Inclusão e Acessibilidade. Lailah Vilela e Rafael Giguer
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- Marco Antônio Igrejas Dinis
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1 Inclusão e Acessibilidade Lailah Vilela e Rafael Giguer
2 Novo Conceito de PCD Caracteriza a pessoa com deficiência como aquela que tem limitações individuais (sensoriais, físicas, intelectuais ou mentais) e que tem impedida ou limitada a fruição de direitos em decorrência de barreiras existentes na sociedade e ambiente. intimamente relacionada às barreiras experimentadas pela pessoa e não apenas à características corporais.
3 o que gera a deficiência não é só a limitação corporal, mas a restrição em exercer os direitos devido às barreiras. A acessibilidade tem por finalidade a eliminação de barreiras a ausência de acessibilidade é que causa a experiência de deficiência na população.
4 Adaptações É necessário que a organização se prepare para receber as pessoas com deficiência. Para tanto, é preciso considerar que a inclusão é algo que deve ser amplamente discutido e cuidadosamente planejado, a fim de que a iniciativa seja bem-sucedida. ANAMT, 2014
5 INCLUSÃO DA PcD NO TRABALHO LBI Art. 37. Constitui modo de inclusão da pessoa com deficiência no trabalho a colocação competitiva, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, na qual devem ser atendidas as regras de acessibilidade, o fornecimento de recursos de tecnologia assistiva e a adaptação razoável no ambiente de trabalho. Parágrafo único. A colocação competitiva da pessoa com deficiência pode ocorrer por meio de trabalho com apoio, observadas as seguintes diretrizes...
6 Direito à Acessibilidade Acessibilidade: direito fundamental das pessoas com deficiência A CDPD trás a acessibilidade como direito meio para acessar os demais direitos, mas também como principio e direito fim dada a relevância deste instrumento para garantia da dignidade humana equidade de direitos.
7 DA ACESSIBILIDADE - LBI Art. 53. A acessibilidade é direito que garante à pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de participação social
8 Discriminação em razão de deficiência Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.( Lei /15 Art. 4 o 1 o )
9 LBI Art. 55. A concepção e a implantação de projetos que tratem do meio físico, de transporte, de informação e comunicação, inclusive de sistemas e tecnologias da informação e comunicação, e de outros serviços, equipamentos e instalações abertos ao público, de uso público ou privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, devem atender aos princípios do desenho universal, tendo como referência as normas de acessibilidade. 1 o O desenho universal será sempre tomado como regra de caráter geral. 2 o Nas hipóteses em que comprovadamente o desenho universal não possa ser empreendido, deve ser adotada adaptação razoável.
10 Avaliação de acessibilidade As empresas devem fazer um diagnóstico de acessibilidade para verificar que adaptações devem ser realizadas para melhor receber pessoas com diferentes deficiências.
11 LBI: Art. 3 o consideram-se: Para fins de aplicação desta Lei, I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;
12 II - desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva;
13 VI - adaptações razoáveis: adaptações, modificações e ajustes necessários e adequados que não acarretem ônus desproporcional e indevido, quando requeridos em cada caso, a fim de assegurar que a pessoa com deficiência possa gozar ou exercer, em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas, todos os direitos e liberdades fundamentais;
14 III - tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social;
15 IV - barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros, classificadas em:
16 a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo; b) barreiras arquitetônicas: as existentes nos edifícios públicos e privados; c) barreiras nos transportes: as existentes nos sistemas e meios de transportes; d) barreiras nas comunicações e na informação: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens e de informações por intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia da informação;
17 f) barreiras tecnológicas: as que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com deficiência às tecnologias; e) barreiras atitudinais: atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas;
18 Obrigatoriedade de Acessibilidade Art. 34. A pessoa com deficiência tem direito ao trabalho de sua livre escolha e aceitação, em ambiente acessível e inclusivo, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas. 1 o As pessoas jurídicas de direito público, privado ou de qualquer natureza são obrigadas a garantir ambientes de trabalho acessíveis e inclusivos.
