Conservação da Biodiversidade

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1 Conservação da Biodiversidade I- Conservação in situ

2 Estratégias para a conservação da biodiversidade: Conservação "in situ": proteção dirigida a espécies, variedades genéticas e habitats, na natureza - envolvem o estabelecimento e manutenção de Unidades de Conservação/ áreas protegidas.

3 Estratégias para a conservação da biodiversidade: Conservação "in situ": proteção dirigida a espécies, variedades genéticas e habitats, na natureza - envolvem o estabelecimento e manutenção de Unidades de Conservação/ áreas protegidas. Conservação "ex-situ": proteção de seres vivos ou de suas partes fora do ambiente natural (zoológicos, jardins botânicos, bancos de germoplasma, aquários), ou porque o ambiente não é mais capaz de sustentá-los ou para uso do material em pesquisa, experimentação, desenvolvimento de produtos. Inclui o cruzamento, armazenamento ou clonagem. Consequência: as espécies são isoladas dos processos evolutivos.

4 Estratégias para a conservação da biodiversidade: Conservação "in situ": proteção dirigida a espécies, variedades genéticas e habitats, na natureza - envolvem o estabelecimento e manutenção de Unidades de Conservação/ áreas protegidas. Conservação "ex-situ": proteção de seres vivos ou de suas partes fora do ambiente natural (zoológicos, jardins botânicos, bancos de germoplasma, aquários), ou porque o ambiente não é mais capaz de sustentá-los ou para uso do material em pesquisa, experimentação, desenvolvimento de produtos. Inclui o cruzamento, armazenamento ou clonagem. Consequência: as espécies são isoladas dos processos evolutivos. Restauração e reabilitação ecológicas: métodos "in situ" e "ex- situ" para recuperar variedades genéticas, comunidades, populações, habitats e processos ecológicos. Restauração envolve a reconstrução de ecossistemas e a re-introdução de espécies nativas; reabilitação envolve a reparação de certos processos ecológicos.

5 Estratégias para a conservação da biodiversidade: Conservação "in situ": proteção dirigida a espécies, variedades genéticas e habitats, na natureza - envolvem o estabelecimento e manutenção de Unidades de Conservação/ áreas protegidas. Conservação "ex-situ": proteção de seres vivos ou de suas partes fora do ambiente natural (zoológicos, jardins botânicos, bancos de germoplasma, aquários), ou porque o ambiente não é mais capaz de sustentá-los ou para uso do material em pesquisa, experimentação, desenvolvimento de produtos. Inclui o cruzamento, armazenamento ou clonagem. Consequência: as espécies são isoladas dos processos evolutivos. Restauração e reabilitação ecológicas: métodos "in situ" e "ex- situ" para recuperar variedades genéticas, comunidades, populações, habitats e processos ecológicos. Restauração envolve a reconstrução de ecossistemas e a re-introdução de espécies nativas; reabilitação envolve a reparação de certos processos ecológicos. Políticas e ações institucionais: inclui métodos que limitam o uso dos recursos, através de zoneamentos, incentivos, acordos, legislação, acompanhados de fiscalização.

6 Por que Unidades de Conservação? Benefícios e usos das U.C.s: estabilização de funções hidrológicas proteção dos solos estabilização do clima regional/ local conservação dos recursos exploráveis proteção dos recursos genéticos (bancos genéticos) manutenção de populações mínimas em diversos estágios de ciclos vitais promoção de turismo palco para educação ambiental palco de atividades recreativas oportunidades de emprego promoção de pesquisa científica e monitoramento ambiental manutenção de melhor qualidade de vida vantagens à população residente (eco-desenvolvimento) preservação de tradições culturais balanço natural do ambiente

7 Conservação in situ: de habitats (+ biota) - conserva várias v espécies, os ambientes (paisagens), as relações e os processos Exemplo de conservação ex-situ + conservação in situ de espécie bandeira: mico leão dourado (Leontopithecus( rosalia) Década de 1970: < 200 indivíduos na natureza Hoje: > 1.000: reintrodução de animais nascidos em cativeiro Reserva Biológica de Poço das Antas

