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1 Sobre a Função do Comportamento-Problema * Ilma A. Goulart de Souza Britto** Gina Nolêto Bueno Paula Virgínia Oliveira Elias Roberta Maia Marcon Pontifícia Universidade Católica de Goiás Análise do Comportamento é, ao mesmo tempo, um campo de estudo, uma disciplina e uma ciência que possui uma abordagem empírica para entender e influenciar o comportamento do indivíduo em uma ampla gama de ambientes. Essa ênfase no comportamento dos indivíduos tem suas raízes em processos básicos de pesquisa com sujeitos animais e humanos, com ênfase nos estudos experimentais pioneiros sistematizados por I. Pavlov ( ) e B. F. Skinner ( ) (Madden, 2013). Dentro de uma visão geral da Análise do Comportamento, o método de pesquisa indutivo, juntamente com os delineamentos experimentais de caso único, é adotado pela análise experimental do comportamento, bem como pela análise do comportamento aplicada. Esta última se fundamenta na orientação teórica e experimental da ciência Análise do Comportamento e, como campo de estudo aplicado, se distingue da pesquisa básica traduzindo os princípios comportamentais à condução de pesquisas em áreas práticas da vida cotidiana, relativamente inexploradas o que, certamente, ampliará o impacto e o alcance da ciência do comportamento (Lerman, Iwata & Hanley, 2013). A análise do comportamento aplicada se preocupa em explicar melhor a função do comportamento problemático. Uma sociedade disposta a considerar uma tecnologia de seu próprio comportamento apoiará essa aplicação quando relacionada a comportamentos socialmente importantes, tais com retardamento, crime, transtorno mental ou educação de *Britto, I. A. G. S., Bueno, G. N., Elias, P. V. O. & Marcon, R. M (2013). Sobre a função do comportamento-problema. In A. B. Pereira (Org.), Psicologia da PUC Goiás na Contemporaneidade, (pp ). Goiânia: Editora PUC Goiás. / ** Os nomes das segundas autoras estão em ordem alfabética.

2 acordo com Baer, Wolf e Risley (1968). Em outras palavras, os consumidores serão os juízes finais do trabalho aplicado e a validade social referir-se-á aos julgamentos sobre três aspectos da análise do comportamento aplicada: (a) o significado dos objetivos (b), a aceitabilidade de procedimentos, e (c) a importância dos efeitos (Hagopian, Dozier, Rooker & Jones, 2013). Assim sendo, a pergunta básica que move um pesquisador analíticocomportamental aplicado é Que função tem o comportamento?. Entender a função dos problemas comportamentais é necessário para se programar uma intervenção comportamental. Mas antes de adentrar na forma com que são buscadas respostas para a função do comportamento, faz-se necessário conhecer o contexto da produção de conhecimento em ciência aplicada. Em se tratando de uma pesquisa aplicada, esta está restrita a algumas dimensões para que seja avaliada como um estudo em análise comportamental aplicada. Deve, pois, ser aplicada, comportamental, analítica, tecnológica, conceitual, eficaz e demonstrar certa generalidade (Baer et al., 1968). Essas dimensões têm sido usadas como um guia útil para avaliar pesquisas no campo aplicado desde quando elas foram propostas. A dimensão aplicada se justifica pelo comportamento selecionado para estudo pelos analistas do comportamento, o qual deve ser socialmente importante. Comportamental porque existe uma preocupação em alcançar uma quantificação fidedigna do comportamento do indivíduo para avaliar as mudanças do comportamento-alvo. Analítica significa que a análise dos eventos responsáveis pela mudança comportamental deve ser confiável. Tecnológica por denotar uma descrição precisa das técnicas para fins de replicação. Conceitual visto que suas descrições devem ser pertinentes aos princípios comportamentais básicos. Eficaz por implicar em efeitos com valor prático. Finalmente,

