UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO GEOLOGIA COSTEIRA E SEDIMENTAR

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO GEOLOGIA COSTEIRA E SEDIMENTAR DISSERTAÇÃO DE MESTRADO AVALIAÇÃO DAS ASSEMBLÉIAS DE FORAMINÍFEROS NA PLATAFORMA DE TRANSIÇÃO CARBONATO SILICICLASTO, REGIÃO DE ILHÉUS, BAHIA REGINA LUCIA MACHADO BRUNO SALVADOR - BAHIA AGOSTO/ 2008

2 Avaliação das Assembléias de Foraminíferos na Plataforma de Transição Carbonato - Siliciclasto, Região de Ilhéus, Bahia. por Regina Lucia Machado Bruno DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Submetida em satisfação parcial dos requisitos ao grau de MESTRE EM CIÊNCIAS - GEOLOGIA à Câmara de Ensino de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal da Bahia COMISSÃO EXAMINADORA: Dra. Altair de Jesus Machado (Orientadora) - UFBA Dr. Ruy Kenji Papa de Kikuchi - UFBA Dra. Claudia Gutterres Vilela UFRJ Data de aprovação: / / Grau conferido em: / /

3 RESUMO Entre o período de 2002 a 2003 foram coletadas 30 amostras do sedimento superficial de fundo (batimetria 20 50m) na plataforma de transição carbonato siliciclasto da região de Ilhéus, Bahia, para analisar as assembléias de foraminíferos. Os organismos encontrados tiveram seus padrões de distribuição associados com o tipo e a textura do sedimento, teor de carbonato de cálcio e matéria orgânica, visando identificar espécies representativas e diferenças populacionais. Procedidos os procedimentos de preparação das amostras, foi retirada a quantidade de 1g de sedimento seco e em seguida quarteada para a triagem total de foraminíferos. Após a identificação foram realizados cálculos envolvendo parâmetros de riqueza, diversidade e equitatividade. Foram triados indivíduos, distribuídos em 75 gêneros bentônicos e 5 planctônicos. As espécies predominantes na área são: Amphistegina lessonii, Amphistegina gibbosa, Peneroplis pertusus, Peneroplis proteus, Archaias angulatus, Pseudononion cuevasensis, Elphidium sagrum, Ammonia beccarii, Bolivina pulchella, Cibicides floridanus e Hanzawaia concentrica. Do total de 255 espécies identificadas, 32 são consideradas constantes, 38 acessórias e 185 acidentais. A fauna se apresentou bem diversificada, principalmente no sedimento lamoso. As espécies principais e constantes do sedimento carbonático nas frações areia e cascalho são: Amphistegina lessonii, A. gibbosa e Peneroplis pertusus; do sedimento arenoso levemente carbonático, incluindo um arenoso siliciclasto são: Hanzawaia concentrica, Peneroplis pertusus e Elphidium sagrum; e das amostras lamosas siliciclásticas a levemente carbonáticas apenas a forma Pseudononion cuevasensis se enquadrou como principal e constante. As maiores densidades populacionais de foraminíferos foram encontradas na textura lamosa (matéria orgânica 2 3%), visto que, a matéria orgânica apresentou maior afinidade com este tipo de sedimento devido as suas propriedades físico químicas, e o carbonato de cálcio mostrou maior correlação com a freqüência das espécies representativas do ambiente carbonático.

4 ABSTRACT From 2002 through 2003 a total of 30 samples of superficial sediment of the bottom (bathymetry 20m to 50m) were collected in the siliciclastic-carbonate transition zone in the region of Ilhéus, Bahia, with the purpose of analyzing the assemblages of foraminifera. The pattern of distribution of the organisms found was associated with the type and texture of the sediment, rate of calcium carbonate and organic matter, with the purpose of identifying species representing and population differences. After the sample preparation phase, 1g of dry sediment was weighted and subsequently quartered for screening the total foraminifera. Upon completion of identification, calculations were performed in order to measure the parameters of richness, diversity and evenness. A total of individuals were screened, distributed into 75 benthonic and 5 planktonic genera. The predominant species in the area were as follows: Amphistegina lessonii, Amphistegina gibbosa, Peneroplis pertusus, Peneroplis proteus, Archaias angulatus, Pseudononion cuevasensis, Elphidium sagrum, Ammonia beccarii, Bolivina pulchella, Cibicides floridanus and Hanzawaia concentrica. Among the 255 species identified, 32 were considered constant, 38 accessory and 185 accidental ones. The fauna was well diversified, especially in the mud sediment. The major and constant species found in the carbonate sediment in the sand and gravel fractions were as follows: Amphistegina lessonii, A. gibbosa and Peneroplis pertusus; in the slightly carbonate sandy sediment, including one siliciclastic sandy were: Hanzawaia concentrica, Peneroplis pertusus and Elphidium sagrum; in regards to the siliciclastic to slightly siliciclastic mud samples, the only species classified as predominant and constant was Pseudononion cuevasensis. The major population density of foraminifera was found in the mud texture (2-3% of organic matter), since the organic matter presented increased affinity with that type of sediment due to its physical-chemical properties, while the calcium carbonate showed increased correlation with the frequency of species representing the carbonate environment.

5 AGRADECIMENTOS Manifesto a minha gratidão primeiramente a Deus e a Jesus pela iluminação e oportunidade de fazer o mestrado; Gostaria de agradecer a minha família pelo apoio e respeito nas minhas escolhas; A prof. Dr. a Altair de Jesus Machado pela sua orientação, pelo apoio e por todas as oportunidades; Ao prof. Dr. José Maria Landim Dominguez pela co orientação, pelas amostras cedidas e por toda a assistência; Ao professor Jorge do LEPETRO (Laboratório de Petróleo - UFBA) pelo auxílio nas análises das amostras do teor de carbonato de cálcio e matéria orgânica; A prof. Dr. a Célia e ao Instituto de Química pelas fotos no microscópio eletrônico de varredura; Aos professores Dr. a Claudia Vilela e Dr. Ruy Kikuchi pela atenção e participação na banca; A Helisângela, pela amizade e boa troca de experiência nas atividades acadêmicas; A Pedro, pelo auxílio na confecção do mapa; A todas as amigas como: Marília, Amanda, Cristina, Moema, Carol e Vanessa pela sinceridade e pela ótima convivência; Ao funcionário Carlos pela colaboração no tratamento das amostras; Aos secretários Gil e Niltinho pelo auxílio nas questões acadêmicas;

6 A Joaquim e Tiago pelas impressões dos artigos; Aos funcionários da biblioteca pela atenção no auxílio das referências bibliográficas; Aos funcionários da limpeza pela contribuição de um ambiente favorável de trabalho; A todas as pessoas que diretamente e indiretamente colaboraram para a realização deste estudo; A UFBA Universidade Federal da Bahia pela a estrutura e pelo ótimo ambiente de trabalho; A CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior pela concessão da bolsa;

7 ÍNDICE Resumo Abstract Agradecimentos Índice...(i) Índice de Figuras...(iv) Índice de Tabelas...(vii) 1. Introdução e Objetivos Plataforma do Nordeste Brasileiro Estudos de foraminíferos em ambientes de transição carbonato siliciclasto Carbonato de cálcio e Matéria orgânica Carbonato de cálcio Matéria orgânica Área de estudo Localização Geologia regional Fisiografia de sedimentação Características Climáticas e Oceanográficas Metodologia Metodologia Estatística Freqüência Relativa (%) Freqüência de Ocorrência (%)...18 i

8 5.1.3 Riqueza - Margalef (1958), Índices de Diversidade Shannon-Wiener (1948), e Equitatividade Riqueza de espécies - Margalef (1958) (R) Equitatividade (J ) Índice de Diversidade Shannon-Wiener (1948) (H ) Análises Multivariadas Metodologia para o Procedimento de Determinação do Teor de Carbonato de Cálcio Medição do Teor de Matéria Orgânica e Carbono Orgânico Classificação da Padronização de Granulometria e Regiões Carbonáticas x Regiões Siliciclásticas Classificação sistemática Descrição sistemática Resultados Análise granulométrica Percentuais de Carbonato de Cálcio (CaCO 3 ) x Densidade Populacional Teor de Matéria Orgânica (M.O.) e Carbono Orgânico (C. O.) na constituição sedimentar x Densidade Populacional Análise faunística Índice de Riqueza, Diversidade e Equitatividade Freqüência de Ocorrência (F.O.) Padrão de Desgaste e Coloração Discussão Granulometria e Composição Química Assembléias de Foraminíferos...91 ii

9 9. Conclusão Referências Bibliográficas iii

10 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1: Esquema da rampa distalmente escarpada (adaptado de: Read, 1985)...04 Figura 2: Mapa de localização dos pontos amostrados...08 Figura 3: Canhão de Almada desembocando nas proximidades da plataforma média de Ilhéus (Freire & Dominguez, 2006)...10 Figura 4: Mapa dos biocomponentes na plataforma de Ilhéus (Amaral et al. 1979)...12 Figura 5: Mapa faciológigo dos sedimentos superficiais da plataforma e da sedimentação quaternária (Kowsmann & Costa, 1979)...14 Figura 6: Esquema simplificado para a determinação do teor de CaCO Figura 7: Esquema prático para do procedimento laboratorial para o teor de CaCO Figura 8: Percentuais de cascalho, areia e lama das estações amostradas...60 Figura 9: Dendrograma representativo do agrupamento sedimentológico...61 Figura 10: Distribuição da fração cascalho na plataforma de Ilhéus...62 Figura 11: Distribuição da fração areia na plataforma de Ilhéus...62 Figura 12: Distribuição da fração lama na plataforma de Ilhéus...63 Figura 13: Percentuais de carbonato de cálcio x N total de indivíduos...64 Figura 14: Distribuição do teor de carbonato de cálcio nas estações amostradas...65 Figura 15: Percentuais de matéria orgânica x N total de indivíduos...66 iv

11 Figura 16: Distribuição do teor de matéria orgânica (M.O.) nas estações amostradas...67 Figura 17: Ocorrência das espécies principais nas amostras lamosas siliciclásticas - 49 (17A), 40 (17B), 41 (17C), 48 (17D), 42 (17E) e levemente carbonática - 50 (17F). Abreviações na tabela VII (Apêndice II)...69 Figura 18: Ocorrência das espécies principais nas respectivas amostras lamosas levemente carbonáticas - 47 (18A) e 46 (18B). Abreviações na tabela VII (Apêndice II)...70 Figura 19: Espécies acessórias das amostras lamosas siliciclásticas a levemente carbonáticas. Abreviações na tabela VII (Apêndice II)...71 Figura 20: Espécies traços das amostras lamosas siliciclásticas a levemente carbonáticas. Abreviações na tabela VII (Apêndice II)...71 Figura 21: Ocorrência das espécies principais nas amostras arenosas levemente carbonáticas - 26 (21A), 27 (21B), 33 (21C), 34 (21D), 39 (21E) e arenosa siliciclástica - 28 (21F). Abreviações na tabela VII (Apêndice II)...73 Figura 22: Ocorrência das espécies principais na amostra arenosa levemente carbonática - 32 (22A). Abreviações na tabela VII (Apêndice II)...74 Figura 23: Espécies acessórias das amostras arenosas levemente carbonáticas a siliciclásticas. Abreviações na tabela VII (Apêndice II)...75 Figura 24: Espécies traços das amostras arenosas levemente carbonáticas a siliciclásticas. Abreviações na tabela VII (Apêndice II)...75 Figura 25: Ocorrência das espécies principais nas amostras arenosas carbonáticas - 51 (25A), 25 (25B), 24 (25C), 35 (25E), 38 (25F) e cascalhosa carbonática 29 (25E). Abreviações na tabela VII (Apêndice II)...78 v

12 Figura 26: Ocorrência das espécies principais nas amostras arenosas carbonáticas - 43 (26A), 52 (26B), 30 (26C), 31 (26D), 36 (26E), 37 (26F). Abreviações na tabela VII (Apêndice II)...79 Figura 27: Ocorrência das espécies principais na amostra cascalhosa carbonática - 44 (27A) e arenosas carbonáticas 45 (27B) e 53 (27C). Abreviações na tabela VII (Apêndice II)...80 Figura 28: Espécies acessórias nas amostras carbonáticas. Abreviações na tabela VII (Apêndice II)...81 Figura 29: Espécies traços nas amostras carbonáticas. Abreviações na tabela VII (Apêndice II)...81 Figura 30: Dendrograma representativo das espécies principais relacionados ao tipo de sedimento. Abreviações na tabela VII (Apêndice II)...82 Figura 31: Valores de n de indivíduos (N) e Riqueza (R) das amostras totais...84 Figura 32: Valores de Diversidade (H ), Riqueza (R) e Equitatividade (J ) das amostras totais...84 Figura 33: Valores de n de indivíduos (N) e Equitatividade (J ) das amostras totais...85 Figura 34: Valores de n de indivíduos (N) e Diversidade (H ) das amostras totais...85 vi

13 ÍNDICE DE TABELAS Tabela I Textura do sedimento: percentuais de Cascalho, Areia e Lama nas estações amostradas...(apêndice II) Tabela II Percentuais de Carbonato de Cálcio (CaCO 3 ) e Siliciclasto em relação a densidade de foraminíferos (n de indivíduos = N) nas estações amostradas...(apêndice II) Tabela III Percentuais de Matéria Orgânica - M.O. (%) e Carbono Orgânico - C.O. (%) em relação a fração lama (%) e densidade de foraminíferos (n de indivíduos = N) nas estações amostradas...(apêndice II) Tabela IV Freqüência Absoluta (FA) e Relativa (FR%) das espécies de foraminíferos nas estações amostradas...(apêndice II) Tabela V Número de amostras em que cada espécie ocorreu; Freqüência de Ocorrência (F.O.), Freqüência Absoluta (F.A.) e Freqüência Relativa (F.R.) das espécies nas amostras totais estudadas...(apêndice II) Tabela VI - Análise dos parâmetros estatísticos nas estações amostradas. N = n de indivíduos; S = Número de espécies; H' = Índice de Diversidade; R = Riqueza e J' = Equitatividade (H e Hmax são componentes da diversidade e J da equitatividade...(apêndice II) Tabela VII Abreviações das espécies principais de foraminíferos...(apêndice II) vii

14 1. INTRODUÇÃO e OBJETIVOS Na costa da Bahia, a ocorrência de recifes de coral em meio de sedimentos siliciclásticos confere a região como transições carbonato/siliciclasto (TCS). Essas TCS ocorrem entre uma planície costeira onde terraços marinhos e praias arenosas, constituídos de sedimentos siliciclásticos, foram depositados durante eventos transgressivos holocênicos sucessivos, e uma plataforma continental que na sua porção mais externa é formada por sedimentos carbonáticos depositados com a inundação a partir da transição Pleistoceno Holoceno (Leão & Kikuchi, 1995). A transição carbonato siliciclasto possui uma estreita relação com a alta freqüência da mudança relativa do nível do mar no Quaternário, que podem ser misturados no ambiente de plataforma rasa. A mistura carbonato siliciclasto na região nordeste brasileira ocorre através (a) do crescimento da produção carbonática de organismos in situ nas areias clásticas, (b) erosão do afloramento litificado que abastece intraclásticos de calcário e arenito, que se acumulam nas fácies respectivas, e (c) várias formas de transporte sedimentar (ondas, marés e correntes oceânicas) que possuem uma mistura histórica de carbonato adjacente a fácies siliciclástica (Testa & Bosence, 1998; Testa & Bosence, 1999; Mount, 1984). A inter relação de foraminíferos nessa zona de transição tem mostrado a alta capacidade de diversificação dos espécimes em habitar as diferentes texturas de composição sedimentar (Andrade, 1997). Os modelos de distribuição dos foraminíferos bentônicos no sedimento superficial são controlados por diversos fatores ambientais, como matéria orgânica, oxigenação, sedimentação, circulação, dentre outros (Murray, 2000). A composição do substrato de fundo, bem como a batimetria são outros componentes relevantes para a distribuição de foraminíferos, conforme a descrição em vários estudos (Hayward et al. 2002; Debenay & Redois, 1997). 1

15 O tipo de substrato e a energia física do ambiente desempenham importante papel na composição das assembléias de foraminíferos. Os sedimentos de areia fina lamosa favorecem espécies de foraminíferos infaunais ou epifaunais; enquanto que os sedimentos de areia grossa com conchas e cascalhos favorecem os foraminíferos epifaunais livres ou fixos (Machado et al. 2006). As espécies tipicamente carbonáticas, tendem a apresentar aspecto robusto em virtude da sua interação ambiental. Grande parte dos foraminíferos bentônicos de ambientes recifais depende dos simbiontes fotossintéticos para a reciclagem dos nutrientes, além da extração de determinados minerais como o CaCO 3 para a sua calcificação (Ross, 1972). Estes simbiontes fotossintéticos implicam na intensidade luminosa no fundo oceânico que é controlado pela transparência e pela profundidade da água onde a diminuição e o aumento do nível de turbidez em determinadas regiões favorece a distribuição desses indivíduos. A ocorrência dos foraminíferos ao longo da plataforma e no sedimento perirrecifal da costa na região de Ilhéus possui grande diversidade de espécies distribuídas sobre a cobertura sedimentar e alcance de 20 a 50 m de profundidade (Bruno & Machado, 2008). Isto mostra a vasta extensão de colonização e transporte que estes organismos podem apresentar na plataforma, além de refletir características da mesma. Este trabalho visa avaliar a correlação das assembléias de foraminíferos com: (A) Espécies em relação ao sedimento de fundo; (B) Oscilação da freqüência das espécies conforme a mudança do tipo e textura do sedimento; e (C) Análise quali quantitativa das espécies na área de transição carbonato-siliciclasto na plataforma da região de Ilhéus, Bahia para indicar fácies microfaunísticas, além de servir como subsídios para trabalhos correlatos. 2

16 2. PLATAFORMA DO NORDESTE BRASILEIRO A plataforma do nordeste brasileiro se caracteriza por ser estreita de km de largura (Manso et al. 2003) e batimetria aproximada de 60 m até a quebra da plataforma (França et al. 1976; Kowsmann & Costa, 1979). Segundo Testa & Bosence, (1998); adaptado de Testa & Bosence (1999), Amaral et al. (1979), Kowsmann & Costa (1979), a plataforma continental do nordeste está dividida em várias zonas, dentre as quais podem ser destacadas três para a região de Ilhéus: (A) Zona Costeira a natureza do sedimento é de areia siliciclástica e a porcentagem do carbonato é menor que 13. Os organismos mais encontrados são: algas coralíneas ramificantes Maërl, foraminíferos bentônicos e moluscos retrabalhados da zona sublitorânea para a praia. (B) Zona Turva Sublitorânea a natureza do sedimento é mista de areia siliciclástica e carbonato bioclástico, sendo a porcentagem do carbonato entre 50 a 70. Esta zona é paralela a linha da costa, sujeita a intensa ressuspensão sedimentar, resultante de águas costeiras turvas. (C) Zona de Sedimento Litificado a natureza do sedimento é de areia siliciclástica e carbonato bioclástico, sendo a porcentagem do carbonato maior que 75. Essa área compreende em alguns pontos afloramento de rochas sobre o fundo oceânico. Existem dois tipos de litologias: carbonato cimentado de arenito, enriquecidas de bioclásticos, e bioclásticos com rochas carbonáticas possuindo pequenas concentrações de lama (com 14 C datando de a anos A.P.). Na extensão final da plataforma, são encontradas duas categorias de rampas carbonáticas: a rampa homoclinal, onde a declividade da plataforma é uniforme e a rampa distalmente-escarpada (plataforma brasileira-nordeste) em que existe um grande aumento do gradiente da margem continental para o meio externo (Fig. 1). Neste último, a diferença consiste na quebra da declividade que se estende em 3

