Aula 07 Acessibilidade
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- João Sintra Caetano
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1 Aula 07 Acessibilidade
2 Sumário 1. Introdução 2. Instalações e equipamentos Portas Cozinha Copa / Refeições Sala de estar Banheiro Piso Tátil Elevadores Rampas Cadeiras Elevadoras Plataformas Elevadoras
3 1. Introdução A Organização Mundial de Saúde estima que 10% da população dos países em desenvolvimento sejam portadores de alguma deficiência. No Brasil, os acidentes de trânsito produzem 120 mil portadores de deficiência permanente/ano. Acessibilidade: possibilidade de todas as pessoas acederem e utilizarem os espaços residenciais (habitação, edifício e vizinhança) em condições de segurança, conforto e autonomia. Rampas, inscrições em braile e pisos táteis para cegos, Equipamentos especiais para cadeirantes
4 Se as especificações de acessibilidade forem consideradas durante a fase de projeto: o aumento de custo é muito reduzido. a realização de adaptações posteriores e não previstas durante a fase de projeto tem um custo superior possui um maior número de potenciais compradores ou arrendatários (ex., pessoas idosas, famílias com pessoas com deficiência, casais com filhos pequenos, etc.)
5 Acessibilidade Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços, equipamentos urbanos e elemento ABNT NBR 9050:2004
6 Acessibilidade: Possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos. Elemento: Dispositivo de comando, acionamento, comutação ou comunicação. Exemplos: telefones, intercomunicadores, interruptores, torneiras, registros, válvulas, botoeiras e painéis de comando. Equipamento urbano (social): vias de circulação; rede telefônica; escoamento das águas pluviais; rede para o abastecimento de água potável; esgotamento sanitário; energia elétrica domiciliar; energia elétrica pública (iluminação); gás canalizado rampa: Inclinação do piso, longitudinal ao sentido de deslocamento. São rampas as com declividade igual ou superior a 5%.
7
8 As edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos habitacionais devem ser acessíveis em suas áreas de uso comum. Espaço ocupado por pessoa sem prótese
9 Dimensões referenciais para deslocamento de pessoa em pé ABNT NBR 9050:2004
10 Pessoas em cadeira de rodas Cadeira de Rodas Módulo de Referência Módulo de referência é o espaço de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupado por uma pessoa utilizando cadeira de rodas, conforme figura ao lado. ABNT NBR 9050:2004
11 Área de Circulação Largura para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeira de rodas ABNT NBR 9050:2004
12 Área para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento ABNT NBR 9050:2004 Espaço necessário para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento Rotação Medida 90 o 1,20 m x 1,20 m 180 o 1,50 m x 1,20 m 360 o Diâmetro de 1,50 m
13 Manobra de cadeiras de rodas com deslocamento (comprimento) ABNT NBR 9050:2004
14 Manobra de cadeiras de rodas com deslocamento (largura) ABNT NBR 9050:2004
15 Símbolos Representações gráficas que estabelecem a analogia entre o objeto ou a informação e sua representação. A indicação de acessibilidade deve ser feita por meio do símbolo internacional de acesso - pictograma branco sobre fundo azul (referência Munsell 10B5/10 ou Pantone 2925 C). A figura deve estar sempre voltada para o lado direito e sem qualquer alteração. O símbolo pode também ser representado em branco e preto (pictograma branco sobre fundo preto ou pictograma preto sobre fundo branco),
16 Circulação Acessos e Circulação Pisos - Superfície regular, estável e antiderrapante - Sem trepidação para dispositivos com rodas (cadeiras de rodas ou carrinhos de bebê) - Evitar uso de padronagem que possa causar sensação de insegurança (Ex: estampas que possam causar a impressão de tridimensionalidade). Longitudinal 5% Inclinações limites Transversal Pisos internos Pisos externos 2% 3%
17 Desníveis Desníveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessíveis. Para eventuais desníveis Desnível Tratamento d 5 mm Dispensado 5 mm < d 15 mm Em rampa = i% 50% (1:2) >15 mm como degraus
18 Circulação Interna para Acessibilidade Corredores Corredores de uso comum Extensão (e) Largura mínima e 4,00 m 0,90 m 4,00 m < e 10,00 m 1,20 m e > 10,00 m 1,50 m Uso público 1,50 m Grandes fluxos de pessoas > 1,50 m
19 Elevadores No hall de acesso aos elevadores, é necessária uma área de 1,50m de largura, para aproximação da cadeira de rodas, além da área ocupada pela abertura da porta. Os botões de chamada dos elevadores devem ter altura entre 80cm e 1,20m do piso, com indicação do número do andar em relevo. Do mesmo modo, a sinalização indicativa do andar com números em relevo na face interna das portas de acesso ao elevador, em cada pavimento, é de muita ajuda para a orientação da pessoa cega.