8 Que extensão territorial deve ser protegida? em geral alguns autores ideal = 20% do país mínimo = 10% do país 20% das florestas tropicais 10% das savanas 5% das florestas boreais PAÍSES TROPICAIS: a) clima: chuvas fortes, erosão, secas, fogo b) solo pobre, lixiviado, erodível c) vegetação: suscetível a fogo, seca, enchentes, invasões, superpastejo d) riqueza específica muito alta e) populações em geral menos estáveis (< nº indivíduos) f) menor conhecimento dos ecossistemas g) menor treinamento de pessoal

9 riqueza endemismo ameaça

10 HISTÓRICO: Unidades de Conservação 252 a.c.: imperador Ashock (índia) proteção de certas florestas e animais para evitar seu desaparecimento áreas de recreação e caça para os nobres 1872: Parque Nacional de Yellowstone (EUA)

11 EUA, séc. XIX: visões do mundo natural -Utilitarismo Os recursos naturais servem para o uso e o bem estar humano. -Preservacionismo (John Muir, ) - incentiva a criação vários parques norte-americanos Defende a proteção da natureza contra o desenvolvimento moderno (urbano-industrial/predatório), reverencia a natureza: apreciação estética e espiritual da vida silvestre.

12 EUA, séc. XIX: visões do mundo natural -Utilitarismo Os recursos naturais servem para o uso e o bem estar humano. -Preservacionismo (John Muir, ) - incentiva a criação vários parques norte-americanos Defende a proteção da natureza contra o desenvolvimento moderno (urbano-industrial/predatório), reverencia a natureza: apreciação estética e espiritual da vida silvestre. -Conservacionismo (Gifford Pinchot, ) 1º Chefe do Serviço Florestal dos EUA: Uso racional dos recursos naturais precursor do conceito de desenvolvimento sustentável.

13 HISTÓRICO: Unidades de Conservação 252 a.c.: imperador Ashock (índia) proteção de certas florestas e animais para evitar seu desaparecimento áreas de recreação e caça para os nobres 1872: Parque Nacional de Yellowstone (EUA) 1885: 1º parque no Canadá 1894: na Nova Zelândia 1898: no México, Austrália e África do Sul (Kruger) 1903: na Argentina 1914: 1º parque para fins científicos (Suíça, Alpes) 1926: no Chile 1933: convenção para definir conceito e objetivos de parque nacional 1937: no Brasil, Venezuela

14 HISTÓRICO: UCs no Brasil André Rebouças ( ): eng. civil, botânico, geólogo, abolicionista - precursor dos parques nacionais do Araguaia, de Sete Quedas e do Iguaçu. 1934: Código Florestal: previa parques nacionais e florestas nacionais. 1937: PN Itatiaia 1939: PN da Serra dos Órgãos, PN Iguaçu e PN Sete Quedas

15 Crescimento mundial em áreas protegidas ( ) Parque Nacional de Itatiaia

16 Criação de UCs no Brasil 1970: Sistema Nacional de Unidades de Conservação» 14 parques nacionais + 12 florestas nacionais (0,36% do território), além de 26 parques e reservas estaduais + 13 florestas estaduais ( 0,4% do território)

17 HISTÓRICO: Unidades de Conservação 1872: Parque Nacional de Yellowstone (EUA) 1885: 1º parque no Canadá 1894: na Nova Zelândia 1898: no México, Austrália e África do Sul (Kruger) 1903: na Argentina 1914: 1º parque para fins científicos (Suíça, Alpes) 1926: no Chile 1933: convenção para definir conceito e objetivos de parque nacional 1937: no Brasil, Venezuela 1940: (Washington) - definição de outras categorias para UC- uso humano direto

18 Populações tradicionais em áreas protegidas a a natureza intocada conflitos Benefícios Malefícios diversidade cultural (práticas agrícolas, manejo do solo, remédios) conhecimento da área trabalhadores nas UCs ou para as Ucs (guardas, guias, professores) depredação lixo desmatamento para instalações, agricultura, etc envolvimento + participação + cooperação mútua

19 HISTÓRICO: Unidades de Conservação 1872: Parque Nacional de Yellowstone (EUA) 1885: 1º parque no Canadá 1894: na Nova Zelândia 1898: no México, Austrália e África do Sul (Kruger) 1903: na Argentina 1914: 1º parque para fins científicos (Suíça, Alpes) 1926: no Chile 1933: convenção para definir conceito e objetivos de parque nacional 1937: no Brasil, Venezuela 1940: (Washington) - definição de outras categorias para UC- uso humano 1948: (França) - criação da IUCN (União Internacional para Conservação dos Recursos Naturais), c/ 18 países

