DESCRIÇÃO E INTERPRETAÇÃO MACROSCÓPICA DAS LESÕES
|
|
- Aurora Bugalho Varejão
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 ENCONTRO NACIONAL DE DIAGNÓSTICO VETERINÁRIO (ENDIVET) 28 de junho de 2008 Campo Grande, MS. Minicurso I Primeira parte DESCRIÇÃO E INTERPRETAÇÃO MACROSCÓPICA DAS LESÕES Claudio Barros 1, Daniel Rissi 1,2 e Raquel Rech 2 1 Universidade Federal de Santa Maria, claudioslbarros@uo.com.br, danielricardorissi@yahoo.com.br, 2 University of Georgia, Athens, GA, keka_rrr@yahoo.com.br A descrição das lesões deve conter os seguintes aspectos: (1) distribuição, (2) cor, (3) forma, (4) tamanho, (5) consistência e (6) certos aspectos especiais, como peso, som, presença de líquido e odor. A interpretação da lesão é o que se conclui (diagnóstico) desses sete aspectos avaliados. Há várias maneiras de se comunicar o diagnóstico de uma lesão: (a) o diagnóstico morfológico é um resumo da lesão sem especificar a causa (exemplo: enterite granulomatosa, difusa, acentuada). Nessa interpretação (diagnóstico morfológico) está implícito que a lesão é inflamatória, ocorre no intestino, que atinge todo (ou quase todo) o intestino e que é grave. O nome do órgão sempre deve constar do diagnóstico morfológico. (b) O diagnóstico etiológico restringe-se a indicar apenas duas coisas o local e o agente causador da lesão (exemplo: enterite micobacteriana). (c) A etiologia indica apenas a causa da doença. Não implica em colocar o nome do órgão, a distribuição da lesão ou qualquer outro tipo de informação (exemplo: Mycobacterium paratuberculosis). (d) Nome da doença/condição: nesse tipo de diagnóstico é necessário que se coloque o nome de uso comum da doença (exemplo: doença de Johne). 1. DISTRIBUIÇÃO Distribuição é o arranjo espacial das lesões. Quanto à distribuição, as lesões podem ser focais, multifocais (e suas subdivisões), difusas, segmentares, simétricas ou aleatórias. Cada um desses aspectos deve ser descrito objetivamente. A técnica para descrevê-los será apresentada a seguir. Focais Lesões focais ou multifocais são bem definidas num fundo normal. Esse tipo de lesão é subdividido em lesões focais, multifocais, multifocais a coalescentes, miliares e disseminadas. Lesões focais (apenas uma lesão) são fáceis de distinguir, pois sobressaem num fundo normal (Figura 6). Lesões multifocais são lesões múltiplas distribuídas pelo órgão e separadas entre si por tecido não afetado (Figuras 7-11). Quando alguns focos de lesões multifocais se juntam (coalescem) formando um foco maior, a lesão é denominada multifocal a coalescente (Figura 9). Uma apresentação multifocal a coalescente indica que a lesão é mais antiga que uma multifocal simples. Quando os focos são numerosos e diminutos (Figura 10), as lesões multifocais são denominadas miliares (pela analogia com o número e tamanho dos focos com as sementes de painço (millet em inglês, daí miliar). Quando as lesões multifocais aparecem em todo um órgão ou sistema são denominadas multifocais disseminadas (Figura 11). Difusas
2 2 Nas lesões difusas tudo (ou quase tudo) no campo de referência aparece afetado (Figura 12). São, em geral, mais difíceis de detectar porque não há contraste com tecido normal, como ocorre nas lesões focais. Simétricas A distribuição simétrica ocorre quando a lesão se distribui ao logo de uma subunidade anatômica ou fisiológica. A lesão hepática centrolobular causada por uma planta de ação hepatotóxica aguda ou as lesões inflamatórias em ductos biliares são lesões simétricas pois seguem um padrão anatômico do centro do lóbulo ou da árvore biliar. Lesões simétricas bilaterais no encéfalo podem indicar uma alteração tóxica como na intoxicaçção por Aeschynomene indica em suínos, enterotoxemia pela toxina de Clostridium perfringens tipo D (Figura 13) em ovinos e intoxicação por Centaurea spp. em eqüinos. Segmentares Lesões segmentares indicam que uma porção bem definida do órgão está anormal. Na maioria das vezes, a parte afetada é definida por uma unidade vascular (Figura 14). Aleatórias Ao contrário das lesões simétricas, as lesões aleatórias não obedecem a qualquer padrão anatômico e ocorrem sem referência a qualquer estrutura anatômica específica. Por exemplo, pontos de necrose distribuídos aleatoriamente no parênquima hepático ou abscessos em uma pneumonia embólica. 2. AS CORES DA PATOLOGIA A cor normal de um tecido é constituída pela sua cor própria (geralmente branca), acrescida da cor dos pigmentos especiais, por ex., córtex da adrenal em bovinos e eqüinos, corpo amarelo e quantidade de sangue presente. Órgaõs que têm quociente sangue/tecido alto, como baço, fígado e rim, são mais escuros. Tecidos que têm um quociente sangue/tecido baixo, como o pulmão e encéfalo, são claros. Lesões podem assumir a cor vermelha, amarela, preta, verde, serem translúcidas, brancas ou marrons. Vermelha Quando uma lesão é vermelha (seja um vermelho vivo ou um vermelho escuro) é por que há maior quantidade de sangue no tecido. Condições onde ocorre avermelhamento do tecido incluem hiperemia (Figura 17), congestão passiva (Figura 18) e hemorragia (Figura 19). Um vermelho vinhoso ocorre em tecidos em conseqüência da embebição por hemoglobina, usualmente, mas nem sempre, uma alteração pós-morte; em conseqüência da lise das hemácias a hemoglobina se difunde nos tecidos conferindo essa cor característica. Embebição por hemoglobina pode ser uma lesão antemortem em casos de doenças com hemólise acentuada, como babesiose (Figura 19) e hemoglobinúria bacilar em bovinos. Doenças que cursam com hemoglobinúria (doenças hemolíticas), mioglobinúria (doenças com degeneração muscular) e hematúria (por ex., em bovinos com lesões de bexiga na hematúria enzótica ou lesões renais de glomerulonefrite) são associadas a urina vermelha (Figura 21). Amarela
