MONITORIZAÇÃO DA ÁGUA DO SOLO NA CULTURA DA BETERRABA SACARINA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MONITORIZAÇÃO DA ÁGUA DO SOLO NA CULTURA DA BETERRABA SACARINA"

Transcrição

1 MONITORIZAÇÃO DA ÁGUA DO SOLO NA CULTURA DA BETERRABA SACARINA (Beta vulgaris). Guerreiro C.- Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio Catronga H. - Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio hilário.catronga@cotr.pt Boteta L. - Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio Oliveira, I - Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio isaurindo.oliveira@cotr.pt Resumo A continuada utilização dos recursos solo e água têm levado a uma crescente degradação dos ecossistemas agrícolas tornando, cada vez mais, o recurso água um bem escasso e caro, havendo por isso constante preocupação em aumentar a eficiência do uso da água. Só com o domínio da técnica do regadio é possível atingir tal objectivo, permitindo ao agricultor tirar duplo partido desse conhecimento: por um lado, aumentando o seu rendimento liquido como consequência de uma utilização mais racional dos recursos (água, energia e mão-de-obra) e de aumento da produção, e por outro, contribuindo para a manutenção de um equilíbrio ecológico imprescindível para o seu futuro e para o das gerações vindouras. Daí a necessidade de desenvolver métodos capazes de estimar o volume de água no solo necessário à cultura, assim como desenvolver tecnologias que permitam determinar a disponibilidade de água no solo a cada momento, bem como o momento exacto de aplicação do volume de água estritamente necessário ao pleno desenvolvimento da cultura (gestão da rega em tempo real). Conseguir-se-à assim racionalizar o uso da água, no sentido da sua optimização, tendo em vista a minimização dos custos de investimento e de exploração. Nesse sentido, monitorizaram-se quatro campos de beterraba, localizados em Safara, Serpa, Quintos e Canhestros. Nos três primeiros campos, seguiu-se a cultura durante a época de Outono-Inverno, enquanto que no último durante a época de Primavera-Verão. A rega foi gerida recorrendo a três métodos: método neutrónico (sonda de neutrões Troxler ), método FDR - Sistema de Reflectometria no Domínio da Frequência ( diviner Sentek e enviroscan Sentek) e método gravimétrico. A partir do Sistema Agrometeorológico para a Gestão da Rega no Alentejo SAGRA - fez-se a determinação da evapotranspiração cultural. A dotação aplicada foi a decidida pelo gestor da exploração com o apoio técnico dado por uma avaliação semanal do teor de humidade do solo com as sondas instaladas no campo. Para todos os equipamentos foram utilizadas, na determinação do teor em água do solo, as curvas de calibração de fábrica e as curvas de calibração que foram obtidas ao longo das várias campanhas de rega. O controle do teor de água no solo com as metodologias anteriormente referidas mostraram ser eficazes e expeditas para a monitorização do teor de água no solo na cultura da beterraba sacarina, embora o resultado fosse mais facilmente visualizado por uns equipamentos do que por outros. Palavra Chave: Gestão da rega, Monitorização da água do solo. 1

2 1 Introdução Nos últimos anos produziu-se uma procura, por parte de diferentes agentes da área do regadio, por metodologias que possam conduzir à optimização dos recursos hídricos nos regadios do país. Essa procura assenta na racionalização do uso da água de rega de forma a permitir aumentar a rendibilidade deste factor de produção. A ausência de informação ajustada às condições locais de cada área de regadio, conduz a que, nestas condições, a gestão da rega seja normalmente feita, com base em fórmulas empíricas desenvolvidas para outras regiões. Graças aos avanços no campo da electrónica e da tecnologia da informação é hoje possível a aplicação de sensores para o uso na monitorização de água no solo. Este avanço, permite assim comparar a simulação do consumo de água pelas culturas, feita através de metodologias teóricas, com o consumo real, monitorizado através do balanço da água no solo. Com este objectivo foi desenvolvido o presente trabalho que está dividido em três pontos, sendo na primeira parte feita a descrição do material e métodos; uma segunda com os resultados obtidos. Por último será feita uma breve discussão e conclusão dos resultados obtidos. O presente trabalho foi realizado no âmbito dos projectos: Projecto n.º 5 Implementação de um sistema de avisos de rega no perímetro de rega do Alentejo Programa AGRO - Medida 8.1. Projecto n.º Contribuição para a criação de uma base de dados de culturas e solos para o apoio ao sistema de avisos de rega a instalar no perímetro de rega do Alqueva PORA; Eixo IV. Os objectivos que se pretendem alcançar com o trabalho apresentado nesta comunicação, consistem essencialmente na comparação da gestão de água no solo seguida em quatro campos de beterraba sacarina com a que deveria ser seguida se a cultura fosse sempre gerida em condições de rendimento óptimo. Em relação ao equipamento de monitorização de água no solo, pretende-se também, visualizar a dinâmica da água no solo e, ao mesmo tempo, estabelecer parâmetros de qualidade de informação, recolhidos pelos vários equipamentos, ou seja, apontar vantagens e inconvenientes que, ao longo do período de funcionamento dos vários projectos, foram sendo registados. 2

3 2 Material e Métodos 2.1 Localização dos campos de experimentação O presente trabalho foi desenvolvido em quatro campos experimentais (duas explorações agrícolas privadas e outras duas nos Pólos do COTR) (Quadro 1 e Figura 1), regadas por center-pivot, onde foi possível monitorizar em contínuo a rega durante as campanhas de 2002 a QUADRO 1 Campos experimentais / /2004 Nome/Localização Área Data de Área Data de Área Data de (ha) sementeira (ha) sementeira (ha) sementeira Herdade Monte do Judeu Serpa *** *** Herdade da Toscana Quintos Beja *** *** Pólo dos Lameirões Safara *** *** *** *** Pólo do Outeiro Canhestros Serpa 2 Beja 3 Safara 4 - Canhestros Figura 1 Localização dos Campos de experimentação 3

4 2.2 Caracterização dos solos Os solos dos campos experimentais apresentam as características indicadas no Quadro 2. QUADRO 2 Características dos solos dos campos experimentais Local Prof. E.G. % % % Classe θ v a 1/3 atm θ v a 1atm θ v a 5 atm θ v a 15 atm C.U. (cm) (%) Areia Limo Argila Textural (cm 3 cm -3 ) (cm 3 cm -3 ) (cm 3 cm -3 ) (cm 3 cm -3 ) Dap (mm) ,74 30,22 20,52 49,26 Argiloso 0, ,25 1,40 27,00 H. Judeu ,81 27,13 19,92 52,96 Argiloso 0, ,30 1,30 71, ,35 62,93 24,07 13,00 Franco 0, ,19 1,40 49, ,27 45,49 33,41 21,10 Fr-Limoso 0,32 0,18 1,40 70, ,63 45,68 18,25 36,07 Fr-Argiloso 0, ,20 1,50 26,40 H. Toscana ,30 41,51 19,07 39,43 Fr-Argiloso 0, ,22 1,60 50, ,01 81,21 6,89 11,91 Fr-Arenoso 0, ,26 1,70 30, Arg-Limoso Arg-Limoso H. Lameirões Limoso Limoso _ Limoso Arg-Limoso Argiloso H. Outeiro Arg-Limoso Fr-Arg-Limoso Balanço da água no solo Tendo em conta os sistemas culturais existentes, os solos disponíveis em cada local e os modelos de gestão a usar, o plano de rega foi inicialmente elaborado, tendo por base os dados climáticos das estações meteorológicas automáticas EMA pertencentes à rede SAGRA do COTR (Maia 2004) (Quadro 3) e a metodologia da FAO - método de Penman-Monteith - (Allen et al. 1998) descrita em Oliveira et al Este plano foi depois sendo adaptado em função do programa de medições e observações efectuadas ao longo das campanhas de rega. 4

5 QUADRO 3 Localização das EMA s Campos experimentais Localização das estações meteorológicas Estação Latitude (graus) Longitude (graus) Altitude (m) Herdade do Monte do Judeu Serpa 37º 06' 00'' N 07º 03' 00'' W 190 Herdade da Toscana Beja 38º 02' 15'' N 07º 53' 06'' W 206 Herdade dos Lameirões Moura 38º 05' 15'' N 07º 16' 39'' W 172 Herdade do Outeiro F. Alentejo 38º 02' 42'' N 08º 15' 59'' W 74,1 A metodologia de análise consistiu na utilização dos métodos disponíveis utilizando dados gerais e dados reais determinados para as condições das Zonas do Alentejo e sua comparação com os resultados provenientes da determinação do balanço hídrico do solo. De acordo com esta metodologia foram efectuados três tipos de balanços: Balanço balanço entre a evapotranspiração da cultura de referência (ETo) e a precipitação efectiva e/ou rega aplicada (Pe) - (ETc - Pe ou Rega), sendo a ETc o valor correspondente à taxa máxima; Balanço corrigido - balanço (ETc - Pe ou Rega), sendo a ETc o valor correspondente à taxa máxima corrigido com base na correcção do ciclo cultural medido no campo, em relação aos dados gerais disponibilizados pela FAO; Balanço ajustado - balanço (ETc - Pe ou Rega), sendo a ETc o valor ajustado, tendo em conta o eventual stress hídrico a que a cultura esteve sujeita, ou a influência das perdas por evaporação directa do solo, nas alturas em que a rega é frequente e o grau de cobertura do solo é reduzido; Os valores de - ETc foram ajustados em função: do ciclo cultural real, uma vez que o comprimento dos ciclos medidos, são diferentes dos valores normalmente utilizados (dados gerais disponíveis em Allen et al. 1998), quando não se dispõe desta informação local. Neste ajustamento foi ainda tido em conta a profundidade radicular medida. dos eventuais períodos de "stress" hídrico a que a cultura esteve sujeita. Este ajustamento foi realizado corrigindo os valores dos coeficientes culturais, de acordo com Allen et al. 1998, considerando que a planta estava sujeita a stress, sempre que a taxa de consumo de água pela planta, registado pelo equipamento de monitorização da água do solo - enviroscan, fosse inferior ao estimado em condições de ausência de stress (Brissos et al. 2005). Esta situação foi tomada depois de se ter verificado a relativamente boa simulação de consumos por esta metodologia para estas condições. do estado de humidade da superfície do solo. Este ajustamento foi realizado corrigindo os valores dos coeficientes culturais, de acordo com Allen et al. 1998, considerando as perdas por evaporação directa do solo. 5

