UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO IAGO CASSETTARI

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1 UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO IAGO CASSETTARI EXECUÇÃO DO MAPEAMENTO DE FLUXO DE VALOR EM UMA INDUSTRIA DO RAMO MADEIREIRO Lages 2017

2 IAGO CASSETTARI EXECUÇÃO DO MAPEAMENTO DE FLUXO DE VALOR EM UMA INDUSTRIA DO RAMO MADEIREIRO Trabalho de conclusão de estágio submetido à Universidade do Planalto Catarinense para obtenção dos créditos de disciplina com nome equivalente no curso de Engenharia de Produção. Orientador: Prof. Msc. Johnny Rocha Jordan. Lages 2017 i

3 Dedico este trabalho ao meu pai e minha mãe (in memoriam). ii

4 AGRADECIMENTOS Ao meu pai que sempre foi meu modelo, mе incentivando e apoiando durante toda esta jornada. A minha família e amigos que sempre estiveram presentes. Ao meu orientador pela oportunidade е apoio na elaboração deste trabalho. A Uniplac e a todos os professores do curso de engenharia de produção, por todos esses anos de transmissão segura e paciente de conhecimento. Especialmente aos irmãos Thomazi, Alceu, Claudio, Denise e Edelmar, pela confiança e oportunidade fornecida durante o decorrer deste trabalho, ao Ademar Alano pelo apoio e ajuda para o desenvolvimento e também ao Fernando pela grandiosa supervisão de estágio. E a todas as outras pessoas que direta ou indiretamente colaboraram com o sucesso deste trabalho. iii

5 O que sabemos é uma gota; o que ignoramos é um oceano. (Isaac Newton) iv

6 RESUMO O presente trabalho trada de executar o mapeamento do fluxo de valor, de acordo com o Sistema Toyota de Produção, dos produtos fabricados em uma empresa do ramo madeireiro. Os dados foram coletados in loco durante a rotina produtiva. Com base nas informações foi criado o fluxo dos produtos durante o processo produtivo. Foi possível determinar as etapas críticas e etapas geradoras de valor ao produto final, além de identificar alguns desperdícios produtivos. Palavras-chave: Mapeamento do fluxo de valor, Lean, STP. ABSTRACT This paper deals implement the mapping of the value flow, according to the Toyota Production System, of products manufactured in a timber company. The data were collected in loco during the productive routine. Based on the information was created the flow of products during the production process. It was possible to determine the critical steps and stages that generate value to the final product, and identify some production waste. Keywords: Value Stream Mapping, Lean, TPS. v

7 LISTA DE FIGURAS Figura 1- a)cercas tipo A b) Madeira tipo FLAT (fonte: o autor) 10 Figura 2- MFV Estado atual cercas (fonte: o autor) 19 Figura 3- Fluxo produtivo cercas (fonte: o autor) 20 Figura 4- Versões estudadas para produzir FLAT (fonte: o autor) 21 Figura 5- Etapas produtivas análogas (fonte: o autor) 21 Figura 6- Etapas produtivas particulares versão 1 (fonte: o autor) 22 Figura 7- Fluxo produtivo FLAT V1 (fonte: o autor) 23 Figura 8- Etapas produtivas particulares versão 2 (fonte: o autor) 24 Figura 9- Fluxo produtivo FLAT V2 (fonte: o autor) 24 Figura 10- Etapas produtivas particulares versão 3 (fonte: o autor) 25 Figura 11- Fluxo produtivo FLAT V3 (fonte: o autor) 26 vi

8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 8 2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA RELADO DAS OBSERVAÇÕES Administração da Produção 9 3 ELABORAÇÃO DO PROJETO TEMA PROBLEMÁTICA Dados que Dimensionam a Problemática Limites do Projeto JUSTIFICATIVA Oportunidade do Projeto Viabilidade do Projeto Importância do Projeto OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos 13 4 REVISÃO DA LITERATURA LEAN DESPERDÍCIOS MAPEAMENTO DO FLUXO DE VALOR 15 5 METODOLOGIA DELINEAMENTO DA PESQUISA POPULAÇÃO ALVO OU ÁREA PLANO DE AMOSTRAGEM PLANOS E INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS PLANO DE ANÁLISE DOS DADOS 18 6 RESULTADOS E DISCUSSÃO CERCAS Mapeamento do Fluxo de Valor Fluxo Produtivo FLAT Versão Versão Versão CONSIDERAÇÕES FINAIS 27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 28 APÊNDICE A 30 APÊNDICE B 31 APÊNDICE C 32 vii

