EFEITOS SOCIOESPACIAIS DE GRANDES EMPREENDIMENTOS NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA COMPANHIA MINEIRA DE AÇUCAR E ÁLCOOL: USINA VALE DO TIJUCO UBERABA / MG

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1 EFEITOS SOCIOESPACIAIS DE GRANDES EMPREENDIMENTOS NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA COMPANHIA MINEIRA DE AÇUCAR E ÁLCOOL: USINA VALE DO TIJUCO UBERABA / MG Vitor Mendes de Paula Mestrando em Geografia UFG / Regional Catalão Bolsista FAPEG INTRODUÇÃO Os Grandes Projetos de Investimentos na forma da agroindústria canavieira têm ganhado força, devido à potencialidade e possibilidade de que o país possui para ser um grande exportador de etanol de cana. Contudo, há aspectos negativos na estrutura de produção da agroindústria canavieira. A agricultura capitalista apropria-se das políticas públicas e dos incentivos à produção de agrocombustíveis para territorializar o agronegócio sucroenérgetico através da incorporação de terras e instalação, modernização e multiplicação de usinas. A instalação de novas usinas tem levado a importantes transformações no território, seja no que diz respeito a modernização, através do aprimoramento das técnicas e das novas formas de manejo da agricultura canavieira, seja nas divergências sociais e ambientais estampadas nas paisagens das regiões onde ocorre esse tipo de atividade econômica. Nesse sentido, objetivo do trabalho é compreender os efeitos socioespaciais da territorialização da Companhia Mineira de Açúcar e Álcool: Usina Vale do Tijuco em Uberaba (MG), aqui considerado como a materialização do agronegócio na forma de Grande Projeto de Investimento. Dessa forma, para dar continuidade ao trabalho que está em andamento, será realizado o levantamento e a construção de parte do referencial teórico para aprimorar os conceitos e discutir as vertentes geográficas relacionadas ao tema. Essa etapa do trabalho permitirá a sistematização de estudos acerca do tema básico proposto. OBJETIVOS 1

2 O objetivo desse trabalho é compreender e analisar os efeitos socioespaciais da territorialização da usina Vale do Tijuco em Uberaba/MG, considerado aqui como a materialização do agronegócio na forma de Grande Projeto de Investimento. Dentre os objetivos específicos relacionados à revisão teórica, o trabalho irá analisar o processo de territorialização da usina e os conseqüentes efeitos socioespacias. METODOLOGIA O levantamento e a construção do referencial teórico é o ponto de partida desse trabalho, o qual irá aprimorar os conceitos e discutir as vertentes geográficas relacionadas ao tema. Essa parte do trabalho permitirá a sistematização de estudos acerca do tema básico proposto. Além disso, no segundo momento do desenvolvimento da pesquisa, o levantamento de informações sobre a Companhia Mineira de Açúcar e Álcool: Usina Vale do Tijuco contribuirá no desenvolvimento da pesquisa, visto que esta é o recorte espacial e temático da pesquisa. RESULTADOS E DISCUSSÕES A escassez dos combustíveis fósseis, a dependência energética dessa matéria-prima, a experiência brasileira no cultivo da cana-de-açúcar, as condições favoráveis do clima e do solo, a vasta extensão territorial, contribuíram para a consolidação da lavoura canavieira como fonte renovável de energia. Atualmente, os grupos econômicos em conjunto com o apoio de políticas estatais criam no território, as condições ideais para reproduzir as suas riquezas, utilizando as ideologias de progresso e desenvolvimento para justificar suas ações. A região do Triângulo Mineiro é um dos espaços de produção agrícolas mais modernos de Minas Gerais, mas revela em contrapartida, impactos socioespacias difíceis de serem identificados e mensurados. A Companhia Mineira de Açúcar e Álcool: Usina Vale do Tijuco, situada no município de Uberaba/MG, é um grupo de participações (holding) de capital aberto, e que por meio de unidades controladas do ramo sucroalcooleiro, utiliza a cana-de-açúcar como principal matéria prima para a produção de etanol, açúcar e co-geração de energia elétrica. A usina Vale do Tijuco (CMAA), integra investimentos de grupos nacionais e estadunidenses, e para ser implantada no município de Uberaba, recebeu recursos via 2