3 generalidade, expressa a durabilidade da mudança comportamental e sua extensão a outros ambientes e comportamentos relacionados (Baer et al., 1968). Do exposto, cumpre salientar que muito tem sido aprendido com pesquisas na área da análise do comportamento aplicada dado o rigor requerido às mesmas. Dentre os estudos aplicados, centenas apontam a eficácia de tratamentos para comportamentosproblema com base no entendimento de sua função (Hanley, 2012). Em estudos dessa natureza, as respostas para a função do comportamento são buscadas por meio da avaliação funcional do comportamento-problema. Assim, pergunta-se: o que é uma avaliação funcional de comportamentos-problema? Por avaliação funcional entende-se um processo cuja função é a de identificar eventos que influenciam comportamentos-problema em uma dada condição ambiental. Nas palavras de O Neil et al. (1997), avaliação funcional é a denominação geral utilizada para descrever uma série de processos para definir os eventos em um ambiente que, de maneira confiável, prevejam e controlam comportamentos-problema. Uma nova pergunta: por que realizar uma avaliação funcional? Por meio de uma avaliação funcional reúnem-se informações que podem ser usadas para maximizar a eficácia das intervenções comportamentais. Desse modo, o processo de avaliação funcional permite identificar, com precisão, um tratamento eficaz para problemas de comportamento grave (Hanley, 2012). Ainda segundo Hanley (2012), realizar uma avaliação funcional é uma forma de primeiro perguntar à pessoa que se comporta de forma problemática, por que ela está se engajando em comportamentos-problema. De acordo com Hanley, é imprudente modificar o comportamento sem incorporar as principais causas do comportamento-problema nas tentativas de intervenção do mesmo. Se assim fosse, estar-se-ia admitindo que não importa

4 o porquê a pessoa se comporta daquela maneira, mas sim que o comportamento pode ser modificado. Por envolver um processo de avaliação, a avaliação funcional oferece estratégias eficazes para identificar os problemas comportamentais, inclusive os mais graves e complexos. Assim, a avaliação funcional é, ao mesmo tempo, uma redefinição dos padrões de intervenções clínicas e o resgate da importância de se estudar os mecanismos básicos que controlam os comportamentos-problema (Horner, 1994). Essa forma de avaliação tornou-se hoje uma sólida tecnologia na produção de mudança substancial na vida das pessoas com problemas de comportamento, inclusive os mais severos. O emprego de uma avaliação funcional requer um conjunto de estratégias para identificar os antecedentes e os consequentes que controlam os comportamentos-problema que, frequentemente, têm sido tratados com medicamentos. Como tal, deve-se avaliar a tecnologia de avaliação funcional tanto pela forma, isto é, pelos procedimentos conduzidos para avaliar, identificar e tratar os problemas comportamentais, quanto pelas consequências futuras responsáveis pelo resultado final: o de contribuir para o desenvolvimento de uma tecnologia de avaliação que atenda os desafios impostos pela complexidade de se estudar o comportamento como objeto de estudo científico que, culturalmente, tem sido descrito como sintoma de atividades subjacentes e, por conseguinte, submetido a tratamento medicamentoso (Britto, 2012a, 2012b). Isso porque, os perigos de tornar os comportamentos-problema ainda piores são reais: a avaliação funcional não só ajuda no desenvolvimento de estratégias eficazes, como também ajuda a evitar erros programáticos (O Neil et al., 1997). Dunlap e Kincaid (2001) pontuam que o interesse no processo de avaliação funcional tem se intensificado de modo surpreendente nos últimos anos. Esse rápido aumento na popularidade é evidente na literatura acadêmica e profissional, e em profusão

5 de manuais práticos e de orientações disponíveis por meio de uma gama completa de opções. Com efeito, o processo de avaliação funcional veio para ser aceito como um processo adequado e até mesmo precursor obrigatório para o uso sistemático de intervenções comportamentais e, como tal, demanda o desenvolvimento de materiais e de ferramentas. No final da década de 1990, a Associação dos Analistas do Comportamento (Association for Behavior Analysis) publicou a obra Direito a um Tratamento Eficaz (Right to Effective Treatment), proposta por Van Houten et al. (1988), na qual os autores incluíram o direito de todos os indivíduos receberem uma avaliação funcional competente, para que sua assistência seja devidamente estabelecida em função do conhecimentos dos agentes antecedentes e consequentes de seus comportamentos-problema. Também os Institutos de Saúde Nacional (National Institutes of Health) realizaram conferências sobre os comportamentos perigosos e destrutivos, momento em que defenderam o uso de programas de avaliação funcional (O Neil et al., 1997). Com base na literatura da área da análise do comportamento aplicada, Britto e Marcon (2012) sintetizaram os seguintes passos para a realização de uma avaliação funcional: (a) identificar e definir operacionalmente o comportamento-problema; (b) identificar os antecedentes de ocorrência e não ocorrência do comportamento-problema; (c) desenvolver hipóteses em relação aos eventos consequentes que os mantêm; (d) observar indireta e diretamente os dados que devem ser coletados para a confirmação de hipóteses associadas aos eventos antecedentes e consequentes; e (e) incluir procedimentos ou condições experimentais. As estratégias de coletas de informações para uma avaliação funcional abarcam entrevistas, escalas, questionários; também observações diretas e análises experimentais sistemáticas (O Neill et al., 1997). Portanto, a etapa de uma avaliação funcional, que tem a

