DA REGÊNCIA AO SEGUNDO REINADO

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1 CAPÍTULO 2 3 DA REGÊNCIA AO SEGUNDO REINADO

2 Período regencial n Em 7 de abril de 1831: Dom Pedro I abdicou, deixando como sucessor o filho Pedro de Alcântara, de apenas 5 anos. Uma junta de governo assumiu o poder transitoriamente, dando início ao período regencial. n Os grupos políticos que antes se uniram em oposição a Dom Pedro I, depois de sua abdicação, passaram a divergir e a defender interesses distintos: Grupo Posição política Posição social Liberais moderados ( chimangos ) Liberais exaltados ( farroupilhas ) Restauradores ( caramurus ) Monarquistas liberais. Defensores da descentralização política e/ou da república. Defensores da restauração da monarquia com Dom Pedro I no trono. Aristocracia agrária, principalmente do Centro-Sul do país. Pequenos proprietários e profissionais liberais, concentrados nas províncias do Nordeste e do Sul. Comerciantes e burocratas portugueses.

3 Regência Trina n Em abril de 1831, a Assembleia Geral elegeu a Regência Trina Provisória para governar o Brasil, de acordo com a Constituição de n Em julho do mesmo ano, foi realizada eleição para a Regência Trina Permanente, composta de Francisco de Lima e Silva, João Bráulio Muniz e José da Costa Carvalho. n Liberais moderados dominaram a política e promoveram ações descentralizadoras: criação da Guarda Nacional, tendo cidadãos com função policial; aprovação do Código de Processo Criminal, que fixou normas para aplicação da justiça e deu poder aos juízes de paz das províncias; mudanças na Constituição de 1824 por meio do Ato Adicional.

4 Ato Adicional n O Ato Adicional de 1834, entre outras ações, transformou Conselhos Provinciais em Assembleias Legislativas Provinciais, dando poder aos políticos locais. n Além disso, provocou uma separação política entre os liberais moderados, que se dividiram em: progressistas: apoiavam as medidas descentralizadoras; regressistas: passaram a combater a autonomia concedida às províncias e queriam a revogação do Ato. n Instituiu, ainda, a Regência Una.

5 Regência Una n O padre Diogo Antônio Feijó foi eleito regente em 1835, defendendo a descentralização. n Diante da forte oposição dos regressistas, Feijó renunciou em n Um novo governo se formou em torno do regressista Pedro de Araújo Lima, defensor da centralização política. n Em 1840, foi publicada a Lei de Interpretação do Ato Adicional, que revogou a maioria das medidas descentralizadoras de 1834.

6 Revoltas regenciais Contrastes sociais marcantes em algumas regiões 1 Frágil unidade política do Estado brasileiro 1 Tensa relação entre o governo central e algumas províncias Revoltas regenciais Rusgas Cuiabanas (Mato Grosso, 1834) Membros da elite de Cuiabá, muitos deles provenientes do grupo Sociedade dos Zelosos da Independência, eram contrários ao poder político de portugueses na região e reivindicavam maior espaço na política local. Foram derrotados, e os principais líderes, presos. Cabanagem (Grão-Pará, ) Movimento de caráter popular, exigia a expulsão de portugueses da região e melhores condições de vida. Proclamaram a independência e a república do Grão-Pará, mas foram derrotados por forças do governo central. A maioria dos rebeldes foi presa ou executada. Revolta dos Malês (Bahia, 1835) Movimento conduzido por africanos escravizados e libertos, em sua maioria muçulmanos da etnia nagô-iorubá. Os revoltosos foram derrotados e duramente castigados. Guerra dos Farrapos (Rio Grande do Sul, ) Inicialmente insatisfeitos com os altos impostos e a pouca autonomia da província, estancieiros locais entraram em conflito com o governo central e proclamaram a República Rio- -Grandense. Depois de dez anos de lutas, foram derrotados pelas forças imperiais.

7 Golpe da Maioridade Crise política e conflitos nas províncias 1 Mobilização dos liberais pela antecipação da maioridade do príncipe 1 Campanha da imprensa contra a centralização regencial Golpe da Maioridade O príncipe, de 14 anos, foi declarado maior de idade e assumiu o controle do país com o título de Dom Pedro II em 1840.

