Primórdios da Mídia Negra e Imprensa Abolicionista no Brasil 1

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1 Primórdios da Mídia Negra e Imprensa Abolicionista no Brasil 1 Valmir Teixeira de ARAUJO 2 Universidade Metodista de São Paulo - Umesp, São Bernardo do Campo, SP Resumo Este trabalho discute a atuação dos primórdios da mídia negra brasileira e da imprensa abolicionista que coexistiram com o período escravocrata do Brasil do século XIX - considera-se neste artigo mídia negra como um formato de imprensa alternativa. O conteúdo em discussão foi obtido a partir de um estudo bibliográfico, sobretudo de historiados que pesquisaram a respeito da imprensa brasileira do período em questão. A partir da revisão de literatura foi possível estabelecer algumas diferenciações importantes entre a mídia negra e a imprensa abolicionista. Também foi possível construir algumas considerações a respeito do sentido de colaboração do surgimento da mídia negra para o conceito de movimento de resistência do povo negro em relação ao regime escravocrata brasileiro. Palavras-chave: Mídia Alternativa; Mídia Negra; Imprensa Abolicionista Introdução A comunicação alternativa desempenha um importante papel ao possibilitar a diversidade de conteúdo midiático e permitir o surgimento de canais de comunicação compromissados com a luta e os interesses dos povos subalternizados. Ao pensar sobre o histórico escravocrata e de discriminação racial do Brasil é possível visualizar a mídia alternativa/negra, como um elemento importante para se colocar em pauta os diversos assuntos relacionados às questões raciais, que por vezes são omitidos nos conteúdos da mídia tradicional. Em um país de maioria negra (se levar em consideração pretos e partos), os assuntos relacionados às questões étnicas-raciais deveriam estar presentes no noticiário midiático, que por vezes se associa aos interesses dos agentes mais conservadores e detentores da hegemonia econômica da sociedade brasileira, que possui pouco interesse nessa pauta de discussão. Por outro lado, a mídia negra se apresenta como o contraponto histórico na divulgação dessas pautas. 1 Trabalho apresentado no GT História da Mídia Alternativa integrante do 11º Encontro Nacional de História da Mídia. 2 Doutorando em Comunicação na Universidade Metodista de São Paulo (Umesp), valmir.ptu@gmail.com 1

2 Nesse sentido, propõe-se a partir deste trabalho discorrer sobre a atuação histórica da mídia negra brasileira, com foco específico nos primórdios desse formato de comunicação, ainda no período escravocrata do século XIX. Tendo em vista a existência de outros jornais do mesmo período, que também atuavam em prol do fim da escravidão a denominada imprensa abolicionista. Propõe-se ainda descrever sobre a atuação histórica desses jornais negros e da imprensa abolicionista, com foco nos principais centros urbanos brasileiros do período em questão. Do ponto de vista metodológico, o trabalho é realizado a partir de uma produção bibliográfica existente, com algumas considerações sobre a produção midiática em questão, que por sua vez está destacada em diversos estudos. A discussão proposta tem como foco a mídia negra e a imprensa abolicionista, que coexistiram com o período escravocrata do século XIX. A partir de uma pesquisa nos trabalhos científicos sobre o assunto, foi possível apontar a existência de quatro jornais negros neste período. Para se discutir a mídia abolicionista, elencou-se os trabalhos científicos sobre este assunto dos centros urbanos das quatro maiores províncias do período em questão: Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. O presente trabalho está dividido em quatro partes, sendo que na primeira é realizada uma breve apresentação sobre o período de escravidão no Brasil, abordando a questão dos quilombos, as relações entre brancos e negros, a miscigenação e o conceito de cidadania; na segunda parte discorre, especificamente, sobre a mídia negra do período escravocrata, sobre os quatro veículos que surgiram e seus respectivos conteúdos; na terceira são apresentadas algumas questões relacionadas a mídia abolicionista, o momento histórico e a atuação em alguns centros urbanos; por fim, são discutidos os conceitos e diferenciações de mídia negra e imprensa abolicionista, no Brasil do século XIX. Escravidão Brasileira Ao falar sobre a trajetória histórica do povo negro no Brasil, é possível destacar que diferentemente de outros povos emigrantes, os africanos que aqui chegaram são frutos de um dos processos mais desumanos na história da civilização a captura e comercialização de pessoas negras na África, para serem utilizadas como mão-de-obra escrava, principalmente, nas colônias do continente americano. Ressalta-se que a crença da superioridade do homem branco com relação ao negro, foi o principal argumento utilizado neste processo de escravização do povo negro. 2

