Capítulo 5 Balanço Patrimonial

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1 1 Capítulo 5 Balanço Patrimonial 1. Balanço Patrimonial Ao final do exercício societário, a sociedade deverá elaborar o balanço patrimonial. A obrigatoriedade para as S/A está prevista no artigo 176 da Lei 6.404/76: Art Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: I - balanço patrimonial; Para uniformizar a classificação e valoração dos elementos patrimoniais, a Lei 6.404/76 previu critérios de classificação e avaliação dos elementos patrimoniais. 1.1 Critérios de Classificação Os critérios de classificação têm por finalidade a correta distribuição das contas entre o Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido Ativo Ativo Circulante No ativo circulante, serão classificadas as Disponibilidades, os Direitos Realizáveis no Curso do Exercício Social Subsequente e as Aplicações de Recursos em Despesas do Exercício Seguinte. Disponibilidades São elementos do ativo que possam ser convertidos em dinheiro imediatamente, tais como: Caixa, Bancos Conta Movimento, Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata (período de resgate inferior a 90 dias) e Numerários em Trânsito (remessas a filiais, cheques que ainda não foram depositados). Direitos Realizáveis no Curso do Exercício Social Subsequente Estes direitos podem ser divididos em direitos realizáveis reais (bens) e direitos realizáveis pessoais (créditos): I Direitos Realizáveis Reais: são os direitos a coisa própria (bens de propriedades da companhia), por exemplo: estoques de mercadorias e de materiais de uso ou consumo; e II Direitos Realizáveis Pessoais: são os créditos da companhia, tais como: títulos a receber (duplicatas, notas promissórias), ICMS a recuperar, adiantamentos a fornecedores, impostos a recuperar, adiantamentos a empregados, adiantamentos a clientes. Importante! CPC 16 Estoques De acordo com o CPC 16, estoques são ativos: (a) mantidos para venda no curso normal dos negócios; (b) em processo de produção para venda; ou (c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços. Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por um varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda. Os estoques também compreendem produtos acabados e produtos em processo de produção pela entidade e incluem matérias-primas e materiais aguardando utilização no processo de produção, tais como: componentes, embalagens e material de consumo. No caso de prestador de serviços, os estoques devem incluir os custos do serviço para o qual a entidade ainda não tenha reconhecido a respectiva receita (ver o Pronunciamento Técnico CPC 30 - Receita). Custos de estoque de prestador de serviços Na medida em que os prestadores de serviços tenham estoques de serviços em andamento, devem mensurá-los pelos custos da sua produção. Esses custos consistem principalmente em mão-de-obra e outros custos com o pessoal diretamente envolvido na prestação dos serviços, incluindo o pessoal de supervisão, o material utilizado e os custos indiretos atribuíveis. Os salários e os outros gastos relacionados com as vendas e com o pessoal geral administrativo não devem ser incluídos no custo, mas reconhecidos como despesa do período em que são incorridos. O custo dos estoques de prestador de serviços não inclui as margens de lucro nem os gastos gerais não atribuíveis que são frequentemente incluídos nos preços cobrados pelos prestadores de serviços. Venda dos estoques Quando os estoques são vendidos, o custo escriturado desses itens deve ser reconhecido como despesa do período em que a respectiva receita é reconhecida. A quantia de qualquer redução dos estoques para o valor realizável líquido e todas as perdas de estoques devem ser reconhecidas como despesa do

2 2 período em que a redução ou a perda ocorrerem. A quantia de toda reversão de redução de estoques, proveniente de aumento no valor realizável líquido, deve ser registrada como redução do item em que for reconhecida a despesa ou a perda, no período em que a reversão ocorrer. Alguns itens de estoques podem ser transferidos para outras contas do ativo, como, por exemplo, estoques usados como componentes de ativos imobilizados de construção própria. Os estoques alocados ao custo de outro ativo devem ser reconhecidos como despesa durante a vida útil e na proporção da baixa desse ativo. Aplicações de Recursos em Despesas do Exercício Seguinte São as despesas antecipadas, tais como: seguros, assinaturas de periódicos, juros, aluguéis. São direitos que correspondem a despesas já pagas cujos fatos geradores ainda não ocorreram Ativo Não Circulante O ativo não circulante compreende os seguintes subgrupos: ativo realizável a longo prazo, os investimentos, os ativos imobilizados e os ativos intangíveis Ativo Realizável a Longo Prazo No Ativo Realizável a Longo Prazo são classificados: os direitos realizáveis após o término do exercício social subseqüente (pessoais ou reais), assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes do lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia. Importante! Ciclo operacional Para uma empresa comercial, é o tempo necessário para que ela compre suas mercadorias, venda-as e receba o pagamento de seus clientes. Na hipótese de empresa industrial, esse período de tempo compreende a aquisição de matérias-primas, a fabricação dos produtos, a venda destes e o recebimento por parte dos clientes. Quando o ciclo operacional for maior que o exercício social, a classificação no circulante ou no longo prazo terá por base o prazo desse ciclo. Exemplo: o ciclo operacional de um estaleiro é de 2 anos. Portanto, os direitos realizáveis em até dois anos na data do balanço serão classificados no Ativo Circulante Investimentos São as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção das atividades da companhia. Exemplos: obras de arte, imóveis para aluguel. Importante! CPC 28 Propriedade para Investimento Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício ou parte de edifício ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas, e não para: (a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou (b) venda no curso ordinário do negócio. Uma propriedade que seja mantida por arrendatário sob arrendamento operacional pode ser classificada e contabilizada como propriedade para investimento se, e apenas se, a propriedade iria de outra forma satisfazer à definição de propriedade para investimento e o arrendatário usar o método do valor justo para o ativo reconhecido. Essa alternativa de classificação deve ser analisada propriedade a propriedade. Entretanto, uma vez escolhida essa alternativa de classificação para um interesse em propriedade desse gênero mantido sob arrendamento operacional, todas as propriedades classificadas como propriedade para investimento devem ser contabilizadas usando o método do valor justo. As propriedades para investimento são mantidas para obter rendas ou para valorização do capital ou para ambas, e por isso classificadas no subgrupo Investimentos, dentro do Ativo Não Circulante. Por isso, uma propriedade para investimento gera fluxos de caixa altamente independentes dos outros ativos mantidos pela entidade. Isso distingue as propriedades para investimento de propriedades ocupadas pelos proprietários. A produção ou fornecimento de bens ou serviços (ou o uso de propriedades para finalidades administrativas) gera fluxos de caixa que são atribuíveis não apenas às propriedades, mas também a outros ativos usados no processo de produção ou de fornecimento. O Pronunciamento Técnico

