AUDITAR O AMBIENTE DE CONTROLO DAS ORGANIZAÇÕES - Uma introdução

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AUDITAR O AMBIENTE DE CONTROLO DAS ORGANIZAÇÕES - Uma introdução"

Transcrição

1 AUDITAR O AMBIENTE DE CONTROLO DAS ORGANIZAÇÕES - Uma introdução II FÓRUM DE AUDITORES INTERNOS DA SAÚDE Coimbra, ISCAC, 30 de Maio de 2012 Apresentação de Francisco Melo Albino, CIA, CCSA, CGAP Vice-Presidente da Direcção do IPAI II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

2 IPAI (I) IPAI - Instituto Português de Auditoria Interna Associação profissional, voluntária, fundada em associados individuais 42 associados colectivos 107 CIAs, 52 CCSAs, 2 CFSAs e 4 CGAPs. Capítulo (chapter) #253 do IIA e membro da ECIIA Principais actividades: promoção da AI formação edição portuguesa das normas profissionais conferência e forum anuais edição de revista Auditoria Interna distribuição em Portugal da revista Internal Auditor II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

3 IPAI (II) dinamização de núcleos especializados de auditoria interna cursos de preparação para os exames de certificação apoio à criação de gabinetes de auditoria interna interlocutor dos reguladores e autoridades públicas, no domínio da auditoria interna. ipai@ipai.pt II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

4 IIA (I) IIA The Institute of Internal Auditors Fundado em 1941, com sede em Orlando, Florida, EUA É a organização mundial da Auditoria Interna Segue o lema progress through sharing Tem membros, em 165 países Edita as revistas Internal Auditor, Tone at the Top, Auditwire, IT Audit, IIA Insight Edita várias newsletters especializadas: GAP News, FSA Times, CSA Sentinel, Gaming Auditorium, CAE Bulletin Emite as Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna - IPPF (traduzidas em 32 línguas) II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

5 IIA (II) Participa, com outras organizações profissionais, na elaboração de normas e documentos de referência sobre domínios conexos com a Auditoria Interna (COSO, por exemplo). Mantém uma fundação de pesquisa científica sobre riscos, controlos e governação das organizações (IIARF) Tem programas de certificação profissional, sendo o principal o CIA (Certified Internal Auditor) Conta com CIAs, 4100 CFSAs, 3600 CCSAs e 1600 CGAPs. O seu site na internet é uma fonte de informação notável, indispensável para qualquer AI É um centro de apoio para os AIs em todo o mundo. II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

6 ECIIA (I) ECIIA - European Confederation of Institutes of Internal Auditing Sede em Bruxelas. Membros: 33 institutos nacionais de auditoria interna da região europeia (incluindo Norte de África e Médio Oriente), ente os quais o IPAI Principais actividades: Desenvolve estudos sobre a profissão de Auditoria Interna, ao nível Europeu Promove a profissão de AI perante as instâncias comunitárias Realiza uma conferência anual numa das capitais euroepias (a última em Berlim, a próxima em Roma; foi em Lisboa em 1993) II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

7 ECIIA (II) - Publica importantes documentos sobre a profissão de AI, sob uma perspectiva europeia: The Role of Internal Audit in Corporate Governance in Europe: Current Status, Necessary Improvements, Future Tasks Internal Auditing In Europe Corporate Governance and the Role of Internal Auditing Internal Control and Internal Auditing - Guidance for Directors, Managers and Auditors Banking Internal Auditing in Europe: Overview and Recommendations by the Banking Advisory Group II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

8 Auditoria Interna A Auditoria Interna é uma actividade independente de garantia e de consultoria, concebida para acrescentar valor e melhorar as operações de uma organização. Assiste a organização na consecução dos seus objectivos, através de uma abordagem sistemática e disciplinada na avaliação e aperfeiçoamento da eficácia dos processos de gestão do risco, de controlo e de governação. (IIA, tradução do IPAI) II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

9 Normas de Auditoria São predominantemente emitidas por associações profissionais (e não por organismos governamentais). Para a auditoria de organizações governamentais há normas emitidas por entidades públicas a par das emitidas por associações profissionais. São vinculativas para os profissionais respectivos, no exercício da profissão. II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

10 Normas de Auditoria Visam regulamentar: As condições exigidas para assegurar a independência dos profissionais A competência profissional A metodologia de planeamento de execução de documentação A elaboração e o conteúdo dos relatórios A tipologia das conclusões. II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

11 Normas de Auditoria Interna IPPF International Professional Practices Framework Mandatory Guidance Strongly Recommended Guidance Enquadramento Internacional de Práticas Profissionais de Auditoria Interna Orientações Obrigatórias Orientações Fortemente Recomendadas (tradução do IPAI) II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

12 Orientações do IIA IPPF - - International Professional Practices Framework (IIA) II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

13 Orientações do IIA Orientações obrigatórias 1. Definição de auditoria interna 2. Código de ética 3. Normas para a prática profissional de auditoria interna (Standards) a. Normas de atributos b. Normas de desempenho c. Normas de implementação a. A-assurance; b. C-consulting d. Glossário II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

14 Orientações do IIA Orientações fortemente recomendadas Tomadas de posição (Position papers) - textos sobre governação, risco e controlo e o papel da AI nas organizações. Recomendações de práticas (Practice advisories) - textos com detalhes de aplicação das normas a diferentes situações e organizações. Guias de práticas (Practice guides) orientações detalhadas para os AI, como ferramentas, técnicas, programas, exemplos. II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

15 Normas do IIA Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna Normas de Atributos 1000 Objectivo, Autoridade e Responsabilidade 1100 Independência e Objectividade 1200 Proficiência e Adequado Cuidado Profissional 1300 Programa de Garantia da Qualidade e de Aperfeiçoamento II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

16 Normas do IIA Normas de Desempenho 2000 Gestão da Actividade de Auditoria Interna 2100 Natureza do Trabalho 2200 Planeamento do Trabalho 2300 Realização do Trabalho 2400 Comunicação dos Resultados 2500 Monitorização do Progresso 2600 Resolução da Aceitação dos Riscos pela Gestão Superior II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

17 Normas de desempenho (IIA) 2100 Natureza do Trabalho 2110 Governação ( Governance ) 2120 Gestão do Risco Controlo II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

18 Controlo e auditoria interna Controlo e auditoria (I) A actividade de auditoria interna tem que assistir a organização na manutenção de controlos efectivos, através da avaliação da sua eficácia e eficiência e promovendo uma melhoria contínua. (IIA, N 2130) II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

19 Controlo e auditoria interna Controlo e auditoria (II) A actividade de auditoria interna tem que avaliar a adequação e eficácia dos controlos em resposta aos riscos relativos ao governo da organização, operações e sistemas de informação da organização, quanto a: - Fiabilidade e integridade da informação financeira e operacional; - Eficácia e eficiência das operações; - Salvaguarda dos activos; - Conformidade com as leis, regulamentos e contratos. (IIA, N 2130.A1) II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

20 Sistema de controlo interno O controlo interno é um processo levado a cabo pelo conselho de administração, gestores e outro pessoal de uma organização, concebido para fornecer segurança razoável relativamente à consecução dos seguintes grupos de objectivos: - Eficácia e eficiência das operações. - Fiabilidade do reporte financeiro. - Conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis. (Adaptado de Internal Control - Integrated Framework COSO, 1992) II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

21 COSO COSO - Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission Constituído por: AAA, AICPA, FEI, IMA, IIA e PWC Principais trabalhos elaborados: Report of the National Commission on Fraudulent Financial Reporting (1985) Internal Control Integrated Framework (1992) ERM Enterprise Risk Management Integrated Framework (2004) Internal Control over Financial Reporting Guidance for Smaller Public Companies (2005) Guidance on Monitoring Internal Control (2009) Improved Board Risk Oversight (2009) II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

22 COSO Componentes do controlo interno 1. Ambiente de controlo 2. Avaliação do risco 3. Actividades de controlo 4. Monitorização 5. Informação e comunicação II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

