UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA MESTRADO EM MELHORAMENTO GENÉTICO DE PLANTAS
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1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA MESTRADO EM MELHORAMENTO GENÉTICO DE PLANTAS Mestrando: Samy Pimenta Orientador: Dr. Dimas Menezes Co-orientador: Dr. Diogo Gonçalves Neder Co-orientador: Dr. Elizabeth Araújo de Albuquerque Maranhão Recife PE Outubro, 2010
2 Introdução Família Solanaceae. Gênero Capsicum. Espécie C. annuum var. annuum. Diplóides, com 2n=24 cromossomos. Autógamas. Tratado como anual.
3 Sistemas de Produção Práticas de cultivo adequado frutos de alta qualidade O cultivo de pimentão pode ocorrer: Campo aberto: Cultivo convencional; Cultivo orgânico. Protegido: Cultivo em solo; Cultivo em hidroponia.
4 Sistemas de Produção Cultivo Convencional: Solos profundos, leves, drenados; Em canteiros, sulcos ou covas. Foto: Uniube
5 Sistemas de Produção Cultivo orgânico Controle fitossanitário feito pelo: Correto manejo da cultura; Adequada nutrição da planta; Equilíbrio ecológico entre os diversos macro e microrganismos do ecossistema. Foto: Dimas Menezes
6 Sistemas de Produção Hidroponia Ausência de solo: NFT ou auxiliada por materiais inertes. Solução de nutrientes contendo elementos essenciais para a planta. Fotos: Júlio Mesquita
7 Híbridos de Pimentão Pimentão apresenta vigor híbrido (heterose). Vantagem: Combinação de diferentes caracteres qualitativos e quantitativos; Maior uniformidade; Vigor da planta; Maturação precoce; Resistência a patógenos; Aumento da qualidade e do rendimento; Desvantagem: Sementes caras : gasto na obtenção de linhagens, e despesas na produção.
8 Interação Genótipos X Ambiente Comportamento diferenciado de materiais genéticos frente a condições ambientais distintas. F = G + E + GE Podem oferecer oportunidades, na seleção e aprovação de genótipos que apresentem interação positiva com a localização e as suas condições ambientais vigentes.
9 Interação Genótipos X Ambiente Interação é composta de duas partes: Diferença na variabilidade genética do material, dentro dos ambientes; Falta de correlação entre o material de um ambiente para outro. A baixa correlação pode significar que o material superior em um ambiente pode não ser em outro.
10 Interação Genótipos X Ambiente (I.G.E. I.G.E.) Componente herdável, passível de seleção. Obtenção de genótipos menos influenciados a seus efeitos desfavoráveis estabilidade. Diversos métodos visando estudar a I.G.E. Têm sido propostos, destacando-se aqueles que se baseiam: Análises de variância; Regressão linear e não linear; Regressão segmentada.
11 Início: Outubro/2010 Final: Julho/2011
12 Objetivos Objetivo Geral Avaliar híbridos de pimentão nos sistemas de cultivo convencional, orgânico e hidropônico.
13 Objetivos Específicos Decomposição da I.G.E em simples e complexas, como ferramenta para a seleção de híbridos. Verificar o comportamento dos híbridos nos diferentes sistemas de produção. Comparar os sistemas produtivos. Verificar a existência e quantificar a interação genótipos por ambientes. Verificar a adaptação específica ou ampla aos diferentes sistemas de cultivo.
14 Material e Métodos Área experimental do Departamento de Agronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Recife-PE. Cultivo hidropônico. Estação Experimental Luiz Jorge da Gama Wanderley - IPA, Vitória de Santo Antão PE. Cultivo convencional. Cultivo orgânico.
15 Material e Métodos Preparo de Mudas Bandeja isopor (128 células) contendo pó de coco e substrato comercial para hortaliças (1:1). Casa de vegetação coberta com filme agrícola e fechada lateralmente com tela. Suprimento de nutrientes por meio de solução nutritiva e torta de mamona. Transplantio: Atingindo 4 a 6 folhas definitivas.
16 Material e Métodos Convencional: Sulcos com 25 cm de largura, com cm de profundidade. Adubação química de fundação realizada de acordo com a recomendação da análise de solo. O espaçamento adotado será de 1,0 x 0,6 m. Irrigação microaspersão.
17 Material e Métodos Hidropônico: Vasos com vol. de 5 litros contendo pó de coco como substrato. Foto: Júlio Mesquita Solução nutritiva através de sistema de gotejo pressurizado.
