Demonstrações Financeiras

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1 Março 2016 Demonstrações Financeiras 1

2 SUMÁRIO... 4 SUMÁRIO EXECUTIVO 1T MERCADO COMPETITIVO... 8 MARGEM ANALÍTICA... 9 Desempenho da Intermediação Financeira... 9 Variações nas Receitas e Despesas de Juros: Volumes e Taxas DESEMPENHO NO MERCADO ACIONÁRIO EVOLUÇÃO PATRIMONIAL Ativos Totais Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Operações de Crédito Índice de Cobertura Índice de Inadimplência Captação de Recursos Recursos Administrados Patrimônio Líquido Índice de Basileia EVOLUÇÃO DAS CONTAS DE RESULTADO Lucro Líquido Receitas da Intermediação Financeira Receitas de Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Venda ou Transferência de Ativos Financeiros Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Resultado de Operações de Câmbio Resultado das Aplicações Compulsórias Despesas da Intermediação Financeira Despesas de Captação no Mercado Despesas de Empréstimos, Cessões e Repasses Custo de Captação Despesas de Provisão para Operações de Crédito Margem Financeira Receitas de Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias Despesas Administrativas Recorrentes Outras Receitas Operacionais Recorrentes Outras Despesas Operacionais Recorrentes BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO RESUMIDO DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO RESUMIDO Índice de Gráficos Gráfico 1: Volume Financeiro, Volume de Negócios e Quantidade de Ações...12 Gráfico 2: Ativo Total...14 Gráfico 3: Títulos e Valores Mobiliários e Aplicações Interfinanceiras de Liquidez...15 Gráfico 4: Relações Interfinanceiras e Interdependências...16 Gráfico 5: Operações de Crédito...16 Gráfico 6: Evolução das Operações de Crédito Comercial Pessoa Física e Jurídica...18 Gráfico 7: Carteira de Crédito por Níveis de Risco...21 Gráfico 8: Composição da Provisão para Operações de Crédito...21 Gráfico 9: Índice de Cobertura...22 Gráfico 10: Índice de Inadimplência...22 Gráfico 11: Recursos Captados e Administrados...24 Gráfico 12: Patrimônio Líquido...25 Gráfico 13: Índice de Basileia...26 Gráfico 14: Lucro Líquido...27 Gráfico 15: Índice de Eficiência Recorrente DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março 2016

3 Gráfico 16: Receitas da Intermediação Financeira...28 Gráfico 17: Receitas de Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Venda ou Transferência de Ativos Financeiros.. 29 Gráfico 18: Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Gráfico 19: Resultado de Operações de Câmbio...32 Gráfico 20: Resultado das Aplicações Compulsórias...32 Gráfico 21: Despesas da Intermediação Financeira...33 Gráfico 22: Despesas de Captação no Mercado...34 Gráfico 23: Despesas de Empréstimos, Cessões e Repasses...34 Gráfico 24: Despesas de Provisão para Operações de Crédito...35 Gráfico 25: Margem Financeira...36 Gráfico 26: Receita de Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias...36 Gráfico 27: Despesas Administrativas Recorrentes...37 Gráfico 28: Outras Receitas Operacionais Recorrentes...38 Gráfico 29: Outras Despesas Operacionais Recorrentes...38 Índice de Tabelas Tabela 1: Indicadores Econômico-Financeiros Resumido...5 Tabela 2: Mercado Competitivo...8 Tabela 3: Margem Analítica...10 Tabela 4: Variações nas Receitas e Despesas de Juros: Volumes e Taxas...11 Tabela 5: Ações de Comunicação e Relacionamento...12 Tabela 6: Classificação de Agências de Rating...13 Tabela 7: Composição do Crédito Pessoa Jurídica por Porte de Empresa...17 Tabela 8: Composição do Crédito por Setor de Atividade...17 Tabela 9: Composição do Crédito por Carteira...18 Tabela 10: Composição do Crédito Comercial Pessoa Física e Pessoa Jurídica...20 Tabela 11: Composição dos Volumes Concedidos de Crédito por Linhas de Financiamento...20 Tabela 12: Saldo das Provisões para Perdas...22 Tabela 13: Composição de Recursos Captados por Produto...23 Tabela 14: Receitas do Crédito Comercial - Pessoa Física e Jurídica...30 Tabela 15: Taxas Médias Mensais do Crédito Comercial - Pessoa Física e Jurídica...31 Tabela 16: Custo de Captação...35 Tabela 17: Balanço Patrimonial Consolidado Resumido...39 Tabela 18: Demonstração de Resultado Resumido

4 4 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março 2016

5 TABELA 1: INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS RESUMIDO 1T16 / 1T16 / Principais Itens de Resultado - R$ Milhões 1T16 1T15 1T16 4T15 3T15 2T15 1T15 1T15 4T15 Margem Financeira 1.268, , , , , , ,7 20,5% 6,3% Despesas com Provisão para Operações de Crédito 425,4 404,6 425,4 426,9 414,1 305,8 404,6 5,1% -0,4% Resultado Bruto da Intermediação Financeira 843,0 648,1 843,0 766,0 666,2 782,3 648,1 30,1% 10,1% Receita da Intermediação Financeira 2.598, , , , , , ,3-11,3% -0,1% Despesa da Intermediação Financeira 1.755, , , , , , ,2-23,0% -4,4% Receita de Serviços e Tarifas Bancárias 401,4 324,9 401,4 399,3 369,4 351,1 324,9 23,5% 0,5% Despesas Administrativas Recorrentes (1) 773,2 719,7 773,2 827,3 761,8 723,5 719,7 7,4% -6,5% Outras Despesas Operacionais Recorrentes 156,4 101,6 156,4 116,7 118,1 97,0 101,6 54,0% 34,0% Outras Receitas Operacionais Recorrentes 94,8 123,7 94,8 73,6 341,4 74,1 123,7-23,4% 28,7% Lucro Líquido Ajustado 188,1 147,0 188,1 148,9 269,7 192,9 147,0 27,9% 26,3% Lucro Líquido 188,1 147,0 188,1 149,5 359,3 192,9 147,0 27,9% 25,8% Mar 2016/ Mar 2016/ Principais Itens Patrimoniais - R$ Milhões Mar 2016 Mar 2015 Mar 2016 Dez 2015 Set 2015 Jun 2015 Mar 2015 Mar 2015 Dez 2015 Ativos Totais , , , , , , ,3 7,5% -1,5% Títulos e Valores Mobiliários (2) , , , , , , ,9-1,3% 3,8% Carteira de Crédito Total , , , , , , ,0 1,1% -2,0% Provisão para Operações de Crédito 2.389, , , , , , ,0 28,4% 6,1% Créditos em Atraso > 60 dias 1.883, , , , , , ,0 42,3% 17,6% Créditos em Atraso > 90 dias 1.530, , , , , , ,5 38,8% 10,7% Recursos Captados e Administrados , , , , , , ,5 4,9% -0,6% Patrimônio Líquido 6.322, , , , , , ,2 10,1% 1,8% Patrimônio de Referência Conglomerado Prudencial 7.313, , , , , , ,7 5,6% -1,0% Patrimônio Líquido Médio 6.265, , , , , , ,7 9,8% 1,7% Ativo Total Médio , , , , , , ,5 9,9% 0,5% Ativos Rentáveis Médios , , , , , , ,2 6,2% -0,4% 1T16 / 1T16 / Principais Inf. do Mercado Acionário - R$ Milhões 1T16 1T15 1T16 4T15 3T15 2T15 1T15 1T15 4T15 Juros sobre Capital Próprio/Dividendos (3) 76,2 77,0 76,2 101,5 93,5 84,4 77,0-1,0% -24,9% Valor de Mercado 3.271, , , , , , ,7-27,3% 36,5% Valor Patrimonial por Ação 15,46 14,03 15,46 15,18 14,95 14,31 14,03 10,2% 1,8% Preço Médio da Ação (R$) 5,72 12,23 5,72 5,90 8,10 10,56 12,23-53,2% -3,1% Lucro Líquido por Ação (R$) 0,46 0,36 0,46 0,37 0,88 0,47 0,36 27,8% 24,3% Índices Financeiros 1T16 1T15 1T16 4T15 3T15 2T15 1T15 ROAA Recorrente Anualizado (4) 1,1% 1,0% 1,1% 0,9% 1,7% 1,2% 1,0% ROAE Recorrente Anualizado (5) 12,6% 10,7% 12,6% 10,0% 19,3% 14,0% 10,7% Índice de Eficiência Recorrente (6) 49,4% 53,9% 49,4% 50,2% 50,8% 53,0% 53,9% Margem Financeira (7) 8,90% 7,81% 8,90% 8,32% 7,65% 7,88% 7,81% Custo Operacional Recorrente 4,7% 4,6% 4,7% 4,5% 4,5% 4,5% 4,6% Índice de Inadimplência > 60 dias (8) 6,00% 4,27% 6,00% 5,00% 5,29% 4,33% 4,27% Índice de Inadimplência > 90 dias (9) 4,88% 3,55% 4,88% 4,32% 4,47% 3,74% 3,55% Índice de Cobertura 60 dias (10) 126,9% 140,6% 126,9% 140,7% 130,4% 145,7% 140,6% Índice de Cobertura 90 dias (11) 156,1% 168,8% 156,1% 162,9% 154,2% 168,5% 168,8% Índice de Provisionamento (12) 7,6% 6,0% 7,6% 7,0% 6,9% 6,3% 6,0% Índice de Basileia Conglomerado Prudencial 18,3% 17,0% 18,3% 17,8% 17,9% 17,7% 17,0% Indicadores Estruturais Mar 2016 Mar 2015 Mar 2016 Dez 2015 Set 2015 Jun 2015 Mar 2015 Agências Postos de Atendimento Bancário Pontos de Atendimento Eletrônico Colaboradores Indicadores Econômicos 1T16 1T15 1T16 4T15 3T15 2T15 1T15 Selic Efetiva Acumulada 3,26% 2,82% 3,26% 3,36% 3,43% 3,03% 2,82% Taxa de Câmbio (R$/US$ - final de período) 3,56 3,21 3,56 3,90 3,97 3,10 3,21 Variação Cambial (%) -8,86% 20,77% -8,86% -1,71% 28,05% -3,29% 20,77% IGP-M 2,97% 2,02% 2,97% 3,95% 1,93% 2,27% 2,02% IPCA 2,62% 3,83% 2,62% 2,82% 1,39% 2,26% 3,83% (1) Inclui despesas de pessoal e outras despesas administrativas. (2) Inclui aplicações interfinanceiras de liquidez e deduz as obrigações compromissadas. (3) Juros sobre o capital próprio e dividendos pagos e/ou provisionados (antes da retenção do Imposto de Renda). (4) Lucro líquido sobre ativo total médio. (5) Lucro líquido sobre patrimônio líquido médio. (6) Índice de eficiência acumulado no período dos últimos 12 meses. Despesas de pessoal + outras despesas administrativas / margem financeira + renda de prestação de serviços + (outras receitas operacionais outras despesas operacionais). (7) Margem financeira em percentual dos ativos rentáveis. (8) Atrasos > 60 dias / carteira de crédito. (9) Atrasos > 90 dias / carteira de crédito. (10) Provisão para devedores duvidosos / atrasos > 60 dias. (11) Provisão para devedores duvidosos / atrasos > 90 dias. (12) Provisão para devedores duvidosos / carteira de crédito. 5

6 SUMÁRIO EXECUTIVO 1T16 Apresentamos abaixo, de forma sintética, o desempenho do Banrisul no primeiro trimestre de O Banrisul apurou lucro líquido consolidado de R$188,1 milhões no primeiro trimestre de 2016, R$41,1 milhões acima do registrado no 1T15. A rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido médio alcançou 12,6%. Na comparação com o resultado recorrente do 4T15, o lucro do 1T16 apresentou crescimento de R$39,2 milhões. O desempenho do 1T16 em relação ao 1T15 reflete o aumento de margem financeira e a expansão das receitas de tarifas e serviços relacionadas aos negócios de adquirência, seguros, previdência e capitalização, ainda que o ambiente de incertezas na esfera política e econômica tenha afetado sobremaneira os negócios na indústria bancária. A evolução do resultado no primeiro trimestre, está ligada à desaceleração da demanda por crédito, num ambiente de maior seletividade na concessão face à elevação dos níveis de inadimplência. 2 Um importante evento de caráter financeiro, concluído no primeiro trimestre de 2016, foi a liquidação de contratos de derivativos utilizados como hedge da dívida subordinada e o estabelecimento de novas operações de swap. Os novos derivativos firmados estão referenciados em notional atualizado da obrigação. Essa operação gerou o ingresso de R$1,2 bilhão de recursos em tesouraria e produziu efeito líquido positivo de R$16,8 milhões sobre a receita de janeiro de A margem financeira apurada no 1T16, R$1.268,4 milhões, apresentou crescimento de 20,5% ou R$215,7 milhões frente ao 1T15, refletindo elevação das receitas com juros acima das despesas com juros, num contexto de reprecificação dos ativos de crédito e ampliação dos saldos. No último trimestre, a expansão da margem reflete, especialmente, o aumento de preços da carteira comercial. 4 As despesas de provisão para perdas em operações de crédito, R$425,4 milhões no 1T16, apresentaram expansão de 5,1% ou R$20,8 milhões em relação às despesas do 1T15. Na comparação com o 4T15, o fluxo de despesas com provisões para perdas em operações de crédito apresentou relativa estabilidade. As despesas do 1T16 comparado ao 1T15 foram afetadas, especialmente, pela rolagem das operações em atraso, que requisitou provisões em níveis mais elevados de rating, num contexto de desaceleração do crédito e aumento das baixas a prejuízo. No último trimestre, a trajetória de despesas refletiu a ampliação dos atrasos e a rolagem da carteira por rating, num contexto de redução de baixas para prejuízo. 5 As receitas de prestação de serviços e de tarifas bancárias, R$401,4 milhões no 1T16, foram positivamente influenciadas pelo desempenho da Banrisul Cartões e pelos negócios com seguros, previdência e capitalização. Frente ao 4T15, as receitas de serviços e de tarifas bancárias apresentaram relativa estabilidade. A performance favorável de receitas de serviços e tarifas bancárias tem contribuído para a melhoria do índice de cobertura de despesas de pessoal, indicador que atingiu 99,3% no 1T16, 14,7 pp. acima do indicador apurado no 1T15. 6 As despesas administrativas, constituídas por despesas de pessoal e outras despesas administrativas, alcançaram R$773,2 milhões no 1T16, com aumento de 7,4% ou R$53,5 milhões em relação às despesas do 1T15; despesas de pessoal registraram expansão de 5,3% ou R$20,3 milhões no 1T16 vs 1T15 e outras despesas administrativas cresceram 9,9% ou R$33,1 milhões no mesmo período. Na comparação com as despesas recorrentes do 4T15, as despesas administrativas registraram redução de 6,5% ou R$54,1 milhões. 7 O incremento anual de despesas de pessoal reflete o dissídio da categoria, efeito minimizado pela saída de empregados no âmbito do Plano de Desligamento por Aposentadoria (PDA). A evolução do fluxo anual de outras despesas administrativas reflete, em especial, o maior fluxo de despesas relacionadas ao negócio de adquirência. Nos últimos três meses, a redução das despesas de pessoal pode ser explicada pela sazonalidade das férias e pela saída de empregados no âmbito do PDA. 8 O Índice de eficiência alcançou 49,4% no período de doze meses até março de 2016, com melhora de 4,5 pp. sobre o índice de 53,9%, acumulado nos doze meses até março de A melhoria da eficiência decorre da ampliação da margem financeira, elevação das receitas com serviços e tarifas bancárias e do resultado 6 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março 2016