20 Categorias de UC conforme IUCN: Categoria Ia: Definição Categoria Ib: Definição Categoria II: Definição Categoria III: Definição Categoria IV: Definição Categoria V: Definição Categoria VI: Definição Strict Nature Reserve: área destinada principalmente a pesquisas científicas e/ou monitoramento ambiental área com ecossistemas, atributos físicos, geológicos e/ou espécies representativos e/ou excepcionais e primários Wilderness Area: área destinada principalmente para a proteção de ecossistemas naturais grandes área não ou pouco modificadas que mantêm suas características naturais, sem significativa habitação humana National Park: área destinada principalmente para proteção de ecossistemas e recreação área destinada a proteger a integridade ecológica de um ou mais ecossistemas pata as gerações presentes e futuras, excluindo exploração ou ocupação inadequada aos objetivos; provê visitação, recreação e usos científicos e culturais Natural Monument: área destinada para a conservação de características naturais específicas área com um ou mais características naturais/ culturais específicas únicas Habitat/Species Management Area: área destinada à conservação através de intervenção de manejo área sujeita a manejo ativo para fins específicos a fim de manter habitats ou espécies específicas Protected Landscape/Seascape: área destinada para a conservação de paisagens e recreação área geralmente com alta biodiversidade, onde as interações com pessoas ao longo do tempo produziu características estéticas, ecológicas e/ou culturais significativas Managed Resource Protected Area: área manejada principalmente para o uso sustentável dos recursos naturais área contendo predominantemente ecossistemas não modificados, manejados para manter a proteção da biodiversidade em longo prazo mas também prover produtos de forma sustentável às comunidades

21 Evolução das UCs conforme categorias IUCN

22 Estrutura da política de conservação no Brasil: Administração das UCs federais entre 1937 e 1967: Ministério da Agricultura-IBDF (Depto. de Parques Nacionais e Reservas) 1973: Ministério do Interior- SEMA (Secretaria Especial do Meio Ambiente) 1981: Programa de estações ecológicas: incentivo à criação 1989: Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) e criação do IBAMA e Ministério do Meio Ambiente proteção ambiental + uso conservacionista dos recursos 2007: criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

23 Principais funções atuais: IBAMA: emitir autorizações licenciamento ambiental fiscalização prevenção e controle de incêndios florestais instituir zoneamento de UC monitoramento ambiental (fiscalização) Instituto Chico Mendes: elaborar normas e padrões de gestão de UC propor criação e regularização de UC recuperar áreas degradadas monitorar UC apoiar geração e disseminação de conhecimento (pesquisa/ ensino) propor normas de fiscalização apoiar implementação do SNUC

24 SNUC, 18/julho/ categorias de UC de proteção integral ou uso indireto 7 UC de uso sustentável ou direto

25 Categorias e objetivos das UCs no Brasil (SNUC, 18/julho/2000) Unidades de Proteção Integral (uso indireto): preservar a natureza, mínima interferência humana Estação Ecológica: preservação + pesquisas científicas; visitação só p/ educação; manejo só p/ recuperação; posse e domínio públicos-pdp Reserva Biológica: preservação integral; visitação só p/ educação; manejo só p/ recuperação; PDP

26 Categorias e objetivos das UCs no Brasil (SNUC, 18/julho/2000) Unidades de Proteção Integral (uso indireto): preservar a natureza, mínima interferência humana Estação Ecológica: preservação + pesquisas científicas; visitação só p/ educação; manejo só p/ recuperação; posse e domínio públicos-pdp Reserva Biológica: preservação integral; visitação só p/ educação; manejo só p/ recuperação; PDP Parque Nacional: preservar ecossistemas + belezas cênicas + pesquisa + educação + recreação; PDP Monumento Natural: preservar sítios raros + belezas cênicas; PDP ou particular Refúgio de Vida Silvestre: proteção da flora local + fauna residente/ migratória; PDP ou particular

27 Categorias e objetivos das UCs no Brasil (SNUC, 18/julho/2000) Unidades de Uso Sustentável (uso direto): compatibilizar conservação da natureza + uso sustentável dos recursos Área de Proteção Ambiental (APA) - área extensa, com ocupação humana: proteger biodiversidade + disciplinar ocupação + assegurar uso sustentável + pesquisa + visitação; área particular Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE)- área pequena, sem ocup. humana: proteger caracts. singulares/ espécies raras/ potencial relevância; área transitória; PDP ou particular