6 2.4 Monitorização da água no solo Para a monitorização do solo foram utilizadas as seguintes metodologias: Método gravimétrico Que funcionou como método padrão. A metodologia seguida foi a utilizada universalmente e descrita em Oliveira 2004, consistiu na recolha de amostras em vários locais e a várias profundidades (Figura 2) e determinação da percentagem de humidade em relação ao peso de solo seco. Método neutrónico Figura 2 Recolha de amostras gravimétricas É um método indirecto de determinação do teor em água do solo, medindo a quantidade de hidrogénio existente no solo. É um método prático usado na medição da água volumétrica do solo. O uso deste método envolve a medição da perda de energia sofrida no solo por neutrões de elevada energia emitidos a partir de uma fonte radioactiva. (Oliveira 2003). No presente estudo foi utilizada uma sonda de neutrões (Troxler 4300) (Figura 3). Figura 3 Sonda de neutrões Método do FDR O método baseia-se na medição da capacitância do solo, a qual está relacionada com a constante dieléctrica do solo através da geometria do campo eléctrico estabelecido em torno de um par de eléctrodos inseridos no solo, e consequentemente com o teor de humidade do solo (Oliveira 2003). No presente trabalho foram utilizadas as sondas diviner Sentek, e a sonda enviroscan - Sentek, que utilizam esta metodologia (Figura 4). 6

7 Figura 4 Sonda diviner 2000 Sentek (à esquerda) e sonda enviroscan - Sentek : data logger e sensores (ao centro e direita, respectivamente) Para as diversas metodologias foi estabelecido o seguinte programa de monitorização da água do solo: com recurso a medições pontuais com periodicidade semanal (amostras gravimétricas, sondas de neutrões, diviner. com recurso a medições em contínuo, com periodicidade horária - enviroscan Calibração dos equipamentos de monitorização da água do solo Para a calibração dos diversos equipamentos foi usada a metodologia descrita em Fabião 2003 (Figura 5). Figura 5 Esquematização da operação de calibração Nos Quadros 4 a 6 apresentam-se as equações de calibração para as diferentes sondas e diferentes campos de ensaio. 7

8 QUADRO 4 - Calibração do equipamento Enviroscan Local Prof. (cm) Parâmetros da função de calibração A B C r 2 θv máx (%) θv min (%) Serpa ,0382 0,8796 0,0000 0, , ,9853 Beja ,0148 1,1543 0,0000 0, , , ,6613 0,0989 0,0000 0, , ,0059 Safara ,359 0,2892 0,0000 0,741 35,58 8,75 Canhestros , ,465 0,0000 0, ,87 22,32 SF=A+Bθ C e SF- Leitura normalizada QUADRO 5 - Calibração do equipamento Diviner Prof. Parâmetros da função de calibração Local r 2 θv máx θv min (cm) A B C (%) (%) Serpa ,0577 0,7738 0,0000 0, ,3378 4,8600 Beja ,0453 0,8312 0,0000 0, , , ,1790 0,4481 0,0000 0, , , ,4138 0,2531 0,0000 0, , ,0059 Safara ,1629 0,5341 0,0000 0, ,8000 8,7500 Canhestros , ,353 0,0000 0, ,15 22,51 SF=A+Bθ C e SF- Leitura normalizada QUADRO 6 - Calibração do equipamento Sonda de Neutrões Local Serpa Beja Prof. Parâmetros da função de calibração r 2 θv máx θv min (cm) A B (%) (%) , ,2850 0, , , ,2730 9,7138 0, , , ,1550-0,2142 0, , , , ,3350 0, , ,9024 Safara , ,0800 0, ,5800 8,8000 Canhestros ,5980-7,0270 0, ,8900 4,8600 θv=m*cn+b e CN- Contagem normalizada Para cada ponto de monitoragem da água no solo foi escolhida uma zona que representasse, tanto quanto possível, a parcela de cultura. Nessa zona foi delimitado um quadrado onde foram colocados dois tubos de acesso à sonda de neutrões (a 80 cm de profundidade), dois tubos de acesso à sonda diviner (a 100 cm de profundidade), um tubo para a sonda enviroscan (a 60 cm profundidade) e um udómetro automático, de forma a registar o valor da dotação de rega aplicada, como se apresenta no esquema da Figura 6: 8

9 Diviner 1 Neutrão 1 Udómetro Enviroscan Neutrão 2 Diviner 2 Figura 6 Distribuição do equipamento de controlo de água no solo nos campos de experimentação Todos os tubos foram colocados na linha da cultura, entre duas plantas. O udómetro foi colocado no centro de uma pequena área, sem cultura, com um raio correspondente a duas linhas desta. Simultaneamente, como forma de poder calibrar os equipamentos, foram sendo recolhidas semanalmente, e por local de amostragem, numa área em redor da sonda enviroscan, 2 amostras gravimétricas (de 10 em 10 cm, até à profundidade máxima considerada no perfil). Esta metodologia foi alterada na última data de amostragem na qual se efectuaram 3 repetições, junto de cada um dos tubos. A recolha da amostra gravimétrica foi feita através de um método destrutivo, utilizando uma sonda de meiacana (Figura 2). 2.6 Monitorização da fenologia da cultura. Para a monitorização do estado de desenvolvimento da cultura, a mesma foi acompanhada de forma a: estimar o índice de cobertura foliar ao longo das diversas fases do ciclo. Este trabalho foi feito recorrendo ao software de análise de imagem disponível no mercado (SigmaScan Pro, 1999). Esta análise foi feita de forma automática, a partir de fotografias, passando pelas três fases descritas na Figura 7. registar as datas de ocorrência dos principais estádios fenológicos ao longo do ciclo das culturas. Fotografia de campo na Reconhecimento de pixeis na Contagem do numero de pixeis gama dos verdes gama dos verdes na gama dos verdes Figura 7 Determinação da taxa de cobertura do solo 9

10 Cumulativamente foi efectuado o estudo sobre a distribuição do sistema radicular. Estas observações foram efectuadas por duas metodologias: Abertura de covas perpendiculares à linha de sementeira com dimensões de 1m x 1m. A observação foi feita ao longo do ciclo vegetativo das culturas. A metodologia seguida consiste na anotação dos principais aspectos relacionados com a distribuição e quantidade de raízes, com principal destaque para a profundidade atingida pelo sistema radicular (Figura 8- a e b). Segundo o método da amostra partida descrito por M. Van Noordwijk et al Este método consiste em retirar uma amostra cilíndrica do solo, que se parte sensivelmente ao meio, e proceder à contagem das pontas de raízes visíveis em ambas as faces a diferentes profundidades. A amostra foi sempre recolhida na linha de plantação entre duas plantas (Figura 8-c). a) b) c) Figura 8 - Estudo sobre a distribuição do sistema radicular. 3 Resultados e Discussão De acordo com a metodologia anteriormente citada apresentam-se de seguida os resultados para os quatros campos experimentais. Dado o grande volume de informação apresentam-se apenas, como exemplo, os dados referentes ao ano de De acordo com a metodologia referida nos pontos 3.6 apresentam-se nas Figuras 9 e 10 as características culturais (taxa de cobertura, profundidade radicular e estados fenológicos mais representativos) observadas para cada uma das culturas do projecto. Os dados para a cultura, dizem respeito ao valor médio dos vários campo experimentais. 10

11 Beterraba Sacarina - Outono /Inverno FASE Inicial Desenvolvimento Intermédia Final DURAÇÃO DA FASE Obs. Campo (dias) FAO (dias) Kc (Kcb+Ke) Taxa de Cobertura (%) ESTADIO FENOLÓGICO Sementeira 4/6 folhas verdadeiras 18 folhas verdadeiras Maturação fisiológica Maturação técnica PROFUNDIDADE RADICULAR (m) Figura 9 Ciclo cultural da beterraba de Outono/Inverno Beterraba Sacarina - Primavera/Verão FASE Inicial Desenvolvimento Intermedia Final DURAÇÃO DA FASE Obs. Campo (dias) FAO (dias) Kc aj (Ks*Kcb+Ke) Taxa de Cobertura (%) ESTADIO FENOLÓGICO Sementeira 4 folhas 12 folhas Maturação fisiológica Maturação técnica PROFUNDIDADE RADICULAR (m) Figura 10 Ciclo cultural da beterraba de Primavera/Verão Os gráficos das Figuras 11 a 14 foram construídos de forma a poder ser comparada a previsão dos consumos de água pelas plantas efectuado de forma teórica através do modelo da FAO, e os consumos reais, determinados a partir do balanço da água no solo. O resultado das medições efectuadas, ou seja, a evolução do teor de humidade para a cultura da beterraba, é apresentado nas Figuras 11 a 14, respectivamente para os diversos campos experimentais: Herdade da Toscana, Herdade Monte do Judeu, Herdade dos Lameirões com beterraba de Outono/Inverno e Herdade do Outeiro com beterraba de Primavera/Verão. Da análise da Figura 11, respeitante ao campo da Herdade da Toscana, pode concluir-se que, de acordo com a estratégia seguida, os níveis de água no solo mantiveram-se dentro dos limites óptimos para o desenvolvimento da cultura desde o início do ciclo até à fase intermédia (meados de Junho). A partir desta data iniciou-se um período de défice hídrico controlado, de forma a aumentar a polarização. Comparando as necessidades estimadas pela metodologia recomendada pela FAO e a monitorização efectuada pelos diversos equipamentos, pode concluir-se que: 11