3 3 CPC 27 Ativo Imobilizado aplica-se a propriedades ocupadas pelos proprietários. A seguir temos alguns exemplos de propriedades para investimento: (a) terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo e não para venda a curto prazo no curso ordinário dos negócios; (b) terrenos mantidos para futuro uso correntemente indeterminado (se a entidade não tiver determinado que usará o terreno como propriedade ocupada pelo proprietário ou para venda a curto prazo no curso ordinário do negócio, o terreno é considerado como mantido para valorização do capital); (c) edifício que seja propriedade da entidade (ou mantido pela entidade em arrendamento financeiro) e que seja arrendado sob um ou mais arrendamentos operacionais; (d) edifício que esteja desocupado, mas mantido para ser arrendado sob um ou mais arrendamentos operacionais; (e) propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como propriedade para investimento. Seguem-se exemplos de itens que não são propriedades para investimento, estando, por isso, fora do alcance deste Pronunciamento: (a) propriedade destinada à venda no decurso ordinário das atividades ou em vias de construção ou desenvolvimento para tal venda (ver Pronunciamento Técnico CPC 16 Estoques), como, por exemplo, propriedade adquirida exclusivamente com vista à alienação subsequente no futuro próximo ou para desenvolvimento e revenda; (b) propriedade em construção ou desenvolvimento por conta de terceiros (ver Pronunciamento Técnico CPC 17 Contratos de Construção); (c) propriedade ocupada pelo proprietário (ver Pronunciamento Técnico CPC 27), incluindo (entre outras coisas) propriedade mantida para uso futuro como propriedade ocupada pelo proprietário, propriedade mantida para desenvolvimento futuro e uso subsequente como propriedade ocupada pelo proprietário, propriedade ocupada por empregados (paguem ou não aluguéis a taxas de mercado) e propriedade ocupada pelo proprietário no aguardo de alienação; (d) propriedade que é arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro. Algumas propriedades compreendem uma parte que é mantida para obter rendimentos ou para valorização de capital e outra parte que é mantida para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas. Se essas partes puderem ser vendidas separadamente (ou arrendadas separadamente sob arrendamento financeiro), a entidade contabiliza as partes separadamente. Se as partes não puderem ser vendidas separadamente, a propriedade só é propriedade para investimento se uma parte insignificante for mantida para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas. Em alguns casos, a entidade proporciona serviços de apoio aos ocupantes da propriedade que ela mantenha. A entidade trata tal propriedade como propriedade para investimento se os serviços forem insignificantes em relação ao acordo como um todo. Um exemplo é quando o proprietário de edifício de escritórios proporciona serviços de segurança e de manutenção aos arrendatários que ocupam o edifício. Em outros casos, os serviços prestados são significativos. Por exemplo, se a entidade possui e administra um hotel, os serviços proporcionados aos hóspedes são significativos para o acordo como um todo. Por isso, o hotel administrado pelo proprietário é propriedade ocupada pelo proprietário e não propriedade para investimento. Em alguns casos, a entidade possui propriedade que está arrendada e ocupada por sua controladora ou por outra controlada. A propriedade não se qualifica como propriedade para investimento nas demonstrações contábeis consolidadas, porque a propriedade está ocupada pelo proprietário sob a perspectiva do grupo. Porém, da perspectiva da entidade que a possui, tal propriedade é propriedade para investimento se satisfizer a definição apresentada anteriormente. Por isso, o arrendador trata a propriedade como propriedade para investimento nas suas demonstrações contábeis individuais Imobilizado São os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens. Exemplos: imóveis de uso, veículos de uso. De acordo com o CPC 27, Ativo Imobilizado é o item tangível que:

4 4 (a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e (b) se espera utilizar por mais de um período. Importante! Arrendamento Mercantil Financeiro Arrendamento mercantil é um acordo pelo qual o arrendador transmite ao arrendatário em troca de um pagamento ou série de pagamentos o direito de usar um ativo por um período de tempo acordado. Arrendamento mercantil financeiro é aquele em que há transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo. O título de propriedade pode ou não vir a ser transferido. Um arrendamento mercantil deve ser classificado como operacional se ele não transferir substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade. O começo do prazo do arrendamento mercantil é a data a partir da qual o arrendatário passa a poder exercer o seu direito de usar o ativo arrendado. É a data do reconhecimento inicial do arrendamento mercantil (isto é, o reconhecimento dos ativos, passivos, receita ou despesas resultantes do arrendamento mercantil, conforme for apropriado). Investimento bruto no arrendamento mercantil é a soma: (a) dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil a receber pelo arrendador segundo um arrendamento mercantil financeiro; e (b) de qualquer valor residual não garantido atribuído ao arrendador. Investimento líquido no arrendamento mercantil é o investimento bruto no arrendamento mercantil descontado à taxa de juros implícita no arrendamento mercantil. Arrendamento mercantil financeiro nas demonstrações contábeis do arrendatário No começo do prazo de arrendamento mercantil, os arrendatários devem reconhecer, em contas específicas, os arrendamentos mercantis financeiros como ativos e passivos nos seus balanços por quantias iguais ao valor justo da propriedade arrendada ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, cada um determinado no início do arrendamento mercantil. A taxa de desconto a ser utilizada no cálculo do valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil deve ser a taxa de juros implícita no arrendamento mercantil, se for praticável determinar essa taxa; se não for, deve ser usada a taxa incremental de financiamento do arrendatário. Quaisquer custos diretos iniciais do arrendatário devem ser adicionados à quantia reconhecida como ativo. Arrendamento mercantil financeiro nas demonstrações contábeis do arrendador Os arrendadores devem reconhecer os ativos mantidos por arrendamento mercantil financeiro nos seus balanços e apresentá-los como conta a receber por valor igual ao investimento líquido no arrendamento mercantil. Nesse tipo de operação, a titularidade jurídica do bem arrendado permanece com o arrendador; dessa forma, na compra do ativo, o registro contábil é feito em conta de ativo que represente o bem e a contrapartida é a forma de pagamento, podendo ser disponibilidades ou obrigação no passivo. Entretanto, se o arrendador transfere substancialmente os riscos e benefícios ao arrendatário, reclassifica esse valor como contas a receber e considera os valores recebidos como sendo amortização de capital (pelo investimento feito) e receita financeira (recompensa pelo investimento e serviço). CPC 29 Ativo Biológico e Produto Agrícola Conforme estabelece o CPC 29, ativo biológico é um animal e/ou uma planta, vivos. Produção agrícola é o produto colhido de ativo biológico da entidade. Como exemplos de ativo biológico temos: carneiros, gado leiteiro. Os respectivos produtos agrícolas seriam: lã e leite. Importante ressaltar que a elaboração do produto agrícola deve ser tratada como estoque (CPC 06). Ou seja, o queijo produzido a partir do leite não deve ser registrado como produto agrícola, mas como estoque de produto. A entidade deve reconhecer um ativo biológico ou produto agrícola quando, e somente quando: (a) controla o ativo como resultado de eventos passados; (b) for provável que benefícios econômicos futuros associados com o ativo fluirão para a entidade; e (c) o valor justo ou o custo do ativo puder ser mensurado confiavelmente.

5 5 Ativos biológicos consumíveis são aqueles passíveis de serem colhidos como produto agrícola ou vendidos como ativos biológicos. Exemplos de ativos biológicos consumíveis são os rebanhos de animais mantidos para a produção de carne, rebanhos mantidos para a venda, produção de peixe, plantações de milho, cana-de-açúcar, café, soja, laranja e trigo e árvores para produção de madeira. Ativos biológicos para produção são os demais tipos como por exemplo: rebanhos de animais para produção de leite, vinhas, árvores frutíferas e árvores das quais se produz lenha por desbaste, mas com manutenção da árvore. Ativos biológicos de produção não são produtos agrícolas, são, sim, autorrenováveis Intangível Corresponde aos direitos que tenham por objeto bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive fundo de comércio adquirido. CPC 04 - Ativo Intangível Ativo Intangível é um Ativo não monetário identificável sem substância física. Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível, quando: (a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; ou (b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações. O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente não deve ser reconhecido como ativo. Para avaliar se um ativo intangível gerado internamente atende aos critérios de reconhecimento, a entidade deve classificar a geração do ativo: (a) na fase de pesquisa; e/ou (b) na fase de desenvolvimento. Embora os termos "pesquisa" e "desenvolvimento" estejam definidos, as expressões "fase de pesquisa" e "fase de desenvolvimento" têm um significado mais amplo para efeitos do CPC 04. Pesquisa é a investigação original e planejada realizada com a expectativa de adquirir novo conhecimento e entendimento científico ou técnico. Desenvolvimento é a aplicação dos resultados da pesquisa ou de outros conhecimentos em um plano ou projeto visando à produção de materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou substancialmente aprimorados, antes do início da sua produção comercial ou do seu uso. Caso a entidade não consiga diferenciar a fase de pesquisa da fase de desenvolvimento de projeto interno de criação de ativo intangível, o gasto com o projeto deve ser tratado como incorrido apenas na fase de pesquisa. Fase de pesquisa Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) deve ser reconhecido. Os gastos com pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos. Durante a fase de pesquisa de projeto interno, a entidade não está apta a demonstrar a existência de ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros. Portanto, tais gastos devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos. São exemplos de atividades de pesquisa: (a) atividades destinadas à obtenção de novo conhecimento; (b) busca, avaliação e seleção final das aplicações dos resultados de pesquisa ou outros conhecimentos; (c) busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços; e (d) formulação, projeto, avaliação e seleção final de alternativas possíveis para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou aperfeiçoados. Fase de desenvolvimento