17 águas profundas, encaminhando o material ressedimentado (areia, lama e material clástico) para rampa afora e para cima do declive na margem continental (Tucker & Wright, 1990; Read, 1985). Figura 1: Esquema da rampa distalmente-escarpada (adaptado de: Read, 1985). 2.1 Estudos de foraminíferos em ambientes de transição carbonato siliciclasto Alguns trabalhos relacionados com fauna de foraminíferos em zonas de transição carbonato-siliciclasto foram relatados no Brasil, no entanto esses trabalhos foram bem documentados em outros países, dentre eles se destacam respectivamente: - Andrade (1997) que estudou a distribuição dos foraminíferos recentes na transição carbonato/siliciclastos na região da Praia do Forte, litoral norte do Estado da Bahia; 4

18 - Moraes (2001) realizou registros de foraminíferos recentes dos recifes costeiros da Praia do Forte e Itacimirim, litoral norte do Estado da Bahia, envolvendo interpretações de hidrodinâmica e tipos de transporte; - Li et al. (1998), detectaram vários fatores biológicos que controlam a composição do sedimento, dentre eles as assembléias de foraminíferos na porção superficial e subsuperficial de Frank Sound - Grand Cayman (próximo de Cuba) região de transição carbonato siliciclasto; - Wilson (2007) observou a fauna de foraminíferos na zona de transição carbonatosiliciclasto em dois diferentes substratos na Ilha Nevis - NE do mar caribense; - Perry (2003) pesquisou a microfauna de organismos na Ilha de Inhaca (sul de Moçambique), onde a barreira siliciclástica da Ilha, constituída em sua maior parte de quartzo (maior que 90%) estava relacionada com a baixa produção de carbonato, e obteve classificações dos foraminíferos até a categoria de ordem; - Renema (2006) analisou dois transectos na plataforma leste da Indonésia para estudar a larga distribuição de foraminíferos na zona de transição carbonato siliciclasto; - Hohenegger (2006) observou a fauna de foraminíferos na região de transição carbonato siliciclasto na praia de Sesoko (Ilha de Okinawa - Japão); - Sugihara et al. (2006) analisaram as espécies de foraminíferos na Ilha Ryukyu Japão correlacionado com mudanças do sedimento carbonato siliciclasto e variações batimétricas; - Hayward et al. (2002) estudaram as assembléias de foraminíferos na plataforma de transição carbonato siliciclasto na Nova Zelândia, Oceano Pacífico e apresentaram os fatores responsáveis por influenciar a distribuição dessas espécies de microorganismos, dentre eles se destacou o teor de carbonato de cálcio (CaCO 3 ). 5

19 3.CARBONATO DE CÁLCIO e MATÉRIA ORGÂNICA 3.1 Carbonato de cálcio: Segundo Dana & Hurlbut (1983) é uma substância química de fórmula CaCO 3, sendo possível separar dois subgrupos com esta mesma fórmula, a calcita e a aragonita. A calcita se diferencia da aragonita por apresentar densidade relativamente mais baixa e clivagem romboédrica. A calcita é um importante constituinte na formação de rochas calcárias (Saraiva et al. 2007), estruturas coralíneas, algas calcáreas (Dutra et al. 2003; Bôas, 2004), e depósitos carbonáticos (Amaral, 1979) que por sua vez podem sofrer erosão se incorporando ao sedimento, além de serem elementos importantes para a formação de diversos organismos como foraminíferos (Costa & Koutsoukos, 2001; Távora & Coelho, 2006; Vicalvi & Milliman, 1977), briozoários, moluscos, dentre outros. 3.2 Matéria orgânica: De acordo com Suguio (1973) a formação da matéria orgânica fóssil é acompanhada de processos em três estádios: a) destruição microbiana e química (hidrólise) das macromoléculas bioquímicas iniciais nas primeiras fases diagenéticas; b) condensação dos produtos metabólicos e de hidrólise, resultando na formação de materiais húmicos; e c) uma lenta maturação orgânica dos materiais húmicos, sendo a degradação termal o fator de alteração mais importante. A matéria orgânica é um dos fatores responsáveis por influenciar a densidade populacional dos organismos (em particular os foraminíferos), que respondem de forma sensível principalmente em ambientes lamosos (Laut, et al. 2007; Alve & Murray, 1997). 6

20 4. ÁREA DE ESTUDO 4.1 Localização: Os 30 pontos de coleta estão situados entre as latitudes (14º36' e 14º51' S) e longitudes (38º51' e 39º3' W) na plataforma a aproximadamente 26 km próximo da cidade de Ilhéus, Bahia, distribuindo se em torno de 35 km de largura da plataforma e 80 km de extensão (comprimento), com batimetria variando entre 20 a 50 m. Desaguando na cidade de Ilhéus, encontra se a presença do Rio Cachoeira, na porção vizinha ao norte, o Rio Almada e ao sul o Rio Fundão (Fig. 2). 7

21 39 30 W W S S Figura 2: Mapa de localização dos pontos amostrados. 8

22 4.2 Geologia regional: O litoral nas proximidades de Ilhéus se caracteriza ao norte, até a Lagoa Encantada, por um progressivo alargamento da planície costeira devido a depósitos arenosos de restinga e fluviais. Afloramentos de rochas pré cambrianas, no fundo marinho e em forma de ilhas, defronte à cidade, representam testemunhos de retrogradação da linha da costa, em consonância com a elevação pós-glacial no nível do mar. Ao sul, a planície estreita se, condicionada pela presença dos tabuleiros costeiros. Assim, o litoral em direção a Olivença é formado por uma estreita planície costeira, coberta de coqueirais, que passa rapidamente para as elevações do grupo Barreiras (Muehe, 1998). A Planície Costeira Marinha e Fluviomarinha engloba modelos de origem fluvial e marinha, retrabalhados por processos eólicos e com contribuição coluvional. A variação altimétrica é restrita da ordem de 0 a 20 m, sempre susceptível a inundações, em suas porções mais baixas e abrigando ecossistemas sensíveis, destacando se manguezais, restingas, campo de dunas e lagoas (Higesa, 1997). O Grupo Barreiras segundo Barbosa & Dominguez (1996) compõe-se de areias finas a grossas, argilas cinza-avermelhadas roxas e amareladas; de arenitos grossos a conglomeráticos, com matriz caulínica, pouco consolidados, pobremente selecionados, cinza-esbranquiçado, amarelados e avermelhados. As areias e arenitos exibem estratificação cruzada acanalada e planar, laminação plano-paralela ou apresentam-se maciços. A canga de óxido de ferro é muito comum, impregnando camadas de arenitos. A espessura do grupo raramente ultrapassa sessenta metros. O território apresenta ao norte de Ilhéus o Cinturão Itabuna, também conhecido como Mobile Belt (Arqueano/Proterozóico inferior), desde o contato deste com o Bloco Jequié (oeste) até o Oceano Atlântico (leste). O Cinturão Itabuna é intercalado por rochas do Complexo Itabuna (Proterozóico superior), granitos, granodioritos e monzonitos (Proterozoico inferior), ortognaisses (Arqueano/Proterozóico inferior) e diques básicos (Proterozóico superior). O extremo sudeste da bacia Cachoeira, próximo ao litoral, 9

23 encontra-se sobre domínio dos sedimentos terciários do Grupo Barreiras. Na desembocadura do rio Cachoeira tem-se manguezais e areias litorâneas (Quaternário) (SRH, 2001). 4.3 Fisiografia de sedimentação Segundo Freire (2006), uma feição importante que contribui para o provável transporte de sedimentos para zonas mais profundas na plataforma de Ilhéus (incluindo a presente área de estudo) é o canhão de Almada. Este encontra se preenchido por fácies de lama siliciclástica com gradação a fácies de marga costa afora, sendo aportadas para dentro dos vales submarinos, mostrando possíveis terminações em down lap (Fig. 3). Figura 3: Canhão de Almada desembocando nas proximidades da plataforma média de Ilhéus (Freire & Dominguez, 2006). 10

24 As demais formações de relevo, principalmente as formas associadas aos aspectos biogênicos são descritas com maior particularidade passando para as plataformas média e externa. Existe uma determinada zona de transição entre o sedimento biogênico contendo mais de 75% de carbonato, o qual é concentrado na plataforma média e externa, e o sedimento terrígeno em que contêm menos de 50% de carbonato de cálcio concentrado na plataforma interna. Desta forma, há uma gradual mudança nas assembléias dos organismos que cruzam a zona de transição carbonato siliciclasto, além de organismos característicos da região de Ilhéus (Melo et al. 1975) (Fig. 4). Os depósitos carbonáticos da plataforma na região de Ilhéus consistem geralmente em fragmentos biodetríticos, isto é, pequenas peças calcáreas produzidas por ação de diversos organismos precipitadores de carbonatos (como algas calcáreas, corais, moluscos, foraminíferos, cerrípedes, etc.) (modificado de REMAC, 1979; Nolasco, 1988). Estes fragmentos calcáreos ocorrem misturados a sedimentação siliciclástica próximos dos recifes e nas áreas circunvizinhas, tornando o ambiente caracterizado como transição carbonato siliciclasto (TCS). Entretanto, a medida em que se aproximam da costa diminuem a sua intensidade da zona de TCS, aumentando o predomínio da sedimentação siliciclástica. A característica geomorfológica da zona de transição carbonato siliciclasto da plataforma atual de Ilhéus reflete em parte, eventos de variação do nível do mar, em particular com a Última Transgressão. Esta última por volta de 5100 anos A.P. alcançou um nível de aproximadamente cinco metros acima do nível do mar e a medida que foi regredindo houve a remobilização dos sedimentos para a plataforma interna marinha, formando registros como os terraços marinhos holocênicos (Dominguez et al. 2000; Kowsmann & Costa, 1979). 11

25 Figura 4: Mapa dos biocomponentes na plataforma de Ilhéus (Amaral et al. 1979). Legenda: Areia recifal algal Maërl de alga coralínea Foraminíferos bentônicos Carbonato % 12

26 A mistura de moluscos e foraminíferos bentônicos, retrabalhados ou não, algas calcáreas incrustantes e ramificantes, de briozoários e Halimeda, também denuncia a superposição da fauna mais marinha a outra mais costeira, o que caracteriza um período de mar transgressivo (Zembruscki et al. 1971). A Figura 5 mostra em amarelo simbolizando o retrabalhamento do sedimento desde o Holoceno até o moderno, com o limite final na isóbata de 200 m (Plataforma Continental Jurídica) (Souza, 1999), nessa região encontram se areias e/ ou cascalhos com foraminíferos bentônicos, moluscos, algas coralíneas ramificantes ( maërl ) e algas recifais. Em seguida de verde simboliza alguns pontos de afloramento de rochas, em rosa escuro representa o deslizamento e o desmoronamento do oceano profundo e rosa claro simboliza a turbidítica (Kowsmann & Costa, 1979). 13

27 Figura 5: Mapa faciológigo dos sedimentos superficiais da plataforma e da sedimentação quaternária (Kowsmann & Costa, 1979). Legenda: - 40m m m m 14

28 4.4 Características Climáticas e Oceanográficas: Segundo a classificação proposta por Nimer (1989), a demarcação da área de estudo apresenta clima tropical quente e úmido, sem estação seca, visto que, os valores de precipitações chegam a mm anuais e a média anual da umidade relativa é 85%. A temperatura média anual na cidade de Ilhéus está no entorno de 23 o C, sendo a estação meteorológica que possui menor variação entre as médias máximas e mínimas (em torno de 8.5 C) devido principalmente ao efeito regulador do oceano, amenizando as variações da temperatura (CEPLAC, 1975). A velocidade dos ventos na faixa litorânea, representada pela estação de Ilhéus, é praticamente constante durante todo o ano, apresentando menores valores durante os meses de menor temperatura (SRH, 2001). Ventos do nordeste presentes durante primavera e verão geram ondas de propagação ao longo da mesma direção (altura da onda 1,0m, período da onda 5 a 6s). Considerando a duração do outono e inverno, ventos leste sudeste (E SE) tornam-se mais freqüentes, gerando ondas de propagação ao longo da mesma direção com alturas de 1,5m e períodos de 6 a 7s (Martin et al. 1998). As ondas de nordeste (NE) e leste (E) predominam durante o período primaveraverão com deriva litorânea de nordeste-sudoeste (NE-SO) e as ondas de sudeste (SE) e sulsudeste (S-SE) predominam durante o período outono inverno com deriva litorânea de sudoeste-nordeste (SO-NE) (Bittencourt et al. 2000). Os dados de temperatura superficial do mar (TSM) de Ilhéus varia de 24 o C (inverno) a 28,5 o C (verão) (Soppa et al. 2007) e a salinidade varia de 36,5 a 37,0 (Ocean Wheather, 2008). 15

29 5. METODOLOGIA As amostras para o referido trabalho foram cedidas pelo Prof. Dr. José Maria Landin Dominguez do Departamento de Sedimentologia do Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia. Foram coletadas 30 amostras do sedimento superficial do fundo na plataforma da região de Ilhéus entre o período , com a utilização da draga Van Veen. Essas amostras foram lavadas para a retirada dos sais, secadas em estufas a 50 0 C, e peneiradas. Utilizando o peneiramento a úmido, foi realizada a separação da fração lama das amostras. As frações areia e cascalho foram peneiradas a seco com conjunto de peneiras com abertura de malhas espaçadas a 1 phi utilizando-se um agitador de peneiras do tipo Ro-Tap durante 10 minutos. As frações retidas em cada peneira foram pesadas em balança de precisão até a segunda casa decimal. Após este procedimento, de cada amostra foi retirada a quantidade de 1g e em seguida quarteada para a triagem total dos foraminíferos. Esta metodologia de triagem também foi utilizada por Moraes (2006). Sob lupa binocular tipo Zeiss, e com o auxílio de pincéis de ponta fina, os foraminíferos foram triados e colados com cola dracante em lâminas associativas (subdivididas e numeradas). Em seguida procedeu se a identificação sistemática (sob a lupa binocular) das espécies de acordo com uma coleção sistemática padrão em lâminas de Franke, utilizando se ainda referências de outros trabalhos como Tinoco (1958a), Bock (1971), Galloway & Heminway (1941), Todd & Low (1970), Falceta (1974) e Bermúdez & Seiglie (1963). De acordo com o bom estado de preservação, os espécimes foram selecionados, dispostos em lâminas individualizados e posteriormente fotografados através de um microscópio eletrônico de varredura MEV. Antes de serem submetidos ao processo de fotomicrografia, os espécimes foram fixados numa fita adesiva condutora, presos a um suporte apropriado e recobertos com uma película de Au/Pd (ouro paladium). Todo este 16

30 processo foi realizado no setor do Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia com microscópio ZEISS Germany DSM 940 sob a supervisão de um técnico responsável. 5.1 Metodologia Estatística: Com base nos dados obtidos a partir do quarteamento de 1g do sedimento seco para a triagem dos foraminíferos, foram realizados cálculos estatísticos, com confecção de tabelas e gráficos, empregados por Nascimento (2003), Andrade (1997), Cruz (2004) e Araújo (2004). Segundo a interpretação proposta por vários autores Ab Saber et al. (1997), Dajoz (1983), Tinoco (1989), Clarke & Warwick (1994) e Valentin (2000), a aplicação das fórmulas é: Freqüência Relativa (%) Freqüência relativa de um valor da variável é o quociente entre a sua freqüência absoluta e o número total de dados. Isto pode ser aplicado claramente na fórmula onde (F) freqüência relativa é a razão entre número de indivíduos de uma determinada espécie (n) em relação ao número total de indivíduos da amostra (T) (Ab Saber et al.,1997), conforme é mostrado a seguir: F = n x 100 T De acordo com os resultados foi adotada a classificação proposta por Dajoz (1983): Espécies principais: valores acima de 5%; Espécies acessórias: valores entre 4,9 1%; Espécies traços: valores inferiores a 1%. 17

31 5.1.2 Freqüência de Ocorrência (%) A Freqüência de Ocorrência (FO) é classificada como o número de amostras onde a espécie ocorreu (p), sobre o número total de amostras analisadas (P) Tinoco (1989), Valentin (2000) e (Ab Saber et al.,1997). Sendo apresentada da seguinte forma: FO = p x 100 P A partir dos dados gerados de freqüência de ocorrência foi empregada a seguinte classificação proposta por (Dajoz, 1983): Espécies constantes: presente em mais de 50% das amostras; Espécies acessórias: presente em 25% à 50% das amostras; Espécies acidentais: presente em menos de 25% das amostras Riqueza - Margalef (1958), Índices de Diversidade - Shannon-Wiener (1948), e Equitatividade Riqueza de espécies - Margalef (1958) (R): Este cálculo de riqueza está baseado no número total de espécies (S) presentes em cada amostra e o número total de indivíduos (N) por amostra (Clark e Warwick 1994). De acordo com Margalef (1958), este índice visa avaliar a riqueza das espécies independente do tamanho da amostra, conforme é mostrado através da seguinte aplicação de fórmula: R = (S 1) log N 18

32 Equitatividade (J ): É uma ferramenta estatística que avalia o equilíbrio, isto é, a uniformidade das espécies distribuídas nas amostras (Pielou, 1969), (Clark e Warwick 1994). Este número varia entre 0 a 1, sendo expresso assim: H J Hmax Onde (H ) é a diversidade das espécies e (Hmax) é a diversidade sob condições de máxima equitatividade. Em geral, utiliza-se o índice de Pielou (1984) Índice de Diversidade Shannon-Wiener (1948) (H ): A partir dos valores absolutos das espécies em cada amostra foram calculados os índices de Diversidade (H ) de Shannon-Wiener (1948), de acordo com a fórmula seguinte: s H = Σ (pi.log n pi) onde pi = ni / N i = 1 Onde (s) é o número total de espécies, (pi) é a proporção de indivíduos da espécie i (ni) sobre o número total de indivíduos (N) Análises Multivariadas: As análises multivariadas como o método de Cluster (Cluster Analysis) permite com maior clareza e objetividade mostrar o agrupamento de espécies relacionado com dados de freqüência entre elas (modo R Cluster) e agrupamentos de espécies entre as 19

