Sífilis: A Importância do Diagnóstico para Prevenção e Controle da Doença em uma Abordagem Epidemiológica Atual.

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1 Sífilis: A Importância do Diagnóstico para Prevenção e Controle da Doença em uma Abordagem Epidemiológica Atual. Ana Claudia Cruz¹, Camila Silva Rezende¹, Giselle Holanda Cruz¹, Helaine Cajado de Sousa¹, Mayara Espíndola Centurion¹, Rozineide Razniesvski do Amaral¹, Andrea Carla Tavres Romani², Fabricio Moreira Costa 3* 1 Graduando em Farmácia, Kroton Educacional, UNIC Sinop Aeroporto, MT. 2 Bióloga, Especialista em Educação e Meio Ambiente (FASIPE), docente Farmácia Kroton Educacional, UNIC Sinop Aeroporto, MT. 3 Farmacêutico, mestre em Biociência Animal (UNIC), docente Farmácia, Kroton Educacional, UNIC Sinop Aeroporto, MT. *Endereço para correspondência: Estrada Nanci - Eunice, CEP , Sinop - MT, Brasil. * fabmc77@hotmail.com RESUMO: O presente estudo objetiva evidenciar a importância do diagnóstico da Sífilis na prevenção e controle da doença e analisar o aumento epidemiológico no Brasil nos últimos anos. Par tanto baseou-se em uma revisão bibliográfica qualitativa onde foram realizadas buscas em base de dados digitais como SciELO, LILACS, Pubmed, web sites especializados como ministério da saúde, através de artigos e teses, utilizando as seguintes palavras chaves: sífilis, doenças sexualmente transmissíveis, diagnóstico. Também foi pesquisada literatura impressa através da biblioteca da UNIC Sinop Aeroporto. Com base nos estudos observa-se que no Brasil, o aumento no número de casos de Sífilis tem preocupado autoridades de saúde em todo o país. O Ministério da Saúde (MS) confirmou que o Brasil enfrenta uma epidemia da doença. Entre 2010 e 2016 foram notificados quase 230 mil novos casos, de acordo com o boletim epidemiológico. Desta forma, este estudo vem ressaltar a importância de se investir em políticas públicas para evitar a ocorrência de novos casos e como o diagnóstico precoce da sífilis é indispensável para o tratamento adequado e para evitar a disseminação da doença tornando o problema controlado e evitando casos futuros. PALAVRAS-CHAVE: Sífilis; Doenças Sexualmente transmissíveis; Diagnóstico, Tratamento. ABSTRACT: The present study aims to highlight the importance of the diagnosis of syphilis in the prevention and control of the disease and to analyze the epidemiological increase in Brazil in recent years. Par so much was based on a qualitative bibliographical review where were searched in digital databases like SciELO, LILACS, Pubmed, web sites specialized as ministry of health, through articles and theses, using the following key words: syphilis, sexually transmitted diseases Communicable diseases, diagnosis. Also printed literature was searched through the UNIC Sinop Airport library. Based on the studies it is observed that in Brazil, the increase in the number of cases of syphilis has worried health authorities throughout the country. The Ministry of Health (MS) has confirmed that Brazil faces an epidemic of the disease. Between 2010 and 2016, almost 230,000 new cases were reported, according to the epidemiological bulletin. Thus, this study emphasizes the importance of investing in public policies to avoid the occurrence of new cases and how the early diagnosis of syphilis is indispensable for proper treatment and to prevent the spread of the disease making the problem controlled and avoiding future cases. KEYWORDS: Syphilis, Sexually Transmitted Diseases, Diagnosis, Treatment. FACIDER Revista Científica, Colider, n. 11, Página 1