7 da operação de liquidação parcial e antecipada da dívida subordinada, efeito parcialmente absorvido pelo incremento de despesas administrativas. 9 Os ativos totais alcançaram saldo de R$65.965,4 milhões em março de 2016, com expansão de 7,5% ou R$4.608,1 milhões em relação a março de 2015 e diminuição de R$972,4 milhões frente a dezembro de Os ativos de crédito alcançaram R$32.751,1 milhões no conceito ampliado. Descontadas as operações de coobrigação em garantias prestadas, o saldo de operações de crédito apresentou incremento de 1,1% em doze meses e redução de 2,0% no último trimestre. O desempenho do crédito, em doze meses, foi motivado, principalmente, pela expansão do crédito comercial e do crédito imobiliário, trajetória minimizada pela redução dos financiamentos a longo prazo. A performance do último trimestre foi motivada, em especial, pela redução da carteira comercial e dos financiamentos a longo prazo. 10 O patrimônio líquido alcançou R$6.322,8 milhões em março de 2016, 10,1% ou R$580,7 milhões acima da posição de março de 2015 e 1,8% ou R$114,3 milhões acima do saldo de dezembro de Os recursos captados e administrados totalizaram R$51.672,4 milhões, com expansão de 4,9% ou R$2.423,9 milhões em doze meses, desempenho motivado, especialmente, pelo incremento de R$2.884,9 milhões em depósitos, minimizado pela liquidação parcial e antecipada da dívida subordinada. Na comparação com dezembro de 2015, os recursos captados e administrados apresentaram redução de R$317,8 milhões, face à diminuição de depósitos em 2,9% ou R$1.118,4 milhões, parcialmente compensada pela ampliação dos recursos administrados em 5,9% ou R$529,0 milhões. 11 Os estudos relativos à operação de compra da folha de servidores ativos e inativos do Estado do Rio Grande do Sul seguem em fase de finalização. As avaliações realizadas irão instrumentalizar a negociação da operação junto ao Governo do Estado, ao amparo da Lei nº , sancionada em janeiro de 2016, que autoriza o Estado do Rio Grande do Sul a ceder onerosamente a folha de pagamento ao Banrisul. 7

8 MERCADO COMPETITIVO No mercado competitivo, a Instituição ocupava, em dezembro de 2015, a 11ª posição em ativos totais entre os bancos que compõem o Sistema Financeiro Nacional (SFN), 11ª posição em patrimônio líquido, 8ª posição em depósitos totais e 7ª em número de agências, conforme ranking divulgado pelo Banco Central do Brasil, excluído o BNDES. O Banrisul registrou, nos doze meses, ganhos de market share de 0,5153 pp. na captação de depósitos a prazo no mercado financeiro nacional, reflexo da variação positiva desses depósitos em 16,0%, frente à expansão de 3,9% verificada no Sistema Financeiro Nacional no mesmo período. Em relação aos depósitos à vista, a representatividade do Banrisul nesses recursos, no mercado nacional, alcançou 1,9694% em março de 2016, aumento de 0,2229 pp. frente ao indicador de março de 2015, 1,7465%; nos depósitos de poupança, a participação do Banrisul no SFN apresentou retração de 0,0174 pp. frente ao indicador de março de 2015, alcançando representatividade de 1,1536% em março de No saldo total de crédito, o Banco apresentou crescimento de 1,1% nos doze meses, enquanto as instituições do SFN apresentaram elevação de 3,3% no mesmo período; a representatividade da Instituição no saldo de operações de crédito do SFN atingiu, em março de 2016, 0,9926%, frente à participação de 1,0137% em março de No mercado regional, o Banrisul apresentou ampliação na participação dos depósitos a prazo em 5,6525 pp. nos doze meses, alcançando 45,8226% em dezembro de 2015, crescimento de 1,6252 pp. nos depósitos à vista e retração de 0,5902 pp. nos depósitos de poupança no mesmo período. A representatividade do saldo de operações de crédito do Banco no mercado do Rio Grande do Sul alcançou 17,5706% em dezembro de 2015, com crescimento de 0,7103 pp. frente à representatividade de dezembro de TABELA 2: MERCADO COMPETITIVO Brasil Rio Grande do Sul Mar/16 (1) Mar/15 Dez/15 (2) Dez/14 Depósito à Vista 1,9694% 1,7465% 30,0944% 28,4692% Poupança 1,1536% 1,1710% 14,3504% 14,9406% Depósito a Prazo 4,9410% 4,4257% 45,8226% 40,1701% Operações de Crédito 0,9926% 1,0137% 17,5706% 16,8603% Nº de Agências 2,3444% 2,2847% 27,7558% 27,0240% (1) Última informação divulgada. (2) Última informação disponível. 8 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março 2016

9 MARGEM ANALÍTICA DESEMPENHO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA A margem analítica apresentada foi apurada com base nos saldos médios de ativos e passivos, calculados a partir dos saldos finais dos meses que compõem os respectivos períodos analisados. A tabela apresenta os ativos geradores de receitas e os passivos onerosos, os correspondentes valores de receitas da intermediação financeira sobre ativos e despesas da intermediação financeira sobre passivos, bem como as taxas médias efetivas geradas. As operações de crédito incluem adiantamentos de contratos de câmbio e operações de arrendamento mercantil, que são demonstradas pelo valor presente líquido dos contratos de arrendamento. As rendas de operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são reconhecidas como receitas quando efetivamente recebidas. Os saldos médios das aplicações interfinanceiras de liquidez, os recursos aplicados ou captados no mercado interbancário correspondem ao valor de resgate, deduzidos das receitas ou despesas a apropriar equivalentes a períodos futuros. Os saldos médios dos depósitos, captações no mercado aberto e obrigações por empréstimos e repasses incluem os encargos exigíveis até a data de encerramento das demonstrações financeiras, reconhecidos em base pro rata die. No que se refere às despesas vinculadas a essas rubricas, àquelas relativas a depósitos incluem as despesas pelas contribuições ao Fundo Garantidor de Crédito - FGC. A trajetória da margem sobre ativos rentáveis foi crescente no 1T16 em relação ao observado no 1T15. Os ativos médios rentáveis cresceram 6,2% e os passivos onerosos apresentaram crescimento idêntico na comparação entre 1T16 vs 1T15. A margem do 1T16 apresentou ampliação de 20,5% e a margem relativa cresceu 0,25 pp. frente à apurada no 1T15. O crescimento da Taxa Selic efetiva no período refletiu no aumento das taxas dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos, trajetória absorvida pela variação cambial do período. Além dos juros básicos da economia que referenciam as operações no setor financeiro, a estrutura de ativos e passivos e também os prazos de contratação são fatores determinantes na formação da margem auferida a cada período. A representatividade dos ativos de crédito no total de ativos médios rentáveis apresentou decréscimo de 2,7 pp. na comparação entre 1T16 vs 1T15, atingindo 50,7%. As operações de tesouraria apresentaram retração de 0,3 pp. na participação no total de ativos rentáveis, passando de 34,0% no 1T15 para 33,7% no 1T16. Os compulsórios aumentaram a representatividade no total de ativos rentáveis em 2,9 pp., alcançando 14,1% no 1T16. Em relação aos passivos onerosos, o saldo médio dos depósitos a prazo representou 53,2% desses passivos no 1T16 frente aos 47,9% do 1T15. Os depósitos de poupança apresentaram retração de 1,4 pp. na representatividade sobre os passivos onerosos, atingindo 14,8% no 1T16. A captação no mercado aberto alcançou participação de 12,2% dos passivos onerosos no 1T16, com crescimento de 2,0 pp. na comparação com o 1T15. Dentre os outros passivos onerosos, os recursos por aceite e emissão de títulos apresentaram retração de 0,8 pp., alcançando participação de 5,1% no 1T16. Os resultados dessas variações em conjunto ocasionaram aumento de 0,20 pp. no spread, que atingiu 1,92% no 1T16. 9

10 TABELA 3: MARGEM ANALÍTICA - R$ MILHÕES Balanço Médio 1T16 1T Receita Despesa Taxa Média Balanço Médio Receita Despesa Taxa Média Balanço Médio Receita Despesa Taxa Média Balanço Médio Receita Despesa Ativos Rentáveis , ,9 4,42% , ,3 5,28% , ,3 18,83% , ,7 15,67% Operações de Créditos , ,0 5,72% , ,7 6,10% , ,9 23,53% , ,8 20,09% Compromissos de Revendas 537,7 20,9 3,89% 19,9 6,5 32,61% 554,4 64,7 11,66% 225,9 33,1 14,67% TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos ,1 603,7 3,13% ,9 951,6 5,05% , ,2 15,00% , ,3 11,48% Depósitos Interbancários 81,9 1,9 2,35% 5,8 0,0 0,65% 6,8 0,2 3,39% 133,6 9,9 7,45% Outros Ativos Rentáveis 9.132,5 265,3 2,91% 6.990,3 165,4 2,37% 7.751,2 841,3 10,85% 6.902,6 630,4 9,13% Compulsórios 8.299,4 247,8 2,99% 6.225,1 150,3 2,41% 6.961,3 774,2 11,12% 6.153,1 571,0 9,28% Outros 833,1 17,5 2,10% 765,2 15,1 1,98% 789,8 67,2 8,50% 749,5 59,4 7,93% Ativos Não Rentáveis 7.269, , , ,3 - - Ativos Totais , ,9 3,93% , ,3 4,79% , ,3 16,96% , ,7 14,21% Passivos Onerosos ,6 (1.330,5) 2,61% ,3 (1.876,6) 3,91% ,4 (6.390,4) 12,89% ,0 (4.406,8) 9,81% Depósitos Interfinanceiros 347,1 (10,1) 2,90% 761,0 (14,2) 1,86% 886,4 (85,7) 9,67% 434,4 (38,8) 8,93% Poupança 7.517,0 (144,6) 1,92% 7.790,4 (133,2) 1,71% 7.643,9 (575,8) 7,53% 7.411,7 (493,5) 6,66% Depósitos a Prazo ,3 (782,7) 2,89% ,3 (565,2) 2,46% ,4 (2.761,7) 11,13% ,1 (1.923,5) 9,09% Captações no Mercado Aberto 6.211,4 (213,4) 3,44% 4.869,7 (145,8) 2,99% 5.363,1 (679,6) 12,67% 5.857,1 (619,4) 10,58% Dívida Subordinada 2.061,0 (39,0) 1,89% 2.460,0 (534,5) 21,73% 2.384,9 (961,3) 40,31% 1.947,9 (513,9) 26,38% Obrigações por Empréstimos e Repasses 4.348,9 (36,5) 0,84% 4.347,0 (351,0) 8,07% 4.458,0 (817,1) 18,33% 3.710,3 (371,3) 10,01% No País 2.846,3 (33,5) 1,18% 2.738,2 (31,9) 1,17% 2.799,5 (132,8) 4,74% 2.429,6 (102,6) 4,22% Exterior 1.502,6 (3,0) 0,20% 1.608,9 (319,0) 19,83% 1.658,4 (684,3) 41,26% 1.280,6 (268,8) 20,99% Outros 3.339,8 (104,3) 3,12% 4.738,9 (132,7) 2,80% 4.036,8 (509,2) 12,61% 4.381,5 (446,3) 10,19% Passivos Não Onerosos 8.895, , , ,2 - - Patrimônio Líquido 6.324, , , ,1 - - Passivos e PL ,3 (1.330,5) 2,01% ,4 (1.876,6) 3,07% ,1 (6.390,4) 10,03% ,3 (4.406,8) 7,64% Spread 1,92% 1,72% 6,93% 6,57% Margem 1.268,4 2,15% 1.052,7 1,90% 4.414,0 7,69% 3.789,8 7,24% Margem Anualizada 8,90% 7,81% 7,69% 7,24% Taxa Média VARIAÇÕES NAS RECEITAS E DESPESAS DE JUROS: VOLUMES E TAXAS A tabela a seguir apresenta a alocação das variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses ativos e passivos: (i) 1T16 vs 1T15, (ii) 2015 vs 2014 e (iii) 2014 vs As variações no volume e na taxa de juros foram calculadas com base nas movimentações dos saldos médios durante o período e nas variações das taxas médias de juros sobre os ativos geradores de receitas e passivos onerosos. A variação de taxa foi calculada pela oscilação na taxa de juros no período multiplicada pela média dos ativos geradores de receitas ou pela média dos passivos onerosos no segundo período. A variação de volume foi computada como a diferença entre o volume de juros do período mais recente e o anterior. A variação negativa das receitas geradas pelos ativos rentáveis no 1T16, em R$330,4 milhões, está associada ao decréscimo das taxas médias, que motivou redução das rendas em R$441,9 milhões nas receitas de tesouraria e de crédito, embora o volume médio dos ativos rentáveis tenha apresentado incremento, com ganhos de R$111,5 milhões, principalmente nos compulsórios. A redução das receitas relacionadas à variação das taxas médias carrega o efeito da recompra parcial das dívidas subordinadas, substituição dos contratos de swap, marcação a mercado e variação cambial. A retração das despesas geradas pelos passivos onerosos no 1T16 em relação ao 1T15, em R$546,1 milhões, está vinculada, principalmente, à redução das taxas médias, que motivou a queda das despesas, em R$539,8 milhões, em especial das dívidas subordinadas e das obrigações por empréstimos e repasses. O decréscimo das despesas relacionadas ao volume médio de captação de recursos, em R$6,3 milhões, principalmente na dívida subordinada, foi motivado pela liquidação parcial dessa obrigação, pelo vencimento da primeira série das letras financeiras e pela ampliação do limite dos saques dos depósitos judiciais por parte do Estado. 10 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março 2016