33 amostras, tipo de sedimento e granulometria (modo Q Cluster) (Valentin, 2000). Este procedimento de análise é determinado pelo utilização do programa MVSP (versão 3.11). 5.2 Metodologia para o Procedimento de Determinação do Teor de Carbonato de Cálcio Inicialmente, adicionou se 0,25g do sedimento de todas as amostras nos Erlenmeyers. Em seguida, acrescentou-se 25,00 ml de HCl 0,5 M padronizado. Após este procedimento, as amostras foram agitadas vagarosamente, repousadas por alguns minutos a frio para o HCl reagir com o carbonato de cálcio presente. As amostras foram colocadas na chapa aquecedora em torno de 150 C durante cinco minutos, a fim de acelerar a reação de efervescência (digestão total do CaCO 3 ). Retirados e esfriados os recipientes da placa aquecedora, foi adicionada água deionizada na alça de todos os Erlenmeyers para retornar parte da amostra (gotas) para o interior do recipiente, evitando perdas do material a titular. Separadamente, a bureta de 50,00 ml foi lavada, ambientalizada e preenchida até o traço de aferição com NaOH (solução padrão). Três gotas de fenoftaleína a 1% (indicador do ponto final de equivalência) foram adicionados em todas as amostras para a titulação. Na titulação, a solução de NaOH foi adicionada aos poucos (gota a gota) até que o HCl em excesso presente no sistema tenha sido igualado. Neste momento foi observado uma mudança de coloração de transparente para rosa claro, indicando o ponto final (ponto de equivalência), onde NaOH padrão = HCl excesso (Fig. 6 e 7). 20

34 Figura 6: Esquema simplificado para a determinação do teor de CaCO 3. Reação Simplificada: 1-) CaCO HCl Ca ++ + Cl - + H 2 O + CO 2 (+ HCl excesso) (Efervescente) 2-) H 2 O + CO 2 (+ HCl excesso) (HCl excesso) + H 2 O + CO 2 3-) HCl excesso + NaOH padrão Na + + Cl - + H + + OH - Rosa claro c/ fenoftaleína Ponto de equivalência 21

35 7A 7B 7D 7C 7E Figura 7: (A) Materiais para o procedimento de análise, (B) Materiais para pesagem, (C) Pesagem do sedimento de 0,25g (peso ideal para as concentrações dos reagentes), (D) Adicionamento do ácido clorídrico para a reação de efervescência e (E) Fervura de HCl x CaCO 3 no sedimento. 22

36 5.3 Medição do Teor de Matéria Orgânica e Carbono Orgânico Os teores de matéria orgânica e carbono orgânico foram realizados por um técnico no LEPETRO (Laboratório de Petrologia UFBA). A matéria orgânica do solo, em geral, é composta por carbono orgânico em 58% de sua massa total, além de outros elementos químicos, e desta forma, a sua quantidade pode ser estimada também pelo seu conteúdo de carbono orgânico (Nelson & Sommers, 1996). O conteúdo de matéria orgânica e carbono orgânico presente nas amostras foi determinado no laboratório utilizando-se o método de Walkey-Black. A quantidade de matéria orgânica determinada (elemento utilizado na comparação dos trabalhos envolvendo organismos) relaciona a fração orgânica acumulada nos sedimentos com outros constituintes químicos, devido aos processos de transporte, deposição e retenção de metais traços. Por conseguinte, o carbono orgânico baseia se somente na análise total do carbono presente na amostra. O método de Walkey-Black se baseia nas reações exotérmicas, calor e oxidação com dicromato de potássio e H 2 SO 4 concentrado na amostra, seguidas de titulação do excesso de dicromato com 0,5 N de sulfato ferroso amoniacal com indicador para identificação do ponto final. O cloreto contido deve ser previamente oxidado pelo Ag 2 SO 4 durante a digestão da mistura. 5.4 Classificação da Padronização de Granulometria e Regiões Carbonáticas x Regiões Siliciclásticas A análise da granulometria (%) de cascalho, areia e lama permitiram adotar uma classificação para o intervalo 25% a fim de detalhar melhor os resultados. Entre 0 25% a fração (seja cascalho, areia e lama) possui valor baixo; entre 25 50% valor baixo a médio, entre 50 75% valor médio a alto e entre % valor alto. 23

37 A partir dos valores obtidos do teor de carbonato de cálcio utilizando-se a metodologia da digestão total com ácido clorídrico, foi possível determinar e diferenciar regiões (estações) carbonáticas e siliciclásticas, de acordo com o modelo adaptado de Shepard (1954), além de referências de outros trabalhos como Costa (1974) e Melo et al. (1975) para a área de estudo: Entre 0 49% de carbonato de cálcio, ou seja, maior quantidade de sedimento siliciclástico ambiente siliciclástico; Entre 50 59% de carbonato de cálcio, isto é, valor de carbonato um pouco acima da média, devido a presença de alguns organismos precipitadores de carbonato e/ou influência de áreas circunvizinhas carbonáticas ambiente siliciclástico levemente carbonático; Entre % de carbonato de cálcio, ou seja, maior quantidade de sedimento carbonático em relação ao siliciclástico ambiente carbonático. 24

38 6. CLASSIFICAÇÃO SISTEMÁTICA 6.1 Descrição sistemática As assembléias de foraminíferos da região de Ilhéus são típicas de águas quentes tropicais e de zonas rasas (plataforma continental), latitudes baixas e salinidade normal. Predominam as formas pertencentes à subordem ROTALIINA (testa calcárea hialina perfurada), seguida da subordem MILIOLINA (testa calcárea porcelânica, imperfurada), e por último a forma pertencente à subordem TEXTULARIINA (testa calcárea aglutinada). Foram triados espécimes pertencentes a 75 gêneros bentônicos e 5 planctônicos, sendo identificadas 255 espécies. Reino PROTOCTISTA Filo GRANULORETICULOSA Margulis, 1999 Classe FORAMINIFERA Sen Gupta, 1999 Ordem TEXTULARIIDA Delage & Hérouard, 1896 Superfamília HORMOSINACEA Haeckel, 1894 Família HORMOSINIDEA Haeckel, 1894 Subfamília REOPHACINAE Cushman, 1910 Gênero Reophax de Montfort, 1808 Reophax nana Rhumbler 1911 Reophax nana Rhumbler Bermúdez & Seiglie (1963); Phleger (1965); Scott et al. (1991); Goldstein & Harben (1993); Hayward & Hollis (1994). Reophax arctica Brady, 1881 Reophax arctica Brady - Schafer (1973); Adams et al. (1980); Vilks & Deonarine (1988); Snyder et al. (1990); Matul et al. (2006). 25

39 Reophax sp Gênero Ammobaculites Cushman, 1910 Ammobaculites agglutinans d Orbigny 1846 Ammobaculites agglutinans d Orbigny Bock et al. (1971); Hermelin & Scott (1985); Nagy & Seidenkrantz (2002) Gênero Ammodiscus, Reuss, 1862 Ammodiscus anguillae Höglund 1947 Ammodiscus anguillae Höglund - Bock et al. (1971); Hermelin & Scott (1985). Gênero Gaudryina d Orbigny, 1839 Gaudryina aequa Cushman 1947 Gaudryina aequa Cushman Bermúdez & Seiglie (1963). Superfamília SPIROPLECTAMMINACEA Cushman, 1927 Família SIPIROPLECTAMMINIDAE Cushman, 1927 Subfamília SPIROPLECTAMMININAE Saidova, 1975 Gênero Spiroplectammina (Saidova, 1975) Spiroplectammina floridana (Cushman, 1922) Spiroplectammina floridana (Cushman) Waller, (1960); Bock et al. (1971); Machado (1981); Culver (1988); Collins et al. (1996). Gênero Trochammina Parker & Jones, 1859 Trochammina rotaliformis Wright, 1911 Trochammina rotaliformis Wright - Bermúdez & Seiglie (1963); Bergen & O'Neil (1979); Snyder et al. (1990). Trochammina laevigata Cushman y Brönniamann 26

40 Trochammina laevigata Cushman y Brönniamann - Bermúdez & Seiglie (1963). Trochammina discorbis Earland, 1934 Trochammina discorbis Earland Resig (1958); Bermúdez & Seiglie (1963). Gênero Tiphotrocha Sauders, 1957 Tiphotrocha comprimata Cushman y Brönniamann Tiphotrocha comprimata Cushman y Brönniamann - Bermúdez & Seiglie (1963). Subfamília ARENOPARRELINAE Saidova, 1981 Gênero Arenoparrela Andersen, 1951 Arenoparrela mexicana Kornfeld 1963 Arenoparrela mexicana Kornfeld Bermúdez & Seiglie (1963) Família TEXTULARIIDAE Ehrenberg, 1838 Subfamília TEXTULARIINAE Ehrenberg, 1838 Gênero Textularia Defrance, 1824 Textularia agglutinans d Orbigny, 1839 (Est. 1, Fig. 1) Textularia agglutinans (d Orbigny) Galloway & Heminway (1941); Boltovskoy (1954); Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Falcetta et al. (1974); Machado (1981); Araújo (2004). Textularia candeiana d Orbigny, 1840 Textularia candeiana d Órbigny Galloway & Heminway (1941); Bermúdez & Seiglie (1963); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Falcetta et al. (1974); Machado (1981); Barbosa (2002); Araújo (2004). Textularia conica d Orbigny, 1839 Textularia conica d Órbigny Tinoco (1958 a); Bermúdez & Seiglie (1963); Bock et al. (1971); Machado (1981); Andrade (1997); Araújo (2004). 27

41 Textularia gramen d Orbigny, 1846 Textularia gramen d Orbigny Galloway & Heminway (1941); Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Falcetta et al. (1974); Machado (1981); Andrade (1997); Araújo (2004). Textularia kerimbaensis Said, 1949 Textularia kerimbaensis Said Boltovskoy & Lena (1966); Falcetta et al. (1974); Andrade (1997); Araújo (2004). Textularia calva Lalicker and McCulloch, 1940 Textularia calva Lalicker and McCulloch Bermúdez & Seiglie (1963); Ingle et al. (1980); Ferrano & Molisso (2008). Textularia earlandi Lalicker and McCulloch, 1940 Textularia earlandi Lalicker and McCulloch - Bermúdez & Seiglie (1963). Gênero Astacolus de Monfort, 1808 Astacolus sublituus Nuttal 1932 Astacolus sublituus Nuttal Galloway & Heminway (1941). Família VALVULINIDAE Berthelin, 1880 Subfamília VALVULININAE Berthelin, 1880 Gênero Clavulina d Orbigny, 1826 Clavulina mexicana Cushman, 1922 Clavulina mexicana Cushman - Bock et al. (1971), LeRoy & Levinson (1974); Elizalde et al. (1999); Barbosa (2002); Moulfi-El-Houari et al. (2004). Clavulina tricarinata d Orbigny, 1840 Clavulina tricarinata d Orbigny Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Falcetta et al. (1974); Machado (1981); Andrade (1997); Araújo (2004). Gênero Liebusella Cushman,

42 Liebusella soldanii Jones & Parker 1860 Liebusella soldanii Jones & Parker - Thalmann (1942); Bock et al. (1971). Ordem MILIOLIDA Delage & Hérouard, 1896 Superfamília CORNUSPIRACEA Schultze, 1854 Família CORNUSPIRIDAE Schultze, 1854 Subfamília CORNUSPIRINAE Schultze, 1854 Gênero Cornuspira Schultze, 1854 Cornuspira involvens Reuss, 1850 Cornuspira involvens Reuss Tinoco (1958 a); Barker (1960); Boltovskoy & Lena (1966); Andrade (1997); Barbosa (2002); Araújo, (2004). Cornuspira foliacea Phillipi, 1984 Cornuspira foliacea Phillipi, Bock et al. (1971); Lukina (2001); Gudmundsson (2002); Figueiroa et al. (2006). Gênero Wiesnerella Cushman, 1933 Wiesnerella auriculata Egger, 1893 Wiesnerella auriculata (Egger) Bermúdez & Seiglie (1963); Boltovskoy & Lena (1966); Andrade (1997); Araújo (2004). Superfamília MILIOLACEA Ehrenberg, 1839 Família SPIROLOCULINIDAE Wiesner, 1920 Gênero Spiroloculina d Orbigny, 1826 Spiroloculina antillarum d Orbigny, 1839 Spiroloculina antillarum d Orbigny Tinoco (1958 a); Bermúdez & Seiglie (1963); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Falceta et al. (1974); Araújo (2004). Spiroloculina estebani Tinoco, 1958 Spiroloculina estebani Tinoco Tinoco (1958 a); Andrade (1997); Araújo (2004). 29

43 Spiroloculina tenuis Czjzek, 1884 Spiroloculina tenuis Czjzek Tinoco (1958 a); Souaya (1963); Corliss (1979). Spiroloculina convexa Said Spiroloculina convexa Said Bermúdez & Seiglie (1963). Spiroloculina elongata d Orbigny Spiroloculina elongata d Orbigny Galloway & Heminway (1941) Spiroloculina sp Gênero Hauerina d Orbigny, 1839 Hauerina sansebastianensis d Orbigny, 1839 Hauerina sansebastianensis d Orbigny - Galloway & Heminway (1941); Ponder (1975). Gênero Massilina Schlumberger, 1893 Massilina pernambucensis Tinoco, 1958 Massilina pernambucensis Tinoco Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Andrade (1997); Araújo (2004). Gênero Asterotrochammina Bermúdez & Seiglie (1963) Asterotrochammina delicatula - Bermúdez & Seiglie (1963) Gênero Quinqueloculina d Orbigny, 1826 Quinqueloculina angulata Williamson, 1858 Quinqueloculina angulata Willianson Boltovskoy (1954 a); Boltovskoy (1954 b); Bermúdez & Seiglie (1963); Boltovskoy & Lena (1966); Andrade (1997); Araújo (2004). Quinqueloculina atlantica Boltovskoy,

44 Quinqueloculina atlantica Boltovskoy Boltovskoy & Lena (1966); Boltovskoy, (1970); Andrade (1997). Quinqueloculina bicarinata d Orbigny, 1826 Quinqueloculina bicarinata d Orbigny Bock et al. (1971); Andrade (1997); Moraes (2003); Araújo (2004). Quinqueloculina bicornis Walker & Jacob, 1798 Quinqueloculina bicornis Walker & Jacob Boltovskoy (1954 b); Bermúdez & Seiglie (1963); Andrade (1997); Moraes (2001). Quinqueloculina bicostata d Orbigny, 1839 Quinqueloculina bicostata d Orbigny Bermúdez & Seiglie (1963); Bock et al. (1971); Andrade (2006). Quinqueloculina bidentata d Orbigny, 1839 Quinqueloculina bidentata d Orbigny - Almasi (1978); Bock et al. (1971). Quiqueloculina bosciana d Orbigny, 1839 Quinqueloculina bosciana d Orbigny Bock et al. (1971); Almasi (1978); Andrade (1997); Barbosa (2002); Araújo (2004). Quinqueloculina candeiana d Orbigny, 1839 Quinqueloculina candeiana d Orbigny Andrade (1997); Rossi (1999); Araújo (2004). Quinqueloculina cuvieriana d Orbigny, 1839 (Est. 1, Fig. 2) Quinqueloculina cuvieriana d Orbigny Falcetta et al. (1974); Moraes (2001); Araújo (2004). Quinqueloculina derbyi Tinoco, 1958 Quinqueloculina derby Tinoco Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Machado (1981); Andrade (1997); Moraes (2001). Quinqueloculina disparilis curta d Orbigny,

45 Quinqueloculina disparilis curta d Orbigny Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes (2001); Araújo (2004). Quiqueloculina horrida Cushman, 1947 Quinqueloculina horrida Cushman Boltovskoy (1954 b); Bock et al. (1971); Andrade (1997); Falcetta et al. (1974). Quinqueloculina implexa Terquem, 1886 Quinqueloculina implexa Terquem & Terquem Boltovskoy (1954 a); Boltovskoy (1954 b); Tinoco (1958 a); Andrade (1997). Quinqueloculina laevigata d Orbigny, 1826 Quinqueloculina laevigata (d Orbigny) Galloway & Heminway (1941); Bock et al. (1971); Rossi (1999); Araújo (2004). Quinqueloculina lamarckiana d Orbigny, 1840 (Est. 1, Fig. 3) Quinqueloculina lamarckiana d Orbigny Boltovskoy (1954 a); Tinoco (1958 a); Bermúdez & Seiglie (1963); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Falcetta et al. (1974); Almasi (1978); Machado (1981); Moraes (2001); Araújo (2004). Quinqueloculina microcostulata Natland, 1938 Quinqueloculina microcostata Natland Boltovskoy & Lena (1966); Falcetta al. (1974); Machado (1981); Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes (2001). Quinqueloculina planciana d Orbigny Quinqueloculina planciana d Orbigny - Boltovskoy & Lena (1966). Quinqueloculina moynensis Collins, 1896 Quinqueloculina moynensis Collins Boltovskoy & Lena (1966); Andrade (1997); Araújo (2004). Quinqueloculina parkeri Brady,

46 Quinqueloculina parkeri Brady Tinoco (1958 a), Barker (1960); Boltovskoy & Lena (1966); Falcetta et al. (1974); Machado (1981), Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes (2001); Araújo (2004). Quinqueloculina poeyana d Orbigny, 1840 Quinqueloculina poeyana d Orbigny Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Andrade (1997); Cherif et al. (1997). Quinqueloculina polygona d Orbigny, 1839 Quinqueloculina polygona d Orbigny Boltovskoy (1954 a); Tinoco (1958 a); Bermúdez & Seiglie (1963); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Andrade (1997); Rossi (1999). Quinqueloculina reticulata d Orbigny & Leroy, 1941 Quinqueloculina reticulata d Orbigny & Leroy Barker (1960); Cherif & Flick (1974); Machado (1981); Moraes (2001); Mazumder et al. (2003). Quinqueloculina seminulum Linnaeus, 1767 Quinqueloculina seminulum (Linnaeus) Galloway & Heminway (1941); Boltovskoy (1954 a): Boltovskoy (1954 b); Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Andrade (1997); Rossi (1999); Araújo (2004). Quinqueloculina venusta Karrer, 1868 Quinqueloculina venusta Karrer Tinoco (1958 a); Andrade (1997); Rossi (1999); Barbosa (2002); Araújo (2004). Quinqueloculina crassa d Orbigny 1850 Quinqueloculina crassa d Orbigny Baden-Powell (1937); Rao et al. (1989); Mikhalevich (2008). Quinqueloculina ponceana Heminway & Galloway, 1941 Quinqueloculina pricei Tinoco,