3 3 Lesões amarelas incluem inflamação, icterícia, acúmulo de gordura, queratina, fibrina e edema. Artefatos como embebição biliar também são amarelos. O acúmulo de exsudato inflamatório caseoso, como ocorre na linfadenite caseosa e na tuberculose, é amarelo ou banco-amarelado (Figura 23). Exsudato purulento (abscessos) pode também ser amarelo. Icterícia é a coloração amarela generalizada dos tecidos produzida pela deposição de bilirrubina. Essa é uma alteração da cor vista principalmente em mucosas e tecidos brancos com grande conteúdo de elastina, como a íntima das artérias (Figura 24), fáscia de músculos, meninges e superfícies articulares. A icterícia ocorre por hiperbilirrubinemia (aumento da concentração de bilirrubina no sangue). As principais causas de hiperbilirrubinemia e, conseqüentemente, de icterícia incluem: (i) hemólise (icterícia préhepática), com produção excessiva de bilirrubina não-conjugada; (ii) redução na tomada, conjugação ou secreção da bilirrubina pelo hepatócito (icterícia hepática ou tóxica), como conseqüência de lesão hepática difusa grave, aguda ou crônica; e (iii) retardamento no fluxo da bile ou colestase (icterícia pós-hepática) por obstrução dos ductos biliares extrahepáticos (colestase extra-hepática) ou impedimento do fluxo dentro dos canalículos (colestase intra-hepática). A icterícia precisa ser diferenciada do amarelo normal da gordura de bovinos das raças Jersey e Guernsey e de cavalos. Assim, a deposição de gordura nos hepatócitos do fígado de um bovino (lipidose hepática) pode dar uma coloração amarelada ao fígado (Figura 25). Queratina, como aparece, por exemplo, sobre o quadrilátero esofágico do estômago se suínos ou em carcinomas de células escamosas cornificados (Figura 26) é amarela, assim como a fibrina quando abundantemente infiltrada por neutrófilos (Figura 27). A fibrina será branca, se não possuir números abundantes de neutrófilos mortos e degenerados, e será marrom se misturada a tecido necrótico e sangue. Alguns tipos de edema conferem uma cor amarela aos tecidos. Isso é particularmente evidente no edema do sistema nervoso central de eqüinos (Figura 28), porque esses animais têm um índice ictérico elevado do soro. Uma coloração amarela ou amarelo-esverdeada, devida à embebição biliar, ocorre nas porções do fígado e outros tecidos adjacentes à vesícula biliar (Figura 29). Preta Lesões (ou estruturas que podem ser confunddas com lesões) pretas incluem melanose, pseudomelanose, melanoma, sangue digerido e antracose. Manchas escuras nos tecidos muitas vezes são depósitos normais de melanina, como ocorre na íntima de grandes vasos, nas meninges (Figura 31), na mucosa do esôfago, nos pulmões e em outros tecidos de animais muito pigmentados, com por exemplo, de ovinos de raças de cara negra. A pseudomelanose (Figura 32) é uma alteração da cor dos tecidos em contato com os intestinos. Essa alteração resulta da combinação do sulfeto de hidrogênio (produzido por bactérias da putrefação no intestino) com o ferro liberado da hemólise pós-mortal de eritrócitos. O sulfeto de ferro é um pigmento que mancha os tecidos de azul-acinzentado, verde ou preto. Manchas pretas de significado patológico ocorrem associadas a tumores de melanócitos (melanomas) que produzem grande quantidade de melanina, um pigmento preto (Figura 33). Sangue digerido é preto (Figura 34) e linfondos do hilo pulmonar de cães (Figura 35) podem ser pretos em conseqüência da inalação de carvão da queima de combustíveis ou de alguma outra origem. Essa alteração não tem importância clínica e é denominada antracose. Lesões causadas por infecções por fungos pigmentados podem dar uma cor preta à lesão, o que fica ainda mais evidente se ocorre em tecidos claros como o encéfalo (Figura 36).
4 4 Verde Como foi referido acima, manchas verdes podem ocorrer como parte do processo de pseudomelanose (Figura 38) e de exsudato eosinofílico, principalmente miosite eosinofílica. As áreas de necrose causadas pela tumefação do músculo supracoracóide em um compartimento não expansível em frangos e perus são verdes (Figura 39). Isso impede o suprimento sangüíneo e causa necrose isquêmica. Dependendo do estágio de metabolismo, o pigmento biliar pode ser verde (Figuras 40 e 41). Clorelose (infecções por algas do gênero Chlorella, que produzem pigmento verde associado à lesão) (Figura 42), locais de injeções (Figura 43) e deposição de biuratos de amônia na bexiga causam lesões verdes características (Figura 44). Translúcida Lesões que consistem de líquidos translúcidos (incolores ou citrinos, que deixam passar a luz) indicam cistos (Figura 46) ou transudatos, isto é intersticial (Figura 467) edema cavitário. Por vezes o edema cavitário é amarelo citrino, mas translúcido (Figura 48). Branca Um tecido banco indica ausência de sangue. Em casos de anemia acentuada, como na hemoncose de ovinos, os tecidos, principalmente as mucosas (Figura 50), são branco porcelana. Infiltrados de células inflamatórias podem produzir acúmulos brancos que contrastam com a coloração normal dos tecidos (Figura 51). Esse infiltrados de células inflmatórias podem, às vezes, serem difíceis de diferenciar de infiltrados de células neoplásicas (ver Figura 58). Áreas de necrose (Figura 52), queratinização (Figura 53) e fibrose (Figura 54) em tecidos escuros e áreas de tecido de granulação (cicatricial) aparecem também com áreas brancas. É interersante notar que o tecido de granulação mais antigo é branco e o mais recente é róseo avermelhado, pois nesse último há maior número de capilares e portanto maior quantidade de sangue. Dependendo da espécie, o acúmulo de gordura pode ser branco, como no caso de um lipoma em cães (Figura 55), branca ou marela, como no caso de lipidose hepática em bovinos (ver Figura 25). A mineralização também torna o tecido branco. Isso tanto é o caso da mineralização dos tecidos moles (Figura 55) como do osso (Figura 57). Áreas teciduais onde ocorreram infiltraçções celulares, como inflamação granulomatosa (ver Figura 10) ou neoplasmas (Figura 58). podem ser brancas. A fibrina que faz parte do exsudato inflamatório é branca ou amarela (ver Figura 27) se estiver respectivamente pouco ou muito infiltrada por neutrófilos. Marrom Exsudatos purulentos com uma certa quantidade de sangue (Figura 60) e tecido necrótico são marrons. Isso é particularmente verdadeiro em relação ao pus de cães (Figura 61), que geralmente têm essa cor. 3. CONSISTÊNCIA Consistência é característica de um tecido encarada do ponto de vista da homogeneidade, coerência, firmeza, compacidade, aderência entre as suas partes
