Revista Brasileira de Ciências Agrárias ISSN: Universidade Federal Rural de Pernambuco Brasil
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- Maria de Lourdes Fonseca Gama
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1 Revist Brsileir de Ciêncis Agráris ISSN: 98-6 Universidde Federl Rurl de Pernmbuco Brsil Pcheco, Muro V.; Mtos, Vlderez P. Método pr superção de dormênci tegumentr em sementes de Apeib tibourbou Aubl. Revist Brsileir de Ciêncis Agráris, vol. 4, núm., enero-mrzo, 9, pp Universidde Federl Rurl de Pernmbuco Pernmbuco, Brsil Disponível em: Como citr este rtigo Número completo Mis rtigos Home d revist no Redlyc Sistem de Informção Científic Rede de Revists Científics d Améric Ltin, Cribe, Espnh e Portugl Projeto cdêmico sem fins lucrtivos desenvolvido no âmbito d inicitiv Acesso Aberto
2 Revist Brsileir de Ciêncis Agráris v.4, n., p.6-66, jn.-mr., 9 Recife, PE, UFRPE. Protocolo 3-4/5/8 Aprovdo em 7//8 Muro V. Pcheco Vlderez P. Mtos Método pr superção de dormênci tegumentr em sementes de Apeib tibourbou Aubl. RESUMO Este trlho foi relizdo com o objetivo de selecionr metodologis prátics e eficientes pr superção d dormênci em sementes de Apeib tibourbou Aubl. Form plicdos os seguintes trtmentos pré-germintivos: T - testemunh (sem qulquer trtmento); T - escrificção mecânic com lix; T 3 - choque térmico com sementes não-hidrtds; T 4 - choque térmico com sementes hidrtds; T 5 - imersão em águ 8ºC; T 6 - escrificção químic com ácido sulfúrico durnte, 5 e minutos, respectivmente. Os prâmetros vlidos form: germinção, índice de velocidde de germinção, comprimento do hipocótilo e d riz principl. Os trtmentos de imersão ds sementes em águ quente 8ºC, choque térmico (com ou sem hidrtção) e escrificção químic durnte minuto são eficientes n superção d dormênci em sementes de Apeib tibourbou. Plvrs-chve: pu-de-jngd, germinção, vigor Method to overcome the dormncy cots in Apeib tibourbou Aubl. seeds ABSTRACT Dr. em Ciênci & Tecnologi de Sementes/Bolsist PNPD-CAPES/Universidde Federl d Príb, Rodovi PB 79, km, Cix Postl 66, Arei, PB, CEP , e-mil: pchecomv@hotmil.com Prof Dr. Associd do Deprtmento de Agronomi, Universidde Federl Rurl de Pernmbuco, Av. D. Mnoel de Medeiros, s/nº, Dois Irmãos, CEP 57-9, Recife-PE, e-mil: vpmtos@ig.com.br This work imed to determine the most prcticl nd efficient methodology to overcome dormncy in Apeib tibourbou seeds. The following pre-germintive tretments were pplied: T - control (no tretment); T - mechnicl scrifiction with sndpper; T 3 - het shock without soking seeds; T 4 - het shock with soking seeds; T 5 - immersion in wter t 8ºC; T 6 nd T 8 - chemicl scrifiction (sulfuric cid) for, 5 nd minutes, respectively. Germintion, germintion speed index, nd length of the hipocotyl nd primry root were the nlyzed prmeters. The tretments of immersion of the seeds in hot wter 8ºC, the therml shock (with or without soking) nd chemicl scrifiction for minute re efficient methods to overcome dormncy in Apeib tibourbou seeds. Key words: pu-de-jngd, germintion, vigor
3 Método pr superção de dormênci tegumentr em sementes de Apeib tibourbou Aubl. 63 INTRODUÇÃO O pu-de-jngd ou pente-de-mcco (Apeib tibourbou Aubl.) é um espécie florestl pertencente à fmíli Tilicee, que ocorre desde o Norte do Brsil té Mins Geris e São Pulo (Lorenzi, ), distribuíd ns mts de restings do Mrnhão (Girnos, 993), ns mts ripáris do Cerrdo do Centro-Oeste do Brsil (Pul et l., 996) e n Mt Atlântic (Brbos et l., 5). A mdeir, por presentr bix densidde, é empregd n fricção de pequens embrcções. As folhs e os frutos decortivos potencilizm utilizção dess