Aula 2: SILVICULTURA BRASILEIRA

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1 PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Universidade Tecnológica Federal do Paraná Câmpus Dois Vizinhos Curso de Agronomia Disciplina de Silvicultura Aula 2: SILVICULTURA BRASILEIRA Eng. Ftal. Dr. Prof. Eleandro José Brun Dois Vizinhos - PR,

2 ROTEIRO DA AULA 1 COMO CONCILIAR PRODUÇÃO E CONSERVAÇÃO? 2 SILVICULTURA BRASILEIRA 2.1 ÁREA PLANTADA E ESPÉCIES FLORESTAIS 2.2 FLORESTAS SOCIAIS 3 POTENCIALIDADE DE CULTIVO E RENTABILIDADE 4 IMPACTOS AMBIENTAIS DAS FLORESTAS PLANTADAS

3 HÁ UM DILEMA ENTRE... PRODUÇÃO FLORESTAL X CONSERVAÇÃO DA NATUREZA X PRODUÇÃO DE ALIMENTOS???

4 COMO ALIMENTAR TODA ESSA GENTE? POPULAÇÃO DO MUNDO POPULAÇÃO ATUAL: MUNDO: 7 bilhões BILHÕES 9,00 8,00 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 0,50 1,00 2,50 6,66 7,66 BRASIL: 202 milhões Fonte: Ulrich & Ehrl (1988) ANO 2013: 7 bilhões (Fonte: EUA) QUAIS OS CAMINHOS A SEGUIR EM UM FUTURO PRÓXIMO?

5 Quais os custos ambientais do aumento da população mundial? Cobertura Florestal Mundial em 2000: 3,87 bilhões de ha 29,6% da superfície. Florestas nativas: 3,7 bilhões ha (95,2%) - Florestas plantadas: 186,7 milhões ha (4,8%) Fonte: FAO Taxa de perda de florestas: 14,5 milhões de ha/ano Maior taxa: 6,9 milhões ha (90-05) só nos Trópicos Taxas crescentes de perda de florestas (10 mi. (00-05) Desmatamento atual (INPE): : 5,843 km 2 Aumento de 28% em relação a taxa anual dos últimos 4 anos.

6 QUEM SÃO OS CULPADOS PELO DESMATAMENTO?

7 SITUAÇÃO DAS FLORESTAS PLANTADAS DE Eucalyptus e Pinus NO BRASIL: Área total de florestas plantadas no Brasil: ha : Eucalipto: + 5,37% aa Pinus: - 2,34% aa Total: + 3,21% aa Exceção: MS Crescimento de 22,5% da área plantada ( ) Fonte: ABRAF (2013)

8 Evolução relativa, em números índices (2004 = 100), da área de plantios das empresas associadas individuais da ABRAF por espécie, Por que está se preferindo plantar eucalipto ao invés de Pinus?

9 SITUAÇÃO NA PERSPECTIVA DAS EMPRESAS FLORESTAIS: : restrição dos investimentos das empresas pela crise de 2009 Também: restrições legais aos investimentos em ampliação dos plantios e indústrias Demora no licenciamento de plantios, exigidos em alguns estados (p.e.: RS) Parecer 01/2008 da AGU, limitando a compra de terras por estrangeiros no Brasil Empresas brasileiras com capital estrangeiro ficaram muito travadas Estima-se em R$ 14 bilhões os investimentos que deixaram de ocorrer Estima-se em R$ 24 milhões os investimentos em fábricas de celulose e de painéis de madeira Fonte: ABRAF (2011)

10 SITUAÇÃO NA PERSPECTIVA DAS EMPRESAS FLORESTAIS: 2012: estagnação do crescimento dos plantios florestais Causas: as restrições impostas pelo governo brasileiro para a compra de terras por grupos nacionais que possuam composição majoritária de capital estrangeiro; a reduzida atividade econômica nos países da União Europeia e nos Estados Unidos, países importadores de produtos florestais ou da cadeia de base florestal plantada; a redução da competitividade no mercado internacional dos produtos da cadeia produtiva brasileira de base florestal; e a excessiva burocratização e os longos prazos requeridos pelos órgãos ambientais nos processos de licenciamento ambiental de novos projetos florestais e industriais no país. Fonte: ABRAF (2013)