5 5 (resistência), densidade, viscosidade etc.. A organização (ou falta de) de um tecido é mais bem apreciada na superfície de corte. Se na superfície de corte a lesão é amorfa, não tem organização, isto é, suas partes se soltam ao serem manuseadas ou o tecido é semisolido ou líquido espesso (Figura 63), provavelmente se trata de um tecido morto ou de um exsudato. Há uma comparação usada por vários patologistas: se dá para passar o tecido com uma faca sobre um pão como se fosse manteiga ou patê, trata-se de um exsudato não-organizado. Se o tecido possui organização, isto é, aderência entre suas células, provavelmente trata-se de tecido de granulação (Figura 64), fibroplasia, inflamação granulomatosa ou neoplasma. A consistência de uma lesão pode ser líquida, como no caso de hemorragia (Figura 66), edema, ascite (Figura 67) ou exsudato em uma pleurite purulenta (Figura 68); macia, como no caso de um linfossarcoma (Figura 69); firme, como no caso de um carcinoma de células escamosas cirrroso (Figura 70); e dura, como no caso de uma lesão de actinomicose na mandíbula (Figura 71). Há outra comparação usada por vários patologistas: macia é a consistência do lobo da orelha de uma pessoa, firme é a consistência da cartilagem da orelha ou da ponta do nariz e dura é a consitência da testa. 4. FORMA Aqui devem-se considerar os aspectos ou características geométricas da lesão. A lesão poderá ser elevada e saliente (Figura 73), plana (Figura 74) ou deprimida (Figura 75). A forma da lesão pode ser irregular ou geométrica (Figura 76). Elevada ou saliente Lesões elevadas ou salientes indicam que alguma coisa foi acrescentada ao tecido. Isso inclui edema, tumores, hematomas ou granulomas (Figura 73). Plana Uma lesão plana, que mantém a mesma altura que o tecido adjacente, indica uma lesão recente, isto é, não houve ainda tempo para alterar o tecido. Por exemplo, numa área de necrose recente como necrose de coagulação (ver Figura 14) ou necrose recente do córtex telencefálico, como observado em casos de malacia na meningocefalite por herpesvírus bovino no lobo frontal (Figura 74). Deprimida A lesão deprimida indica que alguma coisa foi retirada do tecido. Isso ocorre em casos mais crônicos de necrose onde há tempo para a dissolução e retirada do tecido necrótico. Mantendo os dois exemplos acima, com o tempo o tecido necrosado do infarto renal e da necrose cerebrocortical (Figura 75) serão retirados do local, deixando áreas deprimidas. É claro que uma lesão deprimida indica um processo mais crônico que a lesão plana. Formas geométricas bem demarcadas Correspondem geralmente a lesões produzidas por alterações que obstruíram uma unidade vascular; são, portanto, em geral, lesões segmentares. Isso pode ser bem exemplificado no caso da erisipela suína e no caso dos infartos renais (áreas de necrose de
6 6 coagulação causadas por isquemia). Infartos renais que foram produzidos pela obstrução da artéria interlobular têm uma forma de cunha (triangular quando vista nas duas dimensões de uma superfície de corte) com o vértice voltado para interface córtex-medular. Infartos resultantes da obstrução da artéria arciforme sao localizados na cortical do rim e têm forma retangular (ver Figura 14), enquanto infartos resultantes de obstrução da artéria interlobar têm também forma de cunha (triangular quando vista nas duas dimensões de uma superfície de corte) mas seu vértice localiza-se na zona medular do rim (Figura 76). Um conhecimento da unidade vascular do lobo renal permite entender perfeitamente esse fenômeno. 5. TAMANHO O tamanho de uma lesão deverá ser relatado em unidades do sistema métrico. Por ex., na cortical há um cisto de 0,5 cm de diâmetro. Alterações do tamanho dos órgãos são difíceis de avaliar quando pouco acentuadas. Em órgãos pares essa avaliação é facilitada pelo termo de comparação (Figura 78); mesmo assim, pode ocorrer a dúvida de se a diferença de tamanho é pelo aumento de volume do órgão esquerdo ou por diminuição de volume do órgão direito ou ambos, como é o caso dos testículos mostrados na Figura 78. Aumento de volume considerável de órgãos únicos, como é o caso de um baço com hemangiossarcoma (Figura 79), são mais fáceis de avaliar. Um controle, isto é, um órgão de um animal de mesma espécie, tamanho e idade, ajudaa decidir por possíveis variações no volume do órgão. Órgãos ficam maiores por tumefação celular, por hipertrofia de suas células, por proliferação benigna de suas células (hiperplasia ou neoplasmas benignos), por proliferação maligna dessas células (neoplasmas malignos), infiltração de células malignas de outros neoplasmas (metástases) ou por proliferação da matriz extracelular, como no caso da endocardiose. A assimetria de um órgão indica a alteração de volume de uma de suas partes. Por exemplo, a assimetria do telencéfalo indica que houve aumento (alguma coisa acrescentada) ou diminuição (alguma coisa retirada) de um dos hemisférios (Figura 80). Alguns órgãos são fisiologicamente dinâmicos, isto é, podem alterar seu tamanho por razões funcionais. Alguns são rapidamente dinâmicos (segundos a minutos), como o pulmão e a bexiga (Figura 81), e outros são lentamente dinâmicos, como o baço (Figura 82) e o trato gastrintestinal. 6. ASPECTOS ESPECIAIS A avaliação de alguns aspectos especiais dos órgãos na necropsia ajuda na interpretação das lesões. O peso indica se houve perda (alguma coisa retirada) ou ganho (alguma coisa acrescentada) de massa tecidual (Figura 84). O som é um aspecto que fornece informações limitadas, mas o som crepitante do músculo esquelético em um bovino indica miosite com produção de gás (provavelmente carbúnculo sintomático, infecção por Clostridium chauvoei [Figura 85]). Odor é um parâmetro difícil de definir, mas o odor de fossa séptica no intestino de eqüinos indica salmonelose. Em cães, enterite hemorrágica (Figura 86) tem um cheiro suis generis. Na intoxicação por Senecio spp. há um odor agridoce característico na pele de bovinos. 7. SIGNIFICADO CLÍNICO