12 Numa primeira fase, até meio do ciclo cultural, existe um desajuste entre o que foi previsto e o que foi monitorizado. Este desajuste poderá estar associado ao facto de se prever que a cultura dentro da fase do ciclo cultural estaria num estádio mais avançado do que na realidade estava, motivado pelas baixas temperaturas que se registaram nessa fase e que impediam o normal desenvolvimento da cultura. Esta ocorrência foi comum a todos os campos e verificou-se em todos os anos do ensaio; Numa segunda fase, que coincide com a parte restante do ciclo cultural, verificase que o ajuste se torna evidente. A partir desta fase, a cultura entra no seu desenvolvimento máximo, com o consumo de água máximo, cuja previsão se ajusta bastante bem à realidade verificada. As entradas e saídas de água registadas pela sonda enviroscan não são tão acentuadas como as que na realidade foram aplicadas, tal como se verifica no balanço ajustado. Esta situação pode ficar a dever-se a duas razões: A calibração do equipamento não estar ainda suficientemente ajustada; À influência da intercepção da água pela folhagem no que respeita à infiltração da água no solo, levando a que a água se infiltre preferencialmente para a zona do colo da planta em detrimento do local de instalação do equipamento (entre plantas). No campo de ensaio da Herdade do Monte do Judeu (Figura 12), verifica-se que o teor de humidade do solo até meados de Maio apresentou um nível óptimo para o normal desenvolvimento da cultura. A partir desta data, por escassez de água para rega, a estratégia seguida foi a de permitir o esgotamento gradual da reserva facilmente utilizável, sujeitando a planta a um défice hídrico até ao final da campanha com o objectivo de fornecer o mínimo de água à planta, tentando assim diminuir o vigor vegetativo da cultura e aumentar o teor de açúcares, tendo em conta as escassas reservas de água disponíveis. No campo de ensaio dos Lameirões (Figura 13), verificaram-se situações similares às verificadas no campo da Toscana. No início de Junho, devido a problemas de atascamento da máquina de rega, registou-se um decréscimo acentuado no armazenamento de água no solo, situação esta que foi recuperada após a resolução do problema. No final do ciclo o decréscimo de água no solo foi igualmente provocado para induzir na fisiologia da planta a concentração de sacarose na raiz (aumento da polarização). No campo de ensaio do Outeiro (Figura 14) verifica-se que, ao contrário da generalidade dos outros campos, embora a tendência da curva teórica de consumo acompanhe todas as outras metodologias de determinação do teor em água do solo, os valores absolutos são diferentes. Esta situação pode ser justificada pela:. Dificuldade em ajustar curvas de calibração dos equipamentos representativa da parcela motivada pela grande heterogeneidade do solo. 12

13 Inúmeros problemas ao nível das características físicas e químicas do solo. Estas características induzem, no caso presente, à formação de crosta e compactação do solo provocando problemas na infiltração e consequentemente escoamento superficial nas zonas com microrelevo. Estes problemas são potenciados pela salinidade da água com implicações ao nível da salinidade do solo, principalmente na camada superficial, afectando, não só a absorção de água pelas culturas instaladas, como também o funcionamento dos equipamentos de monitorização, com especial relevância nos que se baseiam no método capacitivo. Esta razão parece justificar também a maior amplitude dos consumos e das regas registadas pela sonda enviroscan arm cm (mm) Oct 29-Oct 13-Nov 28-Nov 13-Dec 28-Dec 12-Jan 27-Jan 11-Feb 26-Feb 12-Mar 27-Mar 11-Apr 26-Apr 11-May 26-May 10-Jun 25-Jun 10-Jul 25-Jul 09-Aug 24-Aug 08-Sep data CC DGP Bal_aj Sonda "enviroscan" Sonda "diviner" Sonda de neutrões Gravimetrias Figura 11 Evolução do teor de humidade do solo vs balanço de ETc para a Herdade da Toscana. 13

14 arm cm (mm) Oct 16-Oct 31-Oct 15-Nov 30-Nov 15-Dec 30-Dec 14-Jan 29-Jan 13-Feb 28-Feb 14-Mar 29-Mar 13-Apr 28-Apr 13-May 28-May 12-Jun 27-Jun 12-Jul 27-Jul data CC DGP PEP Bal_aj Sonda "enviroscan" Sonda "diviner" Sonda de neutrões Gravimetrias Figura 12 Evolução do teor de humidade do solo vs balanço de ETc para a Herdade do Monte do Judeu arm cm (mm Dec 08-Jan 22-Jan 05-Feb 19-Feb 04-Mar 18-Mar 01-Apr 15-Apr 29-Apr 13-May 27-May 10-Jun 24-Jun 08-Jul 22-Jul 05-Aug 19-Aug data CC DGP PEP Bal_aj Sonda "enviroscan" Sonda "diviner" Sonda de neutrões Gravimetria Figura 13 Evolução do teor de humidade do solo vs balanço de ETc para a Herdade dos Lameirões. 14

15 arm cm (mm) Mar 29-Mar 13-Apr 28-Apr 13-May 28-May 12-Jun 27-Jun 12-Jul 27-Jul 11-Aug 26-Aug 10-Sep 25-Sep 10-Oct data CC DGP PEP Bal_aj Sonda "enviroscan" Sonda "diviner" Sonda de neutrões Gravimetria Figura 14 Evolução do teor de humidade do solo vs balanço de ETc para a Herdade do Outeiro De acordo com a metodologia referida no ponto 3.3, apresenta-se no Quadro 7 o resumo das necessidades em água para a cultura da beterraba. Neste, o cálculo da evapotranspiração cultural óptima (ETc óptima) que corresponde à máxima, tem apenas em consideração o ajuste das diversas fases do ciclo cultural, corrigidos com as observações de campo. Para o cálculo da evapotranspiração real (ETc real) foram contabilizados os períodos de stress. A elaboração do balanço teve como base a ETc óptima, à qual foi retirada as entradas (dotação útil de rega e precipitação efectiva). No Quadro 7 todos os balanços apresentam valores negativos. Esta situação fica a dever-se ao facto da contribuição do teor de água no solo não ser contabilizada, sendo um valor considerável, porque, na maior parte dos casos apresentados, a cultura é de Outono-Inverno, período em que o solo se encontra bem abastecido de água (capacidade de campo). Na fase final do ciclo da cultura, com a indução de um ligeiro stress de forma a aumentar a polarização da beterraba, a água disponível no solo para a cultura atinge o seu ponto mínimo. A escolha do tipo de balanço aplicado, recorrendo às necessidades máximas da cultura, teve como objectivo: primeiro, dar ideia ao agricultor da dotação que poderia ser aplicada para que não ocorressem períodos de stress e igualar as entradas e saídas de água. segundo, ser comparável com anos anteriores, e com outros campos sob condições similares. 15

16 QUADRO 7 Necessidades da beterraba 2002/ / Herdade da Toscana Herdade Monte do Judeu Herdade da Toscana Herdade Monte do Judeu Herdade dos Lameirões Herdade do Outeiro ETc optima ETc real Precipitação efectiva Dotação útil aplicada Balanço Inicial Desenvolvimento Intermédio Final TOTAL Inicial Desenvolvimento Intermédio Final TOTAL Inicial Desenvolvimento Intermédio Final TOTAL Inicial Desenvolvimento Intermédio Final TOTAL Inicial Desenvolvimento Intermédio Final TOTAL Inicial Desenvolvimento Intermédio Final TOTAL Inicial Desenvolvimento Intermédio Final TOTAL Para a cultura da beterraba sacarina de Outono/Inverno, nos vários campos de experimentação, as necessidades médias rondam os 1000 mm, sendo destes, cerca de 500 mm fornecidos pela rega. Para a beterraba de Primavera/Verão, na Herdade do Outeiro, a dotação aplicada em 2003, é o reflexo de um irregular desenvolvimento da cultura. No ano de 2004 a cultura foi mais exigente em água, mas com valor semelhante ao verificado para a época de Outono/Inverno. De uma forma geral as entradas de água, ficam sempre abaixo das suas necessidades máximas. Tendo em conta o trabalho de monitorização da água do solo realizada com os diversos equipamentos, apresenta-se no Quadro 7 uma apreciação qualitativa dos mesmos, no sentido de dar alguma orientação a quem se pretenda iniciar neste tipo de trabalhos. 16

17 Equipamentos Manuseamento Precisão de medição Tempo de leitura Quadro 8 Apreciação qualitativa ao trabalho dos vários equipamentos Sonda de Neutrões Material radioactivo, pesado Sonda diviner Sonda enviroscan Método Gravimétrico Logger portátil Computador (portátil) Árduo, pesado, moroso e exigente em mão de obra Elevada Boa Boa Elevado Cerca de 10 minutos cada tubo Cerca de 5 minutos cada tubo Download do data logger (2 a 3 minutos) No mínimo 24 horas Visualização dos dados Indirecta Directa Directa Indirecta Custo Elevado Acessível Elevado Acessível Periodicidade dos registos Pontual Pontual Contínuo Pontual Instalação Difícil, moroso Difícil, moroso Difícil, moroso - Informação Final - Fornece informação sobre o teor de humidade do solo in situ Detecta os excessos de água Aprecia a oportunidade de rega Avalia a água de rega no solo Condução da rega em tempo real - 4 Conclusão Da análise destes dados ressaltam os seguintes pontos: Um ajuste relativamente bom entre as previsões e a realidade para a generalidade dos ensaios, considerando nos diversos ensaios as correcções dos coeficientes culturais devidos às condições de stress, em que a ETc deixou de ser máxima para ter um valor inferior; Do acompanhamento das fases de desenvolvimento das culturas verifica-se a necessidade de uma continuidade deste trabalho, de modo a fundamentar as observações de campo relativas ao comprimento das fases e definir o estádio fenológico correspondente a esse momento e em relação à evolução da profundidade radicular. Os métodos de monitorização de água no solo usados mostraram ser, na generalidade, uma ferramenta bastante útil na determinação da variação do armazenamento de água no solo. Verificou-se que para retirar todas as potencialidades dos equipamentos é fundamental efectuar as calibrações dos mesmos. A calibração dos equipamentos apresenta, no caso das culturas regadas, alguns problemas, dado que, a gama de teores de humidade com que se trabalha é sempre muito próxima, e o ideal seria que essa calibração fosse elaborada com base numa gama de teores de humidade do seco ao húmido. 17