9 8 1 INTRODUÇÃO Para Machado (2007), existe uma crescente necessidade de melhoria dos sistemas de produção devido ao processo de globalização da economia, acelerando as trocas comerciais entre as empresas para fazer face às questões de competitividade internacional. O pensamento Lean originou-se no Sistema Toyota de Produção (STP), constitui-se uma filosofia de gestão total com foco na satisfação do cliente e no trabalho de equipa, primando pela melhoria contínua e busca pelas melhores práticas. Lean Institute Brasil (2017) completa que esta filosofia está relacionada com a palavra enxuto, ou seja, sem desperdícios. Com isto o sistema lean é a capacidade de eliminar desperdícios dos sistemas continuamente. O termo abordagem enxuta faz um contraponto ao sistema Ford de produção, significa utilizar menores quantidades de tudo, reduzido esforço dos operários, área de fabricação, investimento em ferramentas, horas de planejamento, entre outras ações (WOMACK; JONES e ROOS, 2004, p. 3). O Mapeamento de Fluxo de Valor (MFV) é uma das principais ferramentas do Sistema Toyota de Produção, tem função de estruturar as atividades, fluxos, informações e processos que agregam e não agregam valor ao produto e permite a tomada de decisão objetivando a melhoria contínua, resulta na demonstração dos desperdícios ocultos de uma organização. Segundo Ferro (2003), o MFV tem a capacidade de enxergar os processos que agregam valor horizontalmente, sinalizando as atividades com objetivo de criar valor e fazê-lo fluir durante o processo produtivo. É capaz de identificar os gargalos e preparar a empresa para aplicação de futuras ferramentas de otimização. Para implementar a filosofia Lean é necessário uma mudança de atitude da empresa, de procedimentos, de processos e de sistemas. Contudo existe importância na implementação das demais ferramentas para o sucesso da implementação de um sistema enxuto de produção em uma organização.

10 9 2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA 2.1 RELADO DAS OBSERVAÇÕES Apesar da inexistência de um setor de Planejamento e Controle da Produção (PCP) e de serem fabricados simultaneamente vários produtos, o processo produtivo demonstra alguma organização, contudo este estado depende essencialmente dos encarregados pela produção, são funcionários que constantemente eles transitam pela empresa designando o que será produzido em cada máquina e redistribuindo funcionários para as funções que eles julgam críticas. O critério principal para a definição do bem a ser produzido é a relação de pedido, passado geralmente pelo setor de vendas, a partir desta informação, é organizada as tarefas para a equipe produtiva e definido o setup dos equipamentos. Quando não existe uma demanda grande de encomenda, como segundo critério para a definição da produção são os produtos com maior saída, sendo produzidos e armazenados no estoque Administração da Produção Localização e Infra-Estrutura A empresa localiza-se no município de Lages/SC, a logística é efetuada principalmente pelo meio rodoviário Tipo E Origem Da Matéria-Prima Toda matéria prima possui selo FSC (Forest Stewardship Council Conselho de Manejo Florestal), tem origem direta da floresta ou origem em empresas parceiras, dependendo do produto a ser produzido Processo Produtivo O Processo conta com automatização em algumas etapas chaves, contudo é indispensável o acompanhamento humano, existe também linearidade em algumas etapas, onde o produto percorre várias maquinas (processos) em sequência, contudo isto não acontece constantemente.

11 Produtos Os Produtos analisados durante o período do estágio estão representados na Figura 1. Figura 1- a)cercas tipo A b) Madeira tipo FLAT (fonte: o autor)