11 SITUAÇÃO NA PERSPECTIVA DAS EMPRESAS FLORESTAIS: 2014: Cenário POSITIVO Indústria contraria expectativas e volta a crescer em 2014 (CiFlorestas). De modo geral, as empresas do segmento sinalizam para um ano favorável, na medida em que os mercados atuais do Brasil sejam mantidos e novos mercados sejam conquistados. Mercado americano (EUA) está voltando a comprar (3x + em 2013/2014) (Fonte: CiFlorestas); Novos fatos de 2013/2014: Nova fábrica de painéis da Duratex em MG (R$ 1,3 bilhões) Início das operações de 2 fábricas de celulose: Eldorado (MS) e Suzano (MA) 1º Anuário Estatístico Florestal de SC (ACR, 2014) mesorregião Setor celulose e papel: crescimento e novos mercados Setor de madeira processada mecanicamente: crescimento e perspectivas Produtos florestais não madeireiros: estagnação Indústria moveleira: leve crescimento Carvão para siderurgia: estagnação

12 EM UM SETOR FLORESTAL CARENTE POR INOVAÇÕES QUANDO SE FALA EM PLANTIOS FLORESTAIS, AS ESPÉCIES NATIVAS E DEMAIS EXÓTICAS SÃO TRATADAS COMO OUTRAS????? OUTROS= Acácia, Seringueira, Paricá, Teca, Araucária e Pópulus, etc. Fonte: ABRAF (2013)

13 Principais gêneros/espécies plantadas no Brasil, depois de Pinus e Eucalyptus (ABRAF, 2013). Bracatinga, uva-do-japão, pupunha, etc.

14 Cadeia produtiva de produtos florestais madeireiros e não madeireiros no Brasil Fonte: ABRAF (2010)

15 Mas e então, o que podemos concluir dessa análise: 1 - Existe uma economia florestal estabelecida no setor empresarial: ; 2 Existe uma preocupação com a preservação de florestas nativas (empresas florestais brasileiras preservam, em média, 0,89 ha para cada 1 ha plantado) 3 Existe uma preocupação social muito grande por parte das empresas florestais, que investem, anualmente, R$ 150 milhões em programas sociais. 4 Falta preocupação e investimentos de muitas empresas em outras espécies, nativas ou não, como alternativa de investimentos. PERGUNTA: onde e como os plantios florestais poderão se expandir EM MAIOR ESCALA, uma vez que há uma grande demanda?

16 O desafio de plantar florestas frente a realidade regional Como identificar oportunidades profissionais nessa situação??? JdeB 31/07/11 Reportagem do Jornal de Beltrão do fim de semana:

17 Detalhando um pouco: Como identificar a necessidade e a oportunidade de desenvolvimento de florestas com finalidade econômica nessa situação???

18 DADOS REGIONAIS (SUDOESTE DO PARANÁ) E O DESAFIO DE PLANTAR FLORESTAS Propriedades rurais por categoria no município de Dois Vizinhos, PR. Dado Número Área total (ha) Área média (ha) Propriedades rurais individuais ,84 Propriedades de associações ,63 Propriedades de cooperativas ,00 Propriedades de Sociedades/cotas ,38 Outros tipos ,67 TOTAL ,79 Fonte: IBGE, 2006.

19 DADOS REGIONAIS (SUDOESTE DO PARANÁ) E O DESAFIO DE PLANTAR FLORESTAS Terras com potencial florestal e de uso florestal constituído no município de Dois Vizinhos, PR. Situação Número Área total (ha) Obs. Terras impróprias p/ agricultura Declivosas, etc Áreas degradadas (erosão, etc.) Desafio Pastagem plantada degradada Desafio : SAF Pastagem perene ( potreiro? ) ? Mal classif. Total Florestas plantadas Subestimado SAFs ? Total Fonte: IBGE, 2006.