47 Quinqueloculina subpoeyana Cushman, 1922 Quinqueloculina subpoeyana Cushman - Cushman & Ellisor, (1945); Bermúdez & Seiglie (1963); Gupta & Schafer (1973); Cassel et al. (1989). Quinqueloculina tricarinata d'orbigny, 1839 Quinqueloculina tricarinata d'orbigny - Bermúdez & Seiglie (1963); Gupta & Schafer (1973); Brooks (1973). Quinqueloculina collumnosa Cushman Quinqueloculina collumnosa (Cushman) - Bock et al (1971); Havach & Collins (1997). Quinqueloculina sabulosa Cushman 1947 Quinqueloculina sabulosa Cushman - McGlasson (1959); Bock et al (1971). Quinqueloculina agglutinans d Orbigny 1839 Quinqueloculina agglutinans d Orbigny Bock et al.(1971); Falcetta et al. (1974); Gupta & Schafer (1973); Gandhi & Nigam (2002). Quinqueloculina dimidiata Terquem Quinqueloculina dimidiata Terquem Murray (1968); Alve & Murray (2001); Jayalakshmy & Rao (2003). Quinqueloculina crassa var. subcuneata Cushman Quinqueloculina subcuneata Cushman Tinoco (1958 a); Bock et al. (1971); Rao & Rao (1974). Quinqueloculina tenagos Parker (1962) Quinqueloculina tenagos (Parker) Phleger (1965); Bock et al. (1971); Platon et al. (2005). Quinqueloculina pygmaea Reuss 1850 Quinqueloculina pygmaea Reuss - Heminway & Galloway (1941); Gordon (1961); Keith (1970). 34

48 Quinqueloculina sp Gênero Miliolinella Wiesner, 1931 Miliolinella subrotunda Montagu, 1803 Miliolinella subrotunda Montagu Barker (1960); Boltovskoy & Lena (1966); Andrade (1997); Moraes (2001); Barbosa (2002); Araújo (2004). Miliolinella subrotunda Montagu forma labiosa d Orbigny, 1840 Miliolinella labiosa d Orbigny - Barker (1960); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Almasi ( 1978); Machado (1981); Rossi (1999); Moraes (2001); Araújo (2004). Miliolinella fichteliana d Orbigny 1865 Miliolinella fichteliana d Orbigny - Bermúdez & Seiglie (1963); Bock et al. (1971); Brooks (1973). Gênero Neopateoris Bermúdez & Seiglie (1963) Neopateoris cumanaensis Bermúdez & Seiglie (1963) Gênero Pyrgo Defrance, 1824 Pyrgo comata Brady, 1881 Pyrgo comata Brady Barker (1960); Bock et al. (1971); Machado (1981); Rossi (1999); Barbosa (2002); Araújo (2004). Pyrgo denticulata Brady, 1884 Pyrgo denticulata Brady Tinoco (1958 a); Barker (1960); Bock (1971); Almasi (1978); Andrade (1997). Pyrgo elongata d Orbigny, 1826 Pyrgo elongata d Orbigny Boltovskoy (1954 a); Boltovskoy (1954 b); Barker (1960); Bock et al. (1971); Machado (1981); Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes (2001); Barbosa (2002); Araújo (2004). 35

49 Pyrgo patagonica d Orbigny, 1839 Pyrgo patagonica d Orbigny Boltovskoy (1954 a); Boltovskoy (1954 b); Tinoco (1958 a); Araújo (2004). Pyrgo subsphaerica d Orbigny, 1840 Pyrgo subsphaerica d Orbigny Boltovskoy (1954 a); Boltovskoy (1954 b); Tinoco (1958 a); Bock et al. (1971); Machado (1981). Pyrgo tainanensis Ishizaki, 1943 Pyrgo tainanensis Ishizaki Boltovskoy & Lena (1966); Machado (1981); Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes (2001); Araújo (2003). Pyrgo bougainvillei d Orbigny Pyrgo bougainvillei d Orbigny Galloway & Heminway (1941) Pyrgo lunula d Orbigny Pyrgo lunula d Orbigny Galloway & Heminway (1941) Pyrgo rotalaria Leoblich & Tappan, 1917 Pyrgo rotalaria Leoblich & Tappan Falcetta et al. (1974); Nees et al. (1997). Pyrgo alata d Orbigny Pyrgo alata d Orbigny - Falcetta et al. (1974); Andrade (1997). Pyrgo sp Gênero Triloculina d Orbigny, 1826 Triloculina baldai Bermudez & Seiglie, 1963 Triloculina baldai Bermudez & Seiglie Boltovskoy & Lena (1966); Machado (1981); Andrade (1997); Araújo (2004). Triloculina gracilis d Orbigny,

50 Triloculina gracilis d Orbigny Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes (2001); Araújo (2004). Triloculina lutea d Orbigny, 1839 (Est. 1, Fig. 4) Triloculina lutea d Orbign - Boltovskoy (1954 b); Tinoco (1958 a); Andrade (1997). Triloculina planciana d Orbigny, 1839 Triloculina planciana d Orbigny Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Almasi (1978); Andrade (1997); Rossi (1999); Araújo (2004). Triloculina reticulata d Orbigny, 1826 Triloculina reticulata d Orbigny Araújo (2004). Triloculina reticulata forma bicarinata d Orbigny, 1839 Triloculina bicarinata d Orbigny - Bock et al. (1971); Rossi (1999); Moraes (2001). Triloculina reticulata forma bicarinata d Orbigny Boltovskoy & Lena (1966); Machado (1981); Andrade (1997). Triloculina sommeri Tinoco, 1955 Triloculina sommeri Tinoco Tinoco (1958 a); Machado (1981); Andrade (1997); Araújo (2003). Triloculina tricarinata d Orbigny, 1826 Triloculina tricarinata d Orbigny Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Machado (1981); Andrade (1997); Barbosa (2002); Araújo (2004). Triloculina trigonula Lamarck, 1804 Triloculina trigonula Lamarck Boltovskoy (1954 a); Boltovskoy (1954 b); Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Almasi (1978); Machado (1981); Andrade (1997); Moraes (2001); Araújo (2004). Triloculina brogniartiana d Orbigny Triloculina brogniartiana d Orbigny - Galloway & Heminway (1941). 37

51 Triloculina sidebottomi Martinotti Triloculina sidebottomi Martinotti Kane (1962); Phleger (1965); Bock et al. (1971). Triloculina bicarinata d Orbigny Triloculina bicarinata d Orbigny - Bock et al. (1971); Andrade (1997). Triloculina linnaeana d Orbigny Triloculina linnaeana d Orbigny - Bock et al. (1971); Andrade (1997). Triloculina oblonga Montagu, 1803 (Est. 1, Fig. 5) Triloculina oblonga Montagu - Galloway & Heminway (1941), Goldstein & Harben (1993); Nigam & Khare (1999). Triloculina striatotrigonula Parker y Jones 1865 Triloculina striatotrigonula Parker y Jones - Bermúdez & Seiglie (1963); McGowran et al. 1996); Cann et al. (2000). Triloculina sp Subfamília SIGMOILINITINAE Luczkowska, 1974 Gênero Sigmoilina Schlumberger, 1887 Sigmoilina subpoeyana Cushman, 1929 Sigmoilina subpoeyana Cushman Tinoco (1958 a); Cassel & Gupta (1989); Andrade (1997). Sigmoilina sp Subfamília TUBINELLINAE Rhumbler, 1906 Gênero Articulina d Orbigny, 1826 Articulina mexicana Cushman, 1922 Articulina mexicana Cushman Bock et al. (1971); Andrade (1997). 38

52 Articulina mucronata d Orbigny, 1826 (Est.1, Fig. 6) Articulina mucronata d Orbigny Tinoco (1958 a); Bock et al. (1971); Almasi (1978); Machado (1981); Andrade (1997); Moraes (2001); Araújo (2004). Articulina multilocularis Brady, Parker & Jones, 1888 Articulina multilocularis Brady, Parker & Jones Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Machado (1981); Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes (2001); Araújo (2004). Articulina pacifica Cushman, 1944 Articulina pacifica Cushman Barker (1960); Bock et al. (1971); Andrade (1997); Rossi (1999); Araújo (2004). Articulina sulcata Reuss, 1849 Articulina sulcata Reuss Burch & Burch (2007); Crevison & Hallock (2008). Articulina sp Superfamília ALVEOLINACEA Ehrenberg, 1839 Família ALVEOLINIDAE Ehrenberg, 1839 Gênero Borelis de Montfort, 1808 Borelis pulchra d Orbigny, 1839 Borelis pulchra d Orbigny Boltovskoy & Lena (1966); Machado (1981); Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes (2001);Araújo (2004). Superfamília SORITACEA Ehrenberg, 1839 Família PENEROPLIDAE Schultze, 1854 Gênero Peneroplis de Montfort, 1808 Peneroplis bradyi Cushman, 1931 Peneroplis bradyi Cushman Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Machado (1981); Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes 2001); Araújo (2004). 39

53 Peneroplis carinatus d Orbigny, 1839 (Est. 2, Fig. 7) Peneroplis carinatus d Orbigny Tinoco (1958 a); Barker (1960); Bock et al. (1971); Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes (2001); Araújo (2004). Peneroplis pertusus Forskäl, 1775 (Est. 2, Fig. 8) Peneroplis pertusus Forskäl Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Machado (1981); Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes (2001); Araújo (2004). Peneroplis proteus d Orbigny, 1840 (Est. 2, Fig. 9) Peneroplis proteus d Orbigny Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Machado (1981); Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes (2001); Araújo (2004). Peneroplis sp Família SORITIDAE Ehrenberg, 1839 Subfamília ARCHAIASINAE Cushman, 1927 Gênero Archaias de Montfort, 1808 Archaias angulatus Fichtel & Moll, 1798 Archaias angulatus Fichtel & Moll Tinoco (1958 a); Barker (1960); Bock et al. (1971); Boltovskoy & Lena (1966); Almasi (1978); Machado (1981); Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes (2001); Araújo (2004). Ordem LAGENIDA Delage and Hérouard, 1896 Superfamília NODOSARIACEA Ehrenberg, 1838 Família NODOSARIIDAE Ehrenberg, 1838 Subfamília NODOSARIINAE Ehrenberg, 1838 Gênero Nodosaria Lamarck, 1812 Nodosaria catesbyi d Orbigny, 1840 Nodosaria catesbyi d Orbigny Bermúdez & Seiglie (1963). Nodosaria scalaris Batsch,

54 Nodosaria scalaris Batsch Galloway & Heminway (1941); Boltovskoy (1954 a); Boltovskoy (1954 b). Gênero Amphicoryna Schlumberger, 1881 Amphicoryna scalaris Batsch Amphicoryna scalaris Batsch - Bock et al. (1971). Gênero Marginulina d Orbigny 1826 Marginulina subcrassa Schwager 1866 Marginulina subcrassa Schwager Coryell & Rivero (1940); Galloway & Heminway (1941). Gênero Dentalia d Orbigny, 1826 Dentalia communis d Orbigny 1826 Dentalia communis d Orbigny - Bock et al. (1971). Família VAGINULIDAE Reuss, 1860 Subfamília LENTICULININAE Chapman Pars & Collins, 1934 Gênero Lenticulina Lamarck,1804 Lenticulina occidentalis Cushman Lenticulina occidentalis Cushman - Galloway & Heminway (1941). Lenticulina americanus Cushman Lenticulina americanus Cushman - Bermúdez & Seiglie (1963). Lenticulina plummerae Cole Lenticulina plummerae Cole - Galloway & Heminway (1941). Família LAGENIDAE Reuss, 1862 Gênero Lagena Walker & Jacob,

55 Lagena laevis Montagu, 1803 Lagena laevis Montagu Barker (1960); Boltovskoy (1954 b); Boltovskoy & Lena (1966); Andrade (1997); Rossi (1999); Bonetti (2000). Lagena striata d Orbigny, 1839 Lagena striata d Orbigny Tinoco (1958 a); Boltovskoy (1954 b); Barker (1960); Bock et al. (1971); Andrade(1997); Bonetti (2000); Barbosa (2002). Lagena striatopunctata Parker & Jones, 1865 Lagena striatopunctata Parker & Jones - Barker (1960); Barbosa (2002). Lagena filicosta Reuss, 1863 Lagena filicosta Reuss - Bermúdez & Seiglie (1963). Lagena hexagona Williamson, 1858 Lagena hexagona Williamson - Bermúdez & Seiglie (1963); Malumiam et al. (1991); Albani (1978). Família GLANDULINIDAE Reuss, 1860 Subfamília GLANDULININAE Reuss, 1860 Gênero Glandulina d Orbigny, 1839 Glandulina rotundata Reuss, 1850 Glandulina rotundata Reuss - Boltovskoy & Lena (1966); Andrade (1997). Glandulina vitrea Reuss, 1860 Glandulina vitrea Reuss Galloway & Heminway (1941) Gênero Fissurina Reuss 1850 Fissurina leavis Seguenza Fissurina leavis Seguenza - Galloway & Heminway (1941). 42

56 Fissurina marginata Montagu Fissurina marginata - Galloway & Heminway (1941); Vilks (1969); Lukina (2001). Ordem GLOBIGERINIDA Delage & Hérouard, 1896 Superfamília GLOBOROTALIACEA Cushman, 1927 Família GLOBOROTALIIDAE Cushman, 1927 Gênero Globorotalia Cushman, 1927 Globorotalia cultrata Globorotalia cultrata Bock et al. (1971); Falcetta et al. (1974). Superfamília GLOBIGERINACEA Carpenter, Parker & Jones, 1862 Família GLOBIGERINIDAE Carpenter, Parker & Jones, 1862 Subfamília GLOBIGERININAE Carpenter, Parker & Jones, 1862 Gênero Globigerinoides Cushman, 1927 Globigerinoides conglobatus Brady, 1879 Globigerinoides conglobatus Brady Bermúdez & Seiglie (1963); Machado (1981); Andrade (1997); Rossi (1999). Globigerinoides ruber d Orbigny, 1839 (Est. 2, Fig. 10) Globigerinoides ruber d Orbigny Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Falcetta et al. (1974); Machado (1981); Andrade (1997); Ross (1999); Moraes (2001). Globigerinoides triloculos Reuss - Tinoco (1958 a) Globigerinoides triloculos Reuss Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Machado (1981); Andrade (1997); Moraes (2001). Globigerinoides bulloides d Orbigny, 1826 Globigerinoides bulloides d Orbigny Falcetta et al. (1974); Labeyrie et al. (2004); Nebout et al. (2002). Globigerinoides sp 43

57 Gênero Globoquadrina Finlay, 1947 Globoquadrina dutertrei 1839 Globoquadrina dutertrei Parker (1962); Jones (1967); Bock et al. (1971). Gênero Globigerina d Orbigny, 1826 Globigerina rosacea Bermúdez & Seiglie (1963) Subfamília ORBULININAE Schultze, 1854 Gênero Orbulina d Orbigny, 1839 Orbulina universa d Orbigny, 1839 Orbulina universa d Orbigny Boltovskoy (1954 a); Boltovskoy (1954 b); Barker (1960); Machado (1881); Andrade (1997). Ordem ROTALIIDA Delage & Hérouard, 1896 Superfamília BOLIVINACEA Glaessner, 1937 Família BOLIVINIDAE Glaessner, 1937 Gênero Bolivina d Orbigny, 1839 Bolivina compacta Sidebottom, 1905 Bolivina compacta Sidebottom Boltovskoy (1954 a); Boltovskoy (1954 b); Tinoco (1958 a); Andrade (1997); Moraes (2001). Bolivina lanceolata Parker, 1955 Bolivina lanceolata Parker Bock et al. (1971). Bolivina fastigia Cushman Bolivina fastigia Cushman Bhatia (1955); Souaya (1965); Berggren & Aubert (1976). Bolivina heineae Galloway & Heminway, 1941 Bolivina mantanzana Galloway & Heminway,

58 Bolivina marginata Cushman Bolivina marginata Cushman - Bermúdez & Seiglie (1963) Bolivina paula Cushman Bolivina paula Cushman Bock et al. (1971). Bolivina pulchella d Orbigny, 1839 (Est. 2, Fig. 11) Bolivina pulchella d Orbigny Tinoco (1958 a); Bock et al. (1971); Boltovskoy & Lena (1966). Bolivina striatula Cushman, 1922 (Est. 2, Fig. 12) Bolivina striatula Cushman - Boltovskoy (1954); Bermúdez & Seiglie (1963); Bock et al. (1971). Bolivina tortuosa Brady, 1881 (Est. 3, Fig. 13) Bolivina tortuosa Brady Boltovskoy (1954a); Boltovskoy (1954b); Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966). Bolivina elongata Galloway & Heminway, 1941 Bolivina lowmani Pheleger y Parker Bolivina lowmani Pheleger y Parker - Bermúdez & Seiglie (1963); Bock et al. (1971); Bolivina lanceolata Parker Bolivina lanceolata Parker - Bock et al. (1971). Bolivina sp Superfamília CASSIDULINACEA d Orbigny, 1839 Família CASSIDULINIDAE D Orbigny, 1839 Subfamília CASSIDULININAE d Orbigny, 1839 Gênero Cassidulina d Orbigny,

59 Cassidulina laevigata d Orbigny, 1826 (Est. 3, Fig. 14) Cassidulina laevigata d Orbigny - Boltovskoy (1954 a); Boltovskoy (1954 b); Ross (1999); Barbosa (2002). Globocassidulina subglobosa Leoblich & Tappan, 1988 (Est. 3, Fig. 15) Globocassidulina subglobosa Leoblich & Tappan Boltovskoy (1954 a); Boltovskoy (1954 b); Tinoco (1958 a); Barker (1960); Bock et al. (1971); Machado (1981); Barbosa (2002). Superfamília BULIMINACEA Jones, 1875 Família SIPHOGENERINOIDIDAE Saidova, 1981 Subfamília SIPHOGENERINOIDINAE Saidova, 1981 Gênero Rectobolivina Cushman, 1927 Rectobolivina advena Cushman Rectobolivina advena Cushman Collins (1993). Gênero Siphogenerina Schlumberger, 1882 Siphogerina roxoi Tinoco 1958 Siphogerina duartei Tinoco 1958 Siphogerina duartei Tinoco (1958); Bermúdez & Seiglie (1963). Família BULIMINELLIDAE Hofker, 1951 Gênero Buliminella Cushman, 1911 Buliminella elegantisima d Orbigny, 1839 Buliminella elegantisima d Orbigny - Boltovskoy (1954 a); Boltovskoy (1954 b); Barker (1960); Bock et al. (1971); Barbosa (2002). Família UVIGERINIDAE Haeckel, 1894 Subfamília UVIGERININAE Haeckel,

60 Gênero Uvigerina d Orbigny, 1826 Uvigerina mexicana Nuttal, 1932 Uvigerina mexicana Nuttal Galloway & Heminway (1941); Stainforth (1948); Berggren & Miller (1989). Uvigerina bulbacea Galloway & Heminway 1941 Uvigerina postica Galloway & Heminway 1941 Uvigerina postica Galloway & Heminway Cushman & Ellisor (1945); Orndorff & Culver (1998). Subfamília ANGULOGERININAE Galloway, 1933 Gênero Angulogerina Cushman, 1927 Angulogerina cibaoensis Galloway & Heminway 1941 Angulogerina cooperensis Galloway & Heminway 1941 Angulogerina sp Família REUSSELLIDAE Cushman, 1933 Gênero Reussella Galloway, 1933 Reussela glabrata Cushman, 1933 (Est. 3, Fig. 16) Reussela glabrata - Galloway & Heminway (1941). Superfamília FURSENKOINACEA Loeblich & Tappan, 1961 Família FURSENKOINIDAE Loeblich & Tappan, 1961 Gênero Fursenkoina Loeblich & Tappan, 1961 Furseikoina complanata (Egger) Bock et al. (1971) Furseikoina compressa (Bailey) Bock et al. (1971) 47