6 estrutura de um experimento denominada análise funcional, seria precedida por duas etapas de avaliação que se utiliza de recursos (1) de observação indireta e (2) de observação direta (Carr et al., 1994; Cone, 1997; Martin & Pear, 2007/2009). Avaliação funcional por observação indireta Esse processo de avaliação funcional é viável quando um fenômeno comportamental não pode ser prontamente observado pelos outros (Martin & Pear, 2007/2009). Considere um cliente que estivesse interessado em modificar sua ansiedade. Em tal situação, poderiam ser observados os relatos verbais sobre os estados corporais alterados. Para essa finalidade, procedimentos de avaliação indireta são utilizados por psicoterapeutas comportamentais (Martin & Pear, 2007/2009). A coleta de informações, a compor uma avaliação funcional por observação indireta é compreendida, como destacado por O Neil et al. (1997), por entrevista com a pessoa que apresenta o referido comportamento e entrevistas com pessoas que com esta convivem, sejam familiares, sejam pessoas próximas. Com essa finalidade, para a coleta de informações, é indicado o uso de questionários e até escalas que favoreçam a obtenção desse resultado de modo correto e mais ágil. Assim sendo, o investimento de tempo e de ações, nessa etapa da avaliação funcional, são imprescindíveis. O Neil et al. (1997) construíram um instrumento, a entrevista de avaliação funcional, traduzida e adaptada por Oliveira e Britto (2011). Sua aplicação, como demonstrado nos estudos conduzidos por Bueno (2013), Bueno e Britto (2013), Curado (2012), Epaminondas (2010), Felipe (2009), Geraldini-Ferreira (2012), Mello-Gouveia (2010), Miranda e Britto (2011), Moura (2012), Novais e Britto (2013), Oliveira e Britto (2011), Silva (2005), dentre outros, produziram resultados eficazes para a identificação não apenas de topografias comportamentais, mas também de agentes evocadores e mantenedores dos mesmos.

7 Avaliação funcional por observação direta Vários métodos descritivos que envolvem observações diretas dos antecedentes e consequentes dos comportamentos-alvo têm sido desenvolvidos. Kahng e Iwata (1998) esclarecem que a tecnologia computacional tem ajudado os analistas do comportamento a registrarem dados com maior fidedignidade. Sistemas computadorizados foram desenvolvidos para coletar dados observacionais, em tempo real, que facilitam a tarefa de observar, calcular e representar graficamente os dados, aumentando assim a melhora na confiabilidade e exatidão dos registros em vídeo. Esses sistemas de mensuração direta do comportamento oferecem, também, a possibilidade de medir algumas características do comportamento que está sendo observado, como: frequência, duração e latência. Em situação de pesquisa, estudos em metodologia descritiva (e. g., Elias & Britto 2004; Fernandes & Britto, 2005) têm fornecido dados relevantes a partir do levantamento de categorias funcionais do comportamento em contextos clínicos, as quais são possibilitadas pelos procedimentos de avaliação direta. Com base em estudos dessa natureza, Soares (2010) investigou as variáveis do uso de práticas educativas, desenvolvidas por Elias e Britto (2004), e de adesão ao tratamento médico prescrito aos portadores do vírus HIV, conforme Fernandes e Britto (2005), para estudar o comportamento de profissionais em formação (estagiários) de fisioterapia ao trabalhar com indivíduos com necessidades especiais. Os resultados referentes às estratégias educativas mostraram que as mesmas referiam-se às instruções verbais das atividades físicas propostas. No entanto, o uso de estratégias educativas para promover mudanças estabelecendo comportamentos funcionais na modelagem sobre saúde, pouco ocorreram. As variáveis referentes à adesão indicaram que o fisioterapeuta em formação emite comportamentos favoráveis à adesão.

