Conservação da Biodiversidade

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1 Conservação da Biodiversidade I- Conservação in situ

2 Estratégias para a conservação da biodiversidade: Conservação "ex-situ": proteção de espécies ou suas partes fora do ambiente natural, ou porque o ambiente não é mais capaz de sustentá-los ou para uso do material em pesquisa. Conserva algumas espécies; propicia estudos e cruzamentos, mas as espécies são isoladas dos processos evolutivos.

3 Estratégias para a conservação da biodiversidade: Conservação "ex-situ": proteção de espécies ou suas partes fora do ambiente natural, ou porque o ambiente não é mais capaz de sustentá-los ou para uso do material em pesquisa. Conserva algumas espécies; propicia estudos e cruzamentos, mas as espécies são isoladas dos processos evolutivos. zoológicos, jardins botânicos, aquários, bancos de germoplasma

4 Conservação ex-situ: aumenta variabilidade em populações pequenas

5 Estratégias para a conservação da biodiversidade: Conservação "ex-situ": proteção de espécies ou suas partes fora do ambiente natural, ou porque o ambiente não é mais capaz de sustentá-los ou para uso do material em pesquisa. Conserva algumas espécies; propicia estudos e cruzamentos, mas as espécies são isoladas dos processos evolutivos. Conservação "in situ": proteção dirigida a espécies, variedades genéticas e habitats, na natureza estabelecimento e manutenção de Unidades de Conservação/ áreas protegidas.

6 Estratégias para a conservação da biodiversidade: Conservação "ex-situ": proteção de espécies ou suas partes fora do ambiente natural, ou porque o ambiente não é mais capaz de sustentá-los ou para uso do material em pesquisa. Conserva algumas espécies; propicia estudos e cruzamentos, mas as espécies são isoladas dos processos evolutivos. Conservação "in situ": proteção dirigida a espécies, variedades genéticas e habitats, na natureza estabelecimento e manutenção de Unidades de Conservação/ áreas protegidas. Restauração e reabilitação ecológicas: métodos "in situ" e "ex- situ" para recuperar variedades genéticas, comunidades, populações, habitats e processos ecológicos. Restauração envolve a reconstrução de ecossistemas e a re-introdução de espécies nativas; reabilitação envolve a reparação de certos processos ecológicos.

7 Estratégias para a conservação da biodiversidade: Conservação "ex-situ": proteção de espécies ou suas partes fora do ambiente natural, ou porque o ambiente não é mais capaz de sustentá-los ou para uso do material em pesquisa. Conserva algumas espécies; propicia estudos e cruzamentos, mas as espécies são isoladas dos processos evolutivos. Conservação "in situ": proteção dirigida a espécies, variedades genéticas e habitats, na natureza estabelecimento e manutenção de Unidades de Conservação/ áreas protegidas. Restauração e reabilitação ecológicas: métodos "in situ" e "ex- situ" para recuperar variedades genéticas, comunidades, populações, habitats e processos ecológicos. Restauração envolve a reconstrução de ecossistemas e a re-introdução de espécies nativas; reabilitação envolve a reparação de certos processos ecológicos.

8 Restauração envolve a reconstrução de ecossistemas Reabilitação envolve a reparação de certos processos ecológicos

9 Estratégias para a conservação da biodiversidade: Conservação "ex-situ": proteção de espécies ou suas partes fora do ambiente natural, ou porque o ambiente não é mais capaz de sustentá-los ou para uso do material em pesquisa. Conserva algumas espécies; propicia estudos e cruzamentos, mas as espécies são isoladas dos processos evolutivos. Conservação "in situ": proteção dirigida a espécies, variedades genéticas e habitats, na natureza estabelecimento e manutenção de Unidades de Conservação/ áreas protegidas. Restauração e reabilitação ecológicas: métodos "in situ" e "ex- situ" para recuperar variedades genéticas, comunidades, populações, habitats e processos ecológicos. Restauração envolve a reconstrução de ecossistemas e a re-introdução de espécies nativas; reabilitação envolve a reparação de certos processos ecológicos. Políticas e ações institucionais: inclui métodos que limitam o uso dos recursos, através de zoneamentos, incentivos, acordos, legislação, acompanhados de fiscalização.