20 Elevadores
21 Cadeiras elevadoras Uso interno Uso externo
22 Plataformas Elevadoras
23 Plataformas Elevadoras Uso interno Uso externo
24 Plataformas Elevadoras
25 Portas
26 Portas ABNT NBR 9050:2004
27 Portas Os puxadores, as fechaduras e os trincos devem ter uma forma fácil de agarrar com uma mão e que não requeira uma pressão firme ou rodar o pulso ( os puxadores em forma de maçaneta (3) não devem ser utilizados)
28 Porta para passagem de portadores de necessidades especiais ABNT NBR 9050:2004
29 Barra de Apoio para Portas
30 ABNT NBR 9050:2004 Portas Aproximação de porta frontal
31 ABNT NBR 9050:2004 Aproximação de porta lateral As portas, inclusive de elevadores, devem ter um vão livre mínimo de 0,80m e altura mínima de 2,10 m. Em portas de duas ou mais folhas, pelo menos uma delas deve ter o vão livre de 0,80m.
32 Cozinha Altura mínima Altura máxima P.C.R. Pessoa em Cadeira de Rodas
33 Cozinha Deve ser prevista a possibilidade de criar um espaço livre sob a pia.
34 Cozinha
35 Cozinha ABNT NBR 9050:2004
36 Cozinha FRENTE PLANTA Convencional Própria PCR
37 Copa / Refeições
38 Sala de Estar
39 Sala de Estar RECOMENDAÇÃO: Ter menos mobiliário na sala ou sala com mais área
40 BANHEIRO O sanitário deve ter uma dimensão de uso que permita uma das seguintes formas de transferência: lateral. diagonal e frontal
41 BANHEIRO
42 BANHEIRO
43 BANHEIRO
44 Assento Sanitário adaptado a um portador de necessidades especiais
45 ABNT NBR 9050:2004 Sanitários Bacia sanitária Barras de apoio lateral e de fundo
46 Sanitários Bacia sanitária Bacia sanitária com caixa acoplada Exemplo de barra de apoio lateral com fixação na parede de fundo ABNT NBR 9050:2004
47 Elevadores de Assento Sanitario
48 Sócolo Fonte: Portal Clique Arquitetura
49 Sócolo o vaso sanitário precisou ser Deslocado 26 centímetros 5 centímetros (para que o vaso fique com 46 centímetros de altura)
50 Boxe para bacia sanitária ABNT NBR 9050:2004 Área de manobra interna Área de manobra externa
51 Boxe para bacia sanitária Casos de reformas onde não seja possível adotar o modelo de transferência lateral
52 ABNT NBR 9050:2004 Boxes para chuveiro e ducha Boxe para chuveiro com barra de apoio em L
53 Boxes para chuveiro e ducha ABNT NBR 9050:2004 Em perspectiva - exemplos
54 Box para portador de necessidades especiais
55 Box para portador de necessidades especiais
56 Lavatório ABNT NBR 9050:2004
57 Lavatório
58
59 Mictório ABNT NBR 9050:2004
60 Acessórios para sanitários
61 Circulação Externa Inclinação Transversal A inclinação transversal de calçadas, passeios e vias de pedestres não deve ser superior a 3%. Ajustes de soleira devem ser executados dentro dos lotes. Inclinação Longitudinal Inclinação longitudinal de calçadas, passeios e vias exclusivas de pedestres deve acompanhar a inclinação das vias lindeiras. É recomendável que a inclinação longitudinal das áreas de circulação exclusivas de pedestres seja de no máximo 8,33% (1:12).
62 Piso Tátil São faixas diferenciadas do revestimento geral do local, com superfície texturizada, para serem percebidas com maior facilidade pelos pés e pela bengala. Pessoa com deficiência visual costuma guiar-se com auxílio de bengala e percebe as mudanças de ambiente por meio do contato com o piso e as paredes, através das texturas e relevos
63 Piso tátil Direcional De alerta 63
64 Piso Tátil O piso tátil de alerta serve para avisar às pessoas cegas ou com pouca visão sobre a existência de desníveis, como escadas e rampas. Para pessoas com baixa visão que enxergam pouco é importante que o piso tátil seja de uma cor que contraste com a cor do piso à sua volta, facilitando a orientação.
65 65 Destaque: ladrilho mais indicado pelos pedestres com deficiências Destaque: ladrilho mais indicado pelos pedestres portadores de necessidades especiais.
66 Rebaixamento de calçadas para travessia de pedestres ABNT NBR 9050:2004
67 ABNT NBR 9050:2004
68 ABNT NBR 9050:2004
69 ABNT NBR 9050:2004
70 Vagas em estacionamento Número total Reservadas Até De 11 a Acima de 100 1%
71 Quantidades de espaços e assentos
72 ABNT NBR 9050:2004 Vagas para veículo Paralela à calçada
73 ABNT NBR 9050:2004 Vagas para veículo Perpendicular à calçada
74 ABNT NBR 9050:2004 Vagas para veículo 45º
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