árvore no pisgismo e tornm viável tmbém pr recuperção de áres degrdds, por ser um plnt pioneir e de rápido crescimento (Lorenzi, ). A regenerção nturl de comuniddes vegetis prtir de sementes depende do mbiente em que se encontrm e do momento dequdo pr o desenvolvimento d futur plântul. As sementes tmbém devem presentr bos condições fisiológics pr germinr e promover o estelecimento ds plântuls (Murdoch & Ellis, ). É comum que sementes de espécies florestis, embor permneçm viáveis por longos períodos no bnco de sementes do solo, presentem germinção lent e irregulr, mesmo qundo exposts condições mbientis fvoráveis (Murdoch & Ellis, ). Esse fenômeno é denomindo dormênci e consiste em estrtégi nturl de sobrevivênci d semente no solo, pós mturção e dispersão, pr grntir perpetução d espécie (Piñ-Rodrigues & Aguir, 993), como ocorre em pu-ferro (Ceslpini ferre Mrt.) (Crepldi et l., 998), mutmb (Guzum ulmifoli Lm.) (Arújo Neto & Aguir, ), pequizeiro (Cryocr brsiliense Cmb.) (Pcheco, ), spotizeiro (Achrs spot L.) (Mtos et l., 3), chichá (Sterculi foetid L.) (Sntos et l., 4; Mtos et l., 4), leucen (Leucen leucocephl (Lm.) De Wit.) (Oliveir & Medeiros Filho, 7) e siá (Mimos ceslpiniefoli Benth.) (Pssos et l., 7). Segundo levntmento de Crvlho (994), relizdo com espécies florestis do Brsil, em sementes de espécies pioneirs, há predominânci d dormênci exógen (principlmente físic e mecânic) sobre dormênci endógen ou embrionári. Entre os métodos mis utilizdos pr superção de dormênci exógen, destcm-se escrificção mecânic (utilizndose superfícies rsivs) e químic (imersão em substâncis ácids) e imersão em águ quente (Popinigis, 985). Dess form, utilizção de trtmentos pré-germintivos pr superção d dormênci é importnte qundo se desej celerr e uniformizr germinção ds sementes, pois reduz os problems relciondos à nálise de sementes e à produção de muds. Este trlho foi relizdo com o objetivo de selecionr metodologis prátics e eficientes pr superção d dormênci tegumentr em sementes de Apeib tibourbou Aubl. MATERIAL E MÉTODOS Os frutos de pu-de-jngd form coletdos de árvores loclizds em um frgmento de Mt Atlântic no município de Crpin, Pernmbuco (7º5'3"S de ltitude e 35º5'7"W de longitude), em jneiro de 4, e encminhdos o Lortório de Sementes do Deprtmento de Agronomi d Universidde Federl Rurl de Pernmbuco pr beneficimento e homogeneizção ds sementes. O teor de águ ds sementes no início dos testes er de 6%. As sementes possuím mss e tmnho uniformes. Além do testemunh (T - sem escrificção), os trtmentos plicdos pr superção d dormênci ds sementes form os seguintes: T - escrificção mecânic (s sementes form friccionds entre dus lixs pr ferro nº5 durnte 3 segundos); T 3 - choque térmico com sementes não-hidrtds (s sementes se encontrvm em tempertur mbiente ( x = 7ºC) e form mntids em estuf 8ºC durnte 5 minutos); T 4 - choque térmico com sementes hidrtds (imersão ds sementes em águ destild, tempertur mbiente (= 7ºC), durnte 48 hors, seguido de exposição em estuf 8ºC durnte 5 minutos); T 5 - imersão em águ 8ºC té tempertur se equilibrr com tempertur mbiente (proximdmente,5 hor pr tingir 3ºC); T 6 - escrificção químic com ácido sulfúrico concentrdo durnte, 5 e minutos, respectivmente (imersão ds sementes em ácido sulfúrico concentrdo pelos períodos pré-determindos, seguid de lvgem em águ corrente por minutos). Depois de submetids os trtmentos pr superção de dormênci, s sementes form desinfestds com hipoclorito de sódio 5% durnte 5 minutos. Em seguid, form semeds no substrto sobre rei em cixs plástics trnsprentes de 3 cm, com tmp, e colocds em germindor do tipo Biochemicl Oxigen