Planos de Manejo para Unidades de Conservação

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1 Planos de Manejo para Unidades de Conservação

2 Plano de Manejo O que é?

3 Plano de Manejo O que é? documento, uso cf. potencialidades, fragilidades Para que serve?

4 Plano de Manejo O que é? documento, uso cf. potencialidades, fragilidades Para que serve? estabelece diretrizes básicas p/ manejo da UC planejamento

5 Elaboração de Planos de Manejo: Proprietário particular

6 Plano de Manejo O que é? documento, uso cf. potencialidades, fragilidades Para que serve? estabelece diretrizes básicas p/ manejo da UC planejamento Estratégia: gradativo, contínuo, flexível, participativo 3 fases, sem interrupção, correções Roteiros p/ elaboração de Planos de Manejo - ICMBio

7

8 Roteiros p/ elaboração de Planos de Manejo - ICMBio

9 Planos de Manejo - conteúdo básico (ICMBio): 1) Contexto nacional e regional: (contextualização - descrição) - objetivos nacionais de conservação - representação biogeográfica - importância nacional/ regional - economia regional - usos das terras - acesso e comunicação 2) Características do local: (diagnóstico - descrição) - clima - geologia - relevo - drenagem - solo - vegetação - fauna - background sócio-econômico e histórico - (população residente)

10 Planos de Manejo - conteúdo básico (cont.): 3) Considerações de manejo: (avaliação + prognóstico) - objetivos específicos - limitações e vantagens - inter-relações (meio físico, biótico, humano) - zoneamento 4) Programas de manejo: (orientação à ação) - manejo dos recursos naturais - usos antrópicos - pesquisa/ educação - monitoramento - administração - outros 5) Programas de desenvolvimento: (orientação à ação) - infra-estrutura necessária - custos + rendimentos - meios para financiamento dos custos - cronograma: prioridades X alocação de recursos

11 Passos p/ elaboração de Planos de Manejo: 1) Formação da equipe: multidisciplinar; fixos e pontuais 2) Junção da informação básica (compilar dados secundários espécies, habitats, processos) 3) Trabalho de campo (coletar novos dados) 4) Avaliação de limitações: decisões realistas (rever metas, limites quantitativos e qualitativos) 5) Avaliação do enquadramento regional da UC 6) Estabelecimento dos objetivos da UC 7) Zoneamento 8) Revisão dos limites da UC e design

12 Passos p/ elaboração de Planos de Manejo: 9) Estabelecimento de programas e ações manejo 10) Melhorias necessárias e custo (infra-estrutura) 11) Preparo do rascunho 12) Avaliação do rascunho e melhorias 13) Cronograma e estabelecimento de prioridades 14) Preparação da versão final 15) Monitoramento e revisão periódica do plano (mater os valores de conservação requeridos e processos-chave)

13 Etapas encartes: gradativo

14 Revisões periódicas: contínuo e flexível

15 Incorporação de novos dados: flexibilidade

16 Atores: multidisciplinaridade e participação social

17 O processo de planejamento de UC

18 O processo de planejamento (IBAMA, 2002) 11 etapas para a elaboração do plano de manejo + 1 etapa de atribuição direta do IBAMA = implementação 1º) primeira reunião técnica, para a organização do planejamento: definição de sua estrutura, equipe executora e atividades a serem realizadas;

19 O processo de planejamento (IBAMA, 2002) 11 etapas para a elaboração do plano de manejo + 1 etapa de atribuição direta do IBAMA = implementação 1º) primeira reunião técnica, para a organização do planejamento: definição de sua estrutura, equipe executora e atividades a serem realizadas; 2º) coleta e análise de informações básicas secundárias: material cartográfico e bibliográfico, imagens remotas;

20 O processo de planejamento (IBAMA, 2002) 11 etapas para a elaboração do plano de manejo + 1 etapa de atribuição direta do IBAMA = implementação 1º) primeira reunião técnica, para a organização do planejamento: definição de sua estrutura, equipe executora e atividades a serem realizadas; 2º) coleta e análise de informações básicas secundárias: material cartográfico e bibliográfico, imagens remotas; 3º) reconhecimento de campo: visita à UC, seu entorno + contatos com a população e órgãos públicos;