19 Discriminação em razão de deficiencia não se trata apenas de acessibilidade arquitetônica (como rampas, por exemplo) mas também diversas formas de eliminação dos mais diferentes tipos de barreira. Exemplos: Intérprete de Língua dos Sinais LIBRAS Adaptação de computador para utilização de pessoas com deficiência visual Instruções em linguagem facilitada pra pessoas com deficiência intelectual Sinalização luminosa para deficientes auditivos
20 LBI Obrigatoriedade de Acessibilidade Art. 57. As edificações públicas e privadas de uso coletivo já existentes devem garantir acessibilidade à pessoa com deficiência em todas as suas dependências e serviços, tendo como referência as normas de acessibilidade vigentes. A definição de edificação de uso coletiva está inserida no Decreto 5.296/04,
21 LBI Art. 56. A construção, a reforma, a ampliação ou a mudança de uso de edificações abertas ao público, de uso público ou privadas de uso coletivo deverão ser executadas de modo a serem acessíveis. 1 o As entidades de fiscalização profissional das atividades de Engenharia, de Arquitetura e correlatas, ao anotarem a responsabilidade técnica de projetos, devem exigir a responsabilidade profissional declarada de atendimento às regras de acessibilidade previstas em legislação e em normas técnicas pertinentes.
22 LBI 3 o Caberá ao poder público promover a inclusão de conteúdos temáticos referentes ao desenho universal nas diretrizes curriculares da educação profissional e tecnológica e do ensino superior e na formação das carreiras de Estado. 4 o Os programas, os projetos e as linhas de pesquisa a serem desenvolvidos com o apoio de organismos públicos de auxílio à pesquisa e de agências de fomento deverão incluir temas voltados para o desenho universal. 5 o Desde a etapa de concepção, as políticas públicas deverão considerar a adoção do desenho universal.
23 Acessibilidade Acessibilidade é um atributo essencial do ambiente que garante a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Deve estar presente nos espaços, no meio físico, no transporte, na informação e comunicação, inclusive nos sistemas e tecnologias da informação e comunicação, bem como em outros serviços e instalações abertos ao público ou de uso público, tanto na cidade como no campo.
24 Artigo 103 da LBI Altera Lei de 1992, que trata da Improbidade administrativa do gestor público: (...) Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação. (Incluído pela Lei nº , de 2015)
25 Reserva do Possível impossibilidade de invocação da reserva do possível em casos que inviabilizem a implementação de políticas públicas definidas na própria Constituição, como é a questão da acessibilidade e as obrigações do Brasil ao adotá-la: voto do Ministro Celso de Melo, proferido na ARE AgR
26 Tem solução? NBR 9050 Código do Município Internet. Elevadores baratos no mercado livre Sítio oficial do NVDA, em Inglês: Uber de intérpretes de LIBRAS Sites de empresas privadas que comercializam as tecnologias assistivas.
27 Normas ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas São disponibilizadas gratuitamente as NBR (Normas Brasileiras) que se referem à adaptação das áreas comuns para às pessoas com deficiência.
28 1 NBR Acessibilidade - Sinalização tátil no piso - Diretrizes para elaboração de projetos e instalação. 2 NBR Acessibilidade - Plataforma elevatória veicular e rampa de acesso veicular para acessibilidade de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, em veículo de transporte de passageiros de categorias M1, M2 e M3 - Requisitos. 3 NBR Aeroportos - Veículo autopropelido para embarque/desembarque de pessoas portadoras de defi ciência ou com mobilidade reduzida - Requisitos. 4 NBR Acessibilidade em veículos de características urbanas para o transporte coletivo de passageiro. 5 NBR Diretrizes sobre responsabilidade social. 6 NBR Plataformas de elevação motorizadas para pessoas com mobilidade reduzida - Requisitos para segurança, dimensões e operação funcional. Parte 1: Plataformas de elevação vertical (ISO , MOD). 7 NBR15570 Transporte - Especificações técnicas para fabricação de veículos de características urbanas para transporte coletivo de passageiros.
29 7 NBR15570 Transporte - Especificações técnicas para fabricação de veículos de características urbanas para transporte coletivo de passageiros. 8 NBR Acessibilidade - Comunicação na Prestação de Serviços. 9 NBR Acessibilidade - Plataforma elevatória veicular e rampa de acesso veicular para acessibilidade em veículos com características urbanas para o transporte coletivo de passageiros. 10 NBR Elevadores de passageiros - Requisitos de segurança para construção e instalação - Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com deficiência. 11 NBR Acessibilidade de passageiro no sistema de transporte aquaviário. 12 NBR Acessibilidade à pessoa com deficiência no transporte rodoviário. 13 NBR Acessibilidade em comunicação na televisão. 14 NBR Acessibilidade em caixa de auto-atendimento bancário. 15 NBR Transporte - Acessibilidade no sistema de trem urbano ou metropolitano.
