PROJETO DE INTERVENÇÃO PARA REDUÇÃO DA INCIDÊNCIA DE SÍFILIS EM GESTANTES E SÍFILIS CONGÊNITA NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA, CEARÁ.

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA NÚCLEO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO SOBRE GESTÃO DAS POLÍTICAS DE DST/AIDS, HEPATITES VIRAIS E TUBERCULOSE LOURRANY BORGES COSTA PROJETO DE INTERVENÇÃO PARA REDUÇÃO DA INCIDÊNCIA DE SÍFILIS EM GESTANTES E SÍFILIS CONGÊNITA NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA, CEARÁ. NATAL 2017

2 LOURRANY BORGES COSTA PROJETO DE INTERVENÇÃO PARA REDUÇÃO DA INCIDÊNCIA DE SÍFILIS EM GESTANTES E SÍFILIS CONGÊNITA NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA, CEARÁ. Trabalho de conclusão de Curso de Especialização sobre Gestão das Políticas de DST/Aids, Hepatites Virais e Tuberculose apresentado ao Secretaria de Educação a Distância do Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista. Orientador: Prof. Dr. Renato Motta Neto NATAL 2017

3 LOURRANY BORGES COSTA PROJETO DE INTERVENÇÃO PARA REDUÇÃO DA INCIDÊNCIA DE SÍFILIS EM GESTANTES E SÍFILIS CONGÊNITA NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA, CEARÁ. Trabalho de conclusão de Curso de Especialização sobre Gestão das Políticas de DST/Aids, Hepatites Virais e Tuberculose apresentado ao Secretaria de Educação a Distância do Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista. Aprovado em: de de. BANCA EXAMINADORA Nome do professor - instituição Nome do professor - instituição Prof. Dr. Renato Motta Neto Universidade Federal do Rio Grande do Norte (orientador)

4 RESUMO Sífilis é uma infecção bacteriana sistêmica, de evolução crônica, causada pela espiroqueta Treponema pallidum. A Organização Mundial da Saúde estima cerca de 1,5 milhão de casos de sífilis em gestantes por ano, mesmo esta possuindo diagnóstico simples e tratamento eficaz. No Brasil, novos estudos apontam para o aumento do número de casos tanto de sífilis em gestantes (7.4 casos/1.000 nascidos vivos) quanto de sífilis congênita (4.7 casos/1.000 nascidos vivos) observados nos anos de 2013 e 2014, apesar da meta do país, e também prioridade global, de acordo com Organização Pan-Americana da Saúde, de atingir 0,5 caso/1.000 nascidos vivos. No estado do Ceará, de 2007 a 2016, foram notificados casos de sífilis em gestantes e casos de sífilis congênita. A taxa de incidência da sífilis congênita em Fortaleza, capital do Ceará, aumentou de 2008 a 2012 passando de 8,8 para 16,6 para cada mil crianças nascidas vivas. Apesar da implementação de políticas de saúde pública, tanto em nível municipal em Fortaleza quanto em nível do estado do Ceará, de assistência à saúde materno-infantil, vários problemas ainda estão presentes, sendo a sífilis na gestação e a sífilis congênita agravos de grande importância.. Por isso, justifica-se a necessidade de uma melhor gestão das políticas de saúde para que se possa detectar falhas no manejo deste agravo e traçar intervenções eficientes. Em face ao exposto, este projeto de intervenção nos serviços de Atenção Primária à Saúde tem o objetivo de reduzir a incidência de sífilis em gestantes e sífilis congênita no munícipio de Fortaleza, Ceará. Palavras-chave: Sífilis; Gestante; Congênita; Intervenção; Fortaleza.

5 SUMÁRIO 1. REFERENCIAL TEÓRICO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS METODOLOGIA PROJETO DE INTERVENÇÃO FRAGILIDADES E OPORTUNIDADES PROCESSO DE AVALIAÇÃO E RESULTADOS ESPERADOS REFERÊNCIAS... 16