Demnd (B.O.D.) à tempertur constnte de 5 ±,3ºC, com fotoperíodo de 8 hors durnte 4 dis. O número de sementes germinds foi vlido dirimente, dotndo-se como critério de germinção emergênci dos cotilédones com o consequente surgimento do hipocótilo. Form vlidos os seguintes prâmetros: germinção - correspondente à porcentgem totl de sementes germinds te o 4 o di pós instlção do experimento; índice de velocidde de germinção (IVG) - determindo de cordo com fórmul presentd por Mguire (96); comprimento d plântul - no finl do teste de germinção, o hipocótilo e riz principl ds plântuls de cd repetição form medidos com um régu grdud em milímetros. O delinemento experimentl utilizdo foi o inteirmente csulizdo, com oito trtmentos e cinco repetições de 5 sementes cd. Pr nálise dos ddos, foi utilizdo o softwre esttístico ESTAT, versão./. As médis form comprds pelo teste de Tukey 5% de probilidde e os ddos em porcentgem form trnsformdos em rc sen %/. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultdos confirmrm primeirmente ocorrênci de dormênci tegumentr, pois porcentgem de germinção ds sementes que não receberm nenhum trtmento foi de pens 6% (Figur ). Segundo Kigel & Glili (995), esse é o tipo de dormênci mis comum em sementes de espécies tro- Rev. Brs. Ciênc. Agrár. Recife, v.4, n., p.6-66, 9
4 64 M. V. Pcheco & V. P. Mtos picis, como ocorre ns de Erythrin velutin Willd. (Silv & Mtos, 994), Ceslpinie ferre Mrt. Ex. Tul. (Crepldi et l., 998) e Sterculi foetid L. (Sntos et l., 4). Os trtmentos choque térmico com sementes não-hidrtds, choque térmico com sementes hidrts, imersão em águ 8ºC e escrificção químic durnte minuto proporcionrm resultdos superiores de porcentgens (Figur ) e de velocidde de germinção (Figur ). A dormênci cusd pel impermeilidde do tegumento à águ pode ser superd nturlmente por dnos mecânicos cusdos por predção de insetos, decomposição do envoltório seminífero por microrgnismos ou, ind, pel ção do fogo (Villiers, 975). Assim, neste trlho, superção nturl desse tipo de dormênci foi simuld pel escrificção químic (por meio de rsão do tegumento) e por choques térmicos e promoveu resultdos stisftórios de germinção. A imersão em águ quente e os trtmentos com choque térmico, independentemente d pré-hidrtção, form métodos eficientes pr superr dormênci ds sementes de pu-dejngd. O estresse térmico pode ser responsável pelo enfrquecimento do tecido tegumentr e propici o surgimento de fissurs que permitem sorção de umidde pr desencder o processo germintivo. Segundo Fonsec (98), citdo por Figlioli et l. (993), em condições mbientis nturis, ess superção de dormênci ocorreri por ocsião d ertur de clreirs ou pel pssgem de fogo seguid de chuvs, o que permitiri o estelecimento d espécie em determind comunidde florestl. Resultdos stisftórios tmbém form obtidos em cnfístul (Peltophorum dubium (Sprengel) Tubert) (Oliveir et l., 3) e em cáci (Acci mngium Willd.) (Smirdele et 8 Germinção (%) 6 4 d b bc T T T3 T4 T5 T6 T7 T8 Trtmentos Pré-Germintivos Figur. Germinção (%) de sementes de Apeib tibourbou Aubl. submetids diferentes trtmentos pré-germintivos (T - testemunh - sem qulquer trtmento; T - escrificção mecânic com lix; T 3 - choque térmico com sementes nãohidrtds; T 4 - choque térmico com sementes hidrtds; T 5 - imersão em águ 8ºC; T 6 - escrificção químic com ácido sulfúrico durnte, 5 e minutos, respectivmente). Médis seguids d mesm letr não diferem entre si pelo teste de Tukey 5% de probilidde (CV = 9,7%) Figure. Germintion (%) of Apeib tibourbou Aubl. seeds submitted to different pre-germintive tretments (T - control - no tretment; T - mechnicl