Semana 13 O Direito Coletivo do Trabalho. Organização sindical; enquadramento sindical e contribuições sindicais.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Semana 13 O Direito Coletivo do Trabalho. Organização sindical; enquadramento sindical e contribuições sindicais."

Transcrição

1 Semana 13 O Direito Coletivo do Trabalho. Organização sindical; enquadramento sindical e contribuições sindicais. Semana 14 - Os conflitos coletivos de trabalho: formas de solução dos conflitos coletivos de trabalho, negociação coletiva convenções e acordos coletivos de trabalho. Semana 15 Greve: conceito, natureza jurídica, evolução histórica, tipos e finalidade da greve, lockout Semana 16: Revisão MARIA INÊS GERARDO DIREITO COLETIVO (conceito) É a parte do Direito do Trabalho que trata da organização sindical, da negociação coletiva, dos acordos e convenções coletivas de trabalho, da representação dos trabalhadores e da greve. 1

2 RELAÇÕES INDIVIDUAIS RELAÇÕES COLETIVAS Os sujeitos são os trabalhadores singularmente considerados Os sujeitos são os grupos de trabalhadores, normalmente representados pelos sindicatos profissionais de um lado e os sindicatos patronais do outro, onde os interesses abrangem a coletividade MOVIMENTO ASSOCIATIVISTA Consiste na liberdade de associação. O direito de reunião e associação pacífica sem caráter paramilitar está assegurado no art. 5º, XVI e XVII, XX, CRFB/88 2

3 CONVENÇÃO INTERNACIONAL 87, OIT SOBRE A LIBERDADE SINDICAL E A PROTEÇÃO DO DIREITO SINDICAL Art. 2º - Trabalhadores e os empregadores, sem nenhuma distinção e sem autorização prévia, têm o direito de constituir as organizações que estimem convenientes, assim como o de filiar-se a estas organizações, com a única condição de observar os estatutos das mesmas. LIBERDADE SINDICAL É o direito dos trabalhadores e empregadores se organizarem e criar associações, sem qualquer interferência do Estado, visando atender aos seus interesses ou dos grupos que irão representar, compreendendo o direito de ingressar e retirar-se dos sindicatos. art. 8º, V, CRFB/88 - BRASIL AINDA NÃO RATIFICOU Convenção Internacional 87, OIT 3

4 Pluralismo sindical quando se admite vários sindicatos representativos da mesma categoria profissional ou econômica na mesma base territorial. Unicidade sindical É o sindicato único por imposição legal. Só pode haver um único sindicato representativo da categoria profissional ou econômica na mesma base territorial. Unidade sindical Forma-se um sindicato único, num movimento voluntário. É permitida a pluralidade sindical, mas eles preferem se reunir e formar um único sindicato. UNICIDADE SINDICAL ADOTADO PELO BRASIL O órgão competente para o registro do sindicato é o Ministério do Trabalho Súmula 677, STF, que visa zelar pela observância da unicidade sindical 4

5 ORGANIZAÇÃO SINDICAL CONFEDER. FEDERAÇÕES Federações e confederações entidades sindicais de grau superior art. 533, CLT SINDICATOS CENTRAIS SINDICAIS (Lei nº /08) Art. 1 o A central sindical, entidade de representação geral dos trabalhadores, constituída em âmbito nacional, terá as seguintes atribuições e prerrogativas: I - coordenar a representação dos trabalhadores por meio das organizações sindicais a ela filiadas; e II - participar de negociações em fóruns, colegiados de órgãos públicos e demais espaços de diálogo social que possuam composição tripartite, nos quais estejam em discussão assuntos de interesse geral dos trabalhadores. Parágrafo único. Considera-se central sindical, para os efeitos do disposto nesta Lei, a entidade associativa de direito privado composta por organizações sindicais de trabalhadores. São órgãos de cúpula, de caráter político, intercategorias, estando acima das confederações. 5

6 DIREITO COLETIVO (Regras gerais) ART. 8º DA CRFB/88 A lei não pode exigir autorização do Estado para fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente; É vedado ao Poder Público a interferência e intervenção na organização sindical; É vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que não pode ser inferior a um município; Ninguém o obrigada a se filiar ou manterse filiado a sindicato DIREITO COLETIVO (Regras gerais) ART. 8º DA CRFB/88 Ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos e individuais da categoria, inclusive em questões judiciais e administrativas É obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletiva o aposentado filiado tem direito de votar e ser votado nas organizações sindicais vedada dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção e representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei. 6

7 Sindicato é uma organização social constituída para defender os interesses trabalhistas e econômicos nas relações coletivas entre os grupos sociais. Reúne um grupamento de pessoas físicas ou jurídicas de uma mesma atividade profissional ou econômica, visando assegurar a defesa dos seus interesses. CATEGORIA É o conjunto de pessoas que têm interesses profissionais ou econômicos em comum, decorrentes de identidade de condições ligadas ao trabalho Categorias: profissionais, econômicas e diferenciadas. 7

8 CATEGORIA ECONÔMICA (art. 511, 1º, CLT) Quando a empresa desempenha diversas atividades o enquadramento será realizado pela atividade preponderante. A solidariedade de interesses econômicos dos que empreendem atividades idênticas, similares ou conexas Foi mantido o sistema sindical organizado por categorias: para cada categoria econômica deveria haver uma correspondente categoria profissional CATEGORIA PROFISSIONAL (art. 511, 2º, CLT) A similitude de condições de vida oriunda da profissão ou trabalho em comum, em situações de emprego na mesma atividade econômica ou em atividades econômicas similares ou conexas 8

9 CATEGORIA PROFISSIONAL DIFERENCIADA (art. 511, 3º, CLT) É a que se forma dos empregados que exerçam profissões ou funções diferenciadas por força do estatuto profissional especial ou em consequência de condições de vida singulares Ver no anexo da CLT, o rol de categorias diferenciadas FONTES DE RECEITAS DOS SINDICATOS A Lei nº , de 2017 promoveu mudanças nos artigos da CLT que versam sobre as contribuições devidas ao sindicato. Foram alterados os artigos 545; 578, 579, 582, 583, 587 e 602, todos da CLT. De acordo com essas alterações as contribuições devidas aos sindicatos dependem de prévia e expressa autorização, razão pela qual o desconto na contribuição sindical está condicionado à autorização prévia e expressa dos que participarem de uma determinando categoria econômica ou profissional e, ainda, de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma categoria ou profissão, nos termos do art. 579 da CLT. 9

10 FONTES DE RECEITAS DOS SINDICATOS CONTRIBUIÇÃO SINDICAL - art. 8º, IV, CRFB/88 c/c art. 578, CLT é anual art. 579, CLT. Corresponde a um dia de trabalho. CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA - art. 8º, IV, CRFB/88 visa custear o sistema confederativo. É compulsória para os associados Precedente Normativo 119, TST e OJ 17, SDC, TST FONTES DE RECEITAS DOS SINDICATOS CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL (desconto assistencial) justifica-se em razão da participação em negociações coletivas ou para custear despesas assistenciais realizadas pelo sindicato. Obrigatória para associados Precedente Normativo 119, TST e OJ 17, SDC. MENSALIDADE SINDICAL - é a aquela prevista e fixada no estatuto ou pelas assembléias. Art. 548, a, CLT. Também chamada de mensalidade sindical. Só para associados. 10