11 O ganho gerado com o aumento do volume médio dos ativos rentáveis somado à redução do ônus imputado aos passivos onerosos alcançou R$117,8 milhões, e a redução no volume das despesas incorridas pela elevação das taxas médias dos passivos onerosos em valor mais expressivo que a retração na variação das taxas médias dos ativos rentáveis gerou um ganho de R$97,9 milhões. O fluxo do 1T16 gerou ampliação da margem analítica em R$215,7 milhões. TABELA 4: VARIAÇÕES NAS RECEITAS E DESPESAS DE JUROS: VOLUMES E TAXAS - R$ MILHÕES Ativos Rentáveis 1T16/1T / /2013 Aumento / Redução Devido a Variação em: Aumento / Redução Devido a Variação em: Aumento / Redução Devido a Variação em: Volume Taxa Variação Taxa Variação Taxa Variação Volume Volume Juros Líquida Juros Líquida Juros Líquida Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Outros Créditos 15,4 (114,1) (98,7) 521,4 995, ,1 588,8 90,2 679,0 Compromissos de Revendas 14,9 (0,5) 14,4 36,7 (5,2) 31,5 (257,4) 89,0 (168,4) Operações com TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 21,3 (369,2) (347,9) 191,0 666,9 857,9 142,5 662,0 804,5 Depósitos Interbancários 1,6 0,3 1,9 2,6 (12,4) (9,7) 3,1 (0,4) 2,7 Compulsórios 57,0 40,5 97,5 80,9 122,2 203,1 233,1 71,7 304,8 Outros 1,4 1,0 2,4 3,3 4,4 7,7 3,1 (1,7) 1,4 Total de Ativos Rentáveis 111,5 (441,9) (330,4) 835, , ,7 713,2 910, ,1 Passivos Onerosos Depósitos Interfinanceiros 9,8 (5,7) 4,1 (43,5) (3,5) (46,9) (4,4) (10,8) (15,2) Depósitos de Poupança 4,5 (15,8) (11,3) (15,9) (66,5) (82,4) (62,4) (56,9) (119,3) Depósitos a Prazo (110,0) (107,5) (217,5) (364,6) (473,5) (838,1) (178,4) (425,2) (603,5) Captações no Mercado Aberto (44,0) (23,5) (67,6) 44,6 (104,7) (60,1) (82,0) (117,9) (199,9) Dívida Subordinada 103,8 391,7 495,5 (133,5) (313,9) (447,5) (20,2) (281,7) (301,9) Obrigações por Empréstimos e Repasses (0,1) 314,6 314,5 (87,0) (358,8) (445,8) (59,2) (70,3) (129,5) Outros 42,4 (14,0) 28,4 31,0 (93,9) (62,9) (27,0) (104,4) (131,4) Total de Passivos Onerosos 6,3 539,8 546,1 (568,8) (1.414,8) (1.983,6) (433,6) (1.067,2) (1.500,8) 11

12 DESEMPENHO NO MERCADO ACIONÁRIO O Banrisul aderiu ao Nível 1 de Governança, em julho de 2007, reforçando o seu comprometimento com as boas práticas de governança corporativa. Além disso, o Banco adotou voluntariamente determinadas regras dos demais níveis diferenciados de Governança Corporativa, fortalecendo e consolidando relação de transparência com clientes e investidores, construída pela disseminação de dados e informações ao mercado, proporcionando oportuno conhecimento sobre os negócios do Banco. O capital social do Banrisul, em março de 2016, era de R$4.250,0 milhões, representado por ações, sendo ações ordinárias e ações preferenciais, na forma escritural e sem valor nominal. O maior acionista do Banco é o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, que detém diretamente 99,6% do capital votante e 57,0% do capital total. Em 31 de março de 2016, havia acionistas com domicílio no Brasil (99,5% do total de acionistas e 67,6% do total das ações) e 328 acionistas residentes no exterior (0,5% dos acionistas e 32,4% das ações). No total, o Banrisul faz parte da composição de oito índices da BM&FBovespa. No final do mês de março de 2016, a ação PNB (BRSR6) estava entre as 100 ações mais negociadas na BM&FBovespa, listada na 77ª posição do ranking anual. O Banrisul participa de eventos para divulgação, tais como os promovidos pela APIMEC (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais), mantendo comunicação ágil e equânime para atender investidores, acionistas e interessados. Também participa de conferências e roadshows nacionais e internacionais com investidores institucionais. Nos três primeiros meses de 2016, foram realizadas 36 reuniões, teleconferências e eventos no exterior, com a participação de 283 interessados, que promoveram oportunidades de interação com analistas de mercado, investidores e acionistas pessoas físicas e jurídicas, nacionais e estrangeiros. TABELA 5: AÇÕES DE COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO 1T16 4T15 3T15 2T15 1T15 Reuniões Teleconferências Eventos no Exterior (*) Reuniões APIMEC Total (*) 2015 Nova Iorque (*) 2016 Nova Iorque No 1T16, o volume financeiro médio negociado diariamente apresentou queda de 37,2% em relação ao apurado no 1T15; no mesmo período, o número de negócios médio diário diminuiu 4,4%. Em comparação ao último trimestre, o volume financeiro médio apresentou retração de 36,7% e o número de negócios médio decaiu 22,9%. Gráfico 1: Volume Financeiro, Volume de Negócios e Quantidade de Ações Média Diária de Negociações T15 2T15 3T15 4T15 1T16 Volume Financeiro (R$) Quantidade de Ações Número de Negócios 12 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março 2016

13 Em março de 2016, o valor de mercado do Banrisul atingiu R$3.271,8 milhões, queda de 27,3% na comparação com março de 2015 e crescimento de 36,5% em relação a dezembro de Estimativas sobre a ação do Banrisul, elaboradas de forma independente por corretoras e bancos de investimento, estão disponíveis no site de Relações com Investidores ( Desde meados de 2015, a partir dos rebaixamentos do rating soberano do Brasil pelas principais agências, as avaliações relativas às instituições financeiras brasileiras vêm sofrendo ajustes no mesmo sentido. Em fevereiro de 2016, a Moody s rebaixou os ratings do Banco para Ba2 na escala global - moeda local e Ba3 na escala global moeda estrangeira, mantendo a perspectiva negativa. Em março, a S&P também rebaixou os ratings do Banrisul na escala global, moedas local e estrangeira de longo prazo, para BB. TABELA 6: CLASSIFICAÇÃO DE AGÊNCIAS DE RATING Viabilidade Escala Global Fitch Ratings Escala Nacional Moeda Local Moeda Estrangeira Nacional Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo bb- BB- B BB- B AA- F1+ Avaliação de Risco da Contraparte Escala Global Moody's Investors Service Escala Nacional Moeda Local Moeda Estrangeira Nacional Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Ba1(cr) Ba2 NP Ba3 NP Aa2.br BR-1 Perfil de Crédito Individual Escala Global Standard & Poor's Escala Nacional Moeda Local Moeda Estrangeira Nacional Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo bb+ BB - BB - bra+ Curto Prazo Austin Rating Escala Nacional Longo Prazo A-1 AA- Risk Bank 9,49 13

14 EVOLUÇÃO PATRIMONIAL ATIVOS TOTAIS Os ativos totais somaram R$65.965,4 milhões em março de 2016, estando compostos por (i) 47,6% de operações de crédito, (ii) 31,6% de títulos e valores mobiliários e aplicações interfinanceiras de liquidez, (iii) 14,1% de relações interfinanceiras e interdependências e (iv) 6,7% de outros ativos. Em relação à tempestividade dos ativos, classificavam-se, em sua maioria, no longo prazo. A composição de ativos, com vencimento até 360 dias, está concentrada nas operações de crédito e arrendamento mercantil, nas relações interfinanceiras e interdependências e nos títulos e valores mobiliários, instrumentos financeiros derivativos e aplicações interfinanceiras de liquidez, representando, respectivamente, 39,0%, 26,8% e 16,3% do saldo das aplicações em curto prazo. No que se refere aos ativos com vencimento acima de 360 dias, destaca-se a participação dos títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos e das operações de crédito e arrendamento mercantil, compondo, respectivamente, 46,1% e 45,0% dos ativos de longo prazo. Na comparação com março/15, os ativos apresentaram elevação de 7,5% ou R$4.608,1 milhões. O incremento do período proveio, especialmente, do crescimento de R$2.884,9 milhões nos depósitos e de R$1.607,5 milhões na captação no mercado aberto, evolução parcialmente minimizada pela redução de R$790,2 milhões nos fundos financeiros e de desenvolvimento, face à Lei nº /15, que amplia (para 95%) o limite dos saques dos depósitos judiciais por parte do Estado, e de R$731,1 milhões nas dívidas subordinadas, face à liquidação parcial ocorrida em setembro de Em termos de alocação, as relações interfinanceiras e interdepartamentais apresentaram ampliação de R$2.086,6 milhões, principalmente nos créditos vinculados aos depósitos compulsórios no Banco Central, os recursos em tesouraria apresentaram expansão de R$1.412,1 milhões, favorecida pela liquidação antecipada de contratos de derivativos (hedge da dívida subordinada) e a carteira de crédito registrou crescimento de R$346,5 milhões. Em relação a dezembro/15, os ativos apresentaram retração de 1,5% ou R$972,4 milhões, face à redução da captação de depósitos, em R$1.118,4 milhões, e da captação no mercado aberto em R$818,0 milhões, evolução não compensada pelo incremento de R$385,7 milhões em relações interfinanceiras e interdepartamentais e pela expansão de R$322,3 milhões nas letras financeiras e imobiliárias. Em termos de alocação, as operações de crédito apresentaram redução de R$639,7 milhões e os recursos em tesouraria registraram decréscimo de R$294,7 milhões. Gráfico 2: Ativo Total - R$ Milhões 3 meses 12 meses -1,5% 7,5% , , , , ,4 6,0% 6,1% 6,5% 6,8% 6,7% 11,8% 11,8% 13,6% 13,9% 14,1% 31,6% 33,3% 31,9% 31,5% 31,6% 50,6% 48,8% 48,0% 47,8% 47,6% Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Operações de Crédito Títulos e Valores Mobiliários e Aplic. Interf. Liquidez Ativo Total Outros Relações Interfinanceiras e interdependências 14 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março 2016

15 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS As aplicações em títulos e valores mobiliários, incluídos os instrumentos financeiros derivativos, somadas às aplicações interfinanceiras de liquidez e deduzidas das obrigações por operações compromissadas, totalizaram R$14.450,6 milhões em março de 2016, apresentando retração de 1,3% ou R$195,3 milhões em relação a março de 2015 e expansão de 3,8% ou R$523,2 milhões na comparação com dezembro de Nos doze meses, a trajetória do saldo de tesouraria líquida das obrigações compromissadas foi influenciada pela redução dos fundos financeiros e de desenvolvimento, pela liquidação antecipada de parte da dívida subordinada e pelo vencimento da primeira série de letras financeiras, bem como pela migração de recursos para cumprimento de recolhimentos compulsórios face à ampliação do saldo de depósitos. Nos três meses, o crescimento de tesouraria líquida das obrigações compromissadas foi motivado pela ampliação do saldo de relações interfinanceiras e interdependências e dos recursos em letras, num contexto de redução do saldo de depósitos e dos ativos de crédito. Em janeiro de 2016, ocorreu a liquidação antecipada de contratos de derivativos que refletiu no ingresso de R$1,2 bilhão em carteira própria. Em relação à composição das aplicações em tesouraria, 75,6% são de títulos mantidos até o vencimento, no montante de R$15.740,5 milhões, 17,2% de títulos mantidos para negociação, no montante de R$3.582,6 milhões, 3,5% em aplicações interfinanceiras de liquidez, que atingiram R$725,1 milhões, 3,4% de títulos disponíveis para venda, que somaram R$710,2 milhões, e 0,3% de instrumentos financeiros derivativos, cujo saldo alcançou R$62,9 milhões, totalizando R$20.821,4 milhões em ativos de tesouraria. Quanto aos emissores dos títulos que compõem a tesouraria, são, em sua maioria, de papeis públicos federais, que, somados, representam 92,6% das aplicações em tesouraria. Gráfico 3: Títulos e Valores Mobiliários e Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (1) - R$ Milhões 3 meses 12 meses 3,8% -1,3% , , , , ,6 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 (1) Deduzidos de obrigações compromissadas. Relações Interfinanceiras e Interdependências As relações interfinanceiras e interdependências totalizaram R$9.320,8 milhões em março de 2016, com expansão de 28,8% ou R$2.086,6 milhões em relação a março de 2015 e relativa estabilidade, com crescimento de 0,4% ou R$40,2 milhões em relação ao último trimestre. Na comparação com março de 2015, o saldo das relações interfinanceiras e interdependências apresentou acréscimo influenciado pelo aumento dos créditos vinculados aos depósitos compulsórios no Banco Central, face à expansão do saldo dos depósitos a prazo, além da alteração na alíquota para 25% da exigibilidade de recolhimento compulsório sobre recursos a prazo, através da Circular nº 3.756/15 do Banco Central do Brasil. Na comparação com dezembro de 2015, a ampliação foi motivada pelo maior volume de recursos em serviços de compensação. 15

16 Gráfico 4: Relações Interfinanceiras e Interdependências - R$ Milhões 3 meses 12 meses 0,4% 28,8% 7.234, , , , ,8 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 OPERAÇÕES DE CRÉDITO A carteira de crédito do Banrisul totalizou R$31.373,5 milhões em março de 2016, saldo 1,1% ou R$346,5 milhões acima do alcançado em março de 2015 e retração de 2,0% ou R$639,7 milhões em relação a dezembro de O saldo da carteira de crédito ampliada, que inclui coobrigações e riscos em garantias prestadas, apresentou crescimento de 1,1% ou R$358,2 milhões em relação a março de 2015 e redução de 2,0% ou R$679,1 milhões em relação ao último trimestre. Nos doze meses, a ampliação do saldo de crédito proveio, especialmente, do crescimento da carteira comercial, do financiamento imobiliário, do câmbio e do rural, trajetória, parcialmente, compensada pela redução dos financiamentos a longo prazo e dos créditos vinculados a operações adquiridas em cessão. Nos últimos três meses, ocorreu diminuição, principalmente, face ao decréscimo de saldo do crédito comercial, dos financiamentos a longo prazo e das operações de crédito adquiridas em cessão. Gráfico 5: Operações de Crédito - R$ Milhões 3 meses 12 meses -2,0% 1,1% , , , , ,5 6,1% 6,2% 5,8% 5,5% 5,3% 8,5% 8,1% 8,2% 8,5% 8,6% 11,0% 11,6% 12,1% 12,0% 12,2% 8,2% 8,0% 7,6% 7,3% 6,9% 66,2% 66,1% 66,3% 66,7% 67,0% Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Financ. a Longo Prazo Comercial Outros Imobiliário Rural Operações de Crédito Composição do Crédito por Porte de Empresa As operações de crédito ao segmento empresarial totalizaram R$13.583,2 milhões em março de 2016, compondo 43,3% da carteira total de crédito. Do montante de crédito aplicado na pessoa jurídica, 60,9% estão alocados em crédito às micro, pequenas e médias empresas. Na comparação com março de 2015, o saldo de crédito às grandes empresas registrou redução de R$895,7 milhões no período, bem como o saldo de crédito às micro, pequenas e médias empresas, apresentou retração de R$253,7 milhões. 16 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março 2016