23 Componentes do controlo interno 1. Ambiente de controlo (integridade, ética, competência, autoridade, responsabilidade, filosofia de gestão, cultura organizacional, estrutura, politicas e práticas de RH) 2. Avaliação do risco (compatibilidade dos objectivos, identificação dos riscos de não atingir os objectivos, avaliação dos riscos mais críticos, definição de acções para mitigar os riscos, riscos sobre as demonstrações financeiras (riscos de existência, riscos de completude, riscos sobre direitos e obrigações)) II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

24 Componentes do controlo interno 3. Actividades de controlo (aprovações, autorizações, verificações, reconciliações, circularizações, revisões da performance operacional, revisões da salvaguarda dos activos, revisões da segregação de funções) 4. Monitorização (supervisão regular, avaliações separadas) 5. Informação e comunicação (identificação, recolha e comunicação da informação, forma e tempestividade da comunicação, relatórios dos sistemas de informação, informação gerada interna e externamente, mensagens da gestão de topo sobre a importância do controlo). II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

25 Ambiente de controlo O que é o Ambiente de Controlo: A atitude e acções do Conselho e da gestão a respeito da relevância do controlo no seio da organização. O ambiente de controlo proporciona a disciplina e a estrutura necessárias para o alcance dos objectivos primordiais do sistema de controlo interno. O ambiente de controlo inclui os seguintes 6 elementos: 1. Integridade e valores éticos. 2. Filosofia e estilo de liderança. 3. Estrutura orgânica. 4. Delegação de autoridade e responsabilidade. 5. Políticas e práticas de recursos humanos. 6. Competência do pessoal. (IPPF Glossário) II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

26 Ambiente de controlo O ambiente de controlo é a fundação sobre a qual um eficaz sistema de controlo interno é construído e opera numa organização. (IIA) O ambiente de controlo fixa o tom geral da organização, influenciando a consciência de controlo das suas pessoas. É a fundação para todas as outras componentes do controlo interno, fornecendo a respectiva disciplina e a estrutura. (COSO) II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

27 Considerações preliminares Para uma auditoria ao ambiente de controlo (AC) é fundamental conseguir identificar e avaliar os riscos de falha em cada um dos 6 elementos (o COSO considera 7 elementos) do ambiente de controlo. A abordagem a estas auditorias ao AC tem várias alternativas. O CAE deverá decidir qual a abordagem preferível para a sua organização, e incluí-la no plano anual de auditorias a realizar: uma única auditoria ao AC geral da organização; uma série de auditorias focando cada uma em alguns dos elementos do AC; auditorias a controlos sobre riscos específicos, avaliando controlos sobre o AC mas também dentro dos processos de negócio/actividade da organização. II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

28 Considerações preliminares A auditoria ao AC de uma organização envolve a discussão de temas e assuntos de grande sensibilidade, pelo que é exigido ao CAE um planeamento cuidadoso deste tipo de auditorias (acções preparatórias, reunião de abertura do trabalho, maturidade das equipas a envolver, metodologias não usuais). II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

29 Considerações práticas Considerações práticas para a realização deste tipo de auditorias: Tem que haver o apoio (de princípio, ou obtido mediante discussão do assunto com a gestão), quer com a gestão de topo, quer do Conselho quer do comité de auditoria; A estrutura de reporte definida para a AI deve ser suficientemente independente para assegurar que não há limitações de âmbito da equipa de auditoria; O CAE deve identificar e comunicar com clareza os critérios a utilizar na auditoria, para conforto quer dos auditados, quer da equipa de auditoria; Em grandes organizações multinacionais, devem ser consideradas as diferenças na cultura de gestão, na linguagem, na legislação em diferentes ambientes regionais ou nacionais. II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

30 Considerações práticas Nas auditorias ao AC temos que auditar os chamados soft controls. Assim, nem sempre é adequado utilizar os tipos tradicionais de testes usuais noutros trabalhos. O auditor tem que pensar fora do quadrado e para obter evidência suficiente e competente pode ter que utilizar outros métodos tais como auto-avaliações, workshops, surveys, entrevistas, A comunicação dos resultados destas auditorias exige um particular cuidado. A estrutura normal de reporte definida no internal audit charter pode não ser apropriada para estes casos, dados os aspectos de confidencialidade, tempestividade, o envolvimento da gestão de topo e da função RH. II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

31 Riscos de falha no AC Situações com impacto sobre os riscos de falha no AC Esquemas de compensação e incentivos podem contribuir para comportamentos não apropriados ou excessos de tomada de riscos. Alta taxa de rotação do pessoal em funções-chave pode conduzir a faltas de experiência e menor fiabilidade na execução dos controlos. Ausência de um código de conduta ou de um processo de avaliação da eficácia desse código, ausência de uma política e mecanismos de reporte obrigatório de irregularidades (mismanagement, waste, abuse and fraud), um elevado número de irregularidades e fraudes reportadas, a ultrapassagem por parte da gestão de controlos estabelecidos, podem conduzir a acções inapropriadas que não sejam detectadas e tratadas tempestivamente. II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

32 Riscos de falha no AC Funções-chave podem ser realizadas por pessoas sem o necessário nível de competência; o risco aumenta se houver a percepção de que a posição que ocupam deriva da sua especial relação com membros do Conselho ou da gestão de topo. O Conselho pode não realizar uma supervisão efectiva sobre as operações da organização e pode não compreender ou não monitorizar o AC geral da organização. Gestores-chave da organização podem tomar decisões sem uma compreensão clara dos riscos relacionados com as suas decisões; a gestão pode não demonstrar uma consciência dos riscos e dos controlos nos seus processos de decisão. O processo de definição das funções e postos de trabalho para posições-chave pode ser fraco, as verificações sobre as referências de experiência e historial de desempenho podem não ser consistentemente realizadas ou a organização tem dificuldade em recrutar e reter pessoal qualificado. II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

33 Uma gestão eficaz dos riscos inclui avaliar e monitorizar não apenas os riscos e controlos associados ao processo de negócio mas também os controlos relacionados com o ambiente de controlo da organização. Assim a avaliação da eficácia dos controlos sobre o ambiente de controlo tem que ser considerada nos compromissos de auditoria; senão, há o risco de que a avaliação dos controlos seja incompleta ou incorrecta, podendo conduzir a conclusões erradas. Por exemplo: ao realizar uma auditoria às contas a pagar, o auditor deve considerar riscos como: O pessoal encarregado da função e o responsável pela aprovação das facturas para pagamento está alinhado com a cultura e ética da organização? As práticas de recrutamento para a função de responsável das contas a pagar é eficaz e dá garantia quanto à experiência e referências exigidas para essa função? II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

34 Obter o apoio da gestão de topo Auditar o ambiente de controlo envolve frequentemente avaliar controlos que directa ou indirectamente são realizados pela gestão de topo ou sob a sua orientação. A equipa de auditoria corre o risco de, no decorrer do trabalho, ser questionada sobre a necessidade de ter acesso a alguns indivíduos e alguma informação que considera importante para o trabalho. As dificuldades e a particular sensibilidade destas auditorias implicam a necessidade de o CAE desenvolver um processo para a obtenção do apoio por parte da gestão de topo. II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

35 Obter o apoio da gestão de topo Acções para mitigar esses riscos: Discutir a necessidade do acesso aos indivíduos e à informação na fase de planeamento; Assegurar que a carta de auditoria prevê o acesso aos indivíduos e à informação necessários; Obter o apoio expresso do Conselho ou do CEO para o trabalho; nalguns casos o apoio do CFO pode ser suficiente; Muito útil será uma comunicação escrita por parte do gestor executivo instruindo a organização para a necessidade do acesso e da informação necessária; Presença de um executivo (o executive sponsor ) na reunião de início do trabalho. Reuniões com os executivos responsáveis pelas áreas em que será necessário o acesso, clarificando a informação necessária; Pode ter que recorrer ao apoio directo do CEO ou mesmo do Conselho, em situações de reiterada negação de acesso. II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