11 Aplicando o conhecimento Questão objetiva ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA CORRETA: O princípio de Direito Coletivo do Trabalho que prega a impossibilidade de existência de mais de um sindicato por base territorial é o da: a) Unicidade Sindical b) Liberdade de Associação c) Autonomia Sindical d) Interveniência Sindical Aplicando o conhecimento Caso concreto Semana 13 Benedito foi contratado pelo Banco Atenas S/A para trabalhar como vigilante. Trabalhou de 2ª a 6ª feira de 9h às 18h, com 1 (uma) hora de intervalo durante os 2 (dois) anos de duração do pacto laboral e nunca recebeu o pagamento de horas extras. Inconformado, ajuizou ação trabalhista postulando seu enquadramento como bancário e o pagamento das horas extras a partir da 6ª hora diária, na forma do art. 224, da CLT. Diante do caso apresentado, responda de forma justificada: A) Benedito deve ser enquadrado como bancário? B) São devidas as horas extras postuladas por Benedito? 11

12 CONFLITOS Conflito individual É aquele que ocorre entre o empregado e empregador individualmente considerados. Conflitos coletivos É aquele que abrange a coletividade, envolvendo a categoria - uma comunidade específica de trabalhadores ou empregadores. 23 CONFLITOS COLETIVOS DE TRABALHO Conflito de natureza econômica (conflito de interesses) tem por fim a criação de novas normas de trabalho para a categoria Conflito de natureza jurídica (conflito de direito) tem o objeto a aplicação ou interpretação de normas jurídicas 24 12

13 FORMAS DE SOLUÇÃO DOS CONFLITOS COLETIVOS Autocomposição É a forma de solução dos conflitos trabalhistas realizada pelos próprios interessados, através da negociação coletiva, celebrando um documento de pacificação que consiste no diploma coletivo - acordo coletivo e convenção coletiva Heterocomposição É a forma de solução determinada por um terceiro. Ex: arbitragem, jurisdição ou tutela. 25 Convenção Coletiva Sind. Profissional X Sind. Econ. Acordo Coletivo Sind. Profissional. X empresa (s) Acordo de caráter normativo que visa estabelecer condições de trabalho aplicáveis no âmbito das respectivas representações (CC) ou no âmbito da (s) empresa (s) acordantes (AC) às respectivas relações de trabalho 26 13

14 Convenção Coletiva Sind. Profissional X Sind. Econ. Acordo Coletivo Sind. Profissional. X empresa (s) Convenção Coletiva art. 611, caput, CLT acordo normativo entre o sindicato da categoria econômica com o sindicato da categoria profissional visando estabelecer condições de trabalho Acordo Coletivo art. 611, 1º, CLT acordo normativo realizado entre o sindicato profissional com a empresa ou empresas, visando estabelecer condições de trabalho Sujeitos os acordos e convenções coletivas aplicam-se àqueles que participaram da norma coletiva. Categoria diferenciada o empregado de categoria diferenciada não tem direito de obter do seu empregador vantagens previstas no instrumento coletivo da qual a empresa não participou Súmula 374 do TST Conteúdo está disciplinado pelo art. 613 da CLT. As cláusulas dos acordos ou convenções coletivas podem ser: normativas envolvem matéria que atinge os representados. obrigacionais envolvem os sindicatos acordantes. Ex: multa pelo descumprimento da norma coletiva, etc

15 tem que ser escrita; REQUISITOS DE VALIDADE deve ser depositada na DRT, entrando em vigor 3 dias após o depósito art. 614, 1º, CLT; deve ser precedida de assembléia geral do sindicato; pode ser prorrogada quando mantidas as mesmas condições anteriores; pode também ser revista, quando ocorrer necessidade de adaptação às novas situações fáticas existentes num determinado momento. 29 REGRAS GERAIS Art. 620, CLT As condições estabelecidas em acordo coletivo sempre prevalecerão sobre a convenção coletiva; Acordo e convenção coletiva podem: Reduzir salário art. 7º, VI, da CRFB/88 Aumentar jornada dos empregados que trabalhem em turnos ininterruptos de revezamento art. 7º, XIV, da CRFB/88 Compensar jornada art. 7º, XIII, da CRFB/

16 Convenção Coletiva Sind. Prof. X Sind. Econ. Acordo Coletivo Sind. Prof. X empresa (s) Art. 614, 3º da CLT (reforma trabalhista). Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior a 2 (dois anos), sendo vedada a ultratividade. Significa dizer que os benefícios trazidos pelas normas coletivas cessam após o término da sua vigência, pois não se incorporam aos contratos de trabalho, razão pela qual podem ser suprimidos pelo empregador ao término da vigência. 31 Aplicando o conhecimento Caso concreto Semana 14 Sindicato dos bancários formalizou Convenção Coletiva de Trabalho com o Sindicato dos Bancos fixando a contribuição assistencial no percentual de 2% a ser descontado dos salários dos empregados no mês seguinte ao reajuste. Ana Maria, bancária do Banco Beta S/A, não é sindicalizada e teve descontado do seu salário a referida contribuição assistencial. Além desse desconto, no mês de março, seu empregador também efetuou desconto a título de contribuição sindical. 16

17 Aplicando o conhecimento Caso concreto Semana 14 Diante do caso apresentado, responda as questões propostas, justificando suas respostas com os dispositivos legais pertinentes e o entendimento do TST sobre a matéria. a) Ana Maria poderá exigir a devolução dos valores descontos em seu salário a título de contribuição assistencial? b) A resposta seria a mesma na hipótese de contribuição sindical? Aplicando o conhecimento Questão objetiva (OAB/FGV) Foi celebrada convenção coletiva que fixa jornada em sete horas diárias. Posteriormente, na mesma vigência dessa convenção, foi celebrado acordo coletivo prevendo redução da referida jornada em 30 minutos. Assim, os empregados das empresas que subscrevem o acordo coletivo e a convenção coletiva deverão trabalhar, por dia, (A) 8 horas, pois a CRFB prevê jornada de 8 horas por dia e 44 horas semanais, não podendo ser derrogada por norma hierarquicamente inferior. 17

18 Aplicando o conhecimento Questão objetiva (B) 7 horas e 30 minutos, porque o acordo coletivo, por ser mais específico, prevalece sobre a convenção coletiva, sendo aplicada a redução de 30 minutos sobre a jornada de 8 horas por dia prevista na CRFB. (C) 7 horas, pois as condições estabelecidas na convenção coletiva, por serem mais abrangentes, prevalecem sobre as estipuladas no acordo coletivo. (D) 6 horas e 30 minutos, pela aplicação do princípio da prevalência da norma mais favorável ao trabalhador. GREVE Paralisação coletiva de trabalho visando obter melhores condições de trabalho é um mecanismo de autotutela exercício direto de coerção pelos trabalhadores Requisitos e regras gerais - Lei nº 7.783/89 18

19 GREVE Conceito a greve consiste na suspensão coletiva, temporária e pacífica, total ou parcial, da prestação pessoal de serviços ao empregador (art. 2º, Lei 7.783/89). Natureza jurídica a greve é um direito fundamental de caráter coletivo, assegurado constitucionalmente (art. 9º, CRFB/88) GREVE Finalidade da greve a greve é instrumento de pressão, que visa alcançar certos resultados concretos, tais como: aumento salarial, redução da jornada, melhores condições de trabalho, etc. 19

20 Requisitos para a validade do movimento paredista: Tentativa de negociação coletiva frustrada art. 3º, Lei 7.783/89; Aprovação da greve pela Assembleia dos trabalhadores art. 4º, Lei 7.783/89; Aviso prévio de no mínimo 48 horas ao empregador ou a entidade patronal da paralisação art. 3º, parágrafo único, Lei 7.783/89. Na hipótese de atividade essenciais, o prazo mínimo é de 72 horas, devendo, ainda ser comunicada ao público (art. 13, Lei 7.783/89; Garantir o atendimento nos serviços inadiáveis da comunidade, durante a greve. Art. 11, Lei 7.783/89. Art. 10, Lei nº 7.783/89 - atividades essenciais: São considerados serviços ou I - tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis; II - assistência médica e hospitalar; III - distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos; IV - funerários; V - transporte coletivo; VI - captação e tratamento de esgoto e lixo; 20

