CONCEITO DE ASSÉDIO MORAL

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3 PREÂMBULO O SINDAF/SP - Sindicato dos Auditores-Fiscais Tributários do Município de São Paulo, além de sua função precípua, que é representar os membros de sua carreira, busca contribuir para aperfeiçoar as boas práticas na relação de trabalho entre os servidores e a Administração Pública. A entidade visa, assim, alcançar um melhor clima organizacional, respeitoso e produtivo que, em última instância, objetiva o atendimento de excelência do município paulistano. Nesse sentido, é preocupante que, nos últimos anos, observe-se aumento expressivo do número de relatos de servidores públicos narrando fatos que podem figurar como assédio moral no âmbito municipal. Tal incremento de reclamações justifica-se, dentre outros fatos, pela falta de ambientação com as normas preconizadas pela Organização Mundial do Trabalho e mesmo aquelas emanadas pela própria Prefeitura de São Paulo. Portanto, com o objetivo de contribuir para uma relação de trabalho harmoniosa, tendo como princípio norteador a dignidade da pessoa humana, o SINDAF/ SP apresenta algumas questões sobre assédio moral com o objetivo de que os conceitos elencados no presente informativo sirvam para melhoria do ambiente de trabalho na Prefeitura de São Paulo. 3

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5 CONCEITO DE ASSÉDIO MORAL Segundo a Lei nº , de 10 de janeiro de 2002, que dispõe sobre a aplicação de penalidades à prática de assédio moral nas dependências da Administração Pública Municipal Direta e Indireta por servidores públicos municipais, Assédio Moral é: todo tipo de ação, gesto ou palavra que atinja, pela repetição, a auto-estima e a segurança de um indivíduo, fazendo-o duvidar de si e de sua competência, implicando em dano ao ambiente de trabalho, à evolução da carreira profissional ou à estabilidade do vínculo empregatício do funcionário, tais como: marcar tarefas com prazos impossíveis; passar alguém de uma área de responsabilidade para funções triviais; tomar crédito de idéias de outros; ignorar ou excluir um funcionário só se dirigindo a ele através de terceiros; sonegar informações de forma insistente; espalhar rumores maliciosos; criticar com persistência; subestimar esforços. 1 São Paulo. Lei nº , de 10 de janeiro de Dispõe sobre a aplicação de penalidades à prática de assédio moral nas dependências da Administração Pública municipal direta e indireta por servidores públicos municipais. Disponível em: < https: /leismunicipais.com.br/a/sp/s/sao-paulo/lei-ordinaria/2002/1328/13288/ lei-ordinaria-n dispoe-sobre-a-aplicacao-de-penalidades-a-pratica-de-assedio-moral-nas-dependencias-da-administracao-publica-municipal-direta-e-indireta-por-servidores-publicos-municipais>. Acesso em: 05 nov

6 Segundo Marie-France Hirigoyen 2, mundialmente conhecida como uma das maiores autoridades sobre o tema Assédio Moral no trabalho, assédio moral é: toda e qualquer conduta abusiva, manifestando-se, sobretudo, por comportamentos, palavras, atos, gestos, escritos, que possam trazer dano à personalidade, à dignidade ou à integridade física ou psíquica de uma pessoa, pôr em perigo seu emprego ou degradar o ambiente de trabalho. Para a OIT 3, o assédio moral consiste na exposição do servidor a situação de constrangimento, humilhação, degradação, menosprezo, inferiorização, ridicularização, culpabilidade e descrédito diante dos servidores e afins. 2 Segundo Marie-France Hirigoyen (2001). Conforme citado por ARENDT, HANNA, A Condição Humana. Tradução de Roberto Raposo 10ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária. Pág Convenção 155, de 1981, elaborada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). 6

7 FORMAS DE ASSÉDIO MORAL 4 Considerando-se o conceito de assédio moral esclarecido acima, este se apresenta de diversas formas, desde as mais complexas até as mais simples. Ilustrativamente, podem ser caracterizados como formas de assédio moral: 1) Remover ex officio o servidor com a finalidade de perseguição ou intimidação, ainda que se observando as formalidades necessárias para a edição do ato, incluindo a mudança no local de exercício sem justificativa técnica ou sem observar critérios objetivos, tais como: antiguidade, formação profissional, treinamento e outros; 2) Coagir o servidor a exercer cargos ou funções comissionadas sob ameaças, tais como transferência de setor, imposição de metas extraordinárias de produtividade ou mudança de regime de trabalho; 3) Impor ao servidor atividades não relacionadas, direta ou indiretamente, com as atribuições típicas do cargo para o qual foi aprovado em concurso público; 4) Obrigar, por qualquer meio, o servidor público a praticar atos de sua competência em desacordo com a sua convicção a respeito de fatos por ele analisados, ou emitir pareceres, decisões ou declarações contrárias ao seu entendimento; 4 SINASEMPU Diretoria Nacional - Gestão Transparência e Luta 2005/