12 11 3 ELABORAÇÃO DO PROJETO 3.1 TEMA Aplicação do Mapeamento do Fluxo de valor em uma empresa do ramo madeireiro. 3.2 PROBLEMÁTICA O controle produtivo em um processo de produção intermitente é complexo, este fato agrava-se quando não utilizado ferramentas como as concebidas pelo Sistema Toyota de Produção, tornando oneroso o planejamento e muitas vezes não explicitando os desperdícios executados, não possibilitando a melhoria contínua dos processos Dados que Dimensionam a Problemática Na planta da empresa existe o total de 4 estufas para a secagem da madeira, 74 funcionários para a produção, não existem dados completos e precisos sobre o processo produtivo, fato preocupante visto que uma mesma máquina participa da produção de vários produtos Limites do Projeto O presente estudo visa obter o mapeamento completo do ciclo produtivo para os principais produtos fabricados durante o período de estágio de uma empresa do ramo madeireiro, limitando-se a análise interna da empresa, ou seja, o estudo começa no momento em que a matéria prima chega à planta da empresa e finaliza após o carregamento do caminhão com o produto pronto.

13 JUSTIFICATIVA Oportunidade do Projeto A execução do presente estudo torna oportuno a aplicação dos conhecimentos conceituais, adquiridos no ambiente acadêmico, para um ambiente fabril possibilitando um processo decisório racional Viabilidade do Projeto No momento em que existe oportunidade para otimização do processo, há espaço para as aplicações de ferramentas da engenharia de produção resultando em um cenário que todos os envolvidos ganham, inicialmente a empresa pela redução de tempo de processo, incremento do controle e do lucro, para o acadêmico, pelo ganho de experiência e finalmente para a universidade, que recebe a divulgação do curso pelo trabalho do acadêmico Importância do Projeto O completo mapeamento do processo produtivo é uma ferramenta de fundamental importância para a assertiva tomada de decisão pelo setor estratégico empresarial. Sua inexistência torna o processo decisório baseado no empirismo, não explorando o total potencial produtivo da empresa. 3.4 OBJETIVOS Objetivo Geral Realizar o mapeamento do fluxo de valor dos produtos fabricados em uma empresa do ramo madeireiro tomando como base no Sistema Toyota de Produção.

14 Objetivos Específicos Verificar as etapas de produção para os principais produtos produzidos durante o período de estágio. Obter o Lead Time de todos os produtos analisados. Obter o Takt Time para os produtos analisados. Mapear o fluxo de valor para os principais produtos fabricados durante o período de estágio.

15 14 4 REVISÃO DA LITERATURA 4.1 LEAN O Lean Production, também conhecida como Produção Enxuta, foi implementado por empresas japonesas a partir da década de 40, permitiu novos mecanismos para a superioridade na produção e mesclou o melhor dos métodos de produção massiva e artesanal permitindo a redução de custos unitários e melhoria da qualidade além da variedade de produtos produzidos (WOMACK et al, 2004). Esta mudança alterou o processo de manufatura tradicional, em massa, para a abordagem toyotista, produção enxuta, estimulando as empresas a buscarem novas maneiras de se manterem competitivas. A criação do Sistema Toyota de Produção (STP) foi motivado pela identificação de desperdícios no processo produtivo resultando em uma série de ferramentas com objetivo de evitá-los ou minimizá-los. O Sistema Toyota de Produção dita que o acréscimo da qualidade é obtido principalmente com a redução de falhas e retrabalho nos processos produtivos, este sistema objetiva a redução de custos, tempo de entrega, processos de produção e quantidade de matériaprima além do aumento da disponibilidade dos equipamentos (Womack et al., 2007). O pensamento Lean objetiva na procura contínua da eliminação dos desperdícios de uma organização (Womack & Jones, 2003). Desta forma o conceito Lean pode ser utilizado em todas as áreas da cadeia produtiva e também no setor de serviços. 4.2 DESPERDÍCIOS Existem dois pilares bases pertencentes ao Sistema Toyota de Produção para combater os desperdícios, o primeiro deles chamado de just-in-time determina que cada processo receba o item exato necessário, quando ele for necessário e na quantidade necessária já o segundo, conhecido por autonomação objetiva dar inteligência à máquina (FONTOURA, 2016). Segundo Ohno (2004) existe um total de sete desperdícios nos processos, precisam ser identificados e reduzidos, são eles:

16 15 I. Superprodução: Oriundo da quantidade de produtos fabricados sem necessidade imediata, sem um pedido associado, fica claro que deve ser produzido apenas itens/quantidades solicitados pelo cliente. II. Tempo Disponível (Espera): Tem origem na falta de harmonia nos processos produtivos gerando latência, mantendo máquinas ou operários parados aguardando insumos para produzir. III. Transporte: Prática de movimentação de peças ou insumos sem necessidade ao longo do processo produtivo. Devem existir continuidade e proximidade entre as etapas de produção sequenciais. IV. Processamento em Si: Desperdício de difícil detecção, está relacionado com a falta de otimização na realização do processo produtivo geralmente na etapa de planejamento/projeto, pode gerar maior consumo de insumo ou tempo de produção. V. Estoque Disponível: produção excessiva de estoque mantendo parte do patrimônio estagnado, deve ser projetado para manter apenas a quantidade mínimas necessárias à manutenção da produção. VI. Movimento: Ocorre por movimentos desnecessários, origina um aumento no tempo de produção resultando na baixa produtividade. VII. Produzir Produtos Defeituosos: Devido às falhas de qualidade e a fabricação de produtos defeituosos. 4.3 MAPEAMENTO DO FLUXO DE VALOR Para Bornia et al (2015, p. 9) o Mapeamento de Fluxo de Valor é a ferramenta do lean mais utilizada nos estudos publicados sobre a abordagem enxuta, é uma ferramenta capaz de mapear atividades empresariais objetivando identificar o fluxo do material e informação durante o trajeto do produto na cadeia de valor. Acompanha o fluxo de produção do produto do início ao fim do processo criando uma representação visual de todos os processos. Por fim gera um mapa representando o fluxo de valor (ROTHER e SHOOK, 2003).

17 16 Segundo Rother e Shook (2003), as principais vantagens do Mapeamento do Fluxo de Valor são: Facilidade na identificação do fluxo produtivo. Torna possível enxergar o processo como um todo. Identificação das fontes de desperdícios durante o processo produtivo. Facilitação na tomada de decisão. Permite a aplicação de outras ferramentas e técnicas enxutas para todo processo produtivo. Demonstra o fluxo de informação e o fluxo de material. Para Womack e Jones (2003), o Mapeamento de Fluxo de Valor (MFV) é uma ferramenta simples e objetiva para o mapeamento dos processos necessários para a produção de determinado produto, sendo ele processo que agregam ou não agregam valor ao produto. Chen et al. (2010) complementa que o MFV resume-se simplesmente na demonstração do fluxo de valor de determinada etapa produtiva em um mapa, representando o estado atual e futuro do sistema produtivo. Rother e Shook (2003) comentam que a criação de um MFV exige atenção geral às atividades que estão sendo executadas na fábrica, coleta e organização de dados como as análises dos fluxos de materiais e informações, apresentação das etapas produtivas contendo seus lead time e os níveis de estoques. Com as informações e observações é iniciada a fase de elaboração do mapa representando a condição atual da empresa. Esta ferramenta revela os desperdícios permitindo a tomada de decisão para a eliminação. Ao percorrer todo processo, o MFV busca identificar o valor que cada atividade representa para o cliente. Ações que não agregam valor são aquelas não percebidas pelos clientes como necessárias à fabricação e entrega dos produtos, tendo menor importância.

18 17 5 METODOLOGIA 5.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA Foi utilizada a metodologia nomeada estudo de caso para execução deste projeto, a pesquisa foi realizada em campo, no local onde são executados os processos da empresa, desta forma foi possível analisar a realidade produtiva e ter uma base sólida para a aplicação do mapeamento de fluxo de valor. 5.2 POPULAÇÃO ALVO OU ÁREA Foram analisadas todos as etapas produtivas para dois produtos fabricados na empresa de estudo, um deles com várias maneiras de produção, possibilitando a análise dos processos. 5.3 PLANO DE AMOSTRAGEM Em cada etapa do processo produtivo dos produtos estudados foram retiradas pelo menos 3 amostras de tempo, em dias distintos, para posterior análise, com isto foi possível estabelecer o tempo médio para execução do processo. 5.4 PLANOS E INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS Para a obtenção do Takt Time, através da utilização de um cronômetro, foram verificados, as quantidades de produtos processados no tempo de 2 min para cada etapa de produção. A determinação do Lead Time ocorreu com a verificação do tempo necessário para um produto transcorrer a etapa produtiva analisada. Foi necessário a determinação de dois Takt Times, pelo fato de alguns processos precisarem ocorrer mais de uma vez para gerar um produto final, ou então processos que ocorrem uma única vez, gerarem mais de um produto. Foram denominados Takt Time para o produto final (TT¹) e Takt Time do processo atual (TT²). Também foi identificado o trajeto que o produto percorre dentro da planta da fábrica entre sua chegada, como matéria prima, até a saída, como produto acabado.