17 Nos últimos três meses, observou-se diminuição de 10,0% ou R$592,0 milhões no crédito aplicado nas grandes empresas e de 3,5% ou R$297,6 milhões, no crédito às médias, pequenas e microempresas. TABELA 7: COMPOSIÇÃO DO CRÉDITO PESSOA JURÍDICA POR PORTE DE EMPRESA - R$ MILHÕES Mar 2016 Dez 2015 Mar 2015 Mar 2016/ Mar 2016/ Porte % Cart. % Cart. % Cart. Saldo % PJ Saldo % PJ Saldo % PJ Dez 2015 Mar 2015 Total Total Total Grandes Empresas 5.310,2 39,1% 16,9% 5.902,2 40,8% 18,4% 6.205,9 42,1% 20,0% -10,0% -14,4% Total Média/Pequena/Micro 8.273,0 60,9% 26,4% 8.570,6 59,2% 26,8% 8.526,7 57,9% 27,5% -3,5% -3,0% Médias Empresas 6.106,2 45,0% 19,5% 6.428,4 44,4% 20,1% 6.274,3 42,6% 20,2% -5,0% -2,7% Pequenas Empresas 1.808,1 13,3% 5,8% 1.785,2 12,3% 5,6% 1.808,7 12,3% 5,8% 1,3% 0,0% Microempresas 358,7 2,6% 1,1% 357,1 2,5% 1,1% 443,8 3,0% 1,4% 0,5% -19,2% Total PJ ,2 100,0% 43,3% ,9 100,0% 45,2% ,7 100,0% 47,5% -6,1% -7,8% O critério utilizado foi: Faturamento médio mensal: Microempresas até R$30 mil, Pequenas até R$300 mil, Médias até R$25 milhões. Para Grandes empresas: faturamento médio mensal acima de R$25 milhões ou Ativo Total acima de R$240 milhões. Composição do Crédito por Setor de Atividade Na formação da carteira de crédito por atividade, o setor privado atingiu 99,7% dos ativos de crédito em março de A carteira de crédito por setor de atividade é composta, especialmente, por pessoa física, 40,9% do total, e por indústria, que representa 15,5% dos ativos de crédito do Banco segmentados por atividade. Em relação a março de 2015, destaca-se a ampliação das operações de crédito à pessoa física e ao setor da habitação. No último trimestre, o decréscimo do crédito proveio, especialmente, da redução das operações de crédito à indústria, serviços e comércio, compensado, em parte, pela ampliação do crédito à pessoa física. TABELA 8: COMPOSIÇÃO DO CRÉDITO POR SETOR DE ATIVIDADE - R$ MILHÕES Mar 2016/ Mar 2016/ Mar 2016 Dez 2015 Set 2015 Jun 2015 Mar 2015 Dez 2015 Mar 2015 Setor Privado , , , , ,9-2,0% 1,1% Rural 2.696, , , , ,9-1,0% 2,6% Indústria 4.856, , , , ,4-8,6% -16,4% Comércio 3.122, , , , ,4-5,8% -8,9% Serviços e Outros 3.925, , , , ,8-5,2% 4,6% Pessoa Física , , , , ,5 2,0% 7,9% Habitação 3.836, , , , ,0 0,2% 12,6% Setor Público 92,8 95,8 100,7 96,9 98,1-3,1% -5,4% Total , , , , ,0-2,0% 1,1% Composição do Crédito por Carteira A composição por carteira demonstra os recursos livres e direcionados aplicados em ativos de crédito. A carteira comercial, o arrendamento mercantil, os créditos vinculados a operações adquiridas em cessão e o setor público têm como origem recursos livres de depósitos e capital próprio, e representavam 69,5% do total da carteira de crédito em março de As carteiras de financiamento a longo prazo, rural, imobiliário e câmbio, provêm, em sua maioria, de fontes específicas de recursos, compondo os créditos direcionados, e participavam com 30,5% do valor aplicado em março de

18 TABELA 9: COMPOSIÇÃO DO CRÉDITO POR CARTEIRA - R$ MILHÕES Mar 2016/ Mar 2016/ Operações de Crédito Mar 2016 Dez 2015 Set 2015 Jun 2015 Mar 2015 Dez 2015 Mar 2015 Setor Privado , , , , ,9-2,0% 1,1% Câmbio 862,5 910,3 857,8 876,7 760,9-5,3% 13,4% Comercial , , , , ,7-1,5% 2,4% Pessoa Física , , , , ,0 2,8% 11,7% Cartão de Crédito 177,6 116,7 136,8 121,0 115,6 52,1% 53,6% Empréstimos e Títulos Descontados - PF , , , , ,2 2,5% 12,5% Financiamento Direto ao Consumidor - PF 123,7 147,0 176,6 212,1 231,1-15,8% -46,5% Pessoa Jurídica 8.826, , , , ,7-6,8% -8,1% Créditos no Exterior 223,9 270,1 270,8 196,1 233,9-17,1% -4,3% Empréstimos e Títulos Descontados - PJ 8.456, , , , ,1-6,4% -7,2% Financiamento Direto ao Consumidor - PJ 146,2 158,8 214,1 230,0 259,7-7,9% -43,7% Financiamento a Longo Prazo 2.164, , , , ,9-7,4% -15,3% Imobiliário 3.836, , , , ,0 0,2% 12,6% Leasing 54,0 55,9 61,5 66,1 70,3-3,5% -23,3% Rural (1) 2.696, , , , ,9-1,0% 2,6% Créditos Vinculados a Op. Adquiridas Cessão 631,8 712,9 805,9 865,0 969,2-11,4% -34,8% Setor Público 92,8 95,8 100,7 96,9 98,1-3,1% -5,4% Total Oper. com Caract. Concessão de Crédito , , , , ,0-2,0% 1,1% Coobrigações e Riscos em Garantias Prestadas 1.377, , , , ,9-2,8% 0,9% Total , , , , ,9-2,0% 1,1% (1) Inclui créditos de securitização. A carteira comercial totalizou R$21.034,7 milhões em março de 2016, compondo 67,0% do saldo total de operações de crédito do Banco, com crescimento de R$495,1 milhões, superior ao incremento da carteira total nos doze meses. Gráfico 6: Evolução das Operações de Crédito Comercial Pessoa Física e Jurídica - R$ Milhões Pessoa Física 3 meses 12 meses 2,8% 11,7% , , ,4 Pessoa Jurídica 3 meses 12 meses -6,8% -8,1% , , , , , , ,2 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Pessoa Física Pessoa Jurídica Em relação à composição do crédito comercial, o segmento pessoa física correspondeu a 58,0% do saldo da carteira comercial e 38,9% do total das operações de crédito do Banco em março de O segmento empresarial representou, no mesmo período, 42,0% do saldo do crédito comercial e 28,1% do montante total de crédito. A carteira de crédito imobiliário alcançou o montante de R$3.836,4 milhões em março de 2016, com acréscimo de 12,6% ou R$430,3 milhões em doze meses e relativa estabilidade, com expansão de 0,2% ou R$7,2 milhões no último trimestre. A evolução foi influenciada pelos ajustes na política do produto face às mudanças do mercado, bem como atingimento do limite máximo referente ao encaixe obrigatório (18,5% adicional) no direcionamento, conforme a Circular n do Bacen, que trata da exigibilidade sobre depósitos de poupança. O crédito imobiliário representava 12,2% dos ativos de crédito do Banco em março de No montante de crédito imobiliário está incluído o valor de R$52,2 milhões referente à operação de cessão de crédito imobiliário com coobrigação. 18 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março 2016

19 O saldo do crédito rural totalizou R$2.696,7 milhões em março de 2016 e apresentou expansão de 2,6% ou R$68,8 milhões na comparação com março de 2015 e retração de 1,0% ou R$28,1 milhões em comparação ao trimestre anterior. O crédito rural representava 8,6% da carteira de crédito do Banco em março de Os financiamentos a longo prazo alcançaram R$2.164,7 milhões em março de 2016, com decréscimo de 15,3% ou R$390,2 milhões em doze meses e de 7,4% ou R$173,7 milhões na comparação ao último trimestre. A carteira de câmbio atingiu R$862,5 milhões em março de 2016, com ampliação de 13,4% ou R$101,6 milhões em relação a março de 2015 e diminuição de 5,3% ou R$47,8 milhões na comparação com dezembro de Crédito Comercial O crédito comercial pessoa física atingiu saldo de R$12.208,6 milhões em março de 2016, com incremento de 11,7% ou R$1.276,6 milhões em relação a março de 2015 e de 2,8% ou R$329,7 milhões em relação a dezembro de A ampliação do crédito comercial à pessoa física em doze meses proveio da elevação de linhas de crédito pessoal, que apresentaram incremento de R$977,7 milhões, face, especialmente, ao adiantamento do 13º salário concedido aos servidores públicos estaduais em dezembro/2015, além de incremento do crédito consignado no valor de R$233,8 milhões. Nos últimos três meses, a expansão da carteira comercial pessoa física decorreu, especialmente, da operação de adiantamento do 13º salário dos servidores públicos estaduais, do aumento do cheque especial e do cartão de crédito, que, em conjunto, ampliaram R$382,3 milhões. O crédito consignado totalizou R$8.254,7 milhões em março de 2016, perfazendo 67,6% da carteira comercial pessoa física e 39,2% do crédito comercial, com crescimento de 2,9% ou R$233,8 milhões em doze meses e relativa estabilidade, com retração de 0,7% ou R$55,1 milhões no último trimestre. Somado às transferências de ativos, R$631,8 milhões, contabilizadas conforme Carta Circular nº de 26/03/12 do Banco Central do Brasil em créditos vinculados a operações adquiridas em cessão, o consignado alcançou R$8.886,5 milhões em março de Dentre as linhas de crédito consignado, R$4.933,9 milhões corresponde ao saldo gerado na rede Banrisul, cujo crescimento foi de 2,9% ou R$141,1 milhões em doze meses e relativa estabilidade, com incremento de 0,7% ou R$33,3 milhões em relação ao trimestre anterior. O saldo de crédito originado pelos correspondentes, representando 38,8% do crédito consignado do Banco, alcançou R$3.202,1 milhões em março de 2016, com ampliação de 4,8% ou R$147,6 milhões em doze meses e retração de 2,5% ou R$83,0 milhões na comparação com o trimestre anterior. O crédito adquirido com coobrigação alcançou R$750,6 milhões em março de 2016, com redução de R$392,4 milhões nos doze meses. O crédito comercial pessoa jurídica alcançou R$8.826,2 milhões em março de 2016, com decréscimo de 8,1% ou R$781,5 milhões em relação a março de 2015 e de 6,8% ou R$641,0 milhões frente ao trimestre anterior. A carteira comercial do segmento empresarial está composta, principalmente, por linhas de capital de giro, 72,5% do crédito comercial à pessoa jurídica e 30,4% do total do crédito comercial. A trajetória da carteira comercial pessoa jurídica foi influenciada por ajustes na política de exposição em risco de crédito, face à elevação dos atrasos, em especial, no segmento corporativo. Dessa forma, o incremento das linhas de renegociação-composição de dívida e da conta garantida foi minimizado em parte pela retração de saldos das linhas de capital de giro e do desconto de recebíveis. Em relação ao trimestre anterior, a redução decorreu, especialmente, da diminuição no capital de giro, compensado parcialmente pela ampliação do saldo da conta garantida. 19