8 5) Intimidar o servidor a não exercer seu direito ao contraditório e ampla defesa, em sede de processo administrativo, sob ameaça de ampliação do escopo da investigação ou majoração da penalidade; 6) Exclusão do servidor do regime de teletrabalho como meio de sanção; 7) Recusa na comunicação direta entre o assediador e o assediado, quando aquele aceita se comunicar com este apenas por , bilhetes ou terceiros e outras formas de comunicação indiretas; 8) Manejar Processos Administrativos Disciplinares que se prolongam de forma injustificada; 9) Manifestações em Processos Administrativos, s ou expedientes em geral em tom ameaçador ou depreciativo; 10) Segregação física do servidor no ambiente de trabalho, ou seja, casos em que o mesmo é colocado em local isolado, com dificuldade de se comunicar com os demais servidores; 11) Imposição de condições e regras de trabalho personalizadas ao servidor, caso em que são exigidas, de determinada pessoa, tarefas diferentes das que são cobradas das demais, mais trabalhosas ou mesmo inúteis; 12) Delegação de tarefas impossíveis de serem cumpridas ou para as quais não foram conferidos ao servidor os recursos necessários para a sua execução; 13) Determinação de prazo desnecessariamente exíguo para finalização de um trabalho; 14) Não atribuição de trabalho, deixando o servidor ocioso, sem quaisquer tarefas a cumprir, o que provoca uma sensação de inutilidade e incompetência que o coloca em uma situação humilhante frente aos demais servidores; 8

9 15) Fragilização, ridicularização, inferiorização ou humilhação pública do servidor; 16) Chamar a atenção do servidor de forma pública, na presença de servidores e subordinados, ou público em geral, com o objetivo de submetê-lo a humilhação; 17) Impor ao servidor alterações de rotinas sem informar-lhe com a antecedência necessária para a assimilação das mudanças; 18) Troca inesperada de horários ou turnos do servidor sem justificativa ou motivação dentro da finalidade e do interesse público; 19) Estabelecimento de metas sem razoabilidade, impondo deveres acima da capacidade individual do servidor, comprometendo a qualidade do trabalho bem como sua saúde e segurança; 20) Comentários depreciativos quando o servidor ficar impossibilitado de comparecer ao serviço, bem como na apresentação de atestados médicos ou na reclamação de direitos; 21) Divulgação de boatos sobre a moral e dedicação do servidor; 22) Condutas de cunho sexista ou discriminatórias, incluído religiosas. 9

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11 ALGUNS ESCLARECIMENTOS SOBRE ASSÉDIO MORAL Embora a situação mais comum seja a do assédio moral partir de um superior para um subordinado, muitas vezes pode ocorrer entre servidores de mesmo nível hierárquico, por servidores de carreiras distintas; ou mesmo partir de subordinados para um superior, sendo este último caso, entretanto, mais difícil de acontecer. Dessa forma, o que é importante para configurar o assédio moral não é o nível hierárquico do assediador ou do assediado, mas sim as características da conduta: a prática de situações humilhantes 5 no ambiente de trabalho, de forma repetida. Nesse sentido, cabe destacar que, muitas vezes, o assédio moral vindo do superior em relação a um subordinado pode acarretar mudanças negativas também no comportamento dos demais servidores, que passam a isolar o assediado, pensando em afastar-se dele para proteger seu próprio emprego e, muitas vezes, reproduzindo as condutas do agressor. Instala-se, assim, uma rede de silêncio e tolerância às condutas arbitrárias, bem como a ausência de solidariedade para com o servidor que está exposto ao assédio moral. Isso acontece porque o assediador ataca os laços afetivos entre os servidores, como forma de facilitar a manipulação e dificultar a troca de informações e a solidariedade. 5 SINASEMPU Diretoria Nacional - Gestão Transparência e Luta 2005/

