LEGISLAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL
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1 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL
2 3 fases: Evolução Histórica da Proteção 1) 1500 aprox. 1960: Jurídica do Ambiente: natureza-inimiga (extração, exploração predatória) ria) poucas normas isoladas (ex.:( ex.: Regulamento do Pau-Brasil 1603) proteger recursos pontualmente (ex.: pau-brasil) proteger saúde (ex.: Dec : impedir fábricas f de prejudicar a saúde de pessoas vizinhas; Lei 2312 = Código Nacional da Saúde; Dec : lançamento amento de resíduos tóxicos t e oleosos nas águas)
3 3 fases: Evolução Histórica da Proteção 1) 1500 aprox. 1960: Jurídica do Ambiente: natureza-inimiga poucas normas isoladas proteger recursos pontualmente (ex.: pau-brasil) proteger saúde (ex.: Dec : impedir fábricas f de prejudicar a saúde de pessoas vizinhas; Lei 2312 = Código Nacional da Saúde; Dec : lançamento amento de resíduos tóxicos t e oleosos nas águas) Porém: m: Constituição: União - competência sobre sub- solo, mineração, água, energia elétrica, florestas, caça a e pesca: Dec = Código C das Águas Dec = Código C Florestal Dec = Lei de Proteção à Fauna
4 2) décadas de 1960 e 1970: fase fragmentária ria = preocupação c/ recursos e não com meio ambiente economicismo e utilitarismo: Novo Código C Florestal (Lei 4771/ ) Nova Lei de Proteção à Fauna (Código de Caça: a: Lei 5197/ 1967) Código de Pesca (Dec.-Lei 221 / 1967) Código de Mineração (Dec.-Lei 227 / 1967) Política Nacional de Saneamento Básico B (Dec.-Lei 248/ 1967)
5 2) décadas de 1960 e 1970: fase fragmentária ria = preocupação c/ recursos e não com meio ambiente economicismo e utilitarismo: Novo Código C Florestal (Lei 4771/ ) Nova Lei de Proteção à Fauna (Código de Caça: a: Lei 5197/ 1967) Código de Pesca (Dec.-Lei 221 / 1967) Código de Mineração (Dec.-Lei 227 / 1967) Política Nacional de Saneamento Básico B (Dec.-Lei 248/ 1967) Clube de Roma - preocupação ambiental em nível n amplo 1969/ 70 - NEPA (EUA) - National Environmental Policy Act MAB/UNESCO Assembléia Geral das Nações Unidas, Estocolmo: estratégias mundiais para o uso dos recursos (23 princípios pios + planos, programas e órgãos) Limites do Crescimento: Um relatório rio para o Projeto do Clube de Roma sobre o Dilema da Humanidade, Meadows et al.
6 2) décadas de 1960 e 1970: fase fragmentária ria = preocupação c/ recursos e não com meio ambiente economicismo e utilitarismo: Novo Código C Florestal (Lei 4771/ ) Nova Lei de Proteção à Fauna (Código de Caça: a: Lei 5197/ 1967) Código de Pesca (Dec.-Lei 221 / 1967) Código de Mineração (Dec.-Lei 227 / 1967) Política Nacional de Saneamento Básico B (Dec.-Lei 248/ 1967) Clube de Roma - preocupação ambiental em nível n amplo 1969/ 70 - NEPA (EUA) - National Environmental Policy Act MAB/UNESCO Assembléia Geral das Nações Unidas, Estocolmo: estratégias mundiais para o uso dos recursos (23 princípios pios + planos, programas e órgãos) II Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) - diretrizes p/ a preservação ambiental (áreas( críticas, zoneamento, planejamento) criação das SEMAs (subordinadas ao Min. do Interior) transi ção
7 3) Após s 1980: fase holística = preocupação com o ambiente (e não recursos), valorização da biodiversidade Lei 6938/81: estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente - organização do sistema para a proteção ambiental - e constitui SISNAMA PNMA: PNMA: tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental e visa compatibilizar desenvolvimento c/ preservação; estabelecer critérios rios e padrões de qualidade ambiental; desenvolver pesquisas e tecnologias p/ uso racional de recursos; preservar e restaurar recursos ambientais; obrigar infrator a reparar danos ambientais; definir áreas prioritárias rias para ação a governamental relativa à qualidade e equilíbrio ecológico.
