Crise Colonial Primeiro Reinado Segundo Reinado. Prof.ª. Maria Auxiliadora

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1 Crise Colonial Primeiro Reinado Segundo Reinado Prof.ª. Maria Auxiliadora

2 Movimentos Emancipacionistas no Brasil Colônia COMPARAÇÃO ENTRE AS CONJURAÇÕES MINEIRA E BAIANA

3 1806 Napoleão Bonaparte decreta o Bloqueio Continental. Napoleão determinava que todos os países europeus deveriam fechar os portos para o comércio com a Inglaterra, debilitando as exportações do país e causando uma crise industrial.

4 1808- A transferência da Corte para o Brasil

5 Abertura dos Portos Fim do pacto colonial Em 1808 D. João VI realiza a abertura dos portos para as nações Amigas

6 Analogia 1808 Abertura dos Portos Produtos Outras Nações (inclusive a Inglaterra) - 24% 1810 Tratados de Aliança e Amizade, Comércio e Navegação Produtos Outras Nações - 24% Produtos Portugueses 16% Produtos Portugueses 16% Produtos Ingleses 15%

7 Realizações de Dom João VI ( ) Criação de um aparelho de Estado, ou seja, todos os principais órgãos de governo: civis, administrativos, judiciários e militares. Entre os organismos instalados nessa época (1808), destaca-se o Banco do Brasil Liberação para atividade industrial no Brasil (Não concluída) Incorporação da região do Uruguai ao Brasil, com o nome de Província Cisplatina (Bacia Platina)

8 Outras medidas tomadas por Dom João VI Fundação da Imprensa Régia Fundação da Academia Militar, da Marinha e do Hospital Militar. Criação do Ensino Superior no Brasil Criação da Escola de Cirurgia, em Salvador. Criação da Academia de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro foi criada em 1808

9 Outras medidas tomadas por Dom João VI Criação do Jardim Botânico e Biblioteca Real Criação da Academia de Belas Artes Patrocinou a vinda a Missão Artística Francesa (1816) 1815 Brasil elevado a condição de Reino Unido a Portugal e Algarves (decisão tomada no Congresso de Viena)

10 A Revolução do Porto 1820 Portugal Objetivos Eliminação da influência inglesa na política lusitana Criação de uma Constituição que limitasse o poder real Exigência do retorno da Família Real a Portugal Recolonizar o Brasil

11 O retorno de Dom João VI Foi elaborada uma nova Constituição que reduziu os poderes do monarca lusitano No Brasil a população ficou revoltada, pois Dom João VI levou todo o ouro do Banco do Brasil O Brasil passou a ser governado pelo Príncipe Regente Dom Pedro.

12 Pedro, se o Brasil se separar, antes seja para ti, que me hás de respeitar, do que para alguns desses aventureiros Dom João VI

13 O Primeiro Reinado ( ) Quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo (óleo sobre tela, 1888)

14 O Primeiro Reinado ( ) A Elite Rural juntamente com o Imperador assume o poder no Brasil Manutenção das estruturas coloniais - Plantation Manutenção da influência inglesa no Brasil

15 Cronologia do Reconhecimento Na América o presidente James Monroe (EUA), foi o primeiro país a reconhecer a nossa independência em Portugal só reconheceu nossa independência em 1825, após uma indenização de 2 milhões de libras esterlinas.

16 Cronologia do Reconhecimento A Inglaterra reconheceu o Brasil independente, porém, em troca estabeleceu relações diplomáticas com a nova nação. Exigiu a renovação do Tratado de Comércio e Navegação estabelecido em 1810 (o tratado deveria valer por mais 15 anos) Exigiu um acordo sobre a proibição do tráfico negreiro ( deveria ser extinto até 1830) Lei para Inglês Ver

17 Mini Flashback 1808 Abertura dos Portos Produtos Outras Nações (inclusive a Inglaterra) - 24% 1810 Tratados de Aliança e Amizade, Comércio e Navegação Produtos Outras Nações - 24% Produtos Portugueses 16% Produtos Portugueses 16% Produtos Ingleses 15%

18 1ª Constituição Brasileira (1824): Outorgada (imposta) Regime Unitário ( as províncias não tinham autonomia) Monarquia Constitucional Hereditária. Catolicismo religião oficial Padroado Igreja submissa ao Estado Beneplácito 4 poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador.

19 Abdicação de D. Pedro I 1824 Confederação do Equador Outorga de autoritarismo de Dom Pedro I. Críticas a imprensa Sucessão do trono português Guerra Cisplatina 1831 Noite das Garrafadas 07 de Abril de 1831, Dom Pedro I abdica ao trono brasileiro à favor de seu filho. Dom Pedro de Alcântara tinha apenas 05 anos de idade Período Regencial

20 Período Regencial Transição até a maioridade de D. Pedro II. Instabilidade política (agitações internas). PRINCIPAIS REBELIÕES DO PERÍODO REGENCIAL:

21 2º Reinado D. Pedro II assumiu o trono brasileiro com 15 anos de idade (Golpe da Maioridade) No 2º Reinado ocorre o revezamento do Partido Liberal e Conservador na política brasileira 1847 Início da instalação do Parlamentarismo no Brasil (Parlamentarismo às avessas Poder Moderador)

22 A Guerra do Paraguai ( ): Maior conflito armado da América Latina. Antecedentes: PARAGUAI: inexistência de dívida externa Inexistência de analfabetismo, miséria ou escravidão Possuía indústrias, estradas de ferro, telégrafo, exército desenvolvido governado ditatorialmente por Solano López. Solano López segundo a imprensa brasileira

23 Expansionismo de Solano Lopez em formar O Grande Paraguai

24 Causas do conflito: PARAGUAI sem saída para o mar Disputa pela região Platina Expansionismo de Solano Lopez em formar O Grande Paraguai Mau exemplo oposição inglesa ao projeto paraguaio Rompimento de relações diplomáticas com o BRASIL Aprisionamento do navio brasileiro Marquês de Olinda que navegava próximo a Assunção.