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13 CONSEQUÊNCIAS DO ASSÉDIO MORAL SOBRE A SAÚDE SEGUNDO A OIT Os reflexos de quem sofre a humilhação são significativos e vão desde a queda da autoestima a problemas de saúde. Dentre as marcas prejudiciais do assédio moral na saúde do servidor, são citadas as seguintes: Depressão, angústia, estresse, crises de competência, crises de choro, mal-estar físico e mental; Cansaço exagerado, falta de interesse pelo trabalho, irritação constante; Insônia, alterações no sono, pesadelos; Diminuição da capacidade de concentração e memorização; Isolamento, tristeza, redução da capacidade de se relacionar com outras pessoas e fazer amizades; Sensação negativa em relação ao futuro; Mudança de personalidade, reproduzindo as condutas de violência moral; Aumento de peso ou emagrecimento exagerado, aumento da pressão arterial, problemas digestivos, tremores e palpitações; 13

14 Sentimento de culpa e pensamentos suicidas; Uso de álcool e drogas, e Tentativa de suicídio. O assédio moral causa a perda de interesse pelo trabalho e do prazer de trabalhar, desestabilizando emocionalmente e provocando não apenas o agravamento de moléstias já existentes, como também o surgimento de novas doenças. 14

15 CONSEQUÊNCIAS DO ASSÉDIO MORAL PARA A INSTITUIÇÃO As consequências do assédio moral refletem-se também no ambiente de trabalho, atingindo, muitas vezes, os demais servidores, com a queda da produtividade e da qualidade, a ocorrência de doenças profissionais e acidentes de trabalho, causando, ainda, a rotatividade de servidores e o aumento de ações judiciais pleiteando direitos trabalhistas e indenizações em razão do assédio sofrido. Com efeito, um ambiente institucional exposto ao assédio moral tem sua produtividade afetada e, por isso, tal conduta deve ser combatida por seus gestores, que não podem ignorá-la, admiti-la ou fomentá-la em nenhuma hipótese. O não enfrentamento do problema leva a uma perda de confiança dos empregados ou servidores da instituição, minando a liderança e o espírito de equipe. Especificamente no caso de assédio moral no âmbito da Administração Tributária de ente autônomo (seja União, Estado ou Município), a situação ganha contornos ainda mais gravosos, visto que a queda de produtividade em tal órgão pode significar em expressiva perda de recursos financeiros indispensáveis para que o Estado execute suas políticas públicas. 15

16 VOCÊ SABIA QUE NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO EXISTE UMA LEI QUE PUNE O ASSÉDIO MORAL? PENALIDADES ADMINISTRATIVAS NA PRÁTICA DE ASSÉDIO MORAL NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO (ART. 1º DA LEI Nº , DE 10 DE JANEIRO DE 2002.) Ficam os servidores públicos municipais sujeitos às seguintes penalidades administrativas na prática de assédio moral, nas dependências do local de trabalho: a. Curso de aprimoramento profissional; b. Suspensão; c. Multa; d. Demissão. Dessa forma, é importante que os servidores saibam que o assédio é passível de punição do âmbito municipal. 16

17 COMO AGIR AO SOFRER ASSÉDIO MORAL O servidor que for alvo de assédio moral deve: 1. Anotar com detalhes todas as humilhações sofridas (dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do agressor, servidores que testemunharam o conteúdo da conversa e o que mais achar necessário); 2. Dar visibilidade, procurando a ajuda dos servidores, principalmente daqueles que testemunharam o fato ou que já sofreram humilhações do agressor; 3. Evitar conversar com o agressor, sem testemunhas; 4. Procurar o seu sindicato e relatar o acontecido com as provas dos fatos. Os procedimentos administrativos para averiguação e punição do servidor que praticar assédio moral serão iniciados por provocação da parte ofendida ou pela autoridade que tiver conhecimento da infração funcional, respeitada a ampla defesa e o contraditório. 6 Quando a denúncia partir da autoridade que tiver conhecimento da infração, ela deverá ter a anuência expressa do servidor ofendido. 6 São Paulo. Lei nº Decreto nº , de 31 de julho de 2003, de 10 de janeiro de Regulamenta a Lei nº , de 10 de janeiro de 2002, que dispõe sobre a aplicação de penalidades à prática de assédio moral nas dependências da Administração Pública municipal direta e indireta por servidores públicos municipais. Disponível em: < https: /leismunicipais.com.br/a/sp/s/sao-paulo/decreto/2003/4355/43558/decreto-n regulamenta-a-lei-n de-10-de-janeiro-de-2002-que-dispoe-sobre-a-aplicacao-de-penalidades-a-pratica-de -assedio-moral-nas-dependencias-da-administracao-publica-municipal-direta-e-indireta-por-servidores-publicos-municipais>. Acesso em: 05 nov