20 Ex.: Dois Vizinhos nunca tinha vocação para criar frangos até começar a fazê-lo, pois teve apoio para isso, público e privado. Criação do viveiro de mudas: 1862 O QUE FAZER: Início da restauração da floresta - Identificar oportunidades nas demandas associadas da produção Floresta agropecuária/florestal, Nacional na área da ambiental Tijuca e industrial Maior Floresta Urbana do mundo!!! (Declarada Patrimônio da Humanidade - Buscar a geração de políticas públicas de desenvolvimento setorial em 1991) Fonte: Leão (2000) Como identificar oportunidades em um meio que pode parecer inóspito Vale a pena colocar uma fábrica de sapatos onde todo mundo anda descalço? tem gente que vê problemas, tem que gente que vê oportunidades nos problemas Existe mesmo vocação para determinada cultura? falar de vocação para determinada atividade só é válido quando não temos embasamento técnico capaz de nortear novas opções rentáveis de investimento

21 TEMOS GRANDE DEMANDA? JdeB mar./2012 Apenas um exemplo de demanda regional elevada. Demanda que continua em alta: energia (lenha e carvão) e maravalha (cama de aviário) Demandas crescentes: Madeira para móveis Madeira para construção civil E. saligna

22 POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS AJUDAM MUITO, NÃO SÃO TUDO, MAS AJUDAM...

23 Com base nos dados do setor florestal, porque devemos saber planejar bem uma floresta? Desbastes Fonte: ABRAF (2010) Figura 6: Perspectivas futuras de investimento das empresas do setor florestal entre os anos de

24 TAXA DE CRESCIMENTO DA DEMANDA ( ) - % a.a. O mercado não quer mais produtos brutos, quanto maior o valor agregado, mais mercado se tem. MAD. SERRADA -1,2 COMPENSADO 0 2,1 2 AGLOMERADO 5,3 11 MDF 16,4 25 MÓVEIS 6,3 4,5 BRASIL MUNDO STCP (2004)

25 FATORES COMPETITIVOS PARA O BRASIL Euc.: 80 m³/ha/ano Pinus: 50 m³/ha/ano Brasil, 2014 Em 1904: Eucalipto: m³/ha/ano Em 1948: Pinus: m³/ha/ano

26 QUAIS OS IMPACTOS QUE ESSA PRODUTIVIDADE E A COLHEITA DA MADEIRA CAUSAM NO SOLO? Chave do entendimento: O ciclo de nutrientes em plantações florestais O QUE ESTUDAR: 1 Ciclagem de nutrientes 2 - Microbiologia e mineralização do N MANUTENÇÃO DA PRODUTIVIDADE DO SÍTIO Balanço nutricional: as saídas devem ser iguais ou menores do que as entradas de matéria e energia no sistema

27 Estágios nutricionais típicos em reflorestamentos Estágio nutricional Antes fechamento da copa Durante o fechamento da copa Pós fechamento da copa Demanda de nutrientes Grande Média Média Competição por nutrientes Pequena Média Grande Ciclagem de nutrientes Ausente Pequena Grande Resposta a adubação Grande Média Pequena

28 Importância dos três Ciclos de Nutrientes para um floresta de Pinus taeda, aos 20 anos de idade CICLO N P K Ca Geoquímico 16% 5% 12% 31% Biogeoquímico 45% 35% 66% 69% Bioquímico 39% 60% 22% traços Ecossistema e meio externo Sistema solo planta - solo Ciclo interno da planta Fonte: KIMMINS (1987)

29 Características químicas e físicas dos solos utilizados para plantações de pinus e eucalipto no Brasil. Característica do solo superficial Faixa Argila 6 50 ph em CaCl2 (0,01M) 3,8 5,5 Matéria orgânica (g dm -3 ) 6 35 Fósforo-resina (g dm -3 ) 1,0 3,0 Potássio trocável (g dm -3 ) 0,2-1,2 Cálcio trocável (g dm -3 ) 0,4-5,0 Magnésio trocável (g dm -3 ) 0,2-2,5 Alumínio trocável (g dm -3 ) 0,8-25,0 Fonte: Nambiar et al. (1997)

