Reabilitação Planeada de Obras de Arte Rodoviárias

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1 Reabilitação Planeada de Obras de Arte Rodoviárias Jorge de Brito Professor Catedrático IST / ICIST 1/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

2 GESTÃO DE OBRAS DE ARTE ( Manutenção versus novas obras de arte) CUSTOS CONSTRUÇÕES NOVAS MANUTENÇÃO, REPARAÇÃO, REABILITAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO ANO 2/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

3 GESTÃO DE OBRAS DE ARTE (Sistema de gestão) ARMAZENAMENTO DE INFORMAÇÃO SISTEMA DE GESTÃO NORMALIZAÇÃO DE PROCESSOS TOMADAS DE DECISÃO 3/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

4 GESTÃO DE OBRAS DE ARTE (armazenamento de informação) dossier de obra (toda a informação; suporte: papel); base de dados (informação seleccionada; catálogos de informação; suporte: informático). 4/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

5 GESTÃO DE OBRAS DE ARTE (normalização de processos) nainspecção (manuais de inspecção; sistema classificativo;fichasdeanomalia e reparação; fichas de identificação, informação gráfica e de inspecção); manutenção / reparação / reabilitação (classificação das anomalias; análises económicas). 5/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

6 GESTÃO DE OBRAS DE ARTE manutenção; (tomadas de decisão) estratégia de inspecção; selecção do trabalho de reabilitação / substituição. 6/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

7 GESTÃO DE OBRAS DE ARTE (Sistema de gestão) SISTEMA DE INSPECÇÃO BASE DE DADOS + DOSSIER DA OBRA SISTEMA DE DECISÃO 7/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

8 INSPECÇÃO DE OBRAS DE ARTE (alguns objectivos) maximizar a utilidade da informação obtida; fornecer informação objectiva; permitir decisões racionais na manutenção / reparação; ser pouco onerosa. 8/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

9 INSPECÇÃO DE OBRAS DE ARTE (vectores de desenvolvimento) formação do pessoal; elaboração de manuais de inspecção; criação de um sistema classificativo das ocorrências; gestão de uma base de dados informatizada; aferição de procedimentos. 9/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

10 INSPECÇÃO DE OBRAS DE ARTE (como inicializar o processo) Errado: iniciar campanhas de inspecção de obras de arte sem relação entre si, levadas a cabo por múltiplas entidades exteriores à concessionária que fazer com a informação? Certo: elaborar manual de inspecção, informatizar a informação disponível, preparar ferramentas de relato de inspecções e aferir sistema informação objectiva maximização de benefícios 10/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

11 INSPECÇÃO DE OBRAS DE ARTE (algumas contas simples) custo de manutenção / reabilitação anual 2% do custo inicial; vida útil expectável 50 anos; em breve, por cada nova obra de arte construída por ano existirão 50 já construídas; é preciso pagar a obra de arte uma 2ª vez; orçamento para manutenção / reabilitação orçamento para construção. 11/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

12 INSPECÇÃO DE OBRAS DE ARTE (estratégia de inspecção) inspecções correntes; inspecções detalhadas; avaliações estruturais; caracterização inicial da ponte. 12/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

13 INSPECÇÃO DE OBRAS DE ARTE (inspecção corrente) observação visual directa; periodicidade: 15 meses; visitas impromptu ou parciais; planeamento e meios simples de acesso; duas pessoas (técnico experiente); equipamento portátil. 13/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

14 INSPECÇÃO DE OBRAS DE ARTE (inspecção corrente) evolução das anomalias superficiais; análise das fichas das inspecções anteriores; preenchimento da ficha de inspecção e do trabalho de manutenção / reparação necessário; registo, referência e classificação das anomalias; fotos, vídeo e esquemas. 14/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

15 INSPECÇÃO DE OBRAS DE ARTE (inspecção detalhada) observação visual directa; periodicidade: 5 anos; visita preliminar e aumento da frequência; ensaios in-situ não destrutivos; meios de acesso especiais; equipa com engenheiro especialista. 15/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

16 INSPECÇÃO DE OBRAS DE ARTE (inspecção detalhada) observação generalista de toda a ponte; informação para eventual avaliação estrutural e para futuras inspecções; preenchimento das mesmas fichas; relatório dos ensaios e da monitorização. 16/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

17 INSPECÇÃO DE OBRAS DE ARTE (avaliação estrutural) resulta da detecção de uma anomalia estrutural ou funcional grave; precede um reforço ou alargamento; segue-se a acontecimentos fora do vulgar; por definição, não periódica; muito detalhada mas circunscrita. 17/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

