Máscara facial individualizada: procedimentos clínicos e laboratoriais

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1 Dica Clínica Máscara facial individualizada: procedimentos clínicos e laboratoriais Fábio Lourenço Romano* João Sarmento Pereira Neto** Bruno Azevedo Ferreira*** Maria Beatriz Borges de Araújo Magnani**** Darcy Flávio Nouer***** Resumo O objetivo deste trabalho foi demonstrar a confecção de máscara facial individualizada proposta por Turley 19 com algumas modificações detalhando os procedimentos clínicos e laboratoriais. Inicialmente foi feita moldagem da face do paciente com alginato e sobre este foi colocada gaze gessada umedecida em água. Após a presa dos materiais, foi feita a remoção do molde e vazamento imediato com gesso pedra. Confeccionou-se a máscara com fio 1,2mm partindo da região mentoniana, contornando a face bilateralmente e terminando em retenção na região frontal. Após a adaptação foram confeccionados escudos de acrílico envolvendo o mento e a região frontal. Na altura dos lábios um outro segmento de fio foi soldado a estrutura metálica em ambos os lados, e neste mesmo fio ganchos para colocação dos elásticos também foram soldados afastados cerca de 15mm da linha média. Como último passo foi dado o acabamento e polimento da resina acrílica e da solda. Palavras-chave: Ortodontia. Classe III. Protração maxilar. Máscara facial. INTRODUÇÃO A má oclusão de Classe III é bastante grave, porém sua incidência é baixa, sendo encontrada em torno de 3% da população brasileira 1, levando muitos clínicos executar tratamento precoce na tentativa de interceptá- la 4, 10, 18. Existem inúmeras formas de tratamento da má oclusão de Classe III, variando desde de aparelhos ortopédicos, passando pelas máscaras faciais e em casos mais severos através do tratamento combinado Ortodontia-Cirurgia 5, 8, 19. A má oclusão de Classe III em muitos casos é tratada por meio do tração reversa da maxila, que é um procedimento mecânico ortodôntico e ortopédico, cujo principal objetivo é a correção do problema dentário e/ou esquelético 11. A utilização de máscaras faciais para protração maxilar, é um recurso eficiente e bastante utilizado por ortodontistas. O seu uso promove um deslocamento anterior da maxila e dentes superiores, rotação horária da mandíbula, inclinação lingual dos incisivos inferiores, aumento do terço inferior, deslocamento do nariz para frente, aumento da convexidade do perfil e inibição do crescimento mandibular 2. * Mestrando em Ortodontia da FOP - UNICAMP. Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Efoa / Ceufe ** Mestre e Doutor em Ortodontia pela FOP - UNICAMP. Professor Assistente-Doutor da área de Ortodontia da FOP - UNICAMP *** Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela FOP - UNICAMP **** Mestre e Doutora em Ortodontia pela FOP - UNICAMP. Professora Assistente-Doutora da área de Ortodontia da FOP - UNICAMP ***** Professor Titular do Departamento de Odontologia Infantil da FOP - UNICAMP. Coordenador da área de Ortodontia da FOP - UNICAMP R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 2, n. 5, p out./nov