21 Art. 10, Lei nº 7.783/89 - ou atividades essenciais: São considerados serviços VII - telecomunicações; VIII - guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares; IX - processamento de dados ligados a serviços essenciais; X - controle de tráfego aéreo; XI - compensação bancária. Direitos e deveres durante a greve Utilização de meios pacíficos de persuasão. (art. 6º, I, Lei 7.783/89); Arrecadação de fundos por meios lícitos e divulgação da greve (art. 6º, inciso II); Proteção contra a contratação de substitutos durante a greve (art. 7, parágrafo único, Lei 7.783/89); salvo no caso de inexistir acordo sobre a organização de equipes para a manutenção de os serviços cuja paralisação poderá acarretar prejuízo irreparável, e na greve abusiva. (art. 7 e 14, Lei 7.783/89); Respeito aos direitos e garantias fundamentais de outrem (art. 6º, 1º, Lei 7.783/89). 21

22 Efeitos da greve Suspensão do contrato de trabalho art. 7º, Lei 7.783/89; Se houver acordo sobre o pagamento de salários, excepcionalmente será hipótese de interrupção do contrato de trabalho. A greve considerada abusiva não gera efeitos OJ 10, SDC, TST. Lockout (locaute) - greve do empregador Locaute é a paralisação provisória das atividades da empresa, estabelecimento ou setor por determinação empresarial, com o objetivo de exercer pressões sobre os trabalhadores, frustrando negociação coletiva ou dificultando o atendimento a reivindicações coleivas obreiras (Maurício Godinho Delgado). É vedada. (art. 17, Lei 7.783/89). Mesmo que o empregado não preste serviços, ele receberá salários, pois será considerado tempo à disposição do empregador art. 4º, CLT. 22

23 Aplicando o conhecimento Caso concreto Semana 15 OAB/FGV - O Banco Ômega S.A. ajuizou ação de interdito proibitório em face do Sindicato dos Bancários de determinado Município, nos termos do artigo 567 do CPC, postulando a expedição de mandado proibitório, para obrigar o réu a suspender ou a não mais praticar, durante a realização de movimento paredista, atos destinados a molestar a posse mansa e pacífica do autor sobre os imóveis de sua propriedade, com a retirada de pessoas, veículos, cavaletes, correntes, cadeados, faixas e objetos que impeçam a entrada de qualquer empregado ao local de trabalho, abstendo-se, também, de realizar piquetes com utilização de aparelhos de som, sob pena de aplicação de multa diária no valor de R$ ,00 (dez mil reais), por agência. Em contestação, o sindicato-réu sustentou que a realização de piquetes decorre do legítimo exercício do direito de greve assegurado pelo artigo 9º da Constituição da República e que o fechamento das agências bancárias visa a garantir a adesão de todos os empregados ao movimento grevista. Com base na situação hipotética, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. a) Durante a greve, é lícita a realização de piquetes pelo Sindicato com utilização de carros de som? b) Procede a pretensão veiculada na ação judicial no sentido de que o réu se abstenha de impedir o acesso dos empregados às agências bancárias? 23

24 Aplicando o conhecimento Questão objetiva Semana 15 (FCC-2013-TRT-9ª Região). De acordo com o previsto na Lei nº 7.783/89 (Lei de Greve), em relação à greve em serviços ou atividades essenciais, é INCORRETA a afirmação: a) São considerados serviços ou atividades essenciais, entre outros, transporte coletivo; captação e tratamento de esgoto e lixo; telecomunicações; processamento de dados ligados a serviços essenciais. b) Os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores ficam obrigados de comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. Aplicando o conhecimento Questão objetiva Semana 15 (c) As entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso, ficam obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de 48 horas da paralisação. d) São necessidades inadiáveis da comunidade aquelas que, não atendidas, coloquem em perigo iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população. 24

25 Revisão Aplicando o conhecimento Questão objetiva Semana 16 (OAB/FGV) As alternativas a seguir apresentam casos para os quais a Lei prevê garantia de emprego, à exceção de uma. Assinale-a. A) Dirigente de associação profissional. B) Membro representante dos empregados junto ao Conselho Nacional de Previdência Social. C) Representantes dos empregados em comissão de conciliação prévia de âmbito empresarial. D) Representante dos empregados no Conselho Curador do FGTS. 25

26 Aplicando o conhecimento Caso concreto Semana 16 Janaina Lemos foi contratada em 10/05/1978 pela empresa Brasil XYZ S/A e não optou pelo sistema do FGTS. Em 08/05/2013, sob alegação de prática de ato de improbidade, o empregador dispensou sumariamente Janaina por justa causa. Inconformada Janaina ajuíza ação trabalhista postulando sua reintegração no emprego sob o argumento de nulidade da dispensa, em virtude da inobservância dos procedimentos previstos no diploma celetista para rompimento do contrato por justa causa. Pergunta-se: Janaina Lemos terá êxito na ação trabalhista? Fundamente. ESTUDAR PARA A PROVA Próxima aula: AV 2 Matéria toda 26

27 Que as derrotas da vida não sejam motivo para tristeza, lute, hoje e sempre, pois só assim você será um vencedor. Autor desconhecido Autorretrato (1889) Vincent van Gogh Maria Inês Gerardo 27

DIREITO COLETIVO (conceito) DIREITO DO TRABALHO II

DIREITO COLETIVO (conceito) DIREITO DO TRABALHO II Aula 13 O Direito Coletivo do Trabalho. Organização sindical; enquadramento sindical e contribuições sindicais. MARIA INÊS GERARDO www.mariainesgerardo.com.br Conteúdo Programático desta aula O Direito

Leia mais

DIREITO COLETIVO (conceito)

DIREITO COLETIVO (conceito) Aula 13 O Direito Coletivo do Trabalho. Organização sindical; enquadramento sindical e contribuições sindicais. Aula 14 - Os conflitos coletivos de trabalho: formas de solução dos conflitos coletivos de

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO II. Aula 15 Greve: conceito, natureza jurídica, evolução histórica, tipos e finalidade da greve, lockout. Semana 16: Revisão

DIREITO DO TRABALHO II. Aula 15 Greve: conceito, natureza jurídica, evolução histórica, tipos e finalidade da greve, lockout. Semana 16: Revisão Aula 15 Greve: conceito, natureza jurídica, evolução histórica, tipos e finalidade da greve, lockout Semana 16: Revisão MARIA INÊS GERARDO www.mariainesgerardo.com.br Conteúdo Programático desta aula Greve

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO II. Aula 15 Greve: conceito, natureza jurídica, evolução histórica, tipos e finalidade da greve, lockout. Semana 16: Revisão

DIREITO DO TRABALHO II. Aula 15 Greve: conceito, natureza jurídica, evolução histórica, tipos e finalidade da greve, lockout. Semana 16: Revisão : conceito, natureza jurídica, evolução histórica, tipos e finalidade da greve, lockout Semana 16: Revisão MARIA INÊS GERARDO www.mariainesgerardo.com.br Conteúdo Programático desta aula Greve Conceito

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. DIREITO COLETIVO DO TRABALHO A Greve no Direito Brasileiro (Lei 7.783/89) Parte 2. Profª. Eliane Conde

DIREITO DO TRABALHO. DIREITO COLETIVO DO TRABALHO A Greve no Direito Brasileiro (Lei 7.783/89) Parte 2. Profª. Eliane Conde DIREITO DO TRABALHO DIREITO COLETIVO DO TRABALHO Parte 2 Profª. Eliane Conde - Legitimidade e interesse: A titularidade do direito de greve é dos trabalhadores, pois a eles cabe decidir sobre a oportunidade

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Direito Coletivo do Trabalho. A greve no Direito Brasileiro. Parte I. Prof. Cláudio Freitas

DIREITO DO TRABALHO. Direito Coletivo do Trabalho. A greve no Direito Brasileiro. Parte I. Prof. Cláudio Freitas DIREITO DO TRABALHO Direito Coletivo do Trabalho A greve no Direito Brasileiro. Parte I Prof. Cláudio Freitas - Conceito - Legislação CRFB/88. Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores

Leia mais

DIREITO COLETIVO DO TRABALHO. Professor: Leandro Antunes

DIREITO COLETIVO DO TRABALHO. Professor: Leandro Antunes DIREITO COLETIVO DO TRABALHO Professor: Leandro Antunes Conceito: Acordos coletivos e convenções coletivas; Os acordos e as convenções coletivas nada mais são do que espécies do gênero negociações coletivas.

