SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE - SEA INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE - INEA
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- Giovana Chaves
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1 SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE - SEA INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE - INEA DIRETORIA DE BIODIVERSIDADE, ÁREAS PROTEGIDAS E ECOSSISTEMAS GERÊNCIA DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE ESTADUAL DA SERRA DA ESTRELA
2 BASE LEGAL Lei Federal Nº 9.985, de 18 de julho de 2000 Regulamenta o artigo 225 da Constituição Federal e Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) - O SNUC é constituído pelo conjunto das unidades de conservação federais, estaduais e municipais. Definição de Unidade de Conservação: - Espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção.
3 CARACTERÍSTICAS DE UM REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE Os REVIS têm como objetivo proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades de flora local e da fauna residente ou migratória. Pode ser constituído por áreas particulares, desde que seja possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos recursos naturais pelos proprietários. Havendo incompatibilidade entre os objetivos da área e as atividades privadas, ou não havendo aquiescência do proprietário às condições propostas pelo órgão ambiental para a coexistência do Refúgio de Vida Silvestre com o uso da propriedade, a área deve ser desapropriada, de acordo com o que dispõe a lei. A visitação pública está sujeita às normas e restrições estabelecidas no Plano de Manejo da unidade, às normas estabelecidas pelo órgão responsável por sua administração, e àquelas previstas em regulamento. A pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão responsável pela administração da unidade e está sujeita às condições e restrições por este estabelecidas, bem como àquelas previstas em regulamento.
4 I. assegurar a preservação dos remanescentes de Mata Atlântica e ecossistemas associados da região serrana, bem como recuperar as áreas degradadas ali existentes; II. III. IV. OBJETIVOS manter populações de animais e plantas nativas e oferecer refúgio para espécies migratórias, raras, vulneráveis, endêmicas e ameaçadas de extinção da fauna e flora nativas; consolidar o corredor de biodiversidade da Mata Atlântica na Serra do Mar, ligando o novo refúgio às demais unidades de conservação da região, em especial o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, e a Reserva Biológica do Tinguá; contribuir para o ordenamento da ocupação do solo na região, evitando a urbanização do último fragmento de florestas nativas da Serra da Estrela;
5 OBJETIVOS V. oferecer oportunidades de visitação, recreação, interpretação, educação e pesquisa científica, estimulando o desenvolvimento do turismo em bases sustentáveis dos municípios onde se situa; e VI. assegurar a continuidade dos serviços ambientais prestados pela natureza. Projeto de Lei n 3158/2014 Aprovado na ALERJ em Nov/2017; Realização de Consultas Públicas nos municípios de Petrópolis, Duque de Caxias e Magé; Lei Estadual n 7826 de 27 de dezembro de 2017
6 LOCALIZAÇÃO
7 LOCALIZAÇÃO
8 LOCALIZAÇÃO
9 LOCALIZAÇÃO
10 INFORMAÇÕES GERAIS Área total Municípios abrangidos UCs em interação Corredor Ecológico Mosaico de UCs Região Hidrográfica Extensão de cursos hídricos protegidos Principais vias Espécies ameaçadas Aproximadamente hectares Petrópolis Duque de Caxias Magé Federais: REBIO Tinguá, PARNA da Serra dos Órgãos; APA Petrópolis (sobreposição); Municipais (Duque de Caxias): Parque Natural Municipal da Taquara Serra do Mar Central Fluminense RH V Baía de Guanabara Aproximadamente 116 Km Estimativa de 117 nascentes BR- 040 e RJ-107 Sim (vide estudo técnico)
11 SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS SERVIÇOS AMBIENTAIS Benefícios que as pessoas obtêm da natureza direta ou indiretamente, através dos ecossistemas, a fim de sustentar a vida no planeta (O ECO, 2014) Provisão - Ex. Água e Alimentos; Regulação - Ex. Controle de erosões, polinização, controle local do clima, absorção de CO2, controle de doenças e pragas; Culturais - Ex. Ecoturismo, recreação, beleza cênica e paisagística, religiosos, histórico e educacional; Suporte - Ex. Dispersão de sementes, formação de solo e ciclagem de nutrientes.
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13 Foto: Hugo de Castro
14 Foto: Hugo de Castro
15 Foto: Hugo de Castro
16 Foto: Fernando Matias
17 Foto: Felippe Andrade
18 Importante conexão entre os demais remanescentes florestais protegidos da região CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL - FATORES AMBIENTAIS DE DESTAQUE Presença de floresta em estágio avançado de regeneração; Mais de 1500 espécies da flora, distribuídas em aproximadamente 108 famílias; Elevada heterogeneidade florística; Habitat de espécies nativas, endêmicas e ameaçadas de extinção; Presença de diversos patrimônios históricos importantes;
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22 Euterpe edulis Fonte:
23 Cedrela fissilis
24 Ocotea odorifera Foto: Marcio Verdi
25 FAUNA Ornitofauna espécies 20 estão na lista vermelha da IUCN com algum grau de ameaça. Quirópteros - 22 espécies Duas constam na Lista das Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção no Estado do Rio de Janeiro. Mastofauna - 34 espécies, 4 constam na Nova Lista de espécies ameaçadas MMA, 2014 Ex: Callithrix aurita (sagui-da-serra-escuro), Leontopithecus rosalia (mico-leão-dourado).
26 SAGUI-DA-SERRA-ESCURO (Allithrix aurita ) Foto: Simone Carvalho
27 MICO-LEÃO-DOURADO (Leontopithecus rosalia)
28 GATO-DO-MATO (Leopardus guttulus) Foto: (Mauricio Clauzet)
29 RATO DO BAMBU (Kannabateomys amblyonyx) Foto: Adarene Motta
30 PIXOXÓ (Sporophila frontalis) Foto: João Rafael Marins
31 APUIM-DE-COSTAS-PRETAS (Touit melanonotus) Foto: Guilherme Serpa
32 PINGO DE OURO (Brachycephalus margaritatus) Foto: Glauco Zeferino
33 GAVIÃO-POMBO-PEQUENO (Amadonastur lacernulatus) Foto: Guilherme Serpa
34 GAVIÃO-PATO (Spizaetus melanoleucus) Foto: Hudson Martins Soares
35 CONSELHO CONSULTIVO REVISEST Formação Órgãos públicos, tanto da área ambiental como de áreas afins (pesquisa científica, educação, defesa nacional, cultura, turismo, paisagem, arquitetura, arqueologia e povos indígenas e assentamentos agrícolas); Órgãos da sociedade civil, como a população residente e do entorno, população tradicional, povos indígenas, proprietários de imóveis no interior da UC e trabalhadores; Setor privado atuantes na região; Comunidade científica; Organizações não-governamentais com atuação comprovada na região. Fonte MMA
36 CONSELHO CONSULTIVO REVISEST Funções, entre outras: Fonte MMA Acompanhar a elaboração, implementação e revisão do plano de manejo da UC; Buscar a integração da UC com as demais unidades e espaços territoriais especialmente protegidos e com o seu entorno; Buscar a compatibilização dos interesses dos diversos segmentos sociais relacionados com a unidade; Opinar ou ratificar, no caso de conselho deliberativo, a contratação e os dispositivos do termo de parceria com OSCIP (Organização Social Civil de Interesse Público), na hipótese de gestão compartilhada da UC; Propor diretrizes e ações para compatibilizar, integrar e otimizar a relação com a população do entorno ou do interior da unidade, conforme o caso.
37 Grato! CONTATOS TEL.: (24) (21) (EDUARDO ANTUNES)
SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE - SEA INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE INEA
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