2 Máscara facial individualizada: Procedimentos clínicos e laboratoriais As máscaras faciais são indicadas em maxilas retruídas e em casos associados de retrusão maxilar e ligeira protrusão mandibular. São indicadas também quando é desejada mesialização dos dentes posteriores para fechamento de espaços devido as exodontias ou agenesias e para abrir espaços para reabilitações protéticas particularmente em pacientes fissurados. Entretanto são contraindicadas em indivíduos dolicofaciais, pacientes com maxila normal e mandíbula de tamanho exagerado, e quando o crescimento estiver finalizado 6. O uso da máscara facial associada a uma expansão transversal da maxila em tenra idade têm alcançado bons resultados, interceptando precocemente a má oclusão de Classe III 3, 8, 18. São encontrados na literatura vários tipos de máscaras faciais: mentoneira com ganchos, mentoneira e casquete, mentoneira e arco facial vestibular, aparelho de tração reversa modificado e máscaras faciais idealizadas por Delaire 5, Petit 15 e Turley 19, entre outros. A primeira citação do emprego da máscara facial foi em 1895, por Potpeschnigg 16 citado por McNamara Jr. 12, Oppenhein 13, Kettle e Brunapp 9 relataram que para correção da má oclusão de Classe III é necessária uma técnica que desloque a maxila anteriormente. Delaire 5, foi o primeiro a estudar e divulgar o uso deste aparelho. Indicava a tração extrabucal com a máscara facial, em indivíduos na fase de crescimento ativo, com padrão horizontal, com maxila retruída e mandíbula ligeiramente protruída. Em seu estudo constatou eficiência clínica do aparelho no avanço da maxila, arcada dentária superior, movimento da mandíbula no sentido horário e modificação do plano oclusal por extrusão dentária superior. Esta máscara consiste em apoio de resina na região mentoniana e frontal unido por dois arcos metálicos laterais convergentes em direção ao mento. Na altura dos lábios estes arcos metálicos são interceptados por outro fio metálico onde são inseridos os elásticos. Seus idealizadores relataram ainda que o movimento da maxila no sentido anterior deve ser considerado um importante fator no tratamento da má oclusão de Classe III em idade precoce, minimizando ou evitando uma possível intervenção cirúrgica no futuro. Um outro tipo de aparelho constituído de mentoneira com ganchos e utilização de ancoragem cervical e parietal (Sky Hook) foi desenvolvido por Hickham 7. Segundo o autor, a utilização deste recurso têm a finalidade de mover os dentes e estruturas ósseas anteriormente, fechar espaços para anterior com o movimento de dentes posteriores, e quando associado a um splint maxilar, provocar movimento da maxila em direção anterior. A máscara facial desenvolvida por Delaire 5 sofreu algumas modificações ao longo do tempo, sendo uma das mais significativas feitas por Petit 15, que mudou a forma dos suportes metálicos que unem as superfícies de acrílico (região frontal e mentoniana), criando um dinamismo, aumentando a intensidade de força, as horas de uso e diminuindo o tempo total de tratamento. Para solucionar a dificuldade de adaptação da resina acrílica ao rosto, empregou gel de silicone entre superfície anatômica e resina acrílica. A partir destas alterações, muitas versões pré-fabricadas do aparelho de Petit 15 foram introduzidas no mercado, facilitando o trabalho do ortodontista. Mais recentemente, Turley 19, desenvolveu um método para confecção de máscara facial mais confortável e com menor comprometimento estético. Este método constitui na moldagem da face para confecção de máscara facial individualizada. Isto seria mais eficiente, pois não haveria necessidade de adaptação da musculatura do paciente à máscara, a qual seria confeccionada de acordo com sua anatomia facial. Segundo Orton et al. 14, a máscara facial individualizada é um aparelho constituído de placa de acrílico na região frontal e mentoniana que são ligadas por fios de aço inoxidável. Esta máscara é leve, forte, fácil de usar e não apresenta partes móveis, de um modo geral é fixada com elásticos em aparelhos expansores ou aparelho fixo. Partindo do princípio que o tratamento ortodôntico deve ser concebido individualmente, observando as características e particularidades do paciente, será descrito neste trabalho a confecção de máscara facial individualizada 18 R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 2, n. 5, p out./nov. 2003

3 Fábio Lourenço Romano, João Sarmento Pereira Neto, Bruno Azevedo Ferreira, Maria Beatriz Borges de Araújo Magnani, Darcy Flávio Nouer idealizada por Turley 19, detalhando os procedimentos clínicos e laboratoriais deste dispositivo de protração maxilar. Construção da máscara facial individualizada Procedimentos Clínicos A confecção da máscara facial será descrita conforme a prescrição de Turley 19 com algumas modificações. Este dispositivo envolve procedimentos clínicos e laboratoriais que devem ser devidamente seguidos para obtenção de resultados satisfatórios. Primeiramente para sucesso destes procedimentos é necessário que os materiais a serem utilizados estejam preparados em mesa clínica auxiliar de fácil acesso à mão do operador (Fig. 1). Em seguida o paciente foi colocado na cadeira odontológica, sendo paramentado com avental e gorro para evitar que durante os procedimentos os materiais utilizados sujassem sua roupa ou cabelo e principalmente como fator de biosegurança. Para moldagem facial os olhos do paciente foram protegidos com algodão umedecidos em água, tomando o cuidado de não cobrir o arco externo do globo ocular, pois esta região servirá de parâmetro para alguns procedimentos laboratoriais. Em seguida na face do paciente foi espalhada vaselina sólida para impedir a aderência do alginato (Fig. 2). Após este passo foi feita a manipulação de grande quantidade de alginato que foi colocado sobre a face do paciente com suave pressão, porém aliviando as narinas que ficaram livres para permitir que este respirasse normalmente. Deve-se ter cuidado no preparo do alginato para evitar o endurecimento do mesmo em tempos diferentes nas regiões da face. Durante esta fase é conveniente pedir ao paciente que não se movimente evitando interferências na geleificação do alginato (Fig. 3). Após isto, outra mesa clínica auxiliar foi preparada contendo recipiente com água e outro contendo pedaços de gaze gessada de aproximadamente 5cm, os quais foram umedecidos e adaptados manualmente sobre o alginato. Todo o alginato foi recoberto com camada de aproximadamente 5 mm. Este procedimento tem a finalidade de aumentar a resistência do alginato para que no momento da remoção não ocorra fratura do molde com comprometimento da impressão da face do paciente (Fig. 4). Terminada a presa da gaze gessada, que leva em torno de 5 minutos, todo o conjunto foi retirado e a qualidade da moldagem facial foi verificada, checando se foram copiados com bastante precisão os tecidos do paciente (Fig. 5). Procedeu-se o encaminhamento da impressão para o laboratório, onde o vazamento do gesso foi feito imediatamente para evitar distorção do molde. Figura 1 - Mesa clínica auxiliar. Figura 2 - Paciente paramentado com gorro, avental e com os olhos protegidos com algodão. Figura 3 - Moldagem facial com alginato. R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 2, n. 5, p out./nov