18 INSPECÇÃO DE OBRAS DE ARTE (avaliação estrutural) meios de acesso especiais; ensaios in-situ e laboratoriais e apoio da monitorização; ensaios de carga; equipa muito especializada; visitas preliminares; controlo do tráfego. 18/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

19 INSPECÇÃO DE OBRAS DE ARTE (caracterização inicial da ponte) estado de referência; logo após a construção; na implementação do sistema de inspecção; após grandes trabalhos estruturais; meios de acesso especiais; ensaios de carga; equipa muito especializada. 19/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

20 MANUAL DE INSPECÇÃO ENSAIOS IN SITU CARACTERIZAÇÃO INICIAL DA OBRA DE ARTE DOSSIER DA OBRA MANUAL DE INSPECÇÃO OBSERVAÇÃO VISUAL MANUAL DE INSPECÇÃO ENSAIOS IN SITU INSPECÇÃO CORRENTE APÓS 5 ANOS DE 15 EM 15 MESES INSPECÇÃO DETALHADA MANUTENÇÃO PERIÓDICA DOSSIER DA OBRA MANUTENÇÃO PERIÓDICA DOSSIER DA OBRA POTENCIAL SITUAÇÃO GRAVE? NÃO ENSAIOS IN SITU ENSAIOS LABORATORIAIS SIM AVALIAÇÃO ESTRUTURAL CARACTERIZAÇÃO DOS DEFEITOS CARACTERIZAÇÃO DA VIDA ÚTIL CUSTOS FACTORES SOCIAIS / ARQUITECTÓNICOS NÃO FAZER NADA DECISÃO DOSSIER DA OBRA REPARAR REFORÇAR DEMOLIR E SUBSTITUIR 20/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

21 FASE PÓS-INSPECÇÃO (alguns objectivos) armazenar eficazmente a informação obtida; pós-processar essa mesma informação; tomar decisões racionais na manutenção / reparação, tendo em conta a limitação de recursos. 21/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

22 FASE PÓS-INSPECÇÃO (vectores de desenvolvimento) criação de uma base de dados informatizada; implementação de um sistema eficaz e seguro de armazenamento de informação / projectos em suporte clássico (papel); criação de um sistema de decisão ao nível da manutenção corrente e ao da reparação estrutural. 22/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

23 BASE DE DADOS (Organização geral) módulo de referência relativo às obras de arte; módulo de referência do sistema; módulo de apoio à inspecção e à manutenção / reabilitação. 23/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

24 INFORMAÇÃO ADMINISTRATIVA SISTEMA CLASSIFICATIVO MATRIZES DE CORRELAÇÃO FICHAS DE ANOMALIA FICHAS DE REPARAÇÃO INFORMAÇÃO FIXA MANUAIS DE INSPECÇÃO PONTUAÇÃO DAS ANOMALIAS QUANTIFICAÇÃO DE CUSTOS FIABILIDADE ESTRUTURAL CÁLCULO AUTOMÁTICO CAPACIDADE DE CARGA FICHAS DE IDENTIFICAÇÃO BASE DE DADOS INFORMAÇÃO GRÁFICA FICHEIROS DE CUSTOS DE CARÁCTER GERAL FICHEIROS DE CUSTOS INDIVIDUALIZADOS INFORMAÇÃO SEMI-FIXA ORÇAMENTOS ANUAIS CAPACIDADE DE CARGA FICHAS DE ESTADO DE REFERÊNCIA INFORMAÇÃO VARIÁVEL FICHAS DE INSPECÇÃO 24/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

25 SISTEMA DE DECISÃO (organização geral) MANUTENÇÃO / PEQ UENA REPARAÇÃO SISTEMA DE DECISÃO REABILITAÇÃO / SUBSTITUIÇÃO ESTRATÉGIA DE INSPECÇÃO (SEI) SELECÇÃO DO TRABALHO 25/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

26 SISTEMA DE DECISÃO (organização geral) INSPECÇÃO PERIÓDICA POTENCIAL SITUAÇÃO GRAVE? SIM AVALIAÇÃO ESTRUTURAL NÃO SUBMÓDULO DE SELECÇÃO DO TRABALHO INSPECÇÃO PERIÓDICA SEGUINTE 26/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

27 SISTEMA DE DECISÃO (submódulo de selecção do trabalho) não fazer nada (eventualmente impondo limites de utilização); reparar (reconstituir a capacidade estrutural inicial); reforçar a estrutura; alargar o tabuleiro (em geral, com reforço da estrutura); demolir e substituir por uma nova ponte; manter a obra de arte existente e construir uma nova em paralelo. A decisão final deve passar sempre pelo responsável do sector que a tomará com base no seu bom senso e experiência. 27/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