8 Política no Segundo Reinado Partidos no Segundo Reinado Partido Liberal Progressistas 1 liberais exaltados 1 descontentes com a centralização do poder. Partido Conservador Regressistas 1 restauradores. Defendia mais autonomia para as províncias. Venceu as primeiras eleições parlamentares: eleições do cacete. Defendia um poder central forte. De volta ao poder em 1841, tomou medidas para reduzir o poder das províncias. Apesar das diferenças políticas, ambos os partidos eram provenientes da elite e estavam unidos na defesa dos interesses desse grupo social.

9 Fortalecimento do poder central n De volta ao poder em 1841, o Partido Conservador adotou políticas centralizadoras: restaurou o Conselho do Estado e Poder Moderador; promoveu a reforma do Código do Processo Criminal atribuição judiciária do governo central; escolheu os oficiais da Guarda Nacional centralizada. n Liberais paulistas, mineiros e pernambucanos lutaram por autonomia regional. Rebelião Praieira (Pernambuco, 1848) Membros da elite local insatisfeitos com o controle do comércio por portugueses entraram em disputa pelo poder político na província. Também defenderam a república, o fim do Poder Moderador, a liberdade de imprensa e o sufrágio universal masculino. Ficaram pouco tempo no poder e logo foram vencidos pelas forças governistas.

10 Parlamentarismo à moda brasileira n Em 1847, por decreto, Pedro II criou o cargo de presidente do Conselho de Ministros (equivalente à figura do primeiro-ministro no modelo britânico). n Mas, com o Poder Moderador, o imperador podia nomear ou demitir o ministro e dissolver o Parlamento: parlamentarismo às avessas. n Ministério da Conciliação: formado em 1853 no ministério do marquês de Paraná, reuniu os setores mais moderados dos partidos Liberal e Conservador.

11 Economia no Segundo Reinado: o café n A produção do café teve início no século XVIII, com grande expansão na região do Vale do Paraíba e predomínio do trinômio latifúndio, monocultura e mão de obra escrava. n Declínio na produção do grão no Vale do Paraíba por esgotamento do solo e envelhecimento da mão de obra escrava a partir de 1870 e acelerada expansão no Oeste Paulista. n O sistema de plantation e a utilização do trabalho escravo perduraram até A partir dessa década, o imigrante substituiu lentamente a mão de obra escrava. n Os paulistas dinamizaram a economia ao utilizar a tecnologia de beneficiamento do café e desenvolver companhias de navegação, ferrovias, bancos, indústrias e comércio. n O desenvolvimento do setor cafeeiro contribuiu para incrementar as relações assalariadas de produção e acumulação de capital, aplicado para investimento no setor cafeeiro, industrial e ferroviário.

12 Exportação, ferrovias e outras atividades econômicas n O grande volume de importações esvaziava os cofres públicos. n O Barão de Mauá, considerado o primeiro grande empresário brasileiro, investiu em ferrovias como a Estrada de Ferro Petrópolis, no serviço de iluminação, no setor bancário, na instalação de cabos telegráficos e em companhias de comércio e navegação fluvial. n Outras atividades econômicas: pecuária em várias partes do país e produção de charque no Sul do Brasil; extração de látex no Norte, para produção de borracha; produção de açúcar no Nordeste; cultivo de algodão em Minas Gerais, Maranhão, Pará, Bahia, Ceará e Goiás; tabaco no sul da Bahia.

13 Sociedade em transformação e desenvolvimento urbano Capitais acumulados pelos cafeicultores 1 Recursos liberados pelo fim do tráfico de escravos 1 Incentivos à industrialização Crescimento dos centros urbanos Aparecem novos profissionais: advogados, médicos, jornalistas, alfaiates, agrimensores etc. Fundação de indústrias, bancos, companhias de navegação, de transporte urbano, de gás, água etc.; implantação do bonde. Início do oferecimento de serviços públicos como transporte, saneamento, iluminação e ampliação do comércio, de cafés e de confeitarias. Investimentos em teatros, concertos líricos e óperas, frequentados pela elite (restrição da diversão das camadas populares às ruas, com brincadeiras como o entrudo). Permanência da violência estrutural da escravidão, exploração do trabalho de menores, abandono de crianças, fome e miséria.