21 O processo de planejamento (IBAMA, 2002) 11 etapas para a elaboração do plano de manejo + 1 etapa de atribuição direta do IBAMA = implementação 1º) primeira reunião técnica, para a organização do planejamento: definição de sua estrutura, equipe executora e atividades a serem realizadas; 2º) coleta e análise de informações básicas secundárias: material cartográfico e bibliográfico, imagens remotas; 3º) reconhecimento de campo: visita à UC, seu entorno + contatos com a população e órgãos públicos; 4º) oficina de planejamento: avaliação dos dados coletados, identificação de oportunidades e ameaças à UC, delineamento do plano de manejo, estabelecimento de métodos de trabalho e análise, estabelecimento preliminar da zona de amortecimento;

22 O processo de planejamento (IBAMA, 2002) 11 etapas para a elaboração do plano de manejo + 1 etapa de atribuição direta do IBAMA = implementação 1º) primeira reunião técnica, para a organização do planejamento: definição de sua estrutura, equipe executora e atividades a serem realizadas; 2º) coleta e análise de informações básicas secundárias: material cartográfico e bibliográfico, imagens remotas; 3º) reconhecimento de campo: visita à UC, seu entorno + contatos com a população e órgãos públicos; 4º) oficina de planejamento: avaliação dos dados coletados, identificação de oportunidades e ameaças à UC, delineamento do plano de manejo, estabelecimento de métodos de trabalho e análise, estabelecimento preliminar da zona de amortecimento; 5º) levantamentos de campo: pelo menos dois, em diferentes estações do ano, para consolidar, corrigir e complementar informações iniciais;

23 O processo de planejamento (IBAMA, 2002) 11 etapas para a elaboração do plano de manejo + 1 etapa de atribuição direta do IBAMA = implementação 1º) primeira reunião técnica, para a organização do planejamento: definição de sua estrutura, equipe executora e atividades a serem realizadas; 2º) coleta e análise de informações básicas secundárias: material cartográfico e bibliográfico, imagens remotas; 3º) reconhecimento de campo: visita à UC, seu entorno + contatos com a população e órgãos públicos; 4º) oficina de planejamento: avaliação dos dados coletados, identificação de oportunidades e ameaças à UC, delineamento do plano de manejo, estabelecimento de métodos de trabalho e análise, estabelecimento preliminar da zona de amortecimento; 5º) levantamentos de campo: pelo menos dois, em diferentes estações do ano, para consolidar, corrigir e complementar informações iniciais; 6º) geração dos três primeiros encartes: "Contextualização da Unidade de Conservação", "Análise Regional" e "Análise da Unidade de Conservação", concretizando o diagnóstico ambiental da UC e entorno;

24 O processo de planejamento (IBAMA, 2002) 11 etapas para a elaboração do plano de manejo + 1 etapa de atribuição direta do IBAMA = implementação 1º) primeira reunião técnica, para a organização do planejamento: definição de sua estrutura, equipe executora e atividades a serem realizadas; 2º) coleta e análise de informações básicas secundárias: material cartográfico e bibliográfico, imagens remotas; 3º) reconhecimento de campo: visita à UC, seu entorno + contatos com a população e órgãos públicos; 4º) oficina de planejamento: avaliação dos dados coletados, identificação de oportunidades e ameaças à UC, delineamento do plano de manejo, estabelecimento de métodos de trabalho e análise, estabelecimento preliminar da zona de amortecimento; 5º) levantamentos de campo: pelo menos dois, em diferentes estações do ano, para consolidar, corrigir e complementar informações iniciais; 6º) geração dos três primeiros encartes: "Contextualização da Unidade de Conservação", "Análise Regional" e "Análise da Unidade de Conservação", concretizando o diagnóstico ambiental da UC e entorno; 7º) segunda reunião técnica: para corrigir eventuais problemas nos 3 encartes iniciais e principalmente para elaborar zoneamento preliminar, recomendações de manejo e indicar estudos detalhados, se necessários;

