INTRODUÇÃO: definição da comunicação como processo relacional

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1 INTRODUÇÃO: definição da comunicação como processo relacional UMA PERSPECTIVA PRAGMÁTICA DA COMUNICAÇÃO HUMANA Aspectos fundamentais da Teoria dos Sistemas Aplicação do modelo sistémico ao estudo da comunicação interpessoal COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL Design de Comunicação, 3º Ano, 1º Semestre Copyright, 2010 José Farinha, ESEC Aspectos fundamentais da Teoria dos Sistemas Noção de sistema Tipos de sistemas Propriedades dos sistemas abertos 2 1

2 Noção de sistema HIPÓTESE DE BASE: existem modelos, princípios e leis que se podem aplicar a sistemas generalizados, qualquer que seja o seu tipo particular, a natureza dos elementos que os compõem e as relações que existem entre eles; SISTEMA: totalidade organizada constituída por um conjunto de elementos mais as interacções. Comunicação Interpessoal Out-10 3 Tipos de sistemas SISTEMAS FECHADOS: sistemas que podem ser considerados como estando isolados do seu ambiente -um sistema fechado encontra-se num estado de entropia crescente; Só existem em situações criadas artificialmente 4 2

3 SISTEMAS ABERTOS: sistemas que estão em permanente interacção com o seu ambiente, com o qual trocam energia, matéria e informação; Este processo faz com que o sistema mantenha a sua organização interna e evolua num sentido de complexidade crescente; Os fenómenos sociais devem ser considerados como sistemas abertos. 5 Propriedades dos sistemas abertos TOTALIDADE um sistema não é uma simples soma ou agregado de elementos, mas comporta-se como um todo coerente e indivisível; O conceito de totalidade não é um conceito estático mas dinâmico e susceptível de variar ao longo do tempo. 6 3

4 as interacções entre os elementos podem variar ao longo do tempo em que, por um processo de diferenciação, um sistema passa de um estado de totalidade a um estado de relativa independência, dando origem a outros sistemas. Num estado de totalidade uma perturbação num elemento conduz a perturbações nos outros elementos, reagindo estas de forma a manter o estado de equilíbrio inicial. 7 NÃO SOMATIVIDADE Um sistema é mais do que a soma das suas partes (von Bertalanffy, 1975); Capacidade do sistema para adoptar uma identidade, para além das identidades individuais dos seus membros; A identidade sistémica é uma qualidade emergenteda organização da interacção entre os seus membros. 8 4

5 ABERTURA Propriedade que permite ao sistema trocar com o seu ambiente (outros sistemas) matéria, energia e informação; Esta troca é necessária para que o sistema possa renovar-se e assim manter a sua estrutura e funcionamento; O grau de abertura varia de acordo com os sistemas e o nível de desenvolvimento do sistema. 9 EQUIFINALIDADE Um sistema pode chegar a um mesmo estado final, partindo de estados iniciais diversos; As modificações que acontecem num determinado sistema numa sucessão temporal são largamente independentes das condições iniciais.; A explicação do estado final de um sistema aberto assenta nas regras e parâmetros de funcionamento, (organização do sistema) mais do que às condições iniciais. 10 5

6 AUTO-REGULAÇÃO Assenta num processo circular de retroacção no qual uma parte da saída (output) do sistema é reenviada de volta, como informação, para a entrada, (input) 11 As retroacções positivas, tendem a amplificar as flutuações no funcionamento sistémico e, de uma forma geral conduz a mudanças no funcionamento do sistema, isto é à perda da estabilidade ou do equilíbrio. 12 6

7 As retroacções negativas, são retro-acções tendentes a compensar as variações verificadas e que por conseguinte tendem a estabilizar o funcionamento sistémico num determinado estado de equilíbrio. 13 Exemplo de um mecanismo autoregulado 14 7

8 HIERARQUIA Hierarquia vertical: Define os vários níveis de distribuição do poder dentro do sistema; Característicos das organizações formais; É normalmente representada pelo organigrama 15 Hierarquia horizontal: Define a forma como os sistemas estão integrados uns nos outros (sistemas e sub-sistemas) 16 8

9 Aplicação do modelo sistémico ao estudo da comunicação interpessoal Aspectos globais Integração hierárquica dos sistemas Princípios a seguir na aplicação da teoria dos sistemas à comunicação interpessoal 17 Aspectos globais A COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL É PERSPECTIVADA COMO CONSTITUINDO UM SISTEMA SOCIAL UM SISTEMA SOCIAL PODE SER DEFINIDO A VÁRIOS NÍVEIS QUE ESTÃO ORGANIZADOS DE FORMA HIERÁRQUICA 18 9

10 Integração hierárquica de sistemas 19 Princípios a seguir na aplicação da teoria dos sistemas à comunicação interpessoal PRINCÍPIO1 Os comportamentos (acções humanas) são os fenómenos adequados para compreender a comunicação humana A comunicação interpessoalé constituída pelos comportamentos concretos dos sujeitos que participam num determinado processo interaccional Desentendimentos, confusões, ou diferenças de significado atribuído fazem parte do processo normal de comunicação interpessoal 20 10

11 PRINCÍPIO 2 A interpretação ou definição dos comportamentos comunicativos deve ser feita a partir dos padrões a partir dos quais esses comportamentos se ligam uns aos outros Padrões de interacção são sequências de comportamentos que ligam os indivíduos num determinado sistema interpessoal Os padrões podem ser interpretados de forma diferente de acordo com a respectiva pontuação 21 PRINCÍPIO3 O sentido, ou significado dos padrões de comunicação são apreendidos a partir do seu contexto (marcas de contexto) Contexto refere-se a tudo e qualquer coisa que pode influenciar o sentido de determinados comportamentos ou padrões de comportamentos; O significado de um padrão interaccional varia de acordo com o contexto relacional no qual ocorre

12 PRINCÍPIO4 Compreender a comunicação é dar um sentido aos padrões de comunicação retrospectivamente (depois de terem ocorrido) Normalmente o significado (pensamento) não precede a acção (é causa de...) mas, procede, é consequência da acção; O aspecto processual da comunicação faz com que os significados e definições dos padrões de comunicação sejam constantemente reformulados. 23 PRINCÍPIO5 Uma perspectiva pragmática da comunicação humana envolve a colocação de diferentes questões no sentido de obter conhecimento ou compreensão Para se compreender o sentido de um comportamento deve observar-se como esse comportamento se liga a outros comportamentos; A questão a colocar em termos de significado dos comportamentos não é o porquê, mas o como

13 DEFINIÇÃODE COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL Comunicação interpessoal é o processo de criação de relações sociais entre pelo menos duas pessoas que participam num processo de interacção 25 13

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