30 Variação no volume de madeira, entre parcelas de um povoamento de E. camaldulensis e na densidade aparente do solo. Densidade básica do solo (g cm -3 ) Parcelas 0-20 cm cm Volume de madeira (m 3 ha -1 ) 1 1,26 1,23 24,7 2 1,14 1,18 39,3 3 1,13 1,24 63,3 4 1,06 1,18 89,7 Fonte: Gonçalves et al. (1990)

31 Variação na densidade do solo em Pinus taeda, Campo e Floresta Natural nos Campos de Cima da Serra. 1, Média Densidade (g cm -3 ) 0,8 0,6 0,4 0,2 0 Campo natural Pinus 4,5 P. 12,5 P. 17,5 P. 23,5 Floresta natural Áreas Fonte: Modificado de Schumacher et al. (1999 e 2004)

32 Preparo do solo Subsolador com três hastes acoplado a trator de esteiras 80 cm

33 Preparo de solo em declive Perigo de erosão do solo

34 Preparo reduzido ou cultivo mínimo Preparo na linha de plantio Solo protegido

35 DINÂMICA DOS NUTRIENTES EM PLANTAÇÕES FLORESTAIS Devolução de serapilheira para o solo. Espécie Idade (anos) Kg ha -1 ano -1 Fonte Eucalyptus saligna Carpanezzi (1980) Eucalyptus globulus Venkataramanan et al. (1983) Eucalyptus grandis Turner & Lambert (1983) Pinus taeda Poggiani et al. (1987) Acacia mearnsii Schumacher et al. (2000)

36 Devolução de nutrientes em plantações florestais Nutrientes kg ha -1 ano -1 Espécie N P K Ca Mg Fonte Eucalyptus saligna 27,3 2,2 16,7 44,0 9,3 1 Eucalyptus globulus 31,0 0,8 4,3 18,8 2,1 2 Eucalyptus grandis 70,8 3,4 36,1 71,5 27,0 3 Eucalyptus camaldulensis 65,1 2,7 28,3 74,4 11,9 4 Eucalyptus torelliana 67,2 3,1 43,7 43,6 12,3 4 Pinus caribaea 43,7 2,2 22,2 20,4 6,4 1 Pinus radiata 21,9 1,3 21,0 12,6 6,4 1 Acacia mearnsii 80,0 2,0 8,7 60,0 6, Poggiani (1985); 2.Venkataramanan et al. (1983); 3.Turner & Lambert (1983) 4. Schumacher (1992); Schumacher et al. (2000)

37 IMPACTOS NO SOLO Distribuição da biomassa em função da idade Raiz Casca Madeira G.morto G. verde Folha 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 2 anos 4 anos 6 anos 8 anos Idade do povoamento

38 Biomassa e nutrientes em floresta de Eucalyptus dunnii aos 7 anos de idade Biomassa N P K Ca Mg Componente Mg ha -1 kg ha -1 Folhas 5,7 (4,0) 114,6 8,4 32,4 38,2 12,1 Ramos 8,9 (6,4) 31,4 3,0 30,5 35,9 9,9 Casca 12,0 (8,5) 31,3 6,1 55,4 151,8 32,5 Madeira 89,5 (63,9) 125,4 27,7 152,3 62,7 44,8 Raízes 24,1 (17,2) 74,0 7,8 12,5 83,6 26,3 Total 140,2 (100) 376,7 53,0 283,1 372,2 125,6 FONTE: SCHUMACHER (1995)

39 EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES EM FUNÇÃO DA COLHEITA FLORESTAL Mg Ca K P N 35% 17% 54% 52% 33% Madeira Permanece Exportado Mg Ca K P N 58% 73% 43% 61% 64% Madeira + Casca Eucalyptus dunnii - 7 anos Permanece Exportado FONTE: SCHUMACHER (1995)

40 Efeito da aplicação de cinza de biomassa no crescimento de E. grandis aos 79 meses de idade (6,5 anos). Tratamento com cinza (t ha -1 ) Volume de madeira (m 3 ha -1 ) Resposta de crescimento (% de aumento de volume) 0 (controle) Fonte: Moro & Gonçalves (1995)