6 6 Um ativo intangível resultante de desenvolvimento (ou da fase de desenvolvimento de projeto interno) deve ser reconhecido somente se a entidade puder demonstrar todos os aspectos a seguir enumerados: (a) viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibilizado para uso ou venda; (b) intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendêlo; (c) capacidade para usar ou vender o ativo intangível; (d) forma como o ativo intangível deve gerar benefícios econômicos futuros. Entre outros aspectos, a entidade deve demonstrar a existência de mercado para os produtos do ativo intangível ou para o próprio ativo intangível ou, caso este se destine ao uso interno, a sua utilidade; (e) disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo intangível; e (f) capacidade de mensurar com confiabilidade os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante seu desenvolvimento. Na fase de desenvolvimento de projeto interno, a entidade pode, em alguns casos, identificar um ativo intangível e demonstrar que este gerará prováveis benefícios econômicos futuros, uma vez que a fase de desenvolvimento de um projeto é mais avançada do que a fase de pesquisa. São exemplos de atividades de desenvolvimento: (a) projeto, construção e teste de protótipos e modelos préprodução ou pré-utilização; (b) projeto de ferramentas, gabaritos, moldes e matrizes que envolvam nova tecnologia; (c) projeto, construção e operação de fábrica-piloto, desde que já não esteja em escala economicamente viável para produção comercial; e (d) projeto, construção e teste da alternativa escolhida de materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas e serviços novos ou aperfeiçoados. Para demonstrar como um ativo intangível gerará prováveis benefícios econômicos futuros, a entidade deve avaliar os benefícios econômicos a serem obtidos por meio desse ativo com base nos princípios do Pronunciamento Técnico CPC 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos. Se o ativo gerar benefícios econômicos somente em conjunto com outros ativos, deve ser considerado o conceito de unidades geradoras de caixa previsto no Pronunciamento Técnico CPC 01. A disponibilidade de recursos para concluir, usar e obter os benefícios gerados por um ativo intangível pode ser evidenciada, por exemplo, por um plano de negócios que demonstre os recursos técnicos, financeiros e outros recursos necessários, e a capacidade da entidade de garantir esses recursos. Em alguns casos, a entidade demonstra a disponibilidade de recursos externos ao conseguir, junto a um financiador, indicação de que ele está disposto a financiar o plano. Os sistemas de custeio de uma entidade podem muitas vezes mensurar com confiabilidade o custo da geração interna de ativo intangível e outros gastos incorridos para obter direitos autorais, licenças ou para desenvolver software de computadores. Marcas, títulos de publicações, listas de clientes e outros itens similares, gerados internamente, não devem ser reconhecidos como ativos intangíveis. Os gastos incorridos com marcas, títulos de publicações, listas de clientes e outros itens similares não podem ser separados dos custos relacionados ao desenvolvimento do negócio como um todo. Dessa forma, esses itens não devem ser reconhecidos como ativos intangíveis. Ativo Diferido EXTINTO Foi extinto pela MP 449, convertida na Lei /09. Entretanto, há contas que permanecerão no ativo diferido até sua completa amortização, enquanto as demais serão alocadas a outro grupo de contas. A NBC T 19.18, aprovada pela resolução CFC 1.152/2009, prevê que os gastos ativados que não possam ser realocados para outras contas de ativo, devem ser baixados contra Lucros ou prejuízos Acumulados. Despesas antecipadas X Ativo Diferido Despesas antecipadas são aquelas cujo fato gerador ainda não ocorreu. Portanto, devem ser apropriadas à medida que ocorre o fato gerador.

7 7 Despesas diferidas são aquelas cujo fato gerador já ocorreu, porém as receitas correlatas ainda não. Portanto, tais despesas eram registradas no Ativo Diferido e baixadas mediante amortização, pois deviam ser reconhecidas proporcionalmente às receitas para as quais contribuíram Passivo Exigível De acordo com a Lei 6.404/76, o Passivo Exigível se divide em Passivo Circulante e Passivo Não Circulante. Art As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do art. 179 desta Lei Passivo Circulante São as obrigações que vencem no exercício seguinte. Isto não significa que as obrigações vencíveis no exercício corrente não integram o passivo circulante, pois, cabe lembrar, que o balanço, em regra, é levantado ao final do exercício social. De forma mais objetiva, pode-se afirmar que o passivo circulante reúne as obrigações exigíveis até o término do exercício social subseqüente. Exemplo: Em 31 de dezembro 2009, todas as obrigações vencíveis até dezembro de 2010 são classificadas no passivo circulante Passivo Não Circulante No Passivo Não Circulante são registradas as obrigações exigíveis após o término do exercício social subseqüente. Exemplo: Em 31 de dezembro de 2009, uma duplicata a pagar com prazo de vencimento em janeiro de 2011 será classificada no Passivo Não Circulante. Importante (i) Assim como na classificação das contas do ativo, a classificação do passivo em circulante e não circulante também pode ser alterada em função do ciclo operacional da empresa se este tiver duração superior ao exercício social. (ii) O grupo Resultados de Exercícios Futuros foi extinto. Antes de sua extinção, nele eram classificadas as receitas de exercícios futuros (receitas antecipadas), diminuídas dos custos e despesas a elas correspondentes (contas retificadoras). Ou seja, nesse grupo, deveriam constar as quantias recebidas que não seriam, em hipótese alguma, devolvidas pela empresa, nem representadas como suas obrigações de entregar bens e serviços. O artigo 299-B da Lei 6.404/76 determinou a reclassificação do seu saldo: Art. 299-B. O saldo existente no resultado de exercício futuro em 31 de dezembro de 2008 deverá ser reclassificado para o passivo não circulante em conta representativa de receita diferida. Parágrafo único. O registro do saldo de que trata o caput deste artigo deverá evidenciar a receita diferida e o respectivo custo diferido Patrimônio Líquido O Patrimônio Líquido representa a riqueza própria da empresa, ou seja, seu Capital Próprio. Corresponde aos recursos originários dos sócios e aos rendimentos gerados pela empresa. Com as alterações da Lei /07 e da MP 449, convertida na Lei /09, o Patrimônio Líquido reúne os seguintes subgrupos: - Capital Social; - Reservas de Capital; - Ajustes de Avaliação Patrimonial; - Reservas de Lucros; - Ações em Tesouraria; e - Prejuízos Acumulados Capital Social De acordo com a Lei 6.404/76, a conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada. - Capital social subscrito: montante que os sócios se comprometeram em aportar na empresa, seja em dinheiro, seja em bens.