28 Categorias e objetivos das UCs no Brasil (SNUC, 18/julho/2000) Unidades de Uso Sustentável (uso direto): compatibilizar conservação da natureza + uso sustentável dos recursos Área de Proteção Ambiental (APA) - área extensa, com ocupação humana: proteger biodiversidade + disciplinar ocupação + assegurar uso sustentável + pesquisa + visitação; área particular Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE)- área pequena, sem ocup. humana: proteger caracts. singulares/ espécies raras/ potencial relevância; área transitória; PDP ou particular Floresta Nacional: uso sustentável da floresta nativa + pesquisas científicas voltadas à exploração sustentável + visitação + residentes; PDP Reserva Extrativista: proteger pops. extrativistas tradicionais e sua cultura + agricult. subsistência + criação peqs. animais + pesquisas + visitação; DP

29 Categorias e objetivos das UCs no Brasil (SNUC, 18/julho/2000) Unidades de Uso Sustentável (uso direto): compatibilizar conservação da natureza + uso sustentável dos recursos Área de Proteção Ambiental (APA) - área extensa, com ocupação humana: proteger biodiversidade + disciplinar ocupação + assegurar uso sustentável + pesquisa + visitação; área particular Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE)- área pequena, sem ocup. humana: proteger caracts. singulares/ espécies raras/ potencial relevância; área transitória; PDP ou particular Floresta Nacional: uso sustentável da floresta nativa + pesquisas científicas voltadas à exploração sustentável + visitação + residentes; PDP Reserva Extrativista: proteger pops. extrativistas tradicionais e sua cultura + agricult. subsistência + criação peqs. animais + pesquisas + visitação; DP Reserva de Fauna: manejo sustentável de fauna nativa + pesquisa sobre manejo sustentável + visitação; PDP Reserva de Desenvolvimento Sustentável: pops. tradicionais + biodiv.; DP Reserva Particular do Patrimônio Natural: biodivers. em área privada + uso sustentável + pesquisa + ensino

30 UCs federais no Brasil: Rylands &Brandon Megadiversidade Total uso integral federal + estadual: 37 milhões de hectares (= 4,3% do território rio brasileiro)

31 UCs federais no Brasil: Rylands &Brandon Megadiversidade

32 UCs federais no Brasil: Rylands &Brandon Megadiversidade Total uso sustentável federal + estadual: 111 milhões de hectares (= 12% do território rio brasileiro) Total geral = 16,3 % do território rio brasileiro

33 UCs de proteção integral (verde) + uso sustentável (rosa)

34 Áreas indígenas - FUNAI Reservas, áreas e territórios indígenas = + de 440 Cobrem 12% do território nacional + de 360 destas áreas (66% do total) cobrem 29% da Amazônia

35 Ferreira et al. 2005, Estudos Avançados

36 Ferreira et al. 2005, Estudos Avançados

37 Tamanho das UCs terrestres, por estado

38 Parque Nacional das Montanhas do Tumucumaque 3,8 milhões ha É o maior parque de floresta tropical do mundo

39

40

41 UCs federais oceânicas (IBAMA 2004) Classificação por tipo de uso- Oceânicas Tipo de uso área das UCs* % da região oceânica ( ,00 ha) Proteção Integral ,00 0,11 Uso Sustentável ,00 0,28 Totais ,00 0,39 * as sobreposições entre as Ucs foram processadas incluindo-as na categoria de maior restrição = menos de 1% da área oceânica brasileira!

42 Áreas protegidas estaduais de São Paulo (Instituto Florestal) CATEGRIA NÚMERO Parque Estadual 21 Floresta Estadual 10 Estação Ecológica 22 Reserva Estadual 03 Reserva Ecológica 02 Estação Experimental 21 Viveiros e Hortos Florestais 03 Total 82

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44 Incluindo APAs:

45 Reservas da Biosfera (UNESCO) categoria internacional de UC, de gestão integrada, participativa e sustentável dos recursos naturais, com os objetivos de preservação da biodiversidade, desenvolvimento de pesquisas, educação ambiental, desenvolvimento sustentável e melhoria da qualidade de vida das populações. constituída por áreas de domínio público ou privado. Pode ser integrada por unidades de conservação já criadas, respeitadas as respectivas normas. gerida por um conselho deliberativo, formado por representantes de instituições públicas, de organizações da sociedade civil e da população residente.

