A TERRITORIALIZAÇÃO DO AGRONEGÓCIO DA CANA-DE-AÇÚCAR NA MICRORREGIÃO DE ITUIUTABA (MG): ANÁLISES DAS METAMORFOSES SOCIAIS E ECONÔMICAS

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1 A TERRITORIALIZAÇÃO DO AGRONEGÓCIO DA CANA-DE-AÇÚCAR NA MICRORREGIÃO DE ITUIUTABA (MG): ANÁLISES DAS METAMORFOSES SOCIAIS E ECONÔMICAS Rosiane Mendes de Oliveira Universidade Federal de Uberlândia- FACIP-UFU i Rosiane.mendes@yahoo.com.br Patrícia Francisca de Matos Universidade Federal de Uberlândia- FACIP-UFU patriciafmatos@yahoo.com.br Resumo A ampliação das lavouras de cana-de-açúcar no Cerrado é reflexo da demanda global de etanol, especificamente, dos projetos do governo brasileiro em expandir esse setor. A expansão da cana-de-açúcar no espaço agrário do Triângulo Mineiro causou/a uma reorganização produtiva, pois, em muitos lugares tomou espaço de produção de algumas culturas como milho, arroz, feijão entre outras, da pecuária e também excluiu pequenos agricultores do campo. Os municípios da microrregião de Ituiutaba são exemplos que sofreram impactos da territorialização do agronegócio da cana-de-açúcar nas relações sociais e econômicas. Palavras-chave: Agronegócio. Cana-de-açúcar. Territorialização. Metamorfoses. Introdução A produção de cana-de-açúcar foi introduzida no Brasil na época em que o país ainda era colônia. Sua implantação se deu com o objetivo de atender uma demanda mundial, principalmente européia. Seu cultivo era de baixo custo, visto que a planta se adaptou ao clima quente e úmido e a mão-de-obra era escrava. Por volta da década de 1970, outro produto derivado da cana-de-açúcar, o álcool, ganhou destaque como uma alternativa de combustível, tornando sua produção interessante para o agronegócio, propiciando crescimento econômico para algumas regiões do Brasil. A produção do álcool ocorreu devido à crise na qual o petróleo, então maior e mais importante fonte de energia utilizada no mundo, entrou depois do fim da Segunda Guerra Mundial. A guerra causou grandes perdas para os países exportadores, reduzindo assim a oferta, visto que a natureza do petróleo é não renovável, o que causou uma elevação dos preços resultando então, numa crise econômica, o que induziu também o crescimento da fabricação e venda de carros movidos a álcool. 1

2 A crise de mercado do petróleo gerou oportunidade para o desenvolvimento do cultivo da cana-de-açúcar em várias partes do território brasileiro. As áreas de relevo plano e a vasta extensão do território brasileiro, juntamente com incentivos públicos e privados interessados em seu desenvolvimento econômico fizeram a produção nacional de álcool crescer e alcançar níveis mais altos que os mundiais. Até por volta da década de 1990 a produção da cana se concentrava nos estados no Norte e Nordeste do país, e em alguns do Centro-sul, com maior enfoque em São Paulo. Atualmente já se expandiu para estados como Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso. Minas Gerais e São Paulo são hoje os dois estados que mais produzem açúcar e álcool oriundos da cana-de-açúcar, e conseqüentemente são os estados concentradores das usinas sucroalcooleiras do país. O governo de Minas Gerais tem incentivado a territorialização de usinas juntamente com a iniciativa privada desde meados de 1990, e desde então tem crescido o número delas, principalmente no Triângulo Mineiro, onde as condições climáticas e relevo são propícias para o cultivo da cana-de-açúcar. Nesse sentido, o presente trabalho objetiva compreender as transformações sociais e espaciais na microrregião de Ituiutaba decorrente da territorialização do agronegócio da cana-de-açúcar. Para atingir os objetivos a pesquisa fundamentou-se em pesquisa bibliográfica, coleta de dados no IBGE e pesquisa de campo com observações, entrevista e registro fotográfico. Vale ressaltar que o recorte temporal para esse trabalho foi o período pós 2000, em que ocorre a expansão da cana-de-açúcar para a microrregião de Ituiutaba. Entretanto, não foram eliminadas análises de períodos antecedentes, tendo em vista que cada município apresenta suas particularidades no contexto de transformação econômica, espacial e social que se torna relevante para compreender a reorganização produtiva com o processo de expansão da cana-de-açúcar. A expansão da cana-de-açúcar nas áreas de Cerrado Com a territorialização das usinas no espaço agrário do Cerrado muitos municípios sofreu uma reorganização produtiva, ou seja, o aumento da produção da cana-de-açúcar em detrimento da diminuição de cultivos como o arroz e o feijão. Um dos fatores desse processo é que muitos proprietários foram seduzidos economicamente por essas usinas para que, ou plantassem cana-de-açúcar, ou arrendassem suas terras para as mesmas. 2