36 Critérios para avaliar o AC Critérios para avaliar o ambiente de controlo Utilização do sistema de rating em uso na organização, para avaliação dos controlos; Recurso a um modelo de maturidade, com diferentes níveis; Recurso a objectivos especificamente fixados; Recurso a benchmarking entre organizações do mesmo sector ou unidades da mesma organização O CAE deve discutir com o Conselho e/ou gestão de topo e, se possível, obter o seu acordo sobre os critérios a usar para medir a eficácia do ambiente de controlo. II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

37 Os soft controls A auditoria de certos elementos do ambiente de controlo incluirá uma revisão dos soft controls, tais como os que se relacionam com a ética, integridade, competências, comportamentos e percepções. São considerados soft controls porque pode ser difícil obter evidência directa da sua efectiva operação através de testes tradicionais de auditoria. Em alternativa aos métodos usuais de obtenção de evidência em auditoria, utilizam-se workshops, questionários de auto-avaliação, surveys e técnicas similares. II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

38 O processo de reporte O processo de reporte neste tipo de auditorias As normas de reporte constantes do manual de auditoria podem não ser aplicáveis a algumas destas auditorias Em muitas situações há que limitar a distribuição do relatório Em outras há ainda que manter a sua confidencialidade A tempestividade da emissão do relatório depende de: Significância dos findings identificados Momento da atestação trimestral sobre o controlo interno relativo ao reporte financeiro Sensibilidade dos assuntos identificados e tratados. Por razões de elevada sensibilidade dos findings, pode o follow-up ter que ser assegurado pelo comité de auditoria ou mesmo pelo Conselho. II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

39 Elementos e atributos a testar nas auditorias ao AC 1. Integridade e valores éticos 2. Importância do Conselho 3. Filosofia de gestão e estilo operacional 4. Estrutura organizacional 5. Compromisso com a competência 6. Autoridade e responsabilidade 7. Recursos humanos II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

40 Integridade e valores éticos 1. Integridade e valores éticos, particularmente da gestão de topo, estão desenvolvidos e constituem o standard na condução dos negócios / actividades. A gestão de topo desenvolveu uma declaração clara e articulada sobre os valores e comportamentos que é compreendida pelos gestores e pelo Conselho. A gestão de topo comunicou o seu compromisso com os valores éticos através de palavras e acções. A importância da integridade e valores éticos é comunicada e reforçada a todo o pessoal, de forma adequada para a organização. Estão definidos processos para monitorizar a conformidade da organização com os princípios de integridade e valores éticos. Os desvios à integridade e valores éticos são prontamente identificados e tratados e corrigidos aos níveis adequados da organização. II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

41 Importância do Conselho 2. O Conselho compreende e exerce a sua responsabilidade de supervisão relativamente ao reporte financeiro, às leis e regulamentos aplicáveis, à eficácia e eficiência das operações e ao controlo interno. O Conselho avalia e monitoriza activamente O risco de fraude da gestão, pela ultrapassagem de controlos estabelecidos e os riscos que afectam o cumprimento dos objectivos do controlo interno O Conselho fornece supervisão sobre a eficácia do sistema de controlo interno. O Conselho supervisiona o trabalho de todas as funções de auditoria, incluindo a auditoria interna e a externa, e interage com os auditores dos reguladores, se necessário. O Conselho tem a autoridade exclusiva para recrutar, despedir e determinar a compensação da firma de auditoria externa e do CAE. II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

42 Importância do Conselho O Conselho dispõe de um número significativo de membros que são independentes da gestão. O Conselho dispõe de um ou mais membros competentes em matérias financeiras. O Conselho reúne regularmente, várias vezes em sessão executiva, e dedica o tempo e recursos suficientes para cumprir adequadamente as suas funções. II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

43 Filosofia de gestão e estilo operacional 3. A filosofia de gestão e o estilo operacional suportam a existência de um efectivo controlo interno A filosofia de gestão e estilo operacional enfatizam um reporte interno e externo de alta qualidade e transparente, e a importância de um efectivo controlo interno e gestão do risco. A gestão estabelece e articula com clareza os objectivos do controlo interno. A gestão segue um processo disciplinado e objectivo de desenvolver os objectivos do controlo interno. II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

44 Estrutura organizacional 4. A estrutura organizacional suporta um efectivo controlo interno. A gestão estabelece as responsabilidades de reporte interno para cada área funcional e unidade de negócios da organização. A gestão mantem uma estrutura organizacional que facilita o reporte efectivo e outras comunicações sobre o controlo interno entre várias funções e posições de gestão. As linhas de reporte da gestão reconhecem a importância de manter processos para verificação objectiva da informação gerada pelos sistemas de informação da organização. II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

45 Compromisso com a competência 5. A organização retém indivíduos competentes em reporte financeiro, controlo interno, gestão de risco e respectiva supervisão. As competências que suportam um efectivo reporte financeiro, controlo interno e gestão de risco são identificadas. A organização emprega ou recorre a indivíduos que possuem as necessárias competências em reporte financeiro, controlo interno, conformidade e gestão de risco. As competências necessárias são regularmente avaliadas e mantidas. II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

46 Autoridade e responsabilidade 6. São atribuídos os necessário níveis de autoridade e responsabilidade à gestão e aos empregados para facilitar um efectivo controlo interno. O Conselho supervisiona os processos de gestão para a definição de responsabilidades pelo controlo interno e gestão de risco. A atribuição de responsabilidade e delegação de autoridade estão claramente definidas para todos os empregados envolvidos nos processo de controlo interno, gestão do risco, conformidade e reporte financeiro. A atribuição de autoridade e responsabilidade inclui a definição de limites apropriados. II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

47 Recursos humanos 7. Políticas e práticas de RH estão definidas e implementadas para facilitar um efectivo controlo interno. A gestão estabelece politicas e procedimentos de RH que demonstram o seu compromisso com a integridade, comportamento ético e competência. O recrutamento e a retenção de pessoal para posições-chave são orientados por princípios de integridade e pelas competências associadas às respectivas posições. A gestão apoia os empregados fornecendo-lhes acesso às ferramentas e à formação necessária para realizarem as suas funções. As avaliações da performance dos empregados e as práticas de compensação da organização, incluindo as relativas à gestão de topo, suportam a consecução dos objectivos do controlo interno. II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

48 Exemplo de teste de auditoria para um atributo do AC Para cada um dos elementos e atributos, a organização deve ter definido os controlos adequados para obter segurança razoável de que os princípios, elementos e atributos do ambiente de controlo serão atingidos. O auditor testará esses controlos. Exemplo: As avaliações da performance dos empregados e as práticas de compensação da organização, incluindo as relativas à gestão de topo, suportam a consecução dos objectivos do controlo interno. Um controlo: está definido por escrito um processo fixando os objectivos, as formas de avaliação e os montantes de compensação para diversos níveis de desempenho; Um teste: Obter e rever o documento que fixa essas regras; verificar a sua consistência; verificar que as regras mais importantes estão definidas; testar a sua aplicação em X casos. II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

49 Documentação relevante IPPF International Professional Practices Framework (IIA, 2011). Practice Guide Auditing the Control Environment (IIA, Abril 2011). Best Practices in Evaluating the Corporate Culture - James Roth (IIARF, 2010). Internal Control An Integrated Framework (COSO, 1992). Contactos: ipai@ipai.pt f.melo.albino@gmail.com II Forum AI Saúde - F. Melo Albino

A AUDITORIA INTERNA EM

A AUDITORIA INTERNA EM IPAI Instituto Português de Auditoria Interna A AUDITORIA INTERNA EM PORTUGAL 1 A Auditoria Interna 1. A Auditoria Interna A Auditoria Interna é uma actividade independente, de avaliação objectiva e de

Leia mais

A IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO DO RISCO NO CHTS

A IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO DO RISCO NO CHTS II FÓRUM DOS AUDITORES INTERNOS DA SAÚDE A IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO DO RISCO NO CHTS Rita Moutinho Auditora Interna Coimbra, 30 de Maio de 2012 II FÓRUM DOS AUDITORES INTERNOS DA SAÚDE, Coimbra 30 de Maio