41 Fonte: Schumacher et al (2003) O carbono nas florestas de Eucalipto plantios para produção de biomassa energética Componente Idade do Povoamento 2 anos 4 anos 6 anos 8 anos Folhas 1,26 1,85 2,78 3,17 Galhos 2,43 3,65 5,01 5,62 Casca 0,77 1,26 4,28 5,02 Madeira 5,28 9,49 59,95 73,35 Raízes 1,38 2,30 8,89 10,70 Total 11,12 18,55 80,91 97,86 Raiz Casca Madeira G.morto G. verde Folha 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 2 anos 4 anos 6 anos 8 anos Idade do povoamento

42 Remoção de nutrientes através do desbaste Pinus taeda Idade Biomassa N P K (anos) Mg ha -1 kg ha ,6 21,5 1,7 9, ,7 52,8 5,2 24, ,3 58,3 4,4 22,7 VALERI (1988)

43 Exportação de nutrientes através da colheita florestal Espécie, idade e sistema de colheita Pinus elliottii (var. densa) (15 anos)* a) Biomassa total da árvore b) Madeira do tronco com casca Pinus taeda (16 anos) Carolina do Norte** a) Biomassa total da árvore b) Madeira do tronco com casca Remoção total (kg ha -1 ) Remoção média anual (kg ha -1 ) N P K Ca N P K Ca ,0 12,1 1,6 0,7 9,1 4, ,0 1,9 10, ,5 0,9 5,0 14,7 8,5 11,7 7,0 FONTE: * PRITCHETT & SMITH (1974) ** WELLS & JORGENSEN (1975)

44 Operação do descasque de toretes Leira de cascas = cálcio no sistema

45 Intensidade de colheita de biomassa e exportação de nutrientes (kg ha -1 ) em um plantio de Eucalipto aos 8 anos de idade. Componente Biomassa (Mg ha-1) N P K Ca Mg M 173,20 228,6 15,5 91,8 107,4 20,8 59,73 233,3 26,7 214,0 535,9 68,6 M + C 187,14 266,2 28,0 155,4 472,0 51,1 45,79 121,3 8,1 81,6 53,6 20,4 M + C + G 200,98 297,2 31,2 187,1 531,8 64,3 31,95 164,7 11,1 118,9 111,5 25,1 Total 232,93 461,9 42,3 306,0 643,3 89,4 Exportado Permanece Schumacher et al (2003)

46 Colheita florestal: O início do problema do resíduo

47 Aspectos em que os resíduos florestais melhoram as características do sítio Melhora as características físicas do solo Preservação da atividade biológica do solo Redução da infestação de plantas invasoras Redução das perdas de Nutrientes do sítio

48 Manejo dos resíduos da colheita florestal enleiramento, trituração

49 Aspectos em que os resíduos florestais melhoram as características do sítio Melhora as características físicas do solo Preservação da atividade biológica do solo Redução da infestação de plantas invasoras Redução das perdas de nutrientes para fora do sítio

50 Utilização da madeira e copa das árvores

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52 MANEJO DOS RESÍDUOS EM PLANTIOS DE PINUS

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55 MANEJO DOS RESÍDUOS EM PLANTIOS DE EUCALIPTO

56 MS (t ha -1 ) Sem galhada Com galhada Doses de NPK (kg ha -1 ) Matéria seca de eucalipto aos 8,5 anos influenciada pela adubação e galhada Fonte: Barros e Novaes (1996)

57 Não é assim que se resolve o problema dos resíduos: Propriedades químicas e nutrientes Exposição e Erosão do solo Aquecimento do solo Problemas c/ Propriedades físicas

58 Impactos da colheita da copa das árvores Remoção da copa Aumento da temperatura Aumento da pp sobre o solo Compactação do solo Perturbação da camada orgânica Aumento da taxa de decomposição Perda de M.O. e nutrientes Aumenta a erosão Continuam as perdas Menor infiltração e maior escoamento superficial Alteração da produtividade Sedimentação e alteração da água

