Abordagem Diagnóstica e Terapêutica da Diabete Melito Não Complicada em Cães

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1 Abordagem Diagnóstica e Terapêutica da Diabete Melito Não Complicada em Cães Cecilia Sartori Zarif Residente em Clínica e Cirurgia de Pequenos Animais da UFV

2 Distúrbio do Pâncreas Endócrino

3 Diabete Melito Insulino Dependente: Caracterizada pela hipoinsulinemia Falha em estabelecer o controle glicêmico por meio de dieta ou tratamento com hipoglicemiantes orais Necessidade absoluta de insulina exógena para manutenção do controle glicêmico Fonte: Nelson.Couto

4 Multifatorial Predisposição genética Infecções Doenças e Drogas antagonistas à ação da insulina Obesidade Insulinite imunologicamente mediada Pancreatite

5 Prevalência: 7 a 9 anos Diabetes juvenil: < 1 ano (raro) Fêmeas são mais acometidas que machos Predisposição racial

6 Perda da função das células ß, Hipoinsulinemia, Diminuição do transporte de glicose circulante, Aumento da gliconeogênese e glicogenólise hepáticas Hiperglicemia Glicosúria Poliúria / Polidipsia, Polifagiae Perda de Peso

7 Histórico: Poliúria / Polidipsia, Polifagia, Perda de Peso Catarata Pelame ralo, seco, quebradiço e sem brilho Hepatomegalia Sinais sistêmicos: letargia, anorexia, vômito, fraqueza, cetonemia e acidose metabólica

8 Fonte : Fonte:

9 Sinais clínicos Hiperglicemia em jejum Glicosúria Diabetes melito x doença renal primária Diabetes melito x outras causas de hiperglicemia Avaliação laboratorial: Hemograma Painel bioquímico sérico Mensuração da imunorreatividade sérica da tripsina e tripsinogênio Urinálise e urocultura

10 Hemograma: Tipicamente normal Leucocitose por neutrofilia, neutrófilos tóxicos na presença de pancreatite ou infecção Bioquímico: Hiperglicemia Hipercolesteronemia Hipertrigliceridemia (lipidemia) Urinálise: Densidade urinária > 1,025 Glicosúria Cetonúria variável Proteinúria Bacteriúria

11 Ultra-sonografia: Pancreatite Adrenomegalia Piometra Anormalidades do fígado e trato urinário

12 Eliminação dos sinais Insulinoterapia adequada Dieta Exercícios Prevenção ou controle dos distúrbios inflamatórios, infecciosos, neoplásicos e hormonais concorrentes

13 1. Insulinoterapia Inicial Insulina lenta (NPH): 0,25 a 0,5U/kg, BID Duração do Efeito (Horas) Tempo do Efeito Máximo (Horas) Tipo de Insulina Via de Administração Início do Efeito Cão Gato Cão Gato IV Imediato 1/2 a 2 1/2 a 2 1 a 4 1 a 4 Regular Cristalina IM 10 a 30 min 1 a 4 1 a 4 3 a 8 3 a 8 SC 10 a 30 min 1 a 5 1 a 5 4 a 10 4 a 10 NPH SC 1/2 a 2h 2 a 10 2 a 8 6 a 18 4 a 12 Lenta SC 1/2 a 2h 2 a 10 2 a 10 8 a 20 6 a 18 Ultralenta SC 1/2 a 8h 4 a 16 4 a 16 6 a 24 6 a 24 Fonte: Nelson.Couto

14 Ajustes iniciais na insulinoterapia: Glicemia determinada nos horários de administração da insulina e às 11h, 14h e 17h Objetivo: começar a reverter distúrbios metabólicos induzidos pela doença, adaptação à insulina e ensinar o proprietário Avaliação 1 vez por semana Observar: ingestão de água, débito urinário e saúde geral

15 2. Terapia Dietética Ajustes na dieta e práticas de alimentação Dietas ricas em fibras (fibra insolúvel x solúvel) 12% ou mais de fibra insolúvel ou 8% ou mais de mistura de fibra insolúvel e solúvel Desvantagens fibra insolúvel: freqüência excessiva de defecação, constipação, hipoglicemia após aumento de conteúdo de fibras da dieta, recusa para alimentar com a dieta Desvantagens fibra solúvel: fezes pastosas a líquidas, hipoglicemia após aumentos de conteúdo de fibras da dieta

16 Fonte: Canine Diabetes Mellitus (Priscilla Fernandes de Faria)

17 Cães muito magros / caquéticos: insulinoterapia + dieta de manutenção (densidade calórica mais elevada e pobre em fibras)

18 3. Exercícios Promove a perda de peso e elimina a resistência insulínica induzida pela obesidade Efeito hipoglicemiante Cuidados: Hipoglicemia grave Redução da dose de insulina

19 4. Identificação e Controle de Doenças Concomitantes Interferem na sensibilidade tecidual à insulina Retirar uso de drogas antagonistas à insulina Tratamento de doenças concomitantes

20 História e Exame Clínico Concentração da Frutosamina sérica (225 a 375 µml/l) Resultam de uma ligação irreversível da glicose não-enzimática e não-dependente da insulina às proteínas séricas Diretamente relacionada com a glicemia Acima de 500 µml/l: controle inadequado Acima de 600 µml/l: mau controle glicêmico Abaixo de 300 µml/l: períodos de hipoglicemia Monitoração da Glicosúria: cetose recorrente e/ou hipoglicemia

21 Curva glicêmica: Seguir o esquema de alimentação do proprietário Sangue obtido a cada 1 ou 2 horas para glicemia Objetivos: eficácia da insulina, nadir da glicose, tempo do pico do efeito da insulina, duração do efeito da insulina e flutuações glicêmicas Interpretação: glicemias devem estar entre 100 e 250 mg/dl, glicemia mais alta ocorre no momento de injeção de insulina

22 Fonte:

23 Fonte: Nelson.Couto

24 Fonte: Nelson.Couto

25 Presença e reversibilidade de doenças concomitantes Regulação do estado diabético com insulina Comprometimento do proprietário com o tratamento Sobrevida: dependente do tempo em que o diagnóstico é feito e da presença de doenças concomitantes Os primeiros 6 meses são críticos

26 O controle glicêmico é atingido quando o sinais clínicos do diabetes forem resolvidos, o animal for saudável e interativo, seu peso corpóreo for estável, o proprietário estiver satisfeito com o progresso do tratamento e, se possível, as taxas de glicose estiverem situadas entre 100 a 250mg/dl durante o dia. Fonte: Nelson.Couto

27

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