18 Da experiência adquirida pode-se concluir que: O método neutrónico apresenta um maior rigor relativamente ao restantes, embora, com a desvantagem de exigir maiores cuidados de manuseamento (segurança), morosidade das leituras e não permitir o registo em contínuo. Este método pode ser utilizado para calibrar os restantes. O método capacitivo (sonda diviner e enviroscan ) apresenta como vantagem a rapidez de aquisição de dados, que no caso da sonda enviroscan pode ser de registo contínuo permitindo observar toda a dinâmica da água no solo. A sonda diviner pela sua versatilidade poderá ser um equipamento facilmente utilizável por qualquer serviço de apoio técnico ao regante. A amostragem gravimétrica, embora seja o método padrão para determinação do teor de humidade do solo, e como tal de calibração dos restantes métodos, é um método moroso, penoso e de resposta lenta. Dada a grande variabilidade espacial dos solos os resultados são por vezes incoerentes, apesar do COTR, dispor já de um número de amostras bastante elevado (4100 amostras). Disponibilização de ferramentas que, partindo das bases de dados de culturas, solos e informação agrometeorológica, permitirão a gestão da rega ao nível da exploração agrícola. A geada, ao provocar queimaduras e a secagem das folhas, acaba por diminuir a área fotossintética activa, e logo, atrasar o desenvolvimento da planta. Devido a esta situação não ser tida em conta pelas previsões, é natural que estas sejam superiores ao balanço real de água no solo. Referências Bibliográficas Implementação de um sistema de avisos de rega no perímetro de rega do Alentejo, 2004 Programa Agro; Medida Projecto n.º 5. Contribuição para a criação de uma bases de dados de culturas e solos para o apoio ao sistema de avisos de rega a instalar no perímetro de rega do Alqueva, 2004 PORA; Eixo IV - Projecto n.º PEDIZA 2004 Relatório final do Projecto PEDIZA nº AGRO Relatório final do Projecto AGRO 8.1 nº 5 Allen, R.G.; Pereira, L.S.; Raes, D.; Smith, M Crop Evapotranspiration. Guidelines for Computing Crop Water Requirements. FAO Irrigation and Drainage, paper nº 56. FAO, Rome. Brissos, N.; Boteta, L; Guerreiro, C.; Catronga, H.; Oliveira, I A Utilização dos Sensores de Humidade do Solo de Registo Contínuo na Gestão da Rega e na Definição dos Limites de Défice de Gestão Permissível. I Congresso Nacional de 18

19 Rega e Drenagem. Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio. Beja, 5 a 7 de Dezembro. Fabião, M Monitorização da Água do Solo Calibração de Equipamentos. Guia de Rega, Fascículo 1.7. Centro Operativo e de Tecnologia de Rega. Beja. Maia, J, A Rede Agrometeorológica para a Gestão Rega no Alentejo SAGRA Guia de Rega, Fascículo 2.1. Centro Operativo e de Tecnologia de Rega. Beja. Oliveira, I.; Maia, J. e Santos, M Gestão da Rega. Guia de Rega, Fascículo 2.3. Centro Operativo e de Tecnologia de Rega. Beja. Oliveira, I Monitorização da Água do Solo Considerações Gerais. Guia de Rega, Fascículo 1.1. Centro Operativo e de Tecnologia de Rega. Beja. 19

A UTILIZAÇÃO DOS SENSORES DE HUMIDADE DO SOLO DE REGISTO CONTÍNUO NA GESTÃO DA REGA E NA DEFINIÇÃO DOS LIMITES DE DÉFICE DE GESTÃO PERMISSÍVEL

A UTILIZAÇÃO DOS SENSORES DE HUMIDADE DO SOLO DE REGISTO CONTÍNUO NA GESTÃO DA REGA E NA DEFINIÇÃO DOS LIMITES DE DÉFICE DE GESTÃO PERMISSÍVEL A UTILIZAÇÃO DOS SENSORES DE HUMIDADE DO SOLO DE REGISTO CONTÍNUO NA GESTÃO DA REGA E NA DEFINIÇÃO DOS LIMITES DE DÉFICE DE GESTÃO PERMISSÍVEL Boteta, L. 1 ;Guerreiro, C. 1 ; Catronga, H. 1 ; Brissos,

Leia mais

Gestão Integrada da Rega

Gestão Integrada da Rega Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio Gestão Integrada da Rega Gonçalo Rodrigues SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO EM AGRICULTURA DE REGADIO JORNADAS TÉCNICAS 6 DE DEZEMBRO AUDITÓRIO DA EDIA Gestão Integrada

Leia mais

Amendoeira nas regiões de clima mediterrânico

Amendoeira nas regiões de clima mediterrânico Estratégias de rega deficitária em amendoeira António Castro Ribeiro antrib@ipb.pt Departamento de Produção e Tecnologia e Vegetal Amendoeira nas regiões de clima mediterrânico Exposta a condições desfavoráveis

Leia mais

Alterações climáticas

Alterações climáticas Valpaços, 16 de junho de 2017 Alterações climáticas Gestão da rega em contexto de escassez de água António Castro Ribeiro antrib@ipb.pt Precipitação (mm) Temperatura (ºC) Culturas nas regiões de clima

Leia mais

GESTÃO DA ÁGUA E FERTILIZAÇÃO

GESTÃO DA ÁGUA E FERTILIZAÇÃO GESTÃO DA ÁGUA E FERTILIZAÇÃO A BASE AMBIENTAL DA PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA II Congresso Nacional de Citricultura A água é um recurso limitado e esgotável que está sujeito a uma pressão de consumo cada vez

Leia mais

Climatologia Agrícola Ano de 2007

Climatologia Agrícola Ano de 2007 Climatologia Agrícola Ano de 27 Relatório Anual No âmbito da actividade do Sistema Agrometeorológico para a Gestão da Rega no (SAGRA) e no seguimento de anos anteriores, apresenta-se no presente relatório,

Leia mais

Irrigação do cafeeiro

Irrigação do cafeeiro Irrigação do cafeeiro Quando, quanto e porque irrigar? André Luís Teixeira Fernandes Doutor em Engenharia de Água e Solo Pró Reitor de Pesquisa, Pós Graduação e Extensão Universidade de Uberaba UNIUBE

Leia mais

Relatório Agrometeorológico

Relatório Agrometeorológico 2 Relatório Agrometeorológico Associação de Regantes e Beneficiários do Vale do Sorraia Rua de Outubro - Apartado 1 211-91 Coruche Tel: (+31)243613 Telem: (+31)962131 email: arbvs@arbvs.pt url: www.arbvs.pt

Leia mais

AJUSTE DA LÂMINA DE IRRIGAÇÃO NA PRODUTIVIDADE DA CULTURA DO FEIJÃO

AJUSTE DA LÂMINA DE IRRIGAÇÃO NA PRODUTIVIDADE DA CULTURA DO FEIJÃO AJUSTE DA LÂMINA DE IRRIGAÇÃO NA PRODUTIVIDADE DA CULTURA DO FEIJÃO KARINA ROSALEN 1,2*, VANDERLÉIA FORTUNA 1,2, PATRICIA MARA DE ALMEIDA 1,2, LEONARDO PANDOLFI 1, HUGO VON LINSINGEN PIAZZETTA 1,2 1 Universidade

Leia mais

Pós-Graduação e Mestrado em Viticultura Departamento de Agronomia. Monitorização da cultura da vinha UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

Pós-Graduação e Mestrado em Viticultura Departamento de Agronomia. Monitorização da cultura da vinha UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO Monitorização da cultura da vinha A - O meio ambiente: 1 - a temperatura; 2 - a humidade; 3 - o vento Monitorização da cultura da vinha B - A parcela: 1 - cartografia 2 - características fisícas e químicas

Leia mais

Climatologia Agrícola Relatório Anual Ano de 2008

Climatologia Agrícola Relatório Anual Ano de 2008 Climatologia Agrícola Relatório Anual Ano de 28 No âmbito da actividade do Sistema Agrometeorológico para a Gestão da Rega no (SAGRA) e no seguimento de anos anteriores, apresenta-se no presente relatório,

Leia mais

Relatório Agrometeorológico

Relatório Agrometeorológico 216 Relatório Agrometeorológico Associação de Regantes e Beneficiários do Vale do Sorraia Rua de Outubro - Apartado 1 211-91 Coruche Tel: (+31)243613 Telem: (+31)962131 Relatório Agrometeorológico - Ano

Leia mais

O SISTEMA AGROMETEOROLÓGICO PARA A GESTÃO DA REGA NO ALENTEJO SAGRA COMO FERRAMENTA DE APOIO AO REGANTE DO ALENTEJO

O SISTEMA AGROMETEOROLÓGICO PARA A GESTÃO DA REGA NO ALENTEJO SAGRA COMO FERRAMENTA DE APOIO AO REGANTE DO ALENTEJO O SISTEMA AGROMETEOROLÓGICO PARA A GESTÃO DA REGA NO ALENTEJO SAGRA COMO FERRAMENTA DE APOIO AO REGANTE DO ALENTEJO Isaurindo Oliveira & Jorge Maia Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio Quinta da

Leia mais

Bloco B: ESPAÇOS VERDES E SUSTENTABILIDADE. 1.3 Uso eficiente da água nos espaços verdes

Bloco B: ESPAÇOS VERDES E SUSTENTABILIDADE. 1.3 Uso eficiente da água nos espaços verdes Bloco B: ESPAÇOS VERDES E SUSTENTABILIDADE 1.1 A água no solo; 1.2 Monitorização da água no solo; 1.3 Uso eficiente da água nos espaços verdes Maria Isabel Valín Sanjiao Ponte de Lima 19 Maio- 2010 isabelvalin@esa.ipvc.pt

Leia mais

Relatório Agrometeorológico

Relatório Agrometeorológico 217 Relatório Agrometeorológico Associação de Regantes e Beneficiários do Vale do Sorraia Rua de Outubro - Apartado 1 211-91 Coruche Tel: (+31)243613 Telem: (+31)962131 email: arbvs@arbvs.pt url: www.arbvs.pt

Leia mais

MÓDULO 3 MODELAÇÃO INTEGRADA DE ECOSSISTEMAS

MÓDULO 3 MODELAÇÃO INTEGRADA DE ECOSSISTEMAS UC Monitorização de Ecossistemas Engª do Ambiente - 1º ciclo- 5º semestre MÓDULO 3 MODELAÇÃO INTEGRADA DE ECOSSISTEMAS Utilização conjunta da experimentação e modelação na monitorização de água e nitratos

Leia mais

Na Figura apresenta-se a localização dos diversos postos e estações climáticas da região em que o perímetro em estudo se insere.