8 8 - Capital a realizar (a integralizar): montante dos recursos que ainda não foram entregues à empresa pelos sócios, ou seja, que ainda não foram realizados (integralizados). - Capital realizado (integralizado): montante de recursos (em dinheiro ou bens) que os sócios já entregaram à empresa, conforme compromisso firmado no ato da subscrição. - Capital autorizado: Limite do capital social a ser subscrito, autorizado no estatuto ou contrato social. Exemplo: Capital Social (Subscrito) Capital a Realizar...(60.000) Capital Realizado Reservas de Capital Correspondem a valores recebidos dos proprietários ou de terceiros, isto é, são receitas que, entretanto, não são tratadas dessa forma, pois não transitam pelas contas de resultado, sendo contabilizadas diretamente no Patrimônio Líquido. Serão classificadas como Reservas de Capital as contas que registrarem: i) A contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações, sem valor nominal, que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias (Reserva de ágio na emissão de ações) ii) O produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição (Reserva de Alienação de Bônus de Subscrição e Reserva de Alienação de Partes Beneficiárias) Bônus de Subscrição: títulos de créditos emitidos por companhias no limite do capital autorizado no estatuto, que dão aos seus titulares o direito de subscreverem ações da companhia mediante apresentação do referido título e o pagamento de emissão das ações (os atuais acionistas têm preferência na aquisição dos bônus). Partes Beneficiárias: são títulos de crédito sem valor nominal, emitidos por companhias fechadas, por um prazo máximo de dez anos, que conferem a seus titulares o direito de participação, no máximo em 10%, nos lucros das referidas companhias. Caso não sejam resgatados no prazo de sua emissão, serão convertidos em ações da companhia, podendo haver ágio na emissão de ações. As partes beneficiárias somente darão origem à Reserva de Capital se forem vendidas, ou seja, se forem atribuídas gratuitamente a acionistas ou terceiros, não darão origem à Reserva de Capital. iii) A reserva relativa aos prêmios recebidos na emissão de debêntures (Reserva de Prêmios Recebidos na Emissão de Debêntures Ágio) foi extinta pela Lei /07. Debêntures: são títulos de crédito, com valor nominal, emitidos por companhias, os quais conferem a seus titulares (debenturistas) o direito de participação nos lucros dessa (rendem juros e são atualizados monetariamente). Caso Não sejam resgatados no seu prazo de emissão, serão convertidos em ações da companhia. iv) As reservas relativas às doações e subvenções para investimento foram extintas pela Lei /07 (Reserva de Doações para Investimento e Reserva de Subvenções para Investimento). Contabilização das captações de recursos para o capital próprio O registro do montante inicial dos recursos captados por intermédio da emissão de títulos patrimoniais deve corresponder aos valores líquidos disponibilizados para a entidade pela transação, pois essas transações são efetuadas com sócios já existentes e/ou novos, não devendo seus custos influenciar o saldo líquido das transações geradoras de resultado da entidade. Os custos de transação incorridos na captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais devem ser contabilizados, de forma destacada, em conta redutora de patrimônio líquido, deduzidos os eventuais efeitos fiscais, e os prêmios recebidos devem ser reconhecidos em conta de reserva de capital. Nas operações de captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais em que exista prêmio (excedente de capital) originado da subscrição de ações aos quais os custos de transação se referem, deve o prêmio, até o limite do seu saldo, ser utilizado para absorver os custos de transação registrados na conta de que trata o parágrafo anterior. Nos demais casos, a conta de que trata o item anterior será apresentada após o capital social e somente pode ser utilizada para redução do capital social ou absorção por reservas de capital. Quando a operação de captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais não for concluída, inexistindo aumento de capital ou emissão de bônus de subscrição, os custos de transação devem ser reconhecidos como despesa destacada no resultado do período em que se frustrar a transação.

9 9 Importante 1 Os recursos recebidos como: - Prêmios na emissão de debêntures; - Doações para Investimento; e - Subvenções para Investimento Não serão classificados como Reservas de Capital. Estes valores devem ser reconhecidos como receitas do exercício. Em face do artigo 195-A da Lei 6.404/76, as doações e subvenções governamentais para investimentos poderão ser destinadas a uma nova reserva de lucros, denominada Reserva de Incentivos Fiscais. O valor dessa reserva poderá ser excluído da base de cálculo do dividendo obrigatório de que trata o artigo 202 em seu inciso I. Importante 2 Regime Tributário de Transição (RTT) e a Reserva de Incentivos Fiscais e a Reserva de Lucros Específica. Conforme o artigo 15 da MP 449/08, convertida na Lei /09, fica instituído o Regime Tributário de Transição (RTT), que trata dos ajustes tributários decorrentes dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos pela Lei nº /07 e pela MP 449/08, convertida na Lei nº /09. De acordo com o artigo 16 da referida MP, as alterações introduzidas pela Lei /07 e pela MP 449/08, convertida pela Lei /09, que modifiquem o critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquido do exercício, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real da pessoa jurídica sujeita ao RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de O RTT terá vigência até a entrada em vigor de lei que discipline os efeitos tributários dos novos métodos e critérios contábeis. No caso das doações e subvenções para investimentos ou dos prêmios na emissão de debêntures, que, com a publicação da Lei /07, deixaram de ser destinados à reserva de capital e passaram a ser consideradas como receitas pelo RTT, terão tratamento de forma a neutralizar os efeitos tributários. Em maior detalhe, se uma empresa receber, do Poder Público, doações e subvenções para Investimentos, essa empresa, de acordo com o RTT, deverá adotar os seguintes procedimentos: I reconhecer o valor da doação ou subvenção em conta de resultado pelo regime de competência, inclusive com observância das determinações constantes das normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, no caso de companhias abertas e outras que optem pela sua observância; II excluir, no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR), o valor referente à parcela do lucro líquido do exercício decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, para fins de apuração do lucro real; III manter o valor referente à parcela do lucro líquido do exercício, decorrente da doação ou subvenção na reserva de incentivos fiscais (art. 195-A da Lei nº 6.404/76, incluído pela Lei /07); e IV adicionar, no livro de Apuração do Lucro Real, para fins de apuração do lucro real, o valor referido no inciso II, no momento em que ele tiver destinação diversa daquela referida no inciso III. As doações e subvenções governamentais serão tributadas, caso seja dada destinação diversa da prevista anteriormente (Reserva de Incentivos Fiscais), inclusive nas hipóteses de: I capitalização do valor e posterior restituição do capital aos sócios ou ao titular, mediante redução do capital social, hipótese em que a base para incidência será o valor restituído, limitado ao valor total das exclusões decorrentes de doações ou subvenções governamentais para investimentos; II restituição de capital aos sócios ou ao titular, mediante redução do capital social, nos cinco anos anteriores à data da doação ou subvenção, com posterior capitalização do valor da doação ou subvenção, hipótese em que a base para a incidência será o valor restituído, limitado ao valor total das exclusões decorrentes de doações e subvenções governamentais para investimentos; ou III integração à base de cálculo dos dividendos obrigatórios. Se a empresa der destinação diversa da prevista (Reserva de Incentivos Fiscais), o saldo da respectiva reserva deverá ser adicionado para a apuração do lucro real, ou seja, esse valor passará a ser tributável. Prêmio na Emissão de Debêntures