61 Furseikoina sp Gênero Cancris de Montfort, 1808 Cancris oblongus d Orbigny, 1839 Cancris oblonga Williamson Bock et al. (1971) Cancris sagra d Orbigny, 1840 Cancris sagra d Orbigny Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Andrade (1997); Rossi (1999). Família EPONIDIDAE Hofker, 1951 Subfamília EPONIDINAE Hofker, 1951 Gênero Eponides de Montfort, 1808 Eponides antillarum d Orbigny, 1840 Eponides antillarum d Orbigny Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Andrade (1997); Moraes (2001); Araújo (2004). Eponides parantillarum Galloway & Heminway, 1941 Eponides ellisorae Garrett, 1939 Eponides ellisorae Garrett - Galloway & Heminway (1941). Eponides pulvinus Galloway & Heminway, 1941 Eponides exiguus Brady Galloway & Heminway 1941 Eponides sp Gênero Poroeponides Cushman, 1944 Poroeponides lateralis Terquem, 1878 (Est. 3, Fig. 17) 48

62 Poroeponides lateralis Terquem Barker (1960); Boltovskoy & Lena (1966); Machado (1981); Andrade (1997); Bonetti (2000); Moraes (2001); Araújo (2004). Família DISCORBIDAE Ehrenberg, 1838 Gênero Discorbis Lamarck, 1804 Discorbis candeiana d Orbigny, 1839 Discorbis candeina d Orbigny Garret (1939); Tinoco (1958 a); Vilela (1995). Discorbis floridana Cushman, 1922 Discorbis floridana Cushman Bermúdez & Seiglie (1963); Bock et al. (1971); Araújo (2004). Discorbis globosa Sidebottom, 1926 Discorbis globosa Sidebottom - Tinoco (1958 a). Discorbis mira Cushman, 1922 (Est. 3, Fig. 18) Discorbis mira Cushman Tinoco (1958 a); Boltovsko y & Lena (1966); Bock et al. (1971); Almasi (1978); Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes (2001); Araújo (2004). Discorbina mira Cushman Discorbina mira Cushman - Bermúdez & Seiglie (1963). Discorbis floridensis Cushman 1931 Discorbis floridensis Cushman Tinoco (1958 a); Bermúdez & Seiglie (1963); Gupta & Schefer (1973). Discorbis orbicularis Terquem Discorbis orbicularis Terquem - Tinoco (1958 a). Discorbis parkerae Natland Discorbis parkerae Natland - Boltovskoy & Lena (1966). Discorbis sp 49

63 Gênero Trochulina (Discorbina) d Orbigny, 1839 Discorbina granolosa Heron y Earland Discorbina granolosa Heron y Earland - Bermúdez & Seiglie (1963); Gênero Anomalina Saidova, 1981 Anomalina alazanensis Nuttal, 1932 Anomalina alazanensis Nuttal Galloway & Heminway (1941); Berggren & Aubert (1976); Kaiho (1998). Gênero Tretomphalus Möbius, 1880 Tretomphalus atlanticus Cushman, 1934 Tretomphalus atlanticus Cushman Bock et al. (1971); Gupta (1994); Andrade (1997). Tretomphalus bulloides d Orbigny, 1840 Tretomphalus bulloides d Orbigny Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966): Macedo (1994); Andrade (1997). Superfamília SIPHONINACEA Cushman, 1927 Família SIPHONINIDAE Cushman, 1927 Subfamília SIPHONININAE Cushman, 1927 Gênero Siphonina Reuss, 1850 Siphonina advena Cushman 1922 (Est. 4, Fig. 19) Siphonina advena Cushman Galloway & Heminway (1941); Cushman & Ellisor (1945); Berggren & Aubert (1976). Siphonina tenuicarinata Cushman, 1927 Siphonina tenuicarinata Cushman - Coryell & Rivero (1940); Galloway & Heminway (1941); Banerjee et al. (2000). 50

64 Superfamília PLANORBULINACEA Schwager, 1877 Família PLANULINIDAE Bermúdez, 1952 Gênero Planulina d Orbigny, 1826 Planulina faveolata Brady, 1884 (Est. 4, Fig. 20) Planulina faveolata Brady - Barker (1960); Bock et al. (1971); Barbosa (2002). Planulina depressa d Orbigny 1839 Planulina depressa d Orbigny Galloway & Heminway (1941). Planulina marialana Hadley 1934 Planulina marialana Hadley - Galloway & Heminway (1941); Colom (1958); Berggren & Aubert (1976). Planulina zigzag Galloway & Heminway 1941 Subfamília NUTTALLIDDINAE Saidova, 1981 Gênero Nuttalides Finlay, 1939 Nuttalides umboniferus Cushman 1933 Nuttalides umboniferus Cushman Barbosa (2002). Família CIBICIDIDAE Cushman, 1927 Subfamília CIBICIDINAE Cushman, 1927 Gênero Cibicides de Montfort, 1808 Cibicides aknerianus d Orbigny, 1846 (Est. 4, Fig. 21) Cibicides akinerianus d Orbigny Boltovskoy (1954 a); Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Andrade (1997). Cibicides floridanus Cushman, 1918 (Est. 4, Fig. 22) Cibicides floridanus Cushman Galloway & Heminway (1941); Boltovskoy (1954 b); Miller (1981). 51

65 Cibicides pseudoungerianus Cushman, 1922 Cibicides pseudoungerianus Cushman Boltovskoy (1954 a); Tinoco (1958 a); Barker (1960); Boltovskoy (1954 b); Bermúdez & Seiglie (1963); Boltovskoy & Lena (1966); Machado (1981); Andrade (1997); Moraes (2001); Araújo (2004). Cibicides robustus Flint Cibicides robustus Flint Bock et al. (1971). Cibicides scalenus Galloway & Heminway 1941 Cibicides americanus Cushman Cibicides americanus Cushman - Galloway & Heminway (1941); Cushman & Ellisor (1945). Cibicides io Cushman Cibicides io Cushman Galloway & Heminway (1941); Redmond (1953). Cibicides mexicanus Nuttal Cibicides mexicanus Nuttal - Galloway & Heminway (1941). Cibicides perlucidus Nuttal Cibicides perlucidus Nuttal - Galloway & Heminway (1941). Cibicides sp Família PLANORBULINIDAE Schwager, 1877 Subfamília PLANORBULININAE Schwager, 1877 Gênero Planorbulina d Orbigny, 1826 Planorbulina mediterranensis d Orbigny, 1826 Planorbulina mediterranensis d Orbigny Barker (1960); Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes (2001). 52

66 Família VICTORIELLIDAE Chapman & Crespin, 1930 Subfamília CARPENTERIINAE Saidova, 1981 Gênero Carpenteria Gray, 1858 Carpenteria bulloides Galloway & Heminway (1941) Carpenteria sp Gênero Chilostomella Reuss, 1849 Chilostomella globata Reuss - Galloway & Heminway 1941 Gênero Sphaerogypsina Galloway, 1933 Sphaerogypsina globulosos Reuss Sphaerogypsina globulosos Reuss - Galloway & Heminway (1941). Sphaerogypsina pilaris Brady Sphaerogypsina pilaris Brady - Galloway & Heminway (1941). Superfamília ASTERIGERINACEA d Orbigny, 1839 Família AMPHISTEGINIDAE Cushman, 1927 Gênero Amphistegina d Orbigny, 1826 Amphistegina gibbosa d Orbigny, 1839 (Est. 4, Fig. 23) Amphistegina gibbosa d Orbigny Barker (1960); Andrade (1997); Moraes (2001); Araújo (2004). Amphistegina lessonii d Orbigny, 1826 (Est. 4, Fig. 24) Amphistegina lessonii d Orbigny Tinoco (1958 a); Barker (1960); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Machado (1981); Andrade (1997); Moraes (2001); Araújo (2004). Amphistegina radiata Fichtel & Moll,

67 Amphistegina radiata Fichtel & Moll Renema (2003). Família CYMBALOPORIDAE Cushman, 1928 Gênero Cymbaloporetta Cushman, 1928 Cymbaloporetta bradyi Cushman, 1915 Cymbaloporetta bradyi Cushman Redmond (1953); Bermúdez & Seiglie (1963); Gupta (1994). Família ANOMALINIDAE Cushman, 1927 (Família ALFREDINIDAE S. N. Singh & Kalia, 1972) Gênero Anomalina d Orbigny, 1826 (Epistomaroides Uchio, 1952) Anomalina alazanensis Nutall Anomalina alazanensis Nutall - Galloway & Heminway (1941) Anomalina sp Gênero Raphanulina d Orbigny Raphanulina gibba globosa Von Müster Raphanulina gibba globosa Von Müster - Galloway & Heminway (1941). Gênero Polymorphina d Orbigny, 1826 Polymorphina terquemiana Fornasini 1901 Polymorphina terquemiana Fornasini Galloway & Heminway (1941). Superfamília NONIONACEA Schultze, 1854 Família NONIONIDAE Schultze, 1854 Subfamília NONIONINAE Schultze, 1854 Gênero Nonion de Montfort,

68 Nonion depressulum Walker & Jacob, 1798 (Est. 5, Fig. 25) Nonion depressulum Walker & Jacob - Boltovskoy (1954 b); Barker (1960); Figueiredo (2000). Nonion pacificum Cushman Nonion pacificum Cushman Boltovskoy (1958 a), Barbosa (2002). Nonion sloanii d Orbigny 1839 Nonion sloanii d Orbigny Bermúdez & Seiglie (1963). Nonion affine Reuss, 1851 Nonion affine Reuss Cushman & Ellisor (1945); Howe (1959); Garrison (1959). Nonion chapapotense Cole Nonion chapapotense Galloway & Heminway (1941). Pseudononion cuevasensis Saunders & Müller-Merz, 1982 (Est. 5, Fig. 26) Pseudononion cuevasensis Saunders & Müller-Merz Tinoco (1958 a); Bermúdez & Seiglie (1963); Bock et al. (1971); Falcetta et al. (1974). Nonion sp Gênero Nonionella Cushman, 1926 Nonionella atlantica Cushman, 1947 Nonionella atlantica Cushman Falcetta et al. (1974); Machado (1981); Rossi (1999); Araújo (2004). Nonionella opima Cushman 1947 Nonionella opima Cushman - Bermúdez & Seiglie (1963); Nigam & Khare (1999); Fiorini (2004). Gênero Pseudononion Asano,

69 Pseudononion atlanticum Cushman, 1947 (Est. 5, Fig. 27) Pseudononion atlanticum Cushman - Andrade (1997); Bonetti (2000). Pseudononion papilatum Galloway & Heminway, 1941 (Est. 5, Fig. 28) Família HETEROLEPIDAE Gonzáles Donosco, 1969 Gênero Anomalinoides Brotzen, 1942 Anomalinoides Globulosus Chapman & Parr, 1937 Anomalinoides Globulosus Chapman & Parr Barbosa Família GAVELINELLIDAE Hofker, 1956 Subfamília GAVELINELLINAE Hofker, 1956 Gênero Gyroidina d Orbigny, 1826 Gyroidina soldanii d Orbigny, 1826 (Est. 5, Fig. 29) Gyroidina soldanii d Orbigny Ingle et al. (1980); Hermelin & Scott. (1985); Barbosa (2002). Gênero Hanzawaia Asano, 1944 Hanzawaia concentrica Cushman, 1939 (Est. 5, Fig. 30) Hanzawaia concentrica Cushman Bermúdez & Seiglie (1963); Machado (1981); Andrade (1997). Superfamília ROTALIACEA Ehrenberg, 1839 Família ROTALIIDAE Ehrenberg, 1839 Subfamília AMMONIINAE Saidova, 1981 Gênero Ammonia Brünnich, 1772 Ammonia beccarii Linnaeus, 1767 (Est. 6, Fig. 31) Ammonia beccarii Linnaeus Tinoco (1958 a); Rossi (1999); Moraes (2001). 56

70 Ammonia tepida Cushman, 1926 Ammonia tepida Cushman - Bermúdez & Seiglie (1963). Ammonia advena Cushman Ammonia advena Cushman - Bermúdez & Seiglie (1963). Ammonia catesbyanus d Orbigny Ammonia catesbyanus d Orbigny Tinoco (1958 a). Família ELPHIDIIDAE Galloway, 1933 Subfamília ELPHIDIINAE Galloway, 1933 Gênero Elphidium de Montfort, 1808 Elphidium advenum Cushman, 1922 (Est. 6, Fig. 32) Elphidium advenum Cushman Waller (1960); Bock et al. (1971); Basson & Murray (1995). Elphidium advenum depressulum Cushman, 1933 Elphidium advenum depressulum Cushman - Boltovskoy (1954 b); Machado (1981); Barbosa (2002). Elphidium alvarezianum d Orbigny, 1839 Elphidium alvarezianum d Orbigny Tinoco (1958 a); Boltovskoy (1954 a); Boltovskoy (1954 b). Elphidium discoidale d Orbigny, 1839 Elphidium discoidale d Orbigny Boltovskoy (1954 a); Boltovskoy (1954 b); Tinoco (1958 a); Tinoco (1958 b); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Machado (1981); Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes (2001); Araújo (2004). Elphidium incertum Williamson, 1858 Elphidium incertum Williamson Boltovskoy (1954 b); Tinoco (1958 a); Barker (1960); Andrade (1997). 57

71 Elphidium poeyanum d Orbigny, 1840 Elphidium poeyanum d Orbigny Boltovskoy (1959); Barker (1960); Boltovskoy & Lena (1966); Machado (1981); Andrade (1997); Rossi (1999); Moraes (2001); Araújo (2004). Elphidium sagrum d Orbigny, 1840 Elphidium sagrum d Orbigny Tinoco (1958 a); Boltovskoy & Lena (1966); Bock et al. (1971); Machado (1981); Andrade (1997); Rossi (1999), Moraes (2001); Araújo (2004). Elphidium morenoi Bermudez, 1935 Elphidium morenoi Bermudez Tinoco (1958 a). Elphidium lobatum Galloway & Heminway 1941 Elphidium sp Família CAMERINIDAE d Orbigny, 1826 Subfamília CAMERININAE d Orbigny, 1826 Gênero Heterostegina d Orbigny, 1826 Heterostegina suborbicularis d Orbigny Heterostegina suborbicularis d Orbigny Falcetta et al. (1974). Gênero Ellipsoglandulina Silvestri, 1907 Ellipsoglandulina exponens Brady Ellipsoglandulina exponens Brady (Galloway & Heminway 1941). 58

72 7. RESULTADOS 7.1 Análise granulométrica Com base na técnica do fracionamento, os dados granulométricos (trabalhados e cedidos pelo prof. Dr. José Maria Landim Dominguez) foram obtidos. A análise granulométrica foi dividida nos seguintes grupos: fração cascalho (maior que 2 mm), areia (entre 2 mm e 0,062 mm) e lama (menor que 0,062 mm). As estações com valores referentes de fração cascalho, baixo foram: 25, 26, 27, 28, 30, 32, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51 e 53. Valores baixos a médio: 24, 31, 33, e 52; e valores médio a alto: 29 e 44 (Fig. 8, 9 e 10, Tabela I - Apêndice II). As amostras com fração areia, baixa apresentaram a seguinte distribuição: 40, 41, 42, 46, 47, 48, 49 e 50. Valores baixo a médio: 24, 29, 33, 36, 44 e 53. Médio a alto: 25, 26, 27, 28, 31, 32, 34, 35, 38, 39, 43, 45, 51 e 52. E valores altos: 30 e 37 (Fig. 8, 9 e 11,Tabela I - Apêndice II). A fração lama obteve os seguintes resultados nas estações amostradas, valores baixos: 24, 25, 26, 27, 29, 30, 31, 33, 37, 38, 43, 44, 45, 51 e 52. Valores baixos a médio: 28, 32, 34, 35, 36, 39 e 53. Valores correspondentes a alto: 40, 41, 42, 46, 47, 48, 49 e 50. (Fig. 8, 9 e 12, Tabela I - Apêndice II). Valores médios a altos não apresentaram registros. Em relação a dominância do sedimento de fração cascalho (% maior ou igual a 50) podem ser citadas as amostras 29 e 44; as amostras arenosas (% maior ou igual a 50) são 24, 25, 26, 27, 28, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 43, 45, 51, 52 e 53. E as lamosas (% maior ou igual a 50): 40, 41, 42, 46, 47, 48, 49 e 50 (Tabela I - Apêndice II). 59

73 Figura 8: Percentuais de cascalho, areia e lama das estações amostradas. 60

74 O dendrograma de Cluster seguinte mostra o agrupamento sedimentológico subdividido em 3 grupos (cascalho, areia e lama). Esta subdivisão baseia se na gradual mudança em percentuais crescentes de cada grupo. U P G M A Bray Curtis Cascalho (batimetria 40 a 50m) Areia (batimetria 25 a 35m) Lama (batimetria 20 a 40m) Figura 9: Dendrograma representativo do agrupamento sedimentológico. 61

75 Figura 10: Distribuição da fração cascalho na plataforma de Ilhéus. Figura 11: Distribuição da fração areia na plataforma de Ilhéus. 62

76 Figura 12: Distribuição da fração lama na plataforma de Ilhéus. 63

77 7.2 Percentuais de Carbonato de Cálcio (CaCO 3 ) x Densidade Populacional O teor de carbonato de cálcio obteve os maiores valores nas áreas concentradas nas proximidades da plataforma externa (batimetria m). As amostras carbonáticas distribuíram se através das seguintes estações: 24, 25, 29, 30, 31, 35, 36, 37, 38, 43, 44, 45, 51, 52 e 53 (Tabela II - Apêndice II). O valor total da quantidade de foraminíferos (valores absolutos) em razão do teor de carbonato de cálcio registrou se baixo. Das 15 amostras carbonáticas, apenas 4 tiveram valores totais de indivíduos acima da média, isto é, acima de 344 indivíduos, são elas: 25 (429 indivíduos), 37 (487 indivíduos), 43 (403 indivíduos) e 45 (787 indivíduos). As demais amostras carbonáticas apresentaram números de foraminíferos abaixo da média (24, 29, 30, 31, 35, 36, 38, 44, 51, 52 e 53) variando de 93 a 240 indivíduos e 51 que obteve 337 indivíduos (Fig. 13 e 14) (Tabela II - Apêndice II). Figura 13: Percentuais de carbonato de cálcio x N total de indivíduos. 64