3 financiamentos do BNDES, os quais propiciaram todo um reordenamento das atividades e uma reconfiguração das materialidades do território, onde o poder empreendimento foi capaz de induzir políticas e a mobilização de capital público que, em última análise, viabilizou uma acumulação corporativa (PEREIRA, 2012). Nesse sentido, ocorre o processo de territorialização do grupo na mesorregião do Triângulo Mineiro, região que apresenta um quadro de expansão acelerada do setor. Como conseqüência desse fenômeno, ocorre a desterretorialização e a reterritorialização, tanto dos moradores das áreas de abrangências da usina (arrendamento das terras), quanto dos trabalhadores vindo de outras regiões a procura de emprego. Dentre os vários problemas ocasionados pela desterretorialização e reterritorialização de moradores e trabalhadores, configurase no espaço o problema das cidades dormitórios, que são pequenas localidades situadas nas áreas produtoras que, ao receber os trabalhadores das usinas vindos de outras regiões, se transformam em palco de conflitos culturais, causando certo estranhamento entre os moradores e os estabelecidos. A mão de obra, desterritorializada é aproveitada no estado mineiro por meio de intermediadores que buscam trabalhadores em outras regiões do país, principalmente do Nordeste e Vale do Jequitinhonha, processo este que tende a diminuir frente aos impactos tecnológicos com a expansão do corte mecanizado. Considerando ainda a perspectiva do trabalho, outro aspecto que merece destaque é a condição de trabalho, que, em determinadas etapas do processo, pode ser classificado como penoso e insalubre. Essas condições de trabalho degradantes, presentes nas atividades desenvolvidas pelos trabalhadores envolvidos no processo, seja na fase de implantação, na fase de operação ou na fase de colheita, reflete o atual estágio de flexibilização e precarização da classe trabalhadora. Nesse sentido, a discussão teórica acerca do agronegócio, considerado nesse trabalho, como um Grande Projeto de Investimento (GPI), remete aos empreendimentos que causam impactos socioespacias nos territórios onde são instaladas. Neste contexto, a importância do trabalho é no tocante de compreender as transformações sócioespaciais na área de abrangência da usina Vale do Tijuco, considerando a usina e suas áreas de abrangência, uma parte da materialização do agronegócio em forma de Grande Projeto de Investimento. Os Grandes Projetos de Investimentos na forma da agroindústria canavieira tem ganhado força, devido à potencialidade e possibilidade de que o país possui para ser um grande exportador de etanol de cana. Contudo, há aspectos negativos na estrutura de produção da agroindústria 3

4 canavieira. A agricultura capitalista apropria-se das políticas públicas e dos incentivos à produção de agrocombustíveis para territorializar o agronegócio sucroenérgetico através da incorporação de terras e instalação, modernização e multiplicação de usinas. A instalação de novas usinas tem levado a importante transformação no território, seja no que diz respeito a modernização, através do aprimoramento das técnicas e das novas formas de manejo da agricultura canavieira, seja nas divergências sociais e ambientais estampadas nas paisagens das regiões onde ocorre esse tipo de atividade econômica. Nesse sentido, Vainer e Araúdo (1992, p. 34), definem o conceito de Grande Projeto de Investimento (GPI), São empreendimentos que consolidam o processo de apropriação de recursos naturais e humanos em determinados pontos do território, sob a lógica estritamente econômica, respondendo a decisões e definições configuradas em espaços relacionais exógenos aos das populações/regiões das proximidades dos empreendimentos Dessa forma, as usinas podem ser classificadas como Grande Projeto de Investimento, pois são projetos estritamente econômico que visa a apropriação e dominação do território, configurando em projetos alheios aos interesses locais. O território, categoria de análise da Geografia, oferece as condições para compreender o processo de territorialização da agroindústria canavieira. Raffestin (1993) enfatiza o caráter essencialmente político do território. Segundo o mesmo autor, ao se apropriar de um espaço, concreta ou abstratamente, o ator territorializa-o. Considera que, a construção do território revela relações marcadas pelo poder. Assim, faz-se necessário enfatizar uma categoria essencial para a compreensão do território, que é o poder exercido por pessoas ou grupos sem o qual não se define o território. Haesbaert (2004) identifica o território como fruto das relações sociais e das relações de poder. Considera o território partindo da multiterritorialidade a partir de três aspectos, político, simbólico e econômico. No que diz respeito ao aspecto político, o território é visto como um espaço delimitado e controlado sobre o qual se exerce determinado poder. No aspecto simbólico, o território é demarcado pelo Estado-nação, onde o espaço passa a ser concebido pelos aspectos culturais, o território é produto da apropriação subjetiva do imaginário. No último aspecto, o econômico, o território é visto através das relações econômicas como fonte de recursos no embate 4

