O Artigo de Opinião e a Mobilidade e a Acessibilidade Urbanas
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- Beatriz Aldeia Cesário
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1 O Artigo de Opinião e a Mobilidade e a Acessibilidade Urbanas O ARTIGO DE OPINIÃO CARACTERÍSTICAS: Texto de opinião, de natureza argumentativa, próprio de jornais e revistas; Em concursos, exige-se a norma padrão; O processo argumentativo-persuasivo deve ser aprimorado; Costuma ser texto assinado; no entanto, em concursos, depende da orientação do examinador; Admite ser escrito em 3ª pessoa do singular ou 1ª pessoa do singular ou do plural.
2 ARTIGO x DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA ASPECTOS DISTINTIVOS: Título sugestivo, ofensivo, impactante ; Pessoa gramatical mais subjetiva: 1ª do singular; Argumentação sólida: uso de mais estratégias argumentativas; Linguagem objetiva, mas sutilmente pessoal: pequenas marcas de oralidade e coloquialismo, noções temporais mínimas; Necessidade de contra argumentação; Possibilidade de uso de uma máscara. Que cidade temos? Que cidade queremos?
3 MOBILIDADE (Lei nº /2012) Prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os motorizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o individual motorizado PEDESTRES NÃO MOTORIZADOS COLETIVOS INDIVIDUAL A MOBILIDADE URBANA AS CIDADES País predominantemente urbano: cerca de 80% da população brasileira mora em cidades; Déficit habitacional quantitativo e qualitativo e de acesso ao saneamento; Processo de urbanização espraiado com crescimento periférico; Necessidade de acesso ao que a cidade oferece: trabalho, comércio, estudo, lazer, saúde; Consequências: preocupantes níveis de poluição, acidentes de trânsito, congestionamentos e falta de acessibilidade urbana.
4 AS CIDADES Vivemos numa CRISE URBANAque exige uma política que oriente e coordene: Esforços Planos Ações Investimentos Entes Federados (legislativo, judiciário, executivo), sociedade civil e iniciativa privada Equidade Social Maior eficiência administrativa Ampliação da Cidadania Sustentabilidade ambiental Resposta aos direitos das populações vulneráveis (acessibilidade) Tese Central POLÍTICA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO MOBILIDADE URBANA DISTRIBUIÇÃO DO TRÁFEGO NAS CIDADES POR HABITANTES
5 MOBILIDADE: UM GRAVE PROBLEMA DA MODERNIDADE PROBLEMA CULTURAL
6 SEMOB PROBLEMA EDUCACIONAL
7 SEMOB SEMOB
8 SEMOB PROBLEMA TÉCNICO (conhecimento)
9 Fonte: PUC-Chile/2008
10 MOBILIDADE: SOLUÇÕES PARA O PROBLEMA BRASILEIRO
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12 VEÍCULOS VIA PÚBLICA BICICLETAS MOBILIÁRIO URBANO PEDESTRES POLÍTICA DE MOBILIDADE URBANA Transporte público integrado, eficiente e de qualidade Melhorias na utilização do espaço urbano e qualidade do ar Desenvolvimento urbano Meio-ambiente Sustentabilidade energética Inclusão social Acessibilidade universal Sustentabilidade da mobilidade urbana Pedestres e ciclistas
13 POLÍTICA DE MOBILIDADE URBANA IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO POPULAR POLÍTICA DE MOBILIDADE URBANA TRANSPORTES URBANOS São modos de transporte urbano: I - motorizados; e II não motorizados. Os serviços de transporte urbano são classificados: I quanto ao objeto: a) de passageiros b) de cargas II quanto à característica do serviço: a) coletivo b) individual III quanto à natureza do serviço: a) público b) privado
14 POLÍTICA DE MOBILIDADE URBANA São elas: I - vias e demais logradouros públicos, inclusive metro-ferrovias, hidrovias e ciclovias; II - estacionamentos; INFRAESTRUTURAS DE MOBILIDADE URBANA III - terminais, estações e demais conexões; IV - pontos para embarque e desembarque de passageiros e cargas; V - sinalização viária e de trânsito; VI - equipamentos e instalações; e VII - instrumentos de controle, fiscalização, arrecadação de taxas e tarifas e difusão de informações. AÇÕES TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO Integrar outros modos de transporte Assegurar qualidade nos serviços prestados aos usuários Garantir acesso a cidade e aos serviços Estruturar a gestão local Incentivar a criação de redes integradas nas regiões metropolitanas
15 AÇÕES MODERAÇÃO DE TRÁFEGO Reduzir número e severidade dos acidentes Mudar comportamento dos motoristas Reduzir velocidade e volume do tráfego Priorizar conforto e segurança de pedestres, ciclistas, usuários de transporte público coletivo e pessoas com deficiência ou restrição de mobilidade Reduzir níveis de ruído, vibração e emissão de gases Finalizar publicação de orientação aos municípios ACESSIBILIDADE Possibilidade e condição de alcance para utilização com segurança e autonomiade edificações, espaços, mobiliário e elementos. (NBR-9050 ABNT)
16 A acessibilidade deve garantir a mobilidade de TODOS!!! Quem são esses TODOS? Há Pessoas com Deficiência Física
17 ...mas há, também, outras deficiências?? Pessoas com ausência e de membros
18 Pessoas que se locomovem com a ajuda de elementos de apoio Pessoas com deficiência visual
19 Pessoas com deficiência auditiva Anões
20 Obesos Mas há também... Crianças, Pessoas altas
21 Grávidas, mães com crianças no colo ou com carrinhos de bebê Idosos
22 Há um público diversificado com necessidades diferentes, todos para uma mesma cidade ACESSIBILIDADE: SOLUÇÕES PARA O PROBLEMA BRASILEIRO
23 Capacitar os técnicos da Administração Pública que aprovam projetos e liberam o alvará de habite-se. Capacitar os técnicos que executarão a obra, com a finalidade de entenderem as razões das especificações.
