OFICINA INTEGRADA DE DOENÇAS IMUNOPREVINÍVEIS
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1 OFICINA INTEGRADA DE DOENÇAS IMUNOPREVINÍVEIS
2 OFICINA INTEGRADA DE DOENÇAS IMUNOPREVINÍVEIS DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES- ESTUDO DO LCR TÓPICOS A SEREM ABORDADOS : FASE PRÉ ANALÍTICA PROCESSAMENTO ( CITOQUÍMICA ) INTERPRETAÇÃO DO RESULTADO ( CITOQUÍMICO ) PROTOCOLO LABORATORIAL DO LCR NO HOSPITAL COUTO MAIA MARCELO TELES BASTOS RIBEIRO FARMACÊUTICO BIOQUÍMICO HOSPITAL COUTO MAIA
3 FASE PRÉ ANALÍTICA ESTABILIDADE Estabilidade da Amostra Tempo Temperatura Análises Microbiológicas Máximo 1 hora Temperatura ambiente Análises Citológicas Máximo 1 hora Temperatura ambiente Análises Bioquímicas Máximo 2 horas Temperatura ambiente Máximo 4 horas Refrigerada Análises Imunológicas Máximo 4 horas Temperatura ambiente Máximo 48 horas Refrigerada: 2º C- 8ºC Máximo 15 dias - 20ºC
4 AMOSTRA NÃO CONFORME Amostras recebida em recipientes não estéreis Amostras recebidas em tubos contendo anticoagulantes Amostras coletadas e enviadas fora do tempo de estabilidade Amostras refrigeradas para culturas microbiológicas Amostras coaguladas
5 VOLUME Volume mínimo adequado RN Crianças Adultos Suspeita de BK 3 ml 5 ml 10 ml 13 ml
6 TUBOS PARA COLETA DE LCR POR SETOR DE ANÁLISE CITOLOGIA BIOQUÍMICA MICROBIOLOGIA
7 TUBO ESTÉRIL PARA ENVIO DE LCR AMOSTRA ÚNICA
8 LCR Normal : Límpido PROCESSAMENTO 1- ASPECTO DEPENDE : Nº células, concentração de proteína e microrganismos em suspensão CLASSIFICAÇÃO Límpido.....até 45 Células Levemente Turvo a 300 Células Turvo/Opalescente a Células Purulento... Acima de Células
9 LIQUOR XANTOCRÔMICO RECÉM-NASCIDO- Normal podendo permanecer por até 30 dias após nascimento e em alguns casos até 120 dias. HEMORRAGIA SUBARACNÓIDE- Derrame de sangue no espaço subaracnóide TRANSUDAÇÃO DE PROTEÍNA DO SORO Devido a uma compressão raquiana / encefálica ou estimulo inflamatório barreira hematoencefalico ORIGEM BILIAR- Pacientes com ictericia intensa
10 2- COR (SOBRENADANTE ) INCOLOR ( LCR NORMAL ) LEVEMENTE XANTOCRÔMICO XANTOCRÔMICO LEVEMENTE HEMORRÁGICO/ERITROCRÔMICO HEMORRÁGICO / ERITROCRÔMICO
11 ASPECTO / COR DO LCR
12 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL HEMORRAGIA SUBARACNÓIDE X PUNÇÃO TRAUMÁTICA EXAME LCR HEMORRAGIA SUBARACNÓIDE PUNÇÃO TRAUMÁTICA Aspecto Sobrenadante Contagem de Hemácias Formação Coágulo Semelhante nos três tubos Eritrocrômico / xantocrômico Semelhante nos três tubos Ausente Menos intenso no último tubo Incolor Variável nos três tubos Raros
13 ANÁLISE BIOQUÍMICA DO LIQUOR 1- Dosagem de Glicose 2- Dosagem de proteína 3- Dosagem de lactato 4- Reação de Pandy ( método qualitativo )
14 ANÁLISE BIOQUÍMICA DO LIQUOR 1- GLICOSE- Valor normal- 2/3 da glicemia sérica e varia entre 45 e 80 mg % Valores aumentado - Diabetes melitus Valores diminuídos- Hipoglicemia sérica e aumento do consumo no SNC ( Meningite bacteriana, fúngica,carcinomatose meníngea, meningite química, meningite tuberculosa).