19 PLANO DE ANÁLISE DOS DADOS Com a posse dos 3 dados de tempo para cada processo foram calculadas suas médias, obtendo então o tempo que o produto precisou para superar cada uma das etapas, o Lead Time constitui a soma dos tempos para o produto passar por cada um dos processos. O Takt Time representa a frequência produtiva, foi determinado indiretamente, com a determinação do número de produtos passantes pelo processo estudado no tempo fixo de 2 min. Após concluído a aferição dos tempos, para todos os produtos fabricados, foi realizado o mapa dos processos, juntamente com o desenho do layout da empresa, ficando claramente expresso os caminhos e tempos para cada processo interno de fabricação.

20 19 6 RESULTADOS E DISCUSSÃO Durante as etapas produtivas existe a seleção visual dos produtos, foi seguido apenas os produtos classificados como A, com maior valor agregado. 6.1 CERCAS O produto Cerca é constituído inteiramente de madeira, é seco em estufa com objetivo de diminuir a umidade do produto evitando a proliferação de fungos Mapeamento do Fluxo de Valor O processo de fabricação possui algumas etapas sequenciais, nela existe o transporte da matéria prima por esteiras com isto o alinhamento da frequência produtiva (Takt Time). Para o processo de Secagem existiu uma grande variação do tempo total (Lead Time), foi devido algumas variações na pressão de vapor da caldeira. Como visto na Figura 2, o processo de secagem apresentou a menor frequência produtiva, com isto é considerado o gargalo para produção deste produto, entretanto o processo ocorre 24h/dia, diferente dos demais, além da possibilidade de produção em paralelo pela existência de múltiplas estufas. Controle Produtivo Fornecedor Madeira Pedido Pedido Exportação CORTE E GRADEAMENTO SECAGEM PALETIZAÇÃO EXPEDIÇÃO LT = 2m30s TT¹ = 12,5 un/min LT = 74h TT¹ = 2,7 un/min LT = 30s TT¹ = 20 un/min Figura 2- MFV Estado atual cercas (fonte: o autor)

21 Fluxo Produtivo A matéria prima é transportada para o início do processo por máquinas específicas para o transporte de tora, já a logística interna ocorre por empilhadeiras. Devido a elevada autonomação da primeira etapa produtiva, restam poucas etapas para a produção do produto cercas (Figura 3). Figura 3- Fluxo produtivo cercas (fonte: o autor) 6.2 FLAT O Produto FLAT é utilizado como matéria prima por empresas fabricante de batente de porta, tem destino principal para exportação. Este produto pode ser fabricado através de vários caminhos, utilizando diversas matérias primas, possibilitando então a utilização de materiais refugados de outros processos da empresa e a alocação de produção para máquinas ociosas. A Figura 4 demonstra as versões estudadas.

22 21 Figura 4- Versões estudadas para produzir FLAT (fonte: o autor) Processo Comum Independente do início da fabricação do produto FLAT, a partir da etapa Colar Lâmina, o processo segue o mesmo até o final. Como visto em Figura 5 a etapa colar lâmina é a etapa com menor frequência produtiva, então para estas sequências de produção também constitui o gargalo produtivo. COLAR LÂMINA DESTOPA, FREZA E LIXA UNITIZAÇÃO STRETCH EXPEDIÇÃO LT = 900s TT¹ = 8,3 un/min LT = 1m15s TT¹ = 11 un/min LT = 24seg TT¹ = 16 un/min LT = 18min TT¹ = 26 un/min LT = 2h20m TT¹ = 70,4 un/min Figura 5- Etapas produtivas análogas (fonte: o autor) Versão 1 A versão 1 de produção origina um produto final, como tem menor espessura, pode ser colado em uma coladeira com menor potência.