scrifiction with sndpper; T 3 - het shock without soking seeds; T 4 - het shock with soking seeds; T 5 - immersion in wter t 8ºC; T 6 nd T 8 - chemicl scrifiction [sulfuric cid] for, 5 nd minutes, respectively). Vlues followed by the sme letter do not differ by Tukey test t 5% (CV = 9.7%) cd IVG,5,5,5 d b T T T3 T4 T5 T6 T7 T8 Trtmentos Pré-Germin tivos Figur. Índice de velocidde de germinção de sementes de Apeib tibourbou Aubl. submetids diferentes trtmentos pré-germintivos (T - testemunh - sem qulquer trtmento; T - escrificção mecânic com lix; T 3 - choque térmico com sementes não-hidrtds; T 4 - choque térmico com sementes hidrtds; T 5 - imersão em águ 8ºC; T 6 - escrificção químic com ácido sulfúrico durnte, 5 e minutos, respectivmente). Médis seguids d mesm letr não diferem entre si pelo teste Tukey 5% de probilidde (CV = 3,3%) Figure. Germintion speed index (%) of Apeib tibourbou Aubl. seeds submitted to different pre-germintive tretments (T - control - no tretment; T - mechnicl scrifiction with sndpper; T 3 - het shock without soking seeds; T 4 - het shock with soking seeds; T 5 - immersion in wter t 8ºC; T 6 nd T 8 - chemicl scrifiction (sulfuric cid) for, 5 nd minutes, respectively). Vlues followed by the sme letter do not differ by Tukey test t 5%. (CV = 3.3%) l., 5), espécies em que o trtmento de imersão ds sementes em águ quente 95 e ºC, respectivmente, lém d prticidde, foi o mis dequdo n promoção d germinção. Entre os trtmentos com ácido sulfúrico, o tempo de imersão de minuto foi suficiente pr desencder o processo de germinção ds sementes de A. tibourbou. No entnto, qundo se umentou o tempo de imersão no ácido sulfúrico pr 5 e minutos, porcentgem de germinção reduziu de 7 pr 4 e 4%, respectivmente, comprovndo que grnde prte ds sementes foi dnificd (Figur ). Provvelmente, houve ocorrênci de dnos fisiológicos n estrutur intern d semente, que podem ter tingido o embrião, crretndo morte d semente. N utilizção de ácido sulfúrico pr superr dormênci de sementes florestis, deve-se considerr que mnipulção desse produto químico envolve risco de cidentes que poderim resultr em queimdurs, lém de originr resíduos poluentes ns águs. Outros spectos que devem ser vlidos são o elevdo custo e dificuldde de obtenção por viveirists. Os resultdos obtidos com A. tibourbou confirmrm ineficiênci d escrificção mecânic com utilizção de mteriis rsivos (lix) n superção d dormênci de sementes. Provvelmente, relizção desse método de form mnul, lid o período de rsão (proximdmente 3 segundos), foi responsável pel bix germinção (3%) desss sementes (Figur ). Esse método provoc fissurs no tegumento, permitindo entrd de águ e s trocs gsoss, porém, n prátic, ocorrem dificulddes de pdronizção bc cd Rev. Brs. Ciênc. Agrár. Recife, v.4, n., p.6-66, 9
5 Método pr superção de dormênci tegumentr em sementes de Apeib tibourbou Aubl. 65 Comprimento do Hipocótilo (cm) 3,5 3,5,5,5 c T T T3 T4 T5 T6 T7 T8 Trtmentos Pré-Germintivos Figur 3. Comprimento do hipocótilo (cm) de plântuls oriunds de sementes de Apeib tibourbou Aubl. submetids diferentes trtmentos prégermintivos (T - testemunh - sem qulquer trtmento; T - escrificção mecânic com lix; T 3 - choque térmico com sementes não-hidrtds; T 4 - choque térmico com sementes hidrtds; T 5 - imersão em águ 8ºC; T 6 - escrificção químic com ácido sulfúrico durnte, 5 e minutos, respectivmente). Médis seguids d mesm letr não diferem entre si pelo teste Tukey 5% de probilidde (CV = 7,8%) Figure 3. Hipocotyl length (cm) of Apeib tibourbou Aubl. seedlings proceeding from seeds submitted to different pre-germintive tretments (T - control - no