Na Figura apresenta-se a localização dos diversos postos e estações climáticas da região em que o perímetro em estudo se insere. 2.3.1. Clima Neste ponto o maior destaque é dado aos aspectos relativos à temperatura, insolação e pluviometria, que são os de efeito mais marcado no desenvolvimento das culturas nas condições concretas

Leia mais

Comentários ao Documento de Regulamento de Autenticação, funcionamento e supervisão das entidades reconhecedoras de regantes

Comentários ao Documento de Regulamento de Autenticação, funcionamento e supervisão das entidades reconhecedoras de regantes 27 Abril 2015 Comentários ao Documento de Regulamento de Autenticação, funcionamento e supervisão das entidades reconhecedoras de regantes 1 O artº 1º não existe nº 1 nem nº 2 do artº 2º da Portaria, pelo

Leia mais

Principais aspectos da avaliação de rega por sulcos. José Manuel Gonçalves Escola Superior Agrária de Coimbra Tel.

Principais aspectos da avaliação de rega por sulcos. José Manuel Gonçalves Escola Superior Agrária de Coimbra Tel. Principais aspectos da avaliação de rega por sulcos José Manuel Gonçalves Escola Superior Agrária de Coimbra jmmg@esac.pt Tel. 239802261 Avaliação da rega Consiste na análise do sistema de rega através

Leia mais

IV. EVAPOTRANSPIRAÇÃO Susana Prada

IV. EVAPOTRANSPIRAÇÃO Susana Prada IV. EVAPOTRANSPIRAÇÃO Susana Prada EVAPORAÇÃO: processo físico pelo qual a água superficial e humidade do solo passa do ESTADO LÍQUIDO para o ESTADO DE VAPOR. Inclui a evaporação a partir de superfícies

Leia mais

Balanço hídrico do solo com rega

Balanço hídrico do solo com rega Balanço hídrico do solo com rega O calculo das necessidades hídricas é baseado numa aproximação simplificada do balanço hídrico do solo, considerando este um reservatório que recebe água através da precipitação,

Leia mais

recomendação personalizada da Dekalb esquema de Recomendação de rega de dekalb SEED YOUR SUCCESS segunda TERÇA domingo sábado quarta

recomendação personalizada da Dekalb esquema de Recomendação de rega de dekalb SEED YOUR SUCCESS segunda TERÇA domingo sábado quarta rega rega recomendação personalizada da Dekalb esquema de Recomendação de rega de dekalb segunda TERÇA domingo Cálculo de necessidades hídricas com a Eto da semana seguinte Envio de recomendação de rega.

Leia mais

GESTÃO DE REGA EM PEQUENOS FRUTOS. Onno Schaap António Ramos

GESTÃO DE REGA EM PEQUENOS FRUTOS. Onno Schaap António Ramos GESTÃO DE REGA EM PEQUENOS FRUTOS Onno Schaap António Ramos Porto, 24.Jan.2013 QUEM SOMOS Desde 1998 a Aquagri ACE é uma empresa especializada em Serviços e Equipamentos para Gestão de Água de Rega; Equipa

Leia mais

AGRICULTURA DE PRECISÃO. Exemplo da avaliação do efeito da topografia e da rega sobre a variabilidade espacial e temporal da produtividade do milho.

AGRICULTURA DE PRECISÃO. Exemplo da avaliação do efeito da topografia e da rega sobre a variabilidade espacial e temporal da produtividade do milho. Artigo publicado na revista Vida Rural, Vida Rural, nº 1708, p.32-34 AGRICULTURA DE PRECISÃO. Exemplo da avaliação do efeito da topografia e da rega sobre a variabilidade espacial e temporal da produtividade

Leia mais

A CULTURA DA BETERRABA SACARINA EM PORTUGAL: TÉCNICAS DE SEMENTEIRA E NECESSIDADES EM ÁGUA DE REGA

A CULTURA DA BETERRABA SACARINA EM PORTUGAL: TÉCNICAS DE SEMENTEIRA E NECESSIDADES EM ÁGUA DE REGA Fundão 26, 27 e 28 de Junho de 07 A CULTURA DA BETERRABA SACARINA EM PORTUGAL: TÉCNICAS DE SEMENTEIRA E NECESSIDADES EM ÁGUA DE REGA Pacheco, C.A. 1 ; Dias, A.C. 1 ; Neto, F.M. 1 ; Dias, P.S.S. 2 ; Boteta,

Leia mais

EVAPOTRANSPIRAÇÃO DAS CULTURAS REGIÃO DO ALENTEJO

EVAPOTRANSPIRAÇÃO DAS CULTURAS REGIÃO DO ALENTEJO EVAPOTRANSPIRAÇÃO DAS CULTURAS REGIÃO DO ALENTEJO Campanha de Rega de 2011/12 CONTACTOS: Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio Quinta da Saúde Apartado 354 7801-904 BEJA Tel..: 284 321 582 Fax: 284

Leia mais

Evapotranspiração cultural. Coeficiente cultural

Evapotranspiração cultural. Coeficiente cultural Evapotranspiração cultural Coeficiente cultural Metodologia da FAO para a determinação dos consumos hídricos das culturas A resistência aerodinâmica varia com as condições climáticas e a rugosidade da

Leia mais

NECESSIDADES EM ÁGUA DAS CULTURAS REGIÃO DO ALENTEJO

NECESSIDADES EM ÁGUA DAS CULTURAS REGIÃO DO ALENTEJO NECESSIDADES EM ÁGUA DAS CULTURAS REGIÃO DO ALENTEJO Campanha de Rega de 2010/11 BEJA 2012 Necessidades em água das culturas Enquadrado na actividade desenvolvida pelo serviço SAGRA - Sistema Agrometeorológico

Leia mais

1 de 5 21/10/2010 14:28 Pré-visualização do trabalho Código do trabalho 68 CRESCIMENTO DA GRAMA BERMUDA (CYNODON DACTYLON) SOB DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO LEONARDO DE ANDRADE MOREIRA 1 ANTONIO CARLOS

Leia mais

BENCHMARKING NA REGA E BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA REGA DA CULTURA DA VINHA

BENCHMARKING NA REGA E BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA REGA DA CULTURA DA VINHA BENCHMARKING NA REGA E BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA REGA DA CULTURA DA VINHA Oliveira, I; Boteta, L.M. e Teixeira, J. 1 1 Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio, Quinta da Saúde, Apartado 354, 781-94

Leia mais

Potencial hídrico foliar na videira de vinho cultivar Syrah pé franco e enxertada em Paulsen 1103 no período de formação do parreiral em Petrolina, PE

Potencial hídrico foliar na videira de vinho cultivar Syrah pé franco e enxertada em Paulsen 1103 no período de formação do parreiral em Petrolina, PE 99 Potencial hídrico foliar na videira de vinho cultivar Syrah pé franco e enxertada em Paulsen 1103 no período de formação do parreiral em Petrolina, PE Leaf water potential of wine grapevine cv. Syrah

Leia mais

Quantidade e Qualidade da Água em Alqueva

Quantidade e Qualidade da Água em Alqueva Quantidade e Qualidade da Água em Alqueva Quantidade Qualidade Gestão da Água Alentejo Temperatura e Precipitação mm 120 30 ⁰ C 100 25 80 20 60 15 40 10 20 5 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out

Leia mais

Balanço Hídrico - Conceito

Balanço Hídrico - Conceito UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 306 Meteorologia Agrícola 1 o Semestre de 2017 Prof. Fábio Marin Balanço Hídrico

Leia mais

A plataforma FIGARO no apoio à gestão da rega

A plataforma FIGARO no apoio à gestão da rega A plataforma FIGARO no apoio à gestão da rega Aplicação ao caso Português Tiago Brito Ramos Instituto Superior Técnico Feira Nacional de Agricultura, Santarém, Junho 216 Objectivos da apresentação Descrever

Leia mais

Balanço hídrico do solo com rega

Balanço hídrico do solo com rega Balanço hídrico do solo com rega O calculo das necessidades de rega é baseado numa aproximação simplificada do balanço hídrico do solo, considerando este um reservatório que recebe água através da precipitação,

Leia mais

Estimativa diária da evapotranspiração e do coeficiente de cultivo simples e dual para a cultura da beterraba

Estimativa diária da evapotranspiração e do coeficiente de cultivo simples e dual para a cultura da beterraba Estimativa diária da evapotranspiração e do coeficiente de cultivo simples e dual para a cultura da beterraba João Paulo Chaves Couto 1, Antônio Ramos Cavalcante 1, Neilon Duarte da Silva 1, Tatyana Keyty

Leia mais

Universitário s/nº, Alegre-ES, CEP: , Caixa Postal 16,

Universitário s/nº, Alegre-ES, CEP: , Caixa Postal 16, FAO- CORRECTED PENMAM: ESTIMATIVA DA ET E COMPARAÇÃO COM O MÉTODO DE PENMAN-MONTEITH FAO Glaucio L. Araujo, Leonardo C. Lacerda, Camila Aparecida da S. Martins, Rogério R. Rodrigues, Aline A. Nazário,

Leia mais

Eficiência de uso da água de irrigação em dois sistemas de cultivo de cana-de-açúcar no Submédio São Francisco

Eficiência de uso da água de irrigação em dois sistemas de cultivo de cana-de-açúcar no Submédio São Francisco Eficiência de uso da água de irrigação em dois sistemas de cultivo de cana-de-açúcar no Submédio São Francisco M. Calgaro 1, W. L. Simões 2, M. B. Braga 3, J. M. Pinto 2, M.A de Souza 4, J.A. Lima 4 RESUMO:

Leia mais

SIMULAÇÃO DA NECESSIDADE DE IRRIGAÇÃO PARA A CULTURA DO FEIJÃO UTILIZANDO O MODELO CROPWAT-FAO

SIMULAÇÃO DA NECESSIDADE DE IRRIGAÇÃO PARA A CULTURA DO FEIJÃO UTILIZANDO O MODELO CROPWAT-FAO SIMULAÇÃO DA NECESSIDADE DE IRRIGAÇÃO PARA A CULTURA DO FEIJÃO UTILIZANDO O MODELO CROPWAT-FAO Z. B. de Oliveira 1 ; R. Carlesso 2 ; M. P. Petry 3 ; A. E. Knies 4 ; T. François 3 ; M. G. G. Piñango 3 RESUMO:

Leia mais

GESTÃO INTEGRADA DA REGA

GESTÃO INTEGRADA DA REGA GESTÃO INTEGRADA DA REGA TECNOLOGIA E SERVIÇOS PARA AGRICULTURA www.terra-pro.net terrapro@terra-pro.net DEZEMBRO 2016 João Noéme A TERRAPRO surge em 2014, pela vontade de reunir a tecnologia adquirida

Leia mais

IV ENCONTRO DE REGANTES DO BAIXO MONDEGO

IV ENCONTRO DE REGANTES DO BAIXO MONDEGO IV ENCONTRO DE REGANTES DO BAIXO MONDEGO Resultados dos trabalhos de avaliação da rega por sulcos realizados na campanha de 2010 (1ª parte) José Manuel Paixão ABOFHBM 24 de Fevereiro de 2011 1.Objectivos

Leia mais

RESPOSTA DE UM OLIVAL TRADICIONAL DE BAIXA DENSIDADE SUJEITO A DIFERENTES VARIANTES DE REGA LOCALIZADA

RESPOSTA DE UM OLIVAL TRADICIONAL DE BAIXA DENSIDADE SUJEITO A DIFERENTES VARIANTES DE REGA LOCALIZADA RESPOSTA DE UM OLIVAL TRADICIONAL DE BAIXA DENSIDADE SUJEITO A DIFERENTES VARIANTES DE REGA LOCALIZADA L. Boteta (1), I. Oliveira (1), C. Guerreiro (1) & H. Catronga (1) (1) Centro Operativo e de Tecnologia

Leia mais

METODOLOGIAS PARA UM MELHOR PLANEAMENTO E GESTÃO DO USO DO SOLO AGRÍCOLA ATENDENDO À VULNERABILIDADE DOS AQUÍFEROS À POLUIÇÃO DIFUSA

METODOLOGIAS PARA UM MELHOR PLANEAMENTO E GESTÃO DO USO DO SOLO AGRÍCOLA ATENDENDO À VULNERABILIDADE DOS AQUÍFEROS À POLUIÇÃO DIFUSA METODOLOGIAS PARA UM MELHOR PLANEAMENTO E GESTÃO DO USO DO SOLO AGRÍCOLA ATENDENDO À VULNERABILIDADE DOS AQUÍFEROS À POLUIÇÃO DIFUSA Teresa E. LEITÃO (Coord.) Luís G. S. OLIVEIRA J.P. LOBO FERREIRA Isabel

Leia mais

5º Congresso Florestal Nacional, A Floresta e as Gentes, IPV Viseu, Maio 2005.

5º Congresso Florestal Nacional, A Floresta e as Gentes, IPV Viseu, Maio 2005. Manuseamento da Semente de Quercus suber L. para Produção de Plantas de Qualidade *Silva, C. A.; **Loureiro, A.; **Carvalho, J.P. * DGRF - CENASEF, Centro Nacional de Sementes Florestais, Parque Florestal

Leia mais

DIA CAMPO Rega Superficial versus Rega Subterrânea em Pomares de Pêra Rocha. 29 de Abril de 2011

DIA CAMPO Rega Superficial versus Rega Subterrânea em Pomares de Pêra Rocha. 29 de Abril de 2011 DIA CAMPO Rega Superficial versus Rega Subterrânea em Pomares de Pêra Rocha 29 de Abril de 2011 Marta Gonçalves João Abreu ACTIVIDADE FRUTICOLA CAMPO DE DEMONSTRAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO Inicio: Proj. Agro

Leia mais

Temperatura de Superfícies Naturais

Temperatura de Superfícies Naturais Temperatura de uperfícies Naturais Capítulo VII Objetivos: 1. Justificar a importância da temperatura do solo às plantas; 2. Relacionar a temperatura do solo com o balanço de radiação na superfície; 3.

Leia mais

PARAMETROS DE CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DA CULTURA DO PIMENTÃO

PARAMETROS DE CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DA CULTURA DO PIMENTÃO Área: CV ( ) CHSA ( ) ECET ( x ) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA Coordenadoria de Pesquisa CPES Campus Universitário Ministro Petrônio Portela, Bloco

Leia mais

Estimativa de coeficientes de cultura (Kc) da fase inicial de culturas anuais no Estado do Mato Grosso

Estimativa de coeficientes de cultura (Kc) da fase inicial de culturas anuais no Estado do Mato Grosso Estimativa de coeficientes de cultura (Kc) da fase inicial de culturas anuais no Estado do Mato Grosso Previous Top Next DANIEL P. GUIMARÃES e PAULO E. P. ALBUQUERQUE 1 1 Pesquisadores da Embrapa Milho

Leia mais

1.0 FICHEIROS METEOROLÓGICOS

1.0 FICHEIROS METEOROLÓGICOS 1.0 FICHEIROS METEOROLÓGICOS O programa inicialmente não calculava a evapotranspiração de referência. Entretanto evoluiu e neste momento o cálculo pode ser feito a partir de ficheiros de dados meteorológicos

Leia mais

ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA PARA O MUNICIPIO DE APODI-RN

ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA PARA O MUNICIPIO DE APODI-RN ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA PARA O MUNICIPIO DE APODI-RN Apresentação: Pôster Harielly Tyanne Gabriel Targino 1 ; Rogério Dantas Lacerda 2 Introdução Observando as condições climáticas

Leia mais

Este artigo foi extraído de Entretiens viti-vinicoles Rhône Méditerranée 2006 (ITV France)

Este artigo foi extraído de Entretiens viti-vinicoles Rhône Méditerranée 2006 (ITV France) UM EXEMPLO DE GESTÃO DA IRRIGAÇÃO: LES TERRASSES BASSES DE L ORBIEU, UM TRABALHO EM COLABORAÇÃO COM O SYNDICAT CRU CORBIERES, COM O INAO E COM A CHAMBRE D AGRICULTURE DO AUDE Cédric LECAREUX Chambre d'agriculture

Leia mais

Phenotyping Network (DPN) Project Embrapa Milho e Sorgo.

Phenotyping Network (DPN) Project Embrapa Milho e Sorgo. Caracterização Climática e Determinação da Necessidade Hídrica de Culturas do Sítio- Específico de Precisão de Sete Lagoas para a Fenotipagem de Genótipos de Cereais Tolerantes à Seca 1 Reinaldo L. Gomide

Leia mais

Rega por sulcos. a) Sulcos curtos b) Sulcos longos

Rega por sulcos. a) Sulcos curtos b) Sulcos longos Rega por sulcos a) Sulcos curtos b) Sulcos longos Forma e dimensão dos sulcos Espaçamento Camalhão Profundidad e Infiltração Sulco Depende de: 1. Caudal de alimentação O sulco é um canal que deve conseguir

Leia mais

Estimativa de coeficientes de cultura (Kc) da fase de florescimento para milho e sorgo no Estado de Minas Gerais

Estimativa de coeficientes de cultura (Kc) da fase de florescimento para milho e sorgo no Estado de Minas Gerais Estimativa de coeficientes de cultura (Kc) da fase de florescimento para milho e sorgo no Estado de Minas Gerais Previous Top Next PAULO E. P. ALBUQUERQUE e DANIEL P. GUIMARÃES 1 1 Pesquisadores da Embrapa

Leia mais

COMPARAÇÃO ENTRE TRÊS MÉTODOS PARA ESTIMAR A LÂMINA DE IRRIGAÇÃO DO FEIJOEIRO NA REGIÃO DE BAMBUÍ-MG

COMPARAÇÃO ENTRE TRÊS MÉTODOS PARA ESTIMAR A LÂMINA DE IRRIGAÇÃO DO FEIJOEIRO NA REGIÃO DE BAMBUÍ-MG COMPARAÇÃO ENTRE TRÊS MÉTODOS PARA ESTIMAR A LÂMINA DE IRRIGAÇÃO DO FEIJOEIRO NA REGIÃO DE BAMBUÍ-MG Iago Túlio Barbosa Gonçalves 1 ; Josiane Isolina Mesquita da Silva 1 ; Luciano Eduardo Carvalho 1 ;Sylmara

Leia mais

CLIMATOLOGIA AGRÍCOLA

CLIMATOLOGIA AGRÍCOLA CONTACTO: Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio Quinta da aúde Apartado 34 781-94 BJA Tel..: 284 321 82 Fax: 284 321 83 e-mail: info@cotr.pt CLIMATOLOGIA AGRÍCOLA Ano de 212 BJA 213 12 No âmbito

Leia mais

Relações da água no Sistema Solo-Planta-Atmosfera LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO

Relações da água no Sistema Solo-Planta-Atmosfera LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA IRRIGAÇÃO Relações da água no Sistema Solo-Planta-Atmosfera LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO Antenor de Oliveira de Aguiar Netto Introdução A quantidade

Leia mais

Água no Solo. V. Infiltração e água no solo Susana Prada. Representação esquemática das diferentes fases de um solo

Água no Solo. V. Infiltração e água no solo Susana Prada. Representação esquemática das diferentes fases de um solo V. Infiltração e água no solo Susana Prada Água no Solo ROCHA MÃE SOLO TEMPO Meteorização Química Física + Actividade orgânica Os Solos actuam na fase terrestre do ciclo hidrológico como reservatórios

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE AVISOS DE REGA NA WEB BASEADO NO BALANÇO HÍDRICO DO SOLO.