Leia mais

DIREITO COLETIVO. *Princípio do direito coletivo Princípio da liberdade sindical art. 8º, CF

DIREITO COLETIVO. *Princípio do direito coletivo Princípio da liberdade sindical art. 8º, CF *Organização sindical: DIREITO COLETIVO Sindicato art. 511, CLT, art. 8º, III e VI, CF pactuar acordos e convenções coletivos, atuar como substituto processual e representante. Federação art. 534, CLT

Leia mais

DIREITO COLETIVO DO TRABALHO. Professor: Leandro Antunes

DIREITO COLETIVO DO TRABALHO. Professor: Leandro Antunes DIREITO COLETIVO DO TRABALHO Professor: Leandro Antunes Conceito: Acordos coletivos e convenções coletivas; Os acordos e as convenções coletivas nada mais são do que espécies do gênero negociações coletivas.

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO DIREITO COLETIVO *Histórico *Denominação *Conceito: segmento do Direito do Trabalho que regula a organização sindical, a negociação coletiva e os instrumentos normativos decorrentes e a greve (Gustavo

Leia mais

NIVELAMENTO PARA PÓS GRADUAÇÃO. - Direito Individual do Trabalho - (aula 08/11)

NIVELAMENTO PARA PÓS GRADUAÇÃO. - Direito Individual do Trabalho - (aula 08/11) NIVELAMENTO PARA PÓS GRADUAÇÃO - Direito Individual do Trabalho - (aula 08/11) CUSTÓDIO NOGUEIRA Advogado militante especializado em Direito Civil e Processo Civil; Sócio da Tardem e Nogueira Assessoria

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Direito Coletivo do Trabalho. Prof. Hermes Cramacon

DIREITO DO TRABALHO. Direito Coletivo do Trabalho. Prof. Hermes Cramacon DIREITO DO TRABALHO Direito Coletivo do Trabalho Prof. Hermes Cramacon Conceito: complexo de institutos, princípios e regras jurídicas que regulam as relações laborais de empregados e empregadores e outros

Leia mais

DIREITO COLETIVO DO TRABALHO. Professor: Leandro Antunes

DIREITO COLETIVO DO TRABALHO. Professor: Leandro Antunes DIREITO COLETIVO DO TRABALHO Professor: Leandro Antunes Conceito: Acordos coletivos e convenções coletivas; Os acordos e as convenções coletivas nada mais são do que espécies do gênero negociações coletivas.

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Direito Coletivo do Trabalho. Entidades sindicais: organização. Parte I. Prof. Cláudio Freitas

DIREITO DO TRABALHO. Direito Coletivo do Trabalho. Entidades sindicais: organização. Parte I. Prof. Cláudio Freitas DIREITO DO TRABALHO Direito Coletivo do Trabalho. Parte I Prof. Cláudio Freitas - Natureza jurídica - Organização: estrutura e unicidade CRFB. Art. 8º (...) II - é vedada a criação de mais de uma organização

Leia mais

1. Dissídio Coletivo: - Acordo coletivo: negociação coletiva pelo sindicato dos empregados de uma determinada categoria, diretamente com uma empresa.

1. Dissídio Coletivo: - Acordo coletivo: negociação coletiva pelo sindicato dos empregados de uma determinada categoria, diretamente com uma empresa. 1 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PONTO 1: Dissídio Coletivo PONTO 2: Dissídio Coletivo do Trabalho PONTO 3: Competência para Julgamento do Dissídio Coletivo 1. Dissídio Coletivo: - Acordo coletivo: negociação

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Sociais Direitos Sociais Parte 8 Profª. Liz Rodrigues Art. 8º, VIII, CF/88: é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de

Leia mais

DIREITO COLETIVO DO TRABALHO - II

DIREITO COLETIVO DO TRABALHO - II DIREITO COLETIVO DO TRABALHO - II ocriação e Registro do Sindicato o Receitas dos sindicato (contribuição sindical, confederativa, assistencial e mensalidade associativa) ofunções do sindicato / Prerrogativas

Leia mais

FINANCIAMENTO DO SISTEMA SINDICAL: UMA INTRODUÇÃO NECESSÁRIA FLAVIA MOREIRA GUIMARÃES PESSOA

FINANCIAMENTO DO SISTEMA SINDICAL: UMA INTRODUÇÃO NECESSÁRIA FLAVIA MOREIRA GUIMARÃES PESSOA FINANCIAMENTO DO SISTEMA SINDICAL: UMA INTRODUÇÃO NECESSÁRIA FLAVIA MOREIRA GUIMARÃES PESSOA Distinções entre as relações coletivas e as relações individuais de trabalho a) Critério rio relativo aos sujeitos

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO II material 13

DIREITO DO TRABALHO II material 13 1 DIREITO DO TRABALHO II material 13 (Lázaro Luiz Mendonça Borges) 13. GREVE 13.1. Fundamentação legal: A greve é uma garantia coletiva constitucional; a oportunidade do seu exercício e os interesses por

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Sociais Direitos Sociais Parte 7 Profª. Liz Rodrigues - Direitos coletivos dos trabalhadores (art. 8º a 11 da CF/88): - liberdade sindical e substituição processual; - direito

Leia mais

b) I, II e III. c) III e IV. d) I, III e IV. e) II e IV.

b) I, II e III. c) III e IV. d) I, III e IV. e) II e IV. 1 Exercícios sobre Greve para Curso Regular de Direito e Processo do Trabalho VERBO JURÍDICO - Aula do dia 19 de novembro de 2013 Professor: Rodrigo Galia 01) (JUIZ DO TRABALHO TRT 23ª REGIÃO-2008) Sobre

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Parte 3 Prof. Alexandre Demidoff - Direito de associação sindical: Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: I - a lei não poderá exigir autorização

Leia mais

Direito Constitucional. Professor Marcelo Miranda facebook.com/professormarcelomiranda

Direito Constitucional. Professor Marcelo Miranda facebook.com/professormarcelomiranda Direito Constitucional Professor Marcelo Miranda professormiranda@live.com facebook.com/professormarcelomiranda Direitos sociais coletivos dos trabalhadores Art. 8º É livre a associação profissional ou

Leia mais

DIREITOS SOCIAIS Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, lazer, segurança, previdência social,

DIREITOS SOCIAIS Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, lazer, segurança, previdência social, DIREITOS SOCIAIS Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência

Leia mais

A ESTRUTURA SINDICAL BRASILEIRA E A 4a REVOLUÇÃO Maria Lucia Benhame.