7 7 Aspectos importantes que influem no significado de uma lesão incluem extensão, reversibilidade da lesão, vulnerabilidade e localização. Extensão É importante que a extensão (porcentagem do tecido envolvido na lesão) seja observada e relatada: 30% da região cranioventral do pulmão está consolidada. É necessário que 80% do parênquima seja comprometido por uma lesão para que ocorra insuficiência hepática; assim, uma lesão focal, como um abscesso (Figura 88) tem um significado diferente do que uma lesão hepática difusa, como cirrose (Figura 88). Reversibilidade O potencial de reversibilidade e uma lesão é determinado pelo diagnóstico morfológico. Por exemplo, um diagnóstico de dermatofitose num bovino (Figura 89) indica um processo reversível enquanto o diagnóstico de carcinoma de células escamosas na vulva de uma vaca (Figura 89) indica um processo irreversível. Vulnerabilidade do tecido A vulnerabilidade de um tecido está relacionada a redundância de suas unidades anatômicas, de sua reserva funcional e de sua capacidade de regeneração. Por exemplo, o fígado é formado de unidades redundantes (ácinos hepáticos) que se repetem aos milhares. A perda de algumas dessas unidades não trará qualquer prejuízo ao funcionamento do órgão. No entanto, poucas estruturas se repetem no encéfalo e a perda dessas estruturas redunda em dano permanente na função do órgão (Figura 90). A reserva funcional está relacionada a estruturas redundantes que não são utilizadas normalmente e que podem entrar em funcionamento em caso de lesão. O poder de regeneração diminui a vulnerabilidade de um órgão. O fígado pode regenerar até 70% de seu parênquima em caso de lesão, o que não ocorre com o tecido do sistema nervoso central.
DESCRIÇÃO E INTERPRETAÇÃO DAS LESÕES MACROSCÓPICAS. Claudio Barros 1, Daniel Rissi 1 e Raquel Rech 2
Mini-curso 1 DESCRIÇÃO E INTERPRETAÇÃO DAS LESÕES MACROSCÓPICAS EM MAMÍFEROS DOMÉSTICOS Claudio Barros 1, Daniel Rissi 1 e Raquel Rech 2 1 Universidade Federal de Santa Maria & 2 The University of Georgia
Leia mais04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX
INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX 1 RADIOGRAFIAS AS RADIOGRAFIAS APRESENTAM 4 DENSIDADES BÁSICAS: AR: traquéia, pulmões,
Leia maisA. Patologias vasculares B. Choque C. Hemostasia. 2 Letícia C. L. Moura
Alterações Circulatórias Edema, Hiperemiae e Congestão, Hemorragia, Choque e Hemostasia PhD Tópicos da Aula A. Patologias vasculares B. Choque C. Hemostasia 2 Patogenia Edema A. Patologias Vasculares Fisiopatogenia
Leia mais3. RECONHECIMENTO, INTERPRETAÇÃO E DESTINO DE LESÕES DE BOVINOS EM ABATEDOUROS
3. RECONHECIMENTO, INTERPRETAÇÃO E DESTINO DE LESÕES DE BOVINOS EM ABATEDOUROS Claudio Barros 1, Daniel Rissi 1 e Raquel Rech 2 1 Universidade Federal de Santa Maria & 2 The University of Georgia CORAÇÃO
Leia maisDegeneração Gordurosa (esteatose, lipidose):
DEGENERAÇÃO: São alterações celulares, geralmente reversíveis quando o estímulo cessa, e que podem ou não evoluir para a morte celular. O citoplasma apresenta-se lesionado, com acúmulo de substâncias exógenas
Leia maisFÍGADO. Veia cava inferior. Lobo direito. Lobo esquerdo. Ligamento (separa o lobo direito do esquerdo) Vesícula biliar
FÍGADO É o maior órgão interno È a maior glândula É a mais volumosa de todas as vísceras, pesa cerca de 1,5 kg no homem adulto, e na mulher adulta entre 1,2 e 1,4 kg Possui a coloração arroxeada, superfície
Leia maisÇÃO O DE EXAMES LABORATORIAIS
INTERPRETAÇÃ ÇÃO O DE EXAMES LABORATORIAIS TRANSAMINASES HEPÁTICAS (TGO/TGP) Everton José Moreira Rodrigues Transaminases: enzimas que catalisam a transferência de um grupo alfa-amino de um aminoácido
Leia maisWebsite: professorsiraqui.com.br
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Website: professorsiraqui.com.br ESCALA DE DENSIDADE DE HOUNSFIELD-UH As diferentes densidades de teciduais é possível pela medida dos índices de atenuação; Os índices de atenuação
Leia maisREPARAÇÃO. M.Sc Isabela Brcko
REPARAÇÃO M.Sc Isabela Brcko Conceito: "Processo de reposição do tecido destruído observado após a extinção dos agentes flogísticos Objetivo: restaurar o tecido a seu estado natural A reparação pode acontecer
Leia maisCURSO DE FARMÁCIA Autorizado pela Portaria nº 991 de 01/12/08 DOU Nº 235 de 03/12/08 Seção 1. Pág. 35 PLANO DE CURSO
CURSO DE FARMÁCIA Autorizado pela Portaria nº 991 de 01/12/08 DOU Nº 235 de 03/12/08 Seção 1. Pág. 35 Componente Curricular: Patologia Geral Código: FAR 314 Pré-requisito: - Período Letivo: 2015.1 Professor:
Leia maisMetabolismo da Bilurribina e Icterícia
Metabolismo da Bilurribina e Icterícia Degradação do heme da hemoglobina (tb dos citocromos) Bilirrubina Bilirrubina conjugada Transf. bactérias UDP-Glucuronil transferase R E S Sangue F í g a d o Excreção
Leia maisInterpretação de exames laboratoriais Lactato desidrogenase (LDH)
Interpretação de exames laboratoriais Lactato desidrogenase (LDH) Nathália Krishna O que é? NAD+ está presente em quantidades somente catalíticas na célula e é um cofator essencial para a glicólise,dessa
Leia maisCirculação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração.