Leia mais

Norma 2110 Governança

Norma 2110 Governança Norma 2110 Governança A atividade de auditoria interna deve avaliar e propor recomendações apropriadas para a melhoria do processo de governança no seu cumprimento dos seguintes objetivos: Promover a ética

Leia mais

ISQC1 Norma Internacional sobre Controlo de Qualidade 1. Encontro na Ordem

ISQC1 Norma Internacional sobre Controlo de Qualidade 1. Encontro na Ordem Norma Internacional sobre Controlo de Qualidade 1 Encontro na Ordem 1 Aspectos a Abordar 1. Entrada em Vigor 2. Objectivos do ISQC1 3. Elementos do Sistema de Controlo de Qualidade 4. Aspectos Práticos

Leia mais

O Valor da Auditoria Interna

O Valor da Auditoria Interna O Valor da Auditoria Interna O Valor da Auditoria Interna ISCAC, 27 de Junho 2009 Domingos M. Sequeira de Almeida, CIA, CCSA 1 Índice 1. O Valor da Auditoria Interna 2. A Nova definição de Auditoria Interna

Leia mais

REGULAMENTO DA AUDITORIA INTERNA CORPORATIVA

REGULAMENTO DA AUDITORIA INTERNA CORPORATIVA REGULAMENTO DA AUDITORIA INTERNA CORPORATIVA 15/05/2018 1. Definição da atividade de auditoria A Auditoria Interna da TOTVS é uma atividade independente e objetiva que presta serviços de avaliação e de

Leia mais

IPPF - International Professional Practices Framework

IPPF - International Professional Practices Framework IPPF - International Professional Practices Framework 1 IPPF - International Professional Practices Framework Estrutura (Framework) As ORIENTAÇÕES MANDATÓRIAS consistem em Princípios Fundamentais, Definição

Leia mais

IIA ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL DE PRÁTICAS PROFISSIONAIS DE AUDITORIA INTERNA

IIA ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL DE PRÁTICAS PROFISSIONAIS DE AUDITORIA INTERNA IIA ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL DE PRÁTICAS PROFISSIONAIS DE AUDITORIA INTERNA A. ORIENTAÇÕES OBRIGATÓRIAS A.1. Definição de Auditoria Interna A.2. Código de Ética A.3. Normas Internacionais para a Prática

Leia mais

Gestão de Controles Internos COSO e as 3 Linhas de Defesa

Gestão de Controles Internos COSO e as 3 Linhas de Defesa Gestão de Controles Internos COSO e as 3 Linhas de Defesa Liane Angoti Controladoria-Geral do Distrito Federal Sumário Cenário COSO evolução e abordagens Modelo 3 Linhas de Defesa Experiência da CGDF Reflexão

Leia mais

I Congresso Brasileiro de Auditoria e Controle Internos COBACI 2018 Auditoria Interna em Sistemas de Governança, de riscos e de controles.

I Congresso Brasileiro de Auditoria e Controle Internos COBACI 2018 Auditoria Interna em Sistemas de Governança, de riscos e de controles. I Congresso Brasileiro de Auditoria e Controle Internos COBACI 2018 Auditoria Interna em Sistemas de Governança, de riscos e de controles. Agosto 2018 1 Eduardo Person Pardini CICP Palestrante, Consultor

Leia mais

Assembleia do IPAI. Lisboa, 31 de Janeiro de Avaliação da Qualidade da Auditoria Interna. Domingos M. Sequeira de Almeida, CIA, CCSA

Assembleia do IPAI. Lisboa, 31 de Janeiro de Avaliação da Qualidade da Auditoria Interna. Domingos M. Sequeira de Almeida, CIA, CCSA Assembleia do IPAI Lisboa, 31 de Janeiro de 2007 Domingos M. Sequeira de Almeida, CIA, CCSA Lisboa, 31 de Janeiro de 2007 1 O Valor da Auditoria Interna Avaliar Determinar a valia ou valor de; apreciar

Leia mais

M A R MODELO DE AVALIAÇÃO DE RISCOS

M A R MODELO DE AVALIAÇÃO DE RISCOS M A R MODELO DE AVALIAÇÃO DE RISCOS ENQUADRAMENTO REGULAMENTAR ACORDO DE CAPITAL DE BASILEIA - PILAR 2 PRINCÍPIOS DESTINADOS A REFORÇAR A LIGAÇÃO ENTRE O CAPITAL INTERNO DETIDO POR UMA INSTITUIÇÃO E OS

Leia mais

PLATAFORMA GLOBAL DE DEFESA DA PROFISSÃO

PLATAFORMA GLOBAL DE DEFESA DA PROFISSÃO PLATAFORMA GLOBAL DE DEFESA DA PROFISSÃO SOBRE O INSTITUTO DE AUDITORES INTERNOS The Institute of Internal Auditors (IIA) é a voz global da profissão de auditoria interna, autoridade reconhecida e principal

Leia mais

Conteúdo Programático Completo

Conteúdo Programático Completo Conteúdo Programático Completo 1. PAPÉIS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS DA AUDITORIA INTERNA 1.1 Gestão de Mudanças 1.1.1 Visão Geral 1.1.2 Habilidades Interpessoais 1.1.3 Tipos de Mudança 1.1.4 Resistência

Leia mais

Auditoria Interna e Governo das Sociedades

Auditoria Interna e Governo das Sociedades Auditoria Interna e Auditoria Interna e Domingos Sequeira de Almeida, CIA, CCSA ISCAC, Coimbra, 18 de Setembro de 2010 1 Governo das Sociedades Governo das Sociedades Gestão de Risco Controlo Interno Auditoria

Leia mais

Gestão de Controles Internos COSO e as 3 Linhas de Defesa

Gestão de Controles Internos COSO e as 3 Linhas de Defesa Gestão de Controles Internos COSO e as 3 Linhas de Defesa Rodrigo Fontenelle, CGAP,CCSA,CRMA CGE TOP Agenda Base Normativa. Por quê precisamos falar sobre isso? COSO O Modelo das 3 Linhas de Defesa Enfoque

Leia mais

Relatório e Contas de 2008

Relatório e Contas de 2008 Relatório e Contas de 2008 1 Fórum de Auditoria Interna Conferência de Auditoria Interna Formação Revista Site Núcleos Especializados de Auditoria Relações com Instituições de Ensino Contas Site 2 600

Leia mais

WORKSHOP SOBRE CONTROLOS INTERNOS Abril/2016

WORKSHOP SOBRE CONTROLOS INTERNOS Abril/2016 WORKSHOP SOBRE CONTROLOS INTERNOS Abril/2016 Organizações de todos os tipos e tamanhos enfrentam influências e fatores internos e externos que tornam incerto se e quando elas atingirão seus objetivos.

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO, INTEGRIDADE, RISCOS E CONTROLES INTERNOS MGI MINAS GERAIS PARTICIPAÇÕES S.A.