78 Figura 14: Distribuição do teor de carbonato de cálcio nas estações amostradas. 65

79 7.3 Teor de Matéria Orgânica (M.O.) e Carbono Orgânico (C. O.) na constituição sedimentar x Densidade Populacional Os teores de matéria orgânica e carbono orgânico se relacionaram sobremaneira aos valores da fração lama. Os maiores índices da matéria orgânica variaram (2,04 3,40%), nas respectivas amostras lamosas: 40, 41, 42, 46, 47, 48, 49 e 50. Em se tratando do teor de carbono orgânico os valores alcançaram (1,19 1,97%), ou seja, percentuais proporcionais aos teores de matéria orgânica nas amostras lamosas. (Tabela III - Apêndice II). Os maiores picos na densidade de foraminíferos foram encontrados nas amostras de lama. Os respectivos valores da matéria orgânica (M.O.) e n de indivíduos (N) são: 46, M.O. = 2,14 % e N = 1.610; 47, M.O. = 3,21% e N = 952; e 48, M.O. = 2,86% e N = 693. As amostras 40, e 50 apresentaram n de indivíduos um pouco acima da média: 40, M.O. = 3,40% e N = 345; e 50, M.O. = 2,79% e N = 393 (Fig. 15 e 16) (Tabela III - Apêndice II). Figura 15: Percentuais de matéria orgânica x N total de indivíduos. 66

80 Figura 16: Distribuição do teor de matéria orgânica (M.O.) nas estações amostradas. 67

81 7. 4 Análise faunística A partir do resultado da análise das 30 amostras, com identificação de 255 espécies, foi possível detalhar os exemplares principalmente na categoria de espécies principais (Tabela IV Apêndice II) baseadas na escala proposta por Dajoz (1983) para mostrar a veracidade do tipo de espécie ao representar o sedimento em acumulação. As espécies principais pertencentes ao sedimento lamoso siliciclástico (40, 41, 42, 48 e 49) e lamoso levemente carbonático (46, 47 e 50) (batimetria 20 40m) são destacadas: 49 Elphidium sagrum (5,31%), Pseudononion cuevasensis (8,13%) e Pseudononion papilatum (6,88%) (Fig. 17A). 40 Ammonia beccarii (6,67%), Bolivina pulchella (8,12%), Bolivina striatula (6,96%), Elphidium sagrum (5,51%), Gyroidina soldanii (8,70%), P. cuevasensis (11,59%), Nonionella atlantica (5,22%) e Triloculina oblonga (5,51%) (Fig. 17B). 41 Ammonia beccarii (14,29%), Nonion depressulum (13,57%) e P. cuevasensis (24,29%) (Fig. 17C). 48 Cibicides aknerianus (16,67%), Elphidium sagrum (14,52%), Hanzawaia concentrica (11,40%) e P. cuevasensis (5,94%) (Fig. 17D). 50 Cibicides aknerianus (19,16%), Elphidium sagrum (15,57%) e Hanzawaia concentrica (15,01%) (Fig. 17E). 42 Bolivina pulchella (7,57%), Hanzawaia concentrica (24,32), Pseudononion atlanticum (5,95%) e Triloculina lutea (5,41%) (Fig. 17F). 47 Globocassidulina subglobosa (12,92%) e Cibicides aknerianus (5,57%) (Fig. 18A). 46 Bolivina tortuosa (6,65%), Cassidulina laevigata (7,52%) e Cibicides floridanus (17,39%) (Fig. 18B). 68

82 FR% Amostra 49 FR% Amostra E. sagrum P. cuevasensis P. papilatum 0 A. beccarii B. pulchella B. striatula E. sagrum G. soldanii P. cuevasensis N. atlantica T. oblonga FR% Amostra 41 FR% Amostra A. beccarii N. depressulum P. cuevasensis C. aknerianus E. sagrum H. concentrica P. cuevasensis FR% Amostra 50 FR% Amostra C. aknerianus E. sagrum H. concentrica 0 B. pulchella H. concentrica P. atlanticum T. lutea Figura 17: Ocorrência das espécies principais nas amostras lamosas siliciclásticas - 49 (17A), 40 (17B), 41 (17C), 48 (17D), 42 (17E) e levemente carbonática - 50 (17F). Abreviações na tabela VII (Apêndice II). 69

83 FR% Amostra 47 FR% Amostra G. subglobosa C. aknerianus 0 B. tortuosa C. laevigata C. floridanus Figura 18: Ocorrência das espécies principais nas respectivas amostras lamosas levemente carbonáticas - 47 (18A) e 46 (18B). Abreviações na tabela VII (Apêndice II). As médias das espécies acessórias (FR) nas amostras lamosas siliciclásticas a levemente carbonáticas que obtiveram os maiores valores de Freqüência de Ocorrência (FO) são: Discorbis floridana FO = 57,14% e FR = 2,45%, Fursenkoina compressa FO = 57,14% e FR = 3,58%, Quinqueloculina dimidiata FO = 57,14% e FR = 2,34%, Bolivina pulchella FO = 57,14% e FR = 3,50%, Reussela glabrata FO = 71,42% e FR = 3,23%, Bolivina striatula FO = 71,42% e FR = 3,39% e Globigerinoides ruber FO = 85,71% e FR = 3,18% (Fig. 19). 70

84 Espécies Acessórias 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 D. floridana F. compressa Q. dimidiata B. pulchella R. glabrata B. striatula G. ruber Figura 19: Espécies acessórias das amostras lamosas siliciclásticas a levemente carbonáticas. Abreviações na tabela VII (Apêndice II). As espécies traços que apresentaram maior índice de Freqüência de Ocorrência nas amostras lamosas - siliciclásticas a levemente carbonáticas são: Pyrgo patagonica (0,32%), Peneroplis carinatus (0,35%), P. pertusus (0,40%), Cibicides sp (0,44%), Triloculina sp (0,58), Bolivina limbata (0,43%), Cancris sagra (0,35%), Clavulina mexicana (0,57%), Nonion sp (0,47%), Nonionella opima (0,30%), Quinqueloculina candeina (0,44%) e Q. pricei (0,34%) (Fig. 20). Espécies Traços 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 P. patagonica P. carinatus P. pertusus Cibicides sp Triloculina sp B. limbata C. sagra C. mexicana Nonion sp N. opima Q. candeina Q. pricei Figura 20: Espécies traços das amostras lamosas siliciclásticas a levemente carbonáticas. Abreviações na tabela VII (Apêndice II). 71

85 O sedimento arenoso siliciclástico (28) e os arenosos levemente carbonáticos estão distribuídos num total de 7 amostras (26, 27, 32, 33, 34 e 39), possuindo cotas batimétricas 25 35m na área de estudo, dentre as quais podem ser destacadas as seguintes espécies principais: 26 Amphistegina gibbosa (6,10%), Archaias angulatus (17,07%), Hanzawaia concentrica (6,10%) e Peneroplis pertusus (26,22%) (Fig. 21A). 27 Archaias angulatus (5,30%), Hanzawaia concentrica (5,30%) e Peneroplis pertusus (12,12%) (Fig. 21B). 33 Amphistegina lessonii (12,73%), Elphidium sagrum (10,0%), Hanzawaia concentrica (16,36%), Peneroplis pertusus (7,27%) e Quinqueloculina lamarckiana (5,45%) (Fig. 21C). 34 Archaias angulatus (9,73%), Elphidium sagrum (7,24%), Hanzawaia concentrica (10,01%), Peneroplis pertusus (18,55%) e Textularia agglutinans (5,43%) (Fig. 21D). 39 Elphidium sagrum (6,48%), Hanzawaia concentrica (10,19%) e Peneroplis pertusus (18,21%) (Fig. 21E). 28 Amphistegina lessonii (5,67%), Cibicides floridanus (7,22%), Elphidium sagrum (5,15%), Peneroplis carinatus (5,67%), Peneroplis pertusus (22,68%) e Quinqueloculina cuvierina (5,67%) (Fig. 21F). 32 Amphistegina lessonii (8,26%), Discorbis mira (5,05%), Elphidium sagrum (6,42%), Hanzawaia concentrica (11,93%), Peneroplis pertusus (15,60%), Peneroplis proteus (5,96%) e Reussela glabrata (5,50%) (Fig. 22A). 72

86 FR% Amostra 26 FR% Amostra A. gibbosa A. angulatus H. concentrica P. pertusus A. angulatus H. concentrica P. pertusus FR% Amostra 33 FR% Amostra A. lessonii E. sagrum H. concentrica P. pertusus Q. lamarckiana 0 A. angulatus E. sagrum H. concentrica P. pertusus T. agglutinans FR% Amostra 39 FR% Amostra E. sagrum H. concentrica P. pertusus 0 A. lessonii C. floridanus E. sagrum P. carinatus P. pertusus Q. cuvierina Figura 21: Ocorrência das espécies principais nas amostras arenosas levemente carbonáticas - 26 (21A), 27 (21B), 33 (21C), 34 (21D), 39 (21E) e arenosa siliciclástica - 28 (21F). Abreviações na tabela VII (Apêndice II). 73

87 FR% Amostra A. lessonii D. mira E. sagrum H. concentrica P. pertusus P. proteus R. glabrata Figura 22: Ocorrência das espécies principais na amostra arenosa levemente carbonática - 32 (22A). Abreviações na tabela VII (Apêndice II). No sedimento arenoso siliciclasto levemente carbonático e outro arenoso siliciclasto (28), a média das espécies acessórias que possuem maior índice de freqüência de ocorrência são: Elphidium advenum depressulum F.O. = 62,5% e F.R. = 2,08%, Poroeponides lateralis F. O. = 62,5% e F. R. = 2,30%, Triloculina tricarinata F.O. = 62,5% e F.R. = 2,19%, Articulina multilocularis F. O. = 75 % e F.R. = 2,65%, Globigerinoides ruber F.O. = 75% e F.R. = 2,04%, Textularia agglutinans F.O. = 75% e F.R. = 2,56%, Quinqueloculina disparillis curta F.O. = 87,5% e F.R. = 2,12%, Quinqueloculina lamarckiana F.O. = 87,5% e F.R. = 2,53% e Quinqueloculina sp F. O. = 100% e F. R. = 2,97% (Fig. 23). 74

88 Espécies Acessórias 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 E. ad. Depressulum P. lateralis T. tricarinata A. multilocularis T. agglutinans G. ruber Q. d. curta Q. lamarckiana Quinqueloculina sp Figura 23: Espécies acessórias das amostras arenosas levemente carbonáticas a siliciclásticas. Abreviações na tabela VII (Apêndice II). Dentre os maiores índices de F.O. das espécimes nas amostras do sedimento arenoso levemente carbonático a siliciclástico, as médias das espécies traços são: Bolivina pulchella (0,64%), Eponides antillarum (0,72%), Quinqueloculina polygona (0,51%) e Textularia conica (0,75%) (Fig. 24). Espécies Traços 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 B. pulchella E. antillarum Q. polygona T. conica Figura 24: Espécies traços das amostras arenosas levemente carbonáticas a siliciclásticas. Abreviações na tabela VII (Apêndice II). 75

89 As amostras referentes ao sedimento arenoso carbonático como 24, 25, 30, 31, 35, 36, 37, 38, 43, 45, 51, 52 e 53 (batimetria 40 a 50m), incluindo as amostras cascalhosas carbonáticas (29 e 44), obtiveram os seguintes resultados referentes aos valores de freqüência relativa das espécies principais: Amostra 51 - % CaCO 3 = 74,90: Amphistegina lessonii (8,07%), Articulina mucronata (7,45%), Cibicides aknerianus (6,52%), Peneroplis pertusus (10,56%), Reussela glabrata (5,90%) e Textularia agglutinans (5,90%) (Fig. 25A). Amostra 25 - % CaCO 3 = 75,89: Amphistegina gibbosa (13,75%), A. lessonii (10,96%), Archaias angulatus (16,08%) e Peneroplis pertusus (14,22%) (Fig. 25B). Amostra 24 - % CaCO 3 = 68,31: Amphistegina gibbosa (19,66%), A. lessonii (14,53%), A. radiata (8,55%), Peneroplis pertusus (7,69%), P. proteus (5,98%) e Quinqueloculina lamarckiana (5,98%) (Fig. 25C). Amostra 29 - % CaCO 3 = 71,37: Amphistegina gibbosa (15,05%), A. lessonii (12,90%), Discorbis mira (11,83%), Peneroplis carinatus (5,83%) e P. pertusus (6,45%) (Fig. 25D). Amostra 35 - % CaCO 3 = 64,55: Amphistegina lessonii (12,57%), Elphidium advenum depressulum (7,43%), Elphidium sagrum (6,29%) e Peneroplis pertusus (8,57%) (Fig. 25E). Amostra 38 - % CaCO 3 = 70,95: Amphistegina lessonii (10,96%), Elphidium sagrum (7,31%), Peneroplis pertusus (7,76%) e Poroeponides lateralis (6,85%) (Fig. 25F). Amostra 43 - % CaCO 3 = 70,82: Amphistegina lessonii (8,61%), Hanzawaia concentrica (10,12%), Peneroplis pertusus (12,91%) e Textularia agglutinans (5,82%) (Fig. 26A). Amostra 52 - % CaCO 3 = 72,37: Amphistegina gibbosa (12,31%), A. lessonii (12,31%), Archaias angulatus (5,38%), Cibicides aknerianus (5,38%) e Peneroplis carinatus (7,69%) (Fig. 26B). 76

90 Amostra 30 - % CaCO 3 = 80,24: Amphistegina gibbosa (9,69%), A. lessonii (36,73%), Discorbis mira (5,10%) e Peneroplis pertusus (5,10%) (Fig. 26C). Amostra 31 - % CaCO 3 = 80,15: Amphistegina gibbosa (5,29%), A. lessonii (24,34%), Archaias angulatus (7,41%), Peneroplis pertusus (6,35%) e P. proteus (12,17%) (Fig. 26D). Amostra 36 - % CaCO 3 = 69,91: Amphistegina gibbosa (5,41%), A. lessonii (30,63%) e Peneroplis proteus (8,11%) (Fig. 26E). Amostra 37 - % CaCO 3 = 81,16 : Amphistegina lessonii (25,26%), Archaias angulatus (11,09%), Peneroplis pertusus (6,98%) e P. proteus (6,16%) (Fig. 26F). Amostra 44 - % CaCO 3 = 74,30: Amphistegina lessonii (28,57%), Peneroplis pertusus (6,21%) e P. proteus (5,59%) (Fig. 27A). Amostra 45 - % CaCO 3 = 67,07: Amphistegina lessonii (22,16%), Cassidulina laevigata (6,57%), Cibicides floridanus (5,93%), Globigerinoides ruber (6,19%), Peneroplis pertusus (5,67%) e Planulina faveolata (6,70%) (Fig. 27B). Amostra 53 - % CaCO 3 = 73,95: Amphistegina gibbosa (6,30%), A. lessonii (19,33%), Peneroplis carinatus (8,40%) e Siphonina advena (9,66%) (Fig. 27C). 77

91 FR% Amostra 51 CaCO3 = 74,90% FR% Amostra 25 CaCO3 = 75,89% A. lessonii A. mucronata C. aknerianus P. pertusus R. glabrata T. agglutinans 0 A. gibbosa A. lessonii A. angulatus P. pertusus FR% Amostra 24 CaCO3 = 68,31% FR% Amostra 29 CaCO3 = 71,37% A. gibbosa A. lessonii A. radiata P. pertusus P. proteus Q. lamarckiana 0 A. gibbosa A. lessonii D. mira P. carinatus P. pertusus 15 FR% Amostra 35 CaCO3 = 64,55% 15 FR% Amostra 38 CaCO3 = 70,95% A. lessonii E. ad. depressulum E. sagrum P. pertusus 0 A. lessonii E. sagrum P. pertusus P. lateralis Figura 25: Ocorrência das espécies principais nas amostras arenosas carbonáticas - 51 (25A), 25 (25B), 24 (25C), 35 (25E), 38 (25F) e cascalhosa carbonática 29 (25E). Abreviações na tabela VII (Apêndice II). 78

92 FR% Amostra 43 CaCO3 = 70,82% FR% Amostra 52 CaCO3 = 72,37% A. lessonii H. concentrica P. pertusus T. agglutinans 0 A. gibbosa A. lessonii A. angulatus C. aknerianus P. carinatus FR% Amostra 30 CaCO3 = 80,24% FR% Amostra 31 CaCO3 = 80,15% A. gibbosa A. lessonii D. mira P. pertusus A. gibbosa A. lessonii A. angulatus P. pertusus P. proteus Amostra 36 CaCO3 = 69,91% Amostra 37 CaCO3 = 81,16% FR% FR% A. gibbosa A. lessonii P. proteus A. lessonii A. angulatus P. pertusus P. proteus Figura 26: Ocorrência das espécies principais nas amostras arenosas carbonáticas - 43 (26A), 52 (26B), 30 (26C), 31 (26D), 36 (26E), 37 (26F). Abreviações na tabela VII (Apêndice II). 79

93 FR% Amostra 44 CaCO3 = 74,30% FR% 25 Amostra 45 CaCO3 = 67,07% A. lessonii P. pertusus P. proteus 5 0 A. lessonii C. laevigata C. floridanus G. ruber P. pertusus P. faveolata FR% Amostra 53 CaCO3 = 73,95% A. gibbosa A. lessonii P. carinatus S. advena Figura 27: Ocorrência das espécies principais na amostra cascalhosa carbonática - 44 (27A) e arenosas carbonáticas 45 (27B) e 53 (27C). Abreviações na tabela VII (Apêndice II). As médias das espécies acessórias (categoria de Freqüência Relativa = FR), com valores de freqüência de ocorrência (FO) 60% nas 15 amostras carbonáticas são: Articulina multilocularis FO = 60% e FR = 2,21%; Quinqueloculina lamarckiana FO = 60% e FR = 2,58%; Quinqueloculina cuvierina FO = 73,33% e FR = 2,06%; Siphonina advena FO = 73,33% e FR = 2,38%; Textularia agglutinans FO = 73,33% e FR = 2,33%; Quinqueloculina sp FO = 86,66% e FR = 2,05%; Globigerinoides ruber FO = 93,33% e FR = 2,96%; e Reussela glabrata FO = 93,33% e FR = 2,90% (Fig. 28). 80

94 Espécies Acessórias 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 A. multilocularis Q. lamarckiana Q. cuvierina S. advena T. agglutinans Quinqueloculina sp G. ruber R. glabrata Figura 28: Espécies acessórias nas amostras carbonáticas. Abreviações na tabela VII (Apêndice II). As médias das espécies traços que obtiveram os maiores índices de freqüência de ocorrência nas amostras carbonáticas são: Ammodiscus anguillae (0,56%), Textularia conica (0,40), Triloculina baldai (0,63), Discorbis floridana (0,50), Bolivina striatula (0,48) e Quinqueloculina polygona (0,59) (Fig. 29). Espécies Traços 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 A. anguillae B. striatula Q. polygona T. conica T. baldai D. floridanus Figura 29: Espécies traços nas amostras carbonáticas. Abreviações na tabela VII (Apêndice II). 81