20 TABELA 10: COMPOSIÇÃO DO CRÉDITO COMERCIAL PESSOA FÍSICA E PESSOA JURÍDICA - R$ MILHÕES Mar 2016/ Mar 2016/ Mar 2016 Dez 2015 Set 2015 Jun 2015 Mar 2015 Dez 2015 Mar 2015 Pessoa Física , , , , ,0 2,8% 11,7% Crédito Pessoal - Consignado 8.206, , , , ,7-0,6% 3,3% Aquisição Bens - Consignado 48,0 54,8 62,4 71,1 77,2-12,4% -37,9% Aquisição Bens - Outros Bens 4,6 4,9 5,1 5,4 5,4-6,0% -15,1% Aquisição Bens - Veículos 51,8 57,5 63,5 70,2 73,9-9,9% -29,9% Cheque Especial 680,4 538,5 632,1 619,8 619,1 26,3% 9,9% Crédito 1 Minuto 422,8 412,5 428,5 432,8 421,6 2,5% 0,3% Crédito Pessoal Automático 209,7 220,2 239,3 250,6 255,8-4,8% -18,0% Crédito Pessoal - Não Consignado 1.623, ,7 719,5 695,3 645,6 12,4% 151,4% Cartão de Crédito 177,6 116,7 136,8 121,0 115,6 52,1% 53,6% Outros - PF 783,7 775,0 757,1 764,5 774,0 1,1% 1,2% Pessoa Jurídica 8.826, , , , ,7-6,8% -8,1% Aquisição Bens - Outros Bens 20,4 22,2 24,9 27,5 31,0-8,0% -34,2% Aquisição Bens - Veículos 39,6 43,6 46,2 48,8 50,9-9,2% -22,2% Capital de Giro - CEB 5.288, , , , ,2-6,7% -3,4% Capital de Giro - CGB 1.107, , , , ,5-14,9% -26,0% CDCI 11,3 12,8 13,5 14,8 15,5-11,9% -27,3% Compror 78,7 84,4 132,9 140,3 159,6-6,7% -50,7% Conta Devedora Caução - CCC 230,6 245,5 249,8 285,2 302,3-6,1% -23,7% Conta Garantida 866,1 823,6 850,9 847,4 842,6 5,2% 2,8% Desconto de Recebíveis 273,2 285,9 312,6 318,8 370,2-4,4% -26,2% Vendor 46,8 68,1 100,1 96,0 106,6-31,3% -56,1% Crédito no Exterior 223,9 270,1 270,8 196,1 233,9-17,1% -4,3% Outros - PJ 639,0 640,5 601,4 574,7 521,5-0,2% 22,5% Total , , , , ,7-1,5% 2,4% Composição da Concessão por Linhas de Financiamento No 1T16, a concessão de ativos de crédito totalizou R$9.235,9 milhões, com decréscimo de 19,0% ou R$2.167,5 milhões frente ao volume concedido no 1T15 e redução de 23,7% ou R$2.863,7 milhões em relação ao 4T15, em linha com a estratégia do Banco de ajuste na política de exposição a risco de crédito. Na comparação 1T16 vs 1T15, a redução do volume concedido proveio, principalmente, da diminuição da carteira comercial, em 15,4% ou R$1.542,2 milhões, em especial nas linhas de capital de giro e crédito pessoal, do financiamento rural, em 45,6% ou R$210,7 milhões, e do financiamento imobiliário em 74,0% ou R$190,3 milhões. No comparativo entre 1T16 vs 4T15, a trajetória da concessão de crédito proveio, especialmente, do decréscimo do volume concedido à carteira comercial, em 22,1% ou R$2.401,2 milhões, principalmente nas linhas de capital de giro e crédito pessoal, no financiamento rural, em 44,9% ou R$204,8 milhões e no financiamento a longo prazo em 38,7% ou R$133,8 milhões. TABELA 11: COMPOSIÇÃO DOS VOLUMES CONCEDIDOS DE CRÉDITO POR LINHAS DE FINANCIAMENTO - R$ MILHÕES 1T16/ 1T16/ Operações de Crédito 1T16 1T15 1T16 4T15 3T15 2T15 1T15 1T15 4T15 Câmbio 254,8 382,2 254,8 287,2 387,3 347,0 382,2-33,3% -11,3% Comercial 8.449, , , , , , ,1-15,4% -22,1% Cheque Especial 2.337, , , , , , ,1 1,9% -3,7% Crédito Pessoal 1.377, , , , , , ,8-24,0% -41,5% Conta Garantida 2.499, , , , , , ,5 1,1% -4,5% Capital de Giro 950, ,7 950, , , , ,7-54,7% -54,3% Desconto de Recebíveis 458,5 577,4 458,5 514,9 555,1 564,1 577,4-20,6% -10,9% Outros 826,1 736,6 826,1 857,2 822,8 928,1 736,6 12,1% -3,6% Financiamento a Longo Prazo 211,9 308,1 211,9 345,7 321,2 365,6 308,1-31,2% -38,7% Financiamento Imobiliário 66,8 257,1 66,8 158,3 277,6 284,0 257,1-74,0% -57,8% Leasing 1,6 2,2 1,6 1,7 2,1 1,7 2,2-28,1% -6,3% Financiamento Rural 250,9 461,7 250,9 455,7 552,9 564,6 461,7-45,6% -44,9% Total 9.235, , , , , , ,4-19,0% -23,7% 20 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março 2016

21 Composição do Crédito por Rating As operações de crédito de risco normal classificadas de AA a C, segundo normas estabelecidas pela Resolução nº 2.682/99 do Conselho Monetário Nacional, representavam 88,5% da carteira de crédito em março de O indicador apresentou redução de 2,0 pp. frente à posição registrada em março/15 e de 1,5 pp. em relação a dezembro/15. Gráfico 7: Carteira de Crédito por Níveis de Risco (%) Risco Normal 3 meses 12 meses -3,6% % sobre a Carteira Total -1,1% 90,5% 90,1% 89,7% 90,0% 88,5% , , , , ,7 9,5% 9,9% 10,3% 10,0% 11,5% 2.937, , , , ,8 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Risco Normal ("AA" a "C") Risco 1 e 2 ("D a H") Provisão para Operações de Crédito As provisões para perdas com operações de crédito somaram R$2.389,7 milhões em março de 2016, representando 7,6% da carteira de crédito. O indicador aumentou 1,6 pp. frente ao índice de março de 2015 e 0,6 pp. na comparação com dezembro de A variação no saldo de provisões para operações de crédito nos doze meses reflete a ampliação da carteira de crédito e do volume de crédito em atraso. Em relação ao último trimestre, o crescimento decorreu do aumento do saldo de operações de crédito em atraso. Gráfico 8: Composição da Provisão para Operações de Crédito - R$ Milhões Operações de Crédito 3 meses 12 meses -2,0% 1,1% Saldo de Provisão 3 meses 12 meses 6,1% 28,4% , , , , ,5 6,0% 6,3% 6,9% 7,0% 7,6% 1.861, , , , ,7 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Operações de Crédito Saldo de Provisão A provisão para perdas com créditos, em março de 2016, apresentava a seguinte composição, segundo critérios da Resolução nº 2.682/99 do Conselho Monetário Nacional, e complementos: (i) R$1.299,2 milhões para operações com parcelas vencidas há mais de 60 dias; (ii) R$978,1 milhões para contratos vincendos ou que apresentavam parcelas vencidas há menos de 60 dias; (iii) R$112,4 milhões referentes à provisão excedente ao mínimo exigido pela Resolução nº 2.682/99, do Conselho Monetário Nacional, constituída em função da análise periódica da qualidade do cliente efetuada pela administração, com vistas à cobertura de possíveis eventos não capturados pelo modelo de rating de clientes. 21

22 TABELA 12: SALDO DAS PROVISÕES PARA PERDAS - R$ MILHÕES Níveis de Risco Provisão Requerida % Carteira Total Participação Relativa Acumulada % Créditos Vencidos Créditos a Vencer Provisão Mínima Vencidos A Vencer Provisão Adicional Provisão Total Provisão sobre a Carteira % AA 0,00% 5.907,8 18,83% , ,00% A 0,50% ,2 62,09% ,2-67,9 13,6 81,4 0,60% B 1,00% 5.602,3 79,95% ,3-56,0 11,2 67,2 1,20% C 3,00% 2.698,4 88,55% 142, ,0 4,3 76,7 40,5 121,4 4,50% D 10,00% 1.195,6 92,36% 270,0 925,6 27,0 92,6 23,9 143,5 12,00% E 30,00% 332,7 93,42% 121,7 211,0 36,5 63,3 6,7 106,5 32,00% F 50,00% 294,5 94,36% 139,8 154,7 69,9 77,3 5,9 153,2 52,00% G 70,00% 217,1 95,05% 160,8 56,2 112,6 39,4 10,7 162,6 74,92% H 100,00% 1.553,9 100,00% 1.048,9 505, ,9 505, ,9 100,00% Total , , , ,2 978,1 112, ,7 7,62% ÍNDICE DE COBERTURA O índice de cobertura representa a relação entre provisão para perdas com créditos e o saldo das operações vencidas que não geram receitas, evidenciando a capacidade das provisões em cobrir a inadimplência. 90 dias Gráfico 9: Índice de Cobertura 168,8% 168,5% 154,2% 162,9% 156,1% 60 dias 0 140,6% 145,7% 130,4% 140,7% 126,9% Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Em março de 2016, o índice de cobertura das operações em atraso acima de 60 dias atingiu 126,9%, indicador 13,7 pp. abaixo do registrado em março de 2015 e 13,8 pp. inferior ao indicador de dezembro de Considerando o índice de 90 dias, a cobertura das provisões em relação às operações atrasadas alcançou 156,1%, menor que os indicadores de março/2015 e de dezembro/15. Em relação aos dois períodos os índices refletem o aumento no montante de operações de crédito em atraso e o volume de provisões refletindo a rolagem da carteira por rating. ÍNDICE DE INADIMPLÊNCIA O índice de inadimplência representa o volume de operações de crédito vencidas há mais de 60 dias e há mais de 90 dias em relação ao volume total de operações de crédito ativas. Gráfico 10: Índice de Inadimplência 90 dias 3,55% 3,74% 4,47% 4,32% 4,88% 60 dias 0 4,27% 4,33% 5,29% 5,00% 6,00% Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 22 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março 2016

23 A inadimplência acima de 60 dias do Banrisul atingiu 6,00% das operações de crédito em março de 2016, com ampliação de 1,73 pp. em doze meses e de 1,00 pp. em relação ao último trimestre. O montante de operações de crédito em atraso superior a 60 dias totalizou R$1.883,7 milhões em março de 2016, com aumento de 42,3% em relação a março/15 e de 17,6% em comparação a dezembro/15. A inadimplência acima de 90 dias alcançou 4,88% em março de 2016, com crescimento de 1,33 pp. em doze meses e de 0,56 pp. no último trimestre. O saldo de operações de crédito vencidas há mais de 90 dias somou R$1.530,7 milhões, com crescimento de 38,8% na comparação com março/15 e de 10,7% na comparação ao trimestre anterior. O montante referente às parcelas vencidas das operações adquiridas do Banco Cruzeiro do Sul, em liquidação extrajudicial, ora em falência, representava, em março de 2016, 4,9% do saldo de operações vencidas há mais de 60 dias e 6,1% do valor vencido há mais de 90 dias do Banrisul. Os índices de inadimplência de 60 dias e de 90 dias do Banrisul alcançariam, respectivamente, 5,71% e 4,58%, caso não fossem considerados os atrasos específicos dessa operação. CAPTAÇÃO DE RECURSOS Os recursos captados, constituídos por depósitos, recursos em letras e dívidas subordinadas, alcançaram R$42.192,0 milhões em março de 2016, com incremento de 5,0% ou R$2.007,1 milhões nos doze meses e redução de 2,0% ou R$846,7 milhões em três meses. A trajetória do saldo de recursos captados nos doze meses foi influenciada pela expansão dos depósitos, além do decréscimo de notas da dívida subordinada e da captação em letras. TABELA 13: COMPOSIÇÃO DE RECURSOS CAPTADOS POR PRODUTO - R$ MILHÕES Mar 2016/ Mar 2016/ Mar 2016 Dez 2015 Set 2015 Jun 2015 Mar 2015 Dez 2015 Mar 2015 Depósitos Totais , , , , ,1-2,9% 8,3% Depósitos a Prazo , , , , ,6-0,2% 16,0% Depósitos à Vista 2.605, , , , ,8-17,9% -2,4% Depósitos de Poupança 7.466, , , , ,0-1,4% -3,4% Depósitos Interfinanceiros 356,5 742,8 893, ,3 884,7-52,0% -59,7% Recursos em Letras (1) 2.671, , , , ,7 13,7% -5,2% Dívida Subordinada 1.941, , , , ,2-2,5% -27,4% Total , , , , ,9-2,0% 5,0% Recursos Administrados 9.480, , , , ,6 5,9% 4,6% Total Recursos Captados e Administrados , , , , ,5-0,6% 4,9% (1) Letras Financeiras e Imobiliárias. Depósitos Totais Os depósitos totais somaram R$37.580,0 milhões em março de 2016, posição 8,3% ou R$2.884,9 milhões acima do saldo de março de 2015 e 2,9% ou R$1.118,4 milhões inferior ao saldo de dezembro de Nos doze meses, a expansão dos depósitos foi influenciada especialmente pelo crescimento dos depósitos a prazo. Depósitos à Vista Os depósitos à vista alcançaram R$2.605,3 milhões em março de 2016, com redução de 2,4% ou R$64,5 milhões nos doze meses e decréscimo de 17,9% ou R$568,7 milhões nos últimos três meses. A evolução em três meses foi afetada pela sazonal ampliação da renda ao final do ano, refletindo no aumento dos recursos em conta corrente. Depósitos de Poupança Os depósitos de poupança somaram R$7.466,6 milhões em março de 2016, com retração de 3,4% ou R$262,4 milhões em relação ao saldo de março de 2015 e diminuição de 1,4% ou R$107,1 milhões em relação a dezembro de A desaceleração do saldo dessa linha está influenciada pela redução da rentabilidade comparativamente a outras aplicações financeiras. Depósitos a Prazo Os depósitos a prazo são o principal instrumento de captação do Banco. Em março de 2016, o montante captado em depósitos a prazo alcançou R$27.151,6 milhões, com incremento de 16,0% ou R$3.740,0 milhões em relação 23

24 a março de 2015 e relativa estabilidade, com redução de 0,2% ou R$56,3 milhões em relação a dezembro de Dívida Subordinada As dívidas subordinadas totalizaram R$1.941,0 milhões em março de 2016, com decréscimo de 27,4% ou R$731,1 milhões nos doze meses e queda de 2,5% ou R$50,6 milhões (variação cambial) nos três meses. A redução de saldo nos doze meses reflete a liquidação antecipada de parte da dívida subordinada, ocorrida no segundo semestre de Recursos em Letras O saldo de letras financeiras e imobiliárias alcançou R$2.671,0 milhões em março de 2016, com redução de 5,2% ou R$146,6 milhões nos doze meses e aumento de 13,7% ou R$322,3 milhões nos últimos três meses. A trajetória nos doze meses reflete o vencimento (em agosto de 2015) da primeira série de letras financeiras emitidas em agosto de RECURSOS ADMINISTRADOS Os recursos de terceiros administrados alcançaram R$9.480,4 milhões em março de 2016, com aumento de 4,6% ou R$416,8 milhões na comparação com março de 2015 e ampliação de 5,9% ou R$529,0 milhões em relação a dezembro de Face à volatilidade dos mercados, o Banrisul adotou estratégia conservadora na gestão dos recursos de terceiros sob sua administração ao longo do ano, primando pela liquidez das carteiras. A entrada em vigor em 1º/10/2015 da Instrução nº 555 da CVM, de 17/12/2014, que dispõe sobre a constituição, a administração, o funcionamento e a divulgação de informações dos fundos de investimento, não produziu efeitos nas carteiras, uma vez que as adaptações nos fundos de investimento em funcionamento na data de início de vigência do normativo podem ser providenciadas até 30/06/2016, conforme Instrução nº 572 da CVM, de 26/11/2015. Gráfico 11: Recursos Captados e Administrados - R$ Milhões 3 meses 12 meses -0,6% 4,9% , , , , , , , , , , , , , , ,0 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 Total dos Recursos Captados e Administrados Captação Total Recursos Administrados PATRIMÔNIO LÍQUIDO O patrimônio líquido do Banrisul totalizou R$6.322,8 milhões ao final de março de 2016, com expansão de 10,1% ou R$580,7 milhões na comparação com março de 2015 e de 1,8% ou R$114,3 milhões na comparação com dezembro de As variações do patrimônio líquido estão relacionadas à incorporação de resultados gerados, deduzidos os pagamentos de dividendos e juros sobre o capital próprio, além do remensuramento do passivo atuarial, referente aos benefícios pós emprego (CPC 33 - R1). 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março 2016