tretment; T - mechnicl scrifiction with sndpper; T 3 - het shock without soking seeds; T 4 - het shock with soking seeds; T 5 - immersion in wter t 8ºC; T 6 nd T 8 - chemicl scrifiction (sulfuric cid) for, 5 nd minutes, respectively). Vlues followed by the sme letter do not differ by Tukey test t 5% (CV = 7.8%) bc Comprimento d Riz Principl (cm),5,5,5 b T T T3 T4 T5 T6 T7 T8 Trtmentos Pré-Germintivos Figur 4. Comprimento d riz principl (cm) de plântuls oriunds de sementes de Apeib tibourbou Aubl. submetids diferentes trtmentos prégermintivos (T - testemunh - sem qulquer trtmento; T - escrificção mecânic com lix; T 3 - choque térmico com sementes não-hidrtds; T 4 - choque térmico com sementes hidrtds; T 5 - imersão em águ 8ºC; T 6 - escrificção químic com ácido sulfúrico durnte, 5 e minutos, respectivmente). Médis seguids d mesm letr não diferem entre si pelo teste Tukey 5% de probilidde (CV = 3,%) Figure 4. Primry root length (cm) of Apeib tibourbou Aubl. seedlings proceeding from seeds submitted to different pre-germintive tretments (T - control - no tretment; T - mechnicl scrifiction with sndpper; T 3 - het shock without soking seeds; T 4 - het shock with soking seeds; T 5 - immersion in wter t 8ºC; T 6 nd T 8 - chemicl scrifiction (sulfuric cid) for, 5 nd minutes, respectively). Vlues followed by the sme letter do not differ by Tukey test t 5% (CV = 3.%). em lortório. Além disso, su plicção se torn inconveniente pel dificuldde de execução em lrg escl. N vlição do comprimento do hipocótilo, todos os trtmentos, exceto o testemunh e imersão em ácido sulfúrico por minutos, permitirm que s sementes originssem plântuls mis vigoross qunto o crescimento d prte ére (Figur 3). Semelhntemente os resultdos de comprimento do hipocótilo, prticmente todos os trtmentos, exceto o testemunh, proporcionrm bom desempenho ds plântuls qunto o comprimento d riz principl (Figur 4). É importnte slientr que, pesr de terem promovido bons resultdos pr o vigor, com bse no desempenho ds plântuls (comprimento do hipocótilo e d riz principl) (Figurs 3 e 4), os trtmentos escrificção mecânic com lix, escrificção químic durnte 5 e minutos não se destcrm em prâmetros importntes, como porcentgem e velocidde de germinção (Figurs e ). Nesse contexto, os trtmentos envolvendo estresse térmico e rsões pel ção de ácido sulfúrico proporcionrm resultdos stisftórios pr superção d dormênci tegumentr em sementes de A. tibourbou. Em comprção à escrificção mecânic, esses métodos têm vntgem de proporcionr mior uniformizção n plicção dos trtmentos sobre s sementes. A condição de superção de dormênci por ção do clor em sementes de A. tibourbou Aubl está de cordo com s crcterístics ecológics dess espécie, que se encontr no grupo ds pioneirs (Werneck et l., ), que são mis dptds condições mbientis de clreirs, com mior exposição à incidênci solr e à ção do fogo em áres de Cerrdo. CONCLUSÕES Os trtmentos com choque térmico (estuf 8ºC), imersão ds sementes em águ quente 8ºC té o resfrimento e escrificção químic durnte minuto são métodos eficientes n superção d dormênci de sementes de A. tibourbou Aubl. Os trtmentos com estresse térmico (choque térmico em sementes não-hidrtds; choque térmico em sementes hidrtds; e imersão em águ 8ºC té resfrimento) são métodos mis práticos e seguros pr superr dormênci de sementes de pu-de-jngd. LITERATURA CITADA Arújo Neto, J.C.; Aguir, I.B. Germintive pretretments to dormncy brek in Guzum ulmifoli Lm. seeds. Scienti Forestlis, n.58, p.5-4,. Brbos, J.G. ; Alvreng, E.M.; Dis, D.C.F.S.; Vieir, A.N. Efeito d escrificção ácid e de diferentes temperturs n qulidde fisiológic de sementes de Strelitzi regine. Revist Brsileir de Sementes, v.7, n., p.7-77, 5. Crvlho, P.E.R. Espécies florestis brsileirs: recomendções silviculturis, potenciliddes e uso d mdeir. Brsíli: EMBRAPA-CNPF, p. Rev. Brs. Ciênc. Agrár. Recife, v.4, n., p.6-66, 9