24 Capacitar os técnicos que fiscalizarão obras de uso público também se torna necessário para a garantia de acessibilidade a todos o usuários. Estimular a busca por novas tecnologias que possam propiciar melhorias na qualidade de vida das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
25 Área para Serviços e Mobiliário Urbano Passeio (área de circulação) Acesso aos lotes Piso tátil direcional CALÇADA
26 DIMENSIONAMENTO LARGURA de 1,50 m sendo o mínimo 1,20 m. INCLINAÇÃO 3%
27 OBSTÁCULOS Mobiliário, vegetação, mercadoria, grelhas, saliências, etc. MATERIAIS (cuidados) Regular: materiais que não garantem o piso regular provocam trepidação e possíveis acidentes com idosos, bengalas, muletas, etc.
28 MATERIAIS (cuidados) Firme e Contínuo: Os materiais empregados no piso devem serfirmese contínuosem sua instalação para não provocar insegurança aos usuários que caminham por estes espaços. MATERIAIS (cuidados) Resistente: o material escolhido precisa ter resistência para suportar o tráfego a qual foi planejado com determinada folga para não inviabilizar sua utilização a médio e longo prazo.
29 MATERIAIS (cuidados) Antiderrapante: alguns materiais não devem ser utilizados em áreas urbanas, pois poderão provocar acidentes se estiverem molhados. MATERIAIS (cuidados) Manutenção: alguns materiais com o passar do tempo acabam se transformando em armadilhas pela falta de manutenção e equívocos na execução.
30 MATERIAIS (cuidados) Intervenção: alguns materiais dificultam intervenções necessárias para a manutenção de redes subterrâneas, fazendo com que a reposição de seus materiais sejam quase que impossível. MATERIAIS (qualidades) Continuidade: os pisos devem garantir a mobilidade contínua, mesmo que seu material mude. Também deve facilitar a composição com pisos táteis
31 MATERIAIS (qualidades) Resistência: Na execução há a necessidade de se estar atento quanto à base (que normalmente não se vê) para que seja firme e tecnicamente resistente. Piso Contrapiso Lastro MATERIAIS (qualidades) Durabilidade: Obras públicas possuem características diferentes das privadas em relação à manutenção. Nem sempre acontecem quando são necessárias.
32 INTERVENÇÃO: SOLUÇÃO EFICIENTE? A- Definição: Trata-se de medidas possíveis que são postas em prática a fim de resolver ou mitigar a problemática oferecida. B- Onde usá-la? Ao longo do parágrafo do desenvolvimento, mas principalmente da conclusão. C- Intervenção x Perspectiva
33 A- Definição: Trata-se de medidas possíveis que são postas em prática a fim de resolver ou mitigar a problemática oferecida. B- Onde usá-la? Ao longo do parágrafo do desenvolvimento, mas principalmente da conclusão. C- Intervenção x Perspectiva D- A intervenção deve atuar em que âmbitos? Âmbito individual: a pessoa, o indivíduo, o cidade; Âmbito social: família, a mídia, os grupos sociais de toda ordem(igreja, esporte, Âmbito estatal: Poder Público, país, nação E- Quantas são elas O Enem exige apenas 2 (duas) propostas completas e eficientes.