8 3) Após s 1980: fase holística = preocupação com o ambiente (e não recursos), valorização da biodiversidade Lei 6938/81: estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente - organização do sistema para a proteção ambiental - e constitui SISNAMA PNMA: PNMA: tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental e visa compatibilizar desenvolvimento c/ preservação; estabelecer critérios rios e padrões de qualidade ambiental; desenvolver pesquisas e tecnologias p/ uso racional de recursos; preservar e restaurar recursos ambientais; obrigar infrator a reparar danos ambientais; definir áreas prioritárias rias para ação a governamental relativa à qualidade e equilíbrio ecológico. Estrutura da PNMA: MMA PNMA SISNAMA CONAMA Comitê do Fundo Nac. do Meio Ambiente IBAMA INST. CHICO MENDES Plenário Câmaras Técnicas Coordenad. Regional Diretorias Técnicas Administração Diretorias Técnicas UCs + centros
9 PNMA: Atribuições : todas as ações a referentes ao meio ambiente SISNAMA= coordenador: : coordena ações a nas 3 esferas do governo CONAMA= conselho deliberativo: : assessorar e propor políticas p/ o MA estabelecer padrões de qualidade do MA estabelecer normas e critérios rios p/ ações a que alterem o MA estabelecer multas e penalidades, impostas pelo IBAMA IBAMA/ Chico Mendes: executores: preservação e uso racional dos recursos planejamento e coordenação de ações a p/ o meio ambiente implementação de acordos internacionais ÓRGÃOS LOCAIS: Secretarias do Meio Ambiente e outros específicos
10 Principais funções atuais: IBAMA: emitir autorizações licenciamento ambiental fiscalização prevenção e controle de incêndios florestais instituir zoneamento de UC monitoramento ambiental (fiscalização) Instituto Chico Mendes: elaborar normas e padrões de gestão de UC propor criação e regularização de UC recuperar áreas degradadas monitorar UC apoiar geração e disseminação de conhecimento (pesquisa/ ensino) propor normas de fiscalização apoiar implementação do SNUC
11 PBHs (Planos de Bacias Hidrográficas) Ação Civil Pública P (contra particulares, proposta p/ Ministério Público) e Ação A Popular (contra o Governo ou particulares, proposta p/ qualquer cidadão) - penalidades a danos contra o meio ambiente Resolução 001 CONAMA: EIA/ RIMA
12 PBHs (Planos de Bacias Hidrográficas) Ação Civil Pública P (contra particulares, proposta p/ Ministério Público) e Ação A Popular (contra o Governo ou particulares, proposta p/ qualquer cidadão) - penalidades a danos contra o meio ambiente Criação das Secretarias Estaduais do Meio Ambiente Resolução 001 CONAMA: EIA/ RIMA Lei 6803/80: diretrizes p/ zoneamento industrial em áreas críticas à poluição 1986 Macrozoneamentos: : planejamento, ordenamento e monitoramento territorial ZEEs 2001: Coordenação Geral de Zoneamento e Monitoramento Ambiental diversos zoneamentos ambientais instituição de área prioritárias rias p/ conservação
13 Constituição Federal de 1988: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público P e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. ões.
14 Constituição Federal de 1988: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público P e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. ões. - Direito ao ambiente ecologicamente equilibrado - Função social e ambiental da propriedade: utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente,, com intervenção do Poder PúblicoP - Direitos e deveres ambientais implícitos e explícitos (ex.: direito à vida, à saúde, direito dos povos indígenas, direito ao exercício cio da ação a popular, etc) - Competências constitucionais: hierarquizadas em União, Estados e Municípios, sobre florestas, caça, a, pesca, fauna, solo, recursos naturais, controle de poluição, bem como responsabilidade por dano ao meio ambiente.
15 Principais instrumentos jurídico dico-ambientais: Padrões ambientais Zoneamento ambiental Licenciamento ambiental Avaliação de impacto ambiental Áreas protegidas Produção e circulação de informações ambientais, por órgãos ambientais competentes Audiências públicasp Responsabilidade civil por danos ambientais Sanções administrativas e penais Incentivos econômicos
16 Código Florestal - Proteção legal da vegetação: múltiplas m funções ecológicas e econômicas Antecedentes: Regulamento do Pau-Brasil 1603 Código Florestal 1934: pioneirismo Novo Código Florestal: 1965 Art. 1 1 As florestas existentes no território rio nacional e as demais formas de vegetação, reconhecidas de utilidade às s terras que revestem, são bens de interesse comum a todos os habitantes do País, exercendo-se os direitos de propriedade, com as limitações que a legislação em geral e especialmente esta Lei estabelecem. Reconhece a importância das demais formas de vegetação ão Reconhece valor social e ambiental da vegetação (uso sob limites estabelecidos pelo legislador) Reconhece contravenção do não-cumpridor
17 Atual Código C Florestal (Lei de Leis de 1989 e MP novas redações revogações) APP = partes intocáveis podem ser legais ou administrativas LEGAIS: : relacionadas a corpos d ád água, topos de morros, altitudes > 1.800m, declividade > 45 graus, mangues, restingas e dunas. Em áreas urbanas, remete aos planos diretores. Administrativas: : quando declaradas por ato do Poder Público: P vegetação natural destinada a atenuar erosão, fixar dunas, faixas de proteção ao longo de rodo ou ferrovias, auxiliar na defesa do território rio nacional, proteger sítios s de valor cênico/ científico/ histórico, relacionadas a biota ameaçada ada de extinção ou à vida das populações silvícolas, assegurar condições de bem-estar estar público. p Estabelece condições para supressão.
18 Atual Código C Florestal (Lei de Leis de 1989 e MP novas redações revogações) RL RL= porcentagem da propriedade onde é proibido o corte raso: Amazônia = 80% (podendo o Poder executivo reduzir a 50%) Cerrado amazônico = 35% (podendo o Poder executivo ampliar para 50%) Outras áreas = 20% (podendo o Poder executivo ampliar para 50%) RL exclui APP (foram incluídas exceções pela MP 2001) RL deve ser averbada Usos limitados em RL A localização da RL deve seguir alguma forma de zoneamento ambiental, se houver Proprietário rio deve recompor a RL quando não a possuir ou compensar em outra área com o mesmo ecossistema e na mesma microbacia
19 Atual Código C Florestal (Lei de Leis de 1989 e MP novas redações revogações) Outras disposições: Não é permitida a derrubada de florestas, situadas em áreas de inclinação entre 25 a 45 graus Protege árvores individualmente, conforme condição Limita usos em florestas (extração e corte, comercialização, uso de fogo, moto- serra, Estabelece aplicação de penalidades Estabelece normas para servidão florestal (= um proprietário rio cede parte de sua propriedade a outro para ser usada como sua RL)
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