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE AVISOS DE REGA NA WEB BASEADO NO BALANÇO HÍDRICO DO SOLO. DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE AVISOS DE REGA NA WEB BASEADO NO BALANÇO HÍDRICO DO SOLO. Teixeira, J.L, - ISA, Dep. Engª Rural, jlteixeira@isa.utl.pt Carreira, D. I. Oliveira M. Fabião Apresenta-se o

Leia mais

DEMANDA HÍDRICA DO CONSÓRCIO MILHO E BRAQUIÁRIA EM MATO GROSSO DO SUL

DEMANDA HÍDRICA DO CONSÓRCIO MILHO E BRAQUIÁRIA EM MATO GROSSO DO SUL DEMANDA HÍDRICA DO CONSÓRCIO MILHO E BRAQUIÁRIA EM MATO GROSSO DO SUL Carlos Ricardo Fietz 1, Gessi Ceccon 2, Eder Comunello 2, Fábio Régis de Souza 3 1. Introdução A área cultivada com milho safrinha

Leia mais

Fertirrega de pequenos frutos

Fertirrega de pequenos frutos Fertirrega de pequenos frutos Ana Barata Fernandes Hubel Agrícola, Parque Hubel Pechão, acbarataf@hubelagricola.pt Resumo A cultura de pequenos frutos encontra-se em expansão para complementar a necessidade

Leia mais

PRECIPITAÇÃO PLUVIAL E EVAPOTRANSPIRAÇÃO DA CANA-DE- AÇÚCAR NA REGIÃO DE RIO LARGO-ALAGOAS

PRECIPITAÇÃO PLUVIAL E EVAPOTRANSPIRAÇÃO DA CANA-DE- AÇÚCAR NA REGIÃO DE RIO LARGO-ALAGOAS PRECIPITAÇÃO PLUVIAL E EVAPOTRANSPIRAÇÃO DA CANA-DE- AÇÚCAR NA REGIÃO DE RIO LARGO-ALAGOAS Kleyton Danilo da Silva Costa 1, Klebson Santos Brito 2, Iêdo Teodoro 3, José Dantas Neto 4 1 Engenheiro Agrônomo,

Leia mais

BALANÇO HÍDRICO DA CULTURA DO MILHO Álvaro José BACK 1. Resumo. Introdução

BALANÇO HÍDRICO DA CULTURA DO MILHO Álvaro José BACK 1. Resumo. Introdução BALANÇO HÍDRICO DA CULTURA DO MILHO Álvaro José BACK 1 Resumo Foi conduzido de um experimento com a cultura do milho onde foram medidos os valores de precipitação, escoamento superficial e umidade do solo,

Leia mais

VARIAÇÃO NO ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO DURANTE O CICLO DE DESENVOLVIMENTO DO FEIJOEIRO

VARIAÇÃO NO ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO DURANTE O CICLO DE DESENVOLVIMENTO DO FEIJOEIRO VARIAÇÃO NO ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO DURANTE O CICLO DE DESENVOLVIMENTO DO FEIJOEIRO Z. B. de Oliveira 1 ; R. Carlesso 2 ; J. C. Gatto 3 ; N. P. Aires 3 ; V. Dubou 3 ; J. R. Henckes 3 RESUMO: Este

Leia mais

Autor: Márcio Davy Silva Santos Orientador: Prof. Raimundo Nonato Távora Costa

Autor: Márcio Davy Silva Santos Orientador: Prof. Raimundo Nonato Távora Costa Autor: Márcio Davy Silva Santos Orientador: Prof. Raimundo Nonato Távora Costa INTRODUÇÃO Irrigação por superfície Vantagens (custo, tipos de solo, qualidade da água); Desvantagens (topografia, profundidade

Leia mais

Universitário s/nº, Alegre-ES, CEP: , Caixa Postal 16,

Universitário s/nº, Alegre-ES, CEP: , Caixa Postal 16, PENMAN-98: ESTIMATIVA DA ET E COMPARAÇÃO COM O MÉTODO DE PENMAN-MONTEITH FAO Glaucio L. Araujo, Leonardo C. Lacerda, Camila Aparecida da S. Martins, Rogério R. Rodrigues, Maria M. Cazotti, Venilton Santos,

Leia mais

Estratégias integradas para o aumento da produtividade da amendoeira em Trás os Montes

Estratégias integradas para o aumento da produtividade da amendoeira em Trás os Montes Estratégias integradas para o aumento da produtividade da amendoeira em Trás os Montes Projecto em curso no âmbito da ação 1.1.1. do ProDeR (Cooperação para a Inovação) António Castro Ribeiro Ana Paula

Leia mais

RELAÇÕES SOLO-ÁGUA-PLANTA-ATMOSFERA

RELAÇÕES SOLO-ÁGUA-PLANTA-ATMOSFERA RELAÇÕES SOLO-ÁGUA-PLANTA-ATMOSFERA 1 ABSORÇÃO DE ÁGUA PELAS PLANTAS MOVIMENTO DA ÁGUA DO SOLO PARA A ATMOSFERA ATRAVÉS DA PLANTA COMPOSIÇÃO DO SOLO SOLO material poroso, constituído de três fases: Sólida

Leia mais

COMPARAÇÃO DOS MÉTODOS DE ESTIMATIVA DE ETc PARA O FEIJÃO- COMUM EM UNAÍ - MG

COMPARAÇÃO DOS MÉTODOS DE ESTIMATIVA DE ETc PARA O FEIJÃO- COMUM EM UNAÍ - MG COMPARAÇÃO DOS MÉTODOS DE ESTIMATIVA DE ETc PARA O FEIJÃO- COMUM EM UNAÍ - MG D. L. SANTOS 1 ; F. C. BASTOS 1 ; I. S. SANTOS 1 ; E. C. MANTOVANI 2 ¹Estudante de Mestrado, Universidade Federal de Viçosa;

Leia mais

Avanços na Eficiência do Uso da Água na Agricultura

Avanços na Eficiência do Uso da Água na Agricultura 45ª Reunião Plenária do Conselho Nacional da Água Avanços na Eficiência do Uso da Água na Agricultura João Monteiro Coimbra 22 de Maio de 2012 1 Precipitação anual média em Portugal Continental: ~ 900mm

Leia mais

Roteiro. Definição de termos e justificativa do estudo Estado da arte O que está sendo feito

Roteiro. Definição de termos e justificativa do estudo Estado da arte O que está sendo feito Roteiro Definição de termos e justificativa do estudo Estado da arte O que está sendo feito Definição de termos e justificativa do estudo Hidrossedimentologia O que é? Por que estudar? Como pesquisar?

Leia mais

Salinização do Solo: Causas e Prevenção

Salinização do Solo: Causas e Prevenção Salinização do Solo: Causas e Prevenção M. C. Gonçalves, J. C. Martins, T. B. Ramos INIAV UEIS Sistemas Agrários e Florestais e Sanidade Vegetal Laboratório de Solos, Oeiras Av. da República, Quinta do

Leia mais

IT AGRICULTURA IRRIGADA

IT AGRICULTURA IRRIGADA 4 Manejo da irrigação 4.1 Introdução A água é fator limitante para o desenvolvimento agrícola, sendo que tanto a falta ou excesso afetam o crescimento, a sanidade e a produção das plantas. O manejo racional

Leia mais

COEFICIENTE DE CULTIVO (K c ) DO MILHO SAFRINHA PARA A REGIÃO DE DOURADOS MS

COEFICIENTE DE CULTIVO (K c ) DO MILHO SAFRINHA PARA A REGIÃO DE DOURADOS MS COEFICIENTE DE CULTIVO (K c ) DO MILHO SAFRINHA PARA A REGIÃO DE DOURADOS MS Maiara Kawana Aparecida Rezende (1) ; Danilton Luiz Flumignan (2) ; Paulo Sérgio Lourenço de Freitas (3) ; Ana Laura Fialho

Leia mais

Centro Experimental de Erosão de Vale Formoso: Passado, Presente e Futuro

Centro Experimental de Erosão de Vale Formoso: Passado, Presente e Futuro Centro Experimental de Erosão de Vale Formoso: Passado, Presente e Futuro PASSADO Localização e Enquadramento Institucional No Distrito de Beja, Concelho de Mértola Serra - a 2Km de Vale do Poço - Margem

Leia mais

Rega de Superfície Inclui a rega por infiltração e por submersão. A água é distribuída na parcela através de um escoamento com superfície livre

Rega de Superfície Inclui a rega por infiltração e por submersão. A água é distribuída na parcela através de um escoamento com superfície livre Rega de Superfície Inclui a rega por infiltração e por submersão A água é distribuída na parcela através de um escoamento com superfície livre A água é normalmente conduzida em canais Distribuição da água

Leia mais

Prof. Felipe Gustavo Pilau

Prof. Felipe Gustavo Pilau UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB0495 Análise Física do Ambiente Balanço Hídrico Prof. Felipe Gustavo Pilau Balanço

Leia mais

ARBORICULTURA II. Manutenção do Solo 1ªParte

ARBORICULTURA II. Manutenção do Solo 1ªParte ARBORICULTURA II Manutenção do Solo 1ªParte 2004-2005 As técnicas de manutenção do solo Mobilização Solo sem vegetação Sem mobilização Herbicida total Orgânico Mulching Inerte Solo coberto Cobertura vegetal

Leia mais

BALANÇO DE ÁGUA NO SOLO EM CULTIVO DE MILHO IRRIGADO

BALANÇO DE ÁGUA NO SOLO EM CULTIVO DE MILHO IRRIGADO BALANÇO DE ÁGUA NO SOLO EM CULTIVO DE MILHO IRRIGADO 1 Allan Hemerson de Moura; 1 Wemerson Saulo da Silva Barbosa; 2 Arthur Luan Dias Cantarelli; 3 Iêdo Teodoro. 1 Universidade Federal de Alagoas. Centro