34 F- Como fazer as propostas? O examinador do Enem, exige que cada uma das propostas sejam formadas pelo seguinte dispositivo: Quem? agentedaação Oquê? qualatitudetomar Como? qual é a maneira de poder em prática tal solução; (Obs.: a não atendimento ao que foi apresentado, implica a perda parcial da nota na competência 5) MODELO DE ARTIGO DE OPINIÃO E quanto ao direito de ir e vir? Nãoseiporquemeformeiemserviçosocial,masjáquemepropusa ser um bom profissional, sempre discuti problemas como a mobilidade e a acessibilidade urbanas. Diante disso, o crescimento populacional e a elevação da quantidade de veículos, associado à infraestrutura tradicional e arcaica das cidades representam os maiores empecilhos a uma boa movimentação, em especial pelas pessoas portadoras de deficiência(ppd). Dessa maneira, vejo que a inclusão social exige que todos esses obstáculos sejam transpostos, a fim de que as cidades possam permitir a locomoção de todos os cidadãos, independente de sua condição limitadora. A concentração de pessoas nos grandes centros, o aumento do poder de consumo das famílias e, para mim, a falta de planejamento urbano são fatores, que têm contribuído para o agravamento dessa crise de mobilidade. Assim, fui em busca de maiores informações e descobri que a compra facilitada de veículos possibilitou um inchaço na frota do país de 70,5 milhões,em2011,para77,8milhões,em2013;oqueprioriza,notrânsito,o automóvel em detrimento do cidadão. Sei que essa situação funciona em países europeus, em que a infraestrutura e os hábitos da sociedade são compatíveis com uma vida saudável; mas, no Brasil, conviver com isso é minimamente estressante.
35 Associado a esses fatores, tenho visto também o grande interesse do Poder Público pelo fomento à inclusão social, o que, nesse caso, é obtida por meio da acessibilidade urbana, pois trata-se de uma prerrogativa constitucional. Sob essa ótica, o que fazer para criar ambientes que respeitem deficientes físicos ou mentais, vítimas de obesidade, portadores de gigantismo ou ananismo, bem como de outras singularidades não contempladas pelas cidades das maiorias? Dessa maneira, vejo que, para atenderos14,5%dosppdssegundoocensode2000,éprecisobemmais doquemerasrampasnasruaseelevadoresnostransportespúblicos,háa necessidade da educação e do respeito humanos, aliado a esforços estatais para a adaptação gradual das urbis. Portanto,cadavezmaissoulevadoacrerquenãohácomopensarem mobilidade sem acessibilidade urbana, muito menos estrutura sem postura. Uma vez que as cidades brasileiras se formaram de modo espraiado e periferizado, é necessária a implementação de bons transportes públicos rodoferroviários, visando diminuir o tráfego de veículos pessoais, bem como a modificação da infraestrutura para permitir a inclusão social. Enfim, concordo com a blogueira Mariana Viktor que, em seu Planeta Sustentável, menciona medidas como a carona solidária e até mesmo as caminhadas para viabilizar uma qualidade de vida ao cidadão do segundo milênio. MODELO DE TEXTO ENEM O crescimento populacional e a elevação da quantidade de veículos, associado à infraestrutura tradicional e arcaica das cidades representam os maiores empecilhos a uma boa movimentação urbana. Isso ocorre especialmente em relação às pessoas portadoras de deficiência(ppd), uma vez que suas limitações agregam-se a irregularidades infraestruturais. Dessa maneira, a inclusão social e o respeito humano exigem que todos esses obstáculos sejam transpostos, a fim de que as cidades possam permitir a locomoção dos cidadãos, independente de sua condição limitadora. A concentração de pessoas nos grandes centros, o aumento do poder de consumo das famílias e a falta de planejamento urbano são fatores, que têm contribuído para o agravamento dessa crise de mobilidade. Entre as principais causas desse excesso de veículos está a compra facilitada que possibilitouuminchaçonafrotadopaísde70,5milhões,em2011,para77,8 milhões, em 2013; o que prioriza, no trânsito, o automóvel em detrimento do cidadão. Essa situação funciona em países europeus, em que a infraestrutura e os hábitos da sociedade são compatíveis com uma vida saudável; mas, no Brasil, há a necessidade de se modificarem principalmente os logradouros para a eficiência desse tráfego.
36 Associado a esses fatores, é preciso analisar também a questão da inclusão social; o que, nesse caso, é obtida por meio da acessibilidade urbana, pois trata-se de uma prerrogativa constitucional. Assim, o país precisa se preocupar com os limitados de ambulismo como os deficientes físicos, os portadores de ananismo e gigantismo, os idosos e as crianças, bem como as mulheres grávidas ou com crianças no colo, por exemplo. Dessa maneira, vejo que, para atender os 14,5% dos PPDs segundo o censo de 2000, é preciso bem mais do que meras rampas e elevadores nos transportes públicos, há a necessidade da educação e do respeito humanos, aliado a esforços estatais para a adaptação gradual das urbis. Portanto, não há como pensar em mobilidade sem acessibilidade, muito menos estrutura sem postura. Como propõe a blogueira Mariana Viktor em seu Planeta Sustentável cada pessoa pode contribuir para a erradicação do problema por meio de caronas solidárias e até mesmo de caminhadasparadesafogarotrânsitoemproldeumaqualidadedevidaao cidadão. Quanto ao Poder Público, visto que as cidades brasileiras se formaram de modo periferizado, são necessários transportes públicos eficientes, para diminuir o tráfego de veículos pessoais, além modificação da infraestrutura para permitir a inclusão social.
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