30 16 NBR Responsabilidade social - Sistema da gestão - Requisitos. 17 NBR Acessibilidade a Edificações Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos. 18 NBR Acessibilidade em Veículos Automotores - Requisitos de Dirigibilidade. 19 NBR Acessibilidade em Veículos Automotores - Diretrizes para avaliação clínica de condutor. 20 NBR Acessibilidade em Veículos Automotores - Diretrizes para avaliação da dirigibilidade do condutor com mobilidade reduzida em veículo automotor apropriado. 21 NBR Acessibilidade a Pessoa Portadora de Deficiência no Transporte Aéreo Comercial. 22 NBR Acessibilidade a Pessoa Portadora de Deficiência - Trem de Longo Percurso.
31 ABNT NBR9050/15 Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos Rota Acessível Corredores Portas Circulação Vertical Escadas, Rampas, Equipamentos Eletromecânicos Sanitários Informações Superficies de Trabalho Manobras de Cadeiras de Rodas
32 Síntese NBR 9050 Rota acessível As áreas de qualquer espaço ou edificação de uso coletivo devem ser servidas de uma ou mais rotas acessíveis. A rota acessível é um trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecta os ambientes externos e internos de espaços e edificações, e que pode ser utilizada de forma autônoma e segura por todas as pessoas. A rota acessível interna incorpora corredores, pisos, rampas, escadas, elevadores e outros elementos da circulação
33 Rota Acessível Exceção???: Áreas de uso restrito não necessitam atender às condições de acessibilidade desta Norma.
34 Definição de uso restrito Espaços, salas ou elementos internos ou externos, disponíveis estritamente para pessoas autorizadas (por exemplo, casas de máquinas, barriletes, passagem de uso técnico e outros com funções similares) dimensão e espaço para aproximação e uso
35 Direito a Trabalho Acessível e Inclusivo Embora a NBR 9050/15 crie a exceção para estes ambientes, é importante lembrar que a Lei Brasileira de Inclusão posteriormente aprovada garante o direito da pessoa com deficiência a um trabalho de sua livre escolha e aceitação, acessível e inclusivo, obrigando as empresas a garantir a acessibilidade para o labor de trabalhadores com deficiência.
36 Rotas de Acesso Nas edificações e equipamentos urbanos, todas as entradas, bem como as rotas de interligação às funções do edifício, devem ser acessíveis. Os acessos devem ser vinculados através de rota acessível à circulação principal e às circulações de emergência. Os acessos devem permanecer livres de quaisquer obstáculos de forma permanente.
37 Quando existirem dispositivos de segurança e para controle de acesso, do tipo catracas, cancelas, portas ou outros, pelo menos um deles em cada conjunto deve ser acessível, garantindo ao usuário o acesso, manobra, circulação e aproximação para o manuseio do equipamento com autonomia.
38 Corredores As larguras mínimas para corredores em edificações e equipamentos urbanos são: a) 0,90 m para corredores de uso comum com extensão até 4,00 m; b) 1,20 m para corredores de uso comum com extensão até 10,00 m; e 1,50 m para corredores com extensão superior a 10,00 m; c) 1,50 m para corredores de uso público; d) maior que 1,50 m para grandes fluxos de pessoas.
39 Corredores Exceção Em edificações e equipamentos urbanos existentes, onde a adequação dos corredores seja impraticável, devem ser implantados bolsões de retorno com dimensões que permitam a manobra completa de uma cadeira de rodas (180 ) (1,20X1,50), sendo no mínimo um bolsão a cada 15,00 m. Neste caso, a largura mínima de corredor deve ser de 0,90 m.
40 Revestimento do piso Os materiais de revestimento e acabamento devem ter superfície regular, firme, estável, não trepidante para dispositivos com rodas e antiderrapante, sob qualquer condição (seco ou molhado). Deve-se evitar a utilização de padronagem na superfície do piso que possa causar sensação de insegurança (por exemplo, estampas que pelo contraste de desenho ou cor possam causar a impressão de tridimensionalidade).