A ESTRUTURA SINDICAL BRASILEIRA E A 4a REVOLUÇÃO Maria Lucia Benhame. A ESTRUTURA SINDICAL BRASILEIRA E A 4a REVOLUÇÃO Maria Lucia Benhame ESTRUTURA SINDICAL BRASILEIRA ATUAL LEGISLAÇÃO ORDINÁRIA DÉCADA DE 30 VIGENTE Art. 511. É lícita a associação para fins de estudo, defesa

Leia mais

1. Instituição, funcionamento, prerrogativas e deveres dos sindicatos; 3. Os conflitos coletivos de trabalho e os meios para sua solução;

1. Instituição, funcionamento, prerrogativas e deveres dos sindicatos; 3. Os conflitos coletivos de trabalho e os meios para sua solução; Resumo Aula-tema 06: Direito Coletivo e Liberdade Sindical Em nosso curso até o momento discutimos as questões ligadas ao relacionamento entre empregado e empregador. Esse, como vimos, é o Direito Individual

Leia mais

III proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;

III proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; 1 A Previdência Social A Previdência Social é um direito social, previsto no art. 6º da Constituição Federal de 1988 entre os Direitos e Garantias Fundamentais, que garante renda não inferior ao salário

Leia mais

Direito Coletivo. Paula Freire 2015

Direito Coletivo. Paula Freire 2015 Direito Coletivo Paula Freire 2015 Conceito É o segmento do Direito do Trabalho encarregado de tratar da organização sindical, da negociação coletiva, dos contratos coletivos, da representação dos trabalhadores

Leia mais

PEC 369/2005 Poder Executivo

PEC 369/2005 Poder Executivo PEC 369/2005 Poder Executivo Dá nova redação aos arts. 8o, 11, 37 e 114 da Constituição. Art. 1o Os arts. 8o, 11, 37 e 114 da Constituição passam a vigorar com a seguinte redação: Art. 8o É assegurada

Leia mais

P A R E C E R. XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

P A R E C E R. XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar; P A R E C E R ASSOCIAÇÕES DE PILOTOS NATUREZA JURÍDICA FUNDAMENTOS LEGAIS PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA UNICIDADE DE REPRESENTAÇÃO PROFISSIONAL ARTIGO 8º. DA CF/88 DECRETO-LEI Nº 1.402, DE 5 DE JULHO DE

Leia mais

Cartilha com esclarecimentos sobre Direito de Greve e Estágio Probatório

Cartilha com esclarecimentos sobre Direito de Greve e Estágio Probatório Cartilha com esclarecimentos sobre Direito de Greve e Estágio Probatório cartilha direito de greve 1 24/06/12 20:31 Introdução Essa cartilha foi elaborada com o objetivo de esclarecer os novos servidores

Leia mais

PARECER CONSULENTE: Federação dos Municipários do Estado do Rio Grande do Sul - FEMERGS

PARECER CONSULENTE: Federação dos Municipários do Estado do Rio Grande do Sul - FEMERGS PARECER 10-2015 CONSULENTE: Federação dos Municipários do Estado do Rio Grande do Sul - FEMERGS Consulta-nos o Senhor João R. Sehnem, em nome da Federação dos Municipários do Estado do Rio Grande do Sul

Leia mais

Estabilidade e. Direito do Trabalho. Garantias Provisórias do Emprego

Estabilidade e. Direito do Trabalho. Garantias Provisórias do Emprego Estabilidade e Direito do Trabalho Garantias Provisórias do Emprego Estabilidade Trata-se de estabilidade provisória que confere garantia temporária ao emprego. É a permanência obrigatória do empregado

Leia mais

Capacitação de Lideranças Empresariais Sindicais. Módulo VI. Legislação Sindical

Capacitação de Lideranças Empresariais Sindicais. Módulo VI. Legislação Sindical 2009 Capacitação de Lideranças Empresariais Sindicais Módulo VI Legislação Sindical Iconografia: Conceitos e pontos de vista Organograma e Fluxograma Exemplos e exposições Comparação Atores e responsáveis

Leia mais

XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXIII - adicional de remuneração para as

XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXIII - adicional de remuneração para as XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

Leia mais

1. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL: art. 8º, inciso IV, parte final, CF c/c arts. 578 e seguintes da CLT; 2. CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA: art.

1. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL: art. 8º, inciso IV, parte final, CF c/c arts. 578 e seguintes da CLT; 2. CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA: art. 1 1. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL: art. 8º, inciso IV, parte final, CF c/c arts. 578 e seguintes da CLT; 2. CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA: art.8º, inciso IV, CF; 3. CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL: art. 513, l, e, da

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Dos Direitos Sociais (Art. 006 a 011) Professor André Vieira 2 a Direito Constitucional Aula XX Geração / Dimensão CAPÍTULO II DOS DIREITOS SOCIAIS Art. 6º São direitos sociais

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Direito Coletivo do Trabalho. Convenções coletivas. Parte I. Prof. Cláudio Freitas

DIREITO DO TRABALHO. Direito Coletivo do Trabalho. Convenções coletivas. Parte I. Prof. Cláudio Freitas DIREITO DO TRABALHO Direito Coletivo do Trabalho Convenções coletivas. Parte I Prof. Cláudio Freitas CRFB/88. Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria

Leia mais

REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS JUDICIAIS

REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS JUDICIAIS REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS ADMINISTRATIVOS E JUDICIAIS Remédios constitucionais administrativos São a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: Direito de petição: o direito de petição

Leia mais

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 873/19

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 873/19 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 873/19 Publicada em 1º de março de 2019, a Medida Provisória nº 873/19 promoveu alterações em dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho no que pertine à contribuição sindical,

Leia mais

RAIMUNDO SIMÃO DE MELO Procurador Regional do Trabalho Professor de Direito

RAIMUNDO SIMÃO DE MELO Procurador Regional do Trabalho Professor de Direito RAIMUNDO SIMÃO DE MELO Procurador Regional do Trabalho Professor de Direito A GREVE NO DIREITO BRASILEIRO Editora LTr São Paulo, 2006 CATALOGAÇÃO NA FONTE Melo, Raimundo Simão de A greve no direito brasileiro/

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Direito Coletivo do Trabalho. Princípios de Direito Coletivo. Prof. Cláudio Freitas

DIREITO DO TRABALHO. Direito Coletivo do Trabalho. Princípios de Direito Coletivo. Prof. Cláudio Freitas DIREITO DO TRABALHO Direito Coletivo do Trabalho Prof. Cláudio Freitas - Origem Direito Coletivo do Trabalho - Princípios a) Liberdade associativa: positiva e negativa. Desvinculação e devido processo

Leia mais

DIREITO DO CONSUMIDOR

DIREITO DO CONSUMIDOR DIREITO DO CONSUMIDOR Parte V Prof. Francisco Saint Clair Neto SERVIÇO ESSENCIAL Em sentido amplo todo serviço público, exatamente pelo fato de sê-lo (público), somente pode ser essencial. Não poderia

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. DIREITO COLETIVO DO TRABALHO A Greve no Direito Brasileiro (Lei 7.783/89) Profª. Eliane Conde

DIREITO DO TRABALHO. DIREITO COLETIVO DO TRABALHO A Greve no Direito Brasileiro (Lei 7.783/89) Profª. Eliane Conde DIREITO DO TRABALHO DIREITO COLETIVO DO TRABALHO Profª. Eliane Conde A greve é relacionada às formas de solução dos conflitos coletivos de trabalho, como solução pela autodefesa Na história mundial e no

Leia mais

Técnico Área Administrativa

Técnico Área Administrativa Técnico Área Administrativa Apostila Parte 2 Direito Constitucional Prof. André Vieira 2 a CAPÍTULO II DOS DIREITOS SOCIAIS Geração / Dimensão Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação,

Leia mais

Direitos Sociais. Profª Bruna Vieira

Direitos Sociais. Profª Bruna Vieira Direitos Sociais Profª Bruna Vieira Recordando... Teoria geral Gerações ou dimensões dos direitos fundamentais: 2.1. 1ª Geração: consubstancia-se fundamentalmente nas liberdades públicas. Finalidade: limitar

Leia mais

CRIMES CONTRA A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO (continuação)

CRIMES CONTRA A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO (continuação) LEGALE CRIMES CONTRA A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO (continuação) Atentado contra a liberdade de associação - Art. 199, CP Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a participar ou deixar de participar

Leia mais

Boletim Jurídico da CBIC

Boletim Jurídico da CBIC Boletim Jurídico da CBIC Foi publicada na última sexta-feira (dia 01/03/2019), a medida provisória nº 873, que alterou os dispositivos da CLT que tratam sobre a contribuição sindical. Vamos entender o

Leia mais

Exercícios de Direito Coletivo do Trabalho para Curso Regular do Verbo Jurídico Aula do dia 12 de novembro de 2013 Professor: Rodrigo Galia

Exercícios de Direito Coletivo do Trabalho para Curso Regular do Verbo Jurídico Aula do dia 12 de novembro de 2013 Professor: Rodrigo Galia Exercícios de Direito Coletivo do Trabalho para Curso Regular do Verbo Jurídico Aula do dia 12 de novembro de 2013 Professor: Rodrigo Galia 01) O afastamento do empregado nos quinze primeiros dias em decorrência

Leia mais

Asseguram também, em seu art. 5º, o direito a vida privada e a livre locomoção.