10 10 Em relação aos valores recebidos a título de prêmio na emissão de debêntures, deve-se adotar procedimento semelhante: I reconhecer o valor do prêmio na emissão de debêntures, em conta de resultado, pelo regime de competência e de acordo com as determinações constantes das normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, no caso de companhias abertas e outras que optem pela sua observância; II excluir, no livro de apuração do Lucro Real, o valor referente à parcela do lucro líquido do exercício decorrente do prêmio na emissão de debêntures, para fins de apuração do lucro real; III manter o valor referente à parcela do lucro líquido do exercício decorrente do prêmio na emissão de debêntures em reserva de lucros específica; e IV adicionar, no livro de Apuração do Lucro Real, para fins de apuração do Lucro Real, o valor referido no inciso II, no momento em que tiver destinação diversa daquela referida no inciso III. Reserva Específica de Prêmio na Emissão de Debêntures: constituída pela transferência de lucro do período para o Patrimônio Líquido, sendo, portanto, uma reserva de lucros. O prêmio na emissão de debêntures será tributado, caso seja dada destinação diversa da prevista anteriormente (Reserva de Lucros Específica), inclusive nas hipóteses de: I capitalização do valor e posterior restituição do capital aos sócios ou titular, mediante redução do Capital Social, hipótese em que a base para incidência será o valor restituído, limitado ao total das exclusões decorrentes de prêmios na emissão de debêntures; II restituição de capital aos sócios ou ao titular, mediante redução do Capital Social, nos cinco anos anteriores à data de emissão das debêntures com o prêmio, com posterior capitalização do valor do prêmio, hipótese em que a base para incidência será o valor restituído, limitado ao total de exclusões decorrentes de prêmios na emissão de debêntures; ou - resgate de partes beneficiárias; - incorporação ao Capital Social; - pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada; - e reserva constituída com o produto da venda de partes beneficiárias poderá ser destinada ao resgate destes títulos Reservas de Reavaliação - Extinta Estas reservas registravam as contrapartidas de aumento de valor atribuídas a itens do ativo, em virtude de novas avaliações, com base em laudos aprovados pela Assembléia Geral Ajustes de Avaliação Patrimonial (Outros Resultados Abrangentes) Serão classificados como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computados no resultado do exercício, em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo em decorrência de sua avaliação a preço de mercado. Os Ajustes de Avaliação Patrimonial, ao contrário da conta Reserva de Reavaliação, são contrapartidas de aumentos ou reduções de ativos e passivos, ou seja, podem ter natureza devedora ou credora. Caso tenham natureza devedora, os ajustes serão uma conta retificadora do Patrimônio Líquido. Exemplo: A empresa possuía ações da empresa ABC disponíveis para venda no valor total de $ 2.000,00. Tais ativos financeiros tiveram seu valor reduzido para $ Solução Como as ações são destinadas a negociação, seu valor será atualizado contra a conta de ajuste de avaliação patrimonial. III Integração à base de cálculo dos dividendos obrigatórios. Utilização das Reservas de Capital As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para: - absorção de prejuízo que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros; - resgate, reembolso ou compra de ações; Lançamento da redução de valor das ações Ajustes de avaliação patrimonial (redutora do PL) a ações da empresa ABC Reservas de Lucros

11 11 Representam a retenção de parcelas provenientes de ganhos do período, com o objetivo de preservar p Patrimônio Líquido de uma sociedade, para posterior destinação. Embora a lei /07 tenha previsto apenas a conta Prejuízos Acumulados, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) previu que a conta Lucros Acumulados continuará como conta transitória no plano de contas das empresas, contra a qual será lançado o resultado do exercício, as reversões de determinadas reservas e os ajustes de exercícios anteriores, para distribuir o resultado nas suas várias formas e destinar valores para as reservas de lucros. As reservas de Lucros são: - Reserva Legal - Reservas Estatutárias - Reservas para Contingências - Reservas de Incentivos Fiscais - Reserva de Retenção de Lucros - Reserva de Lucros a Realizar - Reserva Especial de Dividendo Obrigatório Não Distribuído - Reserva Específica de Prêmio na Emissão de Debêntures Importante O saldo das reservas de lucros, exceto para as Contingências, de Incentivos Fiscais, de Lucros a Realizar e a Específica de Prêmio na Emissão de Debêntures, não poderá ultrapassar o Capital Social da empresa. Caso este limite seja atingido, a assembléia deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização ou aumento do capital social, ou na distribuição de dividendos Reserva Legal Do lucro líquido do exercício, 5% serão aplicados, antes de qualquer destinação, na constituição da Reserva Legal, sendo que o saldo dessa reserva nunca poderá exceder a 20% do capital social acrescido de sua correção monetária. A Reserva Legal é a única obrigatória da empresa. A Reserva Legal tem por fim assegurar a integridade do Capital Social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital. Conforme preceitua o artigo 189 da Lei 6.404/76, o prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados e pelas reservas de lucros, nessa ordem, devendo a reserva legal ser a última reserva de lucro a ser utilizada para absorver o prejuízo. Exemplo: A reserva legal já constituída é de $ 2.500,00. Qual o valor a ser constituído a título de Reserva Legal a partir de um lucro de $ , se o capital social é de $ Solução Em princípio, a Reserva Legal a ser constituída é de $ (5% do lucro líquido de $ ). Entretanto, o capital social é de , o que estabelece o limite de $ (20% de ). Portanto, a Reserva Legal a ser constituída é de $ 1.500, pois é o valor que falta para completar o limite de 20% do Capital Social. Limite Facultativo da Reserva Legal Há também o limite facultativo da Reserva Legal, que corresponde a 30% do Capital Social, isto é, o saldo da Reserva Legal acrescida das Reservas de Capital (exceto correção monetária do capital) atingir o limite de 30%, a destinação dos lucros à constituição da Reserva Legal torna-se facultativa. Exemplo: No exemplo anterior, sabe-se que há reservas de capital no montante de $ Portanto, a reserva legal poderá ser constituída no valor de $ 500, pois, desta forma, a soma da reserva legal com as de capital atinge o limite facultativo, que é de 30% do Capital Social ($ 6.000) Reservas Estatutárias As reservas estatutárias são reservas de lucros constituídas, tomando por base de cálculo o lucro líquido do exercício, de acordo com previsão do estatuto social da companhia. Conforme o artigo 194 da Lei 6.404/76: Art O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma: I - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;