25 O processo de planejamento (IBAMA, 2002) 11 etapas para a elaboração do plano de manejo + 1 etapa de atribuição direta do IBAMA = implementação 1º) primeira reunião técnica, para a organização do planejamento: definição de sua estrutura, equipe executora e atividades a serem realizadas; 2º) coleta e análise de informações básicas secundárias: material cartográfico e bibliográfico, imagens remotas; 3º) reconhecimento de campo: visita à UC, seu entorno + contatos com a população e órgãos públicos; 4º) oficina de planejamento: avaliação dos dados coletados, identificação de oportunidades e ameaças à UC, delineamento do plano de manejo, estabelecimento de métodos de trabalho e análise, estabelecimento preliminar da zona de amortecimento; 5º) levantamentos de campo: pelo menos dois, em diferentes estações do ano, para consolidar, corrigir e complementar informações iniciais; 6º) geração dos três primeiros encartes: "Contextualização da Unidade de Conservação", "Análise Regional" e "Análise da Unidade de Conservação", concretizando o diagnóstico ambiental da UC e entorno; 7º) segunda reunião técnica: para corrigir eventuais problemas nos 3 encartes iniciais e principalmente para elaborar zoneamento preliminar, recomendações de manejo e indicar estudos detalhados, se necessários; 8º) terceira reunião técnica, para estruturação do planejamento: consolida-se o zoneamento, inclusive a zona de amortecimento, e define-se diretrizes gerais de manejo;

26 O processo de planejamento (IBAMA, 2002) 11 etapas para a elaboração do plano de manejo + 1 etapa de atribuição direta do IBAMA = implementação 1º) primeira reunião técnica, para a organização do planejamento: definição de sua estrutura, equipe executora e atividades a serem realizadas; 2º) coleta e análise de informações básicas secundárias: material cartográfico e bibliográfico, imagens remotas; 3º) reconhecimento de campo: visita à UC, seu entorno + contatos com a população e órgãos públicos; 4º) oficina de planejamento: avaliação dos dados coletados, identificação de oportunidades e ameaças à UC, delineamento do plano de manejo, estabelecimento de métodos de trabalho e análise, estabelecimento preliminar da zona de amortecimento; 5º) levantamentos de campo: pelo menos dois, em diferentes estações do ano, para consolidar, corrigir e complementar informações iniciais; 6º) geração dos três primeiros encartes: "Contextualização da Unidade de Conservação", "Análise Regional" e "Análise da Unidade de Conservação", concretizando o diagnóstico ambiental da UC e entorno; 7º) segunda reunião técnica: para corrigir eventuais problemas nos 3 encartes iniciais e principalmente para elaborar zoneamento preliminar, recomendações de manejo e indicar estudos detalhados, se necessários; 8º) terceira reunião técnica, para estruturação do planejamento: consolida-se o zoneamento, inclusive a zona de amortecimento, e define-se diretrizes gerais de manejo; 9º) geração do quarto encarte: "Planejamento" e da "Versão Resumida", a qual deverá conter as principais informações do "Planejamento", mas em linguagem acessível, para ampla divulgação do plano de manejo;

27 O processo de planejamento (IBAMA, 2002) 11 etapas para a elaboração do plano de manejo + 1 etapa de atribuição direta do IBAMA = implementação 1º) primeira reunião técnica, para a organização do planejamento: definição de sua estrutura, equipe executora e atividades a serem realizadas; 2º) coleta e análise de informações básicas secundárias: material cartográfico e bibliográfico, imagens remotas; 3º) reconhecimento de campo: visita à UC, seu entorno + contatos com a população e órgãos públicos; 4º) oficina de planejamento: avaliação dos dados coletados, identificação de oportunidades e ameaças à UC, delineamento do plano de manejo, estabelecimento de métodos de trabalho e análise, estabelecimento preliminar da zona de amortecimento; 5º) levantamentos de campo: pelo menos dois, em diferentes estações do ano, para consolidar, corrigir e complementar informações iniciais; 6º) geração dos três primeiros encartes: "Contextualização da Unidade de Conservação", "Análise Regional" e "Análise da Unidade de Conservação", concretizando o diagnóstico ambiental da UC e entorno; 7º) segunda reunião técnica: para corrigir eventuais problemas nos 3 encartes iniciais e principalmente para elaborar zoneamento preliminar, recomendações de manejo e indicar estudos detalhados, se necessários; 8º) terceira reunião técnica, para estruturação do planejamento: consolida-se o zoneamento, inclusive a zona de amortecimento, e define-se diretrizes gerais de manejo; 9º) geração do quarto encarte: "Planejamento" e da "Versão Resumida", a qual deverá conter as principais informações do "Planejamento", mas em linguagem acessível, para ampla divulgação do plano de manejo; 10º) quarta reunião técnica, para discutir, avaliar e corrigir o encarte "Planejamento" e "Versão Resumida", finalizando o plano de manejo;