15 2- PROTEÍNA Em geral o aumento da concentração de proteína no LCR se deve a alterações da barreira hemato LCR ou a síntese intratecal de imunoglobulina. Valores Normais - Nível Lombar- 40mg% - Nível Cisternal- 30mg% - Nível Ventricular- 25mg%
16 ALTERAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE PROTEÍNA NO LCR HIPERPROTEINORRAQUIA -Meningites -Tumores do SNC -Neuropatia periférica Diabética -Bloqueio Espinhal por tumor de medula -Hemorragia subaracnóidea -Hérnia de disco HIPOPROTEINORRAQUIA -Hipertensão intracraniana -Leucemias -Proteína sérica inferior a 4g/dL -Hipertireodismo
17 3- DOSAGEM LACTATO NO LCR Níveis elevado de lactato no LCR esta associado ao aumento do metabolismo anaeróbio da glicose e à acidose tecidual. O seu aumento no LCR não esta vinculado à concentração sanguínea. Na infecção bacteriana, meningite fúngica, Infarto cerebral agudo, hemorragia cerebral e na encefalopatia herpética o lactato normalmente esta elevado. Meningite viral x Meningite bacteriana
18 4- REAÇÃO DE PANDY Indica o aumento da taxa de proteína, sendo positivo quando a taxa for maior que 40 mg%. Entretanto,nos casos em que a taxa de proteína estiver normal ou pouco aumentada reação positiva sugere alteração qualitativa das proteínas, devido em geral a elevação de globulina gama.
19 CITOLOGIA LCR CONTAGEM GLOBAL DE CÉLULAS Valor de Referência : Maior que 1 ano- < 05 CEL/mm³ predomínio de células mononucleares (linfócito e monócitos ) Menor que 1 ano < 15 CEL/mm³predomínio de células mononucleares (linfócito e monócitos )
20 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE ENFERMIDADES DO SNC DE ACORDO COM TIPO CELULARES PREDOMINANTES- POLIMORFONUCLEARES Neutrófilos Infecção bacteriana aguda Fase aguda meningite viral Traumatismo Neoplasia Intra-raquiana Hemorragia
21 Eosinófilos Cistecercose Esquistossomose Toxaplasmose Amebíase Meningites eosinofílica idiopática, após hemorragia subaracnóide e após mielografia.
22 MONONUCLEARES 1-1-Plasmócito, 2-Linfócito e 3-Monócito: Esclerose múltipla 2- Meningite viral Meningite crônica: ( tuberculosa, fúngica, sifílica ) Tumores encefálicos do tipo: 3- - Linfoma maligno ou leucemia.
23 Eritrófagos Hemorragia subaracnóide
24 Células Tumorais Tumores primário Tumores metatástico
25 Interpretação do LCR Diagnóstico laboratorial Leucócitos mm3 Microscopia Proteínas mg/dl Glicose mg/dl Normal < 5 Células Linfomonocitarias Ad:15 a40 Rn: < 120 2/3 da glicemia Etiologia viral < 500 Mononucleares 15 a 40 Normal Etiologia bacteriana > 500 Predomínio de Polimorfonucleares > 100 Diminuída Etiologia tuberculosa ou fúngica < 500 Mononucleares ou Polimorfonucleares > 50 Diminuida/ normal