12 12 II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua constituição; e III - estabeleça o limite máximo da reserva Reserva para Contingências Conforme o artigo 195 da Lei 6.404/76, a assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado. A proposta dos órgãos da administração deverá indicar a causa da perda prevista e justificar, com as razões de prudência que a recomendem, a constituição da reserva. A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que justificaram a sua constituição ou em que ocorrer a perda. Exemplo: Uma empresa de cigarros estima que, em virtude de nova lei que proíbe o fumo em locais públicos, sofrerá uma redução de $ ,00 em seus lucros. Portanto, resolve constituir reserva para contingências neste valor: Constituição da reserva Lucros Acumulados A Reserva de Contingência ,00 Quando a perda se materializar ou as razões para o seu reconhecimento deixarem de existir, a reserva deve ser revertida. Reversão da reserva Reserva de Contingência A Lucros Acumulados , Reserva de incentivos fiscais A assembléia Geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido, decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório Reserva de retenção de lucros (ou Reserva para expansão) Destina-se a atender aos planos de expansão da empresa (projeto de investimento), devendo estar justificada com orçamento de capital da empresa, ser proposta pela administração e ser aprovada pela assembléia geral. O orçamento poderá ser aprovado, pela assembléia geral ordinária, que deliberar sobre o balanço do exercício e revisado anualmente, quando tiver duração superior a uma exercício social. Esta reserva e a reserva estatutária não poderão ser constituídas em prejuízo do dividendo obrigatório. Exemplo: O Patrimônio Líquido da empresa ABC apresenta a seguinte composição: Capital Social Reserva Legal Reserva Estatutária Reserva para Contingências Reserva de Lucros a Realizar Reserva de retenção de lucros...(???) Conforme determina a Lei 6.404/76, o saldo das reservas de lucros, exceto para as Contingências, de Incentivos Fiscais, de Lucros a Realizar e a Específica de Prêmio na Emissão de Debêntures não poderá ultrapassar o Capital Social da empresa. Capital Social = Reserva Legal + Reserva Estatutária + Limite para a Reserva de Retenção de Lucros. Em números: = Limite para a Reserva de Retenção de Lucros Ou seja, Limite para a constituição de Reserva de Retenção de Lucros = Reservas de lucros a realizar No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do artigo 202 da Lei 6.404/76, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos

13 13 de administração, destinar o excesso à constituição de Reserva de Lucros a Realizar. Portanto, a finalidade da Reserva de Lucros a Realizar é postergar o pagamento de dividendos sobre os lucros que não se realizarão financeiramente no exercício social subseqüente. De acordo com a Lei 6.404/76, considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercício que exceder da soma dos seguintes valores: - o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial; - o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização ode ativo e passivo pelo valor de mercado, cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte. Importante lembrar que a constituição desta reserva é facultativa. A Reserva de Lucros a Realizar somente poderá ser utilizada para pagamento do dividendo obrigatório e, para efeito do inciso III do artigo 202 da Lei 6.404/76, serão considerados como integrantes da reserva os lucros de cada exercício que forem os primeiros a serem realizados em dinheiro. Exemplo: A empresa ABC apurou as seguintes informações em relação ao exercício social encerrado em 31/12/200: - Lucro Líquido do Exercício: $ Lucro em vendas a prazo, recebíveis em 2009: $ Resultado positivo da Equivalência Patrimonial: $ No encerramento do exercício, além da reserva de lucros a realizar, houve as seguintes destinações do lucro líquido do exercício para as seguintes reservas: - Reserva Legal: $ Reserva estatutária: $ Reserva para Contingências: $ Reserva de Retenção de Lucros: $ Houve também, no encerramento do exercício de 2007, reversão da Reserva para Contingências no valor de $ O valor da Reserva de Lucros a Realizar, sabendo-se que ela foi constituída pelo seu valor máximo e que o estatuto foi omisso em relação à determinação do dividendo obrigatório, é de: Parte 1 Determinação do dividendo mínio obrigatório Lucro Líquido do Exercício (-) Reserva Legal...(2.000) (-) Reserva para Contingências...(5.000) (+) Reversão de Reservas de Conting Base de cálculo do dividendo obrigatório Dividendo mínimo obrigatório: 50%x = Parte 2 Cálculo da parcela do lucro não realizada Parcela do Lucro não Realizada = = Parte 3 Cálculo da Parcela Realizada do Lucro Parcela Realizada do Lucro = = Parte 4 Cálculo da Reserva de Lucros a Realizar Dividendos a Pagar (saldo parcial)= Parcela Realizada do Lucro = Reservas de Lucros a Realizar = Dividendo Obrigatório Dividendos a pagar (saldo parcial) Reserva de Lucros a Realizar = = Lucro Líquido do Exercício (+) Reversão p/ Reserva Conting (-) Reserva Legal...(2.000) (-) Reserva Estatutária...(2.500) (-) Reserva p/ Contingências...(5.000) (-) Reserva de Retenção de lucros...(6.000) (-) Reserva de Lucros a Realizar...(5.400) (-) Dividendos a pagar (parcial)...(12.100) Saldo Transitório de Lucros Acumulados Conforme determina a Lei 6.404/76, os lucros não destinados às reservas de lucros (legal, estatutária, contingências, retenção de lucros, lucros a realizar, incentivos fiscais,