28 O processo de planejamento (IBAMA, 2002) 11 etapas para a elaboração do plano de manejo + 1 etapa de atribuição direta do IBAMA = implementação 1º) primeira reunião técnica, para a organização do planejamento: definição de sua estrutura, equipe executora e atividades a serem realizadas; 2º) coleta e análise de informações básicas secundárias: material cartográfico e bibliográfico, imagens remotas; 3º) reconhecimento de campo: visita à UC, seu entorno + contatos com a população e órgãos públicos; 4º) oficina de planejamento: avaliação dos dados coletados, identificação de oportunidades e ameaças à UC, delineamento do plano de manejo, estabelecimento de métodos de trabalho e análise, estabelecimento preliminar da zona de amortecimento; 5º) levantamentos de campo: pelo menos dois, em diferentes estações do ano, para consolidar, corrigir e complementar informações iniciais; 6º) geração dos três primeiros encartes: "Contextualização da Unidade de Conservação", "Análise Regional" e "Análise da Unidade de Conservação", concretizando o diagnóstico ambiental da UC e entorno; 7º) segunda reunião técnica: para corrigir eventuais problemas nos 3 encartes iniciais e principalmente para elaborar zoneamento preliminar, recomendações de manejo e indicar estudos detalhados, se necessários; 8º) terceira reunião técnica, para estruturação do planejamento: consolida-se o zoneamento, inclusive a zona de amortecimento, e define-se diretrizes gerais de manejo; 9º) geração do quarto encarte: "Planejamento" e da "Versão Resumida", a qual deverá conter as principais informações do "Planejamento", mas em linguagem acessível, para ampla divulgação do plano de manejo; 10º) quarta reunião técnica, para discutir, avaliar e corrigir o encarte "Planejamento" e "Versão Resumida", finalizando o plano de manejo; 11º) entrega e aprovação do plano de manejo: uma vez aceito pela Diretoria de Ecossistemas do IBAMA, o plano de manejo deverá ser homologado e divulgado.

29 O processo de planejamento (IBAMA, 2002) 11 etapas para a elaboração do plano de manejo + 1 etapa de atribuição direta do IBAMA = implementação 1º) primeira reunião técnica, para a organização do planejamento: definição de sua estrutura, equipe executora e atividades a serem realizadas; 2º) coleta e análise de informações básicas secundárias: material cartográfico e bibliográfico, imagens remotas; 3º) reconhecimento de campo: visita à UC, seu entorno + contatos com a população e órgãos públicos; 4º) oficina de planejamento: avaliação dos dados coletados, identificação de oportunidades e ameaças à UC, delineamento do plano de manejo, estabelecimento de métodos de trabalho e análise, estabelecimento preliminar da zona de amortecimento; 5º) levantamentos de campo: pelo menos dois, em diferentes estações do ano, para consolidar, corrigir e complementar informações iniciais; 6º) geração dos três primeiros encartes: "Contextualização da Unidade de Conservação", "Análise Regional" e "Análise da Unidade de Conservação", concretizando o diagnóstico ambiental da UC e entorno; 7º) segunda reunião técnica: para corrigir eventuais problemas nos 3 encartes iniciais e principalmente para elaborar zoneamento preliminar, recomendações de manejo e indicar estudos detalhados, se necessários; 8º) terceira reunião técnica, para estruturação do planejamento: consolida-se o zoneamento, inclusive a zona de amortecimento, e define-se diretrizes gerais de manejo; 9º) geração do quarto encarte: "Planejamento" e da "Versão Resumida", a qual deverá conter as principais informações do "Planejamento", mas em linguagem acessível, para ampla divulgação do plano de manejo; 10º) quarta reunião técnica, para discutir, avaliar e corrigir o encarte "Planejamento" e "Versão Resumida", finalizando o plano de manejo; 11º) entrega e aprovação do plano de manejo: uma vez aceito pela Diretoria competente do ICMBio, o plano de manejo deverá ser homologado e divulgado. 12º) implementação do plano de manejo na unidade de conservação: de responsabilidade direta do ICMBio.