POLÍTICA DE GESTÃO, INTEGRIDADE, RISCOS E CONTROLES INTERNOS MGI MINAS GERAIS PARTICIPAÇÕES S.A. POLÍTICA DE GESTÃO, INTEGRIDADE, RISCOS E CONTROLES INTERNOS MGI MINAS GERAIS PARTICIPAÇÕES S.A. 1 SUMÁRIO 1. OBJETIVO... 3 2. ABRANGÊNCIA... 4 3. DEFINIÇÕES... 4 4. FUNDAMENTAÇÃO... 5 5. REVISÃO DESTA

Leia mais

PLATAFORMA DE PROMOÇÃO GLOBAL

PLATAFORMA DE PROMOÇÃO GLOBAL PLATAFORMA DE PROMOÇÃO GLOBAL 2 INTRODUÇÃO A Plataforma Global de Promoção foi desenvolvida para apoiar os esforços de promoção dos institutos, filiais, voluntários e membros do IIA, e de outros praticantes

Leia mais

Conteúdo Programático Completo

Conteúdo Programático Completo Conteúdo Programático Completo 1. ORIENTAÇÕES MANDATÓRIAS 1.1 Padrões Aplicáveis 1.1.1 Orientações Mandatórias 1.1.2 Orientações Fortemente Recomendadas 1.1.3 Representação Gráfica da Hierarquia das Normas

Leia mais

UMA VISÃO SOBRE AUDITORIA INTERNA

UMA VISÃO SOBRE AUDITORIA INTERNA III FÓRUM DOS AUDITORES INTERNOS DA SAÚDE UMA VISÃO SOBRE AUDITORIA INTERNA Entre Douro e Vouga, EPE Rita Moutinho Vogal Executivo Lisboa, 28 de Maio de 2015 2 AGENDA Introdução A Auditoria Interna nos

Leia mais

Auditoria Interna Como Reforçar a Objetividade e Independência. Nome Fátima Geada 7 outubro 2014 Lisboa

Auditoria Interna Como Reforçar a Objetividade e Independência. Nome Fátima Geada 7 outubro 2014 Lisboa Auditoria Interna Como Reforçar a Objetividade e Independência Nome Fátima Geada 7 outubro 2014 Lisboa Índice ÍNDICE I Enquadramento Atual 1.Definição de Auditoria Interna 3 2.Normativo Regulamentar da

Leia mais

Síntese do Relatório Anual de Auditoria Interna Serviço de Auditoria Interna 25/03/2016

Síntese do Relatório Anual de Auditoria Interna Serviço de Auditoria Interna 25/03/2016 Síntese do Relatório Anual de Auditoria Interna 2015 Serviço de Auditoria Interna 25/03/2016 Agenda 1. Enquadramento 2. Abordagem Operacional 3. Execução do Plano 2015 4. Plano de Auditoria Interna 2016

Leia mais

ANEXO QUESTIONÁRIO ÍNDICE

ANEXO QUESTIONÁRIO ÍNDICE ANEXO QUESTIONÁRIO ÍNDICE INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DO QUESTIONÁRIO 2 DOCUMENTAÇÃO ADICIONAL A REMETER 2 ESTRUTURA DE GOVERNANCE 3 1. Estrutura Orgânica 3 2. Órgão de Administração (Conselho de administração/direcção)

Leia mais

Actividade Relatório e Contas de Lisboa, 04 de Março de

Actividade Relatório e Contas de Lisboa, 04 de Março de Actividade 2008 Relatório e Contas de 2008 1 Actividade 2008 Associados Fórum de Auditoria Interna Conferência de Auditoria Interna Formação Certificação Revista Site Núcleos Especializados de Auditoria

Leia mais

REN REDES ENERGÉTICAS NACIONAIS, SGPS, S.A. Relatório de Actividade da Comissão de Auditoria relativo ao exercício de 2011

REN REDES ENERGÉTICAS NACIONAIS, SGPS, S.A. Relatório de Actividade da Comissão de Auditoria relativo ao exercício de 2011 Relatório de Actividade da Comissão de Auditoria relativo ao exercício de 2011 I. Introdução A REN Redes Energéticas Nacionais, SGPS, S.A. adopta o modelo de gestão e de fiscalização de inspiração anglo-saxónica

Leia mais

REGULAMENTO SERVIÇO DE AUDITORIA INTERNA ÍNDICE

REGULAMENTO SERVIÇO DE AUDITORIA INTERNA ÍNDICE ÍNDICE OBJETIVO... 2 RESPONSABILIDADE... 2 DESCRIÇÃO... 2 1. Conteúdo e finalidades do serviço de auditoria interna... 2 2. Enquadramento legal e normativo... 2 3. Nexo hierárquico e funcional... 2 4.

Leia mais

Auditoria Interna e Gestão do Risco Lisboa, 18 de Novembro de 2009

Auditoria Interna e Gestão do Risco Lisboa, 18 de Novembro de 2009 INTERNAL AUDIT, RISK AND COMPLIANCE SERVICES Resultados Preliminares do II Survey sobre Auditoria Interna em Portugal 2009 ADVISORY XVI Conferência Anual do IPAI XVI Conferência Anual do IPAI Auditoria

Leia mais

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DA COMISSÃO DE AUDITORIA E CONTROLO DESENVOLVIDAS NO EXERCÍCIO DE 2015

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DA COMISSÃO DE AUDITORIA E CONTROLO DESENVOLVIDAS NO EXERCÍCIO DE 2015 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DA COMISSÃO DE AUDITORIA E CONTROLO DESENVOLVIDAS NO EXERCÍCIO DE 2015 I Introdução O âmbito de atuação da Comissão de Auditoria e Controlo da EDP Renováveis, SA, como Comissão

Leia mais

The Institute of Internal Auditors IIA BRASIL

The Institute of Internal Auditors IIA BRASIL The Institute of Internal Auditors IIA BRASIL Certificações Internacionais CONTINUING PROFESSIONAL EDUCATION - CPE 1 Diretriz Administrativa de Requisitos de Educação Profissional Continuada nº 4: 2011

Leia mais

Por Constantino W. Nassel

Por Constantino W. Nassel NORMA ISO 9000 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001:2000 REQUISITOS E LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO Por Constantino W. Nassel CONTEÚDOS O que é a ISO? O que é a ISO 9000? Histórico Normas

Leia mais

Avaliação de Riscos de Controle Interno e COSO. Prof. Jerônimo Antunes

Avaliação de Riscos de Controle Interno e COSO. Prof. Jerônimo Antunes Prof. Jerônimo Antunes 1 1. Controles Internos - Definição Conjunto de procedimentos adotados pelo Conselho de Administração, Direção e outros membros da organização, com o objetivo de proporcionar um

Leia mais

EMENDAS EM OUTRAS ISA

EMENDAS EM OUTRAS ISA EMENDAS EM OUTRAS ISA Nota: O que se segue são emendas em outras ISA resultants da ISA 610 (Revista), Usar o Trabalho de Auditores Internos. Estas emendas são aplicáveis para auditorias de demonstrações

Leia mais

CONTEXTO INTERNACIONAL DO IIA ANGOLA

CONTEXTO INTERNACIONAL DO IIA ANGOLA CONTEXTO INTERNACIONAL DO IIA ANGOLA O IIA NO MUNDO 1 190,000+ Membros 2 170+ Países/Territorios 3 110+ Afiliados Internationais globaliia.org Empregos directos gerados pelo IIA Global e Afiliados 2016

Leia mais

NORMA REGULAMENTAR N.º 8/2009-R, DE 4 DE JUNHO MECANISMOS DE GOVERNAÇÃO NO ÂMBITO DOS FUNDOS DE PENSÕES GESTÃO DE RISCOS E CONTROLO INTERNO

NORMA REGULAMENTAR N.º 8/2009-R, DE 4 DE JUNHO MECANISMOS DE GOVERNAÇÃO NO ÂMBITO DOS FUNDOS DE PENSÕES GESTÃO DE RISCOS E CONTROLO INTERNO NORMA REGULAMENTAR N.º 8/2009-R, DE 4 DE JUNHO MECANISMOS DE GOVERNAÇÃO NO ÂMBITO DOS FUNDOS DE PENSÕES GESTÃO DE RISCOS E CONTROLO INTERNO 1. OBJECTIVOS DA NORMA REGULAMENTAR O que se pretende com a introdução

Leia mais

SERVIÇO DE AUDITORIA INTERNA (SAI) Ano Pag. 1/5 I.02.1

SERVIÇO DE AUDITORIA INTERNA (SAI) Ano Pag. 1/5 I.02.1 Ano 2017 Pag. 1/5 O Committe of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO) definiu controlo interno como um processo levado a cabo pelo Conselho de Administração, Direção e outros membros

Leia mais

Troféu Transparência Comunicação Visual

Troféu Transparência Comunicação Visual Troféu Transparência 2015 Comunicação Visual INTRODUÇÃO Melhores Práticas da Auditoria Interna com foco em Riscos. Teoria Fomentar a discussão sobre o atual papel das atividades de Auditoria Interna; Prática