8 Uma característica importante para o correto desenvolvimento dessa etapa da avaliação funcional é a de que a observação direta não interfira na rotina da pessoa que apresenta o comportamento-alvo. Como forma de garantir a preservação da situação tal qual observada, o registro em vídeo possibilita reprisar e focalizar os diferentes aspectos de uma dada situação durante o processo de análise de dados. Este deve ser comparado para que se possa verificar em que medida há concordância entre os observadores (Vieira & Britto, 2008). Devem ser analisados: (a) o momento de ocorrência do comportamentoalvo; (b) os eventos que ocorriam próximo à ocorrência desse comportamento; (c) os efeitos produzidos por esse comportamento; e (d) o ponto de vista de cada observador sobre o que acabou de observar. Análise funcional (experimental) Um modelo padrão e compreensivo para conduzir a análise funcional (experimental) foi descrito por Iwata, Dorsey, Slifer, Bauman e Richmam (1982/1994) sob a denominação de metodologia de análise funcional (functional analysis methodology). A abordagem é caracterizada como experimental no sentido de que a análise funcional permite testar hipóteses e identificar relações causais (Hagopian et al., 2013). Daqui para frente, os termos análise funcional (experimental) e metodologia de análise funcional serão usados de modo intercambiávies. O estudo de Iwata et al. (1982/1994) foi construído a partir dos métodos de pesquisa de Thomas, Becker e Armstrong (1968) e da concepção de que o comportamentoproblema é controlado por múltiplas funções, tal como sugerido por Carr (1977) e Carr (1994). Por sua vez, a metodologia de análise funcional consiste em uma ferramenta com a estrutura de um experimento (Carr et al., 1994) que possibilita a observação direta do comportamento ao longo de três breves condições de teste e uma condição de controle. As condições de teste têm por função avaliar a sensibilidade de comportamentos-problema para o reforçamento positivo (atenção), reforçamento negativo (fuga de demandas) e

9 estimulação sensorial (reforçamento automático) as quais são intercaladas com mais uma condição, a de controle (Hagopian et al., 2013). Mais especificamente, o estudo de Iwata et al. (1982/1994) envolveu o arranjo de quatro condições antecedentes e consequentes que foram delineadas para simular aquelas que poderiam evocar e manter comportamentos de autolesão emitidos por nove crianças autistas e que apresentavam algum grau de atraso no desenvolvimento. O reforçamento positivo era disponibilizado em forma de atenção social (e.g., Não faça isso. Você vai se machucar. ) contingente a autolesão, em uma condição de atenção. Para o reforçamento negativo, uma tarefa com instruções difíceis era apresentada, sendo interrompida quando o comportamento de autolesão ocorria, em uma condição de demanda. Na condição de sozinho, o participante era deixado a sós na sala sem acesso a brinquedos ou demais materiais. Já na condição de controle, o participante era deixado sozinho em uma sala, sem nenhuma instrução, mas eram-lhe disponibilizados objetos preferidos ou brincadeiras. O resultado das análises funcionais (experimentais) apontou que a autolesão foi fortemente influenciada pelas consequências da atenção social (condição atenção) e da fuga de demanda (condição demanda), se comparadas às condições de controle e de sozinho. Cumpre destacar que por meio da metodologia de análise funcional, a avaliação funcional tornou-se experimental e, com efeito, alcançou alto grau de precisão na identificação das principais causas de comportamento-problema (se mantido por reforçamento positivo, reforçamento negativo ou por reforçamento sensorial) (Britto & Marcon, 2012; Martin & Pear, 2007/2009). Essa metodologia de análise funcional foi usada por Britto, Rodrigues, Alves e Quinta (2010) para estudar as respostas verbais inapropriadas de uma pessoa diagnosticada com esquizofrenia em uma unidade de saúde mental. Em uma condição de atenção, reforçamento positivo era disponibilizado em forma de um comentário (e.g., Você

10 poderia falar de modo diferente? ) contingente às falas inapropriadas que, com efeito, aumentou suas ocorrências. Em uma condição de demanda, reforçamento negativo era disponibilizado com a interrupção de uma tarefa solicitada, à medida que o participante falava de modo inapropriado. Na condição de sozinho o participante era deixado a sós em uma sala. Com efeito, não ocorreram falas inapropriadas nessa condição. Em uma condição de atenção não contingente, a pesquisadora apresentava comportamento verbal não contextual (e.g., O dia hoje está chuvoso, embora o dia estivesse ensolarado), em um tempo fixo de 30 em 30 segundos (TF 30s), portanto, independente da ocorrência de fala inapropriada. Imediatamente após a fala da pesquisadora o participante respondia de modo apropriado (e.g., Não está chovendo não, lá fora o sol está quente ). A comparação das condições de atenção e de atenção não contingente apontou que o modo como a atenção foi fornecida afetou diretamente o comportamento verbal do participante. Enquanto a atenção contingente aumentou a frequência da fala inapropriada, a condição atenção não contingente não evocou falas dessa natureza. Devido ao arranjo de procedimentos práticos e breves, esse tipo de estudo é hoje amplamente utilizado no contexto aplicado para identificar as propriedades funcionais de comportamentos-problema e foi adaptado para estudar uma grande variedade de comportamentos, tais como o de agressão física a terceiros por pessoas com o diagnóstico de autismo (Braga-Kenyon, 2001; Mello-Gouveia, 2010), falas bizarras ou inapropriadas de pessoas com o diagnóstico de esquizofrenia (Britto et al., 2010; Bueno, 2012; Dixon, Benedict & Larson, 2001; Wilder, Masuda, O Connor & Baham, 2001; DeLeon, Arnold, Rodriguez-Catter & Uy, 2003; Lancaster, LeBlanc, Carr, Brenske, Peet & Culver, 2004; Marcon, 2010; Moura, 2012; Santana, 2008), comportamentos compulsivos como organizar e ordenar (Rodriguez, Thompson, Schlichenmeyer & Stocco, 2012); arrancar os fios de cabelo do corpo por pessoas com o diagnóstico de tricotilomania (Rapp,