30 Zoneamento de UCs

31 Zoneamento de UCs isso serve para todas as categorias de UC??

32 Categorias e objetivos das UCs no Brasil (SNUC, 18/julho/2000) Unidades de Proteção Integral Estação Ecológica (pesquisas científicas) Reserva Biológica (preservação integral) Parque Nacional (belezas cênicas + educação + turismo) Monumento Natural (sítios raros + belezas cênicas) Refúgio de Vida Silvestre (flora local + fauna residente/migratória) Unidades de Uso Sustentável Área de Proteção Ambiental (APA) (biodiversidade + discipl. uso) Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) (potencial relevância) Floresta Nacional (uso sustentável + pesquisas científicas) Reserva Extrativista (populações tradicionais e sua cultura) Reserva de Fauna (manejo sustentável de fauna nativa) Reserva de Desenvolvimento Sustentável (pops. tradicionais + biodiv.) Reserva Particular do Patrimônio Natural (biodivers. em área privada)

33 Zoneamento de PARNA, RESEC, REBIO: Zona Intangível: natureza intacta. Visitação e qualquer ação humana não permitidas, preservação integral. Zona Primitiva: houve mínima intervenção humana. Preservação do ambiente; pesquisa científica e educação ambiental permitidas; recreação restrita. Zona de Uso Extensivo: áreas naturais com alterações. Visitação, recreação e educação ambiental permitidos. Ações de manejo limitadas. Zona de Uso Intensivo: áreas naturais ou alteradas. Educação ambiental e recreação intensiva em ambiente natural. Podem ter: centro de visitantes, museus, equipamentos para recreação intensiva. Zona Histórico-Cultural: áreas com sítios históricos e/ou arqueológicos. Visitação, pesquisa científica, educação ambiental. Zona de Recuperação: áreas alteradas. Zona de caráter provisório, com objetivo de restauração. Zona de Uso especial: áreas de maior impacto humano, com infra-estrutura para a administração e manutenção de serviços. Pequenas parcelas da UC. Podem ter: prédios administrativos, moradias de funcionários, instalações para infra-estrutura.

34 Zoneamento de PARNA, RESEC, REBIO: Zona e Uso Conflitante: usos anteriores à criação da UC, incompatíveis com seus objetivos (ex.: extração mineral, linhas de transmissão, captação de água, estradas, etc. Seu objetivo é minimizar impactos sobre a UC. Zona de Ocupação Temporária: onde há populações humanas residentes, que será realocada, sendo então essa zona incorporada a outra zona. Zona de Sobreposição Indígena: área ocupadas por indígenas, subordinada a um regime especial de regulamentação (FUNAI), devendo ser incorporada a outra zona. Zona de Interferência Experimental: exclusivo para ESEC - áreas naturais ou alteradas para o desenvolvimento de pesquisas perturbatórias (máx = 3% área total ou ha) Zona de Amortecimento: entorno da UC que restringe e especifica atividades humanas

35 Zona de amortecimento (=zona tampão) Funções: reduzir os efeitos das atividades realizadas nas áreas de entorno das UC, NOSS & COOPERRIDER (1994): aumentar o tamanho efetivo das UC e protegê-las do entorno SHAFER (1990): reduzir invasões humanas e de espécies exóticas, a extração de organismos, a contaminação por agrotóxicos e aumentar a sensação de área selvagem aos visitantes, entre outros benefícios Li et al. (1999): servir como compensação para habitantes locais que perdem o acesso ao uso dos recursos naturais dentro da UFC, pois seu uso é permitido desde que as atividades não sejam conflitantes com o objetivo da UC. Muitos dos fracassos ocorridos na conservação de uma reserva são frutos de uma ZA mal planejada ou ausente.

36 Zona de amortecimento (SNUC) No Brasil, SNUC (LF n 9.985, 18/07/2000) Cap. I, art. 2 : ZA = o entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade. Cap. IV, art. 25: As unidades de conservação, exceto Área de Proteção Ambiental e Reserva Particular do Patrimônio Natural, devem possuir uma zona de amortecimento... e ainda: o órgão responsável pela administração da unidade estabelecerá normas específicas regulamentando a ocupação e uso dos recursos da zona de amortecimento... bem como os limites da zona de amortecimento e dos corredores ecológicos e as normas (...) poderão ser definidas no ato de criação da unidade ou posteriormente. Resolução CONAMA 013 de 1990: ZA deveria abranger um raio de 10 km Apesar disso: raras são as UC brasileiras que contam com a presença efetiva de ZA, principalmente por terem sido criadas antes da chegada do conceito no país.