DOENÇAS PULMONARES Árvore Brônquica Circulação sanguínea Intrapulmonar V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. A. Pulmonar traz sangue venoso do coração para o pulmão. Trocas Histologia
Leia maisBiologia - 3ª Série Histologia Data: 13 de junho de 2007
HISTOLOGIA Conceito: Ciência que estuda os tecidos. Tecido: Conjunto de células semelhantes que juntas anatomicamante, desempenham a mesma função. TECIDO EPITELIAL Características: células muito coesas
Leia maisMINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
Comissão de Residência Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde COREMU Edital nº: 03/2015 ProPPG/UFERSA Programa: Residência em Área Profissional da Saúde em Patologia Animal PROVA ESCRITA 01.
Leia maisPatologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza
Patologia por imagem Abdome ProfºClaudio Souza Esplenomegalia Esplenomegalia ou megalosplenia é o aumento do volume do baço. O baço possui duas polpas que são constituídas por tecido mole, polpa branca
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM MINICURSO: Assistência de enfermagem ao cliente com feridas Ferida cirúrgica 1º Semestre de 2013 Instrutora:
Leia maisNíveis de organização do corpo humano - TECIDOS. HISTOLOGIA = estudo dos tecidos
Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS HISTOLOGIA = estudo dos tecidos TECIDOS Grupos de células especializadas, semelhantes ou diferentes entre si, e que desempenham funções específicas. Num
Leia maisEXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0
EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 1- Que órgão do sistema nervoso central controla nosso ritmo respiratório? Bulbo 2- Os alvéolos são formados por uma única camada de células muito finas. Explique como
Leia maisAvaliação por Imagem do Pâncreas. Aula Prá8ca Abdome 4
Avaliação por Imagem do Pâncreas Aula Prá8ca Abdome 4 Obje8vos 1. Entender papel dos métodos de imagem (RX, US, TC e RM) na avaliação de lesões focais e difusas do pâncreas. 2. Revisar principais aspectos
Leia maisSISTEMA CARDIOVASCULAR
SISTEMA CARDIOVASCULAR Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br Sistema Cardiovascular Sistema Cardiovascular Composto pelo coração, pelos vasos sanguíneos e pelo sangue; Tem por função fazer o sangue
Leia maisCOMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA.
COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA. CITOLOGIA CLÍNICA O exame citológico é uma das grandes ferramentas para auxiliar o médico veterinário no diagnóstico, prognóstico e na tomada de
Leia maisCURSO DE ODONTOLOGIA Autorizado pela Portaria no 131, de 13/01/11, publicada no DOU no 11, de17/01/11, seção 1, pág.14
CURSO DE ODONTOLOGIA Autorizado pela Portaria no 131, de 13/01/11, publicada no DOU no 11, de17/01/11, seção 1, pág.14 Componente Curricular: Patologia Geral Código: ODO-010 Pré-requisito: - Período Letivo:
Leia maisIntrodução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira
Introdução A função do sistema respiratório é facilitar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para as reações metabólicas,
Leia maisAgente Infectante. Vetor / Transmissão. Doença. Sinais e Sintomas Hemorragias na pele, no nariz e em outros locais. Febre, fraqueza, dores musculares.
Dengue Dengue Agente Infectante Arbovirus Vetor / Transmissão Picada do mosquito Aedes Aegypti Sinais e Sintomas Hemorragias na pele, no nariz e em outros locais. Febre, fraqueza, dores musculares. Profilaxia
Leia maisROTEIRO DE RECUPERAÇÃO III ETAPA LETIVA CIÊNCIAS 4. o ANO/EF - 2015
SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA MANTENEDORA DA PUC MINAS E DO COLÉGIO SANTA MARIA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO III ETAPA LETIVA CIÊNCIAS 4. o ANO/EF - 2015 Caro (a) aluno(a), É tempo de conferir os conteúdos estudados
Leia maisFigura 1: peridrociclopentanofenantreno
COLESTEROL A n a L a u r a B u e n o Esteróides são álcoois de alto peso molecular. São compostos lipossolúveis muito importantes na fisiologia humana. Os esteróis possuem uma estrutura básica chamada
Leia maisIntrodução. Metabolismo dos pigmentos biliares: Hemoglobina Biliverdina Bilirrubina Indireta (BI) ou nãoconjugada
Introdução Metabolismo dos pigmentos biliares: Hemoglobina Biliverdina Bilirrubina Indireta (BI) ou nãoconjugada BI + Albumina Hepatócitos Bilirrubina Direta (BD) ou conjugada Canalículos biliares Duodeno
Leia maisPatologia do sistema linfóide
Patologia do sistema linfóide timo Timo - ruminantes e suínos: lobo cervical e torácico. Lobo cervical é largo e estende-se ao longo da traquéia cervical - felinos e equinos: lobo cervical pequeno - caninos:
Leia maisVisão Geral. Tecido conjuntivo líquido. Circula pelo sistema cardiovascular. Produzido na medula óssea, volume total de 5,5 a 6 litros (homem adulto)
Tecido Sanguíneo Visão Geral Tecido conjuntivo líquido Circula pelo sistema cardiovascular Produzido na medula óssea, volume total de 5,5 a 6 litros (homem adulto) Defesa imunológica (Leucócitos) Trocas
Leia maisTecido conjuntivo 1º ano Pró Madá Componentes da matriz extracelular A matriz é uma massa amorfa, de aspecto gelatinoso e transparente. É constituída principalmente por água e glicoproteínas e uma parte
Leia maisEXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA. 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo:
EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo: 1) Tecido Ñsseo compacto 2) Tecido Ñsseo esponjoso 3) Cartilagem hialina 4) Cartilagem elöstica 5) Cartilagem fibrosa
Leia maisRejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes
Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Mecanismos da rejeição de transplantes Envolve várias reações de hipersensibilidade, tanto humoral quanto celular Habilidade cirúrgica dominada para vários
Leia maisEXERCÍCIO E DIABETES
EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,
Leia maisAnatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais)
Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) 1ª edição janeiro/2007 SISTEMA URINÁRIO SUMÁRIO Sobre a Bio Aulas... 03 Rins... 04 Localização... 04 Anatomia macroscópica...