10 Estratégias para a conservação da biodiversidade: Conservação "ex-situ": proteção de espécies ou suas partes fora do ambiente natural, ou porque o ambiente não é mais capaz de sustentá-los ou para uso do material em pesquisa. Conserva algumas espécies; propicia estudos e cruzamentos, mas as espécies são isoladas dos processos evolutivos. Conservação "in situ": proteção dirigida a espécies, variedades genéticas e habitats, na natureza estabelecimento e manutenção de Unidades de Conservação/ áreas protegidas. Restauração e reabilitação ecológicas: métodos "in situ" e "ex- situ" para recuperar variedades genéticas, comunidades, populações, habitats e processos ecológicos. Restauração envolve a reconstrução de ecossistemas e a re-introdução de espécies nativas; reabilitação envolve a reparação de certos processos ecológicos. Políticas e ações institucionais: inclui métodos que limitam o uso dos recursos, através de zoneamentos, incentivos, acordos, legislação, acompanhados de fiscalização.

11 Conservação in situ: de habitats + biota - conserva várias v espécies, os ambientes (paisagens), as relações e os processos

12 Conservação in situ: de habitats + biota - conserva várias v espécies, os ambientes (paisagens), as relações e os processos Exemplo de conservação ex-situ + conservação in situ de espécie bandeira: mico leão dourado (Leontopithecus( rosalia) Década de 1970: < 200 indivíduos na natureza Em 2005: > 1.000: reintrodução de animais nascidos em cativeiro Reserva Biológica de Poço das Antas Ou: enfoque = ecossistemas

13 Pimm & Raven 2000, Nature: Extinction by Numbers: importância de áreas protegidas Considerando os hotspots: Estimativas baseadas em: taxa de perda de habitats, relação espécieárea, sobrevivência média das espécies

14 Hotspots da biodiversidade: riqueza endemismo ameaça

15 Pimm & Raven 2000, Nature: Extinction by Numbers Estimativas baseadas em: taxa de perda de habitats, relação espécieárea, sobrevivência média das espécies

16 Algumas questões sobre áreas protegidas: 1) Quanto de área protegida deve existir? 2) Onde devem ser localizadas? 3) Devem admitir uso humano?

17 HISTÓRICO: Unidades de Conservação 252 a.c.: imperador Ashock (Índia) proteção de certas florestas e animais para evitar seu desaparecimento áreas de recreação e caça para os nobres

18 Visões do mundo natural -Utilitarismo Os recursos naturais servem para o uso e o bem estar humano. -Preservacionismo (EUA - John Muir, ) - incentiva a criação vários parques norte-americanos Defende a proteção da natureza contra o desenvolvimento moderno (urbano-industrial/predatório), reverencia a natureza: apreciação estética e espiritual da vida silvestre Parque Nacional de Yellowstone (EUA)

19 HISTÓRICO: UCs no Brasil André Rebouças ( ): eng. civil, botânico, geólogo, abolicionista - precursor dos parques nacionais do Araguaia, de Sete Quedas e do Iguaçu. 1934: Código Florestal: previa parques nacionais e florestas nacionais. 1937: PN Itatiaia 1939: PN da Serra dos Órgãos, PN Iguaçu e PN Sete Quedas

20 Crescimento mundial em áreas protegidas ( ) Parque Nacional de Itatiaia

21 Quanto (extensão territorial) proteger? em geral alguns autores ideal = 20% do país mínimo = 10% do país 20% das florestas tropicais 10% das savanas 5% das florestas boreais PAÍSES TROPICAIS: clima: chuvas fortes (enchentes), secas (fogo) solo pobre, lixiviado, erodível riqueza específica muito alta populações em geral menos estáveis (< nº indivíduos) menor conhecimento dos ecossistemas menor treinamento de pessoal

22 EUA, séc. XIX: visões do mundo natural -Utilitarismo Os recursos naturais servem para o uso e o bem estar humano. -Preservacionismo (John Muir, ) - incentiva a criação vários parques norte-americanos Defende a proteção da natureza contra o desenvolvimento moderno (urbano-industrial/predatório), reverencia a natureza: apreciação estética e espiritual da vida silvestre. a a natureza intocada conflitos

23 EUA, séc. XIX: visões do mundo natural -Utilitarismo Os recursos naturais servem para o uso e o bem estar humano. -Preservacionismo (John Muir, ) - incentiva a criação vários parques norte-americanos Defende a proteção da natureza contra o desenvolvimento moderno (urbano-industrial/predatório), reverencia a natureza: apreciação estética e espiritual da vida silvestre. -Conservacionismo (Gifford Pinchot, ) 1º Chefe do Serviço Florestal dos EUA: Uso racional dos recursos naturais precursor do conceito de desenvolvimento sustentável.