3 Sem condições de continuar no campo, famílias de agricultores se mudaram para as cidades, causando antes de tudo, impactos na produção de alimentos. Além disso, a implantação de usinas atraem trabalhadores de outras regiões e de outros estados, sobretudo, do Nordeste. Um aspecto relevante no que diz respeito às condições de moradia e qualidade de vida, já que o emprego é garantido apenas durante a safra, fazendo com que o desemprego alcance nível preocupante na entressafra, já que as regiões afetadas por essa expansão não se prepararam para tal. No entanto, a expansão do cultivo da cana-de-açúcar continua acontecendo, já que o governo vê nesse ramo uma grande oportunidade de crescimento econômico. O Cerrado brasileiro apresenta condições topográficas (regiões planas que facilitam a mecanização da produção, terras férteis e de grande potencial hídrico) e climáticas propícias ao cultivo da cana, e então é o Cerrado o principal destino dessa expansão atualmente. Para tanto, o apoio à implantação de usinas sucroalcooleiras por parte dos governos, as usinas se utilizam, além da proposta de desenvolvimento econômico, a idéia de que o etanol é um biocombustível limpo, e sendo assim, ecologicamente correto, sem prejuízos ao ambiente, atestando sua viabilidade. Essa questão se reflete em preocupações mundiais e ganha importância no que diz respeito à economia e a preservação ambiental. E sendo o petróleo uma matéria-prima fóssil, não renovável, sua extração, além de mais dispendiosa, pode estar ameaçada. A produção de combustível ou outros produtos derivados também do petróleo, como por exemplo, o plástico, e sua utilização e/ou descarte, causam maiores danos ao ambiente no que diz respeito à poluição, seja do ar, terra ou águas. As regiões brasileiras antes conhecidas como principais produtoras de gado, alimentos e grãos, como o Cerrado, já são conhecidas como potenciais produtoras de cana-deaçúcar. Levando em consideração que a expansão dessa produção não ocupou apenas pequenas propriedades como também os proprietários de grandes terrenos também foram seduzidos a cultivar a cana. Em resposta aos incentivos às usinas sucroalcooleiras, o Brasil responde hoje pela maior produção mundial de cana-de-açúcar, aliando o menor custo de produção e aos melhores índices de produtividade. É importante considerar que a produção de açúcar e álcool causa desenvolvimento econômico, aumentando arrecadação de impostos e injetando dinheiro no município. Porém, gera também a concentração de renda. Acontece ainda a incidência da 3