14 Incentivos à produção industrial n A instituição da Tarifa Alves Branco, em 1844, aumentou impostos dos artigos importados, estimulando a produção industrial nacional e dando origem à classe operária. Fim do tráfico negreiro n Os britânicos aprovaram a Lei Bill Aberdeen, em 1845, que permitia o apresamento de navios negreiros de qualquer nacionalidade pela Marinha britânica. Motivações: retaliação à Tarifa Alves Branco; competitividade entre o açúcar brasileiro e o produzido nas Antilhas britânicas; necessidade de aumentar o mercado consumidor para produtos da Grã- -Bretanha; pressão dos intelectuais e civis britânicos pelo fim da escravidão. n O Brasil aprovou a Lei Eusébio de Queirós, em 1850, extinguindo o tráfico de escravos. O preço de um escravo dobrou em poucos meses.

15 Lei de Terras Antes, a terra podia ser obtida por meio de: n doação da Coroa; n herança; n ocupação. Lei de Terras (1850) n A terra passou a ser obtida por meio de compra. n O acesso à terra foi dificultado para pobres, ex-escravos e imigrantes (estes podiam comprar lotes somente após três anos de permanência no país). Grandes proprietários rurais pressionaram o governo para dificultar o acesso às terras públicas a fim de garantir para si a oferta de terras e a mão de obra barata nas lavouras.

16 Escravos e imigrantes no Sudeste n A falta de mão de obra para as lavouras de café no Sudeste estimulou o tráfico interprovincial de escravos, vindos principalmente do Nordeste. n Entre 1847 e 1857, imigrantes europeus chegaram a São Paulo para trabalhar pelo sistema de parceria: o fazendeiro assumia as despesas com a vinda e a instalação dos imigrantes, que recebiam uma parte da terra para cultivar; o trabalhador ficava com uma parte do lucro da venda do café, mas tinha de ressarcir com juros as despesas do fazendeiro. O sistema fracassou. n A partir de 1870, o governo brasileiro investiu em propaganda na Europa para atrair imigrantes, oferecendo o regime de colonato: o Estado assumia as despesas da viagem para o Brasil e o imigrante recebia um salário fixo e uma parte da colheita.

17 Guerra do Paraguai No Uruguai, dois grupos políticos disputavam o poder: Blancos proprietários rurais 3 Colorados comerciantes Em 1864, tropas brasileiras invadiram o Uruguai e colocaram um colorado na presidência. Em represália, Solano López, presidente do Paraguai, invadiu o Mato Grosso e aprisionou um navio brasileiro no Rio Paraguai. n A guerra acabou em 1870 com a morte de Solano López. n Ao final do conflito o Paraguai estava arrasado: foi obrigado a arcar com a dívida de guerra; perdeu todo o seu exército; parte de seu território foi anexado pelos vencedores; sofreu grande redução populacional. Brasil 1 Argentina 1 colorados uruguaios assinaram o Tratado da Tríplice Aliança em 1865, declarando guerra ao Paraguai.

18 Leis abolicionistas n Discussões e conflitos em todo o país relacionados à abolição da escravatura. Grupos abolicionistas pressionaram o governo, apoiaram fugas e organizaram rebeliões. n Lei do Ventre Livre (1871): assegurou liberdade aos filhos de escravos nascidos após sua vigência. n Lei Saraiva-Cotegipe/Lei dos Sexagenários (1885): concedeu liberdade aos escravos com mais de 60 anos, obrigando-os, no entanto, a trabalhar três anos para os ex-senhores como forma de indenização, sem lhes garantir qualquer amparo na velhice. n Lei Áurea (1888): assinada pela Princesa Isabel, aboliu a escravidão. Não houve interesse do governo em integrar os libertos à sociedade nem em garantir-lhes direitos e melhores condições de vida. Os ex-escravos passaram a viver de pequenas roças de subsistência e empregos precários nas áreas rurais e urbanas.

19 Proclamação da República n A monarquia brasileira perdeu sua base, que era garantida pelos conservadores, ao abolir a escravidão e ao não atender às reivindicações de diferentes segmentos da sociedade. n Na década de 1860, dissidentes do Partido Liberal fundaram o Partido Liberal Radical. Na década de 1870, o Partido Liberal Radical deu origem ao Partido Republicano. n Republicanos procuraram apoio do exército, fortalecido após a Guerra do Paraguai. n Inspirados pelo positivismo, os militares procuraram colocar o exército em destaque na sociedade brasileira e o Clube Militar passou a conspirar contra a realeza. n Em 15 de novembro de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca dissolveu o governo imperial e proclamou a república no Brasil.

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