25 Gráfico 12: Patrimônio Líquido - R$ Milhões 3 meses 12 meses 1,8% 10,1% 5.742, , , , ,8 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 ÍNDICE DE BASILEIA Conforme previsto nas Resoluções nº 4.192/13 e nº 4.193/13 do CMN, a partir de 1º de janeiro de 2015, a apuração do Capital Regulamentar e dos Ativos Ponderados pelo Risco passou a ter como base o Conglomerado Prudencial. Dando prosseguimento à implantação das diretrizes de Basileia III, o Bacen divulgou a Circular nº 3.748/15, com definição da metodologia de cálculo da Razão de Alavancagem, vigente a partir de outubro de Em janeiro de 2016, o Bacen passou a exigir a apuração dos Adicionais de Capital Principal, calculados conforme disposto na Resolução nº 4.193/13 do CMN. O Patrimônio de Referência do Conglomerado Prudencial totalizou R$7.313,6 milhões em março de 2016, resultado do somatório do Nível I, R$6.247,7 milhões, e do Nível II, R$1.065,9 milhões. Em relação a março de 2015, o Patrimônio de Referência apresentou aumento de 5,6% ou R$386,0 milhões, destacando-se o crescimento do Capital Principal em 9,9% ou R$563,6 milhões. Na comparação com dezembro de 2015, o Patrimônio de Referência do Conglomerado Prudencial apresentou queda de 1,0% ou R$75,6 milhões. Nesse sentido, destaca-se o aumento da dedução do Instrumento de Dívida Subordinada-IDS no Nível II em R$177,7 milhões, tanto na comparação anual, quanto entre os trimestres, visto que o cronograma de dedução dos IDS é anual. A exposição total dos Ativos Ponderados pelo Risco RWATOTAL atingiu R$40.044,0 milhões, com destaque para a parcela de risco de crédito - RWACPAD que foi de R$32.391,3 milhões. As demais parcelas encerraram em R$805,6 milhões para o risco de mercado - RWAMPAD e em R$6.847,1 milhões para o risco operacional - RWAOPAD. Na comparação anual, o RWATOTAL apresentou redução de 1,8% ou R$743,5 milhões, tendo como destaque a queda no RWACPAD, em 5,7% ou R$1.956,2 milhões. No mesmo período, o RWAMPAD cresceu 6,1% ou R$46,3 milhões e o RWAOPAD, 20,5% ou R$1.166,4 milhões. Já em relação a dezembro de 2015, os Ativos Ponderados pelo Risco apresentaram queda de 3,6% ou R$1.492,5 milhões, verificado essencialmente no risco de crédito, que apresentou decréscimo de R$2.298,2 milhões. O risco de mercado retraiu 20,4% ou R$206,4 milhões e o risco operacional, cujo cálculo é semestral, apresentou crescimento de 17,3% ou R$1.012,1 milhões, devido à incorporação das receitas e despesas do segundo semestre de Considerando os valores realizados do Patrimônio de Referência e dos Ativos Ponderados pelo Risco - RWA, o Índice de Basileia atingiu 18,3% em março de 2016, com incremento de 0,5 pp. em relação a dezembro de O Capital Principal e o Capital de Nível I apresentaram ampliação de 0,8 pp., encerrando o 1T16 com índice de 15,6%, ambos superiores ao mínimo exigido. 25

26 Gráfico 13: Índice de Basileia 17,0% 17,7% 17,9% 17,8% 18,3% Mínimo Exigido 10,5% 0 Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 26 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março 2016

27 EVOLUÇÃO DAS CONTAS DE RESULTADO LUCRO LÍQUIDO O lucro líquido totalizou R$188,1 milhões no 1T16. O resultado apurado no 1T16 frente ao lucro alcançado no 1T15 apresentou expansão de 27,9% ou R$41,1 milhões em função dos seguintes fatores: (i) crescimento da margem financeira em R$215,7 milhões, impactado pela ampliação de receitas e de despesas com juros; (ii) elevação das despesas de provisão para perdas em operações de crédito em R$20,8 milhões, refletindo o crescimento das operações de crédito em atraso e a rolagem da carteira por níveis de rating; (iii) expansão das receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias em R$76,5 milhões, especialmente das receitas de adquirência e vouchers; (iv) incremento das despesas administrativas, incluídas as de pessoal, em R$53,5 milhões, devido ao dissídio da categoria e ao crescimento das despesas com serviços de terceiros; (v) evolução negativa de outras receitas/despesas operacionais, em R$83,8 milhões, devido especialmente ao efeito da variação cambial; (vi) aumento do IR e CSLL em R$82,2 milhões, face à elevação da alíquota da CSLL. Na comparação com o resultado recorrente do 4T15 de R$148,9 milhões, o resultado do 1T16 apresentou ampliação de 26,3% ou R$39,2 milhões. O desempenho trimestral está associado à (i) expansão da margem financeira em R$75,5 milhões, impactada pela ampliação de receitas com juros; (ii) redução de despesas administrativas, incluídas as de pessoal, em R$54,1 milhões; (iii) evolução negativa de outras receitas/despesas operacionais em R$18,6 milhões, face ao efeito do ajuste cambial; (iv) crescimento do IR e CSLL em R$78,9 milhões. Gráfico 14: Lucro Líquido - R$ Milhões 27,9% * 359,3 269,7 ¹ ¹ 147,0 192,9 149,5 148,9 ¹ 188,1 147,0 188,1 ROAE * 10,7% 14,0% 19,3% 10,0% 12,6% 10,7% 12,6% Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido Médio A rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido médio atingiu 12,6%, 1,9 pp. acima do retorno registrado no 1T15, refletindo um cenário que associa (i) aumento das receitas e despesas com juros, impactado pela trajetória da Taxa Selic e pela ampliação dos saldos; (ii) maior fluxo de despesas de provisão para operações de crédito; (iii) ampliação das despesas administrativas e das receitas com outros serviços, ambas associadas à expansão de negócios com adquirência; e (iv) variação cambial do período. Índice de Eficiência Recorrente 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 1T15 1T16 ¹ Lucro Líquido Recorrente *Com base no Lucro Líquido Recorrente. O índice de eficiência mede, em percentual, o volume de receitas consumidas na cobertura das despesas administrativas. Quanto menor, melhor. O índice de eficiência recorrente, calculado no período de doze meses até março de 2016, alcançou 49,4%, com melhora de 4,5 pp. em relação ao obtido no mesmo período até março de A trajetória favorável do indicador pode ser explicada pela melhoria da margem financeira e das receitas com tarifas e serviços, além do efeito favorável da operação de recompra parcial da dívida subordinada em 2015, que compensou o crescimento das despesas administrativas. 27

28 Gráfico 15: Índice de Eficiência Recorrente 53,9% 53,0% 50,8% 50,2% 49,4% Mar/15 Jun/15 Set/15 Dez/15 Mar/16 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA No 1T16, as receitas da intermediação financeira somaram R$2.598,9 milhões, redução de 11,3% ou R$330,4 milhões em relação ao 1T15 e relativa estabilidade, com retração de R$3,2 milhões frente ao fluxo do 4T15. A trajetória decrescente das receitas da intermediação financeira no 1T16 em relação ao 1T15 proveio, principalmente, da redução do resultado de TVM e derivativos, em R$331,6 milhões, e do resultado de operações de câmbio, em R$177,6 milhões, impactados pela variação cambial do período, movimento em parte minimizado pela ampliação das receitas de operações de crédito, arrendamento mercantil e venda ou transferência de ativos financeiros em R$78,9 milhões. A redução das receitas da intermediação financeira no último trimestre foi influenciada, especialmente, pelo decréscimo do resultado de tesouraria, em R$71,6 milhões, efeito minimizado em parte pelo crescimento das receitas de operações de crédito, arrendamento mercantil e venda ou transferência de ativos financeiros, em R$41,3 milhões, e do resultado de operações de câmbio em R$25,9 milhões. Gráfico 16: Receitas da Intermediação Financeira - R$ Milhões -11,3% 2.929, , , , , , ,3 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 1T15 1T16 RECEITAS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, ARRENDAMENTO MERCANTIL E VENDA OU TRANSFERÊNCIA DE ATIVOS FINANCEIROS As receitas de operações de crédito, arrendamento mercantil e venda ou transferência de ativos financeiros totalizaram R$1.691,4 milhões no 1T16, 4,9% ou R$78,9 milhões acima do montante contabilizado no 1T15 e 2,5% ou R$41,3 milhões superior ao valor registrado no 4T15. O crescimento das receitas de crédito, arrendamento mercantil e venda ou transferência de ativos financeiros nos doze meses proveio, principalmente, da expansão das receitas do crédito comercial, em R$236,1 milhões, em especial no crédito destinado à pessoa física, e do crédito imobiliário, em R$21,3 milhões, movimento em parte minimizado pela redução das receitas de financiamento a longo prazo, em R$133,9 milhões, em especial nos financiamentos em moeda estrangeira. 28 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março 2016

29 Em relação ao trimestre anterior, as receitas de operações de crédito, arrendamento mercantil e venda/transferência de ativos apresentaram elevação, devido, especialmente, à expansão das receitas do crédito comercial, em R$41,0 milhões, e crescimento das receitas dos financiamentos a longo prazo, em R$6,8 milhões, impactado pela valorização cambial de 8,86% no 1T16 frente à valorização cambial de 1,71% no 4T15, que afetou os financiamentos em moeda estrangeira. Gráfico 17: Receitas de Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Venda ou Transferência de Ativos Financeiros - R$ Milhões 4,9% 1.782, , , , , , ,7 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 1T15 1T16 Receitas do Crédito Comercial Pessoa Física e Jurídica No 1T16, as receitas geradas pelo crédito comercial totalizaram R$1.458,5 milhões, 19,3% ou R$236,1 milhões acima do montante registrado no 1T15 e incremento de 2,9% ou R$41,0 milhões na comparação com o 4T15. A ampliação da receita do crédito comercial pessoa física, comparados 1T16 vs 1T15, proveio, especialmente, do acréscimo das receitas do crédito pessoal, em R$49,9 milhões, pela ampliação das receitas de cheque especial, em R$39,6 milhões, e pela expansão das receitas do crédito consignado em R$38,6 milhões. No que se refere às receitas do crédito comercial ao segmento empresarial, comparados 1T16 vs 1T15, o aumento proveio das rendas de operações de capital de giro e da conta garantida em R$67,7 milhões. O incremento das receitas de crédito comercial foi influenciado pelo aumento do saldo do crédito comercial PF em R$1.276,6 milhões, pelo aumento da Taxa Selic efetiva, que refletiu, especialmente, no aumento de preços das operações do segmento empresarial, por serem operações pós-fixadas e pela reprecificação das novas operações. No último trimestre, o crescimento da receita do crédito comercial foi afetado pela expansão da pessoa física, em R$54,5 milhões, especialmente pelo acréscimo das receitas do crédito pessoal, da expansão das receitas de cheque especial e do aumento das receitas de cartão de crédito. As receitas do crédito comercial ao segmento empresarial apresentaram retração, influenciadas, principalmente, pela queda das receitas de operações de capital de giro, face à redução do saldo no período. A reprecificação da carteira impactou ambos os segmentos do crédito comercial. 29

30 TABELA 14: RECEITAS DO CRÉDITO COMERCIAL - PESSOA FÍSICA E JURÍDICA - R$ MILHÕES 1T16 1T15 1T16 4T15 3T15 2T15 1T15 1T16/ 1T15 Pessoa Física 922,8 759,5 922,8 868,3 853,9 811,2 759,5 21,5% Crédito Pessoal - Consignado 461,9 422,3 461,9 466,3 458,3 438,5 422,3 9,4% Aquisição Bens - Consignado 2,3 3,3 2,3 2,5 2,9 3,2 3,3-31,0% Aquisição Bens - Outros Bens 0,3 0,3 0,3 0,4 0,4 0,4 0,3-0,3% Aquisição Bens - Veículos 2,7 3,5 2,7 3,0 3,3 3,5 3,5-22,7% Cheque Especial 203,4 163,8 203,4 187,8 191,8 184,0 163,8 24,2% Crédito 1 Minuto 58,1 43,2 58,1 54,7 53,0 47,9 43,2 34,6% Crédito Pessoal Automático 30,3 30,4 30,3 30,8 31,7 31,3 30,4-0,4% Crédito Pessoal - Não Consignado 95,3 45,5 95,3 64,6 57,6 52,1 45,5 109,6% Cartão de Crédito 36,1 21,5 36,1 27,9 27,0 23,2 21,5 67,8% Outros - PF 32,3 25,7 32,3 30,4 28,0 27,1 25,7 25,8% Pessoa Jurídica 535,7 462,9 535,7 549,2 521,0 495,0 462,9 15,7% Aquisição Bens - Outros Bens 1,0 1,4 1,0 1,1 1,2 1,4 1,4-32,5% Aquisição Bens - Veículos 2,2 2,4 2,2 2,3 2,3 2,4 2,4-10,1% Capital de Giro - CEB 269,4 230,2 269,4 277,6 257,2 242,8 230,2 17,0% Capital de Giro - CGB 67,1 70,9 67,1 77,2 76,8 72,6 70,9-5,3% CDCI 1,1 1,6 1,1 1,2 1,2 1,3 1,6-28,4% Compror 4,1 6,0 4,1 5,3 5,8 6,0 6,0-31,3% Conta Devedora Caução - CCC 16,0 16,0 16,0 16,5 16,3 16,7 16,0 0,0% Conta Garantida 124,5 92,2 124,5 115,5 109,0 105,1 92,2 35,1% Desconto de Recebíveis 27,3 26,0 27,3 29,1 27,0 27,0 26,0 4,7% Vendor 2,9 3,3 2,9 4,3 4,3 4,2 3,3-11,9% Crédito no Exterior 3,0 2,7 3,0 3,0 4,5 2,3 2,7 10,0% Outros - PJ 17,2 10,2 17,2 16,1 15,2 13,2 10,2 69,0% Total 1.458, , , , , , ,4 19,3% As taxas médias mensais do crédito comercial apresentaram aumento de 0,35 pp. no comparativo 1T16 vs 1T15. Os produtos do crédito comercial à pessoa jurídica apresentaram crescimento de 0,41 pp. nas taxas médias mensais nos trimestres, e as taxas médias mensais das linhas do crédito comercial à pessoa física apresentaram expansão de 0,25 pp. no mesmo período. As taxas médias mensais do crédito comercial ao segmento empresarial são influenciadas, em especial, pela trajetória da taxa básica de juros e pelas condições de competitividade, enquanto as taxas médias mensais da pessoa física carregam o efeito do estoque de operações pré-fixadas. No último trimestre, as taxas médias mensais do crédito comercial apresentaram crescimento de 0,06 pp., impactado pela ampliação, em 0,07 pp., das taxas médias do crédito comercial à pessoa jurídica e, em 0,04 pp., das taxas médias mensais dos produtos do crédito comercial à pessoa física. 30 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março 2016