Leia mais

Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP

Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP RELATÓRIO ANUAL RESUMIDO DO COMITÊ DE AUDITORIA - 2016 Aos Conselheiros de Administração da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo 1. APRESENTAÇÃO O Comitê de Auditoria (Comitê) da Companhia

Leia mais

FIP GESTORA DE RECURSOS LTDA. POLÍTICA DE RISCO. São Paulo, Junho de SP v1

FIP GESTORA DE RECURSOS LTDA. POLÍTICA DE RISCO. São Paulo, Junho de SP v1 FIP GESTORA DE RECURSOS LTDA. POLÍTICA DE RISCO São Paulo, Junho de 2016 SP - 17811769v1 POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS 1. Introdução A FIP Gestora conta com os procedimentos referentes a gestão de riscos

Leia mais

RELEVÂNCIA EXCELÊNCIA RESULTADOS. Sejam bem vindos! As 3 Linhas de Defesa no Gerenciamento Eficaz de Riscos e Controles

RELEVÂNCIA EXCELÊNCIA RESULTADOS. Sejam bem vindos! As 3 Linhas de Defesa no Gerenciamento Eficaz de Riscos e Controles RELEVÂNCIA EXCELÊNCIA RESULTADOS Sejam bem vindos! As 3 Linhas de Defesa no Gerenciamento Eficaz de Riscos e Controles The Institute of Internal Auditors The IIA The Institute of Internal Auditors The

Leia mais

NORMA INTERNACIONAL DE AUDITORIA 610 (REVISTA) USAR O TRABALHO DE AUDITORES INTERNOS ÍNDICE

NORMA INTERNACIONAL DE AUDITORIA 610 (REVISTA) USAR O TRABALHO DE AUDITORES INTERNOS ÍNDICE NORMA INTERNACIONAL DE AUDITORIA 610 (REVISTA) (Aplicável a auditorias de demonstrações financeiras de períodos findos em ou após 15 de Dezembro de 2013) Introdução ÍNDICE Parágrafo Âmbito desta ISA...

Leia mais

COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO A Vida Tratada Com Respeito

COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO A Vida Tratada Com Respeito FOLHA DE CONTROLE Título Política de Controles Internos Número de versão 1 Status Lançamento Autoria Superintendência de Controles Internos e Gestão de Riscos - SUCIR Pré-aprovação Diretoria Colegiada

Leia mais

AUDITORIAS AUDITORIAS PROCESSO

AUDITORIAS AUDITORIAS PROCESSO 1 AUDITORIAS por por AUDITORIAS PROCESSO SISTEMAS DE GESTÃO DO AMBIENTE por por por EM SÍNTESE O PROCESSO AUDITORIA por AUDITORIA AMBIENTAL 19011 Auditoria Ambiental Processo sistemático, independente

Leia mais

Auditoria Interna Séc. XXI

Auditoria Interna Séc. XXI Auditoria Interna Séc. XXI Instrumento de gestão e/ou do accionista Maio 2009 pwc Agenda Exemplos de incidentes Reporte da Auditoria Interna Principais funções e responsabilidades Desafios à gestão e aos

Leia mais

Corporate Governance nas Instituições de Crédito: Situação atual e recomendações

Corporate Governance nas Instituições de Crédito: Situação atual e recomendações Corporate Governance nas Instituições de Crédito: Situação atual e recomendações Jaime Duarte Diretor-adjunto (DAU) 24 junho 2015 Lisboa XIV Conferência sobre Auditoria, Risco e Governance Falhas de Corporate

Leia mais

POLÍTICA DE RISCO OPERACIONAL

POLÍTICA DE RISCO OPERACIONAL Informação Pública 13/5/2016 ÍNDICE 1 OBJETIVO... 3 2 ABRANGÊNCIA... 3 3 REFERÊNCIA... 3 4 CONCEITOS... 3 5 DIRETRIZES... 4 6 RESPONSABILIDADES... 7 7 INFORMAÇÕES DE CONTROLE... 10 13/5/2016 Informação

Leia mais

Auditoria Operacional e Contábil Prof. André Corrêa

Auditoria Operacional e Contábil Prof. André Corrêa Diretoria de Educação Continuada MBA - GESTÃO FINANCEIRA Auditoria Operacional e Contábil Prof. André Corrêa PRINCIPAIS OBJETIVOS DESTA AULA: 1. Estudar as normas de auditoria, sendo elas: profissionais,

Leia mais

PLANO ANUAL AUDITORIA. Serviço de. Auditoria Interna. Aprovado na reunião n.º 54/2016 do Conselho de Administração, realizada a 29\ de dezembro

PLANO ANUAL AUDITORIA. Serviço de. Auditoria Interna. Aprovado na reunião n.º 54/2016 do Conselho de Administração, realizada a 29\ de dezembro PLANO ANUAL DE AUDITORIA Serviço de Auditoria Interna Aprovado na reunião n.º 54/2016 do Conselho de Administração, realizada a 29\ de dezembro PLANO ANUAL DE AUDITORIA INTERNA Introdução O presente Plano

Leia mais

CONFERÊNCIA DE HOMENAGEM À PROFESSORA ANA MARIA RODRIGUES. O Contributo da Auditoria Interna para o Governo das Sociedades

CONFERÊNCIA DE HOMENAGEM À PROFESSORA ANA MARIA RODRIGUES. O Contributo da Auditoria Interna para o Governo das Sociedades CONFERÊNCIA DE HOMENAGEM À PROFESSORA ANA MARIA RODRIGUES O Contributo da Auditoria Interna para o Governo das Sociedades 28 de abril de 2018 Nos EUA Enron WorldCom Tyco Escândalos financeiros Na Europa

Leia mais

ISO 9000:2005 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2005 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2005 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário João Noronha ESAC/IPC 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

PLANO ANUAL AUDITORIA. Serviço de. Auditoria Interna. Aprovado na reunião n.º 3/2018 do Conselho de Administração, realizada a 18 de janeiro

PLANO ANUAL AUDITORIA. Serviço de. Auditoria Interna. Aprovado na reunião n.º 3/2018 do Conselho de Administração, realizada a 18 de janeiro PLANO ANUAL DE AUDITORIA Serviço de Auditoria Interna Aprovado na reunião n.º 3/ do Conselho de Administração, realizada a 18 de janeiro PLANO ANUAL DE AUDITORIA INTERNA Introdução O presente Plano Anual

Leia mais

Política de Conflitos de Interesses do Grupo

Política de Conflitos de Interesses do Grupo Política de Conflitos de Interesses do Grupo Versão N.º Versão 5 Referência N.º Área de Controlo de Risco Âmbito Empresarial Função/Cargo Âmbito Geográfico Estado Data de Entrada em Vigor PLCMGP005 Operacional

Leia mais

Política de Gerenciamento de Risco Operacional Maio 2018

Política de Gerenciamento de Risco Operacional Maio 2018 Política de Gerenciamento de Risco Operacional Maio 2018 Elaboração: Risco Aprovação: COMEX Classificação do Documento: Público ÍNDICE 1. OBJETIVO... 3 2. ABRANGÊNCIA... 3 3. DEFINIÇÕES... 3 4. RESPONSABILIDADES...

Leia mais

Módulo 3 Visão geral dos controles do COSO e exercícios

Módulo 3 Visão geral dos controles do COSO e exercícios Módulo 3 Visão geral dos controles do COSO e exercícios Estruturas e Metodologias de controle adotadas na Sarbanes COSO Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission Lei Sarbanes Oxley

Leia mais

X Fórum de Auditoria Interna

X Fórum de Auditoria Interna X Fórum de Auditoria Interna Lançamento do IV Survey sobre a Função de Auditoria Interna em Portugal 2015 Lisboa, 18 de Junho de 2015 RISK CONSULTING AGENDA 1 História do Survey de Auditoria Interna e

Leia mais

Prova de Auditoria ALERJ comentada gabarito preliminar.

