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1 Do negócio Jurídico 2. Negócios Jurídicos Conceito Planos dos Negócios Jurídicos Elementos de Existência Requisitos de Validade Classificação Interpretação.

2 2.1. Conceito. Conceito Por negócio jurídico deve-se entender a declaração de vontade privada destinada a produzir efeitos que o agente pretende e o direito reconhece. Tais efeitos são a constituição, modificação ou extinção de relações jurídicas, de modo vinculante, obrigatório para as partes intervenientes. De qualquer modo, o negócio jurídico é o meio de realização da autonomia privada, e o contrato é o seu símbolo. Francisco Amaral

3 2.2. Planos dos Negócios Jurídicos. A) Existência um negócio jurídico não surge do nada, exigindose, para que seja considerado como tal, o atendimento a certos requisitos mínimos (v.g. partes, vontade, objeto e forma); B) Validade o fato de um negócio jurídico ser considerado existente não quer dizer que ele seja considerado perfeito, ou seja, com aptidão legal para produzir efeitos (v.g. capacidade do agente, licitude do objeto e a forma); C) Eficácia ainda que um negócio jurídico existente seja considerado válido, ou seja, perfeito para o sistema que o concebeu, isto não importa em produção imediata de efeitos, pois estes podem estar limitado por elementos acidentais da declaração (v.g. condição, termo e encargo).

4 2.5. Classificação do negócio Jurídico I quanto ao número de declarantes ou partes: A) unilaterais - o ato é praticado por apenas um sujeito ou seja, uma única parte (testamento, instituição de fundação, a renúncia, etc), que se subdividem em: a1 - receptício a declaração de vontade deve tornar-se conhecida do destinatário para produzir efeitos (v.g. revogação de mandato, despedida de empregado, etc.) a2 não-receptício independe do conhecimento de outras pessoas para validade, como se dá no testamento, renúncia de herança, confissão de dívida.

5 2.5. Classificação do negócio Jurídico B) bilaterais manifestações de duas ou mais partes, formadoras do consenso (v.g. contrato de compra e venda, locação, prestação de serviços, etc), podendo ser: b1 simples quando concedem benefícios (vantagens) a uma das partes e encargos (ônus) à outra (v.g. doação, comodato) b2 sinalagmáticos quando conferirem vantagens e ônus a ambos sujeitos (v.g. compra e venda, locação) C) plurilaterais manifestação de duas ou mais partes, como o contrato de sociedade, consórcios, para os quais as vontades são direcionadas para a mesma finalidade.

6 2.5. Classificação do negócio Jurídico II Quanto às vantagens patrimoniais que produzem: A) gratuitos se as partes obtiverem benefícios ou enriquecimento patrimonial sem qualquer contra partida (v.g. a doação pura, testamento); B) onerosos impõe ônus e vantagens a ambas as partes (v.g. compra e venda, locação, etc) que se subdividem em: b1 comutativos são os de prestações certas e determinadas. b2 aleatório caracteriza-se pela incerteza, para as duas partes. C) neutros quando lhes faltar atribuição patrimonial, não se qualificando nem como gratuito nem como oneroso, a exemplo da instituição do bem de família ou a da cláusula de incomunicabilidade ao outro cônjuge. D) bifrontes são os contratos que pela vontade das partes podem ser onerosos ou gratuitos, como o mandato, o depósito, dentre outros.

7 2.5. Classificação do negócio Jurídico III Quanto ao tempo em que produzem os seus efeitos A) inter vivos destina-se a produzir efeitos desde logo, estando as partes ainda vivas, como a locação, o mandato, casamento, etc. B) mortis causa pactuados para produzir efeitos após a morte do agente, como ocorre com o testamento, o codicilo, a doação estipulada em pacto antenupcial para depois da morte do doador; IV Quanto à formalidade, podem ser: A) solenes ou formais para sua validade devem obedecer à forma prescrita em lei (v.g. escritura pública na alienação de imóvel, o testamento como manifestação de última vontade, etc) B) não solenes ou de forma livre basta o consentimento das partes para a sua formação, podendo ser exclusivamente verbal. (vide art. 107). Obs.: O contrato solene é aquele que exige a escritura pública. Outros exigem forma escrita, o que os torna formais, porém não solenes (Venosa).