23 Mapeamento do Fluxo de Valor O mapeamento geral do produto FLAT Versão 1 é demonstrado no Apêndice A, na Figura 6 é demonstrado o processo particular da versão 1 com continuação na Figura 5. O processo com menor frequência produtiva para a versão 1, como visto na Figura 6, é a etapa de colagem, contudo pode ser executado na coladeira 2 (menor), não ocupando a principal coladeira para isto. Os valores demonstrados na Figura 6 representam o Lead Time (LT), Takt Time para o produto final (TT¹) e Takt Time do processo atual (TT²). 1 UNIRIP SERRA LIXADEIRA COLADEIRA 2 PLAINA LIXADEIRA LT = 10s TT¹ = 3,75 un/min TT² = 7,5 un/min LT = 14s TT¹ = 15 un/min TT² = 30 un/min LT = 254s TT¹ = 4,3 un/min LT = 30s TT¹ = 10,5 un/min LT = 14s TT¹ = 15,5 un/min Figura 6- Etapas produtivas particulares versão 1 (fonte: o autor) Fluxo Produtivo A movimentação interna para o produto FLAT depende principalmente da empilhadeira, desde o descarregamento da matéria prima até o carregamento do produto acabado. A sequência produtiva atual (Figura 7) não apresenta a menor distância possível, com isto existe a possibilidade de melhoramento do processo com mudança de layout, aumentando então o sequenciamento do processo.

24 23 Figura 7- Fluxo produtivo FLAT V1 (fonte: o autor) Versão 2 A versão 2 de produção origina dois produtos finais, a colagem pode ser executada apenas na coladeira maior Mapeamento do Fluxo de Valor O mapeamento geral do produto FLAT Versão 2 é demonstrado no Apêndice B, na Figura 8 é demonstrado o processo particular da versão 2 com continuação na Figura 5. O processo com menor frequência produtiva para a versão 2, como visto na Figura 8, é a etapa de colagem, devido espessura precisa ser executado na coladeira maior, a mesma utilizada para a colagem da lâmina (Figura 5). Os valores demonstrados na Figura 8 representam o Lead Time (LT), Takt Time para o produto final (TT¹) e Takt Time do processo atual (TT²).

25 24 SERRA AUTO MÁTICA COLADEIRA SERRA LIXADEIRA 1 SERRA AUTO MÁTICA 1 PLAINA SERRA LIXADEIRA LT = 328s TT¹ = 6,6 un/min TT² = 3,3 un/min LT = 15s TT¹ = 14 un/min LT = 13s TR = 8 un/min LT = 25s TT¹ = 12 un/min TT² = 12 un/min LT = 11s TT¹ = 25 un/min TT² = 25 un/min LT = 14s TT¹ = 30 un/min TT² = 30 un/min Figura 8- Etapas produtivas particulares versão 2 (fonte: o autor) Fluxo Produtivo A movimentação interna para o produto FLAT depende principalmente da empilhadeira, desde o descarregamento da matéria prima até o carregamento do produto acabado. A sequência produtiva atual (Figura 9) não apresenta a menor distância possível, com isto existe a possibilidade de melhoramento do processo com mudança de layout, aumentando então o sequenciamento do processo. Figura 9- Fluxo produtivo FLAT V2 (fonte: o autor)

26 Versão 3 A versão 3 de produção origina três produtos finais, a colagem pode ser executada apenas na coladeira maior Mapeamento do Fluxo de Valor O mapeamento geral do produto FLAT Versão 3 é demonstrado no Apêndice C, na Figura 10 é demonstrado o processo particular da versão 3 com continuação na Figura 5. O processo com menor frequência produtiva para a versão 3, como visto na Figura 10, é a etapa de colagem, devido espessura precisa ser executado na coladeira maior, a mesma utilizada para a colagem da lâmina (Figura 5). Os valores demonstrados na Figura 10 representam o Lead Time (LT), Takt Time para o produto final (TT¹) e Takt Time do processo atual (TT²). SERRA AUTO MÁTICA PLAINA LT = 25s TT¹ = 7,2 un/min TT² = 12 un/minti COLADEIRA SERRA LIXADEIRA 1 SERRA AUTO MÁTICA 1 PLAINA SERRA LIXADEIRA LT = 920s TT¹ = 3,52 un/min TT² = 1,17 un/min LT = 15s TT¹ = 14 un/min LT = 13s TT¹ = 8 un/min LT = 25s TT¹ = 36 un/min TT² = 12 un/min LT = 11s TT¹ = 37,5un/min TT² = 25 un/min LT = 14s TT¹ = 45 un/min TT² = 30 un/min Figura 10- Etapas produtivas particulares versão 3 (fonte: o autor) Fluxo Produtivo A movimentação interna para o produto FLAT depende principalmente da empilhadeira, desde o descarregamento da matéria prima até o carregamento do produto acabado. A sequência produtiva atual (Figura 11) não apresenta a menor distância possível, com isto existe a possibilidade de melhoramento do processo com mudança de layout, aumentando então o sequenciamento do processo.