41 Grelhas e juntas de dilatação Em rotas acessíveis, as grelhas e juntas de dilatação devem estar fora do fluxo principal de circulação. Quando não possível tecnicamente, os vãos devem ter dimensão máxima de 15 mm, devem ser instalados perpendicularmente ao fluxo principal ou ter vãos de formato quadriculado/circular, quando houver fluxos em mais de um sentido de circulação. Grelha perpendicular ao fluxo
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43 Capachos, forrações, carpetes, tapetes e similares Devem ser evitados em rotas acessíveis. Quando existentes, devem ser firmemente fixados ao piso, embutidos ou sobrepostos e nivelados de maneira que eventual desnível não exceda 5 mm. As superfícies não podem ter enrugamento e as felpas ou forros não podem prejudicar o deslocamento das pessoas.
44 Portas As portas, quando abertas, devem ter um vão livre, de no mínimo 0,80m de largura e 2,10 m de altura. Em portas de duas ou mais folhas, pelo menos uma delas deve ter o vão livre de 0,80 m. O vão livre de 0,80 m deve ser garantido também no caso de portas de correr e sanfonada, onde as maçanetas impedem seu recolhimento total. As portas devem ter condições de serem abertas com um único movimento, e suas maçanetas devem ser do tipo alavanca, instaladas a uma altura entre 0,80 m e 1,10 m.
45 Sinalização de portas e passagens Portas e passagens devem possuir informação visual, associada a sinalização tátil ou sonoro. Devem ser sinalizadas com números e/ou letras e/ou pictogramas e ter sinais com texto em relevo, incluindo Braille. Observação: A sinalização tátil não deve ser colocada na porta, mas ao lado dela.
46 Circulação Vertical A circulação vertical pode ser realizada por escadas, rampas ou equipamentos eletromecânicos e é considerada acessível quando atender no mínimo a duas formas de deslocamento vertical.
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48 Rampas A largura livre mínima recomendável para as rampas em rotas acessíveis é de 1,50 m, sendo o mínimo admissível de 1,20 m. Em edificações existentes, quando a construção de rampas nas larguras indicadas ou a adaptação da largura das rampas for impraticável, as rampas podem ser executadas com largura mínima de 0,90m e com segmentos de no máximo 4,00 m. Toda rampa deve possuir corrimão de duas alturas em cada lado.
49 Condições ideais das rampas As rampas são soluções excelentes e definitivas, ao pensarmos em edificações acessíveis, tanto por cadeirantes quanto por pessoas com mobilidade reduzida. Mobilidade reduzida, significa, além de cadeirantes, pessoas com fraturas utilizando muletas, idosos, gestantes e até mães com carrinhos de bebê. O acesso, garantido por lei, deveria ser Universal, ou seja, além destes, as pessoas com deficiências visuais e auditivas também precisam ser contempladas. O valor da inclinação da rampa é nada mais, nada menos que a relação entre a altura e o comprimento da mesma em porcentagem. Por exemplo: uma rampa com 8% de inclinação é aquela em que o valor da altura corresponde a 8% do valor do comprimento. Então, quando se tem um desnível de 16cm vencido com uma rampa de 2m de comprimento, tem-se uma rampa com 8%, já que0,16 corresponde a 8% de 2.
50 Rampas Toda rampa deve possuir corrimão de duas alturas em cada lado.
51 Rampas com inclinação excessiva INADEQUADAS!
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53 Equipamentos Eletromecânicos de Circulação Elevador Vertical Elevador Inclinado Plataforma de elevação vertical
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55 Plataforma de Elevação Inclinada Permitida apenas em reformas de edifícios,, quando demonstrada a impraticabilidade de outra forma de acesso, através de laudo técnico por profissional habilitado
56 Esteira Rolante horizontal ou Inclinada Escada rolante com plataforma para cadeira de rodas
57 Escada rolante para cadeira de rodas Ao apertar um botão, juntam-se três etapas para criar uma pequena plataforma que carrega a cadeira de rodas.
58 Sanitários Quantidade mínima de sanitários acessíveis para edificações de uso coletivo:
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60 Sanitários Exceção Exceção: Em edificações de uso coletivo a serem ampliadas ou reformadas, com até dois pavimentos e área construída de no máximo 150 m2 por pavimento, as instalações sanitárias acessíveis podem estar localizadas em um único pavimento.
61 Dimensões dos Sanitários Exceção Em edificações existentes ou em reforma, quando não for possível atender às medidas mínimas de sanitário da Figura anterior, serão admitidas as medidas mínimas demonstradas na Figura abaixo.