59 Espécie IMPACTOS AMBIENTAIS DOS PLANTIOS FLORESTAIS Remoção de nutrientes do solo por espécies florestais e culturas agrícolas Idade Kg ha -1 ano -1 (anos) N P K Ca Mg Eucalyptus saligna 10 21,9 5,8 19,1 95,4 8,1 Eucalyptus grandis 2,5 110,3 11,2 94,9 50,0 13,1 Eucalyptus grandis 10 42,0 1,6 15,6 76,7 5,1 Fumo virginia * 78,5 13,5 90,00 61,5 24,7 Cenoura * 267,0 42,0 835,0 199,0 32,0 Milho * 127,0 26,0 37,5 1,0 11,0 Cana-de-açucar * 208,0 22,0 200,0 153,0 67,0 Trigo * 80,0 8,0 12,0 1,0 4,0 Eucalipto (Sindifumo) 8 33,2 3,5 19,4 59,0 * Valores referentes a uma colheita Fonte: Diversos autores, citados por Schumacher et al. (2002).

60 Estoques (Mg ha -1 ) de carbono orgânico total, particulado e associado aos minerais em Cambissolo (Brun, 2008). Prof. (cm) CNQA FN P-BQ-CNQ P-BR-CNQ P-BE-FNQ P-BQ-FNQ Carbono orgânico total COT (Mg ha -1 ) ,56 48,25 43,72 60,18 44,26 61, ,72 39,96 41,15 51,31 31,06 55, ,28 67,51 64,45 78,26 53,71 95, ,93 45,71 54,42 56,30 41,22 71,22 Total 275,49 A* 201,43 BC 203,74 BC 246,05 AB 170,25 C Carbono orgânico particulado COP (> 0,063 mm) (Mg ha -1 ) 284,25 A ,22 20,92 13,93 24,01 10,48 24, ,96 13,10 9,82 15,64 5,30 18, ,08 19,12 12,16 17,82 9,04 26, ,93 11,82 8,36 8,94 6,51 19,15 Total 101,19 A 64,97 BC 44,27 CD 66,40 BC 31,33 D Carbono orgânico associado aos minerais COAM (< 0,063 mm) (Mg ha -1 ) 89,15 AB ,16 27,00 26,83 32,41 29,16 34, ,03 25,38 28,47 36,07 26,89 35, ,26 40,70 47,72 62,60 52,59 62, ,52 32,37 43,83 45,35 34,67 49,54 Total 152,98 AB 125,45 B 146,85 AB 176,44 A 143,31 AB 181,30 A

61 Estoques (Mg ha -1 ) de carbono orgânico total, particulado e associado aos minerais, em Argissolo (Brun, 2008). Prof. (cm) CN FN PE20 PE24 PE27A PE27B Carbono orgânico total COT (Mg ha -1 ) ,81 30,23 24,18 20,56 20,74 24, ,85 22,40 17,80 16,39 18,23 20, ,30 27,13 27,80 22,80 27,72 28, ,73 19,24 18,66 17,52 20,41 27,51 Total 95,69 A* 99,00 A 88,44 A 77,28 A Carbono orgânico particulado COP (> 0,063 mm) (Mg ha -1 ) 87,10 A 102,19 A ,98 8,03 5,30 5,29 4,98 4, ,16 3,02 3,13 3,09 4,47 3, ,25 3,70 3,55 3,84 5,83 2, ,69 3,23 2,27 3,25 3,73 3,45 Total 11,08 B 17,98 AB 14,25 AB 15,47 AB 19,02 A Carbono orgânico associado aos minerais COAM (< 0,063 mm) (Mg ha -1 ) 14,21 AB ,15 6,96 6,92 4,98 5,51 7, ,90 6,73 5,91 5,17 5,17 7, ,86 8,11 10,11 7,73 8,63 10, ,53 4,87 7,55 5,87 6,80 10,19 Total 28,43 A 26,67 A 30,48 A 23,75 A 26,12 A 35,54 A

62 AS FLORESTAS E A ÁGUA ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

63 IMPACTOS NA ÁGUA Ciclo hidrológico Matas Ciliares

64 CONSUMO DE ÁGUA (10 a 20 litros/árvore/dia) f ={ Densidade do povoamento; Espécie: Material genético, Características edafo-climáticas, % de ocupação da B.H Radiação solar