31 TABELA 15: TAXAS MÉDIAS MENSAIS DO CRÉDITO COMERCIAL - PESSOA FÍSICA E JURÍDICA 1T16 1T15 1T16 4T15 3T15 2T15 1T15 Pessoa Física 2,75% 2,50% 2,75% 2,71% 2,68% 2,60% 2,50% Crédito Pessoal - Consignado 2,02% 1,94% 2,02% 2,00% 1,98% 1,96% 1,94% Aquisição Bens - Consignado 1,48% 1,44% 1,48% 1,47% 1,46% 1,46% 1,44% Aquisição Bens - Outros Bens 2,59% 2,23% 2,59% 2,52% 2,43% 2,33% 2,23% Aquisição Bens - Veículos 1,74% 1,65% 1,74% 1,71% 1,69% 1,66% 1,65% Cheque Especial 11,53% 9,59% 11,53% 10,80% 10,28% 9,99% 9,59% Crédito 1 Minuto 5,05% 3,77% 5,05% 4,64% 4,29% 3,95% 3,77% Crédito Pessoal Automático 5,23% 4,34% 5,23% 4,93% 4,69% 4,49% 4,34% Crédito Pessoal - Não Consignado 2,07% 2,60% 2,07% 2,69% 2,77% 2,69% 2,60% Cartão de Crédito 11,50% 9,21% 11,50% 11,46% 10,30% 9,44% 9,21% Outros PF 1,49% 1,10% 1,49% 1,41% 1,31% 1,20% 1,10% Pessoa Jurídica 2,06% 1,65% 2,06% 1,99% 1,92% 1,79% 1,65% Aquisição Bens - Outros Bens 1,72% 1,61% 1,72% 1,71% 1,70% 1,67% 1,61% Aquisição Bens - Veículos 1,85% 1,68% 1,85% 1,80% 1,75% 1,71% 1,68% Capital de Giro - CEB 1,69% 1,38% 1,69% 1,68% 1,64% 1,51% 1,38% Capital de Giro - CGB 1,88% 1,59% 1,88% 1,85% 1,80% 1,70% 1,59% CDCI 3,17% 3,40% 3,17% 3,05% 2,99% 3,02% 3,40% Compror 1,79% 1,29% 1,79% 1,60% 1,51% 1,41% 1,29% Conta Devedora Caução - CCC 2,41% 1,74% 2,41% 2,23% 2,28% 1,90% 1,74% Conta Garantida 5,10% 4,02% 5,10% 4,73% 4,60% 4,43% 4,02% Desconto de Recebíveis 2,62% 1,92% 2,62% 2,44% 2,20% 2,05% 1,92% Vendor 1,75% 1,30% 1,75% 1,61% 1,54% 1,40% 1,30% Outros - PJ 1,08% 0,81% 1,08% 1,07% 1,02% 0,85% 0,81% Total 2,45% 2,10% 2,45% 2,39% 2,34% 2,22% 2,10% RESULTADO DE OPERAÇÕES COM TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS O resultado de operações com títulos e valores mobiliários (TVM) e instrumentos financeiros derivativos somou R$626,6 milhões nos três meses de 2016, 34,6% ou R$331,6 milhões abaixo do montante contabilizado no mesmo período de 2015 e redução de 10,3% ou R$71,6 milhões frente ao resultado apurado no 4T15. A trajetória do resultado de tesouraria no 1T16 em relação ao 1T15 proveio da retração do resultado de instrumentos financeiros derivativos, impactada pelo efeito da operação de recompra parcial da dívida subordinada em setembro e outubro de 2015, pela variação cambial e pela marcação a mercado dos contratos de swap, conforme metodologia de hedge accounting implementada para a minimização do impacto da variação cambial sobre a captação externa. A retração do resultado de tesouraria na comparação com o trimestre anterior proveio, principalmente, do decréscimo do resultado de derivativos, face à redução do saldo, à variação cambial e à marcação a mercado dos contratos de swap. Gráfico 18: Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos - R$ Milhões Selic Período % -34,6% Selic Acumulada % 2,78% 3,03% 3,43% 3,36% 3,26% 2,82% 3,26% 958,2 871,1 958,2 698,2 626,6 626,6 431,9 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 1T15 1T16 31

32 RESULTADO DE OPERAÇÕES DE CÂMBIO O resultado de operações de câmbio totalizou R$15,6 milhões no 1T16, R$177,6 milhões abaixo do montante contabilizado no 1T15 e crescimento de R$25,9 milhões na comparação com o 4T15. As operações de câmbio no Banrisul são casadas com funding em moeda estrangeira, logo, a variação das receitas é compensada, proporcionalmente, por variação das despesas com obrigações de empréstimos e repasses em moeda estrangeira. A trajetória do resultado de câmbio em doze meses, reflete a desvalorização cambial de 20,77% no 1T15 frente a valorização cambial de 8,86% no 1T16. No 4T15, o resultado de câmbio foi afetado pela valorização cambial de 1,71%. Gráfico 19: Resultado de Operações de Câmbio - R$ Milhões -91,9% 289,4 193,1 193,1 (20,9) (10,4) 15,6 15,6 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 1T15 1T16 RESULTADO DAS APLICAÇÕES COMPULSÓRIAS O resultado das aplicações compulsórias alcançou R$265,3 milhões no 1T16, 60,4% ou R$99,9 milhões acima do valor do 1T15 e relativa estabilidade, com crescimento de R$1,2 milhão em relação ao 4T15. A ampliação do resultado das aplicações compulsórias no 1T16 vs 1T15 proveio, especialmente, do crescimento das receitas vinculadas aos recursos a prazo, reflexo da alteração na alíquota para 25% da exigibilidade de recolhimento compulsório, através da Circular nº 3.756/15 do Banco Central do Brasil, e do incremento das receitas de créditos vinculados à exigibilidade adicional, motivado pelo aumento do saldo de depósitos. Gráfico 20: Resultado das Aplicações Compulsórias - R$ Milhões 60,4% 264,1 265,3 265,3 225,9 165,3 185,7 165,3 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 1T15 1T16 32 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março 2016

33 DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA As despesas da intermediação financeira somaram R$1.755,8 milhões no 1T16, com retração de 23,0% ou R$525,4 milhões sobre o fluxo do 1T15 e redução de 4,4% ou R$80,2 milhões em relação ao 4T15. A diminuição das despesas da intermediação, nos doze meses, decorreu da queda das despesas com empréstimos, cessões e repasses, em R$344,0 milhões, principalmente nos repasses em moeda estrangeira, afetada pela variação cambial, do decréscimo das despesas de captação no mercado, em R$202,1 milhões, impactado pela liquidação parcial da dívida subordinada, variação cambial e marcação a mercado da obrigação, minimizado pelo aumento do saldo de depósitos a prazo e elevação da Taxa Selic, pela elevação das despesas de provisão para operações de crédito, em R$20,8 milhões, face ao crescimento dos atrasos superiores a 60 dias e à rolagem das operações de crédito por rating. No último trimestre, o decréscimo das despesas da intermediação financeira proveio da retração das despesas de captação no mercado, em R$107,4 milhões, minimizada pelo crescimento das despesas com empréstimos, cessões e repasses, em R$28,7 milhões, e das despesas de provisão para operações de crédito. Gráfico 21: Despesas da Intermediação Financeira - R$ Milhões -23,0% 2.281, , , , , , ,8 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 1T15 1T16 DESPESAS DE CAPTAÇÃO NO MERCADO As despesas de captação no mercado somaram R$1.269,9 milhões no 1T16, 13,7% ou R$202,1 milhões abaixo do montante do 1T15 e 7,8% ou R$107,4 milhões inferior ao resultado alcançado no 4T15. A diminuição das despesas de captação no mercado na comparação do 1T16 vs 1T15 proveio, especialmente, do efeito da liquidação parcial da dívida subordinada, da variação cambial e marcação a mercado da obrigação, em R$495,5 milhões, movimento não compensado pelo crescimento das despesas com depósitos a prazo, em R$216,0 milhões, das operações compromissadas, em R$67,6 milhões, e das despesas com depósitos de poupança, em R$11,3 milhões, face ao crescimento do saldo de depósitos a prazo e da captação no mercado aberto e ao aumento da Taxa Selic efetiva acumulada, que passou de 2,82% no 1T15 para 3,26% no 1T16. No último trimestre, a trajetória decrescente das despesas de captação no mercado decorreu, especialmente, da variação cambial e marcação a mercado das dívidas subordinadas, que apresentou diminuição de R$84,4 milhões, dos depósitos interfinanceiros, com queda de R$13,4 milhões, e das operações compromissadas, que registraram retração de R$11,6 milhões. 33

34 Gráfico 22: Despesas de Captação no Mercado - R$ Milhões -13,7% 1.472, , , , , ,9 990,7 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 1T15 1T16 DESPESAS DE EMPRÉSTIMOS, CESSÕES E REPASSES As despesas de empréstimos, cessões e repasses totalizaram R$60,5 milhões no 1T16, 85,0% ou R$344,0 milhões abaixo do montante do 1T15 e 90,1% ou R$28,7 milhões superior ao 4T15. O decréscimo das despesas de empréstimos, cessões e repasses no comparativo 1T16 vs 1T15 decorreu, especialmente, da redução das despesas de repasses em moeda estrangeira, impactado pela valorização cambial no período. No comparativo entre o 1T16 vs 4T15, a trajetória das despesas de empréstimos, cessões e repasses foi influenciada, principalmente, pelo incremento das despesas de repasses em moeda estrangeira, afetadas pela variação cambial ocorrida no último trimestre. Gráfico 23: Despesas de Empréstimos, Cessões e Repasses - R$ Milhões -85,0% 547,8 404,6 404,6 25,5 31,8 60,5 60,5 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 1T15 1T16 CUSTO DE CAPTAÇÃO O custo de captação foi apurado com base nos saldos médios dos recursos captados, calculados a partir dos saldos finais dos meses que compõem os períodos analisados, vinculados aos correspondentes valores das despesas efetivas de captação, ajustados pelo resultado de instrumentos financeiros derivativos, gerando as taxas médias. Entre os passivos, foram agrupados como produtos de captação os depósitos, a captação no mercado aberto, os recursos de aceites e emissão de títulos e as dívidas subordinadas líquidas do resultado gerado pela marcação a mercado do swap, associados, diretamente, às respectivas despesas para o cálculo do custo médio. O preço médio da captação alcançou 2,63% no 1T16, acima da taxa de 2,29% do 1T15 e menor que 2,68% do 4T15, em linha com a elevação da Taxa Selic efetiva, que referencia a maioria da captação. Os itens de maior relevância na composição dos custos foram os depósitos a prazo, operações compromissadas e poupança. O indicador de custo médio em relação à Taxa Selic alcançou 80,90% no 1T16, retração de 0,06 pp. na comparação com o índice do 1T15 e crescimento de 1,23 pp. frente ao indicador obtido no 4T DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março 2016

35 O custo médio dos depósitos a prazo, que representam 55,7% do saldo médio do conjunto de rubricas demonstradas na tabela a seguir, alcançou 2,84% no 1T16, com crescimento de 0,44 pp. em relação ao 1T15 e redução de 0,06 pp. na comparação com o 4T15. A proporcionalidade dos custos dos depósitos a prazo em relação à Taxa Selic atingiu 87,15% no 1T16, aumento de 2,00 pp. frente ao registrado no 1T15 e de 0,89 pp. na comparação com o 4T15. O custo médio das dívidas subordinadas alcançou 2,38% no 1T16, 0,94 pp. abaixo do registrado no 1T15 e 0,40 pp. inferior ao custo obtido no 4T15, influenciado pela operação de recompra parcial de notas da dívida subordinada e pela substituição dos contratos de swap, que constituem hedge da operação de dívida subordinada. TABELA 16: CUSTO DE CAPTAÇÃO - R$ MILHÕES E % 1T16 4T15 1T15 Saldo Médio Despesa Acum. Custo Médio Saldo Médio Despesa Acum. Custo Médio Saldo Médio Despesa Acum. Custo Médio Depósitos à Vista 2.803, , ,5 - - Depósitos de Poupança 7.517,0 (144,6) 1,92% 7.527,9 (147,5) 1,96% 7.790,4 (133,2) 1,71% Depósitos a Prazo ,6 (768,4) 2,84% ,5 (771,6) 2,90% ,7 (552,4) 2,40% Depósitos Interfinanceiros 347,1 (9,0) 2,59% 886,4 (22,4) 2,53% 761,0 (12,8) 1,68% Despesas de Contribuição FGC - (14,3) - - (14,1) - - (12,9) - Operações Compromissadas 6.211,4 (213,4) 3,44% 6.714,8 (225,0) 3,35% 4.869,7 (145,8) 2,99% Obrigação Depósito Especial de Fundos e Programas 5,7 (0,0) 0,37% 5,9 (0,0) 0,39% 5,6 (0,0) 0,16% Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 2.574,5 (81,4) 3,16% 2.234,0 (73,3) 3,28% 2.831,2 (80,5) 2,84% Dívida Subordinada (1) 2.061,0 (49,0) 2,38% 1.973,7 (54,8) 2,78% 2.460,0 (81,6) 3,32% Saldo Médio Total / Despesa Total ,4 (1.280,0) 2,63% ,7 (1.308,7) 2,68% ,1 (1.019,2) 2,29% Selic 3,26% 3,36% 2,82% Custo Médio / Selic 80,90% 79,67% 80,96% Custo Depósito a Prazo / Selic 87,15% 86,26% 85,15% (1) Ajustada pelos ganhos e perdas de instrumentos de hedge (swap). DESPESAS DE PROVISÃO PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO As despesas de provisão para operações de crédito somaram R$425,4 milhões no 1T16, 5,1% ou R$20,8 milhões acima do 1T15 e relativa estabilidade, com redução de R$1,5 milhão na comparação com o 4T15. A trajetória ascendente das despesas de provisão para operações de crédito na comparação entre 1T16 vs 1T15 reflete a ampliação do atraso de 60 dias, em R$559,7 milhões, o incremento dos valores baixados para prejuízo (R$237,5 milhões no 1T15 vs R$287,7 milhões no 1T16), bem como a rolagem da carteira por níveis de rating. Em relação ao último trimestre, as despesas de provisão para operações de crédito apresentaram redução, em um contexto que associa aumento dos atrasos de 60 dias em R$282,5 milhões, redução dos valores baixados para prejuízo (R$337,4 milhões no 4T15 vs R$287,7 milhões no 1T16), bem como a rolagem da carteira por níveis de rating. Gráfico 24: Despesas de Provisão para Operações de Crédito - R$ Milhões 5,1% 404,6 414,1 426,9 425,4 404,6 425,4 305,8 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 1T15 1T16 35