Prova de Auditoria ALERJ comentada gabarito preliminar. Prova de Auditoria ALERJ comentada gabarito preliminar. Olá pessoal! Seguem comentários da prova de Auditoria ALERJ, aplicada em 12/03, pela banca FGV. Espero que tenham feito uma boa prova. Foram poucas

Leia mais

ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL DE PRÁTICAS PROFISSIONAIS DE AUDITORIA INTERNA

ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL DE PRÁTICAS PROFISSIONAIS DE AUDITORIA INTERNA ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL DE PRÁTICAS PROFISSIONAIS DE AUDITORIA INTERNA Versão em vigor desde 01.01.2013 1/40 Índice Prefácio 5 Definição de Auditoria Interna 9 Código de Ética Princípios Regras de

Leia mais

SANTOS & FARIA CONSULTORIA EMPRESARIAL

SANTOS & FARIA CONSULTORIA EMPRESARIAL NOVO COSO 2013 14/08/15 Nilton dos Santos SANTOS & FARIA CONSULTORIA EMPRESARIAL 1. Visão Geral do projeto Novo COSO 2013 2. Atualização Novo COSO 2013 : Pontos-chave, melhorias e esclarecimentos 3. Documentos

Leia mais

GUIA DE APLICAÇÃO DAS ISA CONCEITOS FUNDAMENTAIS E ORIENTAÇÃO PRÁTICA 3. ACEITAÇÃO E CONTINUAÇÃO DE CLIENTES E TRABALHOS

GUIA DE APLICAÇÃO DAS ISA CONCEITOS FUNDAMENTAIS E ORIENTAÇÃO PRÁTICA 3. ACEITAÇÃO E CONTINUAÇÃO DE CLIENTES E TRABALHOS 3. ACEITAÇÃO E CONTINUAÇÃO DE CLIENTES E TRABALHOS 27 Conteúdo Orientação sobre procedimentos exigidos para: Identificar e avaliar fatores de risco s para decidir se se deve aceitar ou recusar um trabalho

Leia mais

A relevação de riscos e a informação financeira

A relevação de riscos e a informação financeira A relevação de riscos e a informação financeira Vitor Ribeirinho Head of Audit 29 de Maio de 2012 Disclaimer A informação contida neste documento é de natureza geral e não se aplica a nenhuma entidade

Leia mais

XV CONFERÊNCIA ANUAL DO IPAI

XV CONFERÊNCIA ANUAL DO IPAI XV CONFERÊNCIA ANUAL DO IPAI NOTAS DE ABERTURA Bom dia a todos, Em nome do IPAI, dou-vos as boas-vindas e agradeço a vossa participação nesta XV Conferência Anual de Auditoria Interna. Agradecemos a todos

Leia mais

Modelo de Estatuto para a Atividade de Auditoria Interna

Modelo de Estatuto para a Atividade de Auditoria Interna Modelo de Estatuto para a Atividade de Auditoria Interna O Modelo de Estatuto para a Atividade de Auditoria Interna foi desenvolvido para ilustrar práticas comuns, tipicamente delineadas em um estatuto

Leia mais

RGPD - Regulamento Geral de Proteção de Dados

RGPD - Regulamento Geral de Proteção de Dados RGPD - Regulamento Geral de Proteção de Dados 13 setembro 2017 O conteúdo deste documento é confidencial e não poderá ser distribuído, reproduzido no todo ou em parte, sem o prévio consentimento da PKF

Leia mais

DIAGNÓSTICO DA CERCIPENICHE PARA A QUALIDADE.

DIAGNÓSTICO DA CERCIPENICHE PARA A QUALIDADE. Norma de referência Auditores Âmbito José António Carvalho de Sousa Formação Profissional e Emprego Cátia Leila Almeida Santana Objetivo Avaliar a situação atual da Cercipeniche frente às exigências da

Leia mais

CORPORATE GOVERNANCE E O PAPEL DAS AUDITORIAS. Dr. Rui Leão Martinho Bastonário Ordem dos Economistas

CORPORATE GOVERNANCE E O PAPEL DAS AUDITORIAS. Dr. Rui Leão Martinho Bastonário Ordem dos Economistas CORPORATE GOVERNANCE E O PAPEL DAS AUDITORIAS Dr. Rui Leão Martinho Bastonário Ordem dos Economistas CORPORATE GOVERNANCE Conjunto de mecanismos, processos e relações através dos quais as diferentes empresas

Leia mais

Questionário associado a uma dissertação de Mestrado em Auditoria Interna

Questionário associado a uma dissertação de Mestrado em Auditoria Interna Questionário associado a uma dissertação de Mestrado em Auditoria Interna Sou aluno do Mestrado em Auditoria do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa (ISCAL) e estou a desenvolver

Leia mais

A independência da Auditoria Interna (imperativo vs facultativo) Georgina Morais Luanda22 de novembro de 2017

A independência da Auditoria Interna (imperativo vs facultativo) Georgina Morais Luanda22 de novembro de 2017 A independência da Auditoria Interna (imperativo vs facultativo) Georgina Morais Luanda22 de novembro de 2017 1 MISSÃO: Melhorar e proteger o valor da organização, proporcionando com objetividade uma garantia,

Leia mais

MANUAL DE CONTROLO INTERNO

MANUAL DE CONTROLO INTERNO ARSN, IP Página 1 de 8 Ed. Rev. Data Descrição 00 00 s/ data Implementação do Modelo de Controlo Interno nas ARS. 01 00 jan./2013 Adequação dos procedimentos à ARSN,IP. 01 01 fev./2015 - Em todo o documento

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO SOCIAL E AMBIENTAL (SGSA)

SISTEMA DE GESTÃO SOCIAL E AMBIENTAL (SGSA) SISTEMA DE GESTÃO SOCIAL E AMBIENTAL (SGSA) Manual (Resumo) www.bpc.ao Call Center - 226 444 000 14 de Setembro de 2015 SISTEMA DE GESTÃO SOCIAL E AMBIENTAL (SGSA) Fundamentos do SGSA O Banco de Poupança

Leia mais

NORMAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL. 3 de Março de 2011

NORMAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL. 3 de Março de 2011 NORMAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL 3 de Março de 2011 Estrutura da norma ISO 26000 Cláusula 1: Âmbito Cláusula 2: Termos e definições Cláusula 3: Compreender a RS Cláusula 4: Princípios da RS Cláusula 5:

Leia mais

REN REDES ENERGÉTICAS NACIONAIS, SGPS, S.A. Relatório de Actividades da Comissão de Auditoria relativo ao exercício de 2012

REN REDES ENERGÉTICAS NACIONAIS, SGPS, S.A. Relatório de Actividades da Comissão de Auditoria relativo ao exercício de 2012 Relatório de Actividades da Comissão de Auditoria relativo ao exercício de 2012 I. Introdução A REN Redes Energéticas Nacionais, SGPS, S.A. (REN) adopta o modelo de gestão e de fiscalização de inspiração

Leia mais

A Auditoria Interna da Governança Corporativa

A Auditoria Interna da Governança Corporativa A Auditoria Interna da Governança Corporativa São Paulo Setembro, 2015 0 Agenda I. Governança Corporativa e as diretivas de Solvência II II. III. IV. Pilar 2 e os elementos da Governança Papel da Auditoria

Leia mais

Política de Risco Operacional BM&FBOVESPA. Página 1

Política de Risco Operacional BM&FBOVESPA. Página 1 BM&FBOVESPA Página 1 Última revisão: abril de 2014 Índice 1. OBJETIVO... 3 2. ABRANGÊNCIA... 3 3. REFERÊNCIA... 3 4. CONCEITOS... 3 5. DIRETRIZES... 3 5.1. Seção A Comunicação e Consulta... 4 5.2. Seção

Leia mais

Modeloo de Estatuto do Comitê de Auditoria

Modeloo de Estatuto do Comitê de Auditoria Modeloo de Estatuto do Comitê de Auditoria PROPÓSITO Auxiliar o conselho de administração a cumprir com suas responsabilidades de supervisão do processo de reporte financeiro, do sistema de controle interno,

Leia mais

Política de Remuneração dos Colaboradores da Real Vida Pensões, S.A.