3 Ao falar especificamente sobre a escravidão no Brasil é possível dividir esse processo em três diferentes períodos: o primeiro que vai da década de 1570 a 1700 quando desembarcaram os primeiros africanos em portos brasileiro, em sua maioria destinados ao trabalho escravo nos canaviais e engenhos de açúcar da região Nordeste; o segundo ao longo do século XVIII, em que a maior partes dos escravizados africanos foram destinados ao trabalho forçado na mineração em Minas Gerais; e por fim, já no século XIX, com a decadência da mineração e o aumento da demanda mundial por produtos como canade-açúcar, café e algodão, uma nova leva de pessoas são trazidas da África para o Brasil, para trabalharem, principalmente, em fazendas do interior de São Paulo, Bahia e Maranhão (MARQUESE, 2006; SCHWARCZ, 2001). Ao discorrer sobre os quatro séculos de escravidão do povo negro no Brasil torna-se imprescindível falar sobre os quilombos - exemplo de resistência e ameaça ao sistema hegemônico escravocrata, que marcou presença em todo o território nacional ocupado. Os quilombos brasileiros surgiram ainda no período colonial, coexistiram durante o Império e muitas dessas comunidades continuaram existindo no período republicano, nas mais diversas regiões brasileiras. Formados por negros escravizados fugitivos, alforriados 3 e até mesmo abandonados por seus respectivos donos, os quilombos brasileiro representaram a posição de resistência do negro em relação a escravidão no Brasil. (SILVA, V. J p.33). A palavra quilombo tem origens nas línguas dos povos bantu, da África: O quilombo brasileiro é, sem dúvida, uma cópia do quilombo africano reconstruído pelos escravizados para se opor a uma estrutura escravocrata, pela implantação de uma outra estrutura política na qual se encontraram todos os oprimidos. Escravizados, revoltados, organizaram-se para fugir das senzalas e das plantações e ocuparam partes de territórios brasileiros não-povoados, geralmente de acesso difícil. Imitando o modelo africano, eles transformaram esses territórios em espécie de campos de iniciação à resistência, abertos a todos os oprimidos da sociedade (MUNANGA, 1996, p.7). Os quilombos brasileiros funcionaram como um importante exemplo de comunidades engajados na luta da resistência e reconhecimento do direito de liberdade do povo negro. Um exemplo importante foi o Quilombo de Palmares, que existiu entre o final do século XVI e meados do século XVII na serra da Barriga, área do atual estado de Alagoas. A Guerra dos Palmares foi um dos episódios de resistência escrava mais notáveis 3 Negros que, no período da escravidão no Brasil, possuíam um documento chamado de carta de alforria em que o proprietário rescindia seus direitos de propriedade sobre o mesmo, tornando-o livre. 3

4 na história da escravidão do Novo Mundo, destaca Marquese (2006, p. 107), que cita estimativas que variam de 6 a 30 mil pessoas em Palmares. Apesar do êxito do governo português em destruir o Quilombos dos Palmares, a atividade quilombola só aumentou no Brasil a partir do século XVII, apesar das dimensões da maior parte dessas comunidades serem menores. Contudo, principalmente em Minas Gerais, muitos quilombolas passam a manter intensas atividades de trocas econômicas com a sociedade, fato explicado principalmente em razão da precariedade de muitas vilas e localidades de mineração em que faltava quase tudo, inclusive alimentos. (MARQUESE, 2006, P. 107). Discorrer sobre as diferentes fases do tráfico negreiro e o papel dos quilombos no sistema escravocrata é importante para compreender as peculiaridades e as diferentes tratativas relacionadas ao negro no Brasil. Em conformidade com Marquese (2006), o sistema escravocrata brasileiro precisou passar por modificações, para frear a formação de outros quilombos grandes e uma das saídas adotadas foi a política que privilegiava o tráfico de mão de obra africana ao invés da reprodução local do negros escravizados. Nesse processo, muitas mulheres e crianças negras foram libertadas e passaram a compor a população de negros livres, em situação de extrema pobreza, vivendo em maior partes nos centros urbanos. Existiam ainda os casos de escravos que conseguiam comprar sua liberdade, prática mais comum nas áreas de mineração de Minas Gerais. Uma peculiaridade importante da escravidão brasileira é a miscigenação, que ocorria principalmente entre os homens brancos e as escravas negras, gerando crianças mulatas, que nasciam na condição de escravos e só conseguiam liberdade, caso seus pais lhes concedesse fato que nem sempre ocorria, porque muitos mulatos não eram reconhecidos por seus pais brancos. Para explicar esse processo, Freyre (2003, p.70) diz que a mestiçagem brasileira deve-se à predisposição do homem português, que diferente dos outros colonizadores (como espanhóis e ingleses), foi misturando-se gostosamente com as mulheres de cor logo no primeiro contato e multiplicando-se em filhos mestiços. No entanto, esta explicação com tônica positiva construída por autores como Gilberto Freyre para falar sobre o processo de miscigenação no período escravocrata brasileiro é fortemente rebatida por outros pesquisadores e pelo movimento negro, justamente por não se fazer a importante inferência de que estas relações eram frutos de estupros, como bem descreve Carvalho (2002, p.21): a miscigenação se deu em parte por aceitação das mulheres 4