46 Reservas da Biosfera Em 2007: 529, 105 países

47 Reserva da Biosfera da Mata Atlântica/ R.B. do Cinturão Verde da Cidade de SP - mananciais + cabeceiras - estabilização do clima - filtro de poluentes - horticulturas

48 Corredores ecológicos - Eco 92 Centro-Amazônico, Norte-Amazônico, Oeste-Amazônico, Sul-Amazônico, Ecótono Sul-Amazônico (Amazônia-Cerrado), Central da Mata Atlântica, Sul da Mata Atlântica (Serra do Mar)

49 Conservação efetiva dos recursos naturais: criação de UCs implementação da UC manejo adequado monitoramento: avaliação e mitigação de impactos planejamento integrado

50 Processo de criação de UCs Estudos técnicos (meio físico, biológico, sócioeconômico) sobre a área a ser protegida e região desenvolvidos pelo órgão gestor/ propositor

51 Áreas prioritárias rias para a conservação

52 Ex.: Ações Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade do Estado de São Paulo (out/2007)

53 Processo de criação de UCs Estudos técnicos (meio físico, biológico, sócioeconômico) sobre a área a ser protegida e região desenvolvidos pelo órgão gestor/ propositor Avaliação da categoria de UC a ser criada Consulta pública (às comunidades envolvidas, órgãos responsáveis, audiências públicas, etc) Criação do instrumento legal (lei/ decreto) Implantação de Conselho Gestor (construção de consenso; gestão de conflitos): consultivo ou deliberativo

54 Implementação da UC Disciplina o uso da UC: estabelece normas e procedimentos de uso implantação do Conselho Gestor: consultivo/ deliberativo* discussão e construção participativa do Plano de Manejo * De acordo c/ a Categoria/ Referência SNUC

55 Implementação da UC implantação do Conselho Gestor: consultivo/ deliberativo* discussão e construção participativa do Plano de Manejo ZONEAMENTO AMBIENTAL + PLANOS DE AÇÃOA * De acordo c/ a Categoria/ Referência SNUC

56 Zoneamento de UCs (IBAMA, 2002/2005) Deve-se incluir Zona de Amortecimento!

57 Zoneamento de UCs (Dec , 21/9/1979, p/ Parques Nacionais) Zona Intangível: natureza intacta. Visitação e qualquer ação humana não permitidas, preservação integral. Zona Primitiva: houve mínima intervenção humana. Preservação do ambiente; pesquisa científica e educação ambiental permitidas; recreação restrita. Zona de Uso Extensivo: áreas naturais com alterações. Visitação, recreação e educação ambiental permitidos. Ações de manejo limitadas. Zona de Uso Intensivo: áreas naturais ou alteradas. Educação ambiental e recreação intensiva em ambiente natural. Podem ter: centro de visitantes, museus, equipamentos para recreação intensiva. Zona Histórico-Cultural: áreas com sítios históricos e/ou arqueológicos. Visitação, pesquisa científica, educação ambiental. Zona de Recuperação: áreas alteradas. Zona de caráter provisório, com objetivo de restauração. Zona de Uso especial: áreas de maior impacto humano, com infraestrutura para a administração e manutenção de serviços. Pequenas parcelas da UC. Podem ter: prédios administrativos, moradias de funcionários, instalações para infra-estrutura.

58 Outra possibilidade para o zoneamento de UC: Santuário: área de proteção máxima. Visitação não permtida; pesquisa científica e educação ambiental restritas; permitido apenas manejo essencial. Zona de Vida Selvagem: manutenção do status quo. Visitação muito limitada; pesquisa científica e educação ambiental restritas; permitido apenas manejo essencial. Zona de Uso Semi-Intensivo: visitação e turismo ecológico. Ações de manejo devem enfocar turismo e conservação; visitação e educação ambiental são estimuladas. Zona de Vida Selvagem Manejada: ações de manejo para favorecer certas espécies. Pesquisa é estimulada; visitação restrita. Zona Intensiva: local de maior impacto humano, devido à administração ou visitação. Constituem pequenas parcelas da UC. Podem ser: Zona de Uso Especial: área de serviço, prédios administrativos, instalações de lazer e recreação intensiva. Zona de Recuperação: manejo especial para áreas danificadas/ degradadas. Zona de Pesca ou Caça: onde se permite tais atividades. Sítios Históricos: atrativos de interesse histórico. Zona de Uso Tradicional: destinada à moradia e uso sustentado por comunidades tradicionais. Zona Tampão: há manejo voltado a minimizar danos e riscos à UC.