62 Banheiros e vestiários Banheiros e vestiários devem ter no mínimo 5 % do total de cada peça instalada acessível, respeitada no mínimo uma de cada. Quando houver divisão por sexo, as peças devem ser consideradas separadamente para efeito de cálculo. A diferença nesta norma entre banheiro e sanitário, é que o banheiro também dispõe de chuveiro e banheira.
63 Áreas de transferência
64 Boxes comuns Nos boxes comuns, as portas devem ter vão livre mínimo de 0,80 m e conter uma área livre com no mínimo 0,60 m de diâmetro, conforme Figuras abaixo. Exceção: Nas edificações existentes, admite-se porta com vão livre de no mínimo 0,60 m.
65 Informação As informações devem ser completas, precisas e claras. Devem ser dispostas segundo o critério de transmissão e o princípio dos dois sentidos Princípio dos dois sentidos A informação deve ocorrer através do uso de no mínimo dois sentidos: visual e tátil ou visual e sonoro.
66 Sinalização visual É composta por mensagens de textos, contrastes, símbolos e figuras. Sinalização sonora É composta por conjuntos de sons que permitem a compreensão pela audição. Sinalização tátil É composta por informações em relevo, como textos, símbolos e Braille. Informações essenciais As informações essenciais aos espaços nas edificações, no mobiliário e nos equipamentos urbanos devem ser utilizadas de forma visual, sonora ou tátil, de acordo com o princípio dos dois sentidos,
67 Sinalização tátil e visual no piso Piso Tátil de alerta: Informar desnível Informar obstáculos não identificáveis pela bengala Informar mudança de direção Informar inicio ou fim de degraus ou rampas Informar patamares de escadas
68 Piso tátil direcional Deve ser instalada no sentido do deslocamento das pessoas, quando da ausência ou descontinuidade de linha-guia identificável, para indicar caminhos preferenciais de circulação.
69 Bebedouros de bica Deve-se instalar bebedouros com no mínimo duas alturas diferentes de bica, sendo uma de 0,90 m e outra entre 1,00 m e 1,10 m em relação ao piso acabado. O bebedouro de altura de bica de 0,90 m deve ter altura livre inferior de no mínimo 0,73 m do piso acabado, e deve ser garantido espaço para para a aproximação frontal.
70 Bebedouros de garrafão e outros modelos O acionamento de bebedouros do tipo garrafão, filtros com célula fotoelétrica ou outros modelos, assim como a posição de manuseio dos copos, devem situar-se entre 0,80 m e 1,20 m de altura do piso acabado, e localizados de modo a permitir aproximação lateral da pessoa usuária de cadeira de rodas.
71 Mobiliário Condições gerais Recomenda-se que todo mobiliário atenda aos princípios do desenho universal, conforme conceitos e princípios abordados no Anexo A. Quando instalado na rota acessível, deve atender ao disposto em
72 Mesas e superfícies de Trabalho
73 Equipamentos de controle de acesso Quando houver equipamentos de controle de acesso através de catracas ou outras formas semelhantes de bloqueio, devem ser previstos dispositivos, passagens, portas ou portões com vão livre mínimo de 0,80 m de largura.
74 Área para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento As medidas necessárias para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento,, são: a) para rotação de 90 : 1,20 m 1,20 m; b) para rotação de 180 : 1,50 m 1,20 m; c) para rotação de 360 : círculo com diâmetro de 1,50 m.
75 Implementação de Acessibilidade Art. 61. A formulação, a implementação e a manutenção das ações de acessibilidade atenderão às seguintes premissas básicas: I - eleição de prioridades, elaboração de cronograma e reserva de recursos para implementação das ações; e II - planejamento contínuo e articulado entre os setores envolvidos. Exigir estes quesitos nos Programas de Inclusão
76 Autuação A autuação das empresas por ausência de acessibilidade, tecnologia assistiva ou negativa de adaptação razoável (discriminação em razão de deficiência) deve ser capitulada no Art. 1 Lei 9.029/95, que prevê multa de 10 a 15 vezes o maior salário da empresa. Art. 1 o É proibida a adoção de qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso à relação de trabalho, ou de sua manutenção, por motivo de (...) deficiência, reabilitação profissional,, entre outros, (Lei 9.029/95 Art. 1 )
77 Obrigada! Contato:
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