5 indígenas e em parte pelo simples estupro, no caso das escravas africanas, o estupro era a regra. Conforme Carvalho (2002), a miscigenação entre brancos e negros no Brasil foi maior que em outros lugares, em razão da escassez de mulheres brancas. Nos Estados Unidos, que também receberam uma grande quantidade de negros para serem escravizados, principalmente no Sul, a maior parte dos colonos brancos chegaram à essas regiões com suas respectivas famílias e com isso existiu um certo equilíbrio entre o número de homens e mulheres brancas fato que não impediu a existência de casos de estupro das escravas negras. Já no Brasil, muitos colonizadores portugueses emigraram sozinhos, em busca do enriquecimento, e com isso a proporção de mulheres brancas era bem menor, sendo que a questão era acentuada nas regiões interioranas, que foram amplamente exploradas a partir do século XVIII, com a mineração. Ressalta-se que a existência da miscigenação e o surgimento do mulato como um grupo étnico à parte não foram elementos suficientes para derrubar a crença da inferioridade racial, que foi o pilar que sustentou o sistema escravocrata brasileiro por quatro séculos. Pelo contrário, a existência dessas peculiaridades, contribuía para um discurso de que a escravidão brasileira não era tão perversa. Segundo Marquese (2006, p.16), em registros do inglês Henry Koster, que visitou o Brasil no início do século XIX, existe a referência de uma escravidão mais benigna, numa comparação direta com a realidade escravocrata do Sul dos Estados Unidos, em razão da existência dessa miscigenação. Nesse período (início do século XIX), o Brasil guardava as seguintes proporções raciais: 28% de brancos, 27,8% de negros e mulatos livres, 38,5% de negros e mulatos escravizados e 5,7% de índios. Destaca-se que o mulato, seja ele na condição de escravo ou livre, era discriminado pelo branco, mas tinha mais aceitação numa comparação com o negro (SCHWARCZ, 2001). Importa ponderar que o simples fato da existência de um sistema escravocrata, baseado na crença da inferioridade racial do negro, impossibilitava um ambiente civilizatório. Carvalho (2002, p.53) inferiu que a formação da cidadania neste período estava comprometida, porque a escravidão afetou tanto o escravo como o senhor. Se o escravo não desenvolvia a consciência de seus direitos civis, o senhor tampouco o fazia. O senhor não admitia os direitos dos escravos e exigia privilégios para si próprio. 5

6 Primórdios da mídia negra O processo de escravidão no Brasil foi tão longo, que coexistiu com surgimento dos veículos de comunicação voltados o combate à discriminação racial do século XIX. Apesar de ausente em grande parte dos trabalhos sobre a história da imprensa brasileira, a mídia negra surge poucos anos após a instalação do primeiro jornal brasileiro. O tempo entre a criação do primeiro jornal brasileiro e o primeiro pasquim de mídia negra, ambos na cidade do Rio de Janeiro, é de apenas 25 anos sendo primeiro jornal O Correio Braziliense em 1808 (Sodré, 1996, p.23) e o primeiro pasquim negro o Homem de Cor em 1833 (PINTO,2010, p. 24). A importante pesquisa realizada pela historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto teve grande contribuição parar dar visibilidade aos primórdios da mídia negra brasileira, ainda no século XIX. Segundo Pinto (2010), antes mesmo do fim da escravidão no Brasil, em 1888, surgiram algumas iniciativas de mídia negra: em 1833 no Rio de Janeiro os pasquins negros O homem de cor ou O Mulato, Brasileiro pardo e O Cabrito ou Lafuente; e depois em 1876, no Recife (PE), o jornal negro O Homem: realidade constitucional. Para melhor compreender o pioneirismo da mídia negra brasileira se faz necessário destacar o quão tarde foi instalada a imprensa brasileira, numa comparação aos outros países do continente americano. Segundo Sodré (1996, p. 12), a situação é fruto da atrasada forma de colonização portuguesa que proibia a existência de universidade, a publicação de livros e o funcionamento da imprensa. Diferentemente das outras colônias inglesas e até espanholas, pois o México conheceu a imprensa em 1539; o Peru, em 1583 e os Estados Unidos, em No Brasil, a imprensa só pode ser instalada após a chegada da família real portuguesa, que se refugiou no Rio de Janeiro, em 1808, possibilitando o surgimento de jornais que se limitavam às publicações dos decretos da Corte e à cobertura das atividades da realeza. Só em 1820 surgem jornais ligados a elite local, de oposição a colonização. Com o processo de independência do Brasil, em 1822, e a instauração de um império, ao invés de uma república, como ocorreu com os países vizinhos, a primeira constituição brasileira suspende a liberdade de imprensa, tendo em vista que alguns jornais do período defendiam os ideais democráticos. Contudo, o movimento da imprensa foi crescente no período imperial e reconquista sua legitimidade em 1827 e ocorre uma proliferação de jornais na década de 1830, período que surge o pasquim, como formato 6