Leia mais

Desenvolvimento de Métodos de Estimativas de Riscos Climáticos para a Cultura do Girassol: Risco Hídrico

Desenvolvimento de Métodos de Estimativas de Riscos Climáticos para a Cultura do Girassol: Risco Hídrico Desenvolvimento de Métodos de Estimativas de Riscos Climáticos para a Cultura do Girassol: Risco Hídrico CARDOSO, M.R.¹; QUINELATO, A.L.¹; ALMEIDA, I.R.²; FARIAS, J.R.² ¹Universidade Estadual de Londrina,

Leia mais

Aplicações à superfície e ao oceano: Gelo Marinho

Aplicações à superfície e ao oceano: Gelo Marinho Universidade de Aveiro Departamento de Física Detecção Remota Aplicações à superfície e ao oceano: Gelo Marinho Soraia Romão nº50402 Porquê usar a percepção remota do gelo marinho? A necessidade de dados

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL ANUAL DE 2015 DA ZONA INDUSTRIAL E LOGÍSTICA DE SINES SUMÁRIO EXECUTIVO

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL ANUAL DE 2015 DA ZONA INDUSTRIAL E LOGÍSTICA DE SINES SUMÁRIO EXECUTIVO RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL ANUAL DE 2015 DA ZONA INDUSTRIAL E LOGÍSTICA DE SINES SUMÁRIO EXECUTIVO No presente documento apresenta-se uma síntese do Relatório de Monitorização Ambiental Anual

Leia mais

ESTIMATIVA DA PRECIPITAÇÃO EFETIVA PARA A REGIÃO DO MUNICÍPIO DE IBOTIRAMA, BA Apresentação: Pôster

ESTIMATIVA DA PRECIPITAÇÃO EFETIVA PARA A REGIÃO DO MUNICÍPIO DE IBOTIRAMA, BA Apresentação: Pôster ESTIMATIVA DA PRECIPITAÇÃO EFETIVA PARA A REGIÃO DO MUNICÍPIO DE IBOTIRAMA, BA Apresentação: Pôster Rafael Soares Batista 1 ; Weslei dos Santos Cunha 2 ; Marcus Aurélio de Medeiros 3 ; Murilo Oliveira

Leia mais

22/2/2012. Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar. Introdução. Coeficiente de esgotamento (f)

22/2/2012. Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar. Introdução. Coeficiente de esgotamento (f) Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Aula 8: Projeto Agronômico Disciplina: Irrigação e drenagem Prof.: Marcos Eric Barbosa Brito Introdução Necessidade

Leia mais

REFERENCE EVAPOTRANSPIRATION ESTIMATE (ETo) THE METHOD OF PENMAN-MONTHEITH FOR DIFFERENT ALAGOAS STATE MUNICIPALITIES

REFERENCE EVAPOTRANSPIRATION ESTIMATE (ETo) THE METHOD OF PENMAN-MONTHEITH FOR DIFFERENT ALAGOAS STATE MUNICIPALITIES ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA (ETo) PELO MÉTODO DE PENMAN-MONTHEITH PARA DIFERENTES MUNICÍPIOS DO ESTADO DE ALAGOAS J. C. SILVA 1 ; T. F. CIRILO ; L. A. SANTOS; D. F. LIMA; D. P. dos SANTOS

Leia mais

MODELOS DE ESTIMATIVA DE RENDIMENTO DE SOJA E DE MILHO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL RESUMO

MODELOS DE ESTIMATIVA DE RENDIMENTO DE SOJA E DE MILHO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL RESUMO MODELOS DE ESTIMATIVA DE RENDIMENTO DE SOJA E DE MILHO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Denise Cybis FONTANA 1, Moacir Antonio BERLATO 1, Mariel Josué BIZARRO 2, Marcio Henrique LAUSCHNER 3 RESUMO Este trabalho

Leia mais

WATER4EVER. Otimização do uso da água na agricultura para preservar o solo e os recursos hídricos. Tiago Ramos. Beja, 12 Dezembro de 2017

WATER4EVER. Otimização do uso da água na agricultura para preservar o solo e os recursos hídricos. Tiago Ramos. Beja, 12 Dezembro de 2017 WATER4EVER Otimização do uso da água na agricultura para preservar o solo e os recursos hídricos Tiago Ramos Beja, 12 Dezembro de 2017 WATER 4EVER Projectos anteriores AQUAPATH SOIL DSS para apoio ao agricultor

Leia mais

Economize na água de rega

Economize na água de rega AGORA EM PORTUGAL O mais recente molhante que elimina as causas das Manchas Secas () Economize na água de rega ----Testes realizados pela STRI mostraram que quando se aplica uma solução de AQUA-ZORB através

Leia mais

REQUERIMENTO DE ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO DO MILHO NA REGIÃO SÃO MATEUS, ES APPLICATION OF WATER FOR IRRIGATION OF CORN IN THE SÃO MATEUS, ES

REQUERIMENTO DE ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO DO MILHO NA REGIÃO SÃO MATEUS, ES APPLICATION OF WATER FOR IRRIGATION OF CORN IN THE SÃO MATEUS, ES REQUERIMENTO DE ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO DO MILHO NA REGIÃO SÃO MATEUS, ES R.A.Sales 1, C. Oliveira 2, C.A. Spadeto³, R.P. Posse 4 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo estimar o requerimento de irrigação

Leia mais

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO CEARÁ

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO CEARÁ VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO CEARÁ Francisco Solon Dantas Neto (1); Tarcísio Da Silveira Barra (1) Eng.º Agrº, Pós-graduação em Agrometeorologia, DEA/UFV, CEP:

Leia mais

Manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho

Manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho Manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho Atualmente, pode-se dizer que um dos aspectos mais importantes no manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho refere-se à época de aplicação e

Leia mais

Projecto ROTALQ Soluções integradas de rotações culturais com viabilidade técnica, económica e ambiental na área de influência de Alqueva

Projecto ROTALQ Soluções integradas de rotações culturais com viabilidade técnica, económica e ambiental na área de influência de Alqueva Projecto ROTALQ Soluções integradas de rotações culturais com viabilidade técnica, económica e ambiental na área de influência de Alqueva Sociedade Agrícola Saramago Brito Lda Agro - Vale Longo Lda Programa

Leia mais

Novo Sensor potencial hídrico MPS-1

Novo Sensor potencial hídrico MPS-1 Novo Sensor potencial hídrico MPS-1 O novo sensor potencial hídrico MPS-1 permite uma medição contínua do potencial hídrico do solo em grande dimensão sem calibração. Neste instrumento de medição estão

Leia mais

Balanço de Energia. Capítulo IV. Objetivos:

Balanço de Energia. Capítulo IV. Objetivos: Balanço de Energia Capítulo IV Objetivos: 1. Apresentar o balanço de radiação numa superfície; 2. Descrever instrumentos de medição da radiação solar. Desenvolvimento: 1. Generalidades 2. Fluxos adiativos

Leia mais

CVRA - COMISSÃO VITIVINÍCOLA REGIONAL ALENTEJANA

CVRA - COMISSÃO VITIVINÍCOLA REGIONAL ALENTEJANA CVRA - COMISSÃO VITIVINÍCOLA REGIONAL ALENTEJANA Horta das Figueiras - Rua A, Nº 14 Apartado 498 7002-506 ÉVORA Telefs. (066) 29422-771053-771054. Fax (066) 700591 e-mail: cvralentejo@mail.telepac.pt A

Leia mais

Estudo do comportamento de um adubo Blend versus adubo Complexo

Estudo do comportamento de um adubo Blend versus adubo Complexo Estudo do comportamento de um adubo Blend versus adubo Complexo Vera Champalimaud Apoio Técnico 26 de Outubro de 2016 Um adubo pode ser constituído apenas por um nutriente (adubo elementar), ou por vários

Leia mais

AJUSTE DAS ALTURAS DE ÁGUA DENTRO DO EVAPORATÓRIO DO IRRIGÂMETRO PARA ESTIMAR A EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO SUL DO ESTADO DO TOCANTINS

AJUSTE DAS ALTURAS DE ÁGUA DENTRO DO EVAPORATÓRIO DO IRRIGÂMETRO PARA ESTIMAR A EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO SUL DO ESTADO DO TOCANTINS AJUSTE DAS ALTURAS DE ÁGUA DENTRO DO EVAPORATÓRIO DO IRRIGÂMETRO PARA ESTIMAR A EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO SUL DO ESTADO DO TOCANTINS L. B. Giovanelli 1, R. A. de Oliveira 2, J. da C. O. Filho

Leia mais

MANEJO DA IRRIGAÇÃO ATRAVÉS DA IDENTIFICAÇÃO DE DEFICIÊNCIA HÍDRICA COMPARATIVA EM PLANTAS RESUMO

MANEJO DA IRRIGAÇÃO ATRAVÉS DA IDENTIFICAÇÃO DE DEFICIÊNCIA HÍDRICA COMPARATIVA EM PLANTAS RESUMO MANEJO DA IRRIGAÇÃO ATRAVÉS DA IDENTIFICAÇÃO DE DEFICIÊNCIA HÍDRICA COMPARATIVA EM PLANTAS Edmar José SCALOPPI 1, Ilói Antunes dos SANTOS 2 RESUMO Através de observação visual comparativa, torna-se possível

Leia mais

RESUMO 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVOS

RESUMO 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVOS II Congresso Brasileiro de Plantas Oleagisas, Óleos, Gorduras e Biodiesel PROBABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO SUPRIR A EVAPOTRANSPIRAÇÃO DA CULTURA DA SOJA PARA SIMULAÇÕES DE SEMEADURAS EM DECÊNDIOS NA REGIÃO

Leia mais

BOLETIM AGROCLIMÁTICO DEZEMBRO/2017

BOLETIM AGROCLIMÁTICO DEZEMBRO/2017 BOLETIM AGROCLIMÁTICO DEZEMBRO/2017 Gilmar Ribeiro Nachtigall 1 & Fernando José Hawerroth 2 No período de agosto a dezembro de 2017 foi registrado uma situação similar para as temperaturas máximas e mínimas

Leia mais