Leia maisPATOLOGIA DA MAMA. Ana Cristina Araújo Lemos
PATOLOGIA DA MAMA Ana Cristina Araújo Lemos Freqüência das alterações mamárias em material de biópsia Alteração fibrocística 40% Normal 30% Alterações benignas diversas 13% Câncer 10% Fibroadenoma
Leia maisIX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais. Tuberculose. Sumário. Patogenia da TB
IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais Tuberculose Marcus B. Conde marcusconde@hucff.ufrj.br marcusconde@fmpfase.edu.br Sumário Patogenia da TB Formas clínicas da TB miliar da TB miliar
Leia mais20/10/2014. TECIDO CONJUNTIVO ou CONECTIVO
TECIDO CONJUNTIVO ou CONECTIVO Poucas células, encontram-se separadas; Presença de grande quantidade de substância intercelular; Substância intercelular ou matriz extracelular Substância fundamental amorfa:
Leia maisPatologia Geral. Adaptações Celulares. Carlos Cas4lho de Barros Augusto Schneider. h:p://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/
Patologia Geral Adaptações Celulares Carlos Cas4lho de Barros Augusto Schneider h:p://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ Adaptações Celulares Alterações do: Volume celular aumento = hipertrofia - diminuição
Leia maisANATOMIA DO TÓRAX POR IMAGEM. Prof. Dante L. Escuissato
ANATOMIA DO TÓRAX POR IMAGEM Prof. Dante L. Escuissato Figura 1. O tórax é composto por um conjunto de estruturas que pode ser dividido em parede torácica, espaços pleurais, pulmões, hilos pulmonares e
Leia maisLÍDER NO DESENVOLVIMENTO DA CRIOPRESERVAÇÃO. Garantir o futuro do seu filho com SEGURANÇA e INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
LÍDER NO DESENVOLVIMENTO DA CRIOPRESERVAÇÃO Garantir o futuro do seu filho com SEGURANÇA e INOVAÇÃO TECNOLÓGICA Apresentação de um serviço único na Europa na área da Biotecnologia Clínica As células estaminais
Leia maisPerda da uniformidade nas células e desarranjo estrutural tecidual
.Leucoplasia: (grego: leuco = branco - plasis = formação) Transformação metaplásica do epitélio escamoso estratificado não ceratinizado consistindo em aumento das camadas de ceratina. Exemplos: mucosa
Leia maisUnidade 1 Adaptação e Lesão Celular
DISCIPLINA DE PATOLOGIA Prof. Renato Rossi Jr Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular Objetivo da Unidade: Identificar e compreender os mecanismos envolvidos nas lesões celulares reversíveis e irreversíveis.
Leia maisINTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida
INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida DEFINIÇÃO: Pathos: doença Logos: estudo Estudo das alterações estruturais, bioquímicas e funcionais nas células, tecidos e órgãos visando explicar os mecanismos
Leia maisAtresia... TRANSTORNOS DO CRESCIMENTO E DA DIFERENCIAÇÃO CELULAR. Agenesia, aplasia, atresia e hipoplasia
PATOLOGIA GERAL CRESCIMENTO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR VETERINÁRIA INDISPENSÁVEIS PARA OS SERES VIVOS CRESCIMENTO - multiplicação celular formação normal dos organismos e reposição TRANSTORNOS DO CRESCIMENTO
Leia maisCâncer. Claudia witzel
Câncer Claudia witzel Célula Tecido O que é câncer? Agente cancerígeno Órgão Célula cancerosa Tecido infiltrado Ozana de Campos 3 ESTÁGIOS de evolução da célula até chegar ao tumor 1 Célula 2 Tecido alterado
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS DE PALOTINA HOSPITAL VETERINÁRIO RELATÓRIO DE EXAME NECROSCÓPICO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS DE PALOTINA HOSPITAL VETERINÁRIO RELATÓRIO DE EXAME NECROSCÓPICO Identificação do animal Nome/número RG do HV Espécie: Raça: Idade: Sexo: Peso: Cor: Data e hora do
Leia maisPERSPECTIVA. ciências. Sugestão de avaliação. Coleção Perspectiva
PERSPECTIVA Coleção Perspectiva ciências 8 Sugestão de avaliação Professor, esta sugestão de avaliação corresponde ao segundo bimestre escolar ou às Unidades 3 e 4 do Livro do Aluno. Avaliação Ciências
Leia maisO CICLO DO ERITRÓCITO
O CICLO DO ERITRÓCITO Rassan Dyego Romão Silva Faculdade Alfredo Nasser Aparecida de Goiânia GO Brasil rassandyego@hotmail.com Orientador: Amarildo Lemos Dias de Moura RESUMO: Os eritrócitos são discos
Leia maisProf: Andreza Martins ADAPTAÇÃO CELULAR
Prof: Andreza Martins ADAPTAÇÃO CELULAR ADAPTAÇÃO CELULAR Alteração do volume celular Hipertrofia Hipotrofia Alteração da taxa de divisão celular Hiperplasia Hipoplasia Alteração da diferenciação Metaplasia
Leia maisBursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo
INTRODUÇÃO Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo Bursite do olécrano é a inflamação de uma pequena bolsa com líquido na ponta do cotovelo. Essa inflamação pode causar muitos problemas no cotovelo.