95 O dendrograma de Cluster (fig. 30) mostra de uma forma mais resumida o agrupamento das espécies principais, incluindo as médias de F.R. conforme o tipo e a textura sedimentar: sedimento arenoso a cascalhoso carbonático = S.C.; sedimento lamoso siliciclástico a levemente carbonático = S.LS; e sedimento arenoso levemente carbonático a siliciclástico = S.A.S. U P G M A Bray Curtis Figura 30: Dendrograma representativo das espécies principais relacionados ao tipo de sedimento. Abreviações na tabela VII (Apêndice II). Fácies micropaleontológicas: 1 Espécies representativas do sedimento arenoso levemente carbonático a siliciclástico (batimetria 25-35m). 2 Espécies representativas do sedimento lamoso siliciclástico a levemente carbonático (batimetria 20-40m). 3 Espécies representativas do sedimento arenoso a cascalhoso carbonático (batimetria 40-50m). 82

96 7.5 Índices de Riqueza, Diversidade e Equitatividade Com base nos dados obtidos de freqüência absoluta, foram calculados os índices de Riqueza (Margalef, 1958) (R), Equitatividade (Pielou, 1969) (J ) e Diversidade Shannon (1948) (H ), conforme os dados realizados nos trabalhos de Andrade (1997), Nascimento (2003) e Araújo (2004). Tabela VI - (Apêndice II). Em se tratando do índice de riqueza (R), as amostras que obtiveram os maiores valores foram: 47 (sedimento lamoso levemente carbonático) R = 14,544, 952 indivíduos e 121 espécies; seguida de 46 (sedimento lamoso levemente carbonático) R = 13,492, indivíduos e 133 espécies; e 48 (sedimento lamoso siliciclástico) R = 12,714, 693 indivíduos e 84 espécies. Por outro lado, as amostras que obtiveram os menores índices de riqueza foram: 24 (sedimento arenoso carbonático) R = 5,040, 117 indivíduos e 25 espécies; 26 (sedimento arenoso levemente carbonático) R = 5,490, 164 indivíduos e 29 espécies; e 41 (sedimento lamoso siliciclástico) R = 5,666, 140 indivíduos e 29 espécies (Tabela VI - Apêndice II) (Fig. 31 e 32). Os valores referentes ao índice de equitatividade (J ) variaram entre 0,7 a 0,9. Os maiores valores eqüitativos foram: 27 (sedimento arenoso levemente carbonático) J = 0,931 com 396 indivíduos; 49 (sedimento lamoso siliciclasto) J = 0,874 com 328 indivíduos e 40 (sedimento lamoso siliciclasto) J = 0,860 com 345 indivíduos. Enquanto, os menores índices eqüitativos apresentaram: 30 (sedimento arenoso carbonático) J = 0,720 com 196 indivíduos; 31 (sedimento arenoso carbonático) J = 0, 742 com 189 indivíduos e 45 (sedimento arenoso carbonático) e 46 (sedimento lamoso levemente carbonático), ambos com J = 0,745 e valores respectivos de 787 e indivíduos (Tabela VI - Apêndice II) (Fig. 33 e 32). Na amostra 47 (sedimento lamoso levemente carbonático) ocorreu o maior índice de diversidade (H = 3,744) e o segundo maior em valores absolutos (952 indivíduos), seguido das amostras 49 (sedimento lamoso siliciclasto) (H = 3,644), com valores absolutos de 328 indivíduos, e 27 (sedimento arenoso levemente carbonático) (H = 3,564) com 396 indivíduos. Os menores índices de diversidade foram encontrados nas amostras 30 (sedimento arenoso carbonático) (H = 2,541) e 196 indivíduos; 41 (sedimento lamoso siliciclasto) (H = 2,592) e 140 indivíduos; e 26 (sedimento arenoso 83

97 levemente carbonático) (H = 2,614) e 164 indivíduos (Tabela VI - Apêndice II) (Fig. 34 e 32) N R 16,000 14,000 12,000 10,000 8,000 6,000 4,000 2, Amostras ,000 N = n de indivíduos R = Riqueza Figura 31: Valores de n de indivíduos (N) e Riqueza (R) das amostras totais. R J 16 1 H Amostras ,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 H = Diversidade R = Riqueza J = Equitatividade Figura 32: Valores de Diversidade (H ), Riqueza (R) e Equitatividade (J ) das amostras totais. 84

98 N J Amostras ,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 N = n de indivíduos J = Equitatividade Figura 33: Valores de n de indivíduos (N) e Equitatividade (J ) das amostras totais N H Amostras ,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 N = n de indivíduos H = Diversidade Figura 34: Valores de n de indivíduos (N) e Diversidade (H ) das amostras totais. 85

99 7.6 Freqüência de Ocorrência (F.O.) Com base nos dados de números absolutos dos espécimes de foraminíferos, bem como na quantidade total das amostras, tornou se possível a obtenção da freqüência de ocorrência, separando os indivíduos em constantes (N > 50%), acessórias (25 N 50%) e acidentais (N < 25%). Do total de 255 espécies identificadas, 32 são classificadas como constantes, 38 são acessórias e 185 são acidentais. As espécies Globigerinoides ruber e Reussela glabrata foram as únicas que alcançaram 100% de freqüência de ocorrência no total de 30 amostras, no entanto, estas apresentaram baixos valores relativos (3,09 e 2,14% respectivamente) (Tabela V Apêndice II). As formas Quinqueloculina sp e Peneroplis pertusus apresentaram 93,33 e 90% de freqüência de ocorrência e respectivos valores relativos de 1,84 e 5,88%. A espécie Amphistegina lessonii (F.O. = 80% e F.R. = 5,88%) juntamente com P. pertusus, foram as únicas constantes que exibiram características de espécies principais (Tabela V Apêndice II). Dentre as espécies acessórias, Peneroplis proteus apresentou o maior valor de F.O. (50%), seguido das formas Bolivina pulchella, Cibicides sp, Discorbis sp, Elphidium advenum depressulum e Quinqueloculina subpoeyana, todos apresentando F.O. igual a 46,67%. Na categoria de espécies acidentais, os maiores valores de F.O. (23,33%) foram: Ammonia beccarii, Articulina mexicana, Articulina sp, Globocassidulina subglobosa, Elphidium discoidale, Globigerina rosacea, Pseudononion atlanticum, Pseudononion papilatum, Pyrgo bougainvillei, Quinqueloculina angulata, Quinqueloculina implexa, Reophax arctica, Sigmoilina subpoeyena, Spiroloculina sp, Triloculina reticulata e Triloculina striatotrigonula. 86

100 7.7 Padrão de Desgaste e Coloração As testas dos foraminíferos exibiram de maneira geral pouco desgaste. Em se tratando do padrão de coloração, a fauna apresentou 50% das testas brancas com nuances bege; 26,66% de bege a marrom alaranjado e 23,33% apresentaram coloração diversa (branco, bege, marrom alaranjado e verde). 87

101 8. DISCUSSÃO Segundo Leão & Brichta (1996), os sedimentos superficiais que recobrem a plataforma continental do estado da Bahia distinguem se em duas fácies principais: a siliciclástica e a carbonática. Estas fácies estão distribuídas paralelamente à linha de costa e dispõem-se uma para outra entre si, podendo interdigitar-se nas desembocaduras de grandes rios, quando o limite da transição avança mar adentro, ou em áreas onde existem recifes de corais e algas, quando os sedimentos carbonáticos aproximam-se da costa ou alcançam regiões da plataforma externa. De acordo com Leão & Kikuchi (1995) os sedimentos siliciclásticos constituídos por areias quartzosas (teores acima de 50%) predominam nas áreas que circundam os recifes mais próximos da costa. Esses teores decrescem rapidamente no sentido costa afora chegando a 10% na área onde estão os recifes de alto mar que bordejam as ilhas do arquipélago de Abrolhos. A sedimentação carbonática é originada de estruturas esqueléticas, seja do material detrítico de estruturas recifais ou da erosão biológica de outros organismos precipitadores de carbonato como foraminíferos, moluscos, briozoários, equinodermas, fragmento de algas, dentre outros. As construções carbonáticas do litoral norte do estado da Bahia estão implantadas em uma região de natureza predominantemente siliciclástica. Na linha da praia a exemplo da Praia do Forte, os sedimentos siliciclásticos alcançam teores acima de 80% e diminuem em direção às construções carbonáticas, chegando a menos de 20% no fundo dos canais que margeiam essas construções (Nolasco, 1988; Andrade, 1997). Segundo Mount (1984) e Testa & Bosence (1998), são reconhecidos quatro processos associados à mistura de depósitos carbonato siliciclasto ocorrentes no nordeste do Brasil: (1 ) misturas pontuais envolve a transferência do sedimento durante raros eventos de alta energia a cada tempestade; (2 ) mistura de fácies - ocorre ao longo da borda difusa entre as fácies contrastantes; (3 ) mistura in situ ocorre através da produção carbonática autóctone dentro do sedimento siliciclasto e (4 ) fonte de mistura rochosa ocorre quando o carbonato ou o material siliciclasto é erodido e suprido pelas fácies contrastantes. 88

102 8.1 Granulometria e Composição Química O carbonato de cálcio (CaCO3) tem sido muito utilizado em trabalhos envolvendo organismos e aporte de sedimentos (Dutra, 2003; Alves, 2002). A relação carbonática e siliciclástica mostra a gradual mudança de determinadas espécies de organismos, que acompanham as mudanças significativas do tipo de sedimento, bem como a textura. Os maiores valores do teor de carbonato de cálcio nas amostras (30 80,24%, 31 80,15%, 37 81,16%, 44 74,30% e 53 73,95%) para a região de Ilhéus foram registrados nas proximidades da quebra da plataforma (batimetria 50m), onde a composição do sedimento de fundo possui em sua maioria areia grossa e/ ou cascalho. Estes altos valores de carbonato que constituem depósitos, na região da plataforma externa foram encontrados também nos trabalhos realizados por Amaral (1979) na costa do nordeste, e Melo et al. (1975) que pesquisaram os componentes sedimentares de Salvador a Vitória. As amostras constituídas de lama siliciclástica (40, 41, 42, 48 e 49) e lama levemente carbonática (46, 47 e 50) estão localizadas em uma batimetria variando em entorno de 20 a 40m (sendo provavelmente regiões de baixa energia que permitem a sedimentação, bem como a deposição da lama no fundo oceânico). As amostras 46 e 47 possuem valores de carbonato chegando a quase 60% em razão da disposição e influência das áreas circunvizinhas carbonáticas, além da inclusão de organismos precipitadores de carbonato. Freire & Dominguez (2006) encontraram deposições de lama nas mesmas regiões da plataforma de Ilhéus. As amostras arenosas levemente carbonáticas a siliciclásticas estão dispostas na faixa batimétrica entre m, possuindo uma irregular distribuição devido à energia do ambiente. Portanto, estão se concentrando na plataforma interna a média, conforme a citação em vários trabalhos (Nolasco, 1988; França & Coutinho 1976; Testa & Bosence, 1999). 89

103 A granulometria ao longo dos pontos amostrados reflete a distribuição do mapeamento sedimentar, bem como suas relações com os componentes do sedimento (CaCO 3 e matéria orgânica) e biológicos (associados aos foraminíferos). As amostras de fração cascalho apresentaram teor de 0 25% em 24 amostras, de 25 50% em quatro amostras e 50 75% em duas amostras. Esses resultados mostram que 80% das amostras possuem valores de cascalho baixo (0 25%); 13,33% das amostras possuem valores de cascalho baixo a médio (25 50%) e 6,66% das amostras possuem valores médio a alto de cascalho (50 75%). A fração areia medida nas amostras apresenta valores baixos (0 25%) presentes em oito amostras; teor baixo a médio (25 50%) de areia concentrada em seis amostras; médio a alto (50 75%) dispostas em 14 amostras e valores altos (75 100%) de areia presentes em duas amostras. A fração lama obteve em suas amostras quantidades baixas (0 25%) em 15 amostras; valores baixos a médio (25 50%) em sete amostras e teores altos (75 100%) presente em oito amostras. A distribuição granulométrica evidencia que a maioria das amostras apresenta quantidades baixas de cascalho (0 25%); seguido de areia, com valores médio a alto (50 75%), sendo que os baixos teores de fração lama (0 25%) estão concentrados na maioria das amostras. Comparando os valores do teor de carbonato de cálcio com a granulometria, foi observado que os maiores índices de carbonato nas amostras (24, 25, 29, 30, 31, 35, 36, 37, 38, 43, 44, 45, 51, 52 e 53) estão relacionados com a fração areia, com exceção das amostras 29 e 44 que possuem estes altos valores relacionados com o cascalho. Em se tratando de matéria orgânica, a técnica para esta determinação é muito utilizada em trabalhos que buscam informações para as diferenças na densidade populacional de determinados organismos (Alves, 2002; Rijk et al. 2000; Mohiuddin et al. 2002). Os maiores valores de matéria orgânica (2 3%) apresentaram uma maior correlação 90

104 com as amostras de textura lamosa (40, 41, 42, 46, 47, 48, 49 e 50), em razão da capacidade e propriedade da argila em absorver e agregar fluidos orgânicos, sendo diferentes de areias que por serem porosas deixam o material orgânico passar. 8.2 Assembléias de Foraminíferos Laut et al. (2007) encontraram resultados de matéria orgânica em seis pontos no sedimento lamoso do rio Itacorubí, Florianópolis, Santa Catarina, em torno de 3,58 4,54%. Estes resultados foram bem altos para o ambiente ecológico dos foraminíferos, reduzindo sobremaneira a diversidade das espécies (28 indivíduos). Alves (2002) encontrou quantidades de matéria orgânica entre 2,9 3,1% na fração areia (semelhante aos valores da região de Ilhéus) na baía de Todos os Santos, Salvador, Bahia, registrando um aumento da diversidade dos organismos macrobentônicos. Valores superiores de matéria orgânica (2,6 12,1%) observada pela autora refletiram uma diminuição desses indivíduos. Segundo um estudo realizado por Alve & Murray (1997) no declive da plataforma da Noruega ( m de profundidade) os valores entre 2 3% de matéria orgânica contribuíram sobremaneira para a distribuição destes microorganismos, favorecendo a sua riqueza para esta região. Existem inúmeras espécies de foraminíferos que possuem afinidade com o tipo de sedimento e batimetria da plataforma. A sua morfologia normalmente acompanha a textura do sedimento e a mudança do mesmo reflete na oscilação das espécies, bem como o aumento e diminuição dos indivíduos. As formas Amphistegina gibbosa e principalmente Amphistegina lessonii são muito documentadas nos trabalhos realizados no ambiente carbonático na costa brasileira (Nascimento, 2003; Machado et al. 2006; Andrade, 1997; Morais, 2001) e em outros países (Hallock & Glenn, 1986; Hallock, 2000; Renema, 2003). Conforme os resultados encontrados, a preferência de ambas as espécies em habitar o sedimento arenoso a cascalhoso carbonático está bem evidente neste presente trabalho. 91

105 As espécies Peneroplis pertusus, Peneroplis proteus e Archaias angulatus apareceram também como as formas representantes do ambiente carbonático, inclusive estas formas foram constatadas no estudo realizado por Machado et al. (2006) na Bahia e por Batista et al. (2007) (principalmente a espécie A. angulatus) ao analisar os foraminíferos no ambiente recifal dos Parrachos de Maracajaú, RN. As formas Pseudononion cuevasensis e Elphidium sagrum apareceram como as espécies mais preponderantes no sedimento lamoso siliciclástico a levemente carbonático. Os exemplares Ammonia beccarii, Bolivina pulchella, Cibicides floridanus e Hanzawaia concentrica também demonstraram a afinidade com a textura lamosa siliciclástica. Zerfass et al. (2006) obtiveram os mesmos resultados de microfauna no sedimento lamoso siliciclástico ao analisar os foraminíferos do estuário de Cacha Prego, Ilha de Itaparica (BA). Rodrigues et al. (2003) encontraram as mesmas assembléias no sedimento lamoso siliciclástico ao utilizar os foraminíferos no monitoramento do canal de Bertioga, São Paulo e resultados semelhantes foram registrados por Lançone & Duleba (2005) ao analisar a morfometria destes espécimes na enseada do Flamengo, Ubatuba, São Paulo. No sedimento arenoso levemente carbonático (e uma amostra arenoso siliciclástica) foram encontradas formas influenciadas tanto pelo sedimento carbonático (areia e cascalho), como pelo sedimento lamoso siliciclástico a levemente carbonático. São elas: Hanzawaia concentrica, Peneroplis pertusus, Elphidium sagrum, Amphistegina lessonii e Archaias angulatus. Na plataforma de transição carbonato siliciclasto da região de Ilhéus as espécies mais comuns e representativas do sedimento arenoso levemente carbonático a siliciclástico (batimetria 25-35m) são: Peneroplis pertusus, Hanzawaia concentrica, Archaias angulatus, Elphidium sagrum e Cibicides floridanus. Ao passar para o sedimento lamoso siliciclástico a levemente carbonático (batimetria 20-40m) os indivíduos começaram a exibir morfologia mais delgada acompanhando a textura do sedimento como: Hanzawaia concentrica, P. cuevasensis, Cibicides aknerianus, Ammonia beccarii, Elphidium sagrum e Bolivina pulchella. O sedimento constituído de areia e cascalho carbonático (batimetria 40 50m) apresentou foraminíferos com formas mais robustas de acordo com o ambiente ecológico da região. Os espécies representativos das regiões carbonáticas são: 92

106 Amphistegina lessonii, Amphistegina gibbosa, Archaias angulatus, Discorbis mira, Peneroplis pertusus, Peneroplis proteus, Peneroplis carinatus e Cibicides aknerianus. Andrade (1997) realizou um estudo envolvendo foraminíferos na zona de transição carbonato siliciclasto entre Itapuã e Praia do Forte (margem costeira até 45m de profundidade), litoral norte do Estado da Bahia. Os resultados da autora foram bem próximos aos resultados do presente trabalho. Nas amostras siliciclásticas de areia fina e lamosa predominaram as formas: Ammonia beccarii, Nonionella atlantica, Hanzawaia concentrica, Elphidium poeyanum, Bolivina compta, Discorbis mira, D. floridanus e Cibicides aknerianus. Ao passar para regiões carbonáticas, onde ocorrem recifes de coral (como a Praia do Forte), os espécies encontrados foram: Amphistegina lessonii, A. gibbosa, Archaias angulatus, Homotrema rubrum, Heterostegina suborbicularis, dentre outros (Andrade, 1997). Li et al. (1998), analisaram as assembléias de foraminíferos no sedimento superficial e subsuperficial da baía aberta de Frank Sound - Grand Cayman (batimetria 12 40m), próximo de Cuba e obtiveram resultados em sua maioria semelhantes aos da região de Ilhéus. O grupo dominado por espécies lagunares (sedimento siliciclasto), exibiu como principais espécies: Archaias angulatus (influenciada pelo ambiente vizinho carbonático), Asterigerina carinata, Quinqueloculina agglutinans e Valvulina oviedoiana. Ao passar para a margem recifal, encontrou-se o grupo representativo das regiões carbonáticas como: Archaias angulatus, Cymbaroloporetta squammosa e Amphistegina gibbosa. Renema (2006) analisou a larga distribuição de foraminíferos na zona de transição carbonato siliciclasto em dois transectos na plataforma leste da Indonésia. O resultado obtido mostrou que na plataforma de Berau (ambiente siliciclasto) predominaram as formas: Operculina ammonoides, com batimetria variando entre 20 50m, O. complanata e Planostegina operculoides com 50 85m de profundidade. Enquanto que no arquipélago de Supermonde, que consiste de sedimento carbonático recifal (em torno de 10 a 35m de profundidade), foram encontradas as seguintes espécies: Amphistegina papillosa, A. radiata, Operculina ammonoides e Parasorites orbitolitoides. 93