4 monocultura em regiões antes movidas pela pluralidade de culturas. Nesse sentido, Mendonça (2004) afirma: [...] cabe aos geógrafos compreender a efetiva materialidade e subjetividade do capital e do trabalho, apontando por meio das leituras geográficas as possibilidades emancipatórias construídas no processo cada vez mais forte de controle do capital nas áreas de Cerrado. (p. 174). O crescimento da quantidade de usinas instaladas no Cerrado se reflete no volume de produção que cresce a cada ano. Dessa maneira, é possível afirmar que o desenvolvimento e expansão do agronegócio da cana-de-açúcar é tentador aos olhos do governo e de grupos econômicos. Mas em contrapartida, gera discussões no que tange a manutenção e desenvolvimento de outras atividades agrícolas, e está ligado a problemas ambientais (desmatamento e degradação do solo, poluição e degradação dos recursos hídricos), migrações, concentração de renda, exclusão dos pequenos produtores rurais e também exploração de trabalho. Logo, observa-se que, como em qualquer outra atividade, os ônus e bônus devem ser avaliados para que se encontre uma solução com o menor número possível de impactos negativos, possibilitando assim, o desenvolvimento econômico aliado à preservação ambiental e desenvolvimento social. Trata-se aqui então de uma temática inserida em uma realidade não apenas local e regional, mas a nível nacional e mundial em função do novo modelo energético constituído por um discurso de energia limpa e ecologicamente correta. E no caso do Brasil o produto para fabricação da combustível menos poluente que está sendo utilizado por conta da produtividade é a cana-de-açúcar. Na microrregião de Ituiutaba a expansão da cana coincide justamente com a expansão dos agrobicombustíveis no Brasil incentivado amplamente pelo governo. A primeira usina sucroalcooleira da região da referida microrregião - a Triálcool, foi instalada no município de Canápolis (cidade vizinha à Ituiutaba, mas pertencente à microrregião geográfica de Uberlândia-MG) em 1988, mas é no inicio do século XXI que ocorre a expansão do agronegócio da cana-de-açúcar, provocando, portanto, graves impactos tanto no âmbito social, quanto ambiental. As principais usinas da microrregião de Ituiutaba são a Ituiutaba Bioenergia Ltda em Ituiutaba, a Companhia Energética Vale do São Simão em Santa Vitória e a Laginha Agro Industrial S/A em Capinópolis. 4

5 Territorialização do agronegócio da cana-de-açúcar na microrregião de Ituiutaba A microrregião geográfica de Ituiutaba compreende as cidades de Ituiutaba, Cachoeira Dourada, Capinópolis, Gurinhatã, Ipiaçu e Santa Vitória e tem histórico de grande produtora de grãos e gêneros alimentícios como, arroz e milho, e nas últimas décadas tem vivido uma transição dessas e de outras culturas menos expressivas na região para a monocultura da cana-de-açúcar visando produção em larga escala de açúcar e álcool. Tal situação é claramente observada nos dados do IBGE e também na própria paisagem dos municípios. Na tabela 1 pode se observar a grande expansão da área agricultável nos municípios da microrregião de Iuiutaba nos últimos 20 anos. Em Cachoeira Dourada a área plantada teve aumento de 76,85% quando passou de 7.301ha em 1990 à ha em Em Capinópolis aumentou em 80,39% nessa mesma época. Gurinhatã teve um aumento chegando à marca dos 166,35% de aumento da área. Ipiaçu teve o menor aumento proporcional em relação às demais cidades quando expandiu sua área cultivada em 49,30%. Já Ituiutaba ampliou sua área de ha em 1990 para ha em 2010, um aumento de 90,81% Mas o município que se sobressaiu nesse quesito foi Santa Vitória, que elevou a área plantada de 7.376ha para ha no mesmo período de tempo, evidenciando impressionantes 257,71% de aumento de área. A tabela nos permite ainda notar o declínio que a cultura do arroz sofreu nessa região, tanto na área destinada ao plantio em hectares quanto ao proporcional em relação à área total cultivada. A exemplo Cachoeira Dourada cultivava, em 1990, 850ha de arroz (11,64% da área total plantada), e em 2010, mesmo aumentando a área total, diminuiu para apenas 12ha plantados com arroz, o que equivale a apenas 0,09% da área total. O mesmo acontece em todas os outros municípios. Em alguns como Capinópolis e Ipiaçu, a área plantada destinada ao arroz já era pequena em 1990 foi diminuindo e chegou a zerar nos últimos anos. Gurinhatã chama a atenção, pois, em 1990, mais de 47% da área plantada do município era destinada ao arroz. Mas em 2010 a área total quase triplicou, o cultivo do arroz passou a ocupar apenas 0,72% da área total (50 ha). O município de Ituiutaba e Santa Vitória praticamente extinguiu a produção do arroz nos últimos 20 anos, destinando à essa produção apenas 0,1% e 0,018% respectivamente de suas áreas totais cultivadas ao plantio do grão. 5