26 1-PROTOCOLO LCR HCM EM PACIENTES EMERGÊNCIA Não se aplica Celularidade Normal (RN 15 céls /mm³/adulto 05 céls/mm³) TIPO CELULAR BIOQUÍMICA MICROBIOLOGIA Normal Realizar exames só com solicitação médica Não se aplica Alterada GRAM e TINTA DA CHINA Celuraridade para; Adultos de 6 à 30 céls/mm³e para RN de 16 à 30 cels/mm³ TIPO CELULAR BIOQUÍMICA MICROBIOLOGIA Predomínio de Monucleares Predomínio de Monucleares Predomínio de Polimorfonuclear Normal Alterada Normal ou Alterada GRAM e TINTA DA CHINA GRAM,TINTA DA CHINA, ZIEHL e CULTURA PARA BK GRAM, TINTA DA CHINA, ZIEHL, CULTURA PARA BK e CULTURA PARA AERÓBIOS. OBS:Todo Líquor com Tinta da China positiva realizar cultura para fungos
27 Celuraridade de céls/mm³ TIPO CELULAR BIOQUÍMICA MICROBIOLOGIA Predomínio de Monucleares Normal ou Alterada GRAM,TINTA DA CHINA,ZIEHL e CULTURA PARA BK Predomínio de Polimorfonuclear 2- PROTOCOLO LCR HCM EM PACIENTES EMERGÊNCIA Normal ou Alterada GRAM,TINTA DA CHINA,ZIEHL,CULTURA PARA BK E CULTURA PARA AEROBIO Celuraridade MAIOR QUE céls/mm³ TIPO CELULAR BIOQUÍMICA MICROBIOLOGIA Predomínio Monucleares Normal ou Alterada GRAM, TINTA DA CHINA, ZIEHL,CULTURA PARA BK Predomínio Polimorfonuclear Normal ou Alterada GRAM, CULTURA AEROBIO
28 LCR CONTROLE SITUAÇÃO Resposta Celular Satisfatória Nº de Células Resposta Celular Não Satisfatória Nº de Células Presença de PMN Paciente com diagnóstico de Cryptococos Tinta da China positiva Cultura para Fungos positiva Latex para Criptococos positivo EXAMES LABORATÓRIAIS Mediante Solicitação Médica Gram, Ziehl, Tinta da China, Cultura para: Aeróbios, Fungos e BK Tinta da China, Cultura p/ Fungos
29 CRITÉRIOS PARA REALIZAÇÃO DO LÁTEX PARA MENINGITE Realizar o Látex para todo LCR, com citologia alterada com predomínio de polimorfonucleares. O latéx é realizado independente da citologia quando este for solicitado pelo médico ou pela vigilância epidemiológica.
30 LÁTEX PARA CRYPTOCOCCUS Realizado: Mediante Solicitação Médica Imunodeprimidos c/ Tinta da China Negativa, Reinternamento de Pacientes c/ Cryptococcus
31 LCR DE OUTROS HOSPITAIS Realizar independente da celularidade bioquímica Cultura para Aeróbio e Gram + os exames contidos no protocolo para pacientes da emergência. Para LCR proveniente do Hospital Otávio Mangabeira realizar também cultura para BK.
32 EXAMES LCR REALIZADOS NO HCM CARACTERÍSTICAS GERAIS-ASPECTO E COR CITOLOGIA INLAMATÓRIA BIOQUÍMICAS- GLICOSE E PROTEÍNA REAÇÃO DE PANDY MICROBIOLOGIA: -GRAM-BACTERIOSCOPIA -ZIEHL- BACILOSCOPIA -TINTA DA CHINA PESQUISA LEVEDURA CAPSULADA - CULTURAS: AERÓBIAS, FUNGOS E BK IMUNOLOGIA: LÁTEX MENINGITIS LÁTEX CRYPTOCOCCUS VDRL
33 Bibiografia: Puncione-Solerte, M Exame do Líquido Cefalorraquidiano, Diagnostico de neuroinfecção com abordagem dos exames do líquido cefalorraquidiano e neuro imagem, editora Rubio, RJ, 2008, pg 3-26, cap 1. Puncione-Solerte, M Exame do Líquido Cefalorraquidiano, Diagnostico de neuroinfecção com abordagem dos exames do líquido cefalorraquidiano e neuro imagem, editora Rubio, RJ, 2008, pg 3-26, cap 1. REIS, J.B, et al, Semiologia do LCR, Liquido Cefalorraquidiano. Ed Sarvier, SP, 1980, pg 81-84; ; ; , cap V REIS, J.B, et al, Semiologia do LCR, Liquido Cefalorraquidiano. Ed Sarvier, SP, 1980, pg 81-84; ; ; , cap V
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