7 alternativo, menores custos, sem o nome do redator - características que possibilitaram o surgimento da mídia negra brasileira neste período (SODRÉ, 1996). O pasquim O Homem de Cor, criado em 14 de setembro, na tipografia de Francisco de Paula Brito, um negro livre do Rio de Janeiro, que já trabalhava com impressão de jornais é considerado um dos pioneiros na luta contra a escravidão e o preconceito racial no Brasil por meio da imprensa. Segundo Pinto, (2010, p. 24), a primeira edição do pasquim trazia do lado esquerdo o parágrafo XIV do artigo 179 da Constituição de 1824: Todo o Cidadão pode ser admitido aos cargos públicos civis, políticos e militares, sem outra diferença que não seja a de seus talentos e virtudes e do lado direito uma frase do presidente a província de Pernambuco de 12 de junho de 1833: O povo do Brasil é composto por classes heterogêneas, e debalde as intendem mistura-las e confundi-las, sempre alguma há se procurar e tender a separar-se das outras, e eis o motivo a mais para a eleição recair nas classes mais numerosas. Ainda no ano de 1833 surgiram no Rio de Janeiro outros pasquins negros, como Brasileiro Pardo e O Cabrito/ Lafuente, apontando para a existência local de uma rede de solidariedade negra a qual interessava a conservação das garantias individuais e também a construção de uma voz coletiva direcionada ao fortalecimento do grupo, diz Pinto (2010, p. 20). A autora acrescenta que as polêmicas que surgiram na política do Império eram utilizadas por esses jornais como um espaço apresentados com os ideais iluministas e liberais de democracia, no qual estava presente o sentimento de igualdade de todos os cidadãos, independentemente da cor de sua pele. Os três primeiro periódicos negros tiveram um número limitado de publicações O Homem de Cor de 14 de setembro a 4 de novembro de 1833; Brasileiro Pardo apenas uma edição em 21 de outubro e O Cabrite/Lafuente de 7 a 16 de novembro, ambos no mesmo ano que o primeiro (PINTO, 2006, p 59). Levando em consideração que neste período a maior parte da população do Rio de Janeiro tinha a pele escura (ALENCASTRO, 1997, p.83), é possível considerar um impacto no cotidiano social: Os noticiados nos pasquins negros conquistou repercussão, extrapolando, assim, os limites que a pessoa hipotética dos redatores poderia determinar. O enigma fica, portanto, esvaziado diante da amplitude da mensagem emitida. (PINTO, 2006, p 66). Já na segunda metade do século XIX, quando surge o jornal negro O Homem: Realidade Constitucional, em Recife, a discussão sobre o abolicionismo no Brasil estava 7