6 Tabela 1: Microrregião de Ituiutaba: área plantada total e área destinada ao plantio de arroz de 1990 a 2010 (anos selecionados) Variável X Ano Município Lavoura temporária Área plantada (Hectares) Cachoeira Dourada Total Arroz Total Capinópolis Arroz Total Gurinhatã Arroz Total Ipiaçu Arroz Total Ituiutaba Arroz Total Santa Vitória Arroz Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal. Org.: OLIVEIRA, R. M, 2012 O gráfico 1 mostra os dados da produção de arroz nos municípios da microrregião de Ituiutaba, cuja expressividade de produção foi ate o ano de 1995, e logo após, caiu drasticamente em todos os municípios. A produção mais representativa é de Ituiutaba, que em períodos anteriores a década de 1990, foi tida como a capital do arroz em função da produção. A partir de 1991 o arroz deixou de exercer grande influência na economia da cidade, principalmente a partir de 1995, quando produziu 6.262t do alimento e a partir daí, diminuiu a produção, que chegando a apenas 60 toneladas no ano de

7 Gráfico 1: Microrregião de Ituiutaba: quantidade produzida (t) de arroz de 1990 a 2010 (anos selecionados). Fonte: IBGE Produção Agrícola Municipal. Org.: OLIVEIRA, R. M Em relação o cultivo de milho, observa-se que em Cachoeira Dourada o número de hectares plantados reduziu cerca da metade, mas a proporção em relação à área total caiu drasticamente, já que em 1990 mais de 30% da área plantada era ocupada pelo grão e em 2010 caiu para menos de 8%. A área plantada com milho em Capinópolis caiu de ha no ano de 1990 para em 2010, ocupando agora cerca de 4% da área total. Gurinhatã foi o único município que aumentou a área plantada de milho nesse período, passando de 900 para 2.000ha. Mas em relação a área total, diminuiu sua representatividade de 34,64% para 28,9%, já que a área total plantada do município aumentou 166,35% em tal período. Mesmo com aumento de área total, Ipiaçu reduziu a plantação de milho de 5.000ha (63,94%) em 1990 para apenas 700ha no ano de 2010, pouco mais de 5% da área total. Ituiutaba segue a mesma linha de Ipiaçu, reduzindo a área de ha (49,86% do total) de milho em 1990 para apenas 2.000ha (5,22% do total atual que é de ha) no ano de Santa Vitória teve a maior queda de área destinada ao cultivo do milho em relação à área total. No ano de 1990, o município cultivava 5.200ha (70,49% do total) de milho, com oscilações nos próximos períodos e em 2010 cultivou apenas 500ha do grão, cerca de 1,9% da área total que cresceu nesses 20 anos, 257,71%. Pelos dados do gráfico 2, percebe-se a diminuição da produção de milho em todos os municípios. 7

8 Gráfico 2: Microrregião de Ituiutaba: quantidade produzida de milho (t) de 1990 a 2010 (anos selecionados). Fonte: IBGE Produção Agrícola Municipal. Org.: OLIVEIRA, R. M A diminuição de milho e arroz em todos os municípios da microrregião de Ituituaba ocorre em função principalmente do crescimento da cana. A tabela 2 mostra que até o ano 2000 alguns municípios não mantinham nem um hectare plantado, como Ipiaçu e Cachoeira Dourada. Ituiutaba e Santa Vitória eram as mais representativas em área plantada com a cana. Em 2010 essa representatividade continuou e tais municípios aumentaram essa área em 6.000% e 9.580%, respectivamente, em relação ao ano de Nos demais municípios implantaram o cultivo de cana-de-açúcar especialmente a partir do ano 2000, justamente na época em que aumentou a demanda internacional de biocombustível e o número de usinas cresceu de forma surpreendente. Gurinhatã aumentou sua área plantada de cana-de-açúcar de 175 ha em 1990 para 4.000ha em Área esta que corresponde ao dobro da área destinada ao cultivo de milho, mesmo sendo o município, como visto anteriormente, o único que aumentou também a área destinada ao plantio deste grão. Isso nos permite afirmar que, mesmo continuando a produzir milho, o município não resistiu aos encantos econômicos que a cana-deaçúcar causa nos agricultores e gestores públicos da região. Opinião que não prevalece em todo território nacional, ou mesmo em todo o Cerrado, já que agricultores do Mato Grosso, por exemplo, se interessam mais em cultivar soja e algodão. 8