28 SISTEMA DE DECISÃO (módulos computorizados) APOIO À INSPECÇÃO MAI LOCAL DA OBRA DE ARTE TOMADA DE DECISÕES MAD SERVIÇOS CENTRAIS 28/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

29 MANUTENÇÃO CORRENTE (manutenção ou reparação?) Existem dois níveis de gestão: nível rotineiro (manutenção corrente) e quando é detectada uma deficiência estrutural ou funcional de média ou grande importância. Na manutenção, recorre-se a técnicas não estruturais (classificação), não existe uma análise económica a longo prazo nem um estudo de viabilidade estrutural (ou uma avaliação estrutural). 29/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

30 MANUTENÇÃO CORRENTE (sistema de rateio de anomalias) Mesmo na manutenção corrente, os recursos são escassos; daí que se torne necessário seleccionar quais os trabalhos com maior urgência através da gravidade das anomalias que os mesmos irão colmatar. Para isso, recorre-se à classificação da anomalia, tal como se encontra especificada na respectiva ficha de anomalia. 30/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

31 FICHA DE ANOMALIA ASPECTOS A -cor da ferrugem negra: (origem provável: iões cloro=>maiores perdas de secção) ou INSPECCIONAR: avermelhada (origem provável: carbonatação=>menor perigo) -estado de corrosão dos varões vizinhos -aderência do recobrimento -carbonatação, presença de iões cloro, infiltrações de água -estado da estanqueidade -fissuração na zona observada -deformações -estado do sistema de drenagem -proximidade do mar -utilização no presente ou no passado de sais anti-congelantes PARÂMETROS -cor predominante da ferrugem: negra (S / N) / avermelhada (S / N) DE INSPECÇÃO: -localização da secção com perda de área de varão: zona de esforços máximos (S/N) zonas intermédias (S / N) -perda máxima localizada de secção: ( % ) CLASSIFICAÇÃO DA ANOMALIA: Em termos de Urgência de Actuação 0 - ferrugem predominantemente negra em zona(s) de esforços máximos com perda máxima localizada de secção superior a x % 1 - ferrugem predominantemente negra em zona(s) de esforços máximos com perda máxima localizada de secção inferior a x % 2 - ferrugem predominantemente negra em zonas intermédias 3 - ferrugem predominantemente avermelhada Em termos de Importância para a Estabilidade da Estrutura A - varão pertencente ao tabuleiro, vigas principais, pilares, encontros e fundações C - varão pertencente ao guarda-corpos, guarda-rodas, revestimento do passeio e lajes de transição Em termos do Volume de Tráfego Afectado pela Anomalia g - assumindo que esta anomalia não perturba o normal funcionamento do tráfego 31/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

32 MANUTENÇÃO CORRENTE (critérios de decisão) todas as anomalias detectadas na inspecção classificadas nos grupos 0 ou 1 em termos de urgência de actuação, devem levar a uma estimativa grosseira, feita pelo inspector, dos trabalhos de manutenção necessários para as colmatar e respectivas quantidades; todas as anomalias classificadas nos grupos 1 e 2 de prioridade de actuação, devem também ser objecto de estudo semelhante (arranjar informação detalhada); 32/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

33 MANUTENÇÃO CORRENTE (critérios de decisão) deve-se actuar em primeiro lugar na obra de arte que tenha a anomalia mais pontuada; serão colmatadas na mesma obra de arte todas as anomalias do mesmo tipo (ainda que menos pontuadas) e todas as anomalias que a entidade gestora considere poderem também ser eliminadas com o mesmo equipamento e mão de obra de forma económica; esta selecção deve ser introduzida na base de dados ( Trabalho de Manutenção Necessário ); os custos totais relacionados com as tarefas acima referidas serão deduzidos do orçamento global disponível; deve-se actuar seguidamente na obra de arte que tenha a segunda anomalia mais pontuada e assim sucessivamente. 33/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

34 MANUTENÇÃO CORRENTE (critérios de decisão) Este sistema de classificação funciona como umelemento de consulta para a decisão final. Esta é SEMPRE da responsabilidade do inspector! 34/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