Leia maisDiversas funções no organismo: revestimento, absorção, secreção. Tecido epitelial e tecido conjuntivo. Prof. Mauro. Quanto ao formato da célula:
TECIDO EPITELIAL Diversas funções no organismo: revestimento, absorção, secreção. Tecido epitelial e tecido conjuntivo Característica principal: Células justapostas, permitindo a existência de pouco material
Leia maisQual é a função dos pulmões?
Câncer de Pulmão Qual é a função dos pulmões? Os pulmões são constituídos por cinco lobos, três no pulmão direito e dois no esquerdo. Quando a pessoa inala o ar, os pulmões absorvem o oxigênio, que é levado
Leia maisCâncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho
Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem
Leia maisCâncer de Pele. Os sinais de aviso de Câncer de Pele. Lesões pré câncerigenas. Melanoma. Melanoma. Carcinoma Basocelular. PEC SOGAB Júlia Käfer
Lesões pré câncerigenas Os sinais de aviso de Câncer de Pele Câncer de Pele PEC SOGAB Júlia Käfer Lesões pré-cancerosas, incluindo melanoma, carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular. Estas lesões
Leia maisSISTEMA CIRCULATÓRIO
SISTEMA CIRCULATÓRIO FUNÇÕES DO SISTEMA CIRCULATÓRIO: Transporte de substâncias : * Nutrientes para as células. * Resíduos vindos das células. *Gases respiratórios. * Hormônios. OBS: O sangue também pode
Leia maisProf. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS NÓDULOS HEPÁTICOS BENIGNOS Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS NÓDULOS HEPÁTICOS
Leia maisCOMPRAR GATO POR LEBRE
PUBLICADO NA EDIÇÃO IMPRESSA SEGUNDA-FEIRA, 4 DE MARÇO DE 2013 POR JM CAVALO POR VACA É A VERSÃO ATUAL DE COMPRAR GATO POR LEBRE O consumo da carne de cavalo é encarado, ainda, com uma certa conotação
Leia maisTRATO URINÁRIO INFERIOR
TRATO URINÁRIO INFERIOR Patologia Renal Rim Trato urinário inferior Alterações do desenvolvimento Alterações circulatórias Alterações degenerativas Alterações inflamatórias Alterações proliferativas Alterações
Leia maisUnidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular.
CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular. 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO
Leia maisQuestões. Biologia Professor: Rubens Oda 24/11/2014. #VaiTerEspecífica. 1 (UEMG 2014) Considere, a seguir, a recorrência de uma heredopatia.
Questões 1 (UEMG 2014) Considere, a seguir, a recorrência de uma heredopatia. De acordo com o heredograma e outros conhecimentos sobre o assunto, é CORRETO afirmar que a) normalidade ocorre na ausência
Leia maisAzul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.
cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,
Leia maisAnatomia e Fisiologia Humana
Componentes Vias Respiratórias A) Cavidades ou Fossas Nasais; B) Boca; C) Faringe; D) Laringe; E) Traqueia; F) Brônquios; G) Bronquíolos; H) Pulmões Cavidades ou Fossas Nasais; São duas cavidades paralelas
Leia maisGradação Histológica de tumores
Gradação Histológica de tumores A gradação histológica é uma avaliação morfológica da diferenciação celular de cada tumor. Baseada geralmente em 03-04 níveis de acordo com o tecido específico do tumor.
Leia maisInformações ao Paciente
Informações ao Paciente Introdução 2 Você foi diagnosticado com melanoma avançado e lhe foi prescrito ipilimumabe. Este livreto lhe fornecerá informações acerca deste medicamento, o motivo pelo qual ele
Leia maisMétodos e Técnicas Aplicadas à Estética Facial Prof a. Bianca. Lesões elementares
Lesões elementares Modificações da pele determinadas por processos inflamatórios, circulatórios, metabólicos, degenerativos, tumorais, defeitos de formação. Lesões Elementares Lesões Primárias Alteração
Leia maisSistema Tegumentar. Arquitetura do Tegumento. Funções do Sistema Tegumentar Proteção 09/03/2015
Sistema Tegumentar Sistema Tegumentar É constituído pela pele, tela subcutânea e seus anexos cutâneos Recobre quase toda superfície do corpo Profa Elaine C. S. Ovalle Arquitetura do Tegumento Funções do
Leia maisCapítulo 3 Úlceras Tróficas de Perna
10 Capítulo 3 Úlceras Tróficas de Perna As úlceras tróficas de perna constituem uma doença mutilante comum, que surge geralmente a partir de um pequeno trauma ou de uma infecção secundária em regiões da
Leia maisANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto
ANATOMIA HUMANA Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Sistema Urinário Conceito As atividades metabólicas resultam na decomposição de proteínas, lipídeos e carboidratos.
Leia maisTECIDOS. 1º ano Pró Madá
TECIDOS 1º ano Pró Madá CARACTERÍSTICAS GERAIS Nos animais vertebrados há quatro grandes grupos de tecidos: o muscular, o nervoso, o conjuntivo(abrangendo também os tecidos ósseo, cartilaginoso e sanguíneo)
Leia maisO corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico.
1 O corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico. Note essa organização na figura abaixo. - Átomos formam
Leia maisSISTEMA CIRCULATÓRIO COMPARADO. PROFESSOR: João Paulo
SISTEMA CIRCULATÓRIO COMPARADO PROFESSOR: João Paulo PORÍFEROS Não apresentam organização tissular. A difusão aparece como forma de trocar alimentos, gases respiratórios e excretas entre si e com o meio.
Leia maisDoenças Pleurais ESQUEMA ANATOMIA. Fisiologia. Imagem. Abordagem da Pleura. Diferencial Transudato x Exsudato. Principais Exsudatos.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA II Curso de Pneumologia na Graduação 11 e 12 de junho de 2010 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Doenças Pleurais Evaldo Marchi Grupo de Pleura -
Leia maisIntoxicação por Ramaria flavo-brunnescens em bovinos.