9 Tabela 2: Microrregião de Ituiutaba: are á produzida de lavouras temporárias e de canade-açúcar de 1990 a 2010 (anos selecionados). Variável X Ano Município Lavouras temporárias Área plantada (Hectares) total Cachoeira Dourada cana-de-açúcar total Capinópolis cana-de-açúcar total Gurinhatã cana-de-açúcar total Ipiaçu cana-de-açúcar total Ituiutaba cana-de-açúcar total Santa Vitória cana-de-açúcar Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal a Org.: OLIVEIRA, R. M No gráfico 3 fica nítida a expansão do cultivo da cana-de-açúcar na microrregião de Ituiutaba. As toneladas produzidas materializadas nos dados mostra que, antes do ano de 2005, os municípios concernentes à essa microrregião praticamente não produziam cana. Capinópolis, Ituiutaba e Santa Vitória são municípios que juntos produziram toneladas de cana-de-açúcar no ano de E de acordo com os dados do IBGE, é possível afirmar que a melhor produtividade foi obtida em Capinópolis, já que conseguiu colher 85t/ha, seguida por Santa Vitória com 80t/ha, e Ituiutaba com 70t/ha. Dos três municípios, Ituiutaba é a de menor produtividade mesmo mantendo maior número de hectares plantados em relação às demais cidades de sua microrregião. Santa Vitória é o município que mais chama a atenção em relação à produção de canade-açúcar, pois até o ano de 2005 seu histórico era de diminuição de área plantada e produção de cana como mostra a tabela 2. De 2005 para 2010 o município aumentou sua produção de forma muito significativa 9

10 Gráfico 3: Microrregião de Ituiutaba: quantidade produzida de cana-de-açúcar (T) de 1990 a 2010 (anos selecionados). Fonte: IBGE Produção Agrícola Municipal. Org.: OLIVEIRA, R. M De acordo com o IBGE, o Brasil produziu, em 2010, toneladas de cana-de açúcar, toneladas (0,73% do total), produzidas na microrregião de Ituiutaba, e desses, 38,48% produzidos somente no município de Santa Vitória. Esses dados nos reportam à situação que surge como conseqüência desse visível domínio que o cultivo da cana-de-açúcar exerce nessa microrregião. Uma dessas consequências é o aumento do preço dos gêneros alimentícios pela diminuição da oferta do produto no mercado. Outra, é o crescimento desordenado das cidades devido ao aumento da população vinda do campo (pequenos proprietários que venderam ou arrendaram suas terras para as usinas se expandirem) e de trabalhadores migrantes em busca de emprego nessas usinas. Na tabela 3 verifica-se que a população rural de todos os municípios da microrregião estudada diminuiu, indicando a realidade de êxodo rural. Com exceção de Gurinhatã, cuja população urbana das demais cidades aumentaram, com destaque à Ituiutaba e Santa Vitória, com aumentos mais significativos e se relacionando à maior atividade sucroalcooleira (produção e produtividade) nessas cidades, como visto anteriormente. 10