8 2.5. Classificação do negócio Jurídico V Quanto à existência, poderão ser: A) principais existentes por si mesmo, como a compra e venda, leasing, etc. B) acessórios cuja existência pressupõe a do principal (v.g. penhor, fiança, etc.) VI Quanto ao conteúdo, podem ser: A) patrimoniais tem por objeto bens, isto é, coisas suscetíveis de estimação pecuniária; B) extrapatrimoniais tem por objeto bens não precificáveis, sem conteúdo econômico, v.g. estado civil, formação de vínculo de parentesco, ou seja, atinentes aos direitos da personalidade e ao direito de família.

9 5.4. Interpretação do negócio jurídico Finalidade buscar apurar a vontade concreta das partes, não a interna, psicológica, mas a objetiva. Muitas vezes a redação mostra-se obscura e ambígua. A vontade e a declaração, como regra, devem coincidir. Mas, não sendo este o caso, qual deve prevalecer? Nessas hipóteses aplicar-se-á os art. 112 e 113, conforme o caso. Art Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem. Art Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração.

10 5.4. Interpretação do negócio jurídico A leitura atenta do art. 112 revela que, no direito brasileiro é a declaração que tem primazia sobre a vontade, já que esse dispositivo menciona a intenção consubstanciada na declaração e não a intenção anterior à declaração. Se Pedro diz que vende para João seu cavalo por R$ 50 mil e João diz que compra por esse preço, basta o aperto de mãos para a conclusão do negócio jurídico. Porém, se as partes não trataram as condições do pagamento Pedro intimamente pode estar acreditando que o pagamento é à vista e Pedro entender que é a prazo. Se forem a juízo, a decisão considerará que na compra e venda basta o acordo sobre o objeto e o preço (art. 482). Quanto às condições de pagamento será invocado o art. 314 no sentido de que o credor não é obrigado a receber por partes se assim não se ajustou, logo Pedro pode exigir o pagamento à vista. Art Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.

11 TJ-SP - AI SP INVENTÁRIO Aditamento às primeiras declarações Pedido de exclusão de imóvel constante nas primeiras declarações Impossibilidade Instrumento contratual em questão, na verdade, materializa contrato preliminar de compromisso de compra e venda, dispensando, portanto, escritura pública - A finalidade buscada pelas partes ao contratar prevalece sobre o nome atribuído ao instrumento contratual Aplicação do art. 112, Código Civil. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ Pedido formulado pelos recorridos - Não ocorrência - Ausência das hipóteses previstas no art. 17, do CPC/1973 (vigente à época) Decisão reformada AGRAVO PROVIDO.

12 5.4. Interpretação do negócio jurídico Outra regra de interpretação da declaração: deve-se presumir que os sujeitos agiram de boa-fé (art. 113) e portanto, não fizeram nenhuma omissão intencional de vontade. Os usos do lugar em que o negócio foi celebrado também servem à interpretação do negócio jurídico. Assim, no exemplo da venda do cavalo envolvendo Pedro e João caso a mesma tivesse ocorrido numa feira em que normalmente se parcelam em dois o preço dos animais, bastaria João provar que efetuou a compra no recinto da feira. Nessa hipótese o Juiz decidirá em favor de João permitindo a ele pagar em prestações já que nenhuma ressalva fizera Pedro sobre o costume. Art Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração.

13 TJ-MG - AC APELAÇÃO CÍVEL. PRELIMINAR DE INTEMPESTIVIDADE. REJEIÇÃO. AÇÃO ANULATÓRIA C/C RESTITUIÇÃO DE VALORES. MANDATO. EXECUÇÃO. EXCESSO. BOA-FÉ OBJETIVA. INOBSERVÂNCIA. DEVER DE RESSARCIMENTO. I - Tempestivo é o recurso de apelação interposto dentro do prazo estabelecido no art. 508 do Código de Processo Civil. II - Nos termos do art. 113 do Código Civil, "os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé". III - É obrigação do mandatário executar com diligência o mandato, prestando contas de sua gerência ao mandante. IV - A retirada pelo mandatário de quase a totalidade do numerário existente na conta do mandante, com o subsequente depósito dos valores na conta de terceiros, atesta o excesso na execução do mandato e a ausência de observância ao princípio da boa-fé, notadamente, quando não há prova da autorização ou, sequer, conhecimento do mandante a respeito das retiradas. V - O mandatário deve ressarcir o mandante dos prejuízos que lhe foram causados.