8 mais adiantada. Em reação a uma forte campanha internacional liderada pela Inglaterra e de uma política imperial voltada para a imigração de europeus brancos, com a finalidade de clarear a população, o Brasil proíbe o tráfico de escravos em meados daquele século. Depois, em 1871, foi promulgada a Lei do Ventre Livre, que possibilitou a liberdade de todos os filhos de mulheres escravas nascidos a partir daquela data. E um pouco antes da Lei Aurea 4, em 1885, foi estabelecida a Lei dos Sexagenários, que garantia a liberdade dos escravos com mais de 60 anos apesar que poucos escravizados chegaram a essa idade. De acordo com dados do senso de 1872 (ALENCASTRO, 1997, p.25), Pernambuco era a 5ª província mais populosa do Império, com 19% de escravos e mais 63% da população era formata por pretos ou pardos. Apesar da implementação da Lei do Ventre Livre, as estruturas da sociedade estavam fragilizadas e o debate em torno do abolicionismo e republicanismo ganharam as discussões, principalmente nos centros urbanos com imprensa, como Recife, onde surge o jornal negro, impresso na tipografia Correio do Recife, com dez edições, que deu início a coleção de 12 de janeiro de O jornal O Homem: Realidade Constitucional foi apresentado um nível técnico bem mais avançado que os pasquins fluminenses, o periódico conseguia também articular um sofisticado repertório intelectual a fim de desbancar as teorias raciais, cita Pinto (2006, p.21). A partir da existência de quatro jornais alternativos de mídia negra, durante o período escravocrata, é possível considera-los uma posição ativa da população negra brasileira, frente ao sistema opresso hegemônico, reafirmando o movimento de resistência do negro em relação ao sistema escravidão. Observa-se que após o surgimento da mídia negra no Rio de Janeiro o movimento abolicionista ganhou espaço nos demais jornais. Imprensa Abolicionista O abolicionismo pode ser compreendido como um movimento político mundial com vistas à abolição dos escravos. Apesar do Brasil ser o último País das Américas a pôr um fim na escravidão, há exemplos de ações abolicionistas que datam de mais de um século antes da assinatura da Lei Áurea, como a Conjuração Baiana de 1798 movimento emancipatório de caráter popular em defesa da independência e do fim da escravidão. 4 Lei Áurea foi a Lei Imperial n.º 3.353, sancionada em 13 de maio de 1888, pela filha do imperador Dom Pedro II, a princesa Isabel, que extinguiu a escravidão no Brasil. 8

9 Conforme Sodré (1996, p.181), existem indícios de posições abolicionistas na imprensa brasileira desde as décadas de 1820 e 30, período em que surgiram os primeiros jornais independentes, oposicionistas e alternativos (como os pasquins negros no Rio de Janeiro). Em decorrência do Brasil ter instituído um governo imperial, conservador, centralizador e escravagista, houve na imprensa, reações com motivações republicanas, separatismo, liberalistas e abolicionistas. Passadas vários enfretamentos nas primeiras décadas do Império, como os movimentos separatistas do Rio Grande do Sul, Recife, Santa Catarina, dentre diversas outras revoltas locais, o governo passa a enfrentar mais dificuldades com os movimentos republicanos e abolicionistas na segunda metade do século XIX. Com isso, são instituídas ações para findar a escravidão brasileira de forma pacifica e gradual, com proibição do tráfico negreiro e promulgação das leis do Ventre Livre e do Sexagenários ações incapazes de apaziguar a situação, até porque o trabalho escravo continuava sendo amplamente utilizado na economia agrícola, que por sua vez dava respaldo ao sistema monárquico, que recebia mais críticas nos centros urbanos (SCHWARCZ, 2001). Para melhor compreender a situação em questão, vale a pena discorrer sobre a composição da população brasileira no período pré-abolição. Segundo Alencastro (1997, p. 25), o senso de 1872 apontou que quase 20% da população brasileira era escrava e 58% preta ou parda. Apesar da proibição do tráfico negreiro há mais de duas décadas, os africanos ainda eram o maior grupo estrangeiro no Brasil, com 183 mil pessoas, seguidos pelos portugueses com 121 mil e alemães com 46 mil este último grupo concentrados principalmente no Sul do Brasil. A maior província do Brasil nos últimos anos de escravidão, Minas Gerais, possuía alguns jornais de ideologia abolicionistas na capital Ouro Preto, conforme apontou pesquisa bibliográfica sobre a história da mídia mineira. Segundo Cota (2007, p. 78) existiram ao menos três jornais abolicionistas em Ouro Preto nesse período: O Trabalho (criado em 1883), A Vela do Jangadeiro (1884) e Ordem e Progresso (1884), além de outros jornais que também publicavam ações do movimento abolicionista mineiro e portanto colaboravam com a causa. Dentre as ações noticiadas por esses jornais não declarados abolicionistas estão às publicações sobre as alforrias promovidas pelas entidades abolicionistas. 9