Asseguram também, em seu art. 5º, o direito a vida privada e a livre locomoção. Limitações ao Direito de Greve A Constituição impõe limites a esse direito, tendo em vista que, antes de tudo, a nossa Lei Maior assegura o direito à vida, à liberdade, à segurança (art. 5º). Asseguram

Leia mais

Associação ou Sindicatos: Qual a diferença entre estas duas entidades. O que são os SINDICATOS

Associação ou Sindicatos: Qual a diferença entre estas duas entidades. O que são os SINDICATOS Associação ou Sindicatos: Qual a diferença entre estas duas entidades O que são os SINDICATOS Pp Antonieta Rosalina da Silva Salvador CRPP SINDICAL - Nº 010 Graduada em Letras pela UNIFACS, Teologia Bacharelado

Leia mais

ESTABILIDADE DO EMPREGO X ESTABILIDADE NO EMPREGO

ESTABILIDADE DO EMPREGO X ESTABILIDADE NO EMPREGO ESTABILIDADES ESTABILIDADE DO EMPREGO X ESTABILIDADE NO EMPREGO ESTABILIDADE DO EMPREGO: é a estabilidade no sentido econômico, que se refere a uma política geral que se caracteriza pelo conjunto de medidas

Leia mais

EQUIPE DE PROFESSORES DE TRABALHO DO DAMÁSIO CURSO DE 2ª FASE DA OAB EXAME PLANO DE ESTUDO - DIREITO DO TRABALHO

EQUIPE DE PROFESSORES DE TRABALHO DO DAMÁSIO CURSO DE 2ª FASE DA OAB EXAME PLANO DE ESTUDO - DIREITO DO TRABALHO EQUIPE DE PROFESSORES DE TRABALHO DO DAMÁSIO CURSO DE 2ª FASE DA OAB EXAME 2011.2 PLANO DE ESTUDO - DIREITO DO TRABALHO 1ª SEMANA Princípios 1. Princípios norteadores do Direito do Trabalho: 1.1 Princípio

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS Disciplina: Direito do Trabalho II Professora: Cláudia Glênia JUR: NÃO DEVE SER USADO COMO CONTEÚDO DE ESTUDO, NÃO DEVE SER

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO I. Dos Princípios e Fontes do Direito do Trabalho.... 002 II. Dos Direitos Constitucionais dos Trabalhadores (Art. 7.º da CRFB/88)... 010 III. Da Relação de Trabalho e da Relação de

Leia mais

HOMOLOGAÇÃO DA RESCISÃO CONTRATUAL DIREITO DO TRABALHO II. Aula 9 Homologação da terminação do. Maria Inês Gerardo

HOMOLOGAÇÃO DA RESCISÃO CONTRATUAL DIREITO DO TRABALHO II. Aula 9 Homologação da terminação do. Maria Inês Gerardo Aula 9 Homologação da terminação do contrato de trabalho Maria Inês Gerardo www.mariainesgerardo.com.br Facebook: Maria Inês Gerardo Conteúdo Programático desta aula Homologação da terminação do contrato

Leia mais

CONTAGEM REGRESSIVA DA REFORMA TRABALHISTA

CONTAGEM REGRESSIVA DA REFORMA TRABALHISTA PROJETO ZAC DE CAPACITAÇÃO CONTAGEM REGRESSIVA DA REFORMA TRABALHISTA (ENTRADA EM VIGOR DA LEI N. 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017) 1 TEMA: REPRESENTANTE NO LOCAL DE TRABALHO FALTAM DIAS 2 A Zilmara Alencar

Leia mais

PAUTA PARA NEGOCIAÇÃO COLETIVA PARA OS SINDICATOS PATRONAIS

PAUTA PARA NEGOCIAÇÃO COLETIVA PARA OS SINDICATOS PATRONAIS Av. Manoel Dias da Silva, 486 Edif. Empresarial Manoel Dias sala 105-108 Pituba CEP: 40.830-001 Salvador BA. Telefax: (71) 3345-1269 3345-1562 site www.seeb.org.br e-mail atendimento@seeb.org.br. PAUTA

Leia mais

O IMPACTO DAS MUDANÇAS NA REFORMA TRABALHISTA NO DIA A DIA DAS RELAÇÕES DE TRABALHO DOS CLUBES

O IMPACTO DAS MUDANÇAS NA REFORMA TRABALHISTA NO DIA A DIA DAS RELAÇÕES DE TRABALHO DOS CLUBES O IMPACTO DAS MUDANÇAS NA REFORMA TRABALHISTA NO DIA A DIA DAS RELAÇÕES DE TRABALHO DOS CLUBES LEI Nº 13.467 DE 13 DE JULHO DE 2017 Altera a Consolidação das Leis do Trabalho aprovada pelo Decreto- Lei

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Dos Direitos Sociais Professor André Vieira Geração CAPÍTULO II DOS DIREITOS SOCIAIS Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte,

Leia mais

PODER NORMATIVO DA JUSTIÇA DO TRABALHO. Davi Furtado Meirelles

PODER NORMATIVO DA JUSTIÇA DO TRABALHO. Davi Furtado Meirelles PODER NORMATIVO DA JUSTIÇA DO TRABALHO Davi Furtado Meirelles Resultado Negativo da Negociação - Mediação - é mais uma tentativa de conciliação, após o insucesso da negociação direta, porém, desta feita,

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Questões essenciais relativas aos contratos de emprego

DIREITO DO TRABALHO. Questões essenciais relativas aos contratos de emprego DIREITO DO TRABALHO Questões essenciais relativas aos contratos de emprego. Parte II Prof. Cláudio Freitas - Lei 13.467/17 e MP 808/17: novidades 1) Representantes de empregados na comissão de gorjetas

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Questões essenciais relativas aos contratos de emprego. Estabilidade e garantias provisórias no emprego. Prof.

DIREITO DO TRABALHO. Questões essenciais relativas aos contratos de emprego. Estabilidade e garantias provisórias no emprego. Prof. DIREITO DO TRABALHO Questões essenciais relativas aos contratos de emprego Estabilidade e garantias provisórias no emprego Prof. Cláudio Freitas - Estabilidade (definitiva) x garantia provisória no emprego.

Leia mais

Negociação Coletiva de Trabalho

Negociação Coletiva de Trabalho NEGOCIAÇÃO Coletiva de Trabalho Negociação Coletiva de Trabalho A Lei da Modernização Trabalhista, Lei nº 13.467/2017, trouxe maior equilíbrio na relação de trabalho, conferindo um protecionismo mais

Leia mais

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2015/2016. Confira a autenticidade no endereço

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2015/2016. Confira a autenticidade no endereço ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2015/2016 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: PR001404/2015 DATA DE REGISTRO NO MTE: 20/04/2015 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR019141/2015 NÚMERO DO PROCESSO: 46212.005615/2015-22 DATA DO

Leia mais

REFORMA TRABALHISTA. Aprovada às pressas? Ou momento político (pêndulo) oportuno...