11 Tabela 3 - População rural e urbana na microrregião de Ituiutaba-1991 a 2010 (anos selecionados). Variável: População residente (pessoas) Município Situação do domicílio Ano Cachoeira Dourada Urbana Rural Capinópolis Urbana Rural Gurinhatã Urbana Rural Ipiaçu Urbana Rural Ituiutaba Urbana Rural Santa Vitória Fonte: IBGE Censos demográficos. Org.: OLIVEIRA, R. M., Urbana Rural Os dados apresentados nos leva a refletir as conseqüências sociais e ambientais da expansão da cana-de-açúcar no Cerrado e mais especificamente na microrregião de Ituiutaba, que tem passado por uma reestruturação produtiva em função do crescimento da cana-de-açúcar. Os efeitos negativos dessa expansão podem ser visualizados não apenas nos dados, como também na paisagem do espaço agrário e urbano desses municípios. Considerações finais A produção da cana-de-açúcar vem gradativamente ocupando espaço na produção dos municípios da microrregião de Ituiutaba, expandindo a área plantada bem como a produção, acompanhando a lógica da expansão e territorialização das usinas sucroalcooleiras no Cerrado, que por sua vez, acompanha à exigência mundial pelos biocombustíveis e energia verde/limpa, impulsionada principalmente na última década. A expansão da cana nas áreas de Cerrado tem gerado conseqüências como diminuição da produção de gêneros alimentícios principalmente pela falta de políticas públicas eficientes para a agricultura familiar. Outra conseqüência é a degradação do Cerrado. Nos municípios da microrregião de Ituiutaba é visível os impactos ambientais na paisagem do espaço agrário e do urbano. No espaço agrário os efeitos são os 11

12 desmatamentos, degradação dos recursos hídricos por meio da poluição com agrotóxicos e a irrigação de lavouras de cana. Já no espaço urbano um dos principais impactos ambientais refere-se a poluição do ar e a fuligem em função das queimadas dos canaviais no período da colheita. Assim, é fundamental perceber que este novo cenário produtivo da cana tende efetivamente uma proposta de crescimento econômico. Especificamente no que se refere à Microrregião de Ituiutaba, considerado uma das principais áreas para a expansão dos canaviais de Minas Gerais, ainda que se afirme a contribuição dessa monocultura para o crescimento econômico, é mais uma atividade agrícola responsável por inúmeros prejuízos sociais e ambientais. Notas i Discente do Curso de Geografia da FACIP-UFU. Bolsista de Iniciação Cientifica com o projeto intitulado a territorialização do agronegócio da cana-de-açúcar na microrregião de Ituiutaba (MG): análises das metamorfoses sociais, econômicas e ambientais, sob orientação da Prof. Dra. Patrícia Francisca de Matos. Referências ALVES, G. Crise estrutural do capital, trabalho imaterial e modelos de competência: novas dialéticas. In: Alves, G. et al (Org.). Trabalho e educação: contradições do capitalismo global. Maringá: Práxis, p ANDRADE, M.C. de. Modernização e pobreza: a expansão da agroindústria canavieira e seu impacto ecológico e social. São Paulo: UNESP, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. Produção Agrícola Municipal anos 1990 a Disponível em: < Acesso em 18 mai População e distribuição da população nos censos demográficos. Disponível em: < > Acesso em 19 mai MATOS, P. F. As tramas do agronegócio nas terras do Sudeste Goiano. 358f. Tese (Doutorado em Geografia) no Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia,

13 MENDONÇA, M. R. A urdidura espacial do capital e do trabalho no cerrado do Sudeste Goiano f. Tese (Doutorado em Geografia) FCT UNESP, 2004, Presidente Prudente, OLIVEIRA, A.; THOMAZ JR, A. O processo de expansão da monocultura da cana-deaçúcar no Brasil: um novo desenho no campo. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE GEOGRAFIA AGRÁRIA,3., 2007, Londrina. CD ROM...Londrina: UEL, 2007, p SANTOS, J.C. Dos canaviais à etanolatria :o (re)ordenamento territorial do capital e do trabalho no setor sucroalcooleiro da Microrregião Geográfica de Presidente Prudente SP f. Tese (Doutorado em Geografia) Instituto de Geografia- UFU, Uberlândia, SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e espaço, razão e emoção. São Paulo: edusp,

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