36 MARGEM FINANCEIRA A margem financeira totalizou R$1.268,4 milhões no 1T16, fluxo superior ao registrado no 1T15 em 20,5% ou R$215,7 milhões e 6,3% ou R$75,5 milhões acima do valor alcançado no 4T15. A trajetória da margem financeira nos doze meses foi impactada pelo aumento das receitas de crédito (R$213,0 milhões), de tesouraria (R$131,2 milhões) e de aplicações compulsórias (R$99,9 milhões), favorecido pela redução de despesas com empréstimos, cessões e repasses (R$28,0 milhões), movimento que compensou a expansão de despesas de captação (R$293,4 milhões), consideradas as linhas afetadas por variação cambial (financiamentos e repasses em moeda estrangeira e resultado de câmbio), liquidação de dívida subordinada e por troca de swaps líquidas (receitas /despesas), linhas que agregaram variação positiva de R$37,0 milhões. Na análise do 1T16 vs 4T15, a expansão da margem financeira reflete o aumento de receitas de crédito (R$34,3 milhões), a redução de despesas de captação e com empréstimos, cessões e repasses (R$26,4 milhões), o incremento de receitas de tesouraria, incluídas as aplicações compulsórias (R$8,2 milhões), além do efeito positivo das linhas afetadas por variação cambial, liquidação parcial de dívida subordinada e substituição de swaps (R$6,6 milhões). Gráfico 25: Margem Financeira - R$ Milhões 20,5% 1.052, , , , , , ,4 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 1T15 1T16 RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E TARIFAS BANCÁRIAS As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias somaram R$401,4 milhões no 1T16, 23,5% ou R$76,5 milhões acima do montante do 1T15 e relativa estabilidade, com crescimento de R$2,1 milhões em relação ao 4T15. A trajetória crescente das receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias na comparação anual foi influenciada, especialmente, pelo crescimento das receitas do negócio adquirência e vouchers, em R$52,4 milhões, de tarifas bancárias de conta corrente, em R$10,5 milhões e de seguros, previdência e capitalização em R$6,8 milhões. No último trimestre, as receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias apresentaram aumento devido, especialmente, ao crescimento das receitas da rede multibandeira em R$3,8 milhões. Gráfico 26: Receita de Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias - R$ Milhões 23,5% 324,9 351,1 369,4 399,3 401,4 324,9 401,4 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 1T15 1T16 36 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março 2016

37 DESPESAS ADMINISTRATIVAS RECORRENTES As despesas administrativas alcançaram R$773,2 milhões no 1T16, valor 7,4% ou R$53,5 milhões acima das despesas do 1T15 e redução de 6,5% ou R$54,1 milhões na comparação com as despesas recorrentes do 4T15. As despesas de pessoal não incluem os custos com o Plano de Desligamento por Aposentadoria - PDA, ocorrido no segundo semestre de 2015, evento tratado como extraordinário. As despesas de pessoal totalizaram R$404,1 milhões no 1T16. Comparadas ao 1T15, apresentaram elevação de 5,3% ou R$20,3 milhões, impactada pelo dissídio coletivo da categoria, efeito minimizado pela saída de empregados no PDA. Outras despesas administrativas alcançaram R$369,0 milhões no 1T16, com ampliação de 9,9% ou R$33,1 milhões frente às despesas apuradas no 1T15, influenciada pelo maior fluxo de despesas com serviços de terceiros, em R$12,0 milhões, face ao crescimento das despesas com o negócio de adquirência, com processamento de dados e telecomunicações, em R$5,8 milhões, com serviços de vigilância, segurança e transporte de valores, em R$3,9 milhões, com aluguéis e condomínios, em R$3,8 milhões e com serviços do sistema financeiro em R$3,3 milhões. Na comparação com as despesas de pessoal recorrentes do 4T15, as despesas de pessoal do 1T16 registraram retração de 10,5% ou R$47,7 milhões, devido ao efeito férias e à saída de empregados no PDA. Outras despesas administrativas, na comparação 1T16 vs 4T15, apresentaram redução de 1,7% ou R$6,5 milhões, motivada, especialmente, pela diminuição de despesas com propaganda, promoções e publicidade, em R$10,2 milhões, e com processamento de dados e telecomunicações, em R$5,0 milhões, compensada em parte pela ampliação das despesas com serviços de vigilância, segurança e transporte de valores em R$5,4 milhões, com aluguéis e condomínios, em R$5,4 milhões, e com água, energia e gás em R$4,1 milhões. Gráfico 27: Despesas Administrativas Recorrentes - R$ Milhões 7,4% 719,7 723,5 761,8 ¹ 827,3¹ 773,2 719,7 773,2 335,9 333,6 351,4 375,5 369,0 335,9 369,0 9,9% 383,8 389,9 410,4 ¹ 451,8 ¹ 404,1 383,8 404,1 5,3% 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 1T15 1T16 Despesas Administrativas ¹ Recorrente Despesas com Pessoal Outras Despesas Administrativas OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS RECORRENTES Outras receitas operacionais somaram R$94,8 milhões no 1T16, 23,4% ou R$29,0 milhões abaixo do montante registrado em relação às outras receitas operacionais do 1T15 e crescimento de 28,7% ou R$21,1 milhões em relação às outras receitas operacionais do 4T15. A retração de outras receitas operacionais na comparação entre 1T16 vs 1T15 proveio, especialmente, da redução das receitas com ajuste cambial, em R$43,7 milhões, influenciada pela valorização cambial do 1T16 frente a desvalorização cambial do 1T15, movimento não compensado pelo crescimento das receitas de antecipação de operações performadas rede de adquirência, em R$4,9 milhões, da comissão e taxa de administração sobre colocação de seguros, em R$2,9 milhões e das receitas do Fundo de Reserva Depósito Judicial em R$2,3 milhões. 37

38 No último trimestre, a ampliação de outras receitas operacionais decorreu, principalmente, da expansão da receita da comissão e taxa de administração sobre colocação de seguros, em R$8,9 milhões, da reversão de provisões para pagamentos realizadas em períodos anteriores e não utilizadas, em R$8,7 milhões. Gráfico 28: Outras Receitas Operacionais Recorrentes - R$ Milhões -23,4% 341,4 123,7 74,1 73,6 94,8 123,7 94,8 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 1T15 1T16 OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS RECORRENTES Outras despesas operacionais alcançaram R$156,4 milhões no 1T16, 54,0% ou R$54,9 milhões acima do valor registrado no 1T15 e 34,0% ou R$39,7 milhões superior ao valor contabilizado no 4T15. O acréscimo de outras despesas operacionais comparando-se 1T16 vs 1T15 proveio, especialmente, da expansão de despesas com ajuste cambial, em R$28,6 milhões, face à valorização cambial do período, de despesas com provisões para ações cíveis, em R$16,7 milhões, de despesas com descontos concedidos em renegociações, em R$16,2 milhões, e de despesas com provisões de garantias sobre avais e fianças concedidos, em R$6,9 milhões, minimizado em parte pela redução das despesas com provisões trabalhistas em R$16,3 milhões. No último trimestre, a expansão das outras despesas operacionais decorreu, especialmente, do acréscimo das despesas com ajuste cambial, em R$28,6 milhões, devido à valorização cambial do período, e das despesas com descontos concedidos em renegociações, em R$16,2 milhões, minimizada, parcialmente, pelo incremento das despesas com provisões trabalhistas em R$6,0 milhões. Gráfico 29: Outras Despesas Operacionais Recorrentes - R$ Milhões 54,0% 156,4 156,4 101,6 97,0 118,1 116,7 101,6 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 1T15 1T16 38 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março 2016

39 BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO RESUMIDO TABELA 17: BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO RESUMIDO R$ MILHARES Ativo Mar 2016 Dez 2015 Set 2015 Jun 2015 Mar 2015 Mar 2016/ Dez 2015 Mar 2016/ Mar 2015 Circulante e Realizável a Longo Prazo ,5% 7,5% Disponibilidades ,5% 23,1% Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,8% 2.621,5% Títulos e Val. Mobiliários e Inst. Financ. Derivativos ,4% 3,7% Relações Interfinanceiras e Interdependências ,4% 28,8% Operações de Crédito ,7% 2,0% Provisão para Operações de Crédito ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 6,2% 26,3% Operações de Arrendamento Mercantil ,1% -20,4% Provisão para Operações de Arrendamento Mercantil (6.756) (6.256) (7.025) (7.220) (7.690) 8,0% -12,1% Outros Créditos ,6% 15,5% Provisão para Outros Créditos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 4,7% 47,6% Outros Valores e Bens ,4% -21,4% Permanente ,1% 10,7% Investimentos ,3% 67,4% Imobilizado de Uso ,2% -5,3% Intangível ,8% -4,9% Total do Ativo ,5% 7,5% Passivo Mar 2016 Dez 2015 Set 2015 Jun 2015 Mar 2015 Mar 2016/ Dez 2015 Mar 2016/ Mar 2015 Circulante e Exigível a Longo Prazo ,8% 7,2% Depósitos ,9% 8,3% Depósitos à Vista ,9% -2,4% Depósitos de Poupança ,4% -3,4% Depósitos Interfinanceiros ,0% -59,7% Depósitos a Prazo ,2% 16,0% Captação no Mercado Aberto ,4% 33,7% Recursos de Aceites e Emissão de Títulos ,7% -5,2% Relações Interfinanceiras e Interdependências ,1% 6,6% Obrigações por Empréstimos e Repasses ,1% -8,4% Instrumentos Financeiros Derivativos ,4% 2.442,3% Outras Obrigações ,7% -3,0% Cobrança e Arrecad. de Tributos e Assemelhados ,1% 33,7% Carteira de Câmbio ,3% 94,0% Sociais e Estatutárias ,6% -26,0% Fiscais e Previdenciárias ,6% 39,3% Negociação e Intermediação de Valores ,3% 128,3% Fundos Financeiros e de Desenvolvimento ,9% -49,2% Dívida Subordinada ,5% -27,4% Diversas ,9% 29,9% Patrimônio Líquido ,8% 10,1% Total do Passivo e Patrimônio Líquido ,5% 7,5% 39

40 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO RESUMIDO TABELA 18: DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO RESUMIDO R$ MILHARES 1T16 1T15 1T16 4T15 3T15 2T15 1T15 1T16/4T15 1T16/1T15 Receitas da Intermediação Financeira ,1% -11,3% Receita de Crédito e Arrendamento Mercantil ,7% 5,4% Resultado de Operações com TVM ,1% 26,0% Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (10.059) (10.059) ( ) ,7% -102,2% Resultado de Operações de Câmbio (10.363) (20.931) ,2% -91,9% Resultado das Aplicações Compulsórias ,5% 60,4% Operações de Venda ou Transf. de Ativos Financeiros ,0% -30,2% Despesas da intermediação Financeira ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) -4,4% -23,0% Operações de Captação no Mercado ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) -7,8% -13,7% Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (60.538) ( ) (60.538) (31.841) ( ) (25.547) ( ) 90,1% -85,0% Provisão para Operações de Créditos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) -0,4% 5,1% Resultado Bruto da Intermediação Financeira ,1% 30,1% Margem Financeira ,3% 20,5% Outras Receitas / Despesas Operacionais ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) -7,3% 15,3% Receitas de Prestação de Serviços /Tarifas Bancárias ,5% 23,5% Despesas de Pessoal ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) -10,5% 5,3% Outras Despesas Administrativas ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) -1,7% 9,9% Resultado de Participação em Coligadas e Controladas (159) ,1% 1.534,3% Outras Receitas Operacionais ,7% -23,4% Despesas Tributárias ( ) (88.283) ( ) ( ) ( ) (93.323) (88.283) 3,9% 24,8% Outras Despesas Operacionais ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (97.023) ( ) 34,0% 54,0% Resultado Operacional ,1% 66,2% Resultado Antes da Tributação s/ Lucro ,1% 66,2% Imposto de Renda e Contribuição Social (98.936) (16.725) (98.936) (19.997) (84.437) (77.964) (16.725) 394,8% 491,5% Participações dos Empregados no Resultado (25.190) (24.052) (25.190) (24.832) (34.772) (22.505) (24.052) 1,4% 4,7% Participações Minoritárias no Resultado (126) (100) (126) (131) (127) (119) (100) -3,9% 26,2% Lucro Líquido Recorrente ,3% 27,9% Plano de Aposentadoria PDA (51.632) Convênio de Distribuição de Seguros Efeitos Fiscais (2.530) Créditos Tributários - CSLL Lei / Lucro Líquido ,8% 27,9% 40 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março 2016

41 GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Secretaria da Fazenda Banco do Estado do Rio Grande do Sul Diretoria LUIZ GONZAGA VERAS MOTA Presidente IRANY DE OLIVEIRA SANT ANNA JUNIOR Vice-Presidente JORGE FERNANDO KRUG SANTOS JORGE LUIZ OLIVEIRA LOUREIRO JÚLIO FRANCISCO GREGORY BRUNET LEODIR ANTÔNIO ARALDI OBERDAN CELESTINO DE ALMEIDA RICARDO RICHINITI HINGEL SUZANA FLORES COGO Diretores Conselho de Administração LUIZ ANTÔNIO BINS Presidente LUIZ GONZAGA VERAS MOTA Vice-Presidente CARLOS ANTÔNIO BÚRIGO DILIO SERGIO PENEDO FLÁVIO POMPERMAYER IRANY DE OLIVEIRA SANT ANNA JUNIOR JOÃO CARLOS BRUM TORRES JOÃO GABBARDO DOS REIS JOÃO VERNER JUENEMANN Conselheiros WERNER KÖHLER Contador CRCRS

42 42 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Março 2016

Demonstrações Financeiras

Demonstrações Financeiras Demonstrações Financeiras Março 2017 1 SUMÁRIO PRESS RELEASE... 6 DESTAQUES FINANCEIROS... 8 DESTAQUES OPERACIONAIS... 10 GUIDANCE... 12 ANÁLISE DE DESEMPENHO... 13 MERCADO COMPETITIVO... 14 MARGEM ANALÍTICA...

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