14 14 específica de prêmio na emissão de debêntures) deverão ser distribuídos como dividendos. Dividendos a pagar = = Reserva especial de dividendos obrigatórios não distribuídos A Reserva Especial será constituída quando a empresa não possuir recursos financeiros para pagar os dividendos devidos aos acionistas. Nesse caso, os lucros não distribuídos como dividendos serão registrados como Reserva Especial e, caso não sejam absorvidos por prejuízos futuros, deverão ser pagos como dividendos, assim que a situação financeira da empresa permitir Ações em Tesouraria São as ações da empresa adquiridas pela mesma e mantidas em tesouraria, sendo limitada pelo saldo dos lucros acumulados e reservas, exceto a Legal. As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição. As ações m tesouraria não terão direito a dividendo e a voto, o resultado obtido na venda de tais ações, não deve transitar pelo resultado do exercício. Contabilização da aquisição de ações de emissão própria (Ações em tesouraria) A aquisição de ações de emissão própria e sua alienação são também transações de capital da entidade com seus sócios e igualmente não devem afetar o resultado da entidade. Os custos de transação incorridos na aquisição de ações de emissão da própria entidade devem ser tratados como acréscimo do custo de aquisição de tais ações. Os custos de transação incorridos na alienação de ações em tesouraria devem ser tratados como redução do lucro ou acréscimo do prejuízo dessa transação, resultados esses contabilizados diretamente no patrimônio líquido, na conta que houver sido utilizada como suporte à aquisição de tais ações, não afetando o resultado da entidade. Exemplo: O balanço da empresa ABC antes da aquisição de suas próprias ações apresentava a seguinte composição: ATIVO PASSIVO Caixa Fornecedores Duplicatas a receber Financiamentos Estoques Capital Social Imóveis Reservas de Capital Depreciação Acumulada Lançamentos Na compra das ações por $ Ações em Tesouraria a Caixa Na venda por $ Caixa a Diversos a Ações em Tesouraria a Reserva de Capital Na venda por Diversos a Ações em Tesouraria Caixa Reserva de lucros (conta de suporte à aquisição) Prejuízos Acumulados A Lei /01 já havia extinguido a conta Lucros Acumulados, estabelecendo que os lucros não destinados a Reservas de Lucros deveriam ser distribuídos como dividendos, ou seja, a conta Lucros Acumulados deveria estar, desde a vigência da Lei /01, com saldo zero. Entretanto, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) preceitua que a conta Lucros Acumulados deve continuar nos planos de contas e seu uso continuará a ser feito para receber o resultado do exercício, as reversões de determinadas reservas, os ajustes de exercícios anteriores, para distribuir os resultados em suas várias formas, e destinar valores para Reservas de Lucros. EXERCÍCIOS

15 15 1. (CESGRANRIO Casa da Moeda Analista/Contabilidade 2012) Uma sociedade empresária apresenta os seguintes saldos, em reais, das contas patrimoniais em seu balanço patrimonial: R$ ,00, com financiamento dividido em dez parcelas iguais, em reais, sendo a primeira no mesmo dia da compra, terá seu lançamento de aquisição da seguinte forma: (A) Debita conta Caixa ,00; Credita conta Imobilizado ,000,00; Credita conta Financiamento de Curto Prazo ,00 (B) Debita conta Imobilizado ,00; Credita conta Financiamento de Curto Prazo ,00 (C) Debita conta Imobilizado ,00; Credita conta Caixa ,00; Credita conta Financiamento de Curto Prazo ,00 (D) Debita conta Imobilizado ,00; Credita conta Caixa ,00; Credita conta Financiamento de Longo Prazo ,00 (E) Debita conta Imobilizado ,00; Credita conta Financiamento de Longo Prazo ,00 4. (CESGRANRIO EPE Analista de Gestão Contabilidade 2012) Balancete de verificação extraído de uma companhia em 31/12/2010. Com base nos saldos apresentados, os valores do Ativo Circulante e do Passivo Circulante são, em reais, respectivamente, (A) e (B) e (C) e (D) e (E) e (CESGRANRIO Casa da Moeda Analista/Contabilidade 2012) A demonstração contábil que tem por finalidade evidenciar de forma qualitativa e quantitativa a situação patrimonial e financeira da empresa, bem como dos atos registrados na escrituração contábil, chama-se (A) Balancete de Verificação (B) Balanço Patrimonial (C) Demonstração do Fluxo de Caixa (D) Demonstração do Valor Adicionado (E) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 3. (CESGRANRIO CHESF Profissional de Nível Superior - Ciências Contábeis 2012) Um terreno adquirido pelo valor de Considerando-se exclusivamente os dados do balancete acima e a legislação societária vigente, os totais do ativo não circulante e do patrimônio líquido apurados no Balanço Patrimonial, elaborado pela companhia em 31/12/2010, são, em reais, respectivamente: (A) ,00 e ,00 (B) ,00 e ,00 (C) ,00 e ,00 (D) ,00 e ,00 (E) ,00 e ,00

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