6 5 1. REFERENCIAL TEÓRICO Sífilis é uma infecção bacteriana sistêmica, de evolução crônica, causada pela espiroqueta Treponema pallidum. A transmissão sexual é a predominante, porém existe também a transmissão vertical, que pode ocorrer durante toda a gestação, resultando, muitas vezes, em graves danos para o feto ou para a criança (BRASIL, 2016). A sífilis gestacional, apesar de possuir diagnóstico simples e tratamento eficaz (SONDA et al., 2013), ainda apresenta grande prevalência mundial (HORVÁTH, 2011). A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima cerca de 1,5 milhão de casos de sífilis em gestantes por ano e preconiza a detecção e o tratamento oportunos destas gestantes e de suas parcerias sexuais (THE WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2012). Dados mundiais de 2012 estimavam aproximadamente 950 mil casos de sífilis em gestantes que resultaram em 360 mil desfechos adversos, incluindo 150 mil óbitos fetais ou natimortos, 50 mil partos prematuros ou recém nascidos de baixo peso, 60 mil mortes neonatais e 110 mil casos de sífilis congênita. Foi estimado que 96% dos casos de sífilis em gestantes ocorre em países pobres ou em desenvolvimento (WHO, 2014; WIJESOORIYA et al., 2016). No Brasil, em relação à sífilis em gestantes, os dados mostram uma redução da prevalência ao longo de alguns anos, passando de 1,6% em 2004 para 0,85% em 2010/2011. Entretanto, novos estudos apontam para o aumento do número de casos tanto de sífilis em gestantes quanto de sífilis congênita observados no país nos anos de 2013 e 2014 (BRASIL, 2015). Em 2013, observou-se uma taxa de detecção de 7,4 casos de sífilis em gestantes para cada nascidos vivos, um aumento em todas as regiões do país. Apesar da ampliação do diagnóstico, a maioria dos casos continua sendo detectada tardiamente. Em 2013, um total de 24,8% dos casos do SINAN (Sistema Nacional de Agravos de Notificação) foi notificado no primeiro trimestre de gestação, com 31,3% no segundo trimestre e 36,3% no terceiro trimestre (BRASIL, 2015). Nos últimos 10 anos, houve um progressivo aumento na taxa de incidência de sífilis congênita no Brasil, chegando em 2013 a uma taxa de 4,7 casos por nascidos vivos, sendo a maior incidência de casos na Região Nordeste (5,3) (BRASIL, 2015).

7 6 A meta do país, e também prioridade global, de acordo com Organização Pan- Americana da Saúde (OPAS) e OMS, é a eliminação da sífilis congênita, atingindo 0,5 caso/1.000 nascidos vivos (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAUDE, 2008). Outras metas relacionadas à sífilis são: cobertura de pré-natal (pelo menos 1 consulta) 95%; cobertura de testagem para sífilis em gestantes 95%; e cobertura de tratamento com penicilina em gestantes 95% (BRASIL, 2015). Os dados brasileiros de 2013 mostram que as maiores proporções de casos de sífilis congênita ocorreram em crianças cujas mães tinham entre 20 e 29 anos de idade (50,2%), possuíam escolaridade entre a 5 a e a 8 a série incompleta (24,7%), realizaram pelo menos uma consulta de pré-natal (74,8%). No grupo de gestantes diagnosticadas com sífilis durante a gravidez, 71,5% receberam tratamento inadequado. Quanto ao tratamento dos parceiros, dentre as gestantes que realizaram pré-natal, apenas 18,2% tiveram o parceiro tratado. Esses resultados alertam para o fato de que a sífilis congênita decorre da captação tardia da gestante, demora ou a não realização do diagnóstico precoce, do tratamento inadequado da gestante e parceiro (BRASIL, 2015). No estado do Ceará, de 2007 a 2016, foram notificados casos de sífilis em gestantes. É possível observar o crescimento da taxa de detecção ao longo dos anos, passando de 2,6 em 2007 para 7,4 por mil nascidos vivos em 2015, aumento de 184%. Neste ano de 2016, 50,5% dos diagnósticos ocorreram no segundo trimestre e 40,4% nos últimos três meses gestacionais. Dos casos notificados, apenas 40,7% tiveram os parceiros tratados. Em relação à sífilis congênita, de 2007 a 2016 foram notificados casos, número bem maior que o de casos em gestantes (CEARÁ, 2016). Um estudo epidemiológico prévio sobre sífilis congênita no Ceará, realizado a partir do banco de dados da Secretaria de Saúde do Ceará, que contém as informações das fichas do SINAN dos anos de 2000 a 2009, demonstrou uma série histórica ascendente de notificações (total de 2930 casos notificados). Os dados mostravam que a maioria das gestantes realizou pré-natal (2.077; 70,9%), possuía de 20 a 34 (1.836; 62,7%) anos e nenhuma ou pouca escolaridade (1.623; 55,4%), padrão que se repete por todo o Brasil Além disso, foi percebido o aumento progressivo do número total de casos notificados de parceiros não tratados. Tal fato corrobora que o simples acesso ao pré-natal não garante a quebra da cadeia de transmissão da doença, já que as gestantes permanecem expostas à reinfecção (COSTA, C. C. DA et al., 2013).

