14. Brasil: Período Regencial PÁGINAS 18 À 29.

Transcrição

1 14. Brasil: Período Regencial PÁGINAS 18 À 29.

2 Política e economia Regência Trina Provisória: Formada pelos senadores Nicolau Vergueiro, José Joaquim de Campos e pelo brigadeiro Francisco de Lima e Silva ficou no poder até a escolha da Regência Trina Permanente.

3 Câmara dos Deputados politicamente dividida: Restauradores (Caramurus) Defendiam os interesses do Partido Português, desejava o retorno de D. Pedro I e a implantação de uma monarquia absolutista. Liberais Moderados (Chimangos) Composto por ricos proprietários de terras e intelectuais, desejava o retorno de D. Pedro I e a criação de uma monarquia constitucional e centralizada. Liberais Exaltados (Farroupilhas) Formado por proprietários de terras e a classe média, alguns queria o retorno de D. Pedro I e a formação de uma monarquia federativa e outros defendiam a proclamação da república.

4 Liberais moderados eram maioria Francisco de Lima e Silva, João Braulio Muniz e José Costa de Carvalho que faziam parte desse grupo, foram eleitos para a Regência Trina Permanente. Diogo Feijó foi eleito como Ministro da Justiça.

5

6 Principais feitos da Regência Trina Permanente: Guarda Nacional Milícia (forças armadas formadas por civis) que deveria atuar em nível regional e evitar manifestações vindas dos Exaltados, dos Restauradores e dos populares. Código de Processo Criminal Documento que determinava como deveriam funcionar os processos criminais no país.

7 ATO ADICIONAL Emenda à Constituição de 1824, por meio dele extinguia-se o Conselho de Estado e criava-se Assembleias Legislativas Provinciais, aumentando a autonomia das províncias regionais. Regências Unas Diogo Feijó (Ministro da Justiça) foi o primeiro eleito. Rio de Janeiro Nova sede do governo. Maioridade de D. Pedro II Antecipada de 21 para 18 anos.

8 Diogo Feijó Criou um novo partido político, o Progressista que defendia o ATO ADICIONAL de Juntaram-se nesse partido parte dos Liberais Radicais e Moderados. Os políticos contrários ao ATO ADICIONAL organizaram-se no Partido Regressista.

9 Renúncia Diante de confrontos entre Progressistas e Regressistas, crise social e econômica e inúmeras revoltas que se espalhavam pelo território brasileiro, o Regente renunciou em Araújo Lima, apoiado pelos regressistas assumiu o governo.

10 REBELIÕES

11 Revolta dos Malês Revolta popular que lutava pelo fim da escravidão e a imposição do catolicismo. Ocorreu em Salvador, liderados pelos escravizados de origem muçulmana e alguns negros libertos. Apesar do grande número de escravos envolvidos, a superioridade militar da Guarda Nacional garantiu a vitória das tropas oficiais e o movimento foi logo reprimido pelo governo. Seus líderes foram presos, torturados ou mandados de volta à África.

12 Cabanagem Os cabanos (pobres que viviam em cabanas) mobilizaram-se pelo fim do domínio português e branco na Província do Grão-Pará. Contou com a participação de indígenas, mestiços e escravos. Invadindo o palácio do governador em Belém, os rebeldes destituíram o governo local e instituíram líderes locais no comando da Província. As tropas regenciais invadiram a Província e, após cinco anos de resistência, acabaram por dizimar os rebeldes.

13 Revolução Farroupilha O gado e o charque (carne salgada) eram as principais fontes da economia gaúcha na época. O governo regencial aumentou as taxas sobre o charque, facilitando a importação da carne uruguaia e argentina. Assim, os produtores e proprietários de terras do Rio Grande do Sul articularam seus "exércitos contra as forças regenciais. Chegaram a proclamar a Independência do Estado. Após 10 anos de conflitos, o governo e os farroupilhas fizeram um acordo, onde os farroupilhas garantiram sua anistia e a promessa do governo de priorizar o gado gaúcho na economia nacional.

14 Balaiada Ocorreu na Província do Maranhão e era contrário ao governo regencial e aos seus representantes na região. Os rebeldes foram liderados por pessoas simples, como o comerciante Manuel dos Anjos Ferreira, que fazia e vendia balaios. Defendiam a religião católica, a liberdade, a Constituição e o imperador Pedro II. Mas, devido a divergências internas, o movimento não resistiu à força das tropas regenciais. VÍDEO

15 Sabinada Na Bahia, comerciantes e a classe média urbana de Salvador, sob a liderança do médico e jornalista Francisco Sabino, combateram o regime regencial, defendendo ideias federalistas e republicanas. Os rebeldes defendiam a igualdade de todos perante a lei, a liberdade e maior participação nas decisões do governo - ideias que não eram bem recebidas pela elite baiana. Com o movimento enfraquecido, as tropas regenciais derrotaram os rebeldes.

16 Rusga Rusga significa desordem. Ocorreu na cidade de Cuiabá, fruto do desentendimento político e das disputas de poder local entre os conservadores e os liberais. Aproveitando-se do clima de instabilidade política, camadas inferiores da sociedade protestaram contra a miséria. Saques e roubos aos estabelecimentos comerciais da cidade de Cuiabá foram as manifestações de descontentamento das classes pobres da região. Foi reprimida pelas tropas oficiais.

17 Golpe da Maioridade Diante da eleição de Araújo Lima (Regressista) e de suas decisões que limitavam o poder das províncias, foi instaurado um movimento que pedia a antecipação da maioridade de D. Pedro II. Diante da instabilidade política e social esse movimento também ganhou o apoio dos conservadores. Em 18 de julho de 1840, D. Pedro II foi coroado imperador, aos 14 anos.