4 Máscara facial individualizada: Procedimentos clínicos e laboratoriais Não podemos esquecer de realizar limpeza na face do paciente. No quadro 1, estão citados resumidamente os passos realizados na fase clínica da confecção da máscara facial individualizada. Procedimentos Laboratoriais Após a reação de presa do gesso, o molde foi removido, e obtivemos como produto um modelo reproduzindo a face do paciente (Fig. 6). Inicialmente neste modelo foram confeccionados os arcos constituintes da máscara facial individualizada. Estes foram construídos com fio 1.2mm, partindo da região mentoniana, contornando a face bilateralmente, passando externamente ao globo ocular e terminando em retenção na região frontal. Após adaptação da estrutura metálica e imobilização com cera utilidade, foram confeccionados escudos de acrílico envolvendo o mento e a porção inferior frontal. Na altura dos lábios um fio foi soldado transversalmente de um lado a outro da estrutura. Antes da realização da soldagem foi feito o isolamento da resina acrílica com alginato (Fig. 7). Neste arco transversal foram soldados ganchos a uma distância de 15 mm da linha média tanto para o lado esquerdo como direito (Fig. 8). Finalizando a construção do aparelho de Turley 19 modificado, os excessos foram removidos e o polimento das soldas e da resina acrílica foi realizado. No quadro 2 estão apresentados resumidamente os procedimentos laboratoriais para confecção de máscara facial. Considerações finais O uso da máscara facial para protração maxilar é um procedimento bastante utilizado na Ortodontia. Algumas máscaras faciais como a de Delaire 5 e Petit 15 são confeccionadas industrialmente, a partir de padrões pré-estabelecidos. FASE CLÍNICA 1. Preparo do paciente - Paramentação com gorro e avental PROCEDIMENTOS 2. Preparo da face do paciente - Proteção dos olhos com algodão umedecido - Colocação de vaselina sólida 3. Moldagem facial - Preparo do alginato - Colocação do alginato aliviando as narinas 4. Proteção do molde - Colocação e adaptação de gaze gessada umedecida sobre o alginato 5. Remoção do molde - Após a presa da gaze, remoção do molde e verificação da moldagem. Quadro 1 - Resumo dos procedimentos clínicos. Figura 4 - Gaze gessada umedecida colocada sobre o alginato. Figura 5 - Remoção do molde após endurecimento dos materiais. Figura 6 - Verificação da qualidade da moldagem. 20 R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 2, n. 5, p out./nov. 2003

5 Fábio Lourenço Romano, João Sarmento Pereira Neto, Bruno Azevedo Ferreira, Maria Beatriz Borges de Araújo Magnani, Darcy Flávio Nouer Figura 7 - Soldagem da estrutura metálica e ganchos para elásticos. Figura 8 - Máscara facial com escudos de acrílico na região frontal e mentoniana. Figura 9 - Máscara facial concluída (Turley modificada). FASE LABORATORIAL 1. Preparo do molde 2. Confecção da estrutura metálica lateral unindo o mento a região frontal 3. Adaptação e fixação das hastes metálicas ao modelo 4. Confecção de escudos de acrílico na região frontal e mentoniana 5. Soldagem do fio transversal e de ganchos próximos à linha média 6. Acabamento e polimento da resina acrílica autopolimerizável e das soldas Quadro 2 - Resumo dos procedimentos laboratoriais. A máscara facial proposta por Turley 19 com modificações demonstrada neste experimento foi confeccionada de acordo com anatomia do paciente, mediante moldagem prévia da face. Este tipo de máscara apresenta como vantagem a perfeita adaptação entre o aparelho e a face, evitando ferimentos causados por adaptação incorreta. Além disso, promove maior estabilidade e retenção do dispositivo, contribuindo para maior efetividade clínica e menor tempo de tratamento. Individual facial mask: laboratorial and clinical procedures Abstract The main objective of this paper was to demonstrate the making of single facial mask proposed by Turley 19 with some changes detailing the clinical and laboratorial procedures. On the beggining a patient s face alginate impresssion was done and a plaster of Paris bandages moistened in water was put on. After the material sets completely, the pattern was removed and the model was done immediately. The mask was made with 1,2mm wire starting from the chin region, contouring the face from both sides and finishing in retention on forehead region. After the adaptation acrylical supports were made envolving the chin and forehead regions. On the top of the lips another piece of wire was soldered, on both sides, to the metalical framework, and in this same wire to place the elastic were also soldered separated about 15mm of the medial line. As the last step the acrylical resin and solder were trimmed and polished. Key words: Orthodontics. Class III. Maxillary protraction. Facial mask. R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 2, n. 5, p out./nov