Política de Remuneração dos Colaboradores da Real Vida Pensões, S.A. Política de Remuneração dos Colaboradores da Real Vida Pensões, S.A. Aprovada pelo Conselho de Administração da Sociedade para o exercício de 2017. O presente documento tem como objectivo explicitar a

Leia mais

REGULAMENTO DO CONSELHO DE AUDITORIA DO BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE (BCSTP)

REGULAMENTO DO CONSELHO DE AUDITORIA DO BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE (BCSTP) REGULAMENTO DO CONSELHO DE AUDITORIA DO BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE (BCSTP) Considerando a necessidade de se definir políticas, regras e procedimentos para o funcionamento do Conselho de Auditoria

Leia mais

SP v1 POLÍTICA DE CONTROLES INTERNOS

SP v1 POLÍTICA DE CONTROLES INTERNOS POLÍTICA DE CONTROLES INTERNOS 1 ÍNDICE 1. Objetivo... 3 2. Responsabilidade... 3 3. Referência... 3 4. Definições... 3 5. Papéis e Responsabilidades... 4 6. Documentação de Controles Internos...5 7. Auto

Leia mais

Auditoria. Controle de Qualidade. Professor Marcelo Spilki.

Auditoria. Controle de Qualidade. Professor Marcelo Spilki. Auditoria Controle de Qualidade Professor Marcelo Spilki www.acasadoconcurseiro.com.br Auditoria CONTROLE DE QUALIDADE NBC PA 01 Controle de qualidade para auditores Trata das responsabilidades do auditor

Leia mais

Qualidade e Auditoria de SW. Prof. Dr. Luis Fernando GARCIA

Qualidade e Auditoria de SW. Prof. Dr. Luis Fernando GARCIA Qualidade e Auditoria de SW Prof. Dr. Luis Fernando GARCIA luis@garcia.pro.br www.garcia.pro.br Auditoria de TI Fontes Questão Importante Auditor? Por que Auditar 7 Por que auditar? TI está em todos os

Leia mais

II Fórum de Governança Corporativa eping

II Fórum de Governança Corporativa eping II Fórum de Governança Corporativa eping Princípios para a Boa Governança Pública Geraldo Loureiro Diretor do IBGP Dr. Souza Neto 1 Governança Pública Governança Pública é o sistema que compreende os mecanismos

Leia mais

IPPF Guia Prático Auditando o Ambiente de Controle. Guia Prático AUDITANDO O AMBIENTE DE CONTROLE

IPPF Guia Prático Auditando o Ambiente de Controle. Guia Prático AUDITANDO O AMBIENTE DE CONTROLE Guia Prático AUDITANDO O AMBIENTE DE CONTROLE Março de 2012 Índice Sumário Executivo... 3 Introdução... 4 O Ambiente de Controle de uma Organização... 4 Escopo e Abordagem da Auditoria do Ambiente de Controle...

Leia mais

Capital Social (do qual se encontra realizado o montante de )

Capital Social (do qual se encontra realizado o montante de ) Identificação da empresa PARPÚBLICA - Participações Públicas (SGPS) S.A. Capital Social 2 000 000 000 (do qual se encontra realizado o montante de 986 686 031) Pessoa Colectiva nº 502 769 017 Matriculada

Leia mais

NORMA INTERNACIONAL DE AUDITORIA 610 USAR O TRABALHO DE AUDITORES INTERNOS ÍNDICE

NORMA INTERNACIONAL DE AUDITORIA 610 USAR O TRABALHO DE AUDITORES INTERNOS ÍNDICE NORMA INTERNACIONAL DE AUDITORIA 610 (Aplicável a auditorias de demonstrações financeiras de períodos com início em ou após 15 de Dezembro de 2009) Introdução ÍNDICE Âmbito desta ISA... Relacionamento

Leia mais

COMISSÃO DE AUDITORIA E CONTROLO INTERNO DO BANCO BPI, SA REGULAMENTO

COMISSÃO DE AUDITORIA E CONTROLO INTERNO DO BANCO BPI, SA REGULAMENTO COMISSÃO DE AUDITORIA E CONTROLO INTERNO DO BANCO BPI, SA REGULAMENTO (Aprovado na reunião do Conselho de Administração de 25 de Julho 2008, com as alterações introduzidas na reunião de 6 de Março e 18

Leia mais

A gestão de riscos e a operacionalização de controles internos da gestão: o papel da auditoria interna como 3a linha de defesa

A gestão de riscos e a operacionalização de controles internos da gestão: o papel da auditoria interna como 3a linha de defesa A gestão de riscos e a operacionalização de controles internos da gestão: o papel da auditoria interna como 3a linha de defesa Referencial estratégico da CGU Disseminar as doutrinas de governança, controle,

Leia mais

Principais alterações ISO 14001:2015

Principais alterações ISO 14001:2015 Principais alterações ISO 14001:2015 André Ramos Diretor de Marketing Agenda Comissão Técnica O processo de revisão da ISO 14001 Orientações para Revisão Inquérito aos utilizadores Calendário Alterações

Leia mais

Política Controles Internos

Política Controles Internos Política Controles 1. Objetivo Esta política estabelece diretrizes e responsabilidades para a implementação e manutenção do Sistema de Controles integrado ao Gerenciamento de Risco Operacional aplicável

Leia mais

Newsletter Número 02/10 Fevereiro 2010

Newsletter Número 02/10 Fevereiro 2010 PRINCIPAIS ASPECTOS A CONSIDERAR PELA GERÊNCIA E PELOS AUDITORES NO FECHO DAS CONTAS DO ANO FINANCEIRO DE 2009 Na 01/09, de Março de 2009, a OROC publicou sob o título ASSUNTOS DE RELEVÂNCIA PARA OS REVISORES/AUDITORES

Leia mais

Data Protection 360º Regulamento Geral de Proteção de Dados

Data Protection 360º Regulamento Geral de Proteção de Dados www.pwc.pt/dataprotection Data Protection 360º Regulamento Geral de Proteção de Dados Maio 2018 A PwC As firmas da PwC colaboram com organizações e pessoas na criação do valor que procuram. Somos uma network

Leia mais

AUDITORIAS AUDITORIAS

AUDITORIAS AUDITORIAS OBJETIVO DA AUDITORIA PROCEDIMENTOS VERIFICAR, ATESTAR SE AS ATIVIDADES E OS RESULTADOS A ELA RELACIONADOS, DE UM SISTEMA DE GESTÃO FORMAL, ESTÃO IMPLEMENTADOS EFICAZMENTE. DEFINIÇÕES: AUDITORIA: UM EXAME,

Leia mais

Avaliando e Implementando um Programa de Qualidade e Melhoria da Auditoria. Mesa de Debates SP 05/04/2013

Avaliando e Implementando um Programa de Qualidade e Melhoria da Auditoria. Mesa de Debates SP 05/04/2013 Avaliando e Implementando um Programa de Qualidade e Melhoria da Auditoria. Mesa de Debates SP 05/04/2013 Sumário A. Introdução. B. Implementando o QAIP C. Avaliação da Qualidade Introdução - QAIP- Programa

Leia mais

Praça das Indústrias, Edifício AIP, 3º - Gab Lisboa T:

Praça das Indústrias, Edifício AIP, 3º - Gab Lisboa T: Praça das Indústrias, Edifício AIP, 3º - Gab. 12 1300-207 Lisboa T:213151002 ipai@ipai.pt www.ipai.pt Certified Internal Auditor É a certificação aceite internacionalmente, que demonstra o nível de conhecimento

Leia mais

1. Introdução Avaliação ex-ante como ponto de partida Principais objectivos Avaliação de natureza operacional 3

1. Introdução Avaliação ex-ante como ponto de partida Principais objectivos Avaliação de natureza operacional 3 1. Introdução 2 2. Avaliação ex-ante como ponto de partida 2 3. Principais objectivos 3 3.1. Avaliação de natureza operacional 3 3.2. Avaliação de natureza estratégica 4 4. Implementação 4 4.1. Avaliação

Leia mais