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19 ASSÉDIO MORAL PODE GERAR INDENIZAÇÃO O assédio moral pode gerar indenização. Vejamos algumas decisões do TJSP: APELAÇÃO AÇÃO INDENIZATÓRIA SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL (MAUÁ) - ASSÉDIO MORAL Pretensão inicial do autor, servidor público titular de cargo de provimento efetivo em autarquia Municipal, voltada à reparação dos danos morais que alega ter suportado em decorrência de suposto assédio moral praticado por seu superior hierárquico admissibilidade inexistência de legislação municipal específica sobre o tema que não obsta a procedência do pedido inicial, ante a proteção jurídica conferida pela Constituição Federal e pelo Estatuto dos Servidores de Mauá (LCM nº 01/2002) afronta aos princípios a que submetida a Administração Pública (art. 37, caput, da CF/88), bem como ao dever de cooperação entre servidores, imposto pelo art. 113, II, da LCM nº 01/2002 ilícito caracterizado, fazendo exsurgir o dever de reparação civil, na forma do art. 932, III, do CC/2002 QUANTUM DEBEATUR 19

20 observância aos princípios da proporcionalidade e razoabilidade (art. 944, do CC/2002) redução do montante indenizatório para R$ ,00 - sentença de procedência da ação parcialmente reformada, apenas para retificar o quantum arbitrado a título de danos morais. Recurso de apelação da autarquia-ré provido em parte. Recurso adesivo do autor desprovido. (TJSP; Apelação ; Relator (a): Paulo Barcellos Gatti; Órgão Julgador: 4ª Câmara de Direito Público; Foro de Mauá - 4ª Vara Cível; Data do Julgamento: 29/06/2015; Data de Registro: 03/07/2015) 7 A indenização por danos materiais pode abranger: a) Os danos emergentes (o que a vítima efetivamente perdeu, como no caso do servidor que fica doente em função do assédio, tendo gastos com tratamento médico e medicamentos); e, b) Os lucros cessantes (o que a vítima deixou de ganhar, como no caso do servidor que pediu exoneração porque foi assediado, deixando, assim, de receber seus vencimentos). 7 São Paulo. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Ementa: APELAÇÃO AÇÃO INDENIZATÓRIA SERVIDOR PÚBLICO MUNI- CIPAL (MAUÁ) - ASSÉDIO MORAL; Apelação ; Relator (a): Paulo Barcellos Gatti; Órgão Julgador: 4ª Câmara de Direito Público; Foro de Mauá - 4ª Vara Cível; Data do Julgamento: 29/06/2015; Data de Registro: 03/07/

21 DAS PROVAS DO ASSÉDIO MORAL No caso dos danos morais, a prova é do fato (assédio), isso porque não há como produzir prova da dor, do sofrimento, da humilhação. Assim, uma vez provado o assédio, presumem-se os danos morais. Como exemplo de provas a serem utilizadas, temos como principais: bilhetes, mensagens eletrônicas, publicações, gravações telefônicas e ambientais, além de depoimentos de testemunhas dos fatos. 21

22 DA PREVENÇÃO DO ASSÉDIO MORAL 8 A melhor forma de prevenir o assédio moral é a realização de campanhas nos órgãos públicos para divulgação das informações sobre o tema, a fim de que o maior número de servidores esteja ciente desse tipo de conduta, de como agir diante dela e das suas possíveis consequências nas esferas cível, administrativa e criminal. Dessa forma, será criada uma rede de resistência e solidariedade entre os servidores, o que, por si só, tem o efeito de intimidar os possíveis agressores. Nesse sentido, cabe destacar que uma forma de combate e prevenção do assédio moral é a solidarização no ambiente de trabalho: aquele que é testemunha de uma conduta de assédio deve procurar fugir da rede de silêncio e conivência, mostrando sua desconformidade com a conduta e sendo solidário com o colega na busca de soluções para o problema. Mesmo porque quem hoje é testemunha, em outra ocasião pode estar na situação de vítima do assédio, quando precisará contar com o apoio dos servidores. 8 SINASEMPU Diretoria Nacional - Gestão Transparência e Luta 2005/

23 CONCLUSÃO Concluindo, podemos afirmar que a prevenção ao assédio moral perpassa duas vertentes que podem criar um ambiente favorável à diminuição ou ao banimento das principais práticas nefastas no ambiente de trabalho: - A primeira, como já enfatizado acima, na conscientização pessoal e do grupo quanto às lesões provocadas pelas atitudes de assédio e na criação de novas formas de relacionamento interpessoal; - A segunda, no comportamento equilibrado e justo dos chefes, servidores e líderes que resultem num tratamento respeitoso com relação aos companheiros de trabalho. 23

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