107 Hohenegger (2006) estudou os simbiontes em foraminíferos bentônicos na zona de transição carbonática siliciclástica (reef moat e reef crest) da praia de Sesoko, Ilha de Okinawa - Japão. Na região de reef moat, onde há uma maior quantidade de sedimento siliciclasto predominante sobre o carbonato foram encontrados os seguintes resultados: as espécies Peneroplis antillarum e P. planatus como as mais abundantes enquanto que ao passar para a região reef crest, isto é, a zona onde há uma maior densidade de corais (região vizinha e mais afastada da costa), houve diminuição das últimas e um aumento no predomínio da espécie Marginopora kudakajimaensis principalmente na transição reef moat para reef crest. No reef crest, predominaram as espécies: Calcarina gaudichaudii, Baculogypsina sphaerulata, Neorotalia calcar, M. kudakajimaensis e Amphistegina lobifera. A partir dos valores absolutos de oscilação das formas de foraminíferos no ambiente de transição da região de Ilhéus, tornou se possível a análise das espécies envolvendo densidade, além de parâmetros estatísticos como freqüência relativa, freqüência de ocorrência, índice de riqueza, diversidade e equitatividade. Onze estações (amostras) apresentaram índices de densidades de foraminíferos acima da média: ( indivíduos, indivíduos, indivíduos, indivíduos, indivíduos, indivíduos, indivíduos, indivíduos, indivíduos, indivíduos e indivíduos), sendo seis amostras (25, 27, 34, 37, 43 e 45) relacionadas com a fração areia e cinco amostras (40, 46, 47, 48 e 50) com a fração lama. Dentre essas, duas estações lamosas (46 e 47) apresentaram os maiores picos de densidade. Das 15 amostras carbonáticas (areia e cascalho), o alto valor de carbonato de cálcio não demonstrou correlação com a alta densidade populacional de foraminíferos, exceto em quatro amostras (25 75,89% e 429 indivíduos; 37 81,16% e 487 indivíduos; 43 70,82% e 403 indivíduos; e 45 67,07% e 787 indivíduos) que demonstraram quantidades de indivíduos acima da média. Enquanto que das oito amostras lamosas siliciclásticas a levemente carbonáticas, cinco apresentaram correlação de altos valores de matéria orgânica com o aumento populacional de foraminíferos, são elas: 40-3,40% e 345 indivíduos; 46-2,14 % e indivíduos; 47-3,21% e 952 indivíduos; 48-2,86% e 684 indivíduos; e 50-2,79% e 393 indivíduos. 94

108 A espécie Amphistegina lessonii ocorreu em todas as amostras carbonáticas, sendo os maiores percentuais nas amostras 30 - % CaCO 3 = 80,24; 31 - % CaCO 3 = 80,15 e 37 - % CaCO 3 = 81,16, possuindo também os maiores valores de freqüência relativa (F.R.) da forma Amphistegina lessonii, como 30 F.R. 36,76%; 31 F.R. 24,34% e 37 F.R. 25,26%. As espécies Peneroplis pertusus e Amphistegina gibbosa apresentaram em 2 e 3 maiores índices de freqüência de ocorrência (80% e 53,33% respectivamente) nas amostras carbonáticas (areia e cascalho), visto que os valores de freqüência relativa variaram entre 5,10 14,22% e 5,41 19,66% para as respectivas espécies. As demais espécies referentes ao ambiente carbonático se diluíram no requisito de freqüência de ocorrência (F.O.), mas apareceram como espécies principais representantes deste tipo de sedimento. São elas: Peneroplis proteus F.O. = 33,33% e F.R. variando de 5,59 12,71%; e Archaias angulatus F. O. = 26,66% e F. R. = 5,38 16,08%. As formas com F.O. igual a 16,66% são: Peneroplis carinatus (F.R. 5,83 7,69), Elphidium sagrum (6,29 7,31), Textularia agglutinans (F.R. 5,82-5,90) e Cibicides aknerianus (F.R. 5,38 6,52). As espécies restantes estão distribuídas com F.O. igual a 6,66%: Amphistegina radiata (F. R. = 8,55%), Quinqueloculina lamarckiana (F.R. = 5,98%), Discorbis mira (F.R. = 11,83%), Elphidium advenum depressulum (F.R. = 7,43%), Poroeponides lateralis (F.R. = 6,85%), Hanzawaia concentrica (F.R. = 10,12%), Cassidulina laevigata (6,57%), Cibicides floridanus (F.R. = 5,93%), Globigerinoides ruber (F.R. = 6,19%), Planulina faveolata (F.R. = 6,70%), Articulina mucronata (F.R. = 7,45%), Reussela glabrata (F.R. = 5,90%) e Siphonina advena (F.R. = 9,66%). As espécies acessórias do sedimento carbonático apresentaram fauna semelhante às espécies principais e às espécies traços que são: Ammodiscus anguillae, Textularia conica, Triloculina baldai, Discorbis floridana, Bolivina striatula e Quinqueloculina polygona. No sedimento lamoso siliciclástico a levemente carbonático os exemplares Pseudononion cuevasensis e Elphidium sagrum apareceram com valores de F.O. 57,14% e FR. 5,94 24,29 para P. cuevasensis; e F.O. 42,85% e F.R. 5,31 14,52 para E. sagrum. As assembléias que possuem distribuição de F.O. = 28,14% nas amostras lamosas siliciclásticas são: Ammonia beccarii (F.R. 6,67 14,29%), Bolivina pulchella (F.R. 7,57 95

109 8,12%), Cibicides aknerianus (F.R. 5,57 16,67%), e Hanzawaia concentrica (F.R. 11,40 24,32%). As demais espécies principais estão distribuídas com F.O. = 14,28% juntamente com os seus respectivos valores de F.R.: Cibicides floridanus (17,39%), Bolivina striatula (6,96%), Gyroidina soldanii (8,70%), Nonionella atlantica (5,22%), Triloculina oblonga (5,51%), Nonion depressulum (13,57%), Pseudononion atlanticum (5,95%), Triloculina lutea (5,41%), Bolivina tortuosa (6,65%), Cassidulina laevigata (7,52%), Globocassidulina subglobosa (12,92%) e Pseudononion papilatum (6,88%). As formas acessórias foram um pouco diferentes das assembléias encontradas nas espécies principais nas amostras lamosas siliciclásticas a levemente carbonáticas. São elas: Discorbis floridana, Fursenkoina compressa, Quinqueloculina dimidiata, Bolivina pulchella, Reussela glabrata, Bolivina striatula e Globigerinoides ruber. As espécies traços apareceram de forma bem diversificada como: Pyrgo patagonica, Peneroplis carinatus, P. pertusus, Cibicides sp, Triloculina sp, Bolivina limbata, Cancris sagra, Clavulina mexicana, Nonion sp, Nonionella opima, Quinqueloculina candeina e Q. pricei. As espécies Hanzawaia concentrica, Peneroplis pertusus e Elphidium sagrum expressaram os maiores valores correspondentes a F.O. nas amostras arenosas levemente carbonáticas a siliciclástica. Os respectivos valores para as três espécies são: F.O. = 87,5% e F.R. 5,30 16,36%; F.O. = 75% e F.R. 7,27 22,68%; e F.O. = 75% e F.R. = 5,15 15,57%. As espécies Archaias angulatus e Amphistegina lessonii foram distribuídas com F.O. de 37,5% nas amostras arenosas levemente carbonáticas a siliciclástica e com valores respectivos de F.R. 5,30 17,07 e 5,67 12,73. As demais espécies principais distribuíram se em 12,5% de F.O. e com os seguintes valores de F.R.: Amphistegina gibbosa (6,10%), Cibicides floridanus (7,22%), Peneroplis carinatus (5,67%), Quinqueloculina cuvierina (5,67%), Discorbis mira (5,05%), Reussela glabrata (5,50%), Quinqueloculina lamarckiana (5,45%), Textularia agglutinans (5,43%) e Cibicides aknerianus (19,16%). As espécies acessórias das amostras arenosas levemente carbonáticas a siliciclástica se mostraram um tanto diferenciadas das espécies principais, podendo ser citadas: Elphidium advenum depressulum, Poroeponides lateralis, Triloculina tricarinata, Articulina multilocularis, Globigerinoides ruber, Textularia agglutinans, Quinqueloculina disparillis 96

110 curta, Quinqueloculina lamarckiana e Quinqueloculina sp. As espécies traços se mostraram bem escassas, são elas: Bolivina pulchella, Eponides antilarum, Quinqueloculina polygona e Textularia conica. Os índices de riqueza (maiores taxas) mostraram mais correspondências com os maiores valores de densidade populacionais e número de espécies de foraminíferos, podendo ser visto claramente através das amostras , R = 14,544 e 121 espécies, indivíduos, R = 13,492 e 133 espécies; e indivíduos, R = 12,714 e 84 espécies, incluindo os intervalos proporcionais 24 a 28, 32 a 34, 35 a 37, 41 a 46, 48 a 53. O sedimento lamoso siliciclástico a levemente carbonático apresentou forte correlação com altos valores de riqueza. A curva da equitatividade variou entre 7,20 0,931 em relação as estações totais. A uniformidade dos indivíduos apresentou mais evidentes nas amostras 27-0,931, 49 0,874, e 40 0,860, sendo que estes valores eqüitativos não demonstraram relação com as diferenças populacionais dos organismos e textura do sedimento, mas os menores valores eqüitativos apresentaram afinidade com o tipo de sedimento de areia e cascalho carbonático. Os resultados do índice de diversidade variaram entre 2,541 3,744, visto que o H (curva do gráfico) das estações 24 a 34, 41 a 46 foram diretamente proporcionais com os valores de densidade populacionais. As demais estações não mostraram esta correlação. Os maiores índices de diversidade apresentaram preferência com o tipo de textura sedimentar lamosa. Comparando os valores de riqueza, diversidade e equitatividade, observou se uma ascensão de ciclos nos valores de riqueza nas estações 24 a 39, declinando de forma acentuada na 40 e 41, com aumento e diminuição entre 41 a 44. As estações 45 a 47 aumentaram levemente e declinaram até a estação 53. Os valores de diversidade oscilaram entre 2,541 3,744 ao longo das amostras. E os valores de equitatividade não apresentaram em sua maioria relação com os parâmetros de riqueza e diversidade. A freqüência de ocorrência das espécies constantes exibiu de forma diversa a riqueza das espécies para as estações (amostras) totais, destacando as formas Globigerinoides ruber, Reussela glabrata, Quinqueloculina sp, Peneroplis pertusus e 97

111 Amphistegina lessonii as formas mais predominantes na distribuição das estações, embora tenham apresentado valores baixos de freqüência relativa (exceto as duas últimas espécies citadas anteriormente). De acordo com o padrão de desgaste e coloração das testas dos foraminíferos, os mesmos apresentaram uniformidade quanto a preservação, sendo poucos desgastados em comparação com trabalhos realizados por Leão & Machado (1989) sobre variação da cor dos grãos carbonáticos de sedimentos marinhos e Bruno et al. (2007) em que pesquisaram o impacto da energia hidrodinâmica nas testas de foraminíferos presentes no sedimento superficial do Recife de Fora BA, inclusive neste presente trabalho vários tipos de colorações das testas distribuídos aleatoriamente ao longo da plataforma não demonstraram um padrão característico relacionados ao tipo e textura sedimentar. 98

112 9. CONCLUSÃO A análise da fração granulométrica principalmente da fração areia mostrou uma tendência de aumento dos percentuais de cascalho em direção a plataforma externa e um aumento nos percentuais de lama direcionado para a plataforma interna. As 15 amostras (arenosas e cascalhosas) classificadas como carbonáticas, apresentaram disposição geográfica próximo da quebra da plataforma (batimetria 40 a 50m). As oito amostras lamosas, sejam siliciclásticas ou levemente carbonáticas apareceram distribuídas na plataforma média (cotas batimétrica 20 40m), sendo provavelmente um ambiente de baixa energia. As amostras arenosas levemente carbonáticas a siliciclástica se dispuseram de forma aleatória na plataforma, localizando-se em cotas batimétricas 25 35m. Apesar do carbonato de cálcio de forma geral não influenciar na densidade de foraminíferos, sendo que das 15 amostras carbonáticas, quatro obtiveram valores absolutos acima da média (incluindo uma estação com 787 indivíduos), este carbonato influenciou sobremaneira no aumento da freqüência relativa das espécies representativas carbonáticas. A matéria orgânica (M.O.) e conseqüentemente o carbono orgânico (C.O.) apresentaram altos valores relacionados com a fração lama, devido à propriedade da mesma em absorver e acumular fluidos orgânicos. As demais amostras (cascalho e areia) mostraram índices baixos de M.O. e C. O. A matéria orgânica com valores referentes a 2,14 3,21% mostrou um ótimo meio para o aumento populacional dos foraminíferos (incluindo os maiores picos de densidade), exceto o valor 3,40% que obteve número de indivíduos um pouco acima da média (indicativo de um provável declínio em função de um maior teor de M.O.). 99

113 Os resultados faunísticos mostraram que os espécimes de foraminíferos se diferenciaram quanto a morfologia e tiveram forte correlação ao tipo (carbonato e siliciclasto) e a textura (cascalho, areia e lama) sedimentar, no entanto não apresentaram grandes diferenças quanto à batimetria. As amostras constituídas de areia e cascalho carbonático apresentaram as espécies principais e constantes: Amphistegina lessonii, A. gibbosa e Peneroplis pertusus. As amostras constituídas de sedimento arenoso levemente carbonático, incluindo um arenoso siliciclasto apresentaram as seguintes espécies principais e constantes: Hanzawaia concentrica, Peneroplis pertusus e Elphidium sagrum. Considerando a classificação de espécies principais e constantes, apenas a forma Pseudononion cuevasensis representou as amostras lamosas siliciclásticas a levemente carbonáticas. De acordo com os resultados estatísticos (riqueza, diversidade e equitatividade), o índice de riqueza mostrou maior representatividade aos aumentos da densidade populacional dos foraminíferos. Com exceção das espécies Amphistegina lessonii e Peneroplis pertusus, todas as formas constantes apresentaram valores abaixo da categoria de espécies principais. Isto mostra que a freqüência de ocorrência não possui correlação com os indivíduos preponderantes na região. No geral, o estado de desgaste e coloração das testas dos foraminíferos não demonstraram uma diferença marcante quanto à distribuição na superfície ao longo da plataforma. Isto provavelmente indica uma idade recente do sedimento. 100

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134 Vilks,G. & Deonarine, B Labrador shelf benthic Foraminifera and stable oxygen isotopes of Cibicides lobatulus related to the Labrador Current. Journal Earth Science. 25 (8): Waller, O.H Foraminiferal Biofacies off the South China Coast. Journal of Paleontology, 34 (6): Wilson, B Guilds among epiphytal foraminifera on fibrous substrates, Nevis, West Indies. Marine Micropaleontology 63: Zembruscki, S. G.; Gorini, M. A.; Palma, J. J. C.; Costa, M. P. A Fisiografia e distribuição dos sedimentos superficiais da plataforma continental norte brasileira. Boletim Técnico Petrobrás, 14 (3/4): Zerfass, G.S.A.; Andrade, E.J.; Lessa, G.C.; Machado, A.J Foraminíferos Bentônicos do Estuário de Cacha-Prego, Ilha de Itaparica, Bahia, Brasil. Pesquisas em Geociências, 33 (2):

135 APÊNDICE I (ESTAMPAS)

136 ESTAMPA 1 Fig. 1: Textularia agglutinans d Orbigny, 1839 Fig. 2: Quinqueloculina cuvierina d Orbigny, 1839 Fig. 3: Quinqueloculina lamarckiana d Orbigny, 1840 Fig. 4: Triloculina lutea d Orbigny, 1839 Fig. 5: Triloculina oblonga Montagu, 1803 Fig. 6: Articulina mucronata d Orbigny, 1826

137 Bruno 2008 Estampa

138 ESTAMPA 2 Fig. 7: Peneroplis carinatus d Orbigny, 1839 Fig. 8: Peneroplis pertusus Forskäl, 1775 Fig. 9: Peneroplis proteus d Orbigny, 1840 Fig. 10: Globigerinoides ruber d Orbigny, 1839 Fig. 11: Bolivina pulchella d Orbigny, 1839 Fig. 12: Bolivina striatula Cushman, 1922

139 Bruno 2008 Estampa

140 ESTAMPA 3 Fig. 13: Bolivina tortuosa Brady, 1881 Fig. 14: Cassidulina laevigata d Orbigny, 1826 Fig. 15: Globocassidulina subglobosa Loeblich & Tappan, 1988 Fig. 16: Reussela glabrata Cushman, 1933 Fig. 17: Poroeponides lateralis Terquem, 1878 Fig. 18: Discorbis mira Cushman, 1922

141 Bruno 2008 Estampa

142 ESTAMPA 4 Fig. 19: Siphonina advena Cushman 1922 Fig. 20: Planulina faveolata Brady, 1884 Fig. 21: Cibicides aknerianus d Orbigny, 1846 Fig. 22: Cibicides floridanus Cushman, 1918 Fig. 23: Amphistegina gibbosa d Orbigny, 1839 Fig. 24: Amphistegina lessonii d Orbigny, 1826

143 Bruno 2008 Estampa

144 ESTAMPA 5 Fig. 25: Nonion depressulum Walker & Jacob, 1798 Fig. 26: Pseudononion cuevasensis Saunders & Müller-Merz, 1982 Fig. 27: Pseudononion atlanticum Cushman, 1947 Fig. 28: Pseudononion papilatum Galloway & Heminway, 1941 Fig. 29: Gyroidina soldanii d Orbigny, 1826 Fig. 30: Hanzawaia concentrica Cushman, 1939

145 Bruno 2008 Estampa

146 ESTAMPA 6 Fig. 31: Ammonia beccarii Linnaeus, 1767 Fig. 32: Elphidium advenum Cushman, 1922

147 Bruno 2008 Estampa

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