27 Figura 11- Fluxo produtivo FLAT V3 (fonte: o autor) 26

28 27 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Através do levantamento dos tempos de produção por etapa, ocorridos durante o período de estágio supervisionado, foi possível identificar os gargalos produtivos além de algumas fontes de desperdício durante o processo. Foi verificado os produtos com maior significância e maior demanda, para estes foi analisado todas as etapas de produção para vários dias, resultando em um mapa para cada produto. Por meio da análise do caminho de alguns produtos dentro da planta fabril foi possível identificar oportunidades de otimização do layout objetivando a redução de movimentações internas desnecessárias, com isto o aumento da frequência produtiva. O Lead Time foi obtido verificando o tempo que um determinado produto levou para percorrer a etapa produtiva analisada, este tempo foi aferido em várias oportunidades, resultando os valores médios apresentados no decorrer do presente trabalho. A obtenção do Takt Time ocorreu através da contagem do número de produtos que saíram do processo analisado para o tempo de 2 minutos, ao final de várias medições, em vários dias, foi determinado o Takt Time médio do processo. Como tem processos que precisam ocorrer mais de uma vez para gerar o produto final, ou então processos que ocorrem uma única vez para mais de um produto, foi necessário a medição de dois Takt Times. A partir deles é possível determinar os processos que geram gargalos para a produção artigo analisado. De posse das etapas produtivas e dos tempos por etapa foi montado o mapa de fluxo de valor para os produtos estudados, estão demonstrados nos apêndices (A, B e C) neles é possível identificar o gargalo produtivo para cada produto além de etapas operando fora do ritmo produtivo (Takt Time) médio do processo. A execução do Mapeamento de Fluxo de Valor permitiu uma visão geral para os processos produtivos dos produtos estudados, possibilitando a implementação das demais ferramentas pertencentes ao Lean, resultando em uma maior frequência produtiva, redução dos gastos e custos.

29 28 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BORNIA, Antonio Cezar et al. Revisão sistemática da literatura sobre os métodos de custeio na abordagem enxuta In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 35., Fortaleza. Anais... Rio de Janeiro: ABEPRO, Disponível em:< Acesso em: 1 mar Chen, J.C., Li, Y., e Shady, B.D., From value stream mapping toward a lean/sigma continuous improvement process: an industrial case study. International Journal of Production Research, 48 (4) pp FERRO, J. R. A essência da ferramenta Mapeamento do Fluxo de Valor. Lean Institute Brasil FONTOURA, Weber Chaves. ANÁLISE DA APLICAÇÃO DA FERRAMENTA DE MAPEAMENTO DO FLUXO DE VALOR ESTENDIDO (E-VSM) NA IDENTIFICAÇÃO DE MELHORIAS NA CADEIA DE SUPRIMENTOS: O CASO DE UMA INDÚSTRIA DE MATERIAIS ELÉTRICOS f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Logística e Pesquisa Operacional., Universidade Federal do CearÁ, Fortaleza, HOLWEG, M. The genealogy of lean production. Journal of Operations Management, v. 25, , LEAN INSTITUTE BRASIL, Disponível em: < mapeamento-do-fluxo-de-valor-(vsm)---estado-atual-e-futuro.aspx >. Acesso em: 21 agosto de Machado, V.C., Perspectivas de Desenvolvimento da Produção Magra. 8º Congresso Iberoamericano de Engenharia Mecânica, Cusco. MIROTO, Maria Inês Martins. Implementação de ferramentas de melhoria contínua numa indústria de produtos de comunicação visual f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia Industrial e Gestão, Faculdade de Engenharia Universidade do Porto, Porto, 2016.