6 Máscara facial individualizada: Procedimentos clínicos e laboratoriais REFERÊNCIAS 1. ALMEIDA, R. R.; FÊO, P. S.; MARTINS, D. R. Influência da fluoretação na prevalência de más oclusões. Estomatol Cult, Bauru, v. 4, n. 1, p , jan./jun CAPELOZZA FILHO, L.; TANIGUCHI, S. M.; SILVA FILHO, O. G. Expansão rápida e tração extrabucal reversa da maxila na dentadura mista: comentários através de caso clínico. Ortodontia, São Paulo, v. 23, n. 3, p , CHEN, K. F.; SO, L. L. Y. Sagital skeletal and dental changes of reverse headgear treatment in Chinese boys with complete unilateral cleft lip and palate. Angle Orthod, Appleton, v. 66, no. 5, p , CHONG, Y. H.; IVE, J. C.; ARTUN, J. Changes following the use of protraction headgear for early correction of Class III malocclusion. Angle Orthod, Appleton, v. 66, n. 5, p , DELAIRE, J. Confection du masque orthopédique. Rev Stomatol, Paris, v. 72, n. 5, p , juil./aôut FERREIRA, B. A. Tratamento da maloclusão de Classe III com máscara facial (Dissetação)- Mestrado em Ortodontia e Ortopedia Facial, Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Unicamp, HICKHAM, J. H. Reverse Headgear. J Clin Orthod, Boulder, v. 6, no. 1, p , JANSON, G. R. P. et al. Tratamento precoce da máoclusão de Classe III com a máscara facial individualizada. R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 4, n. 3, p , maio / jun KETTLE, M. A.; BURNAPP, D. R. Occipto-mentual anchorage in the orthodontic treatment of dental deformities due to cleft lip and palate. Br Dent J, London, v. 99, no. 5, p , July MARTINS, D. R. et al. Tratamento da má oclusão de Classe III com máscara de protração maxilar (Tração reversa). Ortodontia, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 1 31, MAZZIEIRO, A. Aplicação da tração reversa como procedimento coadjuvante nos tratamentos ortodônticos corretivos: apresentação de um caso clínico. Ortodontia, São Paulo, v. 28, n. 1, p , jan. / abr McNAMARA Jr., J. A. An orthopedic approach to the treatment of Class III maloclusion in Young patients. J Clin Orthod, Boulder, v. 21, no. 9, p , Sept OPPENHEIN, A. A possibility for phisiologic orthodontic movement. Am J Orthod, St. Louis, v. 30, no. 7, p , July ORTON, H. S. et al. The customized facemask. J Clin Orthod, Boulder, v. 26, no. 4, p , Apr PETIT, H. Adaptations following accelerated facial mask therapy. In: MCNAMARA, Jr., K. A.; RIBBENS, R. P. H. (Ed.). Clinical alteration of the growing face. Ann Arbor: University of Michigan, Monography, Craniofacial growth Series, 14. Center for Human Growth and Development. 16. POTPESCHNIG, G. Deutsch viertel jahrschrift fur zahneilkunde. [S. l: s. n.], PROFFIT, W. R. et al. Ortodontia contemporânea. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, SILVA FILHO, O. G.; SANTOS, S. C. B. N.; SUGUIMOTO, R. M. Má oclusão de Classe III. Época oportuna de tratamento. Ortodontia, São Paulo, v. 28, n. 3, p , set./ dez TURLEY, P. E. N. Orthopedic correction of Class III malocclusion with palatal expansion and custom protraction headgear. J Clin Orthod, Boulder, v. 22, no. 5, p , May Endereço para correspondência: Fábio Lourenço Romano Av. do Café, Vila Amélia Bloco E - Apartamento 16 CEP: Ribeirão Preto SP flromano@aol.com 22 R Clín Ortodon Dental Press, Maringá, v. 2, n. 5, p out./nov. 2003

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