65 Monitoramento da qualidade da água nas florestas nativas e plantadas

66 Água Disponível no Solo sob Eucalipto e sob Floresta nativa (Mata Atlântica), na região costeira do Espírito Santo As medições realizadas e as estimativas a partir de modelos hidrológicos demonstram que as plantações de eucalipto se comparam à floresta nativa (Mata Atlântica) quanto à Evapotranspiração anual e ao uso de água do solo (Almeida e Soares, 2003)

67 Plantio de eucalipto na mata ciliar, Área de Preservação Permanente (APP) Foto: Eleandro José Brun

68 Corte em Mata Ciliar: exposição do solo ao ambiente

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70 Consumo de água de florestas e culturas Cultura Consumo de água ( mm ) Cana-de-açúcar Café Citrus Milho Feijão Eucalipto Fontes: Calder, et. al., 1992 e Lima, W. de P., 1993 Fonte: Novais et. al., 1996

71 Consumo de água de eucalipto e florestas nativas Fonte: Adaptado de Mora, A. L. & Garcia, C. H., 2000

72 Mudança anual na produção de água de uma área de pastagem substituída por Pinus radiata, em 1988, na Austrália PP =1100mm

73 Evapotranspiração em áreas de pastagem e de plantações na Austrália PP =1600mm Dif. ETP = mm HSR: Média de 19 locais na Austrália Zhang: 250 locais no mundo (96 na Austrália)

74 Consumo de água em arroz irrigado Parcelas do Consumo Consumo (m 3 ha -1 ) Consumo (%) Saturação do perfil 900 8,0 Formação de lâmina ,5 Evapotranspiração ,0 Infiltração lateral ,0 Percolação 43 0,5 Total Fonte: Rigues, 2004 Eucalipto: 900 mm/ano x 1667 árvores/ha = 9.001,8 m 3 ha -1

75 Plantio Eucalipto DEMARCAÇÃO DE RL E PP Reserva Legal Formada Proteção dos Recursos Hídricos Nascente Proteção à Biodiversidade Nascente Reserva Legal em Regeneração (corredores de fauna) 50 m Preservação Permanente Nascente 30 m 50 m

76 IMPACTOS AMBIENTAIS DOS PLANTIOS FLORESTAIS -O consumo de água do eucalipto é semelhante ao de outras espécies arbóreas -O consumo depende do clima e da área foliar da floresta -O consumo tem relação direta com a fotossíntese -A eficiência no uso da água é maior no eucalipto -A questão da carência de água deve ser analisada de forma mais completa, sem crucificar um elemento apenas.

77 QUE FERRAMENTAS USAR NA BUSCA DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DA SILVICULTURA? - Zoneamento estadual / regional das áreas aptas ao plantio; Mapeamento do uso atual e potencial do solo via SIG; Manutenção e/ou Recuperação de áreas frágeis e de grande importância ecológica tais como APPs, Reserva Legal, corredores ecológicos, com foco de ação dentro das microbacias hidrográficas Silvicultura de Precisão, na busca do: Melhor manejo do solo: Preparo adequado (mínimo ou reduzido) Adubação com base na necessidade de reposição Aumento da taxa de infiltração e conservação da água no solo; Implementação de sistemas agroflorestais e silvipastoris. Distribuição dos plantios nas microbacias, de forma menos concentrada possível Prioridade para plantios em áreas de produtores rurais

78 SISTEMA SILVOPASTORIL - Menor densidade de árvores menor absorção - Adequar regime de desbastes - Melhorar, a longo prazo, as condições físicas do solo

79

80

81 Foto: FEPAGRO-RS VANTAGENS: - Manutenção da umidade do solo por mais tempo; - Maior conforto ambiental dos animais (T < verão e > no inverno); - Menor perda de nutrientes para fora do sistema; - MAIOR GANHO DE PESO OU PRODUÇÃO LEITEIRA POR ÁREA

82 SISTEMA AGROFLORESTAL Eucalipto (10 x 2 x 2 m) + Sorgo

83 SISTEMA AGROFLORESTAL Eucalipto + Trigo

84 SISTEMA AGROFLORESTAL Eucalipto + Cevada

85 SISTEMA AGROFLORESTAL Eucalipto + Melancia

86 SISTEMA SILVIPASTORIL Eucalipto + Pastagem + Bovinos

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