37 Zoneamento de UC de uso sustentável: Santuário: área de proteção máxima. Visitação não permtida; pesquisa científica e educação ambiental restritas; permitido apenas manejo essencial. Zona de Vida Selvagem: manutenção do status quo. Visitação muito limitada; pesquisa científica e educação ambiental restritas; permitido apenas manejo essencial. Zona de Uso Semi-Intensivo: visitação e turismo ecológico. Ações de manejo devem enfocar turismo e conservação; visitação e educação ambiental são estimuladas. Zona de Vida Selvagem Manejada: ações de manejo para favorecer certas espécies. Pesquisa é estimulada; visitação restrita. Zona Intensiva: local de maior impacto humano, devido à administração ou visitação. Constituem pequenas parcelas da UC. Podem ser: Zona de Uso Especial: área de serviço, prédios administrativos, instalações de lazer e recreação intensiva. Zona de Recuperação: manejo especial para áreas danificadas/ degradadas. Zona de Pesca ou Caça: onde se permite tais atividades. Sítios Históricos: atrativos de interesse histórico. Zona de Uso Tradicional: destinada à moradia e uso sustentado por comunidades tradicionais. Zona Amortecimento: há manejo voltado a minimizar danos e riscos à UC.

38 Zoneamento de UCs determinações pontuais: APAs (Res. CONAMA nº 010, 14/12/1988): deverão possuir zoneamento ecológico-econômico, conforme "condições locais bióticas, geológicas, urbanísticas, agropastoris, extrativistas, culturais e outras." Todas APAs deverão possuir Zona de Vida Selvagem (podem ser Estações Ecológicas ou ARIEs contíguas). Muitas terão Zona de Uso Agropecuário. Estação Ecológica (Lei 6.902, 27/4/1981): 90% ou mais da área deverá ser destinada, em caráter permanente, à proteção integral da biota.

39 Roteiros Metodológicos para elaborar Planos de Manejo

40 Zoneamento comparativo (IBAMA, 2002):

41 Zoneamento em Reservas da Biosfera:

42 Reserva da Biosfera da Mata Atlântica

43 Manejo de UCs: O manejo (gerenciamento) ambiental (ecológico) é a condução, o direcionamento dos processos ambientais, com base no conhecimento de conceitos e princípios ecológicos, buscando-se o aproveitamento dos recursos, de forma a manter os processos da natureza e sua diversidade. Ativo: conhecimento dos processos ecossistêmico: holístico, interações setorial: aspectos isolados, integração posterior

44 Passos para o manejo ecossistêmico: enxergar inter-relações: estrutura de trabalho com bases ecológicas e espaciais; escalas descrição do sistema com interações estrutura, composição e funções do ecossistema colaboração entre profissionais de diferentes áreas: multidisciplinaridade + Interdisciplinaridade flexibilidade no planejamento das ações monitoramento do ecossistema + treinamento de pessoal + educação da população próxima integração de programas de ação

45

46 Principais objetivos de manejo em UCs: manutenção da diversidade genética e bancos genéticos in situ manutenção de espécies raras, endêmicas e/ ou ameaçadas manutenção de belezas cênicas e sítios especiais manejo de populações sub- ou super-abundantes manejo de espécies exóticas manutenção de populações tradicionais coleta/ extração sustentada de produtos recuperação local

47 Principais problemas ambientais em UCs brasileiras, solucionáveis em nível de manejo: turismo predatório invasões por grupos organizados (sem-terra) pastejo e cultivo coleta/ caça/ pesca ilegais fogo/ fenôm. naturais espécies introduzidas/ invasoras lixo contaminação por agrotóxicos isolamento manejo insuficiente ameaças externas

48 Ex: Programas de manejo propostos uma UC: Programas de Manejo Manejo do Meio Ambiente Conhecimento Uso Público Integração com a Área de Influência Operacionalização Recuperação de Áreas Degradadas Pesquisa Interpretação e Educação Ambiental Relações Públicas Regularização Fundiária Prevenção de Invasões Biológicas Treinamento Conscientização e Incentivo a Alternativas de Desenvolvimento Administração e Manutenção Proteção Monitoramento Ambiental Controle Ambiental Infra-Estrutura e Equipamentos Reestruturação da Paisagem Cooperação Institucional

49 Medidas necessárias para efetivar a proteção das Ucs, no nível de manejo: regularização fundiária reavaliação dos limites das UCs criação/implementação de zonas-tampão (APAs?) treinamento de funcionários educação ambiental/ orientação das comunidades vizinhas

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