Intoxicação por Ramaria flavo-brunnescens em bovinos. Doenças de bovinos Laboratório de Patologia Veterinária, Departamento de Patologia, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil. http://www.ufsm.br/lpv
Leia maisINTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS CINÉTICA DO FERRO Danni Wanderson Introdução A importância do ferro em nosso organismo está ligado desde as funções imune, até as inúmeras funções fisiológicas, como
Leia maisInformação pode ser o melhor remédio. Hepatite
Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se
Leia maisSistema circulatório
Sistema circulatório O que é: também conhecido como sistema cardiovascular é formado pelo coração e vasos sanguíneos. Tal sistema é responsável pelo transporte de nutrientes, gases, hormônios, excreções
Leia maisDisplasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar
Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os sinais clínicos e como tratar A displasia coxofemoral (DCF) canina é uma doença ortopédica caracterizada pelo desenvolvimento inadequado da articulação coxofemoral.
Leia maisPadrões hematológicos de vacas leiteiras no período de transição
1 Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Padrões hematológicos de vacas leiteiras no período de transição João Paulo Meirelles Graduando em Medicina Veterinária Samanta
Leia maisFisiologia Geral. Biofísica da Circulação: artérias
Fisiologia Geral Biofísica da Circulação: O ciclo cardíaco; Interconversão de energias nas artérias SISTEMA CARDIOVASCULAR Sistema de ductos fechados com uma bomba hidráulica: O coração. Artérias: vasos
Leia maisFibro Edema Gelóide. Tecido Tegumentar. Epiderme. Epiderme. Fisiopatologia do FibroEdema Gelóide
Lipodistrofia Ginóide Estria Discromia Distúrbios inestéticos O termo "celulite" foi primeiro usado na década de 1920, para descrever uma alteração estética da superfície cutânea (ROSSI & VERGNANINI, 2000)
Leia maisBiomassa de Banana Verde Integral- BBVI
Biomassa de Banana Verde Integral- BBVI INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS Porção de 100g (1/2 copo) Quantidade por porção g %VD(*) Valor Energético (kcal) 64 3,20 Carboidratos 14,20 4,73 Proteínas 1,30 1,73 Gorduras
Leia maisLinfomas. Claudia witzel
Linfomas Claudia witzel Pode ser definido como um grupo de diversas doenças neoplásicas : Do sistema linfático Sistema linfóide Que tem origem da proliferação de linfócitos B ou T em qualquer um de seus
Leia maisAutópsia-Carcinoma de Reto
Autópsia-Carcinoma de Reto RESULTADO DE EXAME ANATOMOPATOLÓGICO N.º PG 163 NOME: PCQ RESID.: CIDADE: São Paulo - SP FONE: ( ) SEXO M IDADE 31 COR P PROFISSÃO: PEDIDO pelo Dr Clínica Cirúrgica TEL. ( )
Leia mais13.01. Os casos onde dois ou mais genes influenciam uma só característica são denominados de Interações Genéticas. RREE, RrEE, RrEe, RREe
BIO 5E aula 13 13.01. Os casos onde dois ou mais genes influenciam uma só característica são denominados de Interações Genéticas. 13.02. FENÓTIPOS Rosa Ervilha Noz Simples GENÓTIPOS RRee, Rree rree, rree
Leia maisProf Thiago Scaquetti de Souza
Prof Thiago Scaquetti de Souza SISTEMA RESPIRATÓRIO HUMANO Funções e anatomia O sistema respiratório humano possui a função de realizar as trocas gasosas (HEMATOSE). Esse sistema é composto pelas seguintes
Leia maisRADIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO
RADIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO Aspectos Radiográficos Normais de Rins e Ureteres Visualização variável da imagem renal quanto ao número, forma, contorno, tamanho, posição e densidade (intermediária entre
Leia maisInfecções e inflamações do trato urinário, funçao sexual e reprodutiva Urologia Denny
DATA hora AULA PROGRAMADA Módulo PROFESSOR 25/10/2013 14:00-14:55 Abdome Agudo - inflamatório e obstrutivo Clínica Cirúrgica João Marcos 14:55-15:50 Abdome Agudo - perfurativo e vascular/hemorrágico Clínica
Leia maisCOLÉGIO JARDINS. Aluno: Data: / / SÉRIE: 1º A( ) B( ) Profº Marcos Andrade
COLÉGIO JARDINS Aluno: Data: / / SÉRIE: 1º A( ) B( ) Profº Marcos Andrade TECIDO CONJUNTIVO I São aqueles que atuam nas funções de preenchimento de espaços entre órgãos, sustentação, defesa e nutrição.
Leia maisÁgua e Solução Tampão
União de Ensino Superior de Campina Grande Faculdade de Campina Grande FAC-CG Curso de Fisioterapia Água e Solução Tampão Prof. Dra. Narlize Silva Lira Cavalcante Fevereiro /2015 Água A água é a substância
Leia maisSISTEMA URINÁRIO. Prof. Me. Leandro Parussolo
SISTEMA URINÁRIO Prof. Me. Leandro Parussolo SISTEMA URINÁRIO Conjunto de órgãos e estruturas responsáveis pela filtração do sangue e consequente formação da urina; É o principal responsável pela eliminação
Leia maisIndicações para Transplante de Fígado em Pacientes Adultos
Universidade Federal da Bahia Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Patologia Aplicada II Patologia dos Transplantes Prof. Luciano Espinheira Fonseca Júnior Universidade Federal da Bahia
Leia maisSistema tampão. Um sistema tampão é constituído por um ácido fraco e sua base conjugada HA A - + H +
Sistema tampão Um sistema tampão é constituído por um ácido fraco e sua base conjugada HA A - + H + Quando se adiciona um ácido forte na solução de ácido fraco HX X - + H + HA A - H + X - H + H + HA A
Leia mais. Hematos = sangue + poese = formação.
Marco Biaggi - 2015 . Hematos = sangue + poese = formação. transporte de nutrientes, gases respiratórios, hormônios e excretas Sangue participa da defesa do organismos, juntamente com a linfa e o sistema
Leia maisLuz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219)
Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219) Raios de Luz - Alguns filósofos gregos pensavam que nossos olhos emitiam raios que permitiam enxergar os objetos; - Só nos é possível ver quando há luz
Leia maisO QUE É? A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA
O QUE É? A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA O QUE É A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA? A Leucemia Mieloblástica Aguda (LMA) é o segundo tipo de leucemia mais frequente na criança.
Leia mais