14 TJ-SP - APL APELAÇÃO AÇÃO DE DESPEJO CUMULADA COM COBRANÇA - Contrato verbal. Existência da relação jurídica, bem como do inadimplemento, que são controversas, o que já corrobora a sentença de despejo, nos termos do art. 9º, inc. III, da Lei de Locações. No que diz respeito às cobranças, na ausência de estipulação entre as partes sobre o índice de reajuste, aplica-se entendimento conforme usos e costumes do local, nos termos do art. 113 do Código Civil. Correta, portanto, a incidência do IGPM. Negado provimento.

15 Reserva Mental (art. 110) RESERVA MENTAL ocorre quando um dos declarantes oculta a sua verdadeira intenção, isto é, quando não quer um efeito jurídico que declara querer. Tem por objetivo enganar o outro contratante ou declaratório. Se este, entretanto, não soube da reserva, o ato subsiste e produz efeitos que o declarante não desejava. Considera-se somente o que foi declarado. Entretanto, se a outra parte conhece a reserva, a solução é outra, porquanto resta caracterizada a simulação, vício do negócio jurídico. V.g. Pedro casa-se com Esthepany para que esta adquira visto permanente. Pedro recebeu de Esthepany US$ 50 mil. Como o objetivo aqui de ambos é enganar o fisco, o ato do casamento é simulado e portanto, não subsiste. Art A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.

16 TJSP APEL. (C/ REVISÃO) APTE: CIA DE SEGUROS MINAS BRASIL APDO: JEFFERSON KENJI TAKAHASHI AÇÃO DE COBRANÇA C.C. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. Contrato de seguro de veículo. Cláusula perfil que não pode ser prejudicial ao contratante. Declaração de guarda do bem em local restrito que não tem alcance absoluto. Demonstração de que a permanência em via pública foi ocasional impõe o dever de indenização. Ausência de prova de reserva mental quando da formação da avença que afasta a caracterização de má-fé. Recurso desprovido....que a seguradora deve ser informada de tudo que possa aumentar o risco ou for contrário aos termos da apólice, e que o apelado declarou que o veículo ficava guardado em garagem ou estacionamento no local de trabalho...

17 5.4. Interpretação do negócio jurídico I - ESPÉCIES DE INTERPRETAÇÃO A) Declaratória se tiver por escopo expressar a intenção dos interessados B) Integrativa se pretender preencher lacunas, por meio de normas supletivas, costumes, etc. C) Construtiva se objetivar reconstruir o ato negocial com o intuito de salvá-lo.

18 5.4. Interpretação do negócio jurídico II - REGRAS DE INTERPRETAÇÃO 1. Negócios jurídicos em geral como regra, prevalecerá a vontade declarada e não a oculta (112), levando-se em consideração a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração (422 e 113). 2. Transação interpreta-se restritivamente (843, 1ª parte) aspecto literal 3. Fiança dar-se-á por escrito e não admite interpretação extensiva (819). 4. Contratos benéficos ou gratuitos (doações puras) e a renúncia interpretam-se estritamente (art.114) sentido preciso, sem comportar interpretação extensiva ou analógica, porque representam renúncia de direito. 5. Cláusula testamentária (art ) comportando interpretações, prevalecerá a que melhor assegure a observância da vontade do testador. O apartamento outorgado a fulano somente poderá lhe ser entregue quando colar grau. (grau onde? Em nível médio ou superior?

19 5.4. Interpretação do negócio jurídico 6. Contrato de adesão (cláusulas ambíguas ou contraditórias) adotar-se-á a interpretação mais favorável ao aderente (art. 423). 7. Relações de consumo as cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor, art. 47 do CDC, Lei 8078/ Outras regras: a) A melhor maneira de apurar a intenção é verificar o modo pelo qual o vinham executando; b) na dúvida, interpreta-se o contrato de forma menos onerosa para o devedor; c) As cláusulas devem ser interpretadas em conjunto com as demais; d) Qualquer obscuridade será imputada a quem redigiu; e) Na cláusula suscetível de dois significados, interpretar-se-á em atenção ao que pode ser exequível.

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