24 Populações tradicionais em áreas protegidas?? Usos econômicos?? Benefícios diversidade cultural (práticas agrícolas, manejo do solo, remédios) conhecimento da área trabalhadores nas UCs ou para as Ucs (guardas, guias, professores)

25 Populações tradicionais em áreas protegidas?? Usos econômicos?? Benefícios diversidade cultural (práticas agrícolas, manejo do solo, remédios) conhecimento da área trabalhadores nas UCs ou para as Ucs (guardas, guias, professores) Malefícios depredação lixo desmatamento para instalações, agricultura, etc

26 1940: (Washington) - definição de outras categorias para UC- uso humano direto

27 1940: (Washington) - definição de outras categorias para UC- uso humano direto 1948: (França) - criação da IUCN (União Internacional para Conservação dos Recursos Naturais), c/ 18 países estabelecimento de diversas categorias de UC

28 Categorias de UC conforme IUCN: Categoria Ia: Definição Categoria Ib: Definição Categoria II: Definição Categoria III: Definição Categoria IV: Definição Categoria V: Definição Categoria VI: Definição Strict Nature Reserve: área destinada principalmente a pesquisas científicas e/ou monitoramento ambiental área com ecossistemas, atributos físicos, geológicos e/ou espécies representativos e/ou excepcionais e primários Wilderness Area: área destinada principalmente para a proteção de ecossistemas naturais grandes área não ou pouco modificadas que mantêm suas características naturais, sem significativa habitação humana National Park: área destinada principalmente para proteção de ecossistemas e recreação área destinada a proteger a integridade ecológica de um ou mais ecossistemas pata as gerações presentes e futuras, excluindo exploração ou ocupação inadequada aos objetivos; provê visitação, recreação e usos científicos e culturais Natural Monument: área destinada para a conservação de características naturais específicas área com um ou mais características naturais/ culturais específicas únicas Habitat/Species Management Area: área destinada à conservação através de intervenção de manejo área sujeita a manejo ativo para fins específicos a fim de manter habitats ou espécies específicas Protected Landscape/Seascape: área destinada para a conservação de paisagens e recreação área geralmente com alta biodiversidade, onde as interações com pessoas ao longo do tempo produziu características estéticas, ecológicas e/ou culturais significativas Managed Resource Protected Area: área manejada principalmente para o uso sustentável dos recursos naturais área contendo predominantemente ecossistemas não modificados, manejados para manter a proteção da biodiversidade em longo prazo mas também prover produtos de forma sustentável às comunidades

29 Evolução das UCs conforme categorias IUCN

30 SNUC, 18/julho/ categorias de UC de proteção integral ou uso indireto 7 UC de uso sustentável ou direto

31 Categorias e objetivos das UCs no Brasil (SNUC, 18/julho/2000) Unidades de Proteção Integral (uso indireto): preservar a natureza, mínima interferência humana Estação Ecológica: preservação + pesquisas científicas; visitação só p/ educação; manejo só p/ recuperação; posse e domínio públicos-pdp Reserva Biológica: preservação integral; visitação só p/ educação; manejo só p/ recuperação; PDP

32 Categorias e objetivos das UCs no Brasil (SNUC, 18/julho/2000) Unidades de Proteção Integral (uso indireto): preservar a natureza, mínima interferência humana Estação Ecológica: preservação + pesquisas científicas; visitação só p/ educação; manejo só p/ recuperação; posse e domínio públicos-pdp Reserva Biológica: preservação integral; visitação só p/ educação; manejo só p/ recuperação; PDP Parque Nacional: preservar ecossistemas + belezas cênicas + pesquisa + educação + recreação; PDP Monumento Natural: preservar sítios raros + belezas cênicas; PDP ou particular Refúgio de Vida Silvestre: proteção da flora local + fauna residente/ migratória; PDP ou particular

33 Categorias e objetivos das UCs no Brasil (SNUC, 18/julho/2000) Unidades de Uso Sustentável (uso direto): compatibilizar conservação da natureza + uso sustentável dos recursos Área de Proteção Ambiental (APA) - área extensa, com ocupação humana: proteger biodiversidade + disciplinar ocupação + assegurar uso sustentável + pesquisa + visitação; área particular Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE)- área pequena, sem ocup. humana: proteger caracts. singulares/ espécies raras/ potencial relevância; área transitória; PDP ou particular