59 Zoneamento de UCs Outras determinações pontuais: APAs (Res. CONAMA nº 010, 14/12/1988): deverão possuir zoneamento ecológico-econômico, conforme "condições locais bióticas, geológicas, urbanísticas, agropastoris, extrativistas, culturais e outras." Todas APAs deverão possuir Zona de Vida Silvestre (podem ser Estações Ecológicas ou ARIEs contíguas). Muitas terão Zona de Uso Agropecuário. Estação Ecológica (Lei 6.902, 27/4/1981): 90% ou mais da área deverá ser destinada, em caráter permanente, à proteção integral da biota. Reserva de Manejo Sustentável (Lei nº 9.985, 18/7/2000 [SNUC]): Zonas de Proteção Integral, Zona de Uso Sustentável, Zona de Amortecimento, Corredores Ecológicos.

60 Zoneamento da Reserva da Biosfera (RB) RB: uma ou várias áreas-núcleo, destinadas à proteção integral da natureza; uma ou várias zonas de amortecimento, onde só são admitidas atividades que não resultem em dano para as áreas-núcleo; uma ou várias zonas de transição, sem limites rígidos, onde o processo de ocupação e o manejo dos recursos naturais são conduzidos de modo participativo e sustentável.

61 Zoneamento comparativo (IBAMA, 2002/2005):

62 Ainda quanto ao zoneamento de UC: O SNUC determina que:

63 Critérios para a identificação da Zona de Amortecimento: Critérios de inclusão: -micro-bacias -zona de recarga de aquiífero -locais de interesse nespecial à fauna/ flora -área litorâneas (dunas, restingas, mangues) -áreas úmidas -UCs contíguas -remanescentes naturais como corredores -sítios arqueológicos Critérios de exclusão: -áreas urbanas estabelecidas -áreas de expansão urbana

64 Planos de ação: manejo da UC O manejo (gerenciamento) ambiental (ecológico) é a condução, o direcionamento dos processos ambientais, com base no conhecimento de conceitos e princípios ecológicos, buscando-se o aproveitamento dos recursos, de forma a manter os processos da natureza e sua diversidade. Ativo: conhecimento dos processos ecossistêmico: holístico, interações Setorial: aspectos isolados, integração posterior

65 programas específicos

66 programas específicos

67 Ex: Programas de manejo propostos para o PE Vassununga Programas de Manejo Manejo do Meio Ambiente Conhecimento Uso Público Integração com a Área de Influência Operacionalização Recuperação de Áreas Degradadas Pesquisa Interpretação e Educação Ambiental Relações Públicas Regularização Fundiária Prevenção de Invasões Biológicas Treinamento Conscientização e Incentivo a Alternativas de Desenvolvimento Administração e Manutenção Proteção Monitoramento Ambiental Controle Ambiental Infra-Estrutura e Equipamentos Reestruturação da Paisagem Cooperação Institucional

68 Plano de Manejo p/ UC de proteção integral (IBAMA, 2002/2005)

69 Elaboração de Planos de Manejo para UCs (IBAMA, 2002/2005) Diretrizes:

70 Elaboração de Planos de Manejo para UCs (IBAMA, 2002/2005): encartes

71 Plano de Manejo (IBAMA, 2002/2005): encartes e revisões periódicas

72 Plano de Manejo: flexibilidade

73

74 Plano de Manejo (IBAMA, 2002/2005): atores

75 Conclusão: Quando um número n suficiente de UCs estiver implementada, com plano de manejo atuante em todas etapas, interligadas num sistema integrado conservação efetiva dos habitats e biodiversidade!

76

77 Exercício: escolha de áreas para o estabelecimento de UCs Critérios 1) tamanho 2) riqueza/ diversidade específica 3) grau de naturalidade 4) raridade e/ou endemismos espécie 5) singularidade ou peculiaridade habitats (refúgos) 6) áreas típicas em sua maior abrangência 7) fragilidade 8) conservação genética 9) valor histórico 10) posição em unidade biogeográfica 11) indispensabilidade 12) valor potencial 13) apelo intrínseco 14) ambientes alterados com valor 15) áreas com apoio à conservação

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