30 29 OHNO, Taiichi. O sistema Toyota de produção: além da produção em larga escala. Porto Alegre: BOOKMAN, 2004 Rother, Mike, and John Shook Learning to see value-stream mapping to create value and eliminate Muda. Vol. Version 1.3. Cambridge, MA: The Lean Enterprise Institute. Womack, J.P., e Jones, D.T., Lean Thinking: Banish Waste and Create Wealth in Your Corporation. 2ªedição. New York: Free Press. Womack, J.P., Jones, D.T., e Roos, D., The Machine That Changed The World: The Story of Lean Production. 2ªedição. New York: Free Press. WOMACK, James P; JONES, Daniel T; ROOS, Daniel. A Maquina que mudou o mundo. Tradução de Ivo Korytowski. 11. ed. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2004.

31 30 APÊNDICE A 1 Controle Produtivo Pedido LT LEAD TIME TT¹TAKTTIME PRODUTO FINAL FLAT V1 TT²TAKTTIME PROCESSO ATUAL UNIRIP SERRA LIXADEIRA COLADEIRA 2 PLAINA LIXADEIRA LT = 10s LT = 14s LT = 254s LT = 30s LT = 14s TT¹ = 3,75 un/min TT¹ = 15 un/min TT¹ = 4,3 un/min TT¹ = 10,5 un/min TT¹ = 15,5 un/min TT² = 7,5 un/min TT² = 30 un/min COLAR LÂMINA LT = 900s TT¹ = 8,3 un/min Pedido DESTOPA, FREZA E LIXA LT = 1m15s TT¹ = 11 un/min UNITIZAÇÃO STRETCH LT = 24seg LT = 18min TT¹ = 16 un/min TT¹ = 26 un/min Exportação EXPEDIÇÃO LT = 2h20m TT¹ = 70,4 un/min

32 31 APÊNDICE B 1 SERRA AUTO MÁTICA LT LEAD TIME TT¹TAKTTIME PRODUTO FINAL FLAT V2 TT²TAKTTIME PROCESSO ATUAL SERRA AUTO MÁTICA PLAINA SERRA LIXADEIRA LT = 25s LT = 11s LT = 14s TT¹ = 12 un/min TT¹ = 25 un/min TT¹ = 30 un/min TT² = 12 un/min TT² = 25 un/min TT² = 30 un/min Controle Produtivo Pedido COLADEIRA SERRA LIXADEIRA LT = 328s LT = 15s LT = 13s TT¹ = 6,6 un/min TT¹ = 14 un/min TR = 8 un/min TT² = 3,3 un/min COLAR LÂMINA LT = 900s TR = 8,3 un/min Pedido DESTOPA, FREZA E LIXA LT = 1m15s TR = 11 un/min UNITIZAÇÃO LT = 24s TR = 16 un/min STRETCH LT = 18min TR = 26 un/min Exportação EXPEDIÇÃO LT = 2h20m TR = 70,4 un/min 1

33 32 APÊNDICE C 1 SERRA AUTO MÁTICA LT LEAD TIME TT¹TAKTTIME PRODUTO FINAL FLAT V3 TT²TAKTTIME PROCESSO ATUAL SERRA AUTO MÁTICA PLAINA LT = 25s TT¹ = 7,2 un/min TT² = 12 un/minti PLAINA SERRA LIXADEIRA LT = 25s LT = 11s LT = 14s TT¹ = 36 un/min TT¹ = 37,5un/min TT¹ = 45 un/min TT² = 12 un/min TT² = 25 un/min TT² = 30 un/min Controle Produtivo Pedido LT LEAD TIME TT¹ TAKTTIME PRODUTO FINAL TT² TAKTTIME PROCESSO ATUAL FLAT V3 COLADEIRA SERRA LIXADEIRA LT = 920s LT = 15s LT = 13s TT¹ = 3,52 un/min TT¹ = 14 un/min TT¹ = 8 un/min TT² = 1,17 un/min COLAR LÂMINA LT = 900s TT¹ = 8,3 un/min Pedido DESTOPA, FREZA E LT = 1m15s TT¹ = 11 un/min UNITIZAÇÃ LT = 24s TT¹ = 16 un/min STRETCH LT = 18min TT¹ = 26 un/min Exportação EXPEDIÇÃO LT = 2h20m TT¹ = 70,4 un/min 1

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