11 Miltenberge, Galensky, Ellingson & Long, 1999); birras e desobediências de uma criança que sofreu abuso sexual (Novais & Britto, 2013); comportamento emocional de irritabilidade de pessoas com diagnóstico de transtorno bipolar do humor (Curado, 2012), dentre outros tantos. Didden (2007) esclarece que as primeiras publicações sobre a metodologia de análise funcional iniciaram-se na década 1980 e desde então esse tipo de estudo tem contribuído para uma significativa melhora na qualidade de vida das pessoas que apresentam qualquer ordem de prejuízos em seu desenvolvimento. A metodologia de análise funcional objetiva investigar, por meio de manipulação sistemática, as relações funcionais entre os comportamentos sejam eles classificados como sintomas de problemas psiquiátricos ou de qualquer outra natureza, e os eventos ambientais dos quais são função (Bueno & Britto, 2013). Portanto, não é a topografia comportamental o agente definidor do tratamento a ser selecionado e aplicado durante a intervenção. Isso porque o comportamento-problema não dever ser conceitualizado como um sintoma de uma característica patológica subjacente ou de uma anomalia de uma fase do desenvolvimento, mas como uma resposta relacionada às condições ambientais em vigor (Bueno & Britto, 2013). Assim, a metodologia de análise funcional estabelece a distinção entre os métodos (1) descritivos e os (2) experimentais, por ela operacionalizados (Iwata & Dozier, 2008). Os primeiros, também definidos como não experimentais, compreendem a avaliação funcional, enquanto os segundos dizem respeito à manipulação das variáveis antecedentes e consequentes (variáveis independentes), para modificar os comportamentos-problema (variáveis dependentes), ou seja, a operacionalização da análise funcional (experimental), isto é, a manipulação dos eventos que antecederam e controlararam os comportamentosproblema (Bueno & Britto, 2013). Logo, a aplicação dos métodos experimentais, como

12 salientado por Didden (2007), favorece a que condições ambientais sejam manipuladas, quando agentes de controle específicos são rigidamente submetidos a condições de controle, momento em que é possível serem observados os efeitos de variação da taxa de ocorrência desses comportamentos. Assim, o processo de avaliação funcional demanda a aplicação de procedimentos relevantes que favorecem a identificação das relações de funcionais entre os eventos antecedentes e consequentes do comportamento. Tarefa árdua que remete o analista do comportamento ao desenvolvimento de importantes etapas de pesquisa dos eventos históricos e atuais desse comportamento para que um programa de intervenção eficaz possa ser delineado e, posteriormente, aplicado. Com todos esses dados em mãos, o analista do comportamento conta com os recursos necessários à identificação da função de cada classe de comportamento-alvo, como consequência da análise funcional (experimental) e, assim, o delineamento de um programa de intervenção, gerador de resultados vigorosos se torna possível. Daí é que, a metodologia de análise funcional, como destacado por Iwata e Dozier (2008), tornou-se ferramenta imprescindível à pesquisa aplicada em ambiente natural (Bueno & Britto, 2013). Em suma, sugere-se uma abordagem funcional para aquilo que, convencionalmente, é chamado de psicopatologia. Isso em função de que se deve ter como foco o contexto em que os comportamentos-problema ocorrem, ou não, em suas relações com as variáveis ambientais. Essas devem ser facilmente manipuladas com o uso de medidas confiáveis para produzir mudanças pessoais e sociais significativas que a sociedade requer e reconheça como importante (Baer et al., 1968), na medida em que seus métodos e resultados possam ser sempre avaliados pelo rigor do empreendimento científico.

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