REFORMA TRABALHISTA. Aprovada às pressas? Ou momento político (pêndulo) oportuno... Aprovada às pressas? Ou momento político (pêndulo) oportuno... O QUE É A REFORMA TRABALHISTA? COMO A REFORMA AFETA DIRETAMENTE O DIREITO COLETIVO: como é hoje redação aprovada Contribuição sindical obrigatória

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Dos Direitos Sociais Professor Daniel Sena www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS: DOS DIREITOS SOCIAIS Introdução Nesta aula vamos dar uma

Leia mais

ESAF 2010: Considerando a jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, assinale a opção correta.

ESAF 2010: Considerando a jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, assinale a opção correta. ESAF 2010: Considerando a jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, assinale a opção correta. a) O adiantamento da gratificação natalina deve ser pago no mesmo mês para todos os empregados da empresa,

Leia mais

reforma trabalhista. lei nº /2017* lei nº /2017**

reforma trabalhista. lei nº /2017* lei nº /2017** reforma trabalhista. lei nº 13.429/2017* lei nº 13.467/2017** principais mudanças. trabalho temporário...3 terceirização...4 relações de trabalho...5 trabalho intermitente, teletrabalho (home office) férias...6

Leia mais

REFORMA TRABALHISTA (Lei nº , de ) Data de início de vigência: 11/11/2017

REFORMA TRABALHISTA (Lei nº , de ) Data de início de vigência: 11/11/2017 REFORMA TRABALHISTA (Lei nº 13.467, de 13.07.2017) Data de início de vigência: 11/11/2017 Direitos trabalhistas preservados: (não podem ser suprimidos ou reduzidos em acordo ou convenção coletiva de trabalho

Leia mais

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

RELATÓRIO DE ATIVIDADES RELATÓRIO DE ATIVIDADES LEI 13.467/2017 MODERNIZAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA Visão Geral Departamento Sindical - DESIN - Considerações Iniciais - Relações Coletivas de Trabalho LEI 13.467/17 Modernização

Leia mais

MINISTÉRIO PUBLICO DO TRABALHO

MINISTÉRIO PUBLICO DO TRABALHO NOTA TÉCNICA N. 3, de 14 de maio de 2019 MEDIDA PROVISÓRIA N. 873, DE 1º DE MARÇO DE 2019. 1. Em 1º de março de 2019, o Presidente da República editou a MP n. 873 (Medida Provisória) que alterou dispositivos

Leia mais

PARECER DAS NORMAS COLETIVAS E DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

PARECER DAS NORMAS COLETIVAS E DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PARECER DAS NORMAS COLETIVAS E DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL Com o advento da Lei nº. 13.467/2017, que introduziu no ordenamento jurídico nacional a malfadada Reforma Trabalhista, foram substancialmente alteradas

Leia mais

PASSO A PASSO PARA AUTORIZAÇÃO DO DESCONTO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL À LUZ DA LEI N /2017

PASSO A PASSO PARA AUTORIZAÇÃO DO DESCONTO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL À LUZ DA LEI N /2017 PASSO A PASSO PARA AUTORIZAÇÃO DO DESCONTO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL À LUZ DA LEI N. 13.467/2017 A Consultoria jurídica Zilmara Alencar, em atenção à solicitação do FST - FÓRUM SINDICAL DOS TRABALHADORES

Leia mais

REFORMA TRABALHISTA. Reunião UGT

REFORMA TRABALHISTA. Reunião UGT REFORMA TRABALHISTA Reunião UGT Aumento da multa pelo não registro de trabalhadores: CLT PL 6787/2016 O valor da multa administrativa para as empresas que não registram seus empregados é de um salário

Leia mais

PARTE 1 PRINCIPAIS TEMAS DISCUTIDOS NA JUSTIÇA DO TRABALHO

PARTE 1 PRINCIPAIS TEMAS DISCUTIDOS NA JUSTIÇA DO TRABALHO Sumário PARTE 1 PRINCIPAIS TEMAS DISCUTIDOS NA JUSTIÇA DO TRABALHO 1.1. Gratuidade de Justiça... 17 1.2. Honorários Advocatícios... 18 1.3. Homologação de Verbas Rescisórias e Multa do art. 477, 8o, da

Leia mais

Sumário APRESENTAÇÃO... 13

Sumário APRESENTAÇÃO... 13 Sumário APRESENTAÇÃO... 13 Parte I Direito do trabalho Capítulo I REGULAMENTO DE EMPRESA, PRINCÍPIOS e PROGRAMA DE INCENTIVO À DEMISSÃO VOLUNTÁRIA... 17 1. Regulamento de empresa (Norma Regulamentar)...

Leia mais

ESTABILIDADE PROVISÓRIA

ESTABILIDADE PROVISÓRIA ESTABILIDADE PROVISÓRIA Estabilidade provisória é o período em que o empregado tem seu emprego garantido, não podendo ser dispensado por vontade do empregador, salvo por justa causa ou força maior. ESTABILIDADES

Leia mais

SUMÁRIO PARTE 1 PARTE 2 DICAS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA BOA PROVA...17 PRINCIPAIS TEMAS DISCUTIDOS NA JUSTIÇA DO TRABALHO...23

SUMÁRIO PARTE 1 PARTE 2 DICAS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA BOA PROVA...17 PRINCIPAIS TEMAS DISCUTIDOS NA JUSTIÇA DO TRABALHO...23 SUMÁRIO PARTE 1 DICAS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA BOA PROVA...17 PARTE 2 PRINCIPAIS TEMAS DISCUTIDOS NA JUSTIÇA DO TRABALHO...23 2.1. Gratuidade de justiça...23 2.2. Honorários advocatícios...24 2.3. Homologação

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO ESTABILIDADES NO EMPREGO *Estabilidade x garantia de emprego - segundo Vólia Bonfim, a estabilidade é uma espécie do gênero garantia de emprego. Nesse sentido, todas as formas de se estimular o emprego,

Leia mais

MINISTÉRIO PUBLICO DO TRABALHO

MINISTÉRIO PUBLICO DO TRABALHO NOTA TÉCNICA n. 02, de 26 de outubro de 2018 CONTRIBUIÇÃO ESTABELECIDA EM ACORDO OU COVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO I - CUSTEIO SINDICAL E REFORMA TRABALHISTA 1. A Lei n. 13.467/17 afastou a compulsoriedade

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Sindical A AUTONOMIA PRIVADA COLETIVA NA JUSTIÇA DO TRABALHO. Guilherme Brandão Advogado

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Sindical A AUTONOMIA PRIVADA COLETIVA NA JUSTIÇA DO TRABALHO. Guilherme Brandão Advogado TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Sindical A AUTONOMIA PRIVADA COLETIVA NA JUSTIÇA DO TRABALHO Guilherme Brandão Advogado A autonomia privada coletiva complementa o princípio da liberdade sindical. É a manifestação

Leia mais

GREVE, DISSÍDIO COLETIVO E NORMAS COLETIVAS

GREVE, DISSÍDIO COLETIVO E NORMAS COLETIVAS GREVE, DISSÍDIO COLETIVO E NORMAS COLETIVAS Direito e processo do Trabalho Professor Alexandre Amui Periscope: @profalexandreamui GREVE LEI 7783/89 Considera-se legítimo exercício do direito de greve a

Leia mais

Suspensão e Interrupção do Contrato de. Trabalho. Direito do. Trabalho

Suspensão e Interrupção do Contrato de. Trabalho. Direito do. Trabalho Direito do Trabalho Suspensão e Interrupção do Contrato de Trabalho Suspensão e Interrupção A Suspensão e interrupção do contrato de trabalho são circunstâncias criadas pela lei que sustam, paralisam,

Leia mais

V Jornada Jurídica - CNTQ Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria Química. Prof. Gérson Marques

V Jornada Jurídica - CNTQ Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria Química. Prof. Gérson Marques V Jornada Jurídica - CNTQ Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria Química Prof. Gérson Marques Estado Empregadores Entidades associativas Dirigentes Outros (polícia, imprensa, pessoas físicas

Leia mais

Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e/ou da Coordenação.

Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e/ou da Coordenação. Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e/ou da Coordenação. PLANO DE CURSO 2012/01 DISCIPLINA: DIREITO DO II PROFESSOR: FRANCISCA JEANE PEREIRA DA SILVA MARTINS TURMAS: 8

Leia mais

REFORMA SINDICAL LEI Nº / 2017 NEGOCIAÇÕES COLETIVAS PÓS REFORMA

REFORMA SINDICAL LEI Nº / 2017 NEGOCIAÇÕES COLETIVAS PÓS REFORMA REFORMA SINDICAL LEI Nº 13.467/ 2017 NEGOCIAÇÕES COLETIVAS PÓS REFORMA IVANI CONTINI BRAMANTE DESEMBARGADORA FEDERAL DO TRABALHO PROFESSORA DE DIREITO DO TRABALHO FACULDADE DE DIREITO DE SÃO BERNARDO DO

Leia mais

ESTABILIDADE PROVISÓRIA Prof. Me. Adeilson Freitas

ESTABILIDADE PROVISÓRIA Prof. Me. Adeilson Freitas ESTABILIDADE PROVISÓRIA Prof. Me. Adeilson Freitas www.adeilsonfreitas.adv.br contato@adeilsonfreitas.adv.br INTRODUÇÃO CONCEITO: Estabilidade no emprego é garantia que o empregado tem de não ser despedido

Leia mais

CARTILHA GREVE SERVIDORES MUNICIPAIS DE VITÓRIA

CARTILHA GREVE SERVIDORES MUNICIPAIS DE VITÓRIA CARTILHA GREVE SERVIDORES MUNICIPAIS DE VITÓRIA 1. INTRODUÇÃO O exercício da greve constitui direito inalienável dos trabalhadores públicos ou privados. Envolve, contudo, uma série de particularidades

Leia mais

REFORMA TRABALHISTA Prof. Antonio Daud

REFORMA TRABALHISTA Prof. Antonio Daud REFORMA TRABALHISTA Prof. Antonio Daud www.facebook.com/adaudjr @prof.antoniodaudjr VACATIO LEGIS Negociado x legislado O que pode negociar? O que não pode? Negociado x legislado Exercício Em quais dos

Leia mais

FONTES DE RECURSOS FINANCEIROS DOS SINDICATOS PATRONAIS PÓS REFORMA TRABALHISTA - ASPECTOS JURÍDICOS E LEGAIS

FONTES DE RECURSOS FINANCEIROS DOS SINDICATOS PATRONAIS PÓS REFORMA TRABALHISTA - ASPECTOS JURÍDICOS E LEGAIS FONTES DE RECURSOS FINANCEIROS DOS SINDICATOS PATRONAIS PÓS REFORMA TRABALHISTA - ASPECTOS JURÍDICOS E LEGAIS CELSO BALDAN Advogado A SITUAÇÃO ATUAL DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL. Quem entende que

Leia mais

Reforma Trabalhista (Lei n /2017): NEGOCIAÇÃO COLETIVA. Gisela R. M. de Araujo e Moraes Desembargadora do Trabalho

Reforma Trabalhista (Lei n /2017): NEGOCIAÇÃO COLETIVA. Gisela R. M. de Araujo e Moraes Desembargadora do Trabalho Reforma Trabalhista (Lei n 13.467/2017): NEGOCIAÇÃO COLETIVA Gisela R. M. de Araujo e Moraes Desembargadora do Trabalho PANORAMA EXISTENTE Sociedade altamente litigiosa (1 ação para cada 2 habitantes)

Leia mais

Maratona TJ-PR Direito Constitucional. Prof. Ricardo Vale

Maratona TJ-PR Direito Constitucional. Prof. Ricardo Vale Maratona TJ-PR Direito Constitucional Prof. Ricardo Vale (1) Igualdade Material - Ações Afirmativas - Súmula Vinculante nº 37: Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos

Leia mais

Como proceder nos contratos por prazo O que é estabilidade provisória? determinado?

Como proceder nos contratos por prazo O que é estabilidade provisória? determinado? O que é estabilidade provisória? É o período em que o empregado tem seu emprego garantido, não podendo ser dispensado por vontade do empregador, salvo por justa causa ou força maior. Encontram-se previstas

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Direitos Sociais Professora Kerolinne Barboza www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional DIREITOS SOCIAIS Os artigos 6º ao 11 da Constituição Federal consagram vários

Leia mais

ESTABILIDADE E GARANTIA DE EMPREGO DIREITO DO TRABALHO II. - Aula 3 Estabilidade x Garantia de Emprego. Conteúdo Programático desta aula

ESTABILIDADE E GARANTIA DE EMPREGO DIREITO DO TRABALHO II. - Aula 3 Estabilidade x Garantia de Emprego. Conteúdo Programático desta aula - Aula 3 Estabilidade x Garantia de Emprego Conteúdo Programático desta aula Estabilidade: Conceito. - Estabilidade x Garantia de Emprego - Reintegração x Readmissão; - Hipóteses de estabilidade: decenal,

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO II. - Aula 3 Estabilidade x Garantia de Emprego - DECENAL - GESTANTE E ACIDENTADO. Conteúdo Programático desta aula

DIREITO DO TRABALHO II. - Aula 3 Estabilidade x Garantia de Emprego - DECENAL - GESTANTE E ACIDENTADO. Conteúdo Programático desta aula - Aula 3 Estabilidade x Garantia de Emprego - DECENAL - GESTANTE E ACIDENTADO Conteúdo Programático desta aula Estabilidade: Conceito. - Estabilidade x Garantia de Emprego - Reintegração x Readmissão;

Leia mais

HOMOLOGAÇÃO DA RESCISÃO CONTRATUAL DIREITO DO TRABALHO II. Aula 9 Homologação da terminação do. Maria Inês Gerardo

HOMOLOGAÇÃO DA RESCISÃO CONTRATUAL DIREITO DO TRABALHO II. Aula 9 Homologação da terminação do. Maria Inês Gerardo Aula 9 Homologação da terminação do contrato de trabalho Maria Inês Gerardo www.mariainesgerardo.com.br Facebook: Maria Inês Gerardo Conteúdo Programático desta aula Homologação da terminação do contrato

Leia mais

Sumário APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO ABREVIATURAS TEORIA GERAL DO DIREITO DO TRABALHO... 19

Sumário APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO ABREVIATURAS TEORIA GERAL DO DIREITO DO TRABALHO... 19 APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... 15 ABREVIATURAS... 17 CAPÍTULO 1 TEORIA GERAL DO DIREITO DO TRABALHO... 19 1. Formação histórica...19 2. Definição do Direito do Trabalho...20 3. Fontes do Direito...20 3.1.

Leia mais

PONTOS IMPORTANTES DA REFORMA TRABALHISTA

PONTOS IMPORTANTES DA REFORMA TRABALHISTA PONTOS IMPORTANTES DA REFORMA TRABALHISTA Preparamos uma seleção dos pontos mais relevantes da Reforma para que possa entender melhor o que foi alterado e que, sem dúvida alguma, afetará a rotina de Sindicatos,

Leia mais