2 1 INTRODUÇÃO Atualmente as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), estão entre os problemas de saúde pública mais comum em todo o mundo. As DST compreendem um conjunto de infecções distintas que têm em comum o fato de serem transmitidas pelo contato sexual. Cada uma das diferentes entidades clínicas que compõe o grupo das DST apresenta sintomatologia, prognóstico e curso próprio, requerendo estratégias específicas de prevenção, diagnóstico e tratamento (BRASIL, 2015) A sífilis ou lues é uma doença infecciosa sistêmica, de evolução crônica, causada pelo Treponema pallidum (T. pallidum), exclusiva do ser humano, conhecida desde o século XV. Tem como principal via de transmissão o contato sexual, seguido pela transmissão vertical para o feto durante o período de gestação de uma mãe com sífilis não tratada ou tratada inadequadamente. Também pode ser transmitida por transfusão sanguínea (HORVATH, 2011). A apresentação dos sinais e sintomas da doença é muito variável e complexa. Quando não tratada, evolui para formas mais graves, podendo comprometer o sistema nervoso, o aparelho cardiovascular, o aparelho respiratório e o aparelho gastrointestinal (ROUQUAYROL, 1999). Durante a evolução natural da doença, ocorrem períodos de atividade com características clínicas, imunológicas e histopatológicas distintas, intercalados por períodos de latência, durante os quais não se observa a presença de sinais ou sintomas (JANIER, 2014). De acordo com o Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, a doença está classificada em: Sífilis adquirida recente (com menos de um ano de evolução), Primária, Secundária, Latente recente; Sífilis adquirida tardia (com mais de um ano de evolução), Latente tardia, Terciária; Sífilis congênita recente (diagnosticada até o 2º ano de vida); Sífilis congênita tardia (diagnosticada após o 2º ano de vida) (BRASIL, 2015). O diagnóstico da sífilis é baseado na avaliação clínica, na identificação do agente etiológico (pesquisa direta do T. pallidum no exsudato seroso das lesões) e nos testes sorológicos. O recurso diagnóstico mais frequentemente utilizado é o teste sorológico, visto que, o paciente na maioria das vezes, quando procura o serviço de saúde, já não mais se encontra na fase inicial da doença, que se caracteriza pelo surgimento da úlcera ou cancro (SANTANA et al., 2006). FACIDER Revista Científica, Colider, n. 11, Página 2

3 O tratamento da Sífilis é feito com Penicilina Benzatina (Benzetacil), abordando-se tanto o paciente quanto o parceiro. A penicilina confirma a sua absoluta superioridade no tratamento tanto da sífilis adquirida, em suas várias fases, como da congênita (BRASIL, 2015). Indivíduos com diagnostico de sífilis devem ser tratados imediatamente. A sífilis é uma doença cujo tratamento e controle é imprescindível para romper-se a cadeia de transmissão do treponema. Embora sejam simples e baratos os testes para diagnóstico e o tratamento da sífilis, ainda hoje as estratégias para eliminação desse agravo não alcançaram o sucesso esperado (SANTANA et al., 2006) No Brasil, o aumento no número de casos de Sífilis tem preocupado autoridades de saúde em todo o país. O Ministério da Saúde (MS) confirmou que o Brasil enfrenta uma epidemia da doença. Entre 2010 e 2016 foram notificados quase 230 mil novos casos, de acordo com o boletim epidemiológico (BRASIL, 2015). Contudo, este estudo vem ressaltar a importância de se investir em políticas públicas para evitar a ocorrência de novos casos e como o diagnóstico precoce da sífilis é indispensável para o tratamento adequado e para evitar a disseminação da doença tornando o problema controlado e evitando casos futuros. 2 METODOLOGIA Este estudo baseou-se em uma revisão bibliográfica qualitativa onde foram realizadas buscas em base de dados digitais como SciELO, LILACS, Pubmed, web sites especializados como ministério da saúde, através de artigos e teses, utilizando as seguintes palavras chaves: sífilis, doenças sexualmente transmissíveis, diagnóstico. Também foi pesquisada literatura impressa através da biblioteca da UNIC Sinop Aeroporto. 3 RESULTADOS A sífilis geralmente é curável nos primeiros estágios, com uma única injeção intramuscular de penicilina. As doses adicionais são necessárias para tratar pessoas que tem Sífilis a mais de um ano. No entanto para pessoas alérgicas existem outros antibióticos que substitui a penicilina como; a ceftriaxona e doxiciclina. As pessoas que começam o tratamento da sífilis devem abster-se de relação sexual até o FACIDER Revista Científica, Colider, n. 11, Página 3

4 momento que as feridas estejam completamente cicatrizadas. Pacientes com Sífilis deve notificar os seus parceiros sexuais para que eles possam ser testados e se necessário receber o devido tratamento. Ter Sífilis uma vez não confere imunidade à pessoa, ou seja, não a protege de contágios futuro (MACÊDO et al., 2009) Estudos apontaram que em países em desenvolvimento como Mbeya e a Tanzânia obteve-se uma alternativa no tratamento da sífilis a base de azitromicina, com uma única dose de 2g por via oral foi comprovado a mesma eficácia da penicilina benzatina numa dose com uI, intramuscular na prevenção e tratamento da sífilis (AIRES; SOARES; BERNARDO, 2010; MACÊDO et al., 2009 ). Gestantes alérgicas a penicilina, após o teste de sensibilidade, deve ser tratada com eritromicina 500mg, por via oral de 6 em 6 horas durante 15 dias para a Sífilis recente ou durante 30 dias para a Sífilis tardia. Os Centros de Controle de Doenças (CDC) recomendam triagem para Sífilis em todas as mulheres grávidas no início do pré-natal. Os médicos devem estar atentos às manifestações da Sífilis congênita, especialmente quando as crianças são filhas de mães que não receberam atendimento durante o pré-natal (AIRES; SOARES; BERNARDO, 2010). O tratamento da Sífilis é feito com Penicilina Benzatina (Benzetacil), abordando-se tanto o paciente quanto o parceiro. A penicilina confirma a sua absoluta superioridade no tratamento tanto da sífilis adquirida, em suas várias fases, como da congênita. Conforme se observa no quadro 1, a droga impede que as enzimas catalisadoras da formação de precursores da parede celular atuem. Com isso, não há restauração da parede, que é submetida continuamente à ação hidrolítica da lisozima produzida pelo organismo. A penicilina é, portanto, bactericida, desde que utilizada em doses e intervalos adequados (BRASIL, 2015). FACIDER Revista Científica, Colider, n. 11, Página 4

5 As secretarias municipais de saúde estabelecem um protocolo de tratamento padronizado para Doenças Sexualmente Transmissíveis, que é recomendado para garantir que todos os pacientes recebam tratamento adequado (SHIM, 2011). O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o diagnóstico rápido de sífilis para as gestantes. Pretendendo alcançar, para ano de 2011, o fornecimento de 392 mil Kits para testagem rápida na rede pública. Esta ação fez parte da celebração do Dia Nacional de Combate a Sífilis (CONASS, 2011). O Ministério da Saúde (2015) deixa bem claro, que os tratamentos adequados dos casos que forem diagnosticados revertem à remissão dos sintomas em poucos dias. Sendo importante à realização precoce do diagnóstico da Sífilis, tanto para as gestantes como para outros portadores da doença, nas Unidades Básicas de Saúde. A tabela 1 mostra dados relatados por Domingues e Leal (2016) referentes a incidência de sífilis. Tabela 1 - Incidência de sífilis congênita por mil nascidos vivos, estimada pelo estudo Nascer no Brasil e notificada no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), por macrorregião. Brasil, Na supracitada tabela a incidência de sífilis congênita estimada para o país foi de 3,51 por mil nascidos vivos (IC95%: 2,29-5,37), variando de 1,35 por mil na Região Centro-oeste a 4,03 por mil na Região Nordeste. Os valores estimados não foram estatisticamente diferentes daqueles notificados ao SINAN no ano de 201 FACIDER Revista Científica, Colider, n. 11, Página 5

6 FACIDER Revista Científica ISSN DISCUSSÃO Em um estudo realizado na Europa, no ano de 2011, não recomenda o uso de eritromicina, uma vez, que a mesma produz elevada falhas no tratamento da Sífilis, devido á resistência em algumas áreas. Onde recentemente a bactéria T. pallidum foi resistente (GOLDMEIER; HAY, 2017). O profissional farmacêutico tem um papel importante para erradicar a sífilis, pois é necessária uma atenção qualificada e humanizada no tratamento, esse acompanhamento com reforços das ações de prevenção e diagnóstico, previne contaminação, ajudará no controle e eliminação da patologia. O SUS (Sistema Único de Saúde) tem eficientes medidas de saúde pública, cabe aos profissionais, aumentar o conhecimento, se esforçar, para melhor acesso da população, nas Unidades Básicas de Saúde (GOLDMEIER; HAY, 2017). Outro agravante fator, é que, muitas vezes não são notificados os casos de Sífilis para a Vigilância Epidemiológica, que são realizadas através do preenchimento das fichas de notificação que são enviadas na regional do município, e pra ter controle e realizar mudanças nas Unidades e mais programas em benefício da sociedade, o correto preenchimento deve ser feito pelo médico ou outro profissional de saúde no exercício de sua função ( SANTOS; ANJOS, 2009). Os portadores da sífilis, que não tem conhecimento que a doença na fase primária, apresenta como uma pequena ferida que desaparece, sem deixar cicatrizes. Estes pacientes pensam que estão totalmente curados, no entanto a doença está em período de latência onde permanece durante semanas, porém passa a ter relação sexual sem o uso de preservativo e acabam disseminando a doença e alguns anos depois, começa a se desenvolver rapidamente para o próximo estágio mais avançado. O correto nessas situações é sempre ao primeiro sinal diferente no corpo, procurar ajudam de algum especialista, que saiba orientar, quais serão as primeiras providências a serem tomadas depois da descoberta da doença. E preocupante os pacientes que são submetidos ao tratamento, muitas vezes, o abandona devido a alguns fatores como; a falta de tempo, condições precárias, falta de informações no tratamento e o apoio da família (AVELLEIRA; BOTTINO, 2006). CRUZ, A.C.; REZENDE, C.S.; CRUZ, G.H.; SOUSA, H.C.; CENTURION, M.E.; AMARAL, R.R.; ROMANI, A.C.T.; COSTA, F.M. FACIDER Revista Científica, Colider, n. 10, Página 6

7 FACIDER Revista Científica ISSN A atual epidemia tem causas multifatoriais como a falta de medicamentos, a baixa qualidade dos exames pré-natal e principalmente a falta de uso de preservativos em relações sexuais. Pesquisas revelam que o uso de preservativos tem diminuído no Brasil nos últimos anos. De acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados em 2015, 45% da população sexualmente ativa do país não havia usado preservativo nas relações sexuais nos últimos 12 meses. Os dois motivos alegados pela maioria das pessoas é que a camisinha 'reduz o prazer' e que existe confiança no parceiro. Como resultado, o número de casos de DSTs voltou a crescer (BRASIL, 2015). Verificou-se neste estudo que mulheres com transmissão vertical da infecção apresentaram início mais tardio da assistência pré-natal, menor proporção de número adequado de consultas, menor realização de uma ou duas sorologias para sífilis e menor registro de sorologias reagentes no cartão de pré-natal. A comparação das características das mulheres conforme diagnóstico de sífilis na gestação e de sífilis congênita mostra que as mulheres com infecção pela sífilis são mais vulneráveis socialmente, apresentam mais fatores de risco para prematuridade e maior prevalência de coinfecção pelo HIV. Dentre os fatores de risco para a prematuridade destacam-se a maior proporção de partos prematuros anteriores, que podem ter sido determinados pela própria sífilis, e a maior prevalência de fumo na gravidez atual, que afeta a barreira placentária e pode aumentar a transmissão vertical da doença. Estudos demonstram também o maior risco de transmissão vertical em mulheres coinfectadas pela sífilis e pelo HIV (QIN et al., 2014; MWAPASA et al., 2006). Essas são, portanto, as mulheres que mais se beneficiariam de um cuidado pré-natal adequado, mas que apresentaram os piores indicadores desta assistência. 5 CONCLUSÃO Diante dos resultados obtidos, conclui-se que a Sífilis é uma doença curável e não deixa sequelas quando diagnosticada no início, realizando-se tratamento com antibióticos precocemente, sem intervalos com acompanhamento de uma equipe qualificada para suprir a necessidade de implementar e incentivar a utilização de normas que visam o rastreio sistemático e a terapêutica adequada nas Unidades CRUZ, A.C.; REZENDE, C.S.; CRUZ, G.H.; SOUSA, H.C.; CENTURION, M.E.; AMARAL, R.R.; ROMANI, A.C.T.; COSTA, F.M. FACIDER Revista Científica, Colider, n. 10, Página 7

8 FACIDER Revista Científica ISSN Básicas de Saúde. O diagnóstico precoce permite que o tratamento seja iniciado imediatamente e fazendo com que esses pacientes não sejam fontes de transmissão e contaminação de novos indivíduos. As pessoas poderiam eliminar a bactéria de maneira simples e fácil, através da utilização de preservativo que é essencial em toda relação sexual. Também é importante ressaltar que, cada vez mais, pessoas se tornam portadoras da bactéria por falta de prevenção. Relembramos que esta doença pode ser a porta de entrada para o vírus da AIDS, pois a Sífilis quebra as barreiras que provêm proteção contra a infecção. REFERÊNCIAS AIRES FT, SOARES RP, BERNARDO WM. Single- dose azi thoromycin versus penicillin G benzathine for the treatment of early syphilis, Disponível em: Sepoct,56(5):496http.// AVELLEIRA JCR, BOTTINO G. Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle. An Bras Dermatol. 2006; 81(2) Disponível em: >. Acesso em: 25 de março de BRASIL. MINISTERIO DA SAUDE. SECRETARIA DE VIGILANCIA EM SAUDE. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para atenção integral às pessoas com infecções sexualmente transmissíveis. Brasília, CONASS- Conselho Nacional de Secretários de Saúde. SUS oferecerá teste rápido para a Sífilis, Disponível em: Acesso em: abril DOMINGUES R.M.S.M.; LEAL M.C. Incidência de sífilis congênita e fatores associados à transmissão vertical da sífilis: dados do estudo Nascer no Brasil. Cad. Saúde Pública, vol.3, GOLDMEIER D; HAY P.; A review and updat on adult syphilis, with particular reference to its treatment. Disponível em: Med mal infect, 24 novembro Acesso em: abril HORVATH, A. Biology and natural history of syphilis. In: GROSS, G.; TYRING, S. K. (Ed.). Sexually transmitted infections and sexually transmitted diseases. [S.l]: Springer, p JANIER, M.; HEGYI, V.; DUPIN, N. et al. European guideline on the management of syphilis. Journal of the European Academy of Dermatology and Venereology, [S.l.] Springer, v. 28, p , Dec CRUZ, A.C.; REZENDE, C.S.; CRUZ, G.H.; SOUSA, H.C.; CENTURION, M.E.; AMARAL, R.R.; ROMANI, A.C.T.; COSTA, F.M. FACIDER Revista Científica, Colider, n. 10, Página 8

9 FACIDER Revista Científica ISSN MACÊDO V.C.; BEZERRA A.F.B.; FRIAS P.G.; ANDRADE C.L.T. Avaliação das ações de prevenção da transmissão vertical do HIV e sífilis em maternidades públicas de quatro municípios do Nordeste brasileiro. Cadernos de Saúde Pública, v.25, p , MWAPASA V, ROGERSON S, KWIEK J, WILSON P, MILNER D, MOLYNEUX M, et al. Maternal syphilis infection is associated with increased risk of mother-to child transmission of HIV in Malawi. AIDS, 2006; QIN J, YANG T, XIAO S, TAN H, FENG T, FU H. Reported estimates of adverse pregnancy outcomes among women with and without syphilis: a systematic review and meta-analysis. PLoS One, ROUQUAYROL MZ. Epidemiologia e saúde. 5a. Rio de Janeiro: MEDS, SANTANA, L. R. et al. Teste VDRL para o diagnóstico da sífilis. Avaliação dos resultados em uma unidade de atenção primária de saúde. Revista Brasileira de Análises Clínicas. Ceará, 38(2), p , 2006; SANTOS, V. C., ANJOS, K.F. Sífilis: Uma realidade prevenível. Sua erradicação, um desafio atual. Revista Saúde e Pesquisa, Maringá, v. 2, n. 2, p , mai./ago SHIM.B. S, Current cocepts in bacterial sexually transmitted diseases. Korean.J.Urol, CRUZ, A.C.; REZENDE, C.S.; CRUZ, G.H.; SOUSA, H.C.; CENTURION, M.E.; AMARAL, R.R.; ROMANI, A.C.T.; COSTA, F.M. FACIDER Revista Científica, Colider, n. 10, Página 9

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