34 Categorias e objetivos das UCs no Brasil (SNUC, 18/julho/2000) Unidades de Uso Sustentável (uso direto): compatibilizar conservação da natureza + uso sustentável dos recursos Área de Proteção Ambiental (APA) - área extensa, com ocupação humana: proteger biodiversidade + disciplinar ocupação + assegurar uso sustentável + pesquisa + visitação; área particular Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE)- área pequena, sem ocup. humana: proteger caracts. singulares/ espécies raras/ potencial relevância; área transitória; PDP ou particular Floresta Nacional: uso sustentável da floresta nativa + pesquisas científicas voltadas à exploração sustentável + visitação + residentes; PDP Reserva Extrativista: proteger pops. extrativistas tradicionais e sua cultura + agricult. subsistência + criação peqs. animais + pesquisas + visitação; DP

35 Categorias e objetivos das UCs no Brasil (SNUC, 18/julho/2000) Unidades de Uso Sustentável (uso direto): compatibilizar conservação da natureza + uso sustentável dos recursos Área de Proteção Ambiental (APA) - área extensa, com ocupação humana: proteger biodiversidade + disciplinar ocupação + assegurar uso sustentável + pesquisa + visitação; área particular Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE)- área pequena, sem ocup. humana: proteger caracts. singulares/ espécies raras/ potencial relevância; área transitória; PDP ou particular Floresta Nacional: uso sustentável da floresta nativa + pesquisas científicas voltadas à exploração sustentável + visitação + residentes; PDP Reserva Extrativista: proteger pops. extrativistas tradicionais e sua cultura + agricult. subsistência + criação peqs. animais + pesquisas + visitação; DP Reserva de Fauna: manejo sustentável de fauna nativa + pesquisa sobre manejo sustentável + visitação; PDP Reserva de Desenvolvimento Sustentável: pops. tradicionais + biodiv.; DP Reserva Particular do Patrimônio Natural: biodivers. em área privada + uso sustentável + pesquisa + ensino

36 UCs federais no Brasil: quanto e onde? Total uso integral federal + estadual: 37 milhões de hectares (= 4,3% do território rio brasileiro) Rylands &Brandon Megadiversidade

37 UCs federais no Brasil: quanto e onde? Rylands &Brandon Megadiversidade

38 UCs federais no Brasil: quanto e onde? Total uso sustentável federal + estadual: 111 milhões de hectares (= 12% do território rio brasileiro) Total geral = 16,3 % do território rio brasileiro Rylands &Brandon Megadiversidade

39 UCs de proteção integral (verde) + uso sustentável (rosa)

40 Tamanho das UCs terrestres, por estado

41

42 Parque Nacional das Montanhas do Tumucumaque 3,8 milhões ha É o maior parque de floresta tropical do mundo

43 Áreas indígenas - FUNAI Reservas, áreas e territórios indígenas = + de 440 Cobrem 12% do território nacional + de 360 destas áreas (66% do total) cobrem 29% da Amazônia

44 Ferreira et al. 2005, Estudos Avançados

45 Ferreira et al. 2005, Estudos Avançados

46 UCs federais oceânicas (IBAMA 2004) Classificação por tipo de uso- Oceânicas Tipo de uso área das UCs* % da região oceânica ( ,00 ha) Proteção Integral ,00 0,11 Uso Sustentável ,00 0,28 Totais ,00 0,39 * as sobreposições entre as Ucs foram processadas incluindo-as na categoria de maior restrição = menos de 1% da área oceânica brasileira!

47 Áreas protegidas estaduais de São Paulo CATEGRIA- IF Nº Parque Estadual 21 Floresta Estadual 10 Estação Ecológica 22 Reserva Estadual 03 Reserva Ecológica 02 Estação Experimental 21 Viveiros e Hortos Florestais 03 Total 82

48 Incluindo APAs:

49 Onde criar unidades de conservação? definição de Áreas Prioritárias para a Conservação Nível federal: MMA Nível estadual: Secretarias de Meio Ambiente Estudos técnicos t (meio físico, f biológico, sócio-econômico): área + região

50 Áreas prioritárias rias para a conservação cores + quentes = + importantes

51 Ex.: Ações Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade do Estado de São Paulo (out/2007) Res.. SMA-85 (11/12/2008)

52 Processo de criação de UCs Estudos técnicos (meio físico, biológico, sócioeconômico) sobre a área a ser protegida e região desenvolvidos pelo órgão gestor/ propositor Avaliação da categoria de UC a ser criada Consulta pública (às comunidades envolvidas, órgãos responsáveis, audiências públicas, etc) Criação do instrumento legal (lei/ decreto) Implantação de Conselho Gestor (construção de consenso; gestão de conflitos): consultivo ou deliberativo

53 Implementação da UC Disciplina o uso da UC: estabelece normas e procedimentos de uso Conselho Gestor: consultivo/ deliberativo* discussão e construção participativa do Plano de Manejo * De acordo c/ a Categoria/ Referência SNUC