5 entre classes sociais e na relação capital-trabalho como produto da divisão territorial do trabalho. Para compreender o processo de desterritorialização que ocorre com a instalação de um Grande Projeto de Investimento, Haesbaert (2006, p.67) define que desterritorialização, portanto, antes de significar desmaterialização, dissolução das distâncias, deslocalização de firmas ou debilitação dos controles fronteiriços, é um processo de exclusão social, ou melhor, de exclusão socioespacial [...] (HAESBAERT, 2006, p.67). É exatamente o que ocorre em áreas onde os GPI se encontram. Locais de exclusões socioespaciais, onde o poder econômico, e também político, prevalece e se impõe sobre as demais forças existentes, criando novos territórios, desprovidos de valores sociais. Alteram-se modos de vida, priva cidadãos de seus territórios, transforma suas identidades e segue uma lógica que não privilegia o atingido, mas o capital. CONSIDERAÇÕES FINAIS Dessa forma, este trabalho visou o levantamento das variantes relacionadas ao tema da territorialização da agroindústria canavieira materializada em forma de Grande Projeto de Investimento, para identificar os efeitos socioespaciais nos territórios onde são instaladas. Portanto, é fundamental pensar nos efeitos desse novo processo de territorialização do capital no que se refere a modificação das estruturas produtivas, no modo de vida camponês, nos conflitos de luta pela terra, nos deslocamentos compulsórios, nos impactos ambientais, mas principalmente no que se refere à precarização do trabalho frente às inovações tecnológicas. REFERÊNCIAS CLEPS, Jr. J. Concentração de poder no agronegócio e (des)territorialização: os impactos da expansão recente do capital sucroalcooleiro no Triângulo Mineiro. Caminhos de Geografia. Uberlândia, v. 10, n. 31, p , FURTADO, C. Formação Econômica do Brasil. 34ª Ed. São Paulo: Companhia das Letras,

6 IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Disponível em HAESBAERT, R. Concepções de território para entender a desterritorialização. In: Santos, M. ET AL. Território, territórios: ensaios sobre o ordenamento territorial. 2. Ed. Rio de Janeiro: DP&A, P HAESBAERT, R. Da desterritorialização a multiterritoriliadde. Anais Encontros Nacionais da ANPUR, Disponível em HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização: do fim dos territórios à multiterritorialidade. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, MOREIRA. R. Inovações tecnológicas e novas formas de festão do trabalho. Trabalho e tecnologia UNITRABALHO. São Paulo: UNITRABALHO, MULLER, G. Complexo agroindustrial e modernização agrária. São Paulo: HUCITEC, p. PEREIRA, M. F. V. Os agentes do agronegócio e o uso do território no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba: da moderna agricultura de grãos à expansão recente da cana de açúcar. Revista do Departamento de Geografia (USP), v. 23, p , RAFFESTIN, C. Por uma geografia do poder. Tradução de Maria Cecília França. São Paulo: Ática, SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Edusp, SANTOS, M. O trabalho do geógrafo no Terceiro Mundo. São Paulo: Hucitec,

7 SANTOS, M. Por uma outra globalização. Do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, SZMRECSANYI, T. O planejamento da agroindústria canavieira do Brasil ( ). São Paulo: Hucitec/Unicamp, THOMAZ JR., A. Gestão e ordenamento territorial da relação capital-trabalho na agroindústria sucroalcooleira. Informações Econômicas. São Paulo, v. 30, n. 4, abr THOMAZ Jr., A. Por trás dos canaviais: os nós da cana. São Paulo: Anablume, THOMAZ Jr., A. Por uma geografia do trabalho! Revista Pegada. Presidente Prudente, v. 3, VAINER, C. B.; ARAUJO, F. G. B. Grandes projetos hidrelétricos e desenvolvimento regional. Rio de Janeiro: CEDI, p. 7

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