10 Conforme Cota (2007, p. 82) O Trabalho é criado por uma entidade abolicionista para dar maior visibilidade às ações. O jornal contou com o apoio do conservador Província de Minas em seu surgimento, sendo tema de um editorial que destacava a inteligência, os bons sentimentos, as boas ideias e a simpatia, pelo concorrente abolicionista que acabará de surgir. Já o jornal A Vela do Jangadeiro demonstrava mais afinação com o denominado abolicionismo racial, por defender que a libertação dos escravos não deveria resultar em indenização a ninguém. Os redatores desse jornal também atuavam juridicamente em favor do abolicionismo. Já na Bahia, segunda maior província do Império, os estudos a partir dos jornais da época apontam para a existência de uma imprensa que denunciava os abusos contra as pessoas escravizadas, propagando ideais abolicionistas e os acontecimentos do movimento de outras localidades do Brasil, sobretudo que aconteciam na capital - o Rio de Janeiro. Segundo Brito (1996), existem vários exemplos de jornais abolicionistas que funcionaram em Salvador, como O Asteroide, O Americano, Jornal da Tarde, Planeta de Vênus, Guarany, O Tempo, Jornal da Bahia, Correio da Bahia, Diário da Bahia e Diário de Notícias; haviam também os jornais com tendências abolicionistas como o jornal espirita O Echo D Além e ainda outros periódicos que não se assumiram enquanto abolicionistas, mas publicaram questões ligadas a causa como O Alabama, Diário do Povo, O Pensamento, O Atheniense, Lanterna, Tríplice Aliança e Baião. A terceira maior província do Brasil, o Rio de Janeiro, abrigava a capital do Império (cidade com o mesmo nome) e possuía uma população muito heterogênea, com presença de uma elite urbana branca, muitos deles ligados aos serviços burocráticos, mas cerca de dois terços dos moradores eram pessoas de cor, dentre mulatos, negros livres e escravos (ALENCASTRO, 1997b, p. 83). Com essas condições foi no Rio de Janeiro a maior expressão do movimento abolicionista, até por contar com uma significativa parcela da população que era livre e não escravocrata (formada por brancos, pardos e negros) e por consequência foram criadas dezenas de jornais declaradamente abolicionistas ou ainda outros periódicos tradicionais que assumiram esta posição ao passar do tempo. Em conformidade com Rangel (2014 p.7), o movimento abolicionista carioca começou a ganhar força até com as classes mais altas na década de 1880, sendo que houveram muitos casos de alforrias neste período, muitas delas conquistadas judicialmente, graças ao engajamento de advogados, além de intelectuais e jornalistas que atuavam no 10

11 convencimento sobre a necessidade do fim da escravidão. Um exemplo de personalidade importante do movimento abolicionista foi o jornalista e advogado negro José do Patrocino, que escreveu para diversos jornais importantes da cidade e ajudou a fundar o periódico Cidade do Rio de Janeiro, que circulou entre 1887 e 1902, e pôde publicar a notícia sobre a fim da escravidão brasileira em A província de São Paulo tinha apenas a quarta maior população na década de 1870, mas a cidade de São Paulo já era um importante centro urbano brasileiro, sobretudo em razão do poder econômico dos cafeicultores paulistas. Na capital, o movimento abolicionista ganhou muita força, com surgimento de jornais e o apoio de algumas figuras como Luiz Gama, um ex-escravizado e atuante no movimento abolicionista. Gama foi um baiano filho de uma escrava com um homem branco, que nasceu livre, foi feito escravo aos dez anos, levado para São Paulo, onde conquistou judicialmente sua liberdade e depois atuou como poeta, jornalista e advogado, sempre trabalhando em prol do abolicionismo, conseguindo êxito na libertação de muitos escravos e atuando no convencimento da sociedade, mas morreu em 1882, sem ver a abolição chegar para todo seu povo (MENNUCCI, 1938). De acordo com Pinto (2006, p.33), Luiz Gama desenvolveu atividades jornalísticas, sempre pautado no abolicionismo, na literatura satírica do Primeiras trovas burlescas de Getulino, em 1859; depois fez sátiras para o Repertório Liberal; entre 1864 e 1865 redigiu e dirigiu O Diabo Coxo; em seguida colaborou com o pseudônimo de Barrabaz, em O Cabrião; escreveu para o Radical Paulista, em 1869; teve ainda inserção na grande imprensa, quando na década de 1870 colaborou com os jornais Correio Paulistano, A Província de São Paulo e Gazeta do Povo; no ano de 1876 ao lado do republicano Pompílio de Albuquerque redigiu o jornal Polichinelo. Gama conquistou grande reconhecimento da sociedade paulista, tanto que seu funeral foi um ato público com milhares de pessoas e amplamente registrado em vários jornais. Por fim, ao discorrer sobre o abolicionista brasileiro do século XIX, torna-se importante ressaltar que este movimento conseguiu êxito em antecipar a libertação dos escravos nas províncias do Ceará e do Amazonas em 1884 quatro anos antes da promulgação da Lei Áurea. Esses acontecimentos repercutiram na mídia de todo o Brasil, principalmente na imprensa abolicionista, que teve um papel importante, na conscientização da sociedade e assim na construção do sentido de cidadania brasileira. 11