18 Cultivo Hidropônico Fotos: Júlio Mesquita
19 Material e Métodos Orgânico: Composto orgânico, na quantidade de 1,0 L por cova no plantio. Espaçamento 1,0 x 0,6 m. Sistema de irrigação por microaspersão. Aplicações semanais de biofertilizante líquido, após o transplantio até a fase de frutificação.
20 Cultivo Orgânico Foto: Dimas Menezes
21 Material e Métodos Híbrido AF 7086 Híbrido Shakira Híbrido Rubia Híbrido Hebron Híbrido Solario Híbrido Máximos Híbrido Aquarium Híbrido Bruno Híbrido Impacto Híbrido Enterprise
22 Material e Métodos Colheita: frutos iniciarem a mudança de cor, cerca de dois meses após o transplante, prolongando-se por mais de dois meses. Variáveis agronômicas avaliadas: 1. Peso total de frutos (PTF); 2. Número total de frutos (NTF); 3. Peso médio dos frutos (PMF); 4. Comprimento médio dos frutos (CMF); 5. Diâmetro médio dos frutos (DMF); 6. Relação comprimento/diâmetro do fruto (RCD); 7. Número de lóculos do fruto (NL); 8. Espessura média do pericarpo (EP).
23 Material e Métodos Análises Genético-Estatísticas O delineamento experimental em blocos ao acaso, com: Dez tratamentos (Híbridos) Quatro repetições. A parcela útil será constituída por: Cultivo hidropônico: quatro plantas Cultivo convencional e orgânico: dez plantas Os dados obtidos serão submetidos à análise de variância e será usado o teste F para detectar significância dos quadrados médios.
24 Material e Métodos Análise de variância para cada sistema de cultivo, utilizando o seguinte modelo (1): (1) Y ij = µ + G i + b j + ε ij Sendo: Y ij = observação da parcela. µ=média geral do experimento. G i = efeito do i-ésimo tratamento. b j = efeito do j-ésimo bloco. ε ij = erro.
25 Material e Métodos Verificação da semelhança entre homogeneidade de variância do erro entre experimentos. Bartlett (1937): Em que:
26 Material e Métodos Análise de variância conjunta entre sistemas de cultivo. Segundo o seguinte modelo (2): (2) Y ijk = µ + G i + A j + GAij + B/A jk + ε ijk Sendo: Y ijk : é a observação no local k do tratamento i no bloco j; µ: é a média geral; G i : efeito do i-ésimo genótipo. A j : efeito do i-ésimo ambiente. GA ij : efeito da interação do i-ésimo genótipo com o j- ésimo ambiente. B/A jk : efeito do k-ésimo bloco dentro do j-esimo ambiente. ε ij : é o erro experimental aleatório.
27 Tabela 1. Modelo da análise de variância conjunta, experimento contendo 10 tratamentos em 4 repetições, blocos ao acaso. F.V. GL SQ QM F Blocos/Ambientes a(r-1) SQ blocos QMB QMB/QMR Ambientes (A) a-1 SQ ambientes QMA QMA/QMGA Genótipos (G) g-1 SQ genótipo QMG QMG/QMGA G X A (a-1)(g-1) SQGA QMGA QMGA/QMR Resíduo a(r-1)(g-1) SQ resíduo QMR Total agr 1 SQ total Decomposição da interação em partes simples e complexa. (3) QM GxA= S + C Sendo: S= ½ ( Q1 - Q2) 2 C= (1-r) Q1Q2
28 Material e Métodos Índice de seleção baseado na soma dos postos ou índice de Mulamba e Mock (1978). o híbrido que obtiver melhor desempenho em uma das variáveis receberá um, o segundo dois e assim por diante. Ao final somam-se os valores das oito variáveis, obtendo o índice, aqueles que obtiverem os menores valores de índice serão os melhores.
29 Genótipo Cultivo Convencional Cultivo Orgânico Cultivo Hidropônico I I I. Híbrido 1 Híbrido 2 Híbrido 3 Híbrido 4 Híbrido 5 Híbrido 6 Híbrido 7 Híbrido 8 Híbrido 9 Híbrido 10
30 Material e Métodos Para verificar o efeito da interação considerando o conjunto de caracteres, será calculado o coeficiente de correlação de Spearman, segundo seguinte modelo (4): (4) em que: n é o número de pares (xi, yi), di=(postos de xi dentre os valores de x)- (postos de yi dentre os valores de y).
31 Cronograma Atividades Meses 2010 Meses Revisão de literatura x x x x x x x x x x x x x x x Preparo das mudas x Transplantio Colheita e avaliação Análise dos dados x x x x x x x x x x x x Interpretação dos resultados x x x x x x x x Redação da dissertação x x x x x Defesa de mestrado x
32 Apoio Institucional e Financeiro
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