MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE SEIÇA DO DIAGNÓSTICO À REABILITAÇÃO: MEDIDAS DE INTERVENÇÃO

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1 MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE SEIÇA DO DIAGNÓSTICO À REABILITAÇÃO: MEDIDAS DE INTERVENÇÃO Vasco Appleton Encontros de Cultura e Património, 7 e 8 de Julho de 2011

2 2 / 28 - Evolução recente do estado de conservação - Anomalias actuais - Do diagnóstico à intervenção

3 3 / 28 - Evolução recente do estado de conservação - Anomalias actuais - Do diagnóstico à intervenção

4 4 / 28 Fachada principal do Mosteiro À esquerda, em 1999, à direita em 2009

5 5 / 28 Abobada de nervuras À esquerda, em 1999, à direita em 2009

6 6 / 28 Tecto de madeira da galeria do claustro À esquerda, em 1999, à direita em 2009

7 7 / 28 Galeria superior do claustro À esquerda, em 1999, à direita em 2009

8 8 / 28 Chaminé do período industrial À esquerda, a chaminé em 1999, à direita em 2009

9 9 / 28 Tardoz da igreja À esquerda, em 1999, à direita em 2009

10 10 / 28 Torre sul, vista do interior da igreja À esquerda, em 1999, à direita em 2009

11 11 / 28 Abóbadas do nártex À esquerda, em 1999, à direita em 2009 (em cima, abóbada central, abaixo, abóbada lateral)

12 12 / 28 Estruturas industriais À esquerda, em 1999, à direita em 2009

13 13 / 28 - Evolução recente do estado de conservação - Anomalias actuais - Do diagnóstico à intervenção

14 14 / 28 Anomalias actuais À esquerda, fenda antiga de compressão de cantaria com reabertura recente; À direita, fissura no fecho de arco e abóbada, antigas mas com reabertura recente

15 15 / 28 Anomalias actuais À esquerda, estrutura de madeira em colapso; À direita, telhado e abóbada colapsados

16 16 / 28 Anomalias actuais À esquerda e à direita, infestantes vegetais potencialmente danosas para as estruturas

17 17 / 28 Anomalias actuais À esquerda degradação de pedra; À direita base de pilastra sem revestimento, a potenciar o descalçamento da mesma

18 18 / 28 Anomalias actuais Abertura de junta na zona de remate entre o topo da igreja e a área demolida

19 19 / 28 - Evolução recente do estado de conservação - Anomalias actuais - Do diagnóstico à intervenção

20 Para quê realizar um estudo de diagnóstico? 2 ambientes possíveis: 20 / 28 Intenção objectiva de reabilitar a estrutura (ambiente de projecto) Edifícios que foram adquiridos por um promotor imobiliário Estruturas sujeitas a obras de ampliação ou alteração profunda Desconfiança face ao real desempenho da estrutura (estudo autónomo) Estruturas afectadas por fenómenos de deterioração ou por anomalias estruturais Estruturas anteriores à actual regulamentação

21 Fases de um estudo de diagnóstico 21 / Recolha da informação existente 2. Criação de nova informação 3. Análise e diagnóstico Medidas de intervenção

22 22 / Recolha de informação existente Inspecção visual Registos fotográficos Recolha documental Desenhos e gravuras antigas Levantamentos existentes Processos de obra (camarários) Estudos posteriores à obra Fontes históricas Estudos já realizados

23 23 / Criação de nova informação Execução de levantamentos Arquitectónico Estrutural (sondagens destrutivas e não destrutivas, ensaios in situ e laboratoriais) Geotécnico (poços e sondagens, ensaios laboratoriais) Patológico Estudos complementares História de arte e arquitectura Conservação e restauro Hidráulica monástica Arqueologia industrial

24 3. Análise e diagnóstico medidas de intervenção 24 / 28 Organização e hierarquização da informação Comparação entre a informação documental e a real Dedução/corroboração de relações de causa-efeito Verificação, generalizada ou por amostragem, de elementos estruturais Indicação de medidas de intervenção Urgentes (de reparação e consolidação, antes da finalização do diagnóstico) Primárias (de curto prazo, independentes da intervenção) De médio e longo prazo (recomendações para o projecto de reabilitação)

25 25 / Análise e diagnóstico medidas de intervenção Exemplo de intervenção Mosteiro de Santa Maria de Semide (DGEMN, Victor Mestre)

26 26 / Análise e diagnóstico medidas de intervenção Exemplo de intervenção Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça (IPPAR, Gonçalo Byrne, Falcão de Campos)

27 27 / Análise e diagnóstico medidas de intervenção Exemplo de intervenção Colégio de S. Sebastião, Portalegre (C. M. Portalegre, Fernando Sequeira Mendes)

28 SÍNTESE 28 / 28 Como cisterciense que é, o Mosteiro de Santa Maria de Seiça aparenta uma grande solidez, mas na realidade sofreu uma evolução muito sensível da sua degradação nos últimos 12 anos A tendência, neste tipo de processos, é de aceleração da degradação, até à ruína O início de um processo de diagnóstico e reabilitação é o caminho para que se possa salvar de forma documentada e estruturada o que resta do Mosteiro de Santa Maria de Seiça Quanto mais tempo se demorar a intervir, mais cara será a intervenção, e menos haverá para se salvar Entretanto, é preciso evitar cair na armadilha de realizar obras pouco fundamentadas e de realizar medidas avulsas que geralmente acabam, mais do que salvar, por destruir de forma irreversível o património

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