6 66 M. V. Pcheco & V. P. Mtos Crepldi, I.C.; Sntn, J.R.F.; Lim, P.B. Quebr de dormênci de sementes de pu-ferro (Ceslpini ferre Mrt. Ex Tul.-Leguminose, Ceslpinioidee). Sitientibus, n.8, p.9-9, 998. Figlioli, M.B.; Oliveir, E.C.; Piñ-Rodrigues, F.C.M. Análise de sementes. In: Aguir, I.B.; Piñ-Rodrigues, F.C.M.; Figlioli, M.B. (org.). Sementes florestis tropicis. Brsíli: ABRATES, p. Girnos, E.C. Morfologi, ntomi e spectos d germinção de Apeib tibourbou Aubl. (Tilicee). Rio Clro: Universidde Estdul Pulist, p. Tese Doutordo. Kigel, J.; Glili, G. Seed development nd germintion. New York: Mrcel Dekker, p. Lorenzi, H. Árvores brsileirs: mnul de identificção e cultivo de plnts rbóres ntivs do Brsil. 3.ed.. Nov Odess: Instituto Plntrum,. v.. 35p. Mguire, J.D. Speed of germintion-id in selection nd evlution for seedlings emergence nd vigor. Crop Science, v., n., p.76-77, 96. Mtos, V.P. ; Azeredo, G.A.; Gonçlves, E.P.; Silv, A.; Rodrigues, L.F. Sementes de spoti (Achrs spot L.): dormênci e emergênci. Pesquis Agropecuári Tropicl, v.33, n., p.7-74, 3. Mtos, V.P.; Sntos, T.O.; Moris, T.G.O. Trtmentos pré-germintivos pr superção de dormênci em sementes de chichá (Sterculi foetid L.). Revist Árvore, v.8, n., p.7-77, 4. Murdoch, A.J.; Ellis, R.H. Dormncy, viility nd longevity. In: Fenner, M. (Ed.) Seeds: the ecology of regenertion in plnt communities..ed. Wllingford: CABI Publishing,. p Oliveir, L.M.; Dvide, A.C.; Crvlho, M.L.M. Avlição de métodos pr quebr de dormênci e pr desinfestção de sementes de cnfístul (Peltophorum dubium (Sprengel) Tubert). Revist Árvore, v.7, n.5, p , 3. Oliveir, A.B.; Medeiros Filho, S. Influênci de trtmentos pré-germintivos, tempertur e luminosidde n germinção de sementes de leucen, cv. Cunninghm. Revist Brsileir de Ciêncis Agráris, v., n.4, p.68-74, 7. Pcheco, M.V. Superção de dormênci em sementes de Cryocr brsiliense Cmb. Montes Clros: Universidde Estdul de Montes Clros,. 3p. Monogrfi. Pssos, M.A.; Tvres, K.M.P.; Alves, A.R. Germinção de sementes de siá (Mimos ceslpiniefoli Benth.). Revist Brsileir de Ciêncis Agráris, v., n., p.5-56, 7. Pul, J.E.; Imñ-Encins, J.; Pereir, B.A. Prâmetros volumétricos e d biomss d mt ripári do Córrego dos Mccos. Cerne, v., n., p.-8, 996. Piñ-Rodrigues, F.C.M.; Aguir, I.B. Mturção e dispersão de sementes. In: Aguir, I.B.; Piñ-Rodrigues, F.C.M.; Figlioli, M.B. (org.) Sementes florestis tropicis. Brsíli: ABRATES, 993. p Popinigis, F. Fisiologi d semente. 5.ed. Brsíli: AGIPLAN, p. Sntos, T.O.; Moris, T.G.O.; Mtos, V.P. Escrificção mecânic em sementes de chichá (Sterculi foetid L.). Revist Árvore, v.8, n., p.-6, 4. Silv, L.M.M.; Mtos, V.P. Estudo sobre dormênci de sementes de mulungu (Erythrin velutin Willd.): viilidde e presenç de inibidores. Ciênci Agrícol, v., n., p.9-4, 994. Smirdele, O.J.; Mourão Júnior, M.; Sous, R.C.P. Trtmentos pré-germintivos em sementes de cáci. Revist Brsileir de Sementes, v.7, n., p.78-85, 5. Villiers, T.A. Dormncy nd the survivl of plnts. London: Institute of Biology, p. (Studies in Biology, 57). Werneck, M.S.; Frnceschinelli, E.V.; Tmeirão-Neto, E. Mudnçs n florístic e estrutur de um florest decídu durnte um período de qutro nos ( ), n região do Triângulo Mineiro, MG. Revist Brsileir de Botânic, v.3, n.4, p.4-43,. Rev. Brs. Ciênc. Agrár. Recife, v.4, n., p.6-66, 9
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