine Stangalin Avelar Graduando em Administração

Leia mais

Grupo Seres Adota CA Nimsoft Service Desk para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk

Grupo Seres Adota CA Nimsoft Service Desk para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk CUSTOMER SUCCESS STORY Abril 2014 Grupo Seres Adota CA Nimsoft Service Desk para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk PERFIL DO CLIENTE Indústria: Consultoria Empresa: Grupo Seres Colaboradores:

Leia mais