8 7 A taxa de incidência da sífilis congênita em Fortaleza, capital do Ceará, aumentou de 2008 a 2012 passando de 8,8 para 16,6 para cada mil crianças nascidas vivas. Entre 2007 e 2013, o município de Fortaleza notificou casos de sífilis congênita. Percebe-se a evolução ao longo dos anos do número de casos, variando de 301 no ano de 2007 a 542 em No ano de 2013 a incidência foi de 14,7 (FORTALEZA, 2014). Apesar do crescimento de casos notificados de sífilis congênita em Fortaleza poder ser atribuído pela melhoria das ações de vigilância epidemiológica, observa-se subnotificação de sífilis na gestação e subnotificação de sífilis congênita como causa de mortalidade infantil (CARDOSO et al., 2016). Se as gestantes com sífilis não estão sendo identificadas no prénatal, possivelmente estas e seus parceiros também não recebem tratamento adequado levando a transmissão vertical. A sífilis passa a ser um parâmetro de avaliação da qualidade da assistência pré-natal (DOMINGUES et al., 2013). É importante ressaltar que fatores socioeconômicos também se associam à alta prevalência de sífilis na gestação, como baixa escolaridade, a presença de múltiplos parceiros e o uso de drogas ilícitas (ARAÚJO et al., 2013). 2. INTRODUÇÃO Fortaleza, capital do estado do Ceará, é um município com população estimada de habitantes, com densidade demográfica de 7.786,44 habitantes/km² (IBGE, 2017). Administrativamente, é dividida em seis secretarias regionais. O plano estratégico da Secretaria Municipal de Saúde prioriza quatro redes de atenção à saúde: materno e infantil, urgência e emergência, psicossocial e a de condições crônicas com ênfase em diabetes e hipertensão. A atenção primária à saúde possui 108 unidades, todas funcionando como Estratégia Saúde da Família (ESF), sendo de habitantes a população coberta (45,4 %) (SAGE, 2016). O acesso à assistência pré-natal em Fortaleza ocorre através das Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS) distribuídas nas seis regionais. As maternidades de risco habitual ofertam pré-natal de risco intermediário e são matriciadoras para as UAPS. O acesso da

9 8 gestante ao pré-natal de alto risco ocorre após estratificação de risco na atenção básica e encaminhamento para maternidade de hospitais terciários. Em relação à sífilis, faz parte do plano municipal de saúde de Fortaleza, no contexto da Rede de Atenção Materno Infantil (Rede Cegonha) e da Rede temática de DST, HIV/Aids e Hepatites virais, o objetivo de reduzir os casos de sífilis congênita. Para isso, a prefeitura tem dentre outras metas: ofertar exames de pré-natal e equipar com recursos, insumos e material para tratamento de doenças sexualmente transmissíveis 100% das UAPS, incluindo teste rápido (TR) para sífilis e tratamento com três doses de penicilina benzatina para gestantes (FORTALEZA, 2014). Segundo as diretrizes municipais de Fortaleza de atenção à gestante, um TR de sífilis positivo é indicação de tratamento imediato da gestante e realização de teste VDRL. Deve-se convocar os parceiros das gestantes com TR e/ou VDRL positivo para oferta de testagem e possível tratamentonto. Junto ao cartão da gestante, o profissional de saúde deverá preencher um impresso específico para tratamento e seguimento da gestante e parceiro sexual (FORTALEZA, 2016). Apesar da implementação de políticas de saúde pública, tanto em nível municipal em Fortaleza quanto em nível do estado do Ceará, de assistência à saúde materno-infantil, vários problemas ainda estão presentes, sendo a sífilis na gestação e a sífilis congênita agravos de grande importância. É imprescindível que sejam garantidas condições de diagnóstico e tratamento adequados para o controle da doença. Foi visto, em 2009, numa pesquisa realizada com 269 profissionais da Estratégia Saúde da Família de Fortaleza que estes não apresentavam conhecimento satisfatório acerca das medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde brasileiro (MS) para prevenção e controle da sífilis congênita (SILVA, D. M. A. Da et al., 2014). Um estudo realizado em 2011 avaliou as condições consideradas necessárias à prevenção da sífilis congênita em 89 Unidades de Atenção Primária de Fortaleza. Foram avaliados os componentes de estrutura física, materiais, insumos, recursos humanos e estrutura organizacional. Apenas 52,8% das unidades foram consideradas satisfatórias. A sala de coleta de sangue estava presente em 68,5%, profissional capacitado para atender casos de