12 Mídia negra X imprensa abolicionista Apesar de coexistirem no século XIX e por meio de suas publicações contribuírem com a discussão sobre o fim da escravidão no País, às mídias negra e a imprensa abolicionista possuem particularidades que propiciam uma diferenciação. Para melhor compreensão dessa diferenciação, torna-se necessário primeiro conceituar mídia negra como um formato alternativo de comunicação. Peruzzo (2008, p.4) discute o sentido de mídia popular alternativa como uma comunicação a partir de um processo social que busca alterar o injusto, alterar o opressor, alterar a inércia histórica que impunha dimensões sufocantes, através de uma vocação libertadora que se nutria por uma multiplicidade de experiências comunicativas. Ainda segundo a autora, os formatos alternativos seriam aqueles de abordagem crítica, utilizados como instrumentos de lutas dos povos subalternizados, voltados para os diferentes temas de interesse social, que muitas vezes não estão presentes na imprensa tradicional. Levando em consideração as informações já apresentadas pela historiada Ana Flávia Magalhães sobre os pasquins negros que surgiram no Rio de Janeiro na década de 1830 ou no jornal negro pernambucano de 1876 é possível visualizar essas características de mídia alternativa comprometida com a luta pelo fim da escravidão, o combate ao racismo e ao fortalecimento da identidade do negro. Segundo Pinto (2006), a imprensa negra brasileira do século XIX seriam aqueles canais de comunicação com linha de atuação e conteúdos voltados para a luta contra a discriminação racial que incluía o fim da escravidão. Por outro lado, para a autora a mídia abolicionista, seria aquela parte da mídia dominante que teria se engajado na luta pelo fim da escravidão, sem necessariamente se comprometer com as demais causas. Em geral, esses veículos de comunicação tinham apoio dos setores progressistas da sociedade, que por muitas vezes utilizavam-se de retóricas políticas e econômicas para defender o fim do sistema escravocrata. Apesar da contribuição para o fim da escravidão no Brasil, torna-se importante destacar a incoerência na atuação de parte da denominada imprensa abolicionista. Para Pinto (2006, p.28), há uma valorização sobre a atuação da imprensa abolicionista, desconsiderando, por exemplo, os anúncios da economia escravocrata presentes em alguns de alguns desses jornais. No mesmo sentido Rangel (2014, p. 119) fala sobre a existência de anuncio de venda e compra de escravos no jornal carioca Gazeta de Notícias, do Rio de 12

13 Janeiro, que se apresentava como antiescravista e publicava artigos do negro abolicionista José de Patrocínio. A partir da pesquisa bibliográfica realizada, importa destacar que não há indícios de que essa prática incoerente de defender o fim da escravidão e publicar anúncios de comércio de escravos estava presente em toda a imprensa denominada abolicionista. É racional considerar, por exemplo, que os jornais que surgiram a partir de organizações abolicionistas ou patrocinadas pelo movimento não recorressem a tal incoerência. Em suma, a diferenciação entre mídia negra e imprensa abolicionistas do século XIX firma-se, sobretudo quando se analisa o enfoque da atuação dos veículos de comunicação. A imprensa abolicionista tinha como objetivo a luta pelo fim de um sistema, tido como atrasado do ponto de vista político e econômico, uma vez que já não existia mais escravidão em todo o continente americano. Por outro lado, a mídia negra desse período, como um formato alternativo, tinha compromisso com a luta pelo fim da escravidão e também contra a discriminação racial, que impediam o exercício da cidadania das pessoas de cor, sejam elas livres ou não. De acordo com Alencastro (1997), na década de 1870, menos de 20% da população brasileira sabia ler e escrever, mas o impacto desses jornais não limitava a esse público, em razão de uma prática muito presente nesse período, sobretudo nos centros urbanos, que era da verbalização de textos pessoas (muitas vezes jornaleiros) utilizavam-se de locais públicos para ler os conteúdos produzidos pelos jornais em espaços públicos como praças, parques e etc (COTA, 2007, p. 76). Nesse sentido, torna-se possível destacar o papel da imprensa abolicionista e da mídia negra no processo que envolveu o fim da escravidão brasileira. Considerações A discussão proposta no presente artigo possibilitou a construção de algumas considerações pertinentes aos primórdios da mídia negra brasileira, ainda no século XIX, já em um formato alternativo de comunicação; e também sobre a atuação da mídia abolicionista, tão presente nas últimas décadas do sistema escravocrata, sobretudo, nos principais centros urbanos do Brasil. Com surgimento datado em 1833, a mídia negra brasileira surge por meio de três pasquins na cidade do Rio de Janeiro: O Homem de Cor, Brasileiro Pardo e O Cabrito/Lafuente. Depois, em 1876, é criado o jornal negro O Homem: Realidade 13