25 TRÍPLICE ALIANÇA (BRA + ARG + URU) X PARAGUAI POPULAÇÃO (1864): PAÍS SOLDADOS (1864): 10 milhões BRASIL 18 mil 1,5 milhão ARGENTINA 8 mil 300 mil URUGUAI 1 mil 800 mil PARAGUAI 64 mil

26 Voluntários da Pátria Os famosos voluntários da pátria, brasileiros que lutaram na Guerra do Paraguai, não eram tão voluntários assim. O governo permitia que os senhores de terra chamados para a guerra mandassem escravos em seu lugar. (05 negros) O Exército também apelava para conseguir soldados, o que deixou perigoso o ato de beber na rua. Quem estivesse cambaleando em alguma esquina poderia levar uma repentina paulada na cabeça. E acordar com uma espingarda na mão, a caminho da guerra.

27 Atualmente - Racismo

28 Na Guerra do Paraguai O imperador e a imperatriz lideram, segundo os irônicos jornais paraguaios, um exército de macacos. Los Macaquitos

29 Consequências para o Paraguai Cerca de 75% à 80% da população Morta (homens) destruição total do Paraguai Destruição do Parque Industrial Paraguaio (Fundição de Ibicuí) Paraguai perdeu cerca de 150 mil Km2 (foi dividido entre Brasil e Argentina) A economia paraguaia ficou reduzida à agricultura O país ficou endividado com o Brasil, cuja dívida somente foi perdoada no governo de Getúlio Vargas.

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31 A MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA Tendências gerais da economia brasileira durante a 2ª metade do século XIX Brasil nação agrícola baseada no latifúndio, escravidão, exportadora de produtos primários (não industrializados)

32 A MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA crise econômica brasileira (cana, fumo, algodão) Superação com o café (mercado internacional) período de expansão do café (o café já era produzido desde o início do séc. XIII, em escala doméstica -- o que favoreceu a exportação foi o declínio da produção do Haiti)

33 A MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA Local das primeiras lavouras de café: cidades próximas do RJ ( o que facilitou essa lavoura foi a quantidade de terras existentes no Brasil) Essa região (Rio de Janeiro, Minas Gerais e Parati já possuíam um sistema portuário para a exportação do café)

34 Modernização conservadora Manteve a Elite Rural Não formou Burguesia

35 O SURTO INDUSTRIAL BRASILEIRO A Era Mauá 1844 A Lei Alves Branco de acordo com a mercadoria seria estabelecida a taxa alfandegária (procurava ampliar a arrecadação fiscal) Três mil produtos estabelecendo uma variação de 20 a 60% A Tarifa Alves Branco ocasionou um protecionismo alfandegário

36 A REAÇÃO INGLESA 1844 Tarifa Alves Branco : acabou com as taxas alfandegárias, que beneficiavam a Inglaterra. Em represália os ingleses decretam a Bill Aberdeen tráfico negreiro cessou, transferindo para os setores comercial, bancário e industrial suas verbas.

37 1850 Lei Eusébio de Queirós Proibição pela 2ª vez da entrada de escravos no país Dessa vez as autoridades se empenharam de verdade e, em pouco mais de quatro anos, a importação de escravos estava definitivamente extinta

38 A IMIGRAÇÃO 1847 Início da imigração financiada pelos fazendeiros (Senador Vergueiro Ibicaba/SP) Este tipo de imigração malogrou devido aos imigrantes adquirirem muitas dívidas com os fazendeiros

39 1870 Imigração subvencionada pelo governo O governo assumiu a tarefa de trazer para o Brasil imigrantes europeus, pagando-lhes a passagem O imigrante assinava um contrato que previa um pagamento dividido em duas partes: um salário fixo mensal + quantia proporcional ao volume de café colhido Além de causar um sério abalo na escravidão, o crescimento da imigração e do trabalho assalariado em São Paulo forneceu dois elementos que contribuíram para a futura transformação do território paulista no maior centro industrial do país (mercado consumidor interno e mão-deobra especializada)

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41 Para dificultar a aquisição de terras por imigrantes e ex-escravos 1850 Lei de Terras: determinava como poderiam ser adquiridas as terras públicas (as terras sem dono, que naquela época ainda constituíam a maior parte do território nacional == TERRAS DEVOLUTAS), só poderiam ser adquiridas por meio da compra.

42 Movimento abolicionista: intelectuais, camadas médias urbanas, setores do exército. Cafeicultores do Oeste Paulista defendiam abolição lenta e gradual Prolongamento da escravidão por meio de leis inócuas: Lei do Ventre Livre ou Lei Visconde de Rio Branco (1871). Lei dos Sexagenários ou Saraiva - Cotegipe (1885).

43 Radicalização do movimento abolicionista caifazes (organizado por Antonio Bento de Sousa e Castro, advogado, juiz e maçom no bojo do movimento abolicionista paulista) Lei Áurea (1888): Fim da escravidão sem indenizações. Marginalização de negros. Crise política do império.

44 Situação do negro após o 13 de maio de 1888

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