54 Implementação da UC Conselho Gestor: consultivo/ deliberativo* discussão e construção participativa do Plano de Manejo ZONEAMENTO AMBIENTAL + PLANOS DE AÇÃOA * De acordo c/ a Categoria/ Referência SNUC

55 Zoneamento de UCs (IBAMA, 2002/2005)

56 Zoneamento comparativo (IBAMA, 2002/2005):

57 Zoneamento de UCs (IBAMA, 2002/2005) Deve-se incluir Zona de Amortecimento! (SNUC, 2000)- Zona de amortecimento é o entorno de uma UC onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a UC.

58 Planos de ação: manejo da UC O manejo (gerenciamento) ambiental (ecológico) é a condução, o direcionamento dos processos ambientais, com base no conhecimento de conceitos e princípios ecológicos, buscando-se o aproveitamento dos recursos, de forma a manter os processos da natureza e sua diversidade. deve incluir ações a para as áreas internas e externas programas específicos

59 Outras estratégias de proteção in situ: Além das UCs e terras indígenas (TI): Reservas da Biosfera Corredores ecológicos Mosaicos de áreas protegidas

60 Reservas da Biosfera (UNESCO) categoria internacional de UC, de gestão integrada, participativa e sustentável dos recursos naturais, com os objetivos de preservação da biodiversidade, desenvolvimento de pesquisas, educação ambiental, desenvolvimento sustentável e melhoria da qualidade de vida das populações. constituída por áreas de domínio público ou privado. Pode ser integrada por unidades de conservação já criadas, respeitadas as respectivas normas. gerida por um conselho deliberativo, formado por representantes de instituições públicas, de organizações da sociedade civil e da população residente.

61 Reservas da Biosfera Em 2007: 529, 105 países

62 Reserva da Biosfera da Mata Atlântica/ R.B. do Cinturão Verde da Cidade de SP - mananciais + cabeceiras - estabilização do clima - filtro de poluentes - horticulturas

63 Corredores ecológicos -Eco 92 SNUC (2000):

64 Corredores ecológicos Centro-Amazônico, Norte-Amazônico, Oeste-Amazônico, Sul-Amazônico, Ecótono Sul-Amazônico (Amazônia-Cerrado), Central da Mata Atlântica, Sul da Mata Atlântica (Serra do Mar)

65 Mosaicos de Áreas Protegidas: 2006: primeiros mosaicos de unidades de conservação da natureza Mosaico: prevê a reunião de UCs de uso sustentável e de proteção integral: grande área contínua e gestão conjunta populações viáveis veis (espécies com grandes áreas de vida) SNUC, artigo 26: Quando existir um conjunto de UCs de categorias diferentes ou não, próximas, justapostas ou sobrepostas, e outras áreas protegidas públicas p ou privadas, constituindo um mosaico, a gestão do conjunto deverá ser feita de forma integrada e participativa, considerando-se se os seus distintos objetivos de conservação, de forma a compatibilizar a presença a da biodiversidade, a valorização da sociodiversidade e o desenvolvimento sustentável no contexto regional. Cada unidade de conservação terá o seu conselho, com participação local, e o mosaico será administrado por um conselho geral junção de quadros funcionais e infra-estrutura, isoladamente insuficientes

66 Mosaicos de Áreas Protegidas: 2006: primeiros mosaicos de unidades de conservação da natureza Mosaico: prevê a reunião de UCs de uso sustentável e de proteção integral grande área contínua e gestão conjunta Sustenta-se num plano de desenvolvimento territorial: identificação de potencialidades (naturais e socioculturais) e conflitos Busca alternativas para lidar com os conflitos gerados por atividades destrutivas e proteger relevantes atributos naturais práticas sócios cio-ambientais em comunidades localizadas entre as áreas protegidas

67 Mosaicos de UCs da Serra do Mar: Municípios:

68 Mosaico de UCs dentro de outro mosaico:

69 Conclusão: Para a conservação efetiva dos recursos naturais: criação de UCs implementação da UC manejo adequado monitoramento: avaliação e mitigação de impactos planejamento integrado

70 Conclusão: Para a conservação efetiva dos recursos naturais: criação de UCs implementação da UC manejo adequado monitoramento: avaliação e mitigação de impactos planejamento integrado Quando um número n suficiente de UCs estiver implementada, com plano de manejo atuante em todas etapas, interligadas num sistema integrado conservação efetiva dos habitats e biodiversidade!

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