14 Constitucional, em Recife. A partir de informações sobre o conteúdo dos quatro jornais apresentados por Pinto (2010), é possível considerar suas caracterizas de mídia alternativa nos mesmos, como a abordagem crítica ao tratamento do negro naquela sociedade escravocrata postura diferente dos jornais tradicionais do período. Sobre a mídia abolicionista é possível destacar a sua forte presença nos anos que antecederam a promulgação da Lei Áurea, ao menos nos principais centros urbanos das maiores províncias: Ouro Preto (Minas Gerais), Salvador (Bahia), Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) e São Paulo (São Paulo). Importa destacar a atuação de jornalistas negros na mídia abolicionista, como José do Patrocínio (Rio de Janeiro) e Luiz Gama (São Paulo). Foi possível ainda construir uma distinção entre a incipiente mídia negra do século XIX e o imprensa abolicionista do mesmo período. Sendo a imprensa negra formada por aqueles canais de comunicação com conteúdo voltado para a luta contra a discriminação racial que incluía o fim da escravidão. Já a mídia abolicionista seria aquela parte da imprensa tradicional que teria se engajado na luta pelo fim da escravidão, sem necessariamente se comprometer com as demais causas, em alguns casos apoiando-se em motivações políticas e econômicas. Por fim, é possível considerar a existência da mídia negra, a atuação de jornalistas negros na mídia abolicionista, assim como o surgimento dos quilombos, como elementos que evidenciam o movimento de resistência do próprio povo negro com relação ao cruel regime de escravidão brasileiro. REFERÊNCIAS ALENCASTRO, L.F. (Org) Vida privada e ordem privada no Império. São Paulo: Companhia das Letras, BORGES, R. C. S.; BORGES, R Mídia e Racismo. 1ª ed. Petrópolis, ABPN. BRITO, J. L. A abolição na Bahia: Uma história política Dissertação de mestrado em História, Universidade Federal da Bahia, Salvador, CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil. O longo Caminho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, COTA, L. G. S. O Sagrado Direito da Liberdade: escravidão, liberdade e abolicionismo em Outro Preto e Mariana (1871 a 1888). Dissertação de Mestrado em História, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora,

15 FERRARA, M. N. A imprensa negra paulista ( ). Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo, FERREIRA, L. F. Luiz Gama: um abolicionista leitor de Renan. Estudos Avançados, 21, 2007 FREYRE, G Casa Grande e Senzala. 48ª ed. São Paulo, Global Editora e Distribuidora Ltda, 981p. MARQUESE, R. B. A dinâmica da escravidão no Brasil. Resistência, tráfico negreiro e alforrias, séculos XVII a XIX. Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, MENNUCCI, S. O precursor do abolicionismo no Brasil: Luiz Gama. São Paulo: Companhia Editora Nacional, MUNANGA, K Origem e Histórico do Quilombo Na África. Revista Usp, n. 28: p.56-p.63. NABUCO, J. O que é o abolicionismo? São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, PERUZZO, C. M. K. Conceitos de comunicação popular, alternativa e comunitária revistados e reelaborações no setor. Revista Palabra Clave, Volume 11, n PINTO, A. F. M. De pelo escura e tinta preta: A Imprensa negra no Brasil do século XIX ( ). Dissertação de mestrado, em História, UNB. Brasília, PINTO, A. F. M. Imprensa negra no Brasil do século XIX. São Paulo: Selo Negro, RANGEL, L - Cidadania e Africanidades no Brasil: Da mídia Abolicionista à Mídia abolível - II Congresso Nacional Africanidades e Brasilidades. Vitória, SCHWARCZ, L. M. Retrato em branco e negro jornais, escravos e cidadãos em São Paulo no final do século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 2 ed SILVA, V. J. Quilombo de São Domingos: História e identidade étnica Brasília, DF. Dissertação de Mestrado. UNB, Brasília. SODRE, N, W. História da imprensa no Brasil. Editora Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, SODRÉ, M. Claros e Escuros: identidade, povo, mídia e cotas no Brasil. 3ª ed. Petrópolis, Editora Vozes,

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