35 INSPECÇÕES CORRENTES / DETALHADAS BASE DE DADOS FICHAS DE INSPECÇÃO MATRIZ DE CORRELAÇÃO FACTOR HUMANO CORRELAÇÃO ANOMALIA / TÉCNICA DE REPARAÇÃO FICHAS DE TRABALHO DE MANUTENÇÃO NECESSÁRIO CUSTOS UNITÁRIOS ORÇAMENTO SELECÇÃO DO TRABALHO LISTAS COM A PRIORIDADE DO TRABALHO A SER EXECUTADO TRABALHO DE MANUTENÇÃO SUBSISTEMA DE REABILITAÇÃO / SUBSTITUIÇÃO 35/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

36 SUBSISTEMA DE REABILITAÇÃO / SUBSTITUIÇÃO a) existe um conjunto de construções que é regularmente inspeccionado; b) um determinado número de entre estas têm anomalias estruturais ou funcionais importantes; c) idealmente, cada uma destas construções foi objecto de uma avaliação estrutural em que as anomalias foram não só identificadas mas também quantificadas; a avaliação estrutural fornece uma lista de trabalhos necessários (o anexo Trabalho de Reparação Necessário da ficha de inspecção respectiva na base de dados) para restaurar as características originais da construção; d) para cada uma das construções, devem ser identificadas as insuficiências de serviço actuais e futuras; devem ser estudadas soluções para eliminar essas insuficiências, o que obriga à preparação de estudos preliminares de tráfego (em pontes) e estruturais; 36/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

37 SUBSISTEMA DE REABILITAÇÃO / SUBSTITUIÇÃO e) idealmente, quando a decisão tiver de ser tomada, deve-se possuir toda a seguinte informação sobre as construções incluídas na análise: - uma estimativa dos trabalhos de reparação necessário de acordo com as fichas de reparação; por multiplicação de cada tarefa pelo respectivo preço unitário, obtém-se uma estimativa grosseira do custo da operação; - uma estimativa dos trabalhos de melhoramento necessários e um orçamento aproximado preparado pelo departamento gestor; - uma proposta para substituição da construção existente (se essa for uma possibilidade em estudo) com dimensões aproximadas e um orçamento grosseiro da nova construção; - para cada uma destas opções, deve ser estudada mais que uma solução; se para tal houver tempo, o estudo de mais soluções fornecerá, em princípio, uma solução melhor. 37/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

38 SUBSISTEMA DE REABILITAÇÃO / SUBSTITUIÇÃO A decisão não deve ser baseada unicamente nos custos imediatos da opção (isto é, menores custos melhor solução) mas deve também entrar em linha de conta com os benefícios que daí possam advir; o objectivo é maximizar benefícios - custos (ou minimizar custos - benefícios) e não apenas minimizar custos. CEI C R C F B reparar C R C F B nada fazer C R - CUSTOS DE REPARAÇÃO [$]; C F - CUSTOS DE ROTURA [$]; B - BENEFÍCIOS [$]. 38/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

39 SUBSISTEMA DE REABILITAÇÃO / SUBSTITUIÇÃO C R C R S A C R S R C RSA - CUSTOS DA AVALIAÇÃO ESTRUTURAL [$]; C RSR - CUSTOS DE REPARAÇÃO ESTRUTURAL [$]. RL 2 SL 2 RL 1 RL 2 - VIDA ÚTIL RESIDUAL DO ELEMENTO APÓS A PASSAGEM DO TEMPO RL 1, CASO A OPÇÃO DE REPARAR SEJA ESCOLHIDA NO INSTANTE DA DECISÃO [ANO]; SL 2 - VIDA ÚTIL ESPERADA DO ELEMENTO CASO A OPÇÃO DE REPARAR SEJA A ESCOLHIDA [ANO]; RL 1 - VIDA ÚTIL RESIDUAL DO ELEMENTO CASO SE OPTE POR NADA FAZER [ANO]. C F C FSF C FFF C FSF - CUSTOS DE ROTURA ESTRUTURAL [$]; C FFF - CUSTOS DE ROTURA FUNCIONAL [$]. 39/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

40 SUBSISTEMA DE REABILITAÇÃO / SUBSTITUIÇÃO É possível obter um índice CEI para cada técnica de reparação considerada plausível para um determinado tipo de anomalia da construção; a opção com o valor máximo do CEI é, em princípio, a melhor escolha. Este critério de selecção dos trabalhos a efectuar é susceptível de ser generalizado para um edifício considerado como um todo (em que se trabalha com um conjunto de anomalias em vez de uma anomalia isolada) e mesmo para um conjunto de edifícios de um mesmo dono. Subjacente ao método, existe o conceito de rateio da reabilitação a implementar em face de orçamentos limitados. 40/40 Congresso Concreta 09 - Reabilitar / Habitar Exponor, 21/10/2009

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