10 9 sífilis em 21,3% e apenas 16,9% das unidades aplicavam a penicilina benzatina em gestantes (ARAUJO et al., 2014). Em 2014, foram realizadas supervisões capacitastes em 24 UAPS de Fortaleza com objetivo de analisar o espaço físico, disponibilidade, validade e realização do TR de sífilis no pré-natal. Conclui-se que as UAPS apresentavam dificuldades para implantar os TR na rotina do pré-natal (LOPES et al., 2016). Além das dificuldades estruturais, observa-se problemas quanto ao seguimento adequado do protocolo de tratamento. Estudos de várias regiões do país mostraram falta de informações sobre os parceiros dentre os casos notificados de sífilis congênita (DONALÍSIO; FREIRE; MENDES, 2007; FERNANDES, R. C. S. C.; FERNANDES, P. G. C. C.; NAKATA, 2AD; FIGUEIRÓ-FILHO et al., 2007). Por exemplo, um estudo descritivo realizado em 2010 em maternidades públicas de hospitais regionais do Distrito Federal evidenciou que apenas 41,8% das gestantes foram adequadamente tratadas, sendo que o principal motivo para a inadequação foi a ausência (83,6%) ou inadequação do tratamento do parceiro (88,1%) (MAGALHÃES et al., 2013). Um estudo transversal realizado com 58 gestantes no pós-parto imediato em cinco maternidades públicas do município de Fortaleza no ano de 2008 verificou que apenas três gestantes foram consideradas adequadamente tratadas durante o pré-natal. O principal motivo da inadequação do tratamento foi a falta ou inadequação do tratamento do parceiro (88% dos casos) (CAMPOS, A. L. De A. et al., 2010). Uma outra pesquisa com parturientes em maternidades de Fortaleza mostrou que parceiros sexuais de gestantes com sífilis tinham média de idade de 29 anos, menos de 7 anos de estudo (50%) e renda familiar inferior a 1 salário (6,4%). A maioria era o pai da criança (92,9%), morava com a parturiente (69,6%) e foram comunicados do diagnóstico (75%). Dos que souberam do diagnóstico antes ou durante o pré-natal, apenas 42,8% adequadamente tratados (CAMPOS, A. L. A. et al., 2012). Vários fatores podem estar envolvidos na dificuldade de tratamento dos parceiros sexuais, como problemas próprios dos serviços de saúde, a escassez de políticas de saúde voltadas para o homem, questões socioculturais que atribuem à mulher o cuidado com a gestação e os filhos, e fatores individuais comportamentais dos parceiros (DAMASCENO et al., 2014; RODRIGUES, C. S.; GUIMARÃES; CÉSAR, 2008).

11 10 Analisando os dados sobre sífilis congênita em Fortaleza entre os anos de 2007 a 2016 coletados da base de dados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) fornecidos pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (COVIS) da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza, observa-se o mesmo padrão de crescimento do agravo já observado por estudo prévio dos anos de 2000 a Em 2016, dos 569 casos de sífilis congênita notificados, 491 tiveram acesso ao pré-natal. O tratamento da gestante foi inadequado em 260 casos e o tratamento da gestante não foram realizado em 271 casos. O parceiro foi tratado concomitante a gestante em apenas 61 casos, 435 não foram tratados. Entre os anos de 2007 a 2016, a média de idade das mães foi de 24,5 anos, 36,3% tinham da 5 a a 8 a série do ensino fundamental incompleto, 71,9% realizou pré-natal, 44,7% tiveram diagnóstico de sífilis durante o pré-natal, 94,3% tiveram teste VDRL positivo no momento do parto, 46,6% das mães não foram tratadas durante a gestação e apenas 13,7% dos parceiros foram tratados. 2.1 JUSTIFICATIVA Além das consequências para a saúde da população, a sífilis durante a gravidez representa um grande impacto econômico de saúde global. Anualmente, o impacto gerado pela transmissão vertical da sífilis é estimado em 3,6 milhões de anos de vida ajustados por incapacidade (DALYs) e 309 milhões de dólares em custos de saúde (KAHN et al., 2014). Embora a sífilis seja uma doença bem conhecida há séculos, com agente etiológico bem definido, a maioria das mulheres grávidas não tem acesso ao diagnóstico e tratamento (AMARAL, 2012; THE WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2012). A triagem e o tratamento para sífilis na gravidez são simples e acessíveis, mesmo em contextos de baixos recursos (KAHN et al., 2014; OWUSU-EDUSEI; GIFT; BALLARD, 2011; TERRIS-PRESTHOLT et al., 2003). Novas tecnologias, como os TR, podem ser utilizadas mesmo com infraestrutura limitada e permitem o diagnóstico e consequente tratamento em um único atendimento. O custo da prevenção da sífilis congênita é menor que U$ 1,50 com teste e tratamento por pessoa (FENTON et al., 2008). Portanto, o tratamento com penicilina benzatina é barato, seguro e, se associado ao diagnóstico precoce, altamente eficaz na prevenção de resultados adversos da gravidez associados à sífilis na gravidez (BLENCOWE et al., 2011; THE WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2016).

12 11 Uma metanálise de 13 trabalhos, representando pacientes, mostrou que a incidência de desfechos adversos graves devido ao tratamento com penicilina benzatina foi muito baixa na população geral, sendo o risco de tratar mulheres grávidas para prevenir a sífilis congênita muito baixo e não supera os seus benefícios (GALVAO et al., 2013). No Brasil, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS (Conitec) elaborou um levantamento sobre as raras reações adversas ao uso de penicilina benzatina na gestação. Segundo o Relatório sobre a Recomendação da Incorporação da Penicilina para a Prevenção da Sífilis Congênita (CONITEC, 2015), o risco de anafilaxia em estudo de metanálise foi de 0,002% (0 a 3 casos de anafilaxia por 100 mil pacientes tratados). Em 2015, o Conselho Federal de Enfermagem brasileiro corroborou a orientação do MS, segundo a Portaria nº 3.161/2011, de que a penicilina pode ser aplicada por enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem na atenção básica (DEPARTAMENTO DE DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS, 2015) Conclui-se então que os obstáculos para o controle do crescimento alarmante da sífilis na gestação e sífilis congênita são velhos conhecidos dos gestores de saúde pública. Entraves econômicos referentes a disponibilidade de insumos e materiais em serviços de saúde, falta de acesso ao pré-natal, insegurança ao uso da penicilina benzatina e desinformação dos profissionais de saúde não podem mais justificar as falhas no diagnóstico e tratamento. Por isso, justifica-se a importância do desenvolvimento de um plano de intervenção em gestão de saúde que realmente consiga diminuir a incidência desses agravos. 3. OBJETIVOS 3.1. OBJETIVO GERAL: Elaborar um Projeto de Intervenção nos serviços de Atenção Primária à Saúde para redução da incidência de sífilis em gestantes e sífilis congênita no munícipio de Fortaleza, Ceará OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Qualificar a Rede de APS nas ações de vigilância epidemiológica referentes à sífilis em gestantes e sífilis congênita; Capacitar os agentes comunitários de saúde para busca ativa de parceiros em domicílio;

13 12 Criar grupos de força tarefa com enfermeiros para realização de TR e tratamento com penicilina benzatina em domicílio. 4. METODOLOGIA Para a elaboração utilizou-se o estratégia SMART de definição de metas, método adotado e recomendado aos estados e municípios pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. Serão coletados dados no banco de dados municipais da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza e no site eletrônico do Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais do MS. Foi realizada também, revisão de literatura utilizando sites de busca, tais como PubMed e Scientific Electronic Library Online (Scielo), com os termos sífilis, gestação, congênita, Fortaleza, Ceará e Brasil, em português e inglês, bem como publicações do MS, dentre outros. Por fim, as informações contidas nos artigos e os dados do diagnóstico situacional do município serviram de base para o desenvolvimento do projeto de intervenção. 5. PROJETO DE INTERVENÇÃO O local da intervenção será nas Unidades de Atenção Primária à Saúde (APS) no município de Fortaleza. As ações propostas serão desenvolvidas em conjunto com agentes da Coordenação de Atenção Primária e Área Temática DST/Aids e Hepatites virais da Secretaria Municipal de Saúde. As ações serão então descentralizadas nas seis secretarias regionais do município e destas para as unidades finais. No processo estarão envolvidos os profissionais das Equipes de Saúde da Família das UAPS e também atores de gestão dos órgãos municipais acima citados. 5.1 Objetivos: Qualificar a Rede de APS nas ações de vigilância epidemiológica referentes à sífilis em gestantes e sífilis congênita;

14 13 Capacitar os agentes comunitários de saúde para busca ativa de parceiros em domicílio; Criar grupos de força tarefa com enfermeiros para realização de TR e tratamento com penicilina benzatina em domicílio. 5.2 Metas: Ampliar para 90%, o número de notificações de Sífilis na gestação, com preenchimento completo das informações da ficha de notificação, incluindo campos sobre parceiros sexuais; Ampliar para 90% o acesso a TR e penicilina benzatina nas UAPS. Aumentar par >80% de parceiros de mulheres grávidas infectadas identificados e tratados pelo menos com uma dose de penicilina G benzatina. Diminuir em 90% o número de casos de sífilis congênita. 5.3 Prazo: Dois meses para organização de oficinas com atores facilitadores de cada regional do município; Três meses para capacitação de profissionais de ESF das UAPS de cada regional (pelo menos uma equipe de cada unidade deve ser treinada e esta será responsável pela divulgação do plano para as outras equipes); Dois meses para organização ações em cada unidade (definição do papel de cada profissional, abastecimento de insumos para diagnóstico e tratamento, levantamento dos dados de pré-natal); Após esse período, será o momento de por em prática as ações de busca ativa e manutenção deste plano de ação como parte da rotina do manejo de sífilis nas UAPS. 5.4 Recursos Humanos: Capacitar e sensibilizar os profissionais de todas as UAPS sobre a importância das ações de vigilância epidemiológica e identificação e tratamento dos parceiros sexuais.

15 14 Recrutar atores da Coordenação de Atenção Primária e Área Temática DST/Aids e Hepatites virais da Secretaria Municipal de Saúde para serem capacitores. 6. FRAGILIDADES E OPORTUNIDADES Já existem outras situações em saúde, bem conhecidas dos profissionais da atenção primária, que servem de modelo para a busca ativa de parceiros sexuais, mostrando que esta ação não traria obstáculo por ser um processo novo. Um dessas situações é, por exemplo, a recomendação no manejo de Tuberculose de entrevistar o caso índice para identificar todos os seus contatos, incluindo seus endereços e telefones, convidá-los a comparecer à unidade de saúde e realização de visita domiciliar caso não comparecimento. Outra situação é a investigação dos contatos domiciliares dos casos de hanseníase. O próprio Ministério da Saúde orienta a busca de parcerias sexuais em casos de diagnóstico de sífilis, seja por aerograma, cartões de comunicação ou por visita de profissionais, e da realização do TR para essa população, mas não orienta quando a realização do diagnóstico ou imediato tratamento em domicílio. A facilidade de transporte e realização do TR para sífilis, associado à rapidez, sensibilidade e especificidade do resultado, é um fator potencial de fortalecimento da ação de busca ativa de parceiros sexuais em seus domicílios. Já a segurança da administração de penicilina benzatina ambulatoriamente por profissionais de enfermagem, como citado anteriormente, é fator fortalecedor para garantia de tratamento destes parceiros identificados com o TR. Algumas situações de ordem logística durante a elaboração e implementação das oficinas de capacitação para os profissionais de saúde podem fragilizar o projeto de intervenção. Situações como dificuldade para datas e locais de reunião, absenteísmo de profissionais e lentidão na organização das ações dentro de cada UAPS. 7. PROCESSO DE AVALIAÇÃO E RESULTADOS ESPERADOS

16 15 O processo de avaliação consistirá em medir o indicador de proporção de parceiros de mulheres grávidas infectadas tratados (número de mulheres grávidas com sorologia positiva para sífilis e devidamente tratadas cujos parceiros são identificados e tratados / número de mulheres grávidas com sorologia positiva para sífilis e devidamente tratadas), os casos notificados de sífilis em gestantes e sífilis congênita. O resultado esperado é maior taxa de parceiros tratados